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Conseguir financiamento para energia solar residencial no Brasil


No mundo todo pessoas de diversas condições financeiras e ciclos sociais se preocupam com o meio ambiente, por isso, é tão importante as fontes de energias renováveis, pois, somente assim é possível deixar um planeta em boas condições para as gerações futuras.

A energia solar está se tornando um sonho de consumo de muitas pessoas que querem ao mesmo tempo cuidar do meio ambiente e diminuir a sua conta de energia elétrica.

Um sistema para gerar energia solar residencial custa entre R$ 15 mil e R$ 25 mil, já inclusos todos os custos de instalação.

Porém o preço pode chegar a R$ 60 mil no caso de uma casa grande como uma mansão, afirmou Rodolfo Botelho Meyer, presidente do site Portal Solar, que é parceiro do Banco Votorantim, dono da BV Financeira, nessa área.

É possível economizar na conta de luz até 95% com a produção de energia solar residencial, o que faz que o investimento no sistema retorne para o dono da casa dentro de três a seis anos, dependendo da incidência solar e da tarifa de energia de cada estado.

Atualmente no Brasil é possível encontrar 33 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Os consumidores representam 76,9% do total dos sistemas de energia solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

Bancos brasileiros que financiam energia solar:

  • Unicred
Financia equipamentos importados e nacionais e disponibiliza desconto para a compra dos equipamentos e instalação com empresas parceiras.

O crédito está disponível para consumidores, produtores rurais e empresas, desde que sejam cooperados da Unicred.

  • Santander
O banco anunciou em agosto o financiamento de equipamentos de energia solar, com juros a partir de 0,99% ao mês. No total, serão disponibilizados R$ 400 milhões em crédito.

O financiamento do Santander para energia solar está disponível para pessoas físicas, empresas e produtores rurais.

  • BV - Banco Votorantim
O Banco Votorantim está oferecendo financiamentos de energia solar para pessoas físicas. Os empréstimos são realizados através do Portal Solar.

As taxas de juros cobradas variam de 1,48% a 1,78% ao mês, e os prazos para pagar são de 12 a 60 meses.

  • Bradesco
Esse banco trabalha com financiamento para sistemas de energia solar residencial há um ano.

O financiamento é para pessoa física e jurídica, mas apenas para aqueles que têm conta no Bradesco. Os juros ficam entre 1,8% e 1,86% ao mês. O prazo para pagamento é de até 60 meses.

  • BNDES
O banco BNES aprovou em junho deste ano uma mudança no Programa Fundo Clima para permitir o financiamento para pessoas físicas para a instalação de energia solar em casa.

Entretanto, apenas 45 dias depois do lançamento do crédito, os recursos do programa acabaram.

  • Banco do Nordeste
O banco do Nordeste acabou de entrar nesse segmento, ou seja, o de financiamento para colocar energia solar em casa. As taxas de juros e as condições de carência são iguais aos do banco da Amazônia, ou seja, os juros variam de 1,14% ao ano + IPCA até 3,27% ao ano + IPCA.

A carência será de seis meses para o pagamento da primeira parcela. O prazo para o pagamento total é de oito anos.

  • Banco do Brasil
O Banco do Brasil é dos bancos mais conhecidos do nosso país começou a oferecer financiamento para a compra do sistema de energia solar residencial em julho deste ano.

O consórcio para a compra e instalação de placas solares em residências não tem juros, mas há uma taxa de administração, que dá 15% no período do consórcio. Para um consórcio de 72 meses, a taxa é de 0,21% ao mês.

Nesse consórcio é possível dar um lance para receber o crédito depois de pagar 30% a 40% do valor do financiamento. Existe também a possibilidade de o cliente ser sorteado antecipadamente.

  • Banco da Amazônia
Esse banco iniciou o seu financiamento para o sistema de energia solar residencial em setembro deste ano.

A instituição está oferecendo financiamento para energia solar para pessoas físicas instalarem energia solar em residências localizadas na região Norte, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) Energia Verde.

O banco também tem alternativas para o setor rural e para empresas. O financiamento tem o limite de R$ 170 mil.

Portanto, mesmo tendo muitos bancos oferecendo financiamento para as pessoas interessadas em usar energia solar em sua casa, é muito difícil, pois, os bancos têm muitas burocracias, mas não custa nada tentar um financiamento, pois, a energia solar é renovável e não prejudica a natureza.

Fonte: Portal Energia

Santander abre crédito para financiar equipamentos de energia solar

A instituição vai desembolsar R$ 1,8 bilhão em créditos para a geração de energia fotovoltaica até 2021.Energia solar: o banco informou que as taxas vão de 0,99% a 1,08%, dependendo da quantidade de parcelas acordadas (Ben-Schonewille/Thinkstock)

O Banco Santander anunciou nesta terça-feira uma oferta de crédito para financiar equipamentos de energia solar no Brasil para estimular o aumento de fontes renováveis.

Em entrevista coletiva em São Paulo, dirigentes da instituição disseram que serão desembolsados R$ 1,8 bilhão em créditos para a geração de energia fotovoltaica até 2021, o que representa um crescimento de 11% para 16% na participação da organização no total de unidades geradoras de energia solar instaladas no Brasil para os próximos três anos.

A partir desta linha de crédito, o banco passa a oferecer financiamento direto nas agências para pessoas físicas, jurídicas e produtores rurais, e não mais apenas na financeira interna da instituição.

“Incluímos a energia renovável na prateleira das ofertas disponíveis nas agências para clientes físicas ou jurídicas, além dos produtores rurais”, afirmou o superintendente executivo de Segmentos do Santander Brasil, Geraldo Rodrigues Neto.

As taxas vão de 0,99% a 1,08%, dependendo da quantidade de parcelas acordadas, valores que mudam para o produtor rural, que pode financiar a 1,12% ao mês semestral ou anualmente, de acordo com o ano safra.

Embora o Brasil seja reconhecido como um dos principais países com capacidade para geração fotovoltaica, ainda produz pouco quando comparado com potências no assunto, como China e Espanha.

Segundo o banco, as taxas aplicadas são menores que as praticadas atualmente, de 1,69% ao mês.

“Temos uma meta ambiciosa de crescimento, porque se trata de um mercado exponencial no Brasil. Mas acreditamos que, com as adequações, vamos contribuir para que um número ainda maior de pessoas e empresas produzam sua própria energia limpa”, Rodrigues Neto.

Neste contexto, o Santander obteve junto à Corporação Andina de Fomendo (CAF), banco de desenvolvimento da América Latina US$ 100 milhões (cerca de R$ 400 milhões) para o financiamento de equipamentos.

A estratégia de captação de recursos fora do país comprova uma tendência do Santander em buscar parcerias para fomentar linhas internas ou com propósitos muito específicos de crédito, como é o caso do projeto de energia solar.

Ao longo dos últimos três anos, o Santander dobrou o número de sistemas fotovoltaicos financiados anualmente e a previsão indicada é de que o ritmo cresça mais veloz a partir desse segundo semestre de 2018.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que a energia solar corresponde a apenas 0,7% da matriz elétrica nacional, mas pode ter um salto no número de instalações de 57 mil, em 2018, para 276 mil até 2021.

“Os indicadores mostram que o potencial de crescimento da energia fotovoltaica no Brasil é imenso, e essa ampliação será fundamental para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo País no Acordo do Clima de Paris, que incluem assegurar que os 45% de nossa matriz energética será composta por fontes renováveis até 2030”, acrescenta a superintendente executiva de sustentabilidade do banco, Karine Bueno.

Segundo ela, cerca de 60% do volume de negócios em geração de energia solar está concentrado em pessoas jurídicas, enquanto o agronegócio desperta atenção pelo potencial uso de fontes renováveis no campo.

Segundo os dirigentes, o payback do cliente pode ser de quatro a sete anos: “após esse período, o cliente continua a usufruir dos benefícios e da economia proporcionados pela energia solar durante toda a vida útil do equipamento, que é superior a 25 anos, com baixo custo de frequência e manutenção”, reiterou Bueno.

Fonte: Exame