Mostrando postagens com marcador ABSOLAR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ABSOLAR. Mostrar todas as postagens

Consumidor pode economizar com energia solar mesmo sem ter placas

Moradores de apartamento ou casa sem espaço no telhado para painéis podem contratar usina e pagar até 20% menos na conta


Rio de Janeiro – O investimento em energia solar não é apenas uma boa ação ambiental, é também a certeza de economia para todos os consumidores que buscarem empresas confiáveis do setor. Além de reduzir em até 95% a conta de luz, a despesa para instalação, bem menos salgada que no passado, é abatida em cinco anos em média.

Mesmo quem não tem telhado com bom espaço livre ou mora em apartamento pode se beneficiar da energia solar alugando a eletricidade de uma usina local.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil atingiu a marca de 10 gigawatts de capacidade operacional em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos do país. O número, difícil de entender, representa 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo.

Hoje, 700 mil consumidores do país usam o sol para gerar sua própria eletricidade (com 6,3 gigawatts produzidos). É gente que ajuda o meio ambiente com uma matriz limpa e ainda pagava pouco todo mês na conta de luz.

A opção, não à toa, teve um boom em 2021, com a queda nas chuvas, o temor de racionamento e o encarecimento da energia, com as sucessivas bandeiras tarifárias. A Absolar, em levantamento de julho de 2021, apontava um aumento de 117% na procura por projetos de energia solar.


Nem telhado eu tenho

Quem não tem telhado para pôr as placas ou não quer pagar o valor inicial da montagem, pode ainda dar uma mão à natureza contratando empresas que captam a luz solar e a colocam no sistema da distribuidora local.

Como fazer? Procure uma produtora próxima e a contrate pelo período que desejar. A redução na conta, nesse caso, fica entre 10% e 15%, mas o estímulo à energia renovável é o mesmo.

Alexandre Bueno, um historiador formado na USP (Universidade de São Paulo) que se interessou pela causa, investiu com alguns sócios na criação de uma usina com placas fotovoltaicas no interior de São Paulo, em 2017.

Quatro anos depois a Sun Mobi tem duas usinas, uma em Porto Feliz e outra em Araçoiaba da Serra, cidade próxima a Sorocaba. Hoje, 80% dos clientes são residenciais e 20%, corporativos, Na quantidade de eletricidade entregue, o percentual se inverte: quatro quintos vão para as empresas.

Bueno observa que 75% das edificações não têm como instalar os painéis e algumas residências não possuem as condições mínimas para gerar energia. Sombra demais e locais com muita chuva são itens que pesam contra a capacidade de produção, mas não a inviabilizam .

“Com o custo atual da energia elétrica, não há porque descartar essa opção, por meio da instalação do sistema ou por contrato. Esse cliente vai ter um produto mais barato e ficar fora das bandeiras tarifárias, que estão levando as contas às alturas”, diz o empresário.

Segundo ele, quem fecha com sua companhia garante redução de pelo menos 10% na conta mensal e pode encerrar o fornecimento a qualquer momento, sem taxa de adesão ou prazo de fidelidade. “Nosso objetivo é fornecer um serviço similar ao da TV a cabo. Você assina, acompanha o monitoramente em tempo real de todos os gastos e sai quando quiser. Tudo bem prático e positivo não só para o cliente como para o meio ambiente.”


Ok, mas eu quero pôr placas no meu telhado. Como faço?

João Albino, de 58 anos, instalou há seis meses as placas no teto de sua casa, na cidade de São Paulo. E só tem elogios ao sistema.

Ele é um gaúcho — “gremista”, enfatiza — que atuou 40 anos no setor bancário e hoje é sócio de uma empresa de investimentos.

E como alguém do frio Rio Grande do Sul que mora em São Paulo, acostumado ao tradicional setor de finanças, poderia pensar em energia solar? A culpa é da nova geração, que já nasce preocupada com questões ambientais.

“Foi meu filho, que tinha 13 anos e agora está com 14, que me cobrou. Fico muito orgulhoso de ver que os mais novos têm essa mentalidade”, comenta.

Albino pensou mais na natureza do que no seu bolso, mas não tem do que reclamar em relação a nenhum desses aspectos.

“Eu pagava R$ 1.200 em média na conta de luz e hoje vem só a tarifa mínima, de menos de R$ 200. Para mim, não tem o que pensar. Nos meses em que gasto menos do que produzo, esse excesso vira crédito e posso aproveitar em um período que, por algum motivo, precise usar mais.”

O crédito também é utilizado no período noturno, todos os dias. Assim, se os paineis geram 10 kilowatts de manhã e à tarde e o morador usa apenas 7, o restante (3) fica para o gasto à noite. No fim do mês, calcula-se quanto foi fabricado e o quanto foi utilizado: se houver sobra, ela pode ser usada em meses posteriores; se se gastou mais do que produziu, a diferença é paga com a tarifa normal da concessionária.

O que convenceu João Albino definitivamente a colocar os equipamentos no alto de sua casa, em um condomínio da zona sul da capital paulista, foi a seriedade dos técnicos da empresa escolhida, a Portal Solar.

“Eles vieram aqui, definiram quantas placas seriam necessárias e disseram exatamente os custos que eu teria. Um vizinho meu também quis fazer, mas, no caso dele, havia bastante árvore fazendo sombra no telhado e não foi possível. Achei isso muito correto, não queriam apenas vender o sistema.”

A análise inicial é feita em cima dos gastos dos últimos doze meses na casa e inclui um questionamento sobre o que o consumidor pretende fazer futuramente e que pode ter impacto no uso de energia. Se quer ter um filho, por exemplo, ou comprar outros equipamentos, talvez seja aconselhado a ampliar a geração.

Rodolfo Meyer é proprietário da Portal Solar. Além de empresário do setor é um ativista. “Se for contratar alguém procure empresas confiáveis, que vão tirar todas as dúvidas e garantir que, se for bem feito, o projeto só tem pontos positivos.”

“Todo consumidor pode aproveitar a energia solar de alguma forma. É certamente a melhor maneira e mais rápida de reduzir o consumo de energia no país”, comenta Meyer.

Ele explica que o preço para instalar as placas caiu muito nos últimos anos e mesmo os valores atuais podem ser obtidos via financiamento bancário.

“Além de haver várias linhas de crédito dos bancos para energia solar, o consumidor tem que pensar que o retorno é rápido e que em pelo menos 80% dos casos, a parcela do financiamento sai mais barata do que a conta de luz que ele paga.”

Meyer diz que o projeto mais comum no país é o de clientes que pensam em instalar os paineis para fugir de contas de R$ 500 menais. “Nesse caso, sai em torno de R$ 25 mil a instalação e o consumidor pode parcelar esse preço em até 60 vezes.”

O empresário acrescenta que a cada ano a energia fica mais cara no Brasil, o que serve como um estímulo à produção solar. “Depois de cinco, seis anos, esse sistema é seu. Ele já se pagou e você vai ter eletricidade praticamente de graça por até 21 a 25 anos, quando é preciso trocar as placas.”

A conta de luz só não é totalmente zerada porque as distribuidoras cobram pequenas tarifas de todos os consumidores, como a de uso da rede ou de iluminação pública.

Rodolfo Meyer reforça a necessidade de difusão dessa alternativa para a matriz energética nacional.

“A queda no preço do equipamento por causa do desenvolvimento tecnológico foi de 90% nos últimos dez anos e a eficiência média por metro quadrado aumentou quase 50%. Não há mais razão para não aderir”, afirma.


Ele aproveita para desfazer um equívoco que serve para desestimular moradores de regiões frias do país. “Mesmo em locais como a região Sul é viável a instalação. Existe uma lenda urbana de que o painel solar só funciona com a luz do sol. Não é verdade, ele produz com a radiação. Assim com quem vai à praia e sai queimado, a placa capta a energia mesmo sem a luminosidade.”


Energia solar deve crescer 44% no Brasil em 2019 com impulso de geração distribuída

O Brasil deverá ter um salto de 44 por cento na capacidade instalada de energia solar em 2019, o que levaria o país à marca de 3,3 gigawatts (GW) da fonte em operação, projetou em entrevista à Reuters o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

Homem limpa placas solares em comunidade no Estado do Amazonas. 22/09/2015. 
REUTERS/Bruno Kelly Foto: Reuters

O ano também deve marcar uma virada para o mercado solar brasileiro, segundo a entidade, com a expansão puxada pela primeira vez pela chamada geração distribuída em que placas solares em telhados ou terrenos geram energia para atender à demanda de casas ou de estabelecimentos comerciais e indústrias.

Os projetos de geração distribuída (GD) deverão acrescentar 628,5 megawatts (MW) em capacidade solar ao país, um crescimento de 125 por cento, enquanto grandes usinas fotovoltaicas devem somar 383 MW até o final do ano, um avanço de 21 por cento.

"É uma marca importante para a geração distribuída. Aquela visão do passado de que a GD é cara não se sustenta mais, ela se tornou uma opção acessível, e existem diversas linhas de financiamento. A GD está ganhando participação no mercado brasileiro", disse o presidente da Absolar.

Entre 2017 e 2018, a geração distribuída já havia mostrado ritmo mais forte, com expansão de 172 por cento, contra 86 por cento nas grandes usinas, mas os projetos de GD, menores, adicionaram naquele período 317 MW, contra 828 MW dos empreendimentos de grande porte, viabilizados após leilões de energia do governo.

Com a disparada das tarifas de energia no Brasil desde 2015 e a redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos, os investimentos em GD podem ser recuperados em um período de três a sete anos, de acordo com Sauaia.

A nova dinâmica é resultado também da recente crise financeira atravessada pelo Brasil, que reduziu a demanda por eletricidade e levou ao cancelamento de um leilão de contratação de usinas renováveis em 2016.

Depois, em 2017 e 2018, as contratações de grandes usinas solares foram retomadas, mas os projetos viabilizados nos últimos leilões têm obrigação contratual de iniciar operação em 2021 e 2022, enquanto a geração distribuída tem continuado a crescer em ritmo acelerado.

"Com isso, esse ano de 2019, e até 2020, serão anos de enorme desafio para a geração centralizada... A Absolar recomenda que o novo governo estruture um planejamento previsível, com continuidade de contratação, para que o setor consiga se planejar", disse Sauaia, acrescentando que o cancelamento de leilões em 2016 gerou enorme frustração em investidores.

A Absolar estima que a expansão da fonte neste ano deverá gerar investimentos totais de 5,2 bilhões de reais, com cerca de 3 bilhões de reais para a geração distribuída.

Apesar da forte expansão, a energia solar ainda tem presença incipiente na matriz elétrica do Brasil, dominada por grandes hidrelétricas. A fonte responde atualmente por cerca de 1 por cento da capacidade instalada no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

INVESTIDORES

O mercado solar brasileiro é liderado atualmente pela italiana Enel, que possui 703 MW em capacidade em usinas solares em operação no país, seguida pela francesa Engie, com 218 MW e pela Atlas Renewable Energy, da empresa de investimentos britânica Actis, com 174 MW, segundo dados da consultoria ePowerBay.

O ranking poderá ainda em breve ser liderado pela chinesa CGN Energy International, que está em processo de aquisição de 450 MW em usinas solares da Enel, em negócio anunciado na quarta-feira.

A transação, quando concretizada, deve deixar a Enel na vice-liderança.

Também se destacam no setor solar do Brasil a Omega Geração e a francesa EDF (com 160,5 MW cada), a norte-americana AES, com a controlada AES Tietê (150 MW), a norueguesa Scatec (132 megawatts) e a espanhola GPG, da Naturgy (ex-Gas Natural Fenosa, com 120 MW), segundo o ranking da ePowerBay.

Energia solar cresce e aguarda lei para evitar retrocessos


Enquanto o projeto de lei PL 5829/19, que estabelece o marco legal da geração distribuída, tem sua votação travada na Câmara Federal, o segmento solar continua a registrar avanços e mantém pressão para evitar que mudanças planejadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) interrompa o crescimento do setor.

Nesta semana, levantamento divulgado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontou que o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 600 mil unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica, que geram sua própria energia.

Segundo a entidade, já são 5,5 GW de potência instalada operacional de energia solar no País, gerando R$ 28 bilhões em novos investimentos e criando mais de 166 mil empregos. Mas, também na avaliação da Absolar, há muito o que avançar, já que dos consumidores de energia elétrica no Brasil, somente 0,7% usam sistemas solares.

A associação, junto a uma série de outras entidades do setor, defende a aprovação do marco legal como a melhor alternativa para manter o ritmo de crescimento e assegurar a geração de 500 mil empregos nos próximos três anos.

Tramitação

Desde a semana passada, diversas entidades tentam pressionar pela votação do PL 5829, mas parlamentares não chegavam a um acordo sobre o texto, até o o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), garantir o encaminhamento da proposta para o plenário. Nesta quinta-feira (13) outras pautas ganharam prioridade e o projeto não foi discutido - o que agora está previsto para ocorrer na próxima semana.

Um dos acordos costurados é que o limite de potência máxima para projetos de geração distribuída ficará em 3 MW, e o período de transição para taxação do setor reduz de dez para oito anos, mas com garantia de 25 anos das regras atuais para quem já tiver a conexão.

A pressão contra o projeto vem de agentes ligados ao mercado de energia elétrica, que dizem que benefícios - como isenção para uso da fiação elétrica para injetar volume excedente gerado de energia solar - penalizam usuários comuns, que não têm benefícios.

O setor, porém, considera que essa tese desconsidera os investimentos feitos por geradores de energia solar com o próprio dinheiro e a segurança energética que a geração distribuída garante a todo sistema elétrico, além da geração de empregos. Entidades como o Inel (Instituto Nacional de Energia Limpa) cobram que esses elementos sejam considerados na conta antes de se taxar o setor.

Potência de energia solar no Brasil atinge 8,8 GW em abril, revela Absolar

Nos primeiros quatro meses do ano foram adicionados 1,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de energia solar no Brasil, incrementada pela Geração Distribuída, em uma corrida para escapar de possíveis novas regras que podem ser aprovadas pelo Congresso Nacional e tornar a operação mais cara. No total, a geração solar representou 1,8% da matriz elétrica brasileira em abril, atingindo 8,813 GW.


De acordo com a associação do setor, Absolar, a Geração Distribuída cresceu 17,8% de janeiro a abril, totalizando 5,485 GW, contra 4,654 GW em dezembro de 2020. Já a geração solar centralizada, que depende de leilões do governo, expandiu apenas 7,5%, para 3,327 GW.

Minas Gerais continua sendo o Estado líder em Geração Distribuída, com 17,8% dos projetos instalados, seguido de São Paulo (12,5%) e Rio Grande do Sul (12,4%).

O setor residencial continua sendo o principal motor da Geração Distribuída no Brasil, com 40% da potência instalada. Em seguida vem o comércio, com 36,7%; o segmento rural, com 13.1% e a indústria, com 8,5%.

Aneel ameaça geração de empregos no setor solar com nova proposta


A proposta da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a resolução normativa (REN) 482/2012, que regulamenta a geração distribuída no Brasil, ameaça a geração de empregos e novos investimentos em energia solar no País. Somente no ano passado, foram criados 75 mil postos de trabalho pelo segmento. A avaliação é da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar).

Os termos da nova proposta foram divulgados publicamente por meio de uma minuta no dia 1º de abril.

Para a associação, as mudanças previstas representam "uma preocupante quebra de confiança" da Aneel com o Congresso Nacional no debate para a construção de um marco legal para o segmento, em curso na Câmara dos Deputados. Uma das principais discordâncias em relação à minuta é a retomada da previsão de cobrança de taxas por uso de fio pelo gerador, quando injetar na rede elétrica a sua energia excedente. A vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim, diz que a minuta contradiz declarações recentes de diretores da Aneel, garantindo que a agência aguardaria uma lei do Congresso Nacional antes de alterar as regras.

“A proposta da agência, apresentada nessa nova minuta, desconsidera os benefícios que a geração distribuída agrega a toda a sociedade brasileira e resultaria em uma desvalorização de até 57% na energia elétrica gerada pelas fontes renováveis nesta modalidade. Ela ameaça a segurança jurídica e previsibilidade regulatória de consumidores e agentes de mercado que investiram no segmento desde 2012", afirma Bárbara.

O presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, avalia que a criação de uma legislação para a geração distribuída é prioridade.

“Somente em 2020, o segmento de geração distribuída solar foi responsável pela atração de R$ 11 bilhões em investimentos ao Brasil e geração de 75 mil novos empregos e mais renda a trabalhadores espalhados por todo o território nacional, em um dos momentos mais críticos da economia do País. A previsão é de que o setor possa gerar cerca de 500 mil novos empregos nos próximos três anos”, diz Sauaia.

Geração Distribuída deve atrair R$ 17,2 bi em 2021

Para a geração distribuída solar, o crescimento projetado é de 90% 

A geração solar distribuída deve atrair R$ 17,2 bilhões em novos investimentos no Brasil ao longo de 2021, e gerar mais de 118 mil empregos este ano. Estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a GD será responsável pela maior fatia do crescimento solar fotovoltaico no ano.

Ao todo, estão previstos mais de R$ 22,6 bilhões em investimentos privados no setor no Brasil em 2021, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).

A Absolar também prevê a adição de mais de 4,9 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O montante representa um crescimento de mais de 68% sobre a capacidade instalada atual do país, hoje em 7,5 GW.

Para a geração distribuída fotovoltaica, o crescimento projetado é de 90% frente ao total instalado até 2020, passando de 4,4 GW para 8,3 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 37%, saindo de 3,1 GW para 4,2 GW.

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País” diz Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

Fonte: Epbr

Energia solar recebeu R$ 13 bilhões em investimentos em 2020, diz Absolar


Ainda de acordo com a Absolar, os investimentos realizados no ano passado levaram à criação de mais de 86 mil novos empregos no Brasil

Os investimentos em geração de energia solar atingiram o patamar recorde de R$ 13 bilhões no ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O valor inclui tanto a geração centralizada, das grandes usinas, quanto a geração distribuída, que envolve pequenos sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Ainda de acordo com a Absolar, os investimentos realizados no ano passado levaram à criação de mais de 86 mil novos empregos no Brasil. Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 38 bilhões em negócios e gerou mais de 224 mil postos de trabalho, aponta a entidade.

O país encerrou 2020 com 7,5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, sendo que 4,4 GW se referem à geração distribuída, de pequenos empreendimentos. Já na geração centralizada, são 3,1 GW, o equivalente a 1,6% da matriz elétrica brasileira.

Energia solar cresce na pandemia e gera 37 mil empregos

De janeiro a maio, o setor fotovoltaico adicionou 1.236 MW de capacidade, o suficiente para abastecer quase 5 mil residências.

A geração solar residencial foi a que mais cresceu no ano passado. Somente em maio, setor gerou 7 mil vagas de trabalho (Blue Sol Energia Solar/Divulgação)

Entre janeiro e maio deste ano, a energia solar ganhou uma capacidade adicional de 1.236 MW, o suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências. O resultado representa um crescimento de 27% na capacidade instalada, em relação ao consolidado do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A fonte fotovoltaica acumula 5,7 GW de potência operacional. Essa capacidade se divide entre os sistemas centralizados, que são as grandes usinas, e os pequenos projetos residenciais e comerciais, modalidade conhecida como geração distribuída. A geração centralizada é ligeiramente maior do que a distribuída, porém, no ano passado, o segmento residencial foi o que mais cresceu.

Esse setor é um grande gerador de empregos. Desde 2012, foram criados 165 mil empregos na cadeia de geração solar. Nos primeiros cinco meses deste ano, mais de 37 mil trabalhadores foram empregados na indústria. Mesmo com a pandemia, a abertura de vagas continuou. Somente em maio, o setor adicionou 7,2 mil empregos, afirma a absolar.

Cenário pós-pandemia traz muitas oportunidades para a energia solar, diz presidente do conselho da ABSOLAR

Entre elas, destaca-se o uso da geração solar distribuída pelo poder público como ferramenta de redução de gastos e geração de empregos.


O cenário de retomada econômica após a pandemia de COVID-19 trará muitas oportunidades para o mercado de energia fotovoltaica, declarou o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Ronaldo Koloszuk, durante uma transmissão promovida pela Solar Cavalcante Engenharia.

Ele avalia que o poder público poderá fazer uso da geração solar distribuída como ferramenta para reduzir gastos e gerar empregos. “É uma oportunidade para ajudar na retomada. Somente no âmbito federal, existem milhares de prédios públicos. O governo nem precisa investir, pois há empresas com interesse em fazer parcerias.”

Koloszuk citou como o exemplo o estado do Piauí, onde o governo promoveu projetos de parceria público privada (PPP) na intenção de reduzir os gastos com energia. “Foi feita uma PPP e o governo estadual pode reduzir a conta de luz em 20% sem gastar nada.”

O dirigente também citou a capacidade do mercado fotovoltaico em gerar empregos qualificados. “Em cinco anos, a fonte gerou 130 mil empregos. Não fosse a pandemia, seriam 120 mil novos postos de trabalho só em 2020. O crescimento é exponencial. Entregamos uma série de propostas ao governo federal para que se avalie essas oportunidades.”

Ele acredita que o setor apresentará um pequeno crescimento nesse ano. “Vivemos um momento de muita instabilidade. É difícil estimar um número, uma semana ou duas a mais de restrições fazem a diferença.” Koloszuk acrescenta que o setor não enfrenta problemas de fornecimento e que os dois maiores desafios são as medidas de restrição e isolamento, que impedem novas instalações, e a forte valorização do dólar.

O dirigente aponta que esses obstáculos impedem que o setor tenha um desempenho descolado da economia, como ocorreu anteriormente, mas ressalta que hoje as condições de investimento são melhores. “Entre o final de 2014 e 2016, enquanto o país passava por uma das piores crises da história, o mercado de geração solar distribuída crescia mais de 300% ao ano. Isso não vai ocorrer agora, em função das medidas de isolamento. Porém, naquele período o sistema fotovoltaico era mais caro e não havia opções de financiamento.”
“Agora temos mais de 70 linhas com taxas muito reduzidas. Agora, empresas e famílias que não têm dinheiro podem se financiar em bancos privados. É importante levar essa informação para os consumidores. Em muitos casos, há o dinheiro, mas a incerteza com a crise faz com que o financiamento seja adiado. Entretanto, o consumidor pode usar essa ferramenta do financiamento.”

Energia solar ganhará novo impulso no campo com mais recursos do Plano Safra


A ampliação dos recursos da linha de financiamento Inovagro, anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) durante o lançamento do Plano Safra para o período de 2020 e 2021, irá impulsionar o uso da energia solar fotovoltaica pelos produtores rurais no Brasil. Ao todo, serão destinados cerca de R$ 2 bilhões para projetos de inovação no campo, um aumento de 33,3% em relação ao período anterior.

A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, a linha de financiamento pode ser acessada por produtores de todos os portes para a compra e instalação de sistemas fotovoltaicos, em todas as regiões do Brasil. “A oportunidade da energia solar no agronegócio é enorme e o interesse dos produtores rurais pela solução aumenta cada vez mais. Por isso, a ABSOLAR recomendou ao MAPA ampliar o acesso a crédito para sistemas fotovoltaicos no campo. O novo Plano Safra, lançado esta semana, deu um passo importante nesta direção, destinando mais recursos aos produtores rurais para facilitar o acesso à tecnologia. É mais uma importante conquista para o setor e a ABSOLAR aplaude o MAPA pela iniciativa”, comemora Sauaia.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, lembra que o uso da energia solar traz vários ganhos de competitividade aos produtores rurais. “A tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade, aumenta a segurança elétrica, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural”, comenta.

Sauaia ressalta, ainda, que a sinergia entre o agro e a solar fotovoltaica é imensa, com diversas aplicações na produção rural. “A tecnologia é extremamente versátil e pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves e frangos, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades”, explica.

Segundo a ABSOLAR, os investimentos em energia solar nas propriedades rurais já passam de R$ 1,7 bilhão no País. Os produtores rurais representam atualmente por 11,7% da potência instalada na geração distribuída a partir do sol no Brasil. Absolar

Geração distribuída solar deverá acessar debêntures verdes com novo decreto federal, avalia ABSOLAR

Primeiros painéis solares fotovoltaicos instalados no prédio do Ministério da Defesa, em Brasília Foto: Ministério da Defesa

Para a entidade, a medida poderá diminuir prazos, reduzir burocracia e proporcionar menores custos ao financiamento de projetos sustentáveis

O Decreto nº 10.387, publicado em 5 de junho de 2020, que aprimora os incentivos ao financiamento de projetos de infraestrutura com benefícios ambientais e sociais, abre à geração distribuída solar fotovoltaica, pela primeira vez, a possibilidade de acessar estes veículos financeiros.

A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, para o setor solar fotovoltaico, o decreto deverá impulsionar bilhões de reais em novos investimentos privados e gerar milhares de novos empregos aos brasileiros. “Esses incentivos já existiam para as grandes usinas de geração, mas passarão a valer agora para projetos de geração distribuída, com mais agilidade, menos burocracia e menores custo ao financiamento da energia solar no Brasil”, comemora.

“O decreto diminui a complexidade da emissão das debêntures, aprimorando as condições de acesso a crédito aos projetos sustentáveis do setor. Por isso, aplaudimos esta iniciativa, que contribui para dinamizar as energias renováveis, estratégicas para reativar a economia do País”, acrescenta.

Segundo Camila Ramos, vice-presidente de financiamento da ABSOLAR, a edição do decreto é uma conquista de todo o setor de energias renováveis, com participação da própria entidade, pelo trabalho realizado junto no Laboratório de Inovação Financeira (LAB). “As debêntures incentivadas e títulos verdes têm se tornado uma forte tendência no Brasil e terão um grande impulso com a publicação destas regras. Antes, apenas projetos enquadrados e aprovados no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) ou aprovados diretamente por ministérios eram elegíveis para emitir tais títulos incentivados. Isso tornava o processo muito burocrático, complexo, demorado e caro para o mercado”, esclarece.

“Com o novo decreto, projetos que proporcionem benefícios ambientais ou sociais relevantes poderão fazer parte deste mercado, por meio de um processo mais simples e ágil. Com isso, os investimentos em energia solar poderão aumentar e proporcionar ainda mais qualidade de vida para a população nas cinco regiões do Brasil”, destaca. (Assessoria)

Energia solar ultrapassa carvão e nuclear juntas e atinge mais de R$ 30 bilhões em investimentos


Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada total da fonte solar fotovoltaica, somando as grandes usinas solares e pequenos sistemas em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, já ultrapassa a soma das usinas termelétricas à carvão mineral e nucleares no Brasil.

De acordo com mapeamento da entidade, são 5.763,5 megawatts (MW) de potência da fonte solar, ante um total de 5.586,8 MW de termelétricas movidas a carvão mineral e nucleares. “Com isso, a potência total solar ultrapassa em quase 4% a destas termelétricas, baseadas em recursos não-renováveis e com maiores impactos ambientais ao longo de todo o seu ciclo de vida”, comenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

No agregado entre as aplicações de pequeno, médio e grande porte, o mercado solar fotovoltaico brasileiro já trouxe mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados ao País. Destes, R$ 15,52 bilhões foram aplicados em usinas de grande porte, em especial nas regiões Nordeste e Sudeste, gerando energia para milhares de brasileiros pelo Sistema Interligado Nacional. A outra parcela, de R$ 14,59 bilhões, foi fruto de investimentos diretos de pessoas, empresas, produtores rurais e governos, em pequenos e médios sistemas, espalhados por todas as regiões do País. Ao todo, são 2.928,0 MW em empreendimentos de grande porte e 2.835,5 MW nos sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. Absolar

Fonte: Canal Bioenergia/ABSOLAR

Energia solar: mais empregos na recuperação econômica do Brasil


A partir de meados de março, vários estados brasileiros começaram a anunciar planos de isolamento social para desacelerar o avanço da pandemia da Covid-19 que assola País. Como resultado disso, teve início um amplo debate sobre os impactos econômicos das importantes medidas de saúde pública implementadas junto à sociedade brasileira. Em decorrência da pandemia, economistas projetam alta possibilidade de uma recessão econômica mundial e também no Brasil, com risco de forte aumento das taxas de desemprego.

Logo no início da implementação das medidas de isolamento social no Brasil, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) lançou uma nova campanha, a “Solar Urgente”, para levar informação de qualidade ao mercado e ao setor em áreas estratégicas como trabalhista, tributária, financiamento e boas práticas de gestão, entre outras. Ao mesmo tempo, a entidade passou a intensificar a divulgação dos mecanismos de alívio disponibilizados pelos governos e pelo Congresso Nacional, justamente para auxiliar empresas que atuam no segmento.

A energia solar fotovoltaica é reconhecida como uma grande locomotiva de desenvolvimento econômico, social e ambiental, responsável por gerar uma imensa quantidade de empregos no mundo e agora também no Brasil.

Estudos da Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – IRENA) mostram que a solar é a fonte renovável que mais gera empregos no planeta, sendo responsável por mais de um terço dos mais de 11 milhões de empregos renováveis do mundo. A cada novo megawatt (MW) instalado, o segmento agrega entre 25 e 30 novos empregos, com grande parte criada de forma local, nas regiões em que os sistemas solares fotovoltaicos são instalados.

Outro fator de destaque está na qualidade dos empregos solares: são profissionais de formação técnica e superior, com salários médios acima do patamar médio brasileiro, o que agrega mais renda e poder de compra para as famílias brasileiras, de Norte a Sul do Brasil, ativando as economias locais.

Mas mesmo em períodos de crise econômica, como o que vivemos atualmente, ainda é possível que o setor solar fotovoltaico mantenha seu protagonismo na geração de empregos para a sociedade. Primeiramente, os serviços de construção civil, aos quais a energia solar está atrelada, são considerados como “atividades essenciais” e não deverão parar durante o período de quarentena. Adicionalmente, grande parte das indústrias, clientes potenciais da energia solar fotovoltaica também não interromperam suas atividades. Mesmo com a desaceleração da economia, a energia elétrica continua sendo imprescindível, tanto para as pessoas, quanto para as empresas e governos. Isso faz com que os propulsores do mercado de energia solar não parem por completo.

Devido à longa vida útil e alta durabilidade dos seus equipamentos e sistemas, os benefícios trazidos pela energia solar fotovoltaica permanecem sólidos com o passar dos anos. Isso faz da tecnologia uma opção atrativa para investidores, inclusive no atual momento de recursos escassos, quando os consumidores, sejam pessoas ou empresas, estão pressionados a buscar formas efetivas de reduzir seus gastos mensais e aumentar sua competitividade.

Vale destacar também que o sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos, já que traz um retorno muito acima do oferecido no próprio mercado financeiro. Como o juro real no Brasil está mais baixo, os consumidores têm uma excelente alternativa com o uso da energia solar.

Há no Brasil mais de 70 linhas de financiamento e mecanismos de garantia financeira para quem quer adquirir energia solar fotovoltaica, com taxas de juro a partir de 0,75% ao mês, o que viabiliza a instalação. Muitas vezes, a economia na conta de luz trazida pelo sistema solar já paga a parcela do financiamento e ainda libera recursos para as famílias, empresas, produtores rurais ou até governos.

Recentemente, a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) sinalizou que a conta de energia do consumidor pode ter um aumento de até 20% em decorrência do pacote anunciado pelo governo de socorro às companhias do setor elétrico na pandemia da COVID-19. Esta sobretaxa na conta de luz torna a fonte solar fotovoltaica ainda mais atrativa e competitiva.

Portanto, neste momento crítico da economia brasileira e mundial, a tecnologia solar fotovoltaica se tornou uma importante aliada, trazendo economia direta ao bolso dos brasileiros, aliviando o orçamento das empresas e dos governos, os protegendo contra aumentos anuais das tarifas e ainda ajudando o meio ambiente e a sustentabilidade.

Estes são alguns dos bons motivos que fazem com que o setor solar fotovoltaico ocupe uma posição destacada neste período mais crítico e repleto de incertezas que o mundo e o Brasil atravessam. A ABSOLAR e as empresas do setor continuarão trabalhando incessantemente para manter empregos, desenvolver tecnologias para atender novas demandas e levar energia limpa, renovável e barata para residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Leandro Martins – presidente e fundador da Ecori Energia Solar

Rodrigo Sauaia – CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Ronaldo Koloszuk – presidente do Conselho e Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Brasil atinge 300 mil unidades consumidoras de energia solar

Primeiros painéis solares fotovoltaicos instalados no prédio do Ministério da Defesa, em Brasília Foto: Ministério da Defesa

Investimentos na geração solar distribuída chegam a R$ 14,6 bilhões no País

O Brasil acaba de atingir a marca de 300 mil unidades consumidoras de energia solar na geração distribuída, conforme informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

São 2,8 gigawatts de potência instalada da fonte solar na microgeração e minigeração distribuída. A energia fotovoltaica representa 99,8% de todas as conexões distribuídas, com mais de R$ 14,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,4% faz uso do sol para produzir eletricidade.

Na comparação com outros países, o Brasil possui entre 10% a 20% das conexões existentes em nações como Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, lembra que o sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos, já que traz um retorno muito acima do oferecido no próprio mercado financeiro. “Como o juro real no Brasil está mais baixo, os consumidores têm buscado alternativas de investimentos com retornos mais rápidos, como é o caso da energia solar”, comenta.

De acordo com a ABSOLAR, o uso da tecnologia fotovoltaica em telhados e terrenos pode reduzir custos de energia para as empresas em até 95% e ampliar a capacidade de investimento no negócio e geração de novos empregos.

Como a atividade econômica tende a ser retomada de forma lenta, um aporte bem programado agora poderá ajudar famílias e empresas a se organizarem a médio e longo prazo, quando o consumo deve voltar a crescer e a demanda por energia também.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. (Assesoria)

Energia solar reduz em 65% gastos na conta de luz de consumidor de baixa renda em meio à crise

Crédito: Revolusolar

Segundo a ABSOLAR, sistemas solares fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos ultrapassam R$ 13,8 bilhões no Brasil

Os consumidores de baixa renda no Brasil que investiram em sistemas solares têm sofrido menos durante a pandemia do novo coronavírus. Um exemplo é Bibiana Angel González, moradora da comunidade da Babilônia, na cidade do Rio de Janeiro. Ela possui um pequeno sistema fotovoltaico, instalado no telhado de sua casa há quase cinco anos. Com a tecnologia, conseguiu economizar, em média, 65% na conta de luz.

“Com a energia solar no telhado da minha casa, consigo economizar dinheiro, que uso para pagar outras despesas importantes que tenho no dia a dia”, comenta Bibiana. Outra vantagem, segundo a moradora da comunidade da Babilônia, está na economia que a solar traz ao pequeno restaurante e pousada que possui, acoplados em sua residência, que agora estão fechados em função da pandemia. “A instalação solar permite que eu tenha preços competitivos, já que é impossível um negócio na favela manter-se em pé quando os serviços públicos têm na comunidade o mesmo custo do que no asfalto”, acrescenta.

Crédito: Revolusolar
Para não precisar usar recursos próprios, Bibiana buscou uma linha de crédito para comprar o sistema fotovoltaico. Assim, parte do valor economizado todo mês na conta de luz foi destinado ao pagamento das parcelas do financiamento. Segundo ela, o empréstimo foi quitado em menos de cinco anos, muito antes do final da vida útil, que é de mais de 25 anos. “A energia solar é um ótimo investimento, melhor do que aplicar dinheiro em banco, por exemplo”, ressalta.

“Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir em até 95% os gastos dos consumidores com eletricidade. Isso alivia o orçamento das famílias e permite destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Segundo mapeamento da ABSOLAR, desde 2012, os investimentos privados acumulados em sistemas fotovoltaicos nos telhados e em pequenos terrenos já ultrapassam R$ 13,8 bilhões no País. As residências brasileiras representam mais de 70% destas conexões, que somam mais de 228 mil sistemas fotovoltaicos distribuídos por mais de 80% dos municípios brasileiros.

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, esclarece que os consumidores residenciais possuem papel de destaque na adoção e no uso da energia solar fotovoltaica, pois pagam os maiores preços do País pela energia elétrica que consomem. “Por isso, a tecnologia fotovoltaica se tornou uma importante aliada neste momento crítico da economia brasileira e mundial”, aponta. “Ela traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos, os protege contra aumentos recorrentes das tarifas e ainda ajuda o meio ambiente e a sustentabilidade”, completa.

Energia solar poderá ser doada para hospitais durante pandemia


Projeto de Lei inédito prevê auxílio voluntário para unidades consumidoras de serviços essenciais no combate à Covid-19

O novo Projeto de Lei (PL) que prevê a doação dos créditos de energia elétrica da geração distribuída às instituições que atuam no combate ao novo coronavírus, protocolado ontem (07/05) pelos deputados federais Franco Cartafina e Lucas Redecker, pode aliviar os custos de hospitais e centros médicos durante a pandemia.

Segundo análise da vice-presidente de geração distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Bárbara Rubim, para entrar em vigor, a medida requer ajuste regulatório pontual e não demandaria nenhuma adequação física ou técnica nos doadores, beneficiários ou mesmo nas distribuidoras de energia.

“Os usuários da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica e demais fontes renováveis poderão doar voluntariamente seus créditos de energia para serviços públicos essenciais voltados à assistência social ou ao combate direto à Covid-19”, afirma.

O Projeto de Lei, com o apoio técnico da ABSOLAR, recomenda a regulamentação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em até dez dias da publicação, com um ajuste pontual na Resolução Normativa 482, de 2012. A ideia foi sugerida pelo integrador Ricardo Rizzoto e estruturada e levada aos parlamentares pela associação.

O deputado federal Franco Cartafina (PP/MG) esclarece que o PL não se destina a regulamentar de forma ampla a geração distribuída. “Buscamos apenas estabelecer uma diretriz específica a ser utilizada no período da pandemia, beneficiando instituições públicas na linha de frente do combate à Covid-19”, detalha.

Para o deputado federal Lucas Redecker (PSDB/RS), o objetivo é contribuir com a redução dos impactos econômicos e sociais da pandemia, por meio de uma medida simples e solidária. “Ela permite aliviar os custos da pandemia em instituições que prestam um serviço essencial à nossa sociedade neste momento tão delicado”, aponta.

Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil possui 2,8 gigawatts de potência instalada na geração distribuída, com uma geração média de 408 GWh/mês. “Pelas estimativas da ABSOLAR, com a doação de apenas 1% desse total, pode-se proporcionar uma economia na conta de luz das instituições beneficiadas em torno de R$ 2,28 milhões ao mês. No caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$11,4 milhões por mês. O cálculo considerou a tarifa média de energia elétrica do Brasil, de R$ 0,56 por quilowatt hora”, pontua. (Assessoria Absolar)

Aumento previsto de 20% na conta de luz torna energia solar mais atrativa



Possível sobretaxa na tarifa pode ocorrer em decorrência das medidas de socorro às companhias do setor elétrico durante a pandemia

O uso da energia solar pelas famílias, empresas e governos torna-se ainda mais atrativa com o aumento previsto na conta de luz em decorrência do pacote anunciado pelo governo de socorro às companhias do setor elétrico na pandemia da COVID-19.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, neste momento crítico da economia brasileira e mundial, a tecnologia solar fotovoltaica é uma importante aliada, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no País.

“A energia solar fotovoltaica reduz, sobretudo neste momento, o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. “A tecnologia fotovoltaica é alternativa no atual momento de recursos escassos, quando os consumidores estão pressionados a buscar formas efetivas de reduzir gastos”, completa.

Recentemente, a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) sinalizou que a conta de energia do consumidor pode ter um aumento de até 20% como consequência das medidas emergenciais anunciadas pelo governo para o setor elétrico.

“Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade dos consumidores em até 95%. A economia gerada permite ao usuário destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, aponta Sauaia.

Segundo Camila Ramos, vice-presidente de financiamento da ABSOLAR, há no País mais de 70 linhas de financiamento para quem quer adquirir energia solar, com taxas de juro a partir de 0,75% ao mês, um patamar abaixo de outros momentos de crise no País, o que viabiliza a instalação. “Portanto, a aquisição de sistemas fotovoltaicos pode ser feita até para o consumidor que não dispõe de recurso próprio. Muitas vezes, a economia na conta de luz trazida pela energia solar já paga a parcela do financiamento e ainda pode aumentar o poder aquisitivo das famílias em suas demais necessidades diárias”, acrescenta.

ABSOLAR propõe à Aneel doação de créditos da geração distribuída para instituições de saúde



A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a doação dos créditos excedentes da geração distribuída a partir de fontes renováveis às instituições de saúde que atuam no combate ao novo coronavírus COVID-19.

A proposta recomenda a transferência, em caráter excepcional, dos créditos de energia elétrica por um período de seis meses para unidades consumidoras que realizem serviços essenciais, como hospitais e centros de saúde que têm trabalhado no tratamento de pacientes e no combate à COVID-19.

A medida requer uma adequação pontual das regras vigentes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, para que os usuários da geração distribuída renovável pudessem doar, de forma voluntária, seus créditos para tais instituições.

Atualmente, o Brasil possui 2,8 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída, o que representa, em média, uma geração de energia elétrica equivalente a 408 GWh/mês. Segundo cálculos da ABSOLAR, com a doação de apenas 1% desse total, seria possível proporcionar uma economia na conta de luz das instituições beneficiadas de aproximadamente R$ 2,28 milhões ao mês. No caso de uma adesão de 5% do total gerado via geração distribuída, o benefício representaria R$11,4 milhões por mês de redução de custos aos estabelecimentos beneficiados. O cálculo considerou o valor de médio da tarifa de energia elétrica do Brasil, de R$ 0,56 por quilowatt hora (kWh).

A ideia surgiu a partir das interações de Ricardo Rizzotto, empreendedor marauense, com um de seus clientes usuário de energia solar fotovoltaica, que possui créditos acumulados e gostaria de fazer mais pela sociedade neste momento delicado. Em contato com o executivo, a ABSOLAR trabalha para viabilizar a sugestão – que já tem gerado repercussão positiva e atraído o interesse de diversos integradores e consumidores dispostos a colaborar com a iniciativa.

“A implantação dessa medida não demandaria nenhuma adequação técnica por parte dos consumidores, das distribuidoras ou das instituições beneficiadas. Basta a permissão regulatória – que a ANEEL pode conceder em caráter excepcional e por tempo determinado”, comenta a vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, Bárbara Rubim. “Podemos e queremos contribuir com a redução dos impactos econômicos e sociais da pandemia, por meio de uma medida simples e solidária, que permite a redução gastos com energia elétrica no período da pandemia da COVID-19”, pontua. Absolar

Programa emergencial propõe redução na conta de luz dos consumidores de baixa renda

Primeiros painéis solares fotovoltaicos instalados no prédio do Ministério da Defesa, em Brasília Foto: Ministério da Defesa

Apresentada ao Ministério de Minas Energia e ao Congresso Nacional, medida voltada à Tarifa Social traria economia de R$ 253 milhões à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acaba de apresentar uma proposta de criação de um programa emergencial para instalar sistemas solares fotovoltaicos em consumidores de baixa renda com Tarifa Social, como forma de aliviar os efeitos da crise econômica decorrente do isolamento social indispensável no combate ao coronavírus COVID-19.

A medida, apresentada ao Ministério de Minas e Energia e aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, poderia, segundo estimativas da ABSOLAR, trazer uma economia de R$ 817 milhões ao longo de 25 anos nas contas de luz dos consumidores de baixa renda, bem como aumentar a arrecadação direta e indireta em R$ 237 milhões aos cofres públicos.

A proposta foi elaborada como suporte à intenção do governo de isentar, por três meses, a cobrança de energia elétrica sobre os consumidores cadastrados no Programa Tarifa Social. A proposta inicial do governo demandaria aproximadamente R$ 1,05 bilhão em recursos no período.

De acordo com a entidade, parte do valor poderia ser revertido na instalação de 87,5 mil sistemas fotovoltaicos, com benefícios adicionais de geração de novos postos de trabalho no País e proporcionando uma economia total de R$ 253 milhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 25 anos.

“Nossa intenção é contribuir com o debate iniciado no governo, de viabilizar a redução dos impactos econômicos sobretudo para a população mais vulnerável. A proposta tem grande potencial de alívio financeiro aos cidadãos de baixa renda e permite o fortalecimento das ações de recuperação da economia, com geração de emprego e renda de forma mais rápida”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

“Um programa emergencial para uso de energia solar fotovoltaica por consumidores de baixa renda traria economia imediata e alívio aos usuários. Além disso, o ganho seria duradouro, já que os equipamentos possuem vida útil de mais de 25 anos. Também haveria uma expressiva redução estrutural nos valores da CDE, diminuindo este encargo que hoje é rateado na conta de luz de todos os brasileiros, aliviando o custo para todos os consumidores”, complementa Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

Geração distribuída solar fotovoltaica atinge 200 mil conexões no Brasil


O Brasil acaba de atingir a marca de 200 mil conexões de geração distribuída solar fotovoltaica, conforme informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

São 2,3 gigawatts de potência instalada da fonte solar na microgeração e minigeração distribuída. A energia solar fotovoltaica representa 99,8% de todos as conexões distribuídas, com mais de R$ 11,9 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,3% faz uso do sol para produzir eletricidade.

Na comparação com outros países, o Brasil possui entre 10% a 20% das conexões existentes em nações como Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão.

“Todavia, há uma boa perspectiva de melhorar este quadro no País, dado que o Governo Federal e o Congresso Nacional sinalizaram que pretendem desenvolver a geração distribuída a partir do sol”, aponta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

“O próximo passo agora é construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre o mercado e que reforce a confiança da sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade para os consumidores e a população”, acrescenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.