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UEPB aprova criação de curso tecnólogo em energias renováveis

Decisão foi do Conselho Universitário (Consuni) da instituição.

UEPB aprova criação de curso superior em energias renováveis Foto: Divulgação

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) aprovou a proposta de criação do Curso Superior Tecnólogo em Sistemas de Energias Renováveis. A decisão do Conselho Universitário (Consuni) da instituição foi unânime. A reunião ordinária aconteceu na sexta-feira (27), por videoconferência.

O curso fará parte do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA), do campus de Catolé do Rocha. Nesse primeiro momento, funcionará na cidade de Sousa, em um espaço do Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

A graduação, que propõe aproveitar os recursos naturais do Sertão, deve começar a partir do próximo semestre. A realização do curso acontece em parceria com o Governo Estado.

A reitora, Célia Regina Diniz, presidiu a reunião do Consuni. Participaram a vice-reitora, professora Ivonildes Fonseca, e o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Cláudio Furtado.

Criado LED que não emite a problemática luz azulada

Em vez de mascarar o azul, o LED já emite uma luz branca e quente.
[Imagem: Jakoah Brgoch]

O azul dos LEDs

As lâmpadas de LEDs (diodos emissores de luz) substituíram rapidamente as problemáticas lâmpadas fluorescentes compactas graças a uma maior eficiência energética e a uma pegada ambiental muito menor.

Mas nem tudo é perfeito, e as lâmpadas de LED que estão atualmente no mercado emitem muita luz azul, o que tem sido associado a problemas nos olhos e no sono.

Agora, pesquisadores desenvolveram um protótipo de LED que reduz - em vez de mascarar - o componente azul, ao mesmo tempo que torna as cores mais parecidas com as da luz solar natural.

Como os LEDs emitem luz

Dentro das lâmpadas, vários chips de LED semicondutor convertem a corrente elétrica em luz de alta energia, incluindo comprimentos de onda ultravioleta invisível (UV), violeta ou azul. Sobre ele, vai uma tampa contendo vários fósforos - compostos luminescentes sólidos que convertem a luz de alta energia em comprimentos de onda visíveis, de energia mais baixa.

Cada fósforo emite uma cor diferente e essas cores se combinam para produzir uma luz branca de amplo espectro. Lâmpadas de LED comerciais usam LEDs azuis e fósforos emissores de amarelo, que aparecem como uma luz branca brilhante e fria, semelhante à luz do dia.

A exposição contínua a essas luzes azuis tem sido associada à formação de catarata, e ser iluminado por elas à noite pode interromper a produção de hormônios indutores do sono, como a melatonina, provocando insônia e fadiga.

O tom azulado dos LEDs tem sido associado a vários problemas de saúde.
[Imagem: Hariyani/Brgoch - 10.1021/acsami.1c00909]

Eliminando o azul dos LEDs

Para criar uma lâmpada LED para uso noturno - com luz branca e quente -, muitos pesquisadores têm adicionado fósforos emissores de vermelho, mas isso apenas mascarou o tom azul, sem se livrar dele.

Por isso, Jakoah Brgoch e Shruti Hariyani, da Universidade de Houston, nos EUA, queriam desenvolver um fósforo evitando a problemática faixa azul de comprimentos de onda, mas mantendo uma luz branca quente.

Como prova de conceito, os dois químicos sintetizaram um novo fósforo cristalino luminescente à base de európio [(Na1.92Eu0.04) MgPO4F].

Luz branca quente

Nos testes de estabilidade térmica, a cor de emissão do composto de európio foi consistente entre a temperatura ambiente e a temperatura operacional mais alta (150 ºC) da iluminação comercial baseada em LED. Em experimentos de umidade de longo prazo, o composto não mostrou nenhuma mudança na cor ou na intensidade da luz produzida.

O novo LED produz a luz branca quente desejada (2710 K), minimizando a intensidade dos comprimentos de onda azuis, ao contrário das lâmpadas LED comerciais.

As propriedades ópticas do protótipo revelaram a cor dos objetos quase tão bem quanto a luz natural do Sol, atendendo às necessidades de iluminação interna, dizem os pesquisadores, embora acrescentem que mais trabalho precisa ser feito antes que este composto esteja pronto para comercialização.

Bibliografia:

Artigo: Advancing Human-Centric LED Lighting Using Na2MgPO4F:Eu2+
Autores: Shruti Hariyani, Jakoah Brgoch
Revista: ACS Applied Materials & Interfaces
Vol.: 13, 14, 16669-16676
DOI: 10.1021/acsami.1c00909

Votorantim Energia leva formação técnica em energias renováveis ao sertão de PE


Iniciativa é uma parceria com Itaú Educação e Trabalho e o governo do estado do Pernambuco.

Um mapeamento realizado pela Votorantim Energia, constatou que a Serra do Araripe, no sertão de Pernambuco, se tornou a cidade escolhida pela maior parte dos funcionários das empresas de energia verde, migrantes de outras partes do país. Pensando nisso, a partir de agora, o município com mais de 84 mil habitantes, contará com um curso técnico que vai formar trabalhadores entre os jovens locais.

O Curso Profissionalizante Sistemas de Energia Renovável se tornou possível através da parceria da Votorantim Energia com o Itaú Educação e Trabalho e o Governo do Estado de Pernambuco. As aulas tiveram inicio em fevereiro, na Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão, com 90 alunos a partir de 14 anos. A grade curricular, preparada voluntariamente por profissionais da Votorantim Energia, apresenta alta carga técnica, ensino prático nas unidades da companhia em Pernambuco e no Piauí, e conteúdo humano, preparando os alunos para o perfil de profissional que a nova economia demanda.

A Votorantim Energia destacou que a intenção é preparar esses jovens para a inserção no mercado de energia limpa e renovável, uma vez que a região é uma das melhores, no mundo, para as produções eólica e solar, e está em franca expansão. Eles poderão trabalhar não apenas na Votorantim Energia, mas em várias outras empresas da cadeia. A companhia está na região com dois complexos eólicos no Piauí e em Pernambuco, área em que constrói mais dois complexos, previstos para entrar em operação em 2022.

Artigo acadêmico gera controvérsia sobre quão difícil é medir a “pegada de carbono” do bitcoin


Um artigo polêmico e deveras incompleto gerou polêmica na comunidade cripto, já que é uma matéria árdua e quase impossível mensurar o impacto exato da mineração de criptomoedas (Imagem: Unsplash/executium)

Este mês, um artigo de um jornal acadêmico revisado por especialistas chegou à conclusão de que, sem intervenções políticas, as emissões de dióxido de carbono (CO₂) pela mineração de bitcoin (BTC) podem prejudicar bastante os objetivos da China em combater as mudanças climáticas.

O artigo, escrito por pesquisadores de diversas universidades chinesas e publicada na Nature Communications, instantaneamente inspirou manchetes parecidas em inúmeros sites de notícias, incluindo BBC, CNN, The Guardian, Economist, CNBC e outros.

Os autores afirmaram que em 2024, o consumo anual de energia pela mineração de bitcoin na China poderá atingir um pico de 269,59 de terawatts por hora (tWh) e gerar 130,5 milhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono.

Isso iria exceder o total anual de emissões de gás de efeito estufa da República Tcheca e do Catar, podendo ser uma ameaça à ambição de longo prazo da China em se tornar neutra em carbono.

Porém, os pesquisadores não responderam a duas questões fundamentais, segundo os críticos do documento: onde exatamente estão as máquinas de mineração e qual é a matriz energética?

“Eu esperava que grande parte dos dados tivesse relação a nível provincial, cobrindo a matriz energética dos mineradores chineses”, tuitou Nic Carter, sócio do Castle Island Ventures e cofundador da Coin Metrics.

“Mas não tem isso. Em vez disso, afirmam terem considerado isso, mas não mostraram no trabalho(!). Apenas afirmaram que quantificaram isso.”

No artigo, os pesquisadores afirmaram terem levado em consideração as emissões de carbono tanto da mineração de bitcoin via hidrelétricas e combustíveis fósseis na China.

“Conforme sugerido pelas verdadeiras estatísticas regionais dos mineradores de bitcoin, acreditamos que 40% das máquinas de mineração estão localizadas na área de combustível de carvão”, escreveram eles, sem explicar a origem dessas “estatísticas regionais”.

Após The Block ter entrado em contato com os autores para esclarecer essa questão, Shouyang Wang, professor titular da Academia de Matemática e Ciência de Sistemas da Academia Chinesa de Ciências, respondeu:

Obtivemos as estatísticas pela localização de transmissão de cada pool de mineração da BTC.com.

Com base na localização de cada pool de mineração e a região associada, conseguimos criar a hipótese de que aproximadamente 40% das máquinas de mineração se encontram em locais de combustível de carvão.

Em outra mensagem, Wang explicou o que os autores queriam dizer com “localização de transmissão de cada pool:

As estatísticas regionais de pools no BTC.com sugere uma divisão de aproximadamente 60% a 40% entre regiões com hidrelétricas e com combustível de carvão na China.

A proporção representa o poder computacional indicado em Shenzhen (localização de servidores próximos de regiões com muitas hidrelétricas) vs. Pequim (localização de servidores próximos de regiões com muito combustível de carvão).

A partir da declaração de Wang, parece que os pesquisadores basearam essa suposição em outra: que a localização de pools de mineração corresponde diretamente à localização de máquinas de mineração individuais.

Mas isso seria um equívoco de como as máquinas e os pools de mineração de bitcoin funcionam na prática.


Grande parte dos dados está desatualizada e incompleta; a participação da China na capacidade de mineração total da rede Bitcoin caiu significativamente nos últimos doze meses (Imagem: Facebook/Greenidge Generation LLC)

Pools de mineração de bitcoin agregam poder de hashing de qualquer máquina individual que querem conectar seu serviço para minerar blocos de forma coletiva.

Apesar de a F2Pool estar em Pequim, isso não significa que todas as máquinas conectadas ao pool também estão localizadas lá. Na verdade, eles podem estar em qualquer lugar da China ou do mundo.

Wang também confirmou que não obtiveram estatísticas internas de grandes pools de mineração sobre a geolocalização exata de cada um de seus clientes de mineração.

Em vez disso, eles usaram dados da Universidade de Cambridge, “que mostraram que 40% da taxa de hashes são impulsionadas por regiões com combustível de carvão, como Xinjiang e Mongólia Interior em abril de 2020”, segundo Wang.

Porém, os dados da Universidade de Cambridge estão desatualizados há um ano e a composição da rede de mineração está sempre mudando. Por exemplo, a participação da China na capacidade de mineração total da rede Bitcoin caiu significativamente nos últimos doze meses.

É impossível medir?

Hipóteses à parte, o debate sobre a metodologia do artigo levanta uma questão que está sendo difícil de ignorar conforme o bitcoin e outras criptomoedas se popularizam: como a matriz energética da rede Bitcoin pode ser medida com precisão?

A realidade é que a natureza descentralizada do bitcoin e de sua mineração torna extremamente difícil quantificar quanto da energia que a rede utiliza vem de energias renováveis ou não — fora as estimativas referentes às emissões de carbono.

O Cambridge Center for Alternative Finance (CCAF) realizou uma das mais novas tentativas de responder à pergunta com seu Índice de Consumo de Energia Elétrica do Bitcoin (CBECI).

O CBECI estima o consumo total de energia com um limite teórico inferior e superior entre 35 e 391 tWh anualmente.

O limite inferior supõe que todas as máquinas de mineração usando hardwares com baixo consumo de energia disponíveis todo o tempo enquanto o limite superior supõe que todas as máquinas estão usando os hardware menos eficientes o tempo todo.

O pesquisadores por trás do CBECI dão uma estimativa com “a melhor suposição” — com base na hipótese de que máquinas usam “uma cesta de hardwares rentáveis em vez de um único modelo” — de que a rede consome 113,88 tWh anualmente; quase o mesmo consumo dos Países Baixos.

O CBECI também fornece um panorama geográfico da taxa de hashes do Bitcoin com base em dados fornecidos por três pools de mineração de bitcoin: BTC.com, ViaBTC e Poolin.

O mapa de mineração do artigo, de abril de 2020, mostra que mineradores em Xinjiang e Mongólia Interior — duas regiões chinesas que utilizam combustíveis fósseis — totalizaram quase 40% da taxa global de hashes.

Enquanto isso, províncias hidrelétricas, como Sichuan e Yunnan, totalizaram quase 25% há um ano, segundo o CBECI.

Mas esses números não foram atualizados desde abril de 2020 e os dados foram fornecidos por apenas três pools que, juntos, totalizam apenas 35% da taxa de hashes total.

Além disso, o mapa de mineração do CBECI apenas capta o panorama geográfico da taxa de hashes entre setembro de 2019 e abril de 2020, período de seca na China.

Segundo o “disclaimer” do CBECI: “em alguns países e, principalmente, na China, operações de mineração tendem a migrar entre localizações de acordo com variações sazonais na produção de energias renováveis. Esses padrões de migração só podem ser observados ao selecionar um período mais longo para a análise”.

Durante a temporada de seca, um número significativo de mineradores nas províncias de Sichuan e Yunnan, no sudoeste da China, migram para o norte, em Xinjiang ou Mongólia Interior, onde a matriz energética tende a ser baseada em carvão.

Após o retorno da temporada de chuvas, que vai de maio a setembro, alguns podem voltar para o sul, onde existe bem mais energia hidrelétrica na matriz.

Uma contabilização mais precisa exigiria uma cooperação ao longo do ano de uma quantidade suficiente de pools de mineração de bitcoin que componham uma parte maior da taxa de hashes.

Seriam necessários não apenas a geolocalização de protocolos de internet (IPs) de cada máquina de mineração — seja em Sichuan, Yunnan, Xinjiang ou Mongólia Interior —, como também o modelo exato de cada máquina.

Isso porque as máquinas de mineração de bitcoin evoluíram significativamente nos últimos anos e diversos modelos antigos ainda estão sendo utilizados.

Por exemplo, para computar a mesma quantidade de taxas de hash, o modelo S9, de cinco anos atrás, da série Antminer, consome quatro vezes a quantidade de energia elétrica utilizada por S19 Pro, o modelo mais eficiente do mercado atualmente.

É quase impossível saber qual é a composição exata das máquinas sendo utilizadas, principalmente durante um ciclo de alta, quando inúmeros modelos ultrapassados ainda podem ser usados para obter rentabilidade.

Outra abordagem técnica — apesar de ser algo bem mais difícil — seria convencer autoridades energéticas em diferentes países a identificar quantas fazendas de mineração de bitcoin existem localmente e quanta energia consomem.

Firjan SENAI lança curso EAD de sistema de energias renováveis

Aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.


Por Ricardo Casarin

A Firjan SENAI vai oferecer um curso de sistema de energias renováveis em 2021. De acordo com a instituição, as aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.

O curso irá abordar sobre as especificidades das formas limpas de energia no contexto energético atual e dos potenciais cenários futuros, incluindo projetos, montagem e operação, como também ferramentas de gestão de energia e eficiência energética, imprescindíveis para saber como realizar estudos de impacto e incorporar as tecnologias renováveis e de eficiência energética dentro do sistema de gestão global da empresa.

O objetivo é que, após a conclusão, o formado tenha condições de buscar oportunidades em empresas de projeto, instalação, operação, montagem e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de fontes renováveis de energia, entre outras.


“Hoje as construções estão sendo projetadas e construídas em uma perspectiva sustentável. Esse curso agrega competências para que as pessoas atuem no desenvolvimento e implantação de projetos, sejam a partir do sol, vento ou outras fontes de energia, ou ainda na garantia da funcionalidade do sistema e da gestão do consumo de energia, sejam em empresas ou empreendimentos diversos”, explica o gerente de educação profissional da Firjan SENAI, Edson Melo.

Ao todo, são 80 vagas, 40 para Tijuca e 40 para Caxias, com carga horária de 1.200 horas. Segundo a Firjan SENAI, ao longo do ano letivo, as 20 horas semanais exigidas em cada curso serão divididas em 10 horas para o autoestudo, quando o aluno se dedica ao estudo individual na plataforma; seis horas para aulas on-line com instrutor e com a turma; e quatro horas voltadas para tutoria, quando o instrutor tira dúvidas com cada aluno.

O uso de laboratórios e oficinas ficará para o segundo semestre de 2021, quando está previsto o início das aulas presenciais. As inscrições já estão abertas e terminam em 3 de dezembro, data de início das aulas on-line.

Quase metade das escolas não tem todos os itens de saneamento básico

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Dados fazem parte de levantamento feito pela plataforma Melhor Escola 

Em todo o país, pouco menos da metade das escolas públicas (46,7%) tem acesso a saneamento básico - isso significa distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos sólidos. Entre as particulares esse percentual sobe para 89%. Além disso, 30% das escolas públicas e privadas no Brasil têm área verde em sua infraestrutura, como jardins, hortas e outros espaços recreativos.

Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Melhor Escola, plataforma que conecta alunos a escolas, oferecendo bolsas de estudo para todas as etapas da educação básica, da infantil ao ensino médio. O estudo busca verificar a preparação das escolas para o retorno às aulas presenciais, no contexto da pandemia do novo coronavírus. 

Tanto saneamento básico quanto áreas verdes são, de acordo com o diretor de Novos Negócios da Quero Educação, Sérgio Fiúza, itens de infraestrutura que conferem maior segurança a professores, funcionários e estudantes. “Na hora de optar por abrir a escola novamente, o que vai ser analisado é qual a chance de acabar alastrando a pandemia”, diz, ressaltando que essas variáveis devem ser levadas em consideração na hora de definir estratégias de retomada.

O levantamento mostra ainda diferenças de infraestrutura das escolas entre estados. O Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará apresentam os piores índices de saneamento básico nos centros de ensino do país, beirando 10% na rede pública. 

O professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Unaí Tupinambás ressalta que o vírus deverá circular entre nós por mais alguns anos, o que exigirá de espaços de aglomeração, como as escolas, uma adequação dos espaços físicos para evitar o contágio. 

“Contratar professores, diminuir alunos por sala, readequar espaços físicos”, diz. “Tem que pensar um novo formato sabendo que o vírus transmite em espaço físico fechado, com permanência por muito tempo. Uma aula poderia ser muito bem dada debaixo de uma árvore em cidade do interior, ou colocar uma tenda vazada. Isso tudo vai ter que ser repensado. Será preciso ter uma área para professor, talvez com proteção de acrílico. E garantir o uso de máscaras”, afirma. 

Tupinambás defende que o investimento em educação é investimento em saúde, uma vez que é também nas escolas que se aprende a prevenção a diversas doenças, como a covid-19, causada pelo novo coronavírus. 

Estados e municípios vêm manifestando preocupação com recursos para a educação, em um contexto em que vêm gastando mais em aulas remotas e outras ações durante a pandemia do novo coronavírus e em que, por outro lado, têm observado queda nas receitas. 

Os entes federados defendem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cuja permanência depende de aprovação do Congresso Nacional. 

O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por recursos que provêm de impostos e transferências da União, estados e municípios. Criado em 2006, o Fundeb tem validade até o fim deste ano. Projetos para tornar o fundo permanente tramitam no Congresso Nacional. 

Retorno às aulas

Nesta semana, os secretários estaduais de Educação divulgaram documento com diretrizes nacionais para um protocolo de retorno às aulas presenciais. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o documento foi elaborado a partir da experiência de outros países que já retornaram às aulas e ainda propostas de protocolos criadas por estados que já se adiantaram nesse quesito. 

Entre as orientações estão: que as redes de ensino considerem o distanciamento social revisando o número de alunos por sala; o cancelamento de atividades em grupo; a disponibilidade de máscaras individuais; a garantia de lavatórios ou pias com dispensador de sabonete líquido, suporte com papel toalha, lixeira com tampa com acionamento por pedal e dispensadores com álcool em gel em pontos de maior circulação, como recepção, corredores e refeitório.

O Consed ressalta que cada sistema de ensino deverá definir as próprias orientações com base na realidade local. Os secretários dizem que ainda não têm previsão de data para o retorno, mas que estão trabalhando com as equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em práticas a partir do momento em que essas datas forem definidas. 

Edição: Graça Adjuto
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Setor solar brasileiro vai demandar 120 mil vagas de emprego em 2020

Seguindo a linha de crescimento iniciada em 2012, a energia solar fotovoltaica deve registrar novos aumentos no volume de investimentos e geração de empregos no Brasil em 2020.

De acordo com as projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), serão 120.000 novas vagas de trabalho criadas neste ano em todas as regiões do país.

As oportunidades de trabalho estão divididas entre os dois segmentos distintos do setor, geração centralizada (grandes usinas) e distribuída (telhados solares residenciais e comerciais).


Independentemente do caminho escolhido, o profissional que almeja uma dessas vagas precisa antes obter uma capacitação técnica na tecnologia através de um curso fotovoltaico.

Segundo a ABSOLAR, estes também crescem no país e, hoje, já são mais de 100 treinamentos oferecidos no Brasil nas modalidades presencial e online.

Impulsionadas pela oferta de linhas de financiamento em energia solar e um marco regulatório favorável, as placas solares se tornam a fonte de energia de mais brasileiros a cada ano.

Ao final de 2019, a capacidade instalada da tecnologia no país era de mais de 4,4 Gigawatts (GW) no Brasil, sendo 2,1 GW em telhados e 2,4 GW em geração centralizada.

Isso representa mais de R$10 bilhões investidos no Brasil somente no segmento de geração distribuída (GD), segundo um levantamento feito pela ABSOLAR.

Para 2020, essa quantia deverá superar R$19,7 bilhões, sendo a grande maioria, mais de 83%, provenientes das instalações domésticas e comerciais.

Assim, a estimativa da ABSOLAR aponta que neste ano a geração distribuída irá ultrapassar a centralizada em capacidade instalada, fechando com 5,4 GW frente à 3 GW das grandes usinas.

Desde 2012, quando foram promulgadas as regras da GD pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o segmento registra crescimento anual médio de mais de 200%.

Somente em 2019 foram mais de 113 mil conexões em todo o país, resultado da demanda dos brasileiros pela economia e proteção na conta de luz obtidas com os sistemas de energia solar.

No total, o país registra mais de 15 mil empresas em todo o setor solar e empregou cerca de 15.600 trabalhadores em 2018, segundo dados da IRENA (Agência Internacional para as Energias Renováveis).
Fonte: EcoDebata

CURSO NR 33 - SUPERVISOR DE ESPAÇO CONFINADO


O treinamento de NR 33 - ESPAÇO CONFINADO (Supervisor), tem por objetivo orientar sobre todas as exigências, requisitos mínimos sobre o reconhecimento e controle dos riscos e as medidas de controle associados às atividades em espaços confinados.

O treinamento tem carga horária de 40 horas.

O conteúdo deste treinamento é disponibilizado em vídeo/áudio-aulas. E você tem acesso também à materiais complementares que irão contribuir para o seu máximo aprendizado.

Nosso Curso é elaborado e validado conforme exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.

O certificado é gerado automaticamente pelo sistema, ao final do treinamento, tendo sido alcançada a média de 70% de aproveitamento nas avaliações.

Conteúdo Programático:

APRESENTAÇÃO

MÓDULO I
Identificação dos Espaços Confinados

MÓDULO II
Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

MÓDULO III
Critérios de Indicação e Uso de Equipamentos para Controle de Riscos

MÓDULO IV
Conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados

MÓDULO V
Legislação de segurança e saúde no trabalho

MÓDULO VI
Programa de proteção respiratória

MÓDULO VII
Área Classificada

MÓDULO VIII
Operações de salvamento

AVALIAÇÃO - SUPERVISOR DE ESPAÇO CONFINADO
Avaliação - Supervisor de Espaço Confinado



Inaugurado o primeiro laboratório de inovação em alta tensão e energia renovável na Colômbia

A Universidade Nacional da Colômbia e a Enel-Codensa criaram um laboratório que articulará e conectará a academia, empresas privadas e incorporadoras, a fim de encontrar soluções para as necessidades, realidades e desafios do setor elétrico. Neste laboratório, a Enel-Codensa investirá este ano mais de US$ 2.000 milhões de pesos (cerca de 587.000 dólares).

Escola de Arquitetura da Universidade Nacional da Colômbia. - Foto: Wikimedia Commons

A Enel-Codensa, subsidiária colombiana da multinacional de energia italiana de origem Enel, dedicada à distribuição e comercialização de energia elétrica, e a Universidade Nacional da Colômbia lançaram o primeiro Laboratório de Inovação em Alta Tensão e Energias Renováveis ​​(LIATER) no país. . O objetivo do laboratório é gerar soluções inovadoras e eficientes “para enfrentar os desafios que o setor de infraestrutura elétrica apresenta no quadro da transformação de energia que a Colômbia está passando”, diz o comunicado de imprensa da empresa.

Ele afirma que este ano investirá mais de US$ 2 bilhões em pesos (cerca de US$ 587.000) no projeto, o que impulsionará o desenvolvimento de produtos e soluções para problemas específicos que surgem na construção de subestações e redes de alta tensão.

"Dentro das expectativas do Laboratório de Inovação de Energias Renováveis ​​e de Alta Tensão, eles podem propor soluções de energia elétrica cada vez mais compatíveis com o meio ambiente e as comunidades nas áreas de influência de subestações e redes", afirmou o gerente da Enel-Codensa, Francesco Bertoli.

"Este laboratório se tornará um exemplo para o país de como a academia e o setor privado devem trabalhar juntos, para o desenvolvimento de soluções que beneficiem todo um setor econômico", conclui a declaração.

Acciona abre um centro para testar tecnologias fotovoltaicas no norte do Chile

No centro, a empresa espanhola testará, em particular, o comportamento mecânico e energético dos módulos de tecnologia cristalina bifacial, célula dividida e camada fina de telúrio de cádmio (CdTe).

A usina solar El Romero, no município de Vallenar, na região de Atacama. - Foto: Acciona

A Acciona lançou um centro de inovação no Chile com o objetivo de testar novas tecnologias fotovoltaicas. De acordo com a empresa em nota, o centro testará, em particular, o comportamento mecânico e energético dos módulos de tecnologia cristalina bifacial, telureto de cádmio de célula dividida e camada fina (CdTe).

Inicialmente, os especialistas da empresa espanhola analisarão as tecnologias de painéis fornecidas pelo produtor chinês JA Solar e pelo fabricante americano de filmes finos First Solar, além de seguidores dos fabricantes espanhóis STI Nordland e Soltec.

“O centro de inovação, no qual duas das três zonas de ventiladores já foram instaladas, terá uma instalação de geração de energia de 492 kWp (nominal 180 kW), equipada com um total de 1.280 módulos, divididos em três grupos de seguidores conectados por sua vez a nove investidores ”, afirmou a empresa no comunicado.

A instalação também será equipada com dispositivos de medição e monitoramento, como radiação solar incidente e refletida, temperatura ambiente e do módulo ou produção de cada tipo de módulo.

Em julho, sempre no Chile, a Acciona lançou o programa I'mnovation #Startups para identificar e promover projetos desenvolvidos com as novas tecnologias aplicáveis ​​nas áreas de Mineração Sustentável, Mobilidade Inteligente e Cidades Inteligentes.

A usina solar Romero tem uma capacidade de 246 MW e está localizada no norte do Chile, na região de Antofagasta.

Costurando a teia do futuro

Cientistas do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA UU. Eles desenvolveram a visão de uma rede descentralizada de energia renovável. Seu projeto, Autonomous Energy Grids, visa dar uma olhada geral nas soluções que impulsionarão essa rede do futuro e preencher as lacunas que aparecem entre elas.

NREL

Redes de energia autônoma (AEG) é o nome de um projeto do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA (NREL). UU. Foi criado para visualizar a rede elétrica do futuro, onde a produção de muitas fontes de energia descentralizadas é gerenciada simultaneamente para garantir um fornecimento seguro e constante de energia.

O conceito se concentra no uso de tecnologias inteligentes e comunicação autônoma, com base em uma série de micro-redes interconectadas, que se comunicam e usam algoritmos para encontrar continuamente a melhor condição operacional em resposta à demanda, disponibilidade de energia e preço.

"A futura rede será muito mais distribuída, complexa demais para controlar com as técnicas e tecnologias atuais", disse Benjamin Kroposki, diretor do NREL Power Systems Engineering Center. "Precisamos de uma maneira de chegar lá, de alcançar o potencial de todas essas novas tecnologias que estão integradas ao sistema de energia".

Refinando a teoria

Os pesquisadores dizem que o projeto atualmente é principalmente teórico, com aplicações provavelmente a mais de 10 anos. O projeto começou com um grupo de cientistas que procuravam desenvolver métodos de controle e otimização em tempo real para sistemas de energia individuais, e tornou-se a ideia de que esses sistemas de energia individuais, ou "células", se comunicam para formar um sistema que cobre toda a rede.

"A novidade da nossa solução é que resolvemos um problema com duas faces", explicou Kroposki. “Primeiro, devido ao grande número de dispositivos, não podemos usar o controle central, mas devemos distribuir o problema de otimização. O outro problema é que temos condições que variam com o tempo e, portanto, a otimização muda a cada segundo e deve ser resolvida em tempo real.”

Atualmente, os pesquisadores estão simulando redes autônomas que consistem em centenas de células diferentes que operam em uníssono, mas acreditam que isso deve ser drasticamente expandido para representar uma solução de rede unificada: a área da Baía da Califórnia, por exemplo, já tem mais de 20 milhões de pontos de controle. "Algoritmos de resolução são necessários a cada segundo", explica Jennifer King, pesquisadora do NREL. "Tentar decidir o destino de um milhão de coisas, segundo a segundo, é onde entra o desafio".

Aplicação no mundo real

O próximo desafio está na aplicação desses algoritmos às condições do mundo real, onde as coisas nem sempre funcionam sem problemas e atrasos e danos devem ser levados em consideração com frequência. Organizar a infraestrutura e garantir sua segurança representará outro desafio importante.

Os pesquisadores publicaram vários documentos que abordam diferentes áreas como parte do momento das redes autônomas, e a NREL observa que a Siemens e a empresa de baterias Eaton estão participando de seus trabalhos, e que uma cooperativa de energia no Colorado está atualmente implementando técnicas de controle com base nesses esforços.

“Há muitas pessoas trabalhando em pequenos aspectos do projeto. [...] a vemos como uma visão ampla”, diz Kroposki. "Provavelmente será visto que as primeiras redes desse tipo aparecerão de baixo para cima, começando com hospitais, campi e comunidades".

Universidade Tecnológica do Uruguai inaugura espaço didático de energias renováveis

Instalado no Instituto Tecnológico Regional Centro-Sul da Universidade Tecnológica (UTEC), em Durazno, o novo espaço de ensino de energias renováveis ​​visa desenvolver um ponto de informação, conscientização e promoção da energia limpa e seu impacto no meio ambiente e no meio ambiente. desenvolvimento.
O novo espaço didático de energias renováveis ​​da Universidade Tecnológica do Uruguai
Foto: Universidade Tecnológica do Uruguai

O Instituto Tecnológico Regional Centro-Sul da Universidade Tecnológica (UTEC) do Uruguai, com sede em Durazno, inaugurou em 8 de agosto um espaço de ensino para energias renováveis.

O projeto, um processo de trabalho conjunto de três anos entre as instituições, nasceu graças a um acordo de cooperação técnica assinado pela UTEC com o Banco de Desenvolvimento da América Latina - CAF, que conta com o apoio da empresa estatal UTE, a Organização dos Estados Ibero-americanos de Educação, Ciência e Cultura (OEI) e a Fundação Elecnor.

Segundo declaração divulgada pela Presidência do país, a proposta "é voltada para a comunidade da região, principalmente crianças e adolescentes".

16 detalhes construtivos de revestimentos em tijolos


Habitualmente, os tijolos têm sido usados na arquitetura para cumprir uma dupla função: estrutural e estética. Enquanto atuam como uma solução modular eficaz e resistente nas estruturas dos edifícios, suas faces podem ser visíveis para constituir sua imagem arquitetônica, gerando fachadas ricas em textura e cor, graças ao ferro presente na argila que os compõe. 

Atualmente, há produtos que permitem mesclar a aparência atraente dos tijolos com outros sistemas estruturais, separando suas funções e entregando a liberdade necessária para que as fachadas possam mover-se criativamente em favor das condições de cada projeto e dos requisitos de seus usuários. 

Os tijolos de revestimento, em inglês chamados de "Face Bricks", podem ser especificados em uma grande quantidade de cores e texturas, e em sua soma e variação - graças às suas diferentes formas e tamanhos - eles podem criar fachadas de enorme complexidade e beleza. 

Veja abaixo uma série de detalhes didáticos construtivos e axonométricos de revestimento de tijolos, criados pelos nossos parceiros da Endicott. 

Estrutura de alvenaria de concreto 


Detalhes típicos de fundação 



Parede resistente ao fogo 






Lareira 


Tampa de chaminé 


Lintel 


 


Batentes 



Beiral 


Revestimentos aplicados

Estudante goiano tem trabalho publicado em Conferência sobre Energias Renováveis, na Espanha


Uma plataforma digital que simula um motor elétrico otimizando máquinas industriais e auxilia na manutenção e operação das mesmas. Um estudo cientifico foi desenvolvido por um aluno do Instituto Federal de Goiás, de Itumbiara. Matheus Bueno tem 23 anos e sempre foi apaixonado por tecnologia. O estudante que cresceu na roça teve seu trabalho apresentado em na Conferência Internacional sobre Energias Renováveis e Qualidade de Energia, na Espanha e tem sido elogiado por acadêmicos por conta de suas pesquisas.

Bueno fez todo o Ensino Médio em Silvânia, no interior de Goiás. Por viver em fazendas, sempre teve familiaridades com o trabalho na roça logo se interessava pelas atividades rurais e por consequência disso, conseguiu uma vaga no curso de Engenharia Agrícola. "Fiz um ano no curso, mas acabei não gostando", revela o estudante. Não é que considerasse um curso ruim, mas acabou não se identificando com algumas coisas que aprendia. "Sempre gostei de eletrônica, tecnologia e coisas do tipo". Nos tempos livres o estudante gostava de desenvolver aplicativos e jogos. Também gostava de brincar com artes digitais e logo passou a dominar softwares de design gráfico. Esses "hobby's" deram base para o segundo curso que escolheu e permitiu que apresentasse o trabalho fora do Brasil: a engenharia elétrica.

A pesquisa de Matheus consiste no seguinte: você tem uma máquina agrícola, por exemplo. A plataforma que ele desenvolveu permite que você preveja possíveis erros, de modo que o aproveitamento desta maquina se tornaria maior. Caso o equipamento apresente algum problema, a plataforma pode ser utilizada para identifica-lo sem ter que passar por grandes manutenções. "Em alguns casos a maquina teria de ser trocada", salienta. Quando utilizada, a plataforma que Matheus desenvolveu pode evitar essa troca. "Podemos ver previamente como qualquer máquina pode ser melhor aproveitada na Indústria". Utilizando um aplicativo chamado Matlab, Matheus aplica os seus estudos. "Seria como se estivemos trabalhando com uma máquina real. Se eu fosse fazer essas alterações numa maquina real, gastaríamos muito dinheiro. Com o simulador, conseguimos fazer uma economia muito relevante.", afirmou.

O artigo apresentado teve o título "Study and Implementation of a Computational Platform to Drive a Switched Reluctance Motor 8x6 for Electric Vehicles Applications" (em português traduzido literalmente algo como: "Implementação de uma Plataforma Computacional para Acionamento de um Motor a Relutância Variável 8x6") e teve como orientação a colaboração do professor do Campus Itumbiara, Ghunter Paulo.

Matheus não quer parar. Ainda esta no sexto período e tem um bom caminho pela frente. Quando estava escrevendo esta matéria, consultei alguns outros profissionais e acadêmicos e mostrei o trabalho de Matheus: "é uma aplicação muito interessante. Esse cara é de Goiás?", surpreendiam-se alguns. O aluno que saiu da roça no interior do Estado e ia para a escola com o transporte municipal hoje tem seu trabalho exposto na Europa. A Conferência Internacional sobre Energias Renováveis acontece todos os anos desde 2003 e é uma dos maiores eventos aonde são discutidos soluções e alternativas de sustentabilidade e renovação no mundo.

Como construir uma turbina eólica Savonius DIY


A energia renovável está se tornando mais popular a cada dia, mas muitos produtos no mercado são muito caros. Os painéis solares agora podem ser facilmente colocados em telhados, mas não há muitos projetos de turbinas eólicas que possam ser colocados na propriedade de alguém sem custos iniciais extremos. 

Queríamos promover um projeto em uma turbina eólica savonius que fosse estável e resiliente. Nós baseamos nosso projeto na turbina eólica savonius de rhackenb. Em nosso projeto, quase todos os nossos materiais foram reciclados ou reutilizados. Nosso design é mais robusto e pode suportar mais condições climáticas, e nós conectamos um motor para aproveitar a energia gerada pelo vento.


Etapa 1: reunir materiais

Como o nosso objetivo era utilizar materiais reciclados, aproveitamos o nosso tempo reunindo materiais de toda a loja de física da nossa escola. Os dois componentes que não foram reciclados ou reutilizados foram os pedaços de chapa usados ​​para as pás da turbina eólica, bem como duas peças personalizadas impressas em 3D usadas para criar uma conexão confortável entre o ponto do eixo e o tubo de PVC.

Lista de Materiais:
  • 4 pás de rotor
  • Eixo de rotação (pólo)
  • tubos de PVC
  • Tampas / plugues impressos em 3D
  • 32 parafusos
  • 2 parafusos
  • 4 arruelas
  • 1 cadeira de auditório reciclada
  • 1 gerador
  • 2 rolamentos de esferas
  • Peça de alinhamento

Etapa 2: Corte a Base, Suporte, Suporte, Lâminas

Use uma serra de mesa para cortar um pedaço de compensado (o nosso era de um assento de auditório) até um quadrado de 20 x 20 polegadas.

Suporte de corte que apoiará o gerador e o eixo na vertical. Nosso stand foi de 19,5 x 6 polegadas. Para alinhar o ponto do eixo com o gerador, use a serra de esquadria para cortar dois blocos de alinhamento de madeira. Nossos blocos foram 3 x 6 x 0,5 polegadas, mas as dimensões exatas dependerão do tamanho do motor usado.

Para estabilidade adicional, corte um feixe de suporte trapezoidal que conecte a base e o suporte. Primeiro fizemos um triângulo retângulo de 13,1 x 13,1 polegadas. Então, cortamos um triângulo retângulo de 6 x 6 polegadas para a abertura na parte inferior.

Corte a chapa em quatro peças idênticas usando uma tesoura de metal. Nossas lâminas tinham 21 polegadas de altura e 12 polegadas de largura. A altura para futuras turbinas dependerá da altura da haste do eixo.

Nós dobramos as bordas usando uma máquina especializada para bordas precisas e seguras em cada uma das lâminas.


Etapa 3: Curve as lâminas

Depois de dobrar as lâminas, passe cada uma delas por um rolo de chapa metálica para criar uma forma curva.


Etapa 4: cortar o tubo de pvc

Corte o tubo de PVC usando a serra de esquadria para coincidir com o comprimento de cada uma das lâminas idênticas.


Etapa 5: Perfurar

Para todas as perfurações, usamos uma furadeira para maximizar a precisão e fazer furos de maneira eficiente.



Veja o diagrama anexo para os locais dos furos.
  • Faça 10 furos na base (6 para segurar o pedestal e o suporte, e 4 para estacas opcionais que podem ser empurradas através da base e para o solo para estabilidade adicional).
  • Faça 7 furos no suporte (3 para o gerador, 4 para os rolamentos de esferas que seguram o eixo no lugar).
  • Faça os mesmos furos nos blocos de alinhamento.
  • Faça furos de 16 furos nas lâminas de chapa de metal e abaixe as laterais do tubo de PVC.


Etapa 6: impressão 3D

A fim de criar uma conexão confortável entre o tubo de PVC (conectado às lâminas) e a haste do eixo (nosso eixo de rotação), precisávamos imprimir duas peças em forma de plug. As peças se encaixam como um plugue ou tampa na parte superior e inferior do tubo de PVC, e tinham furos que tinham a mesma circunferência que a haste do eixo. Cada peça demorou aproximadamente uma hora e meia a ser impressa depois que tínhamos o design no Designer.


Etapa 7: montar


  • Conecte o gerador e a haste do eixo ao suporte (através dos rolamentos de esferas e dos blocos de alinhamento). Quando o eixo de rotação e o gerador estiverem conectados, parafuse o suporte na base quadrada.
  • Aparafuse o feixe de suporte trapezoidal ao suporte e à base.


Etapa 8: montar o rotor

O rotor é composto pelo tubo de PVC, pelas 4 lâminas de chapa metálica e pelas tampas impressas em 3D.
  • Aparafuse as 4 lâminas no tubo de PVC, cada uma medida e colocada em intervalos iguais ao redor do tubo.
  • Aparafuse um parafuso, uma arruela e uma das tampas impressas em 3D no local do eixo.
  • Coloque o rotor na parte superior da tampa impressa em 3D e, em seguida, coloque-o permanentemente no lugar com a outra tampa, outra arruela e um parafuso na parte superior.


Etapa 9: Conecte o LED

Anexe os dois fios do gerador a uma lâmpada LED.

 
Etapa 10: próximas etapas

No futuro, esse design poderia ser melhorado, tornando a base mais leve, aumentando a estabilidade e minimizando o número de peças móveis.

Usamos uma impressora 3D para estabilizar os blades, mas poderíamos alterar o design para eliminar a necessidade da impressora 3D, pois nem todos têm acesso a essa tecnologia.

Também gostaríamos de poder armazenar a energia em uma bateria em vez de usar a energia imediatamente. Isso aumentaria também o potencial de uso deste moinho de vento.

Aprender a construir micro turbinas eólicas caseiras de eixo vertical

Gerador de Energia Eólica para Residências



Construa uma turbina eólica vertical do estilo Savonius por menos de R$ 300,00 (trezentos reais), que lhe irá permitir poupar dinheiro assim que entre em produção de energia elétrica.

O incrível é que esta turbina eólica teve um custo inferior a R$ 300,00 (trezentos reais) em materiais, sendo que a maior parte dos materiais com que foi construída foram reciclados, por exemplo os tambores de PVC.

Além disso, a turbina produz energia mesmo com ventos baixos, conhecidos como ventos de arrasto, ideal para residencias e baixas altitudes.

Como fazer uma turbina eólica vertical econômica – Parte 1



Como fazer uma turbina eólica vertical econômica – Parte 2


Bolsas de estudo para Engenharia Ambiental no Brasil


O curso de Engenharia Ambiental forma profissionais para atuar na análise, manejo e monitoramento de problemas ambientais urbanos e rurais. Uma de suas maiores qualidades é conseguir projetar e implantar soluções.

Os engenheiros ambientais são capazes de avaliar as alterações ambientais causadas pelas atividades do homem, considerando sua dimensão, duração e natureza, bem como as possibilidades para revertê-las.

Durante o curso, os alunos trabalham com sistemas, equipamentos e técnicas para entender e combater a poluição, conseguindo recuperar seus danos.

No mercado de trabalho, o profissional da Engenharia Ambiental pode atuar com consultoria e projetos autônomos em órgãos ambientais governamentais, empresas ligadas ao saneamento, setores de meio ambiente de indústrias, ONGs e laboratórios de pesquisa.

Se você está procurando por bolsas para este curso, veja algumas abaixo:
  • Universidade Anhembi Morumbi- São Paulo: Bolsa de 40%
  • Centro Universitário Farias Brito – Fortaleza: Bolsa de 50%
  • Faculdade Piaget – Suzano: Bolsa de 71,35%
  • Faculdades Oswaldo Cruz – SP: Bolsa de 40%
  • Centro Universitário Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná – Curitiba: Bolsa de 60%
  • Faculdade Figueiredo Costa – Maceió: Bolsa de 60%

Para mais bolsas acesse [este link]

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