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Estatal mineira Cemig pede registro de novos projetos solares na Aneel

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor (Imagem: Unsplash/@zburival)

A estatal mineira de energia Cemig (CMIG3; CMIG4) entrou com pedido junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o registro de projetos de geração solar em desenvolvimento pela companhia.

O movimento vem após executivos da elétrica terem comentado no final do ano passado que a Cemig buscaria oportunidades de expansão em energia solar e eólica, em meio à preparação de um novo planejamento estratégico após anos de baixos investimentos na expansão de sua capacidade.

A Aneel registrou o recebimento de pedidos de outorga da Cemig Geração e Transmissão, subsidiária da estatal, para usinas fotovoltaicas a serem desenvolvidas em São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais, segundo despacho do regulador no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Os empreendimentos da Cemig, que formariam o complexo Jusante, somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts, dividida em sete empreendimentos com 10 megawatts cada, segundo documentos da Aneel.

A emissão de fato de outorgas pela agência para os projetos dependerá ainda da apresentação de documentos pela empresa, segundo a publicação no Diário Oficial.

O pedido de outorga ocorre em uma fase inicial dos projetos renováveis, quando os empreendedores possuem geralmente apenas acordos de arrendamento de terras e medições de vento ou sol na área onde eles serão instalados.

Os empreendimentos da Cemig somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts (Imagem: Unsplash/@publicpowerorg)

Em setembro passado, o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Paulo Mota, disse que a companhia busca desenvolver uma carteira de projetos de geração solar com 1,4 gigawatt em capacidade. Segundo ele, a empresa também estuda projetos de instalação de placas solares nos reservatórios de suas hidrelétricas, como Três Marias, que poderiam representar mais 350 megawatts.

Ele afirmou na ocasião que a Cemig pretende viabilizar os investimentos para erguer essas usinas por meio da negociação da produção futura dos projetos no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias negociam diretamente com fornecedores as condições de suprimento e preços.

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor, que passou a atrair a atenção de grandes grupos multinacionais com presença no Brasil e empresa locais de energia.

Em 2020, a capacidade instalada em usinas solares no Brasil saltou 70%, mesmo em meio à pandemia.

Brasil: Cemig contrata 197 MW de energia solar e eólica em seu terceiro leilão

Os projetos eólicos e solares selecionados devem fornecer à empresa brasileira de energia um PPA de 19 anos a partir de 2023. No total, a empresa contratou 780 MW de capacidade eólica e fotovoltaica nos três leilões realizados desde junho de 2018.


Imagem: Wikimedia Commons, Andrevruas

A empresa de energia sediada em Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais SA (CEMIG), quarta maior empresa de energia do Brasil, contratou 196,98 MW de energia solar e eólica no terceiro leilão de energia eólica e solar realizada em 13 setembro .

Por meio desse terceiro concurso, a empresa de eletricidade concedeu CAE de 19 anos aos projetos selecionados. No entanto, não foram fornecidas informações sobre preços finais. As usinas selecionadas terão que fornecer eletricidade a partir de 2023.

A CEMIG venderá eletricidade de instalações eólicas e de energia solar contratadas no Mercado Livre de Eletricidade, no qual os provedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com grandes consumidores. de energia.

No primeiro leilão desse tipo realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica, enquanto no segundo leilão, realizado no início de outubro, a energia eólica e solar contratada foi de apenas 152 MW.

Esses leilões foram projetados para ajudar a Cemig a substituir parte da capacidade de geração perdida no ano passado, com a perda de concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras: em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta. Grande (380 MW). Essas concessões foram concedidas a grandes empresas internacionais de energia, como Engie, Enel e a State Investment Corporation da China.

Brasil: Cemig lança novo leilão de energia eólica e solar

Os projetos selecionados neste terceiro leilão terão direito a um PPA de 19 anos.

Imagem; Wikimedia Commons, Andrevruas

A empresa de energia sediada em Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais SA (CEMIG), quarta maior empresa de energia do Brasil, realizará seu próximo e terceiro leilão de energia eólica e solar em 13 de setembro.

De acordo com o anúncio do leilão, publicado no jornal financeiro brasileiro Jornal Valor Econômico, por meio deste terceiro concurso, a empresa de eletricidade concederá PPA de 19 anos aos projetos selecionados. No entanto, nenhuma informação foi fornecida sobre a capacidade total que será alocada através do concurso.

A CEMIG venderá eletricidade das instalações de energia eólica e solar contratadas ao Mercado Livre de Eletricidade. Nesse mercado, os fornecedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com grandes consumidores de energia.

No primeiro leilão deste tipo realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica, enquanto no segundo leilão, realizado no início de outubro, a energia eólica e solar contratada foi de 152 MW .

Esses leilões foram projetados para ajudar a Cemig a substituir parte da capacidade de geração perdida no ano passado, com a perda de concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras: em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta. Grande (380 MW). Essas concessões foram concedidas a grandes empresas internacionais de energia, como Engie, Enel e a State Investment Corporation da China.

Cemig lança sua terceira licitação eólica e solar

Embora o volume não tenha sido divulgado, os projetos selecionados neste novo leilão receberão um PPA de 19 anos.

Sede da Cemig em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Imagem: Wikimedia Commons / Andrevruas

A companhia de energia brasileira, a quarta maior companhia de energia do país, anunciou que realizará outro leilão para projetos de energia eólica e solar em larga escala no dia 13 de setembro.

De acordo com o anúncio do leilão, que foi publicado no Jornal Valor Econômico, a empresa concederá PPAs de 19 anos aos projetos selecionados através deste terceiro exercício de aquisição. Nenhuma informação foi fornecida sobre a capacidade total que será atribuída através do leilão.

A Cemig venderá eletricidade das instalações contratadas de energia eólica e solar para o mercado livre de eletricidade. Neste mercado, os fornecedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com os grandes consumidores de energia.

Durante o primeiro leilão desse tipo, realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica. No segundo exercício de licitação, realizado no início de outubro, a companhia de eletricidade contratou outros 152 MW para energia eólica e solar .

Esses leilões foram desenvolvidos para apoiar a Cemig na substituição de parte da capacidade de geração perdida no ano passado, das concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras - em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta Grande. (380 MW). Esses projetos foram concedidos a grandes empresas internacionais de energia, como a Engie, a Enel e a State Power Investment Corporation, da China.

Em crescimento acelerado, setor de energia solar fotovoltaica é promissor em Minas Gerais


Num momento em que Minas Gerais vive um dilema em relação à diversificação econômica do estado, quando muitos especialistas põem em dúvida as vantagens de sua histórica vocação minerária, um setor tem se destacado e se mostrado promissor: o de energia solar fotovoltaica. Minas lidera o ranking nacional na geração desse tipo de energia, seguido por Rio Grande do Sul e São Paulo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

De acordo com a associação, Minas Gerais tem 120,7 MW de potência instalada dessa matriz energética. Isso significa que, atualmente, o estado já é capaz de gerar eletricidade solar fotovoltaica para atender a cerca de 60.350 casas com quatro pessoas que consomem cerca de 240 kW por mês. Em julho de 2017, Minas Gerais tinha 19 MW de potência instalada. Ou seja, em pouco mais de um ano, houve um aumento de 531% na capacidade de geração.

Atualmente, Minas Gerais tem 120,7 MW de potência instalada para gerar energia solar fotovoltaica. Em pouco mais de um ano, houve um aumento de 531% na capacidade de produção

Um conjunto de fatores levou Minas a ser destaque no setor. Um deles é o alto índice de radiação da região, especialmente no norte do estado. Além disso, Minas já era protagonista no ramo de aquecimento solar de água. “Uma coisa puxou a outra, porque muitas empresas nessa área começaram a diversificar a atuação para a área de fotovoltaica”, explica Ivan Magela Corgozinho, mestre em Engenharia da Energia pelo Cefet-MG.

Ele destaca que o estado também teve muito investimento em projetos de pesquisa e desenvolvimento na área, realizados em universidades e laboratórios, até mesmo antes da regulamentação do mercado.

Tarifa alta de energia

O aumento do custo da energia elétrica no estado ao longo dos anos é outro motivo que impulsionou o setor. De acordo com o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel), o valor atual da tarifa convencional da Cemig, empresa de energia elétrica responsável por 96% da área de concessão em Minas Gerais, é de R$ 0,587/KWh. Além desse valor, há a cobrança de tributos e outros elementos, tais como ICMS, PIS/PASEP e Cofins, taxa de iluminação pública e o adicional de Bandeira Tarifária. Isso faz com que o valor cobrado pelo consumo de uma casa com quatro pessoas, que gira em torno de 240 kW por mês, chegue facilmente a 210 reais.

Na contramão disso, os custos para a instalação de um sistema solar fotovoltaico diminuíram e têm incentivado os mineiros a buscarem essa alternativa energética, conforme explica Alexandre Andrade, engenheiro de energia e sócio da empresa Solsist. “Por volta de 2014, quando a gente instalava uma usina, nós tínhamos que comprar as peças ou mandar fazê-las em vários lugares, inclusive fora do Brasil. Hoje em dia, o custo já caiu significativamente, e nós já conseguimos chegar a um distribuidor e comprar um kit completo”, afirmou.

Segundo ele, o custo de um sistema fotovoltaico para gerar 400 kW pode girar em torno de 15 mil reais. O tempo de retorno do investimento, que era de 10 anos, já caiu para entre 3 e 4 anos. Ele ressalta que os bancos têm oferecido financiamentos mais atrativos para quem deseja investir nesse tipo de energia, fazendo com que o valor das parcelas seja bem próximo do valor pago todo mês em energia comum.

Miriam Penna Diniz, diretora de negócios da empresa Emap Solar, confirma o crescimento do setor: “O mercado já entendeu e reconheceu a tecnologia como uma alternativa econômica, além de sustentável, uma vez que a demanda tem crescido tão rapidamente quanto o número de novas empresas”.


Uma das pioneiras no segmento de energia renovável em Minas Gerais, Miriam atuou na montagem da Usina Solar do Mineirão, primeiro estádio solar do Brasil. Foram 6 mil módulos instalados na cobertura do estádio, com capacidade de geração de 1.800 MWh/ano, volume equivalente ao consumo médio de 1.400 casas.

Mercado em potencial

A captação solar fotovoltaica ainda representa apenas 1,26% da energia gerada no Brasil. Apesar disso, o crescimento acelerado dos últimos anos está demonstrando que o país pode se tornar uma liderança mundial na área. Essa é a análise do CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

“Levantamento realizado pelo Ibope Inteligência em 2018 apontou que 9 em cada 10 brasileiros quer gerar energia renovável em casa. Além disso, outras pesquisas realizadas comprovaram que a fonte solar fotovoltaica conta com amplo apoio de mais de 85% da população brasileira”, ressalta Sauaia.

No caso de Minas Gerais, o especialista Ivan também afirmou que estudos apontam previsões muito boas. “Serão até 40 bilhões de investimento na economia mineira nos próximos anos em função da energia solar até 2040”.

ENTENDA MELHOR - Quer ter energia solar em casa? Saiba como

Segundo Alexandre, qualquer pessoa pode ter energia solar fotovoltaica em casa. Quando ela decide ter um sistema desse em sua residência, ela se torna uma espécie de fornecedora de energia para a concessionária de energia elétrica, no caso de Minas Gerais, a Cemig.

O equipamento instalado passa a medir o quanto a casa gastou e gerou. Se a geração no mês for positiva, isso fica como uma espécie de crédito para ser utilizado ao longo do tempo.

Isso permite, inclusive, que uma pessoa que não tenha um espaço para a instalação em sua residência possa fazer uma parceria com alguém (algum vizinho ou familiar, por exemplo) para que esses créditos sejam transferidos, desde que as faturas estejam no mesmo CPF ou CNPJ.

Microusinas solares serão instaladas em 100 escolas públicas de BH


A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e o governo de Minas Gerais estão iniciando a segunda etapa das ações de eficiência energética na área da educação que atenderá 600 escolas públicas estaduais em todo o estado. Nesta etapa, além da substituição do sistema de iluminação por LED, serão instaladas 100 microusinas fotovoltaicas.

A inauguração da primeira usina na Escola Estadual Pandiá Calógeras, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital, foi realizada em dezembro. A iniciativa faz parte do Programa Energia Inteligente da Cemig e prevê a instalação de mais 99 usinas em escolas públicas estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte até o final de 2020.

De acordo com o analista de eficiência energética Neander Lima, da Cemig, o período de geração da usina solar fotovoltaica instalada na instituição de ensino pode se estender em até 12 horas por dia. “A potência total instalada de cada usina é de 5 kWp (quilowatt-pico) e foi pensada em função do espaço disponível nos telhados das escolas públicas que serão contempladas”, afirma.

Com esse empreendimento e a substituição da iluminação, iniciativa da Cemig que também trará benefícios aos alunos e colaboradores, a instituição de ensino terá uma economia de energia elétrica de até 56%. Além dessa economia, a instalação da usina solar fotovoltaica nas instituições de ensino deve aproximar os alunos de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade e do conhecimento sobre fontes limpas, acrescenta Neander Lima.

Substituição de iluminação nas escolas

As iniciativas de modernização da iluminação em escolas foram iniciadas em 2017 e, até o momento, já atenderam 154 escolas públicas e Escolas Família Agrícola, instituições rurais comunitárias. Até 2020, a Cemig prevê o atendimento de outras 600 escolas que serão contempladas com a troca de lâmpadas de alto consumo por outras de LED.

Segundo Neander Lima, na primeira fase dessa ação, a implantação de lâmpadas com tecnologia LED nas escolas sinalizou ganhos significativos não só para a redução da demanda de energia como no desenvolvimento escolar dos alunos. “Isso porque a qualidade da iluminação traz impactos diretos na concentração e no foco dos alunos, conforme relatos recebidos dos profissionais de educação e próprios estudantes”, salienta.

A redução dos custos de manutenção das escolas também é um dos benefícios da iniciativa, considerando a durabilidade dos novos equipamentos, fator que minimiza, ainda, os impactos ambientais com o descarte excessivo de materiais. No caso da ação, por exemplo, ocorre a reciclagem de todos os equipamentos substituídos. Para atender as 600 escolas a Cemig investirá, por meio do Programa Energia Inteligente, R$ 12,3 milhões de reais. Tal programa promove o uso racional da energia elétrica e a redução do desperdício desse recurso com foco na sustentabilidade.


GOVERNO DO PT INAUGURA 1ª MICROUSINA FOTOVOLTAICA EM ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL


Programa Energia Inteligente deve investir, até 2020, mais de R$ 12 milhões na área da educação. Iniciativa prevê instalação de 100 usinas em escolas estaduais da Região Metropolitana de BH.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Cemig, iniciou a segunda etapa das ações de eficiência energética na área da educação, iniciativa que atenderá 600 escolas públicas estaduais em todo o Estado. Nesta etapa, além da substituição do sistema de iluminação por LED, serão instaladas 100 microusinas fotovoltaicas.

A primeira microusina inaugurada na Rede Estadual de Ensino fica na Escola Estadual Pandiá Calógeras, em Belo Horizonte. Com esse empreendimento e a substituição da iluminação, que também trará benefícios aos alunos e colaboradores, a instituição de ensino terá uma economia de energia elétrica de até 56%. Além dessa economia, a instalação da usina solar fotovoltaica nas instituições de ensino deve aproximar os alunos de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade e do conhecimento sobre fontes limpas.

Substituição de iluminação nas escolas

As iniciativas de modernização da iluminação em escolas foram iniciadas pelo Governo Fernando Pimentel em 2017 e, até o momento, já atenderam 154 escolas públicas e Escolas Família Agrícola, instituições rurais comunitárias. Até 2020, a Cemig prevê o atendimento de outras 600 escolas que serão contempladas com a troca de lâmpadas de alto consumo por outras de LED.

A redução dos custos de manutenção das escolas também é um dos benefícios da iniciativa, considerando a durabilidade dos novos equipamentos, fator que minimiza, ainda, os impactos ambientais com o descarte excessivo de materiais. No caso da ação, por exemplo, ocorre a reciclagem de todos os equipamentos substituídos.

Para atender as 600 escolas, a Cemig investirá, por meio do Programa Energia Inteligente, R$ 12,3 milhões. Desde o início do programa, foram investidos mais de R$ 600 milhões em iniciativas que beneficiaram 682 municípios mineiros, localizados na área de concessão da empresa. As iniciativas contemplam, principalmente, clientes de baixa renda, entidades sem fins lucrativos, órgãos públicos, hospitais e instituições de ensino.

Tarifas da Cemig terão aumento médio de 23,19%

Impacto tarifário para grandes consumidores da distribuidora é quase o dobro dos consumidores atendidos em baixa tensão, em consequência do peso da CDE.

Por SUELI MONTENEGRO

A revisão tarifária da Cemig vai levar a um aumento médio de tarifas de 23,19%, com efeito médio de 35,56% para os consumidores atendidos em alta tensão e de 18,63% para os clientes em baixa tensão. Para os consumidores residenciais, especificamente, o impacto será de 18,53%. As novas tarifas serão aplicadas a partir de 28 de maio.

Entre os fatores que impactaram o resultado da distribuidora estão a inclusão na tarifa dos próximos 12 meses de 10% em componentes financeiros, e a retirada de 6,24% em custos financeiros que haviam sido incluídos no ano passado. Os encargos setoriais tiveram peso de 3,3%, com destaque para o aumento das despesas da Conta de Desenvolvimento Energético. Os custos de transmissão representaram um impacto de 1,44%, enquanto a compra de energia impactou o índice em 4,2%, por conta, principalmente, do aumento do custo da energia das hidrelétricas em regime de cotas e de Itaipu.

A diferença entre os efeitos da revisão para os consumidores conectados em alta e em baixa tensão é explicada pelo aumento de 35% da cota anual da CDE, que afeta mais os grandes usuários da rede, que são os consumidores industriais de energia. No caso da Cemig aproximadamente 75% do mercado de alta tensão são de consumidores livres, que tem custos da CDE e da Rede Básica mais significativos.

Além da revisão tarifária, a Aneel aprovou os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC – que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia na área concessão da distribuidora – para o período de 2019 a 2023. A Cemig atende 8,3 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios de Minas Gerais.

Cemig, Celpa, Eletropaulo e Copel são destaque no A-5

As estatais Cemig (MG) e Copel (PR) aparecem entre os grandes destaques da ponta compradora da energia vendida no leilão A-5 realizado nesta sexta-feira, 28. Entre os grandes consumidores também aparecem a Celpa, distribuidora controlada pela Equatorial, e a Eletropaulo, além de Celg e CEEE.

A Cemig adquiriu, sozinha, o equivalente a 13,5% da energia vendida no leilão, com um total de 78,847 milhões de MWh. Na sequência aparece a Celpa, com a contratação de 51,263 milhões de MWh (8,78% do total). A Eletropaulo contratou 39,757 milhões de MWh (6,80%), a Celg, de Goiás, contratou 38,931 milhões de MWh (6,66%), a Copel contratou 37,758 milhões de MWh (6,46%) e a CEEE, 32,264 milhões de MWh (5,52%).

A energia negociada no leilão terá início de suprimento em 1º de janeiro de 2019. Para as termoelétricas (carvão, gás natural em ciclo combinado e biomassa), os contratos de compra e venda de energia foram na modalidade por disponibilidade com prazo de suprimento de 25 anos. Já para empreendimentos de geração a partir de fontes eólica e solar, os contratos são na modalidade por disponibilidade e prazo de suprimento de 20 anos.


PREÇO MÉDIO POR FONTE

A fonte termelétricas a gás natural encerrou o leilão ao preço médio de venda de R$205,64/MWh, enquanto as PCHs ficaram em R$161,89/MWh. Já as eólicas fecharam em R$136,00/MWh.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, o resultado do leilão foi um sucesso, com investimentos importantes. Ele ressaltou que um terço dos investimentos está no Rio Grande do Sul e outra parte importante em Pernambuco, os estados que se destacam. “Em termos de parques instalados, a Bahia tinha o maior número de usinas habilitadas e terá o maior número de empreendimentos a serem implantados”.

Pepitone ressaltou que 2014 foi o ano em que mais se agregou energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os dados indicam que até 15 de novembro foram agregados à matriz elétrica 6.323 MW de potência instalada. Desses, 43% são oriundos de usinas hidrelétricas. No caso da energia eólica, foram agregados 2.138 MW de potência instalada, o que corresponde a 33% da energia que agora faz parte do SIN. Com relação às termelétricas, as de combustível fóssil totalizaram 388 MW, as de biomassa, 982 MW, e a PCH, 72 MW“.

“Nossa expectativa é agregar até 31 de dezembro mais 1.200 MW, uma quantidade grande a ser disponibilizada ao SIN. Para ter uma média de 2004 a 2014, estamos ampliando em 3,86% em termos de potência instalada”, disse Pepitone.