Seguindo a linha de crescimento iniciada em 2012, a energia solar fotovoltaica deve registrar novos aumentos no volume de investimentos e geração de empregos no Brasil em 2020.
De acordo com as projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), serão 120.000 novas vagas de trabalho criadas neste ano em todas as regiões do país.
As oportunidades de trabalho estão divididas entre os dois segmentos distintos do setor, geração centralizada (grandes usinas) e distribuída (telhados solares residenciais e comerciais).
Independentemente do caminho escolhido, o profissional que almeja uma dessas vagas precisa antes obter uma capacitação técnica na tecnologia através de um curso fotovoltaico.
Segundo a ABSOLAR, estes também crescem no país e, hoje, já são mais de 100 treinamentos oferecidos no Brasil nas modalidades presencial e online.
Impulsionadas pela oferta de linhas de financiamento em energia solar e um marco regulatório favorável, as placas solares se tornam a fonte de energia de mais brasileiros a cada ano.
Ao final de 2019, a capacidade instalada da tecnologia no país era de mais de 4,4 Gigawatts (GW) no Brasil, sendo 2,1 GW em telhados e 2,4 GW em geração centralizada.
Isso representa mais de R$10 bilhões investidos no Brasil somente no segmento de geração distribuída (GD), segundo um levantamento feito pela ABSOLAR.
Para 2020, essa quantia deverá superar R$19,7 bilhões, sendo a grande maioria, mais de 83%, provenientes das instalações domésticas e comerciais.
Assim, a estimativa da ABSOLAR aponta que neste ano a geração distribuída irá ultrapassar a centralizada em capacidade instalada, fechando com 5,4 GW frente à 3 GW das grandes usinas.
Desde 2012, quando foram promulgadas as regras da GD pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o segmento registra crescimento anual médio de mais de 200%.
Somente em 2019 foram mais de 113 mil conexões em todo o país, resultado da demanda dos brasileiros pela economia e proteção na conta de luz obtidas com os sistemas de energia solar.
No total, o país registra mais de 15 mil empresas em todo o setor solar e empregou cerca de 15.600 trabalhadores em 2018, segundo dados da IRENA (Agência Internacional para as Energias Renováveis).
Fonte: EcoDebata
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