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UEPB aprova criação de curso tecnólogo em energias renováveis

Decisão foi do Conselho Universitário (Consuni) da instituição.

UEPB aprova criação de curso superior em energias renováveis Foto: Divulgação

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) aprovou a proposta de criação do Curso Superior Tecnólogo em Sistemas de Energias Renováveis. A decisão do Conselho Universitário (Consuni) da instituição foi unânime. A reunião ordinária aconteceu na sexta-feira (27), por videoconferência.

O curso fará parte do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA), do campus de Catolé do Rocha. Nesse primeiro momento, funcionará na cidade de Sousa, em um espaço do Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

A graduação, que propõe aproveitar os recursos naturais do Sertão, deve começar a partir do próximo semestre. A realização do curso acontece em parceria com o Governo Estado.

A reitora, Célia Regina Diniz, presidiu a reunião do Consuni. Participaram a vice-reitora, professora Ivonildes Fonseca, e o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Cláudio Furtado.

Reserva de ações da companhia de energia solar Rio Alto termina hoje. Vale investir?

Foto: Getty Images

Estreia na bolsa está prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Termina hoje (23) o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Rio Alto Energias Renováveis antes da estreia na bolsa, prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Atualmente, a empresa possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,8% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico.

O negócio tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156 megawatt-pico de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2021, 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 megawatt-pico.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil no ano passado e prejuízo de R$ 3,7 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,8 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,1 milhões em 2019.

A casa de análises independente Eleven Financial aconselha não entrar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), por entender que a relação entre risco e retorno não é atrativa e que existem outras opções mais atraentes no setor de energia. O analista Renato Pinto afirma, em relatório, que a maior parte dos resultados da companhia em 2024 virá dos projetos em desenvolvimento e que essa é a parcela que apresenta maior risco, na sua projeção.

Conforme Pinto, 50% da energia desses projetos ainda não foi contratada, assim como os contratos de financiamento ainda não foram estruturados. "Se compararmos com outras empresas do setor de energia, que têm histórico de resultados e são boas pagadoras de dividendos, a Rio Alto Energia não apresenta potencial de valorização atrativo e não será negociada com um desconto atraente que justifique sua recomendação", diz.

Contudo, na avaliação do analista, essa companhia será interessante de acompanhar a medida que seus projetos evoluírem, por ser um concorrente de baixo custo tanto no desenvolvimento quanto na operacionalização do negócio de geração solar.

A casa de análises independente Suno Research também recomenda não aderir à oferta, pelo fato de a maioria dos projetos estar em fase pré-operacional, em que o risco de execução é relevante. Além disso, na visão dos analistas Rodrigo Wainberg e João Daronco, há incertezas de governança e o preço é pouco atrativo, sem margem de segurança. No entanto, eles afirmam que vão continuar acompanhando o desenvolvimento dos projetos.

"A Rio Alto é uma das maiores empresas do setor de geração de energia fotovoltaica no Brasil. Ela está presente em um segmento muito promissor devido ao aumento de demanda por energia projetado para os próximos anos, consequência do crescimento econômico. Portanto, as energias renováveis são cada vez mais procuradas pelas empresas", dizem, em relatório.

Mais sobre a oferta

A oferta é primária, quando são emitidas novas ações e o dinheiro vai para o caixa da companhia. Do dinheiro captado, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento, 7,5% para reforço de caixa e capital de giro e 2,5% para investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Para fazer a reserva de ações da empresa, basta o investidor avisar a corretora quantos papéis gostaria de comprar no IPO e por qual preço. O valor mínimo para participar da primeira venda de ações do negócio é de R$ 3 mil, e o máximo, de R$ 1 milhão.

A Rio Alto estabeleceu o intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Nas ofertas de ações, as companhias e os bancos coordenadores testam uma faixa de preço. Se a venda acontecer no valor mais alto, significa que a demanda pelos papéis foi grande. Já se a venda acontecer no valor mais baixo, significa que a demanda pelos papéis foi pequena.

O valor será fixado na segunda-feira (26). Considerando o meio da faixa de preço, de R$ 18,25, e a oferta base de 44,1 milhões ações, a operação pode movimentar R$ 805 milhões. Além da oferta base, podem ser exercidos um lotes adicional de 8,8 milhões de papéis e um lote suplementar de 6,6 milhões de papéis.

A operação é coordenada por XP, BTG, Bradesco BBI e Credit Suisse.

Cuidados para investir

Investir em IPO é cilada se o investidor não entender a fundo o que está comprando, segundo analistas. Na avaliação deles, em geral, é mais seguro comprar ações de empresas já listadas, porque as companhias tendem a ter mais histórico de números e a se comunicar melhor com o mercado.

Mas há boas (só que mais raras) oportunidades nas ofertas para quem estiver disposto a estudá-las com atenção. Empresas que estreiam na bolsa são como "small caps", termo em inglês usado para se referir a ações de empresas consideradas menores quando comparadas às gigantes da bolsa.

Por estarem ingressando no mercado, essas companhias podem ter um futuro promissor pela frente, com alto potencial de crescimento e bom retorno para os acionistas. Muitas delas são inovadoras ou atuam em setores ainda não consolidados. E a vantagem de investir no IPO é a chance de conseguir um preço ainda mais barato pela ação.

Por outro, pode ser uma aventura de dar frio na barriga. Isso porque são ações que apresentam maior risco e volatilidade, além de terem menor volume de negociações na bolsa, ou seja, pode ser difícil vender os papéis sem ter que "dar desconto". Isso faz com que essas ações sejam mais indicadas para quem pode deixar o dinheiro investido em longo prazo.

Da mesma forma que podem ter um ótimo crescimento, isso pode simplesmente não acontecer, e o investidor pode perder muito dinheiro. Analistas aconselham só participar de IPOs de companhias de setores totalmente novos na bolsa, ou cujas ações estão mais baratas do que as das concorrentes já listadas.

É preciso conhecer as perspectivas para o setor, como a empresa ganha dinheiro, quais são as suas vantagens competitivas e quais são os riscos para o seu negócio. Para saber se o papel está barato na oferta, é preciso analisar múltiplos como o preço sobre o lucro.

Nada disso é simples. Os analistas levam dias para avaliar se vale a pena participar do IPO de uma empresa. Casas de análises como a Levante, a Suno Research e a Eleven Financial produzem relatórios pagos com essas avaliações para pequenos investidores.

Fonte: Por Júlia Lewgoy, Valor Investe

Companhia de energia solar Rio Alto pode levantar R$ 805 milhões em estreia na bolsa

Foto: Chelsea/Unsplash

A Rio Alto Energias Renováveis definiu a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Considerando o meio da faixa, de R$ 18,25, e a oferta base de 44.109.589 ações, a operação pode movimentar R$ 804,999 milhões.

A operação será primária, ou seja, os recursos vão para o caixa da empresa. Além da oferta base podem ser exercidos lotes adicional (8.821.917 ações) e suplementar (6.616.438 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 26 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘RIOS3’.

A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil. Atualmente, possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,86% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico (MWp).

A companhia tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156,0 MWp de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2022 e 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 MWp.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil ano ano passado e prejuízo de R$ 3,735 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,838 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,101 milhões em 2019.

Do total a ser levantado no IPO, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento; 7,5% para reforço de caixa e capital de giro; e 2,50% em investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Complexo de energia eólica da Neoenergia, localizado no sertão da Paraíba terá capacidade suficiente para abastecer mais de 3 milhões de pessoas

Parque eólico da Paraíba

A Neoenergia beneficia comunidades na região do Complexo de energia eólica Chafariz (PB) com a instalação de placas solares e expansão de energia renovável na região

O Complexo de energia eólica Chafariz é formado por 15 parques eólicos, localizados nos municípios de Santa Luzia Areia de Baraúnas, São Mamed , São José do Sabugi, Junco do Seridó (PB) todos no sertão da Paraíba. Após a entrada em operação, o empreendimento terá uma capacidade instalada de 471 MW de energia renovável, graças aos 136 aerogeradores, um dos mais modernos e eficientes do mercado, com pás de cerca de 65 metros de comprimento.

Mais energia eólica com a Neoenergia em 2022

Os 15 parques de energia eólica em processo de construção da Neoenergia possuem previsão de conclusão até 2022. Junto com Santa Luzia, localizado na mesma região, o complexo será um dos maiores do país e um dos maiores da empresa no mundo.

Compromisso social

O Complexo Eólico Chafariz na Paraíba traz benefícios com diversas iniciativas próprias da Neoenergia. Entre elas, está o apoio à Associação Comunitária das Louceiras Negras da Serra do Talhado, entidade formada por mulheres da Comunidade Quilombola da Serra do Talhado Urbana, em Santa Luzia (PB), que produz peças de barro, como panelas e vasos.


O apoio da usina da Paraíba se deu na reformulação da identidade visual, dando maior visibilidade ao trabalho feito pelas artesãs. A iniciativa da Neoenergia gerou diversos materiais de divulgação com a nova logomarca, entre banners, cartões de visita e papel timbrado, além do curso de empreendedorismo que será realizado em 2021.

A qualificação profissional dos moradores é outro compromisso socioeconômico no qual a Neoenergia se destaca. Em janeiro de 2020, foram promovidos cursos profissionalizantes para as atividades de obra civil, como pedreiro, carpinteiro, montador e elétrica básica, em parceria com o SENAI, para capacitação da mão de obra local, com foco na futura contratação no empreendimento.

MPF bate o martelo, impõe ao município de Patos uma solução para o lixão


No dia 02 de julho de 2019 ás 14h00min, estive no Ministério Público Federal da cidade de Patos-PB em uma reunião sobre o ATERRO SANITÁRIO, com o Procurador da República Tiago Misael, Promotor de Justiça Leonardo Cunha, Secretário Meio Ambiente de Patos Silvio Alves, Procurador do município de Patos Lucas Alves, assessor jurídico da Semads Luan Pereira, assessora jurídica da Sudema Yanara Leal, analista ambiental do Ibama Duda Escarião, técnico da empresa Conflora Yeuri Amaral.

O objetivo desta reunião é de promover a execução de título judicial (relativo a implementação do aterro sanitário de Patos, recuperação da área degradada do lixão e outras fontes de poluição ambiental), oriundo de sentença transitada em julgado na ação civil pública nº 0005526-31.2005.4.05.8201.

Foi apresentado pela secretaria municipal que o prefeito teria mudado de ideia quanto a construção do aterro e que pretende construir uma unidade de gerenciamento de resíduos sólidos, composta pelas seguintes subunidades: triagem, reciclagem, compostagem e USINA DE PIRÓLISE, esta última apresentada pela empresa de consultoria Eco Ambiental, onde também foi apresentada na audiência pública de minha autoria na câmara de vereadores.

Veja abaixo a Audiência Pública, Aterro Sanitário: https://www.capitaohugo.com/2019/06/audiencia-publica-pirolise-conhecam-uma.html

O MPF advertiu a postura adotada pelo Município de Patos, onde há mais de um ano se tratava da implementação de um aterro sanitário e que no momento vem com outra proposta do que já foi acordado com os outros dois prefeitos (Dinaldo Wanderley e Bonifácio Rocha).

Na reunião, não ficou esclarecido se será público ou privado a responsabilidade da unidade de gerenciamento de resíduos e por motivo dos servidores municipais presentes não possuir atribuição para tomar decisão administrativa e firmarem compromisso de ajustamento de conduta, foi marcado nova reunião dia 23 de julho de 2019 ás 14h00min, com presença do prefeito interino Sales Júnior, onde sua ausência acarretará o encerramento das negociações e a execução do título judicial e que o município deverá apresentar um cronograma de implementação das medidas administrativas, inclusive especificando o modo de executar (se pelo próprio município ou por parceria público privado). 

Estaremos presente na próxima reunião, sempre na luta pela solução da retirada do lixão e da construção que seja do aterro ou da Unidade de Gerenciamento de resíduos sólidos público, privado ou parceria público/privado. O que mais importa é a resolutividade deste grande problema ambiental de nosso município. 

Por: Vereador Capitão Hugo

Fonte: https://www.capitaohugo.com/2019/07/mpf-bate-o-martelo-impoe-ao-municipio.html?m=1

Governo discute implantação de linha de transmissão de energia elétrica


A Secretaria de Estado da Infraestrutura dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente realizou reunião para discutir a implantação de linha de transmissão Campina Grande III/João Pessoa II, com extensão de 123 km, mais a subestação de 500 KW João Pessoa II, obras que vão reforçar e proporcionar maior confiabilidade ao sistema de suprimento de energia elétrica da Região Metropolitana da Capital.

Participaram da reunião, representantes da empresa indiana Sterlite Power Brazil, responsável pela execução da obra, o diretor presidente da Energisa PB Ricardo Charbel e assessores, além do secretário da pasta, Deusdete Queiroga, do secretário executivo de Estado de Energia e do Programa de Aceleração do Crescimento (Seepac) Robson Barbosa e da secretária executiva dos Recursos Hídricos, Virgiane Melo.


De acordo com o secretário Deusdete Queiroga, durante a execução da obra serão contratadas empresas locais, com mão de obra local o que gerará emprego, movimentando o setor econômico do Estado.

O secretário executivo da Seepac, Robson Barbosa, disse que a empresa Sterlite Power Brazil veio expor o planejamento para execução do empreendimento.

Ele destacou que a linha de transmissão e a subestação vão garantir o suprimento de energia elétrica da Região Metropolitana de João Pessoa formada por 12 municípios, por um período de 20 anos. Serão investidos aproximadamente R$ 320 milhões, com prazo previsto para a conclusão da instalação em 2022. A construção deve ter início em outubro deste ano.

Fonte/Imagem: Secom/PB

MME enquadra seis eólicas da Neoenergia como projetos prioritários

O Ministério de Minas e Energia enquadrou seis projetos eólicos da Neoenergia na Paraíba como prioritários, todos com conclusão prevista para 2022 e prevendo acréscimos de 176,4 MW à capacidade instalada da empresa na região. As decisões foram publicadas no portal do MME, através das portarias nº 57, 58, 59, 60, 61 e 62 e referem-se às centrais de geração eólica Arapuá 1, 2, 3, Canoas 3 e Chafariz 4 e 5.

O MME também deu provimento à solicitação da Echoenergia Participações, companhia controlada pela empresa de private equity britânica Actis, e definiu como prioritário três projetos de geração relativos às EOLs Vila Sergipe I (37,8 MW), Vila Rio Grande do Norte I (25,2 MW) e II (37,8 MW), ambas localizadas no Rio Grande do Norte e com previsão de término das obras para julho de 2020. Com as declarações, os empreendimentos poderão emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores.

1ª Feira de Energias Renováveis acontece na Estação das Artes


Começou nesta terça-feira (19), na Estação das Artes, prédio do complexo Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, a 1ª Feira de Energia Renováveis da Paraíba. Além dos cursos, acontecerão palestras e debates até o próximo dia 22.

Durante o evento acontecem os cursos de Projeto e Instalação de Energia Fotovoltaica (UFPB), 70 vagas, com carga horária de 12h, com o professor João Marcelo Dias Ferreira (CEAR/DEER/UFPB), Curso de Instalação de Sistema de Energia Fotovoltaica (Senai), 50 vagas, com carga horária de 8h, com o professor Izaac Amorim (SENAI CG), o Curso de Dimensionamento de Aquecedores Solares(UFPB), com carga horária de 8h, com o professor Rogério P Kluppel (CEAR/DEER/UFPB).

A inscrição para os mini-cursos é gratuita e está sendo realizada no site da Associação Brasileira de Tecnologia, Recicláveis e Energias Alternativas (Abtrea). No local também estão programadas palestras com convidados do BNB, Santander e Abtrea e a 1ª Feira de Energias Renováveis da Paraíba, com stand de vários produtos nacionais e estrangeiros.


SERVIÇO: 1ª FEIRA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS DA PARAÍBA - 2019
Local: Estação das Artes, prédio da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, Altiplano.
Período: 19 a 22 de março
Mais informações:
Fones: 3214.8270 – 3214.8303
www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb
Entrada gratuita

CONTATO PARA IMPRENSA
Valentim – Fone: 83. 99651.1056 – 98682.2665

Pesquisador brasileiro desenvolve fogão movido a energia solar


Estimulado pelo alto preço do botijão de gás, um pesquisador brasileiro desenvolveu um modelo de fogão movido a energia solar. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio de um botijão no Brasil em junho foi de R$ 68,77. Seja como for, tudo indica que essa conta ficará ainda mais cara, com aumento de preços já divulgados pelas refinarias.

No entanto, o paraibano Luiz Guilherme Meira de Souza, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da UFRN desenvolveu uma alternativa. Aliás, uma alternativa que envolve um recurso natural especialmente abundante no Brasil: A luz solar. Luiz Guilherme pesquisa sobre energia solar há 30 anos e já ajudou a projetar dezenas de fornos e fogões solares. “Eu construí meu primeiro fogão solar em 1986 na UFRN, quando vim para Natal.

Isso depois de me formar na UFPB, uma das referências no estudo de energia solar junto com a Unicamp”, afirma. É natural que ao ouvirmos falar de um projeto novo surjam dúvidas sobre a sua viabilidade e, principalmente, funcionalidade. Portanto, seus estudos – e também de alunos formados pela UFRN – levam isso em consideração.

“O fogão solar em si não é criação minha, mas eu comecei a usar novos materiais e especificações para a parábola de maneira a torná-lo competitivo em relação ao desempenho do fogão a gás”.

Luz concentrada

O princípio de funcionamento do fogão solar envolve parábolas reflexivas capazes de concentrar a radiação do sol. Com foco direcionado ao que seriam as “bocas” de um fogão convencional. O pesquisador brasileiro explica que cálculos determinam o formato e o posicionamento da parábola. Em seguida, é feito um molde de areia ou cimento, que dará forma à base da parábola. 

Os materiais utilizados para a base da parábola podem variar bastante. Podendo ser fibra de vidro, resina, entre outros. Uma vez moldada, a parte de dentro é revestida de pedaços de espelhos, que podem ser obtidos de sucata. Cada “boca” do fogão tem mais de uma parábola e todas elas são responsáveis por concentrar a radiação solar. “Se usássemos apenas um foco solar, o desempenho não seria tão bom quanto o de um fogão a gás”.

No caso do forno, as “prateleiras” de um dispositivo comum são substituídas por caixas pretas, onde as formas ficam alocadas. Também há refletores em sua base, o que ajuda a criar um efeito estufa”. Já criamos versões capazes de assar oito bolos de uma vez”, conta.
Solução viável

Um aparelho do tipo, certamente seria utilizado no exterior das casas. “Não daria para usar na chuva, por exemplo. Mas em regiões como o Nordeste, que tem um clima mais ensolarada e quente, ele seria totalmente viável. Nós da universidade usamos frequentemente para cozinhar diversos pratos”. Luiz Guilherme também vê esses aparelhos sendo usados como ferramente para complemento de renda. “Um forno capaz de assar oito ou nove bolos ao mesmo tempo, sem gasto com energia e sem poluição, poderia ser de grande ajuda para quem vende bolos, por exemplo”.

O pesquisador brasileiro estima que um forno solar custaria em torno de R$ 300,00. Contudo um fogão convencional custa por volta dos R$ 700,00. Há porém, um detalhe: “Esses valores valem para a fabricação artesanal e poderiam cair drasticamente se fossem produzidos e massa. Para esses projetos saírem dos laboratórios das universidades, Luiz Guilherme afirma que a participação do poder público seria essencial. “Seria interessante que esse assunto fosse tratado como política pública, nem que fosse para ensinar construir os fornos e fogões. São criações capazes de ajudar as pessoas mais pobres. Infelizmente falta vontade política.”

“Nas palestras que dou, eu sempre conclamo o poder público e líderes comunitários a entrarem em contato para que a gente possa difundir essas tecnologias. Seria uma solução para pessoas de baixo poder aquisitivo não apenas para economizarem, mas também poderem gerar renda”.

Infelizmente até o momento não há qualquer iniciativa nesse sentido. Isso, porém, não desanima Luiz Guilherme, que continua suas pesquisas e faz o que é possível. “Torço que um dia não só esses fornos e fogões, mas também outras soluções pensadas em todo país para ajudar a população sejam utilizadas na prática.”

Fonte: UOL Noticias.

Escola estadual da Paraíba inaugura sistema de energia solar


A Escola Estadual de Ensino Professora Dione Diniz Oliveira Dias, acaba de inaugurar um sistema de energia solar fotovoltaico. E a pequena cidade de Sousa, de aproximadamente 70 mil habitantes, não apenas dá exemplo de sustentabilidade aos seus alunos. Sobretudo, dá exemplo para o estado da Paraíba e para todo Brasil. 

O projeto iniciou em 2016, com a realização de oficinas e palestras para alunos e moradores da comunidade sobre sustentabilidade, matriz energética e mudanças climáticas, a fim de conscientizar e engajar os cidadãos do pequeno município do nordeste brasileiro. Para o gestor da escola, Gildário Sarmento, o projeto não só é importante para a economia de energia, “mas porque prepara os alunos da escola estadual e a comunidade para contribuir com a preservação do meio ambiente”.


A inauguração aconteceu na última sexta-feira (07) e contou com a presença do secretário do Estado da Educação, Aléssio Trindade. O projeto foi realizado em parceria com o Comitê de Energias Renováveis do Semiárido (Cersa), o Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, Misereo (Alemanha), e Caritas Brasileira. Conforme informou César Nóbrega, coordenador do Cersa e integrante da Frente Nova Política Energética para o Brasil, foram instaladas 12 placas de 3,2 KWp que vão gerar 350 KW hora por mês para a escola. “O fundamental nisso é que será igualmente um instrumental pedagógico”, disse César.




Fonte: PB Agora.

Passagem de linha de transmissão de energia eólica por reserva ecológica gera polêmica

A Reserva Ecológica Verdes Pastos, com 122 equitares, localizado no Município de São Mamede, Sertão da Paraíba, que serve de refúgio para animais recuperados pelo IBAMA além de campo de estudos para alunos da UFCG sofre a ameaça de ser “invadida” por torres de transmissão da empresa geradora de energia eólica em funcionamento no vizinho município de Santa Luzia.

As linhas de transmissão devem se estender de Santa Luzia até o Estado vizinho, Ceará, e será necessário passar por áreas rurais onde serão colocadas torres de energia e o caminho passa pela Reserva Ecológica Verdes Pastos.

O diretor da Reserva, Pastor John Philip Medcraft, Inglês radicado no Brasil , recebeu o comunicado da empresa Avalicon Soluções em Engenharia de Avaliação, Topografia e Regularização Fundiária, que tem sede em Minas Gerais, e está responsável pela construção das redes de transmissão que serão montados para levar a energia elétrica produzida pelas usinas eólicas na região de Santa Luzia.

A construção de torres com cabos de alta tensão necessitam derrubar árvores e abrir caminhos modificando a paisagem por onde passa, o que motivou o pastor John a fazer um apelo para que utilizem um outro caminho que não destrua uma reserva natural. “Se você vai ter um rastro rasgado e destruído por tratores de esteira de 60 metros de largura no meio de uma reserva, acabou a reserva”, desabafa.

A reportagem tentou entrar em contato com a empresa Avalicon Soluções em Engenharia de Avaliação, Topografia e Regularização Fundiária que tem sede em Belo Horizonte Minas Gerais, mas não obteve êxito na respostas.

Fonte: paraiba.com.br

INOVAÇÃO: energia fotovoltaica seduz paraibanos; saiba o motivo


Na primeira metade da década de 1950, o engenheiro Daryl Chapin dos laboratórios Bell, nos Estados Unidos, buscava alternativas às baterias elétricas para alimentar redes telefônicas remotas. Passou a dedicar especial atenção às possibilidades de o sol fornecer a energia necessária. Afinal, mais de cem anos antes, em 1839, Edmond Becquerel havia observado pela primeira vez o chamado efeito fotovoltaico, no qual a energia é obtida a partir da conversão direta da luz.

O engenheiro da Bell debruçava- se sobre o selênio como matéria-prima para células solares. O uso do selênio não era uma novidade. Já em 1877, os inventores norte-americanos W.G. Adams e R. E. Day haviam estudado as propriedades fotocondutoras do elemento, o que redundou no desenvolvimento do “primeiro dispositivo sólido de produção de eletricidade por exposição à luz”, segundo esclarecem António Vallêra, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Miguel Brito, do Centro de Física da Matéria Condensada, em Lisboa, no artigo Meio Século de História Fotovoltaica, publicado no periódico da Sociedade Portuguesa de Física.

Fosse no século 19, fosse o século 20, os resultados do uso do selênio decepcionavam em função da baixíssima eficiência e dificilmente resultariam em uma solução viável. Chapin estava, portanto, diante de um entrave.

O obstáculo, no entanto, foi demolido por volta de 1953, quando dois colegas pesquisadores dos laboratórios Bell, o químico Calvin Fuller e o físico Gerald Pearson, o procuraram de posse de descobertas animadoras. Fuller “desenvolveu um processo de difusão para introduzir impurezas em cristais de silício, de modo a controlar as suas propriedades elétricas”, explicam Vallêra e Brito. A este processo, dá-se o nome de “dopagem”. Pearson, por sua vez, banhou a barra de silício, que havia sido dopada por Fuller, em lítio. 

O resultado foi promissor e apontou um caminho a ser trilhado a partir de então. Enquanto a célula de selênio estudada por Chapin não alcançava sequer 1% de eficiência, a nova célula de silício dopada e banhada a lítio demonstrou eficiência de conversão em torno de 4%. Os três pesquisadores aprofundaram o estudo e apresentaram a primeira célula solar em 25 de abril de 1954, em Washington, durante a Reunião Anual da National Academy of Sciences.

A resolução da Aneel é considerada um marco por introduzir no país o sistema de compensação de energia elétrica e abrir caminho para uma ruptura de paradigmas no setor, conforme explica o professor de Fontes Alternativas de Energia do campus João Pessoa do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Walmeran José Trindade Júnior. “Até hoje, o que se tem é o modelo das grandes centrais, como as hidroelétricas, as quais geralmente ficam longe dos centros de consumo. Elas exigem extensas linhas de transmissão. E, além disso, dentro das cidades, uma extensa rede de distribuição para essa energia chegar às casas. Com essa resolução nº 482, abriu-se a oportunidade de outro modelo, o da geração no lugar do consumo”, explica o docente.

Fonte: PB Agora

Convite Seminário "Mudanças Climáticas e Políticas Públicas para Fontes Renováveis de Energias"

Data: 13 de março de 2018, a partir das 08h30,


Local: Auditório 1 do Espaço Cultural José Lins do Rego


Objetivo: debater políticas públicas essenciais para
disseminar o usousustentável das energias renováveis (sol, vento, biomassa).







CURSO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA - FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES


Curso em Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos e Aplicações

Datas: (10/11 de março de 2018)
Carga Horária: 20hs

Valor: No Cartão em 06 x R$ 95,00 ou a vista por R$ 490,00
Parcelamento diferenciado incide juros da maquineta.

Local: Multti Consultoria e Engenharia de Serviços, Av. Amazonas, n° 188, Bairro dos Estados, João Pessoa-PB. (Ponto de Referência na rua da lateral do Supermercado Extra da Epitácio Pessoa.)

Ficha de Inscrição ou LINK: https://goo.gl/forms/UQjOWAPK9h5DTSPh1

Cursos Livres a titulo de extensão, Certificação, Sala Climatizada no máximo 10 alunos, Ambiente com (Banheiro, Água, Café), Estacionamento Próprio e Vizinho disponível.

Público ​Alvo​: Engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores, empreiteiros, empresários, representantes de entidades de classe, estudantes, profissionais da área e afins.

Pré-Requisitos: Os cursos são de caráter LIVRE - Não há pré-requisitos​. Exigindo-se o mínimo de alfabetização.

​Metodologia: Aula expositiva e dialogada; Debates (dinâmicas e com possibilidade de apresentação oral dos alunos); Apostila.

​Podendo nos Siga na Nossa Frompage do Facebook(convide seus amigos) que até sexta os cursos estarão sendo lançados: www.facebook.com/EcoSolarER
Obs.: Sendo do seu interesse montar uma turma exclusiva para um grupo de amigos ou colegas profissionais, realizamos cursos corporativos também.

Aneel aumenta tarifa de energia elétrica de Campina Grande e mais cinco cidades

Consumidores abastecidos pela Energisa Borborema vão pagar em média 18,2% a mais a partir de 4 de fevereiro.

Foto de Francisco França
A conta de energia elétrica de Campina Grande e demais municípios atendidos pela Energisa Borborema vai ficar em média 18,2% mais cara a partir do dia 4 de fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste nesta terça-feira (30) de 16,8% para os consumidores de baixa tensão e de 21,5% para as unidades consumidoras de alta tensão.

O reajuste também foi confirmado pela Energisa Borborema. A concessionária de energia elétrica atende as cidades de Campina Grande, Boa Vista, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba e Queimadas. De acordo com a Energisa Borborema, os principais motivos para o aumento da tarifa são os itens relacionados à geração, como a compra de energia e o serviço de transmissão.

Ainda de acordo com Energisa Borborema, o repasse do custo pela distribuição de energia elétrica, de responsabilidade da concessionária, teve uma redução de 0,46%. A Energisa Borborema atende 210 mil unidades consumidoras nas seis cidades do interior da Paraíba.

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Fonte G1 PB


Estudante da UFPB desenvolve filtro que refrigera água usando energia solar

Nickson Eduardo pensou o projeto para comunidades indígenas, ribeirinhas e rurais que têm dificuldade de obter água potável.

Um estudante de engenharia de energias renováveis da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, desenvolveu um filtro e refrigerador de água que utiliza apenas energia solar. Nickson Eduardo levou dois anos para conseguir fazer o projeto funcionar e ele foi idealizado para auxiliar comunidades ribeirinhas, indígenas e do Sertão paraibano, onde o abastecimento e obtenção de água potável são mais difíceis.

Para fazer o filtro e o refrigerador funcionarem, Nickson conta que uma placa solar de 60 centímetros por 20 centímetros consegue fazer o equipamento funcionar por 24 horas, apenas com 4 ou 5 horas de Sol por dia.

Projeto da UFPB levou dois anos para sair do papel e vai ser implementado no Campus para teste (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

O diretor de pós-graduação Reinaldo Lucena, orientador do estudante, diz que um filtro com a mesma estrutura vai ser implementado no Campus I da UFPB para comprovar a eficiência da invenção.

Por Giuliano Roque, TV Cabo Branco

Dessalinizador que usa energia solar torna 16 litros de água salobra em potável e ganha prêmio nacional

Projeto da UEPB já beneficia 37 famílias do Seridó paraibano onde não chove desde setembro.
Dessalinizador de água da UEPB ganha prêmio nacional (Foto: Reprodução/Fundação Banco do Brasil)

Um dessalinizador de baixo custo, desenvolvido a partir da captação de energia solar foi premiado nacionalmente no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017. O projeto beneficia 37 família em três cidades da Paraíba onde, de setembro a dezembro deste ano, não choveu na região, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (AESA).

Custando até R$ 1 mil para produzir o dessalinizador, a fase de experiência da implementou 28 unidades em três assentamentos em Pedra Lavrada, Cubati e São Vicente do Seridó. O professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Francisco Loureiro, que capiteaneou o projeto, recebeu o prêmio em 23 de novembro.

O equipamento transforma água salobra em potável e foi produzido a partir de uma experiência envolvendo alunos do curso de Agroecologia e membros da Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção (COONAP), no campus II da UEPB, na cidade de Lagoa Seca, na região do Agreste da Paraíba.

Segundo Francisco, o dessalinizador foi projetado a partir de um trabalho de construção participativa, envolvendo alunos e agricultores da região. A ideia surgiu diante da necessidade de facilitar o acesso à água potável para as famílias que vivem em regiões com escassez de água.

Os assentamentos Belo Monte I, em Pedra Lavrada, Belo Monte II, na cidade Cubati, e Olho D’Água, em São Vicente do Seridó foram os ambientes beneficiados com os equipamentos.

O professor credita à escassez da chuva na região o incentivo para criar o dessalinizador e fazer com que as famílias continuem sobrevivendo de suas terras, a partir de alternativas ecológicas e técnicas.

Ainda de acordo com ele, a procura pelo projeto tem sido grande por se tratar de um método simples, de baixo custo e manutenção. O desejo dele é transformar essa iniciativa em um projeto de política pública, igual aconteceu com a construção de cisternas.

Projeto utiliza energia solar e transforma 16 litros de água salobra em potável por dia 
(Foto: Reprodução/Fundação Banco do Brasil)

Quem desejar conhecer o projeto pode procurar a COONAP ou fazer o contato direto com o campus da UEPB, que está à disposição para contribuir. Ele diz que tem um trabalho de orientação com cartilhas explicativas, o que facilita a compreensão das pessoas que procuram a tecnologia.

Atualmente, segundo o professor, estão sendo implementados 70 novas unidades do equipamento no município de Caraúbas, no Cariri paraibano.

Dessalinizador

O modelo do dessalinizador foi projetado em uma caixa construída com placas pré-moldadas de concreto, com uma cobertura de vidro, que possibilita a passagem da radiação solar.

Os processos de dessalinização e desinfecção da água, segundo o professor, ocorrem quando a alta temperatura no interior do dessalinizador provoca a evaporação da água, que entra em contato com a superfície resfriada e faz o condensamento, retirando os sais antes existentes.

O método também elimina bactérias que podem causar doenças. Cada unidade do dessalinizador produz um volume de água potável de 16 litros por dia.

Premiação

O prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social contemplou sete projetos, com troféus de vencedores e o valor de R$ 50 mil para cada experiência, destinados à expansão, aperfeiçoamento ou reaplicação da metodologia. Foram inscritos no processo o total de 735 projetos, com 18 finalistas nas categorias nacional e três na internacional.

Os outros projetos premiados durante o concurso foram desenvolvidos nos estados de São Paulo, com duas experiências; Bahia, Ceará e o Distrito Federal. Na categoria internacional, o projeto vencedor foi produzido na Argentina.

Fonte: G1

Presidente do BNDES defende investimento em energia eólica e solar na Paraíba

Presidente do BNDES, Paulo Rabello, no debate com o prefeito Romero Rodrigue e o empresário Dalton Gadelha, no auditório da Unifacisa

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, defendeu nesta segunda-feira (20), em Campina Grande, investimentos em energia eólica (ventos) e solar, na Paraíba, bem como a transposição das águas da bacia do rio Tocantins para o rio São Francisco. Ele proferiu palestra, no teatro da Unifacisa, sobre Desenvolvimento Regional, anunciou que está em gestação um novo programa para os municípios e evitou assumir o discurso de pré-candidato à presidência da República pelo PSC.

Durante entrevista coletiva, Paulo Rabello disse que veio Campina Grande e ficou satisfeito, pois além de ser um polo regional reconhecido há muitos anos, a cidade é também um centro de futuras oportunidades.

“O BNDES quer propiciar a condição de uma aceleração dos investimentos dessa região, em várias das áreas que nós já identificamos como grandes oportunidades futuras. Um destes investimentos, o mais óbvio, é a energia solar. A aqui não falta sol e tem pouco índice de pluviosidade e, ao mesmo tempo, vento, o que pode garantir a energia eólica”, assinalou o presidente do BNDES.

Transposição do Tocantins

Paulo Rabello também projetou a possibilidade de o BNDES financiar um ousado projeto de infraestrutura hídrica. “Nós podemos transformar essa escassez atual em disponibilidade se seguirmos a ideia ousada do ex-deputado Marconde Gadelha, que já pensou a transposição do rio São Francisco anos atrás e agora já está pensando uma nova transposição que seria na bacia do Tocantins. O BNDES como grande banco de infraestrutura poderia ajudar a conceder um projeto dessa envergadura”, assinalou.

Municípios

Na palestra, o presidente ainda anunciou um novo programa de crédito para municípios que está em gestação. “Estamos aperfeiçoando para submeter ao presidente um programa para 2018 que atenderá as municipalidades de pequeno porte. Campina Grande não é de pequeno porte, mas as linhas de crédito estarão disponíveis também para outros níveis e focaremos nos setores de iluminação pública, saneamento, turismo, mobilidade urbana”, avisou Rabello.

Euforia

Lançado pré-candidato a presidente da República pelo PSC, no último final de semana, Paulo Rabello evitou assumir a postulação. Ele disse que o lançamento da postulação por lideranças do partido ocorreu em um momento de euforia.

Debate

O debate, realizado a convite da Unifacisa e da CDL, reuniu autoridades, como o prefeito Romero Rodrigues, o presidente da CDL-CG, Artur Bolinha, o empresário Dalton Gadelha, o deputado Rômulo Gouveia e um público de profissionais e estudantes das áreas de administração, economia, e dos setores de comércio e indústria.

Romero

O prefeito Romero Rodrigues destacou em sua fala as competências do povo campinense, frisando a decência, honestidade e capacidade produtiva, além da vocação para o empreendedorismo. Ele lembrou que essa vocação de Campina precisa de fato de instituições como BNDES para impulsionar ainda mais esse cenário de desenvolvimento.

“Em 2013 adquirimos uma área de 800 hectares e lá estamos construindo 4.100 casas com toda infraestrutura de equipamentos sociais, com aquecimento solar priorizando fonte alternativa sustentável de energia e 75 ruas pavimentadas. É uma nova cidade dentro de Campina Grande. Ao lado temos 700 hectares para o setor industrial. Apostamos nesse modelo para impulsionar nosso desenvolvimento”, informou, concluiu Romero.

Fonte: Jornal da Paraíba

No Nordeste, cresce investimento em energia renovável

Da Bahia ao Maranhão, projetos de fontes alternativas de energia elétrica ganham espaço e investimentos.

por Roberto Rockmann 

Foto: Stuckert
Parque de energia eólica
Parque eólico em Marcolândia, no Piauí. O Nordeste concentra a maior capacidade eólica do Brasil
Centenas de operários trabalham em ritmo acelerado para colocar em operação o primeiro complexo eólico do Maranhão. Localizado entre os municípios de Barreirinhas e Paulino Neves, com investimento de 1,5 bilhão de reais da Ômega Energia, os 96 aerogeradores, com potência de 220 megawatts, deverão marcar o início de uma série de projetos do setor no estado.
Outros dois complexos eólicos deverão ser erguidos em breve no Maranhão, cujo governo busca atrair fornecedores de equipamentos, com destaque para a montagem de painéis fotovoltaicos, de olho no interesse de investidores em potencial.
Para aproveitar a linha de transmissão construída para escoar a energia do parque eólico, em área de 100 hectares, várias empresas têm estudado a instalação do primeiro parque solar do estado, que poderá somar mais de 500 milhões de reais em investimentos, destaca o secretário maranhense de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo.
Em um momento de crise aguda, o investimento pode responder por mais de mil empregos.
Quem percorre de carro o interior e o litoral dos estados nordestinos depara-se com dezenas de parques eólicos e solares.
Energia
Parque de energia solar na Bahia (Foto: Carla Ornelas/GovBA)
Juntos, eles vão representar mais de 30 bilhões de reais em investimentos até o fim da década e posicionarão o Brasil entre os dez maiores geradores eólicos do mundo. A força dos ventos e do sol tem criado empregos, se convertido no maior vetor de investimentos da região e ampliado a segurança no abastecimento energético, essencial em decorrência da seca prolongada.
Em julho, a produção eólica respondeu por 12,6% de toda a energia demandada ao Sistema Interligado Nacional. No Nordeste, bateu-se um recorde: 64,2% da energia consumida na região, no último dia 30 de julho, foi proveniente dos ventos. Até 2008 e 2009, o suprimento energético era feito pelas fontes hidrelétricas, oriundas de usinas localizadas na Bacia do Rio São Francisco.
“O resultado tem sido excepcional, até porque a região é atingida por ventos excepcionais e razoavelmente constantes, o que proporciona capacidade de geração que se situa entre as melhores do mundo”, destaca Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema.

Com ventos contínuos e intensos, as usinas eólicas nordestinas chegam a operar em boa parte do tempo com fator de capacidade superior a 60%, o dobro da média mundial. Por várias décadas, o Ceará importava energia do sistema interligado. Com a construção de usinas eólicas nos últimos anos, o segmento passou a responder por um terço da matriz elétrica estadual e possibilitou ao estado exportar energia. Mas não é um caso isolado.
A capacidade instalada em energia eólica no Brasil alcança, atualmente, 11,7 gigawatts, perto de 7,5% da matriz nacional. Pouco mais de 80% dessa potência (9,6 gigas) está localizada em projetos no Nordeste. O Rio Grande do Norte, a Bahia e o Ceará produzem 7 gigawatts por meio de usinas instaladas. O volume só tende a crescer.
No momento, os parques em construção ou contratados no Brasil somam 6,31 gigas, e mais de 90% dessa carga sairá de projetos nordestinos, com destaque para a Bahia, com 3,4 gigas de usinas a serem instaladas nos próximos anos. Até 2020, o estado se tornará o mais produtor de energia eólica do País.
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Zorzoli, da Enel. Transferência de tecnologia é um caminho a seguir
Uma das maiores empresas do setor, a CPFL Renováveis tem 2,1 gigawatts de capacidade instalada em projetos de energia elétrica. Desse total, 1,3 giga provém de usinas eólicas com mais de 85% instalados no Ceará e Rio Grande do Norte. Em carteira são outros 2 gigas no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e na Bahia. Cerca de 600 megawatts em projetos solares na Bahia também estão em carteira.
A empresa aguarda os detalhes do leilão de energia solar para analisar sua participação. Hoje, a concessionária tem um projeto piloto de 1 megawatt instalado em São Paulo. “Há mais incertezas em energia solar do que na eólica.
Temos um fabricante de painéis fotovoltaicos no Brasil, então precisamos estudar o financiamento, se é feito aqui ou no exterior, e como reduzir a volatilidade cambial”, aponta Gustavo Sousa,  diretor-presidente da companhia.
O novo cenário de aperto fiscal e a nova política de financiamento do BNDES deverão levar as empresas a buscar outras opções de crédito. Um dos instrumentos podem ser as debêntures de infraestrutura. A CPFL Renováveis emitiu 250 milhões de reais em julho, pela primeira vez, com prazo de cinco anos, voltadas para investidores qualificados. “O mercado de capitais terá de ser mais acionado”, destaca Sousa.
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Araújo, secretário de Indústria do Maranhão. Estado deve ter em breve seu primeiro parque solar
A empresa também conversa com bancos sobre a emissão de debêntures incentivadas no mercado solar, preparando-se para quando ingressar com mais firmeza no segmento, mas ainda há pouco conhecimento sobre a fonte.“Falta o histórico de desempenho, qual o fator de capacidade dos projetos, pois a energia solar dá os primeiros passos, enquanto as usinas eólicas têm conhecimento extenso entre os financiadores.”
A Casa dos Ventos cadastrou 214 projetos eólicos para os leilões de energia nova “A-4” e “A-6”, com perto de 6,2 gigawatts em empreendimentos situados nos estados da Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, onde estão os recursos eólicos mais competitivos, de acordo com a companhia.
A empresa atuará como desenvolvedora, por meio de parcerias com investidores, para a maioria dos projetos cadastrados, bem como analisa a sua participação isoladamente em um empreendimento. “Continuamos fornecendo projetos competitivos para os principais players do mercado, ao mesmo tempo que buscamos expandir a nossa base de ativos operacionais por meio de investimentos proprietários”, afirma Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios.
O potencial ainda é grande. Até 2026, segundo projeções da Empresa de Pesquisas Energéticas, órgão estatal de planejamento do setor elétrico, essa matriz terá expansão de 41 gigawatts, com predomínio das usinas eólicas e solares, que deverão responder por quase 19 gigas.
No início da década passada, um estudo apontou que o Brasil poderia chegar à potência instalada de 143 gigawatts em energia eólica, dez vezes mais do que a capacidade da usina de Itaipu, uma das maiores do mundo. Mas a medição baseava-se no uso de aerogeradores com altura inferior a 50 metros. Hoje são empregados equipamentos com mais de 100 metros. Quanto maior a altura, maior a velocidade dos ventos, o que amplia as possibilidades de exploração.
Novas tecnologias têm transformado o interior do Nordeste. Em setembro de 2015, em Tacaratu, no sertão de Pernambuco, um projeto pioneiro começou a gerar energia por meio da combinação de vários fatores: um parque híbrido explora turbinas eólicas, que podem gerar 80 megawatts, e placas fotovoltaicas, com potência instalada de 11 megawatts, o maior em operação no País. Juntas, as usinas, que consumiram mais de 600 milhões de reais, são capazes de gerar energia suficiente para abastecer 250 mil residências.
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Sousa, da CPFL Renováveis. Volatilidade do câmbio afeta energia solar
O governo de Pernambuco, que firmou convênios com a concessionária local e o Banco do Nordeste, pretende estimular a microgeração distribuída a pequenos negócios, selecionando fornecedores de equipamentos para as empresas interessadas em investir em painéis fotovoltaicos, que, por sua vez, poderão abater sua própria geração da conta de luz emitida pela companhia elétrica estadual. “Isso é uma garantia que reduz o risco de crédito e abre um enorme potencial”, acredita Luiz Cardoso Ayres Filho, secretário-executivo de Energia de Pernambuco.
O maior projeto brasileiro de energia solar é tocado pela italiana Enel, responsável por três parques solares na região. Em junho, o grupo deu início à operação do parque solar Lapa, na Bahia, com dois meses de antecipação em relação ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O empreendimento, que soma 158 megawatts de potência, é o maior em operação. No leilão de energia de reserva de 2015, foram contratados os projetos Horizonte (103 megas) e Nova Olinda (292 megas), atualmente em fase final de construção.
“Apoiamos a transferência de tecnologia de parceiros europeus com fabricantes nacionais para desenvolvermos alguns equipamentos que não existiam aqui, impusionando a cadeia de suprimento, antes incipiente. No médio prazo, com o mercado crescendo, esses fabricantes poderão vir aqui e isso contribuirá para a queda dos preços dos equipamentos”, explica Carlo Zorzoli, presidente da Enel.
A partir de 2020, prevê-se a instalação de mil megawatts-pico, potência usada para a fonte, por ano. Em 2026, o País poderia deter 10 gigawatts-pico de centrais solares e 3,5 gigas de geração distribuída solar, de acordo com estimativas do Plano Decenal, ainda em fase de elaboração. “O Brasil tem um potencial muito grande em energia solar. Mas países como Alemanha e China têm mais de 10 gigawatts instalados e aqui não chega a 10% desse total”, observa Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira da Energia Solar.
No início de agosto, os empresários do setor receberam boa notícia de Brasília. O governo estuda criar uma portaria para que as unidades a serem lançadas no programa Minha Casa Minha Vida nos próximos anos incorporem sistemas de energia solar. A expectativa é de que a portaria seja divulgada em breve.
Com entrega prevista de 400 mil unidades por ano de imóveis para a baixa renda, um mercado anual de 1,6 bilhão de reais poderá ser criado e contribuir para o adensamento da cadeia do segmento. “O Brasil tem capacidade para produzir inversores e módulos, mas microinversores ainda são importados e estão centrados nos Estados Unidos, Ásia e Israel. Assim, esses investimentos poderão contribuir para a atração de investimentos”, afirma Sauaia.
O País, que hoje tem pouco mais de 10 mil ligações de microgeração em residências e comércio, deverá ter mais de 800 mil daqui a uma década. O crescimento está no radar da SolarGrid, que tem participado de concorrências privadas de redes de educação e saúde interessadas em investir na instalação de painéis fotovoltaicos para produzir sua própria energia e reduzir a conta de luz.
No primeiro semestre de 2018, a empresa deve concluir 25 milhões de reais em investimentos para construir três plantas solares no norte de Minas Gerais, para abastecer cerca de 90 farmácias de uma rede de drogarias.
“Há outras concorrências que começam a surgir, como a de agências bancárias, e esse movimento deve se acelerar. Temos algumas concorrências de empresas no Nordeste”, diz Diogo Zaverucha, sócio da empresa. Se neste ano a movimentação do mercado corporativo ficar em 10 megawatts-hora-pico, em 2018 a capacidade pode ser dez vezes maior. O avanço das fontes eólica e solar, intermitentes, coincide com a mudança da matriz elétrica.
Enquanto isso, o governo sugere a privatização da Eletrobras, com destaque para a Chesf, que atua no Nordeste. Entre 2013 e 2018, é prevista a entrada de 20 mil megawatts de capacidade hídrica no sistema. Desses, 99% serão produzidos em usinas sem reservatórios. Os benefícios de investimentos do setor para outros segmentos, como navegação de rios, a captação de água ou a irrigação em bacias, ficarão mais restritos.