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Biodigestores da USF transformam resíduos de alimentos em energia

Os alunos da USF St. Petersburg instalaram um sistema inovador que irá decompor naturalmente os alimentos não comestíveis no campus - o primeiro desse tipo em uma universidade da Flórida.

© Screenshot Fox13 news

Chamado de sistema ORCA, o biodigestor usa oxigênio, água e microorganismos que florescem na água fria para decompor alimentos, desde frutas e pães até ovos e ossos de galinha. O sistema, financiado pelo fundo de energia verde para estudantes da universidade (SGEF) com US$ 25.600, será capaz de quebrar até 15 libras de alimentos por hora e pode desviar mais de 2.000 libras dos resíduos alimentares da universidade por ano dos aterros sanitários.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, 30% dos alimentos são desperdiçados globalmente em toda a cadeia de abastecimento, terminando em grande parte em aterros onde se decompõe lentamente e libera metano, um gás de efeito estufa mais potente do que o dióxido de carbono. O desperdício de alimentos contribui com até 8% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a ONU afirmou que se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do planeta.

Até 40% dos alimentos produzidos nos Estados Unidos vão para o lixo, de acordo com Whitney Fung Uy, Ph.D. candidato e pesquisador principal do projeto. É relatado que os campi universitários como um todo desperdiçam 22 milhões de libras de alimentos a cada ano.

“Todo lugar que faz e prepara comida obviamente joga alguns de seus itens fora, o que por sua vez se torna um grande contribuinte para as emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas”, diz Emma Jacobs, estudante do segundo ano da USF St. Petersburg e vice-presidente da SGEF. “O ORCA diminuirá a quantidade de desperdício de alimentos na universidade, ao mesmo tempo que reduzirá nossa pegada de carbono.”

Os resíduos alimentares do refeitório da universidade serão recolhidos e carregados na unidade ORCA, que ficará alojada na área de lavagem da loiça do refeitório. O ORCA divide os resíduos alimentares em pedaços cada vez menores até que sejam eventualmente transformados em um efluente líquido. O efluente - composto em grande parte por água com gorduras, proteínas e minerais decompostos - é então filtrado com segurança por uma tela e descarregado através da infraestrutura de encanamento existente e no sistema de esgoto sanitário.

Ao contrário de outros sistemas de biodigestão de resíduos alimentares, os microorganismos no ORCA prosperam em água fria, economizando energia e dinheiro sem a necessidade de aquecer água. O processo de digestão é aeróbio, ou seja, impulsionado pelo oxigênio e, portanto, não produz metano.
Atualmente, as sobras de alimentos comestíveis na universidade são coletadas e doadas a abrigos locais por um clube de recuperação de alimentos liderado por estudantes. O ORCA abordará de forma sustentável o descarte de resíduos não comestíveis.

Louis Duran, gerente geral de serviços de jantar da USFSP, estima que o refeitório da universidade gera cerca de 40-50 libras de resíduos de alimentos não comestíveis por semana.

“A maior parte dos resíduos alimentares produzidos vem do preparo dos alimentos, como cascas de vegetais”, diz Duran. “Vamos educar nossa equipe de jantar para agora colocar esses resíduos em lixeiras ao longo do dia, que serão despejados na ORCA em vez de no lixo.”

Os alunos com SGEF passarão este semestre educando todos os alunos no novo sistema. O objetivo é instruí-los a deixar os alimentos não consumidos no prato ao devolvê-los à esteira de lavagem de louça, para que esses resíduos possam ser colocados no ORCA.

“Muito da sustentabilidade significa educar para fazer as coisas de maneira diferente, então passaremos o semestre informando nosso corpo discente sobre essa nova forma de descartar alimentos de forma sustentável”, diz Jacobs.

O SGEF também rastreará dados que a ORCA calcula, como a quantidade de resíduos alimentares que está sendo desviada dos aterros, para mostrar o impacto ambiental total do sistema.

Fonte: Waste Management World

Cerca de 800 produtores devem participar de programa com foco em sequestro de carbono

Iniciativa visa a difundir técnicas de produção sustentável, provando que elas também trazem vantagens econômicas ao agricultor brasileiro

POR JOSÉ FLORENTINO,

Cerca de 800 produtores rurais devem integrar o programa PRO Carbono na safra 2021/2022. Isso representa o dobro de participantes da primeira fase da iniciativa Carbono Bayer. A ideia é promover práticas sustentáveis na agricultura, que ajudam a sequestrar carbono, e recompensar os agricultores financeiramente.

O PRO Carbono é a segunda etapa da iniciativa Carbono da Bayer, que acredita que o produtor rural precisa participar ativamente das discussões sobre a emissão de gases do efeito estufa. “Fazemos parte dos agentes emissores, e, além disso, a agricultura também é uma das mais prejudicadas pelo aquecimento global. Pequenas variações na temperatura média podem, sim, impactar a segurança alimentar”, diz Mateus Barros, diretor de Digital e Desenvolvimento de Novos Negócios da empresa na América Latina.

Mas parte da solução também pode vir da agricultura, segundo a Bayer. “Temos dados de muitos anos que demonstram que a adoção em larga escala de práticas agronômicas reduzem emissão e sequestram excedente de carbono”, diz Barros.

A companhia reforça que todas as recomendações feitas aos produtores estarão apoiadas na ciência. Para isso, vários parceiros da academia, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Federação de Plantio Direto, vão participar da construção da metodologia de trabalho.

“Teremos um empenho muito grande para que os agricultores, aqueles que estiverem fazendo tudo corretamente, sejam recompensados, reconhecidos, inclusive financeiramente”, destaca Pereira. Ele lembra que o consumidor mundial está cada vez mais preocupado com a pegada de carbono dos alimentos. Dessa forma, é um caminho sem volta.

Sequestrar carbono? Como assim?

O programa PRO Carbono ficará com inscrições abertas até julho deste ano, para que as avaliações de carbono e solo possam começar a partir de agosto, acompanhando o calendário da safra 2021/22, que começa em setembro.

Entre as exigências, as fazendas cadastradas não poderão ter áreas desmatadas após 2008, nem estar em áreas indígenas ou quilombolas. Basicamente, as irregularidades mais graves previstas pelo Código Florestal brasileiro impedem o acesso.

“Mas se ele tiver uma adequação sendo implementada, isso será respeitado”, diz Fábio Passos, diretor de Negócios de Carbono da Bayer na América Latina. “Não necessariamente quem está no período de adequação não pode entrar”. A Agrotools ficará responsável pelas avaliações.

Após a aprovação, a Bayer vai solicitar um talhão aos produtores, de 30 a 100 hectares, para participar. A ideia é que os agricultores experimentem as técnicas nesses espaços para que possam ter contraste com o restante da área. Dessa forma, os ganhos ficarão claros e a tecnologia poderá ser replicada ao restante das lavouras.

Nesses talhões selecionados, serão trabalhados fortemente dois pilares: a intensificação de práticas sustentáveis, como o plantio direto, culturas de cobertura e rotação de culturas; e impulsionadores de produtividade, como melhorias na aplicação de insumos e mudanças na densidade das plantas.

“Estamos falando de aumentar a produção em uma área já convertida e reduzir o carbono”, reforça o diretor de Sustentabilidade da divisão agrícola da empresa para a América Latina, Eduardo Bastos. Além disso, a Bayer está buscando parcerias com instituições financeiras e outras empresas para oferecer benefícios aos agricultores, como linhas de crédito diferenciadas, além de avançar com o mercado de carbono no Brasil e no mundo.

Para possibilitar o acompanhamento detalhado do trabalho, os produtores terão que aderir à plataforma Climate FieldView da Bayer. Isso, segundo a companhia, vai garantir transparência nos dados e segurança aos participantes.

A Bayer destaca que o agricultor não terá um custo fixo, já que as sugestões agronômicas serão personalizadas, acompanhando a realidade e necessidade de cada propriedade rural. A companhia lembra que é um projeto de longo prazo: os produtores vão aderir ao programa por três anos.

Desafios para executar o projeto

O sistema de plantio direto foi criado há quase 50 anos. No Brasil, 95% dos produtores dizem ter aderido à técnica, porém, apenas 15% ou 20% a executam da forma correta. “Precisamos alavancar isso de forma significativa”, diz Mateus Barros.

Mas como fazer o plantio direto deslanchar? Para a empresa, a resposta é simples: por meio do exemplo. Os agricultores que participam da iniciativa serão uma vitrine para os demais, que entenderão na prática as vantagens de se produzir de forma sustentável.

“Esses produtores vão nos ajudar a contar essa história, de que se eles fizerem essas práticas, potencialmente vão aumentar sua produtividade e vender crédito de carbono. A partir do momento que você gera valor, consegue trazer essa maior de agricultores”, afirma o diretor de Digital da Bayer.

Para se inscreverem, os agricultores podem acionar um representante técnico de vendas da Bayer das suas regiões.

Paraná incentiva uso de energias renováveis em propriedades rurais

As vantagens estão despertando a atenção de produtores do Estado que investem na instalação de usinas fotovoltaicas em suas propriedades.


A energia solar pode contribuir consideravelmente para reduzir as taxas de emissão de carbono de diversas atividades e ainda diminuir os custos nas propriedades rurais. Seu uso vem crescendo em todo o mundo e atualmente é considerada uma fonte energética renovável, sustentável e com muitas vantagens sobre outras fontes, como baixo custo de manutenção e uma vida útil prolongada.

Essas vantagens estão despertando a atenção de produtores do Estado que investem na instalação de usinas fotovoltaicas em suas propriedades. O Banco do Agricultor Paranaense, a lei que institui o Paraná Energia Rural Renovável e os programas da Copel, como o Paraná Trifásico e a contratação de pequenos geradores, também têm ajudado a impulsionar esse movimento no setor.

Para Natalin Magni, produtor rural de Ubiratã, o aproveitamento da energia solar já é uma realidade. Ele instalou 44 placas solares que podem gerar 2.200 kWh/mês em sua propriedade. Magni acredita que a energia seja suficiente para suprir todas as necessidades do seu sítio e ainda resultar em um saldo mensal que poderá ser usado como abate de outras contas de energia vinculada à Copel.

Para instalar a sua usina fotovoltaica, Magni buscou o apoio da unidade do IDR-Paraná de Ubiratã e recursos do Pronaf Mais Alimentos, via Banco do Brasil. O valor total do investimento ficou em R$ 76 mil, com sete anos para o pagamento que se inicia ano que vem.

De acordo com Jhonata Mendes Alves, servidor do IDR-Paraná que acompanha o produtor, o uso da energia solar vai trazer uma boa economia para Magni. "Esse tipo de sistema de geração instalado no imóvel consegue produzir a maior parte da energia que é consumida no local", afirmou.

O extensionista lembra que o valor do investimento para a instalação da usina fotovoltaica pode variar de acordo com cada projeto. Além disso, Alves acredita que uma boa pesquisa sobre preços de materiais no mercado pode diminuir esses custos.

O produtor ficou satisfeito com seu novo investimento e destacou a atuação dos extensionistas para fazer com que seu projeto se tornasse realidade. “Tomara que esta usina seja um estímulo para os demais produtores do município e que eles invistam em energias renováveis. Que este seja apenas o primeiro de muitos projetos”, afirmou Natalin Magni.

Jhonata Alves disse que esse projeto foi o marco inicial em energias renováveis para os demais produtores rurais do município. "Muita gente já vem buscando informações no IDR-Paraná. Em breve teremos mais usinas fotovoltaicas gerando energia limpa e melhorando ainda mais a qualidade de vida nas propriedades rurais do município", acrescentou.

Fonte: suinoculturaindustrial

Agrovoltaica é boa para agricultura e eficiência de painéis

Uma equipe de pesquisa dos EUA UU. Ele descobriu que os locais mais eficientes para a combinação de agricultura e energia solar incluem a América Ocidental, o sul da África e o Oriente Médio. Os pesquisadores também afirmam que terras agrícolas, prados e áreas úmidas são os melhores ambientes para projetos fotovoltaicos ligados à agricultura. As condições corretas para essas culturas são ideais para melhorar a eficiência dos painéis.

Imagem: Bru-No, pixabay

A combinação de geração de energia solar e agricultura oferece não apenas uma solução para encontrar superfícies para projetos fotovoltaicos em países como a Holanda ou o Japão, onde o consumo de terra está se tornando um problema, mas também pode melhorar alguns tipos atividades agrícolas, além de oferecer melhor eficiência energética de usinas solares.

Essa foi a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Oregon State University, nos EUA. UU., Publicado na Nature.

Os autores do estudo afirmam que as regiões mais adequadas para projetos “agrovoltaicos” estão na América Ocidental, no sul da África e no Oriente Médio. Eles chegaram a essa conclusão aplicando um modelo para a eficiência do painel solar que inclui a influência dos microclimas. O modelo foi aplicado a conjuntos de dados globais de microclima.

O modelo também permitiu que os cientistas identificassem os três melhores tipos de terra para o potencial da agrovoltaica como terras agrícolas, prados e áreas úmidas. Esses ambientes também oferecem as melhores condições para melhorar o desempenho dos módulos solares, como altos níveis de sol, ventos fracos, temperaturas moderadas e baixa umidade.

"Essas são as mesmas condições que são melhores para as culturas agrícolas e a vegetação mostrou-se mais eficiente no uso da água disponível em condições mésicas [moderadamente regadas] onde a demanda por evaporação atmosférica é equilibrada pelo suprimento de chuvas" , afirmam no documento.

Benefícios mútuos

Segundo eles, além disso, a energia fotovoltaica não é o único beneficiário da localização conjunta de projetos solares e atividades agrícolas. "As colheitas podem ser feitas na sombra intermitente projetada por painéis fotovoltaicos em sistemas agrovolta", diz o estudo. "A sombra não diminui necessariamente a produção agrícola".

O estudo também foi baseado em dados de produção de energia de testes de campo conduzidos pela fabricante americana de carros elétricos Tesla em cinco locais de agrovolta no Oregon. Os cientistas descobriram que o aloe vera, tomate, milho de biogás, gramíneas e alface foram cultivados com sucesso nessas experiências.

“Algumas variedades de alface produzem rendimentos mais altos na sombra do que sob a luz do sol; outras variedades produzem essencialmente o mesmo rendimento sob um céu aberto e sob painéis fotovoltaicos ”, disseram os pesquisadores, acrescentando que os painéis fotovoltaicos semitransparentes podem abrir novas oportunidades de produção agrícola.

"Se menos de 1% das terras agrícolas fossem convertidas em painéis solares, seria suficiente para atender à demanda global de eletricidade", disseram os cientistas.

PIMA, na Costa Rica, conta com Estacionamentos Solares

A Enertiva concluiu a instalação de 728 painéis solares, totalizando 243,88 kilowatts e 7 investidores de estacionamento no Programa Integral de Comercialização Agrícola (PIMA), o mercado atacadista regional de Chorotega.

Os parques de estacionamento solares (cartports solares) instalados pela Enertiva no PIMA, o mercado atacadista regional em Chorotega, Costa Rica. Imagem: Enertiva.

A Enertiva concluiu um projeto inovador para a zona norte da Costa Rica. O projeto consiste na instalação de equipamentos fotovoltaicos em parques solares (cartports solares), estruturas elevadas com painéis solares que geram energia e proporcionam sombra.

Especificamente, 7 inversores e 728 painéis solares foram instalados, totalizando 243,88 kilowatts no Programa Integral de Comercialização Agrícola (PIMA), o mercado atacadista regional de Chorotega. Esse tipo de instalação permite que você aproveite o espaço, já que eles criam estacionamentos sombreados enquanto geram energia.

"O Projeto Mercado Atacadista do Regional Chorotega é um projeto modelo em nível nacional, pois, além de contemplar o impacto econômico da região, leva em conta o impacto social e ambiental, por isso é classificado como um projeto de país que faz parte do projeto. O Plano de Desenvolvimento da Costa Rica, combinando novas tecnologias com a agricultura e otimizando os recursos naturais é hoje o mecanismo para gerar um desenvolvimento viável para todos", disse Gabriela Brenes Mendieta, Gerente do PIMA, Costa Rica.

Holanda introduz restrições brandas para usinas solares em terras agrícolas

Embora pareça restringir o desenvolvimento solar em terras agrícolas, a nova legislação terá pouco efeito, de acordo com um analista solar holandês.
O parlamento holandês aprovou uma moção feita pela coalizão governista para restringir a construção de usinas solares de grande escala em terras agrícolas, mas que enfraqueceu suas disposições. Segundo a legislação, os parques solares só serão permitidos em terras agrícolas em áreas onde nenhum projeto alternativo menor seja viável.

O parlamento da Holanda aprovou o movimento “Faber” - nomeado após a MP Carla Dik-Faber - apresentado pelo governo de coalizão para restringir o desenvolvimento de parques solares montados no solo em terras agrícolas.

No entanto, os legisladores diminuíram as sugestões dos quatro partidos do governo, que a empresa de energia solar Holland Solar disse que comprometeriam a construção de 3 a 4 GW de projetos que estão em desenvolvimento.

O analista da Solar, Peter Segaar, disse que as novas disposições são muito menos ameaçadoras para os projetos que estão profundamente envolvidos no processo de planejamento e aprovação. "A maior ameaça da moção original era que todos os planos solares montados no solo precisavam ser congelados e nenhum projeto novo poderia ser permitido nas próximas rodadas da SDE", disse ele à revista pv, referindo-se ao programa de incentivo SDE + do país.

Tais projetos teriam sido interrompidos, de acordo com a moção original, até que os “planos de FER” fossem clarificados e “formalizados”. "Isso poderia ter levado pelo menos mais um ano, de modo que pelo menos três regimes da SDE não pudessem mais aceitar novas propostas para energia solar montada no solo", disse Segaar. “Totalmente inaceitável e, historicamente, muito tolo de qualquer governo em Haia. Isso foi repetidamente reiterado no passado, que eles mudaram as regras do jogo a cada vez, continuamente causando distúrbios na comunidade e assustando potenciais investidores.”

Novo esquema de seleção

As disposições alteradas que estabelecem projetos para usinas solares de grande porte devem ser selecionadas e aprovadas de acordo com o “Zonneladder”, um esquema de preferência geralmente adotado por órgãos locais que ainda não é um elemento formalizado da lei . A escada coloca locais no telhado solar no degrau superior como a maior preferência e projetos montados no solo na parte inferior. O esquema introduz uma hierarquia para avaliar a adequação dos locais e estabelece que grandes parques solares só podem ser estabelecidos quando não houver alternativas de um degrau mais alto da escada.

Isso efetivamente significa, disse Segaar, que o esquema não introduz limites reais para o desenvolvimento do parque solar.

"É muito difícil conseguir tantos telhados juntos - e todos pertencentes a partidos diferentes - para obter o mesmo impacto que apenas um parque solar 'moderado'", disse ele. “É um instrumento político para desacelerar a taxa rápida em que os parques solares são planejados e implementados hoje em dia, possivelmente alimentados por organizações de lobby que estão longe de se divertir com esses desenvolvimentos. Eles vão, é claro, vacilar no final. Porque eles não têm alternativas em oferta que funcionem e que possam ser construídas rapidamente ”.

Desmascarando o mito da erosão agrícola

Em um esforço para combater a crença generalizada de que o desenvolvimento de energia solar erode significativamente a disponibilidade de terras agrícolas, a Holland Solar apresentou dados baseados em pesquisas científicas conduzidas pelo Centro de Pesquisa de Energia da Holanda (ECN), Universidade de Utrecht e TKI Urban Energy , que mostrar a ocupação de terras agrícolas por energia solar será limitada a uma percentagem mínima de locais de cultivo disponíveis.

De acordo com os números, para atingir a meta de capacidade de geração solar de 6 GW até 2030, apenas seriam necessários 35 km² dos 20.350 km² de terras agrícolas disponíveis nos Países Baixos - 0,17%. Esse percentual subiria para 0,5% se o país atingisse 16 GW de capacidade fotovoltaica instalada até 2050, conforme previsto pelas instituições que realizaram o estudo.

No final de abril, a Segaar revelou a capacidade PV total alocada sob o programa SDE + para energia solar e renováveis ​​em grande escala somados a impressionantes 10,5 GW , dos quais 2,95 GW foram atribuídos somente na última rodada. A Holanda deverá atingir 6 GW de capacidade solar instalada no próximo ano e 20 GW até 2035 , de acordo com um relatório recente da ECN.

Conforme relatado a Holanda no primeiro trimestre ultrapassou a Índia para se tornar o segundo maior mercado de exportação de painéis solares chineses, atrás apenas da nação do boom fotovoltaico do Vietnã .

Setor agropecuário ganha maior usina de geração de energia solar em São Paulo


Com investimento inicial de R$ 5 milhões, projeto conta com 3,6 mil painéis fotovoltaicos instalados em uma área de 10 mil metros quadrados.


A Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus) acaba de inaugurar, dentro do próprio complexo de grãos, localizado no município de Bebedouro (SP), a maior usina de geração de energia solar destinada ao setor agropecuário no estado de São Paulo.

Criado com o intuito de abastecer integralmente as 28 unidades da Coopercitrus por meio de créditos obtidos junto à rede da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o complexo energético, cujo investimento inicial foi de R$ 5 milhões, conta com 3,6 mil painéis fotovoltaicos instalados em uma área de 10 mil metros quadrados. A estimativa é produzir 1.987MWh/ano.

Com a usina, a Coopercitrus espera reduzir em mais de 50% os gastos com energia elétrica em toda a cooperativa. O presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, José Vicente da Silva, afirmou na imprensa que “um dos principais objetivos da cooperativa com o projeto é oferecer e desenvolver soluções integradas e inovadoras, que resultem em sustentabilidade, beneficiando aos cooperados, a comunidade onde está inserida e o meio ambiente.”

Para o presidente do conselho, a inauguração do complexo fotovoltaico pode ser descrita como um marco para a cooperativa. “É o início de uma operação que pode crescer muito mais, inclusive com a coparticipação de nossos cooperados e parceiros do setor de geração de energia”, comentou.

E continua: “É um dos primeiros e um dos maiores projetos de energia fotovoltaica de cooperativa agrícola do País, porém, mais importante que o pioneirismo é que, com a nova unidade, a Coopercitrus será ainda mais competitiva e com muitos benefícios na sustentabilidade, com geração de energia de fontes renováveis. Na parte econômica, com a redução do valor pago na conta de energia, na segurança energética e previsibilidade, como forma de eliminação de riscos com interrupção e preços preestabelecidos”, destaca.

Hoje, a produção anual da usina instalada no complexo de grãos da cooperativa deve chegar a quase 2 gigawatts. Entretanto, em até dois anos a expectativa é pelo menos triplicar a capacidade de geração do complexo.

Presidente da CNA defende maior participação do agro no mercado de energias renováveis

Tema foi debatido no seminário Agro em Questão nesta quarta (8), em Brasília


Ao abrir o seminário “Agro em Questão – Energias Renováveis”, na quarta (8), o presidente da CNA, João Martins, falou sobre o potencial energético do agro e afirmou que o evento faz parte de uma série de ações que visam ampliar a participação do setor no mercado de geração e comercialização de energia.

O evento reuniu, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, representantes do governo, do setor privado e especialistas. No discurso, João Martins afirmou que a evolução da produção agropecuária nos últimos anos deixou evidente que a geração e o fornecimento de energia também precisam evoluir.

“Com esse evento, queremos deixar claro que os produtores rurais podem fazer parte dessa evolução e serem mais do que meros consumidores. Podemos ser geradores de energia, com forte participação nesse mercado”.

Segundo o presidente da CNA, a geração de energia nas propriedades rurais contribuirá “fortemente” para o desenvolvimento sustentável no campo e para a diversificação da matriz energética por meio das fontes renováveis vinculadas ao agro.

Neste contexto, Martins defendeu o engajamento da iniciativa privada e dos agentes do governo para superar juntos os entraves ao desenvolvimento desse mercado “oferecendo condições aos nossos produtores rurais, para que participem, ainda mais, do crescimento do Brasil”.

Martins afirmou que o potencial energético do agro é “muito maior do que se imagina”. No entanto, ponderou, a matriz energética no País ainda é fortemente dependente da fonte hídrica, que responde por mais de 60% da eletricidade gerada em território nacional. “Pior do que isso é dependermos dos combustíveis fósseis para gerarmos 14,9% da nossa eletricidade”.

Desta forma, disse Martins, com estratégia e organização, o agro pode ampliar mais a participação da biomassa de subprodutos e coprodutos na geração de energia para baixar custos e substituir fontes fósseis por renováveis.

Por último, o presidente da CNA deixou alguns questionamentos que vão ao encontro da proposta do evento.

“Como podemos aumentar a participação do agro na geração de energia?”

“Como a geração de energia pode ser utilizada para o desenvolvimento rural sustentável em regiões como o norte e nordeste brasileiro?”

“Quais normas e regulamentos devem ser alterados para ampliarmos esse mercado?”

E como podemos usar a geração de energia para tornar a agropecuária cada vez mais sustentável e econômica?

“Esperamos obter essas e outras respostas ao final desse seminário”, concluiu Martins.

Eletrobras - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, destacou o potencial do agro na geração de energia a partir de fontes como a biomassa, biogás, biometano e bagaço da cana.

“Esse potencial pode tornar o agro ainda mais eficiente, com uma alta produção pela capacidade que tem de desenvolver essas fontes até para ser um exportador de energia”, frisou.

Climate Bonds - A coordenadora do programa Agro da Climate Bonds Initiative (CBI), Leisa Souza, falou sobre os investimentos em projetos sustentáveis nos setores de energia, agropecuária e infraestrutura, por meio da emissão de títulos verdes (green bonds) para captar recursos em iniciativas de preservação ambiental.

Segundo ela, 40% das emissões de títulos vêm da energia, especialmente da eólica, e 38% do agro, principalmente em ativos florestais.

FAO - O representante adjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca, disse que a geração de energia renovável é aliada do desenvolvimento rural sustentável e por essa razão faz parte dos temas de interesse da FAO.

“A geração de energias renováveis é uma forma imprescindível de capacitar o meio rural a enfrentar todos os desafios que se apresentam para o setor”, afirmou.

Fonte: CNA

Agro pode contribuir para o aumento da geração de energia renovável no Brasil

Em um país com as dimensões continentais como o Brasil, levar energia a todos os consumidores é um desafio. Poucas atividades econômicas possuem a capacidade de gerar energia renovável como a agropecuária e o setor florestal.

Para debater esse assunto, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove na quarta (8), em Brasília, o seminário “Agro em Questão – Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica”.

O objetivo do evento é buscar alternativas para a inserção dos produtores rurais no mercado de energia. Para o assessor técnico da CNA, Maciel Silva, os benefícios da geração de energia vão além dos resultados econômicos com a sua comercialização.

“A redução dos custos de produção, a melhoria da qualidade da energia e a destinação para os resíduos da produção agropecuária são outras vantagens que a geração de energia nas propriedades rurais pode trazer”, afirma.

Segundo o assessor técnico, os benefícios se estendem ao governo e ao planejamento e desenvolvimento energético sustentável do país.

“A geração de energia perto dos centros consumidores reduz os custos com transmissão, as perdas do sistema elétrico e aumenta a celeridade de atendimento da demanda. Mais do que isso, ao usar das fontes renováveis vinculadas ao agro, o Brasil se aproxima ainda mais do cumprimento da redução da emissão de gases de efeito estufa” explica.

O Agro em Questão também vai discutir os principais entraves regulatórios para geração e comercialização de energia, o potencial para melhoria da qualidade da energia no campo, bem como as alternativas para diversificação da matriz energética nacional.

O evento será realizado em parceria com a Climate Bonds Initiative (CBI) e compõe o plano de trabalho da Confederação para ampliação da participação do agro no mercado de energia. Contará com a participação de representantes do governo, de associações do setor e da iniciativa privada.

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.




Fonte: CNA

Uso da energia solar no campo estimula negócios na Agrishow

Empresas do setor se mostram otimistas com participação na feira, que termina nesta sexta-feira (3/5)

Estande da Sices na Agrishow 2019 (Foto: Raphael Salomão/Ed. Globo)

O dia 24 de abril de 2019 representa um marco na história da Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais, sediada em Bebedouro (SP). Foi a data de inauguração de uma usina fotovoltaica com 3,6 mil placas e 1,17 megawatt de potência. A instalação custou R$ 5 milhões, dos quais espera-se um retorno em economia na conta de luz e segurança energética com uma fonte limpa e renovável.

É o primeiro projeto desse tipo feito pela cooperativa, que afirma ter a maior usina fotovoltaica do agronegócio paulista. Um investimento que ajuda a reforçar o discurso de otimismo da indústria de energia solar fotovoltaica, que enxerga na atividade rural uma das que têm grande potencial de expansão de uso dessa fonte.

Dados da Associação Brasileira de energia Solar Fotovoltaica (Absolar) já mostram um forte crescimento nos últimos anos. Em 2017, a potência instalada em projetos rurais era de 9 megawatts. Em 2018, saltou para 47,2 e até março deste ano, estava em 60,3. Minas Gerais, seguido por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

“Esse crescimento exponencial se deve ao aumento da energia elétrica que tem pressionado custos de consumidores e ao aumento da competitividade da energia solar fotovoltaica que está cada vez mais acessível”, analisa o presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia.

Vendo um volume crescente de projetos, a Absolar entende que a demanda ajudará a aumentar a participação do segmento de geração distribuída, no qual está inserido o uso no meio rural, no mercado nacional. Área disponível e crédito atrativo são apontados como vantagens para ter uma usina solar no campo. “O setor rural está acordando para a oportunidade que a energia solar fotovoltaica representa para reduzir custo e aumentar a produtividade e competitividade”, diz Sauaia.

A presença do setor de energia solar fotovoltaica na edição deste ano da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) reforça essa perspectiva otimista. A feira deste ano, que termina nesta sexta-feira (3/5) reúne estandes de diversas empresas, entre fabricantes de equipamentos e fornecedores de soluções de usinas para os mais variados tipos de projetos no meio rural.

A Sices Agro, segmento da Sices Brasil voltado para o campo, participa pela segunda vez. O gerente de marketing, Gabriel Terçarolli, explica que a divisão foi montada há quatro anos por conta do aumento da demanda do agronegócio, que já responde por 40% dos negócios da companhia no país.

Além dos equipamentos e de assessoria técnica, a empresa fornece soluções financeiras para viabilizar a aquisição da usina pelo produtor rural. Em projetos acima de 1MW, explica o executivo, a própria Sices faz a entrega da usina. Abaixo dessa potência, o trabalho é feito em parceria com integradores. O valor médio para projetos de 1 MW varia de R$ 3 a R$ 4 milhões, diz o executivo.

Terçarolli avalia que a procura por usinas fotovoltaicas é a “febre do ouro” no agronegócio, em função da tecnologia estar mais acessível e da energia elétrica mais cara. Só na Agrishow, garante ter em andamento negócios que podem chegar a até 30 MW de potência instalada em projetos de energia solar fotovoltaica de forma geral, metade para propriedades rurais.

“O investimento em energia solar se paga em torno de seis anos para uma sistema que vai ter mais 19 ou 20 de vida útil. Hoje, só não investe em energia solar quem não tem dinheiro para colocar, o que não é o caso do setor rural”, explica Terçarolli.

Já a WE Brazil Energy, empresa criada em 2015 e sediada em Campinas (SP) está na Agrishow pela primeira vez, conta seu CEO, Alex Magno. A empresa trabalha com fornecedores nacionais e estrangeiros de equipamentos para usinas fotovoltaicas e tem uma rede de integradores certificados para montar os projetos. 

Apostando no agronegócio como “potencial gigantesco” para a indústria de energia fotovoltaica, ele diz esperar negócios em torno de R$ 60 milhões em função do evento. “Estamos começando com o agro aqui e estamos surpreendidos. O agro é o grande negócio do Brasil e, se tiver um custo menor para produzir, terá mais crescimento”, diz Magno.

Outra empresa que estreou na Agrishow é a Fronius, multinacional austríaca com subsidiária brasileira sediada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Na divisão de energia solar, 30% das vendas já estão ligadas à demanda do agro e a expectativa é de continuar a crescer, acredita o gerente da área, Alexandre Borin.

“Esperamos que os projetos no agronegócio possam representar de 40% e 50% dos nossos negócios de inversores nos próximos dois anos”, diz.

A filial no Brasil importa e vende o inversor, aparelho que a empresa fabrica na Áustria e que torna a energia captada pelas placas solares consumível através da rede elétrica. Na Agrishow, seu público é o visitante, que pode conhecer seu produto, e a empresa do estande ao lado, com quem pode fazer um novo negócio ou reforçar seu relacionamento como fornecedor dos inversores.

Como produz apenas um componente do sistema das usinas, Borin não traça uma expectativa de negócios durante a Agrishow. Destaca, no entanto, a importância da presença institucional do departamento que gerencia na Fronius. E avalia que a participação confirma suas expectativas relacionadas ao potencial do setor agropecuário para a indústria de energia solar.

“A gente consegue ver pelas empresas que estão aqui. Nosso intercâmbio com essas empresas tem sido constante e é grande a possibilidade de fechar negócios depois da feira”, afirma. Além da divisão de energia solar, a Fronius apresentou na Agrishow produtos das suas outras duas unidades, de soldagem e a de baterias.

Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021


O Ministério de Minas e Energia divulgou uma agenda dos leilões de energia elétrica que serão promovidos pela pasta entre 2019 e 2021, incluindo dois certames para contratar energia de novos projetos de geração programados para este ano.

Segundo despacho da pasta no Diário Oficial da União desta quarta-feira, está marcado para 27 dejunho o chamado leilão A-4, que contratará novas usinas para operação a partir de 2023, enquanto o leilão A-6, para 2025, será em 26 de setembro.

Ainda estão previstos em 2019 dois leilões para contratar energia de projetos de geração existentes, os chamados “A-1” e “A-2”, ambos em 6 de dezembro.

Para 2020, o governo agendou um leilão A-4 para 23 de abril e um A-6 para 24 de setembro, além de leilões de energia existente A-1 e A-2 em 4 de dezembro.

Em 2021, o ministério programou um leilão A-4 em 29 de abril e um certame A-6 em 30 de setembro, além das licitações de energia existente A-1 e A-2 em 3 de dezembro.

Nos leilões de energia nova, investidores podem inscrever projetos próprios de geração ou disputar a concessão para a construção de empreendimentos hidrelétricos de grande porte. Os vencedores assinam contratos de longo prazo para venda da produção futura às distribuidoras de energia.

Já os leilões de energia existente são para que as distribuidoras comprem junto a geradores ou comercializadoras energia para atender seus clientes no curto prazo.

Usando a água do mar e a luz solar para cultivar alimentos sustentáveis ​​no deserto


A Sundrop Farms da Austrália usa a luz do sol para dessalinizar a água do mar. A água doce resultante é usada e reutilizada para alimentar e irrigar quatro estufas hidropônicas com 175.000 pés de tomate em cada . Esses tomates sustentáveis ​​durante o ano são 15% da produção anual de tomate da Austrália. E fazem tudo isso no deserto, a cerca de 300 quilômetros ao norte de Adalaide.


Esse sistema de circuito fechado é a solução da Sundrop para criar água doce, energia e alimentos de maneira inteligente e sustentável. A animação de 2012 acima resume seu sistema.


Parte estufa, parte usina solar, esta fazenda está colhendo alimentos do deserto australiano. Lançado oficialmente em outubro de 2016 em Port Augusta, no sul da Austrália, após um piloto de seis anos, é o primeiro posto avançado da Sundrop Farms. A empresa quer tornar a agricultura mais resiliente às mudanças climáticas, usando a abundante luz do sol do deserto, bem como a água do mar, para produzir alimentos em ambientes áridos. "Nossa fazenda produz mais de 15.000 toneladas de tomates por ano", diz o CEO Philipp Saumweber. Isso representa 15% do mercado australiano de tomate.

Os tomateiros da Sundrop são cultivados hidroponicamente, livres de solo, em uma solução aquosa alimentada por cascas de coco ricas em nutrientes. "A água de entrada é bombeada, usando eletricidade sustentável produzida pela nossa usina solar concentrada, em um tubo de 450 mm acima de 5 km até a nossa unidade de dessalinização", explica Saumweber. A usina solar, que flanqueia o prédio de oito hectares, é composta de 23 mil espelhos refletindo o calor do Sol em uma torre solar. Isso transforma 1.000.000 litros de água do mar por dia em água doce. Também aciona uma turbina para gerar eletricidade. Água adicional também é retirada do telhado da estufa.


Como a água do mar é um desinfetante natural, a fazenda pode operar sem pesticidas. A água altamente salina que sobra da dessalinização é levada de volta ao mar. "A gravidade é usada para retornar a água ao longo do mesmo curso, em um tubo maior, onde é descarregada no mar somente quando os níveis de salinidade voltaram ao normal".

A fábrica da Sundrop custou AUD $ 200 milhões (£ 116 milhões) para construir, incluindo um investimento de US $ 100 milhões da empresa de private equity KKR. Em 2016, a Sundrop expandiu para Portugal e Tennessee nos EUA, onde está construindo fazendas para atender às necessidades dos supermercados locais. "Isso significa que nosso produto complementa o que já está sendo cultivado localmente, em vez de competir com ele", diz Saumweber. "Agora que comprovamos a viabilidade comercial de nossos sistemas com o Port Augusta, pretendemos trazer projetos e produtos da Sundrop para locais em todo o mundo", diz ele. "Isso é diferente de qualquer outra fazenda no planeta."


Se você é um fazendeiro tradicional, precisará de água e energia para cultivar seus produtos. E você precisará de muito disso. O desafio é que eles são recursos finitos que estão se tornando cada vez mais escassos. Nossa solução? Não usá-los! - Nós não extraímos água subterrânea do planeta a taxas insustentáveis. Nós não confiamos nos combustíveis fósseis. E nós não usamos solo ou fazendas valiosas.

Em vez disso, desenvolvemos tecnologias que integram energia solar, geração de eletricidade, produção de água doce e hidroponia. Produz uma quantidade equivalente de alimento para aquele cultivado usando métodos tradicionais, mas a qualidade é significativamente melhor.

Este documentário de 2016 da ABC Landline fornece mais detalhes:


CURSO DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS




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EMENTÁRIO DO CURSO
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  • Fertilidade do Solo e Adubação
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  • Estufas
  • Irrigação
  • Controle de Pragas e Doenças
  • Viabilidade Econômica do cultivo do Shitake em diferentes escalas de produção

Energia geotérmica na Islândia


A Islândia é um pioneiro da energia geotérmica . Sua geologia única, graças ao vulcanismo ao longo de uma fenda na placa tectônica euro - asiática e na placa tectônica norte-americana, proporciona uma vantagem sustentável: o calor do solo. 


Com esse calor geotérmico e engenharia inovadora, a Islândia pode fornecer água quente e eletricidade em suas casas, aquecer suas ruas cobertas de neve, produzir vegetais locais frescos e muito mais.


No vídeo da BBC Earth Lab acima, o apresentador da ciência Greg Foot explica que cerca de 25% da eletricidade da Islândia vem de fontes geotérmicas. "O resto vem da energia hidrelétrica, o que significa, incrivelmente, que todo o poder da Islândia vem de fontes limpas e renováveis."

Comissão vota projeto que favorece exploração de energia solar ou eólica em assentamentos rurais


Em reunião na terça-feira (13/11), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deve analisar substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 384/2016, que obriga o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a autorizar a exploração de energia eólica ou solar a assentados da reforma agrária. A reunião tem início às 11h na sala 7 da ala Alexandre Costa.

Pelo substitutivo, o Incra permitirá ao beneficiário da reforma agrária a celebração de contratos com terceiros para exploração do referido potencial, assegurada a participação nos resultados. Também fica assegurada indenização por danos e prejuízos causados em decorrência de obras e empreendimentos de interesse público em áreas de projetos de assentamento.

Do senador José Agripino (DEM-RN), o projeto é relatado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), autor do substitutivo, que incorpora alterações feitas anteriormente na Comissão de Meio Ambiente (CMA).


O projeto será analisado em caráter terminativo. Se aprovado na CRA e não houver recurso para o Plenário, a matéria seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados.

Garantia-safra

Também em caráter terminativo, a comissão deverá analisar o PLS 324/2018. O projeto inclui os agricultores familiares que sofrerem perdas decorrentes de estiagem ou excesso hídrico de pelo menos 50% do conjunto da produção de hortaliças ou frutas no Benefício Garantia-Safra, que hoje abrange de modo explícito apenas as culturas de feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão.

De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), a matéria é relatada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), favorável à proposta, com emenda de sua autoria.

Proteção de cultivares

Outro projeto a ser analisado em caráter terminativo pela comissão é o PLS 404/2018, que aumenta o prazo de proteção de cultivares para 20 anos, com exceção das videiras, cana-de-açúcar e arvores frutíferas, florestais e ornamentais, para as quais o prazo será de 25 anos.

Do senador Givago Tenório (PP-AL), o projeto é relatado pelo senador Cidinho Santos (PR-MT), favorável à proposição.

Fonte: Agência Senado

Energia solar ou eólica em assentamentos rurais

Beneficiários da reforma agrária poderão fechar contratos com terceiros para exploração de potencial eólico e solar fotovoltaico, se projeto do senador José Agripino (DEM-RN) for aprovado.

Assentamento rural. Foto: Ken Hawkins/ABr

Em reunião na terça-feira (13), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deve analisar substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 384/2016, que obriga o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a autorizar a exploração de energia eólica ou solar a assentados da reforma agrária. A reunião tem início às 11h na sala 7 da ala Alexandre Costa.

Pelo substitutivo, o Incra permitirá ao beneficiário da reforma agrária a celebração de contratos com terceiros para exploração do referido potencial, assegurada a participação nos resultados. Também fica assegurada indenização por danos e prejuízos causados em decorrência de obras e empreendimentos de interesse público em áreas de projetos de assentamento.

Do senador José Agripino (DEM-RN), o projeto é relatado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), autor do substitutivo, que incorpora alterações feitas anteriormente na Comissão de Meio Ambiente (CMA).

O projeto será analisado em caráter terminativo. Se aprovado na CRA e não houver recurso para o Plenário, a matéria seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados.

Energia Fotovoltaica no campo uma necessidade para Redução de custos


A redução de custo para a implantação de painéis de geração de energia fotovoltaica no campo nos últimos anos vem expandindo as possibilidades de adoção de energia Fotovoltaica neste segmento. A geração por meio de painéis solares, alternativa às concessionárias de energia elétrica e ao uso de diesel para com o impacto na emissão de gases de efeito estufa, tem peso importante no bolso do produtor rural.

Destaca-se que a procura por sistemas fotovoltaicos está em alta. desde 2015, quando surgiu a possibilidade de fechar consórcio entre os produtores para a implantação das usinas, o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e já dobrou neste ano, o sistema é ideal para propriedades com alto consumo de luz, como as que lidam com irrigação, armazenagem de grãos, criação de animais em granjas, entre outras situações. O produtor gera energia com os painéis e pode abastecer o sistema geral.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

FAZENDA 100% ABASTECIDA

Em Itajobi (SP), município na região de São José do Rio Preto, 264 painéis fotovoltaicos foram instalados na fazenda Panorama. O sistema ocupa 620 m² do telhado de um dos dois galpões da granja de frangos, e têm potência para gerar 84.480Wp. O proprietário Fernando Cuelhar explica que 100% do consumo de energia elétrica da fazenda é suprido pelo sistema. “A energia solar gerada abastece a granja de 60 mil aves, a irrigação do pomar de limões, a cerca elétrica e a sede. Ou seja, 100% da propriedade”, afirma.

Após a instalação do sistema fotovoltaico, a economia na conta de energia elétrica chega a R$ 7 mil por mês. “A redução de custos é essencial para a competitividade das nossas atividades. Isso sem falar na sustentabilidade, pois há redução de CO2 e no corte de árvores”, Comenta Cuelhar.

FINANCIAMENTOS

A energia solar também é um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano. Já o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Energia solar ajuda na solução da estiagem no semiárido Piauiense


A energia solar vem transformando a vida de agricultores, no semiárido piauiense, com alternativas para enfrentar a seca. No Povoado Canto da Vereda, a 50 km do Centro de Oeiras, agricultores não dependem mais do açude quase seco da comunidade para conseguir água. Aliás, um período muito comum por lá, conhecido como a estiagem no semiárido. Um período de secas e baixo nível de água nos rios.

Com os raios solares, eles conseguem bombear a água do poço para irrigação, animais e consumo próprio. Desde que a novidade chegou na comunidade há um ano, a irrigação não falha, a água sai na hora e na quantidade certa, deixando a horta viva.

“Antes a gente precisava não só do óleo, combustível do poço, como também toda a manutenção do motor. Às vezes quebrava, dava problema e a gente ficava semanas sem água”, lembrou a agricultora Diva da Silva.

O agricultor Luiz Costa foi outro que acreditou na transformação que as placas solares trariam para o campo. Elas estão instaladas na parte onde nada brotava da terra, mas os raios de sol que antes matavam, agora estão ajudado a resgatar a agricultura e pecuária da região.

Na propriedade com 40 hectares, o agricultor cria ovelhas, bodes e galinha. Ademais, faz cultivo de macaxeira, melancia, batata doce, acerola, maracujá, pequi e cajueiros. O sucesso no negócio também ajudou a expandir outras áreas no terreno.

“Com este benefício que a gente implantou aqui, o pequi também se sentiu valorizado, privilegiado e com esta safra vai trazer mais uma hora extra, que a gente não tinha”, declarou.

Fonte: G1

Quando a energia solar é fonte de poupança na agricultura


Com os visíveis efeitos das alterações climáticas em Portugal, os produtores agrícolas têm percecionado um aumento nas despesas relacionadas com o consumo de energia e água. Com o objetivo de contrariar esta situação, a Boa Energia aposta na modernização dos recursos hídricos, através da implementação da solução Maslowaten, que permite alcançar ganhos energéticos nas explorações bem como reduzir custos de produção.

É uma solução inovadora e ecológica que consiste no uso de sistemas de bombagem fotovoltaica para irrigação agrícola, maximizando a utilização fotovoltaica em sistemas de bombagem e rega de larga escala, obtendo poupanças que poderão ultrapassar os 50%.

Este sistema de bombagem fotovoltaica permite, através de programação associada a um algoritmo, minimizar o impacto das interrupções associadas à produção de energia fotovoltaica. Assim, é garantida a segurança do abastecimento e a fiabilidade dos equipamentos a curto e longo prazo. O sistema poderá ser isolado ou integrado com apoio da rede ou gerador de rega já existente, sendo adaptada à sazonalidade e às necessidades de cada exploração.

“Sabemos que os agricultores portugueses têm sofrido com as recentes alterações climatéricas obrigando-os a fazer esforços acrescidos para conseguir assegurar as melhores condições para as suas explorações. Vemos e sentimos esses esforços principalmente no Verão. Fomos selecionados para integrar os seminários de transferência de tecnologia do projeto Maslowaten e sermos representantes desta solução em Portugal. 

Este sistema permite maximizar a utilização de energia fotovoltaica na agricultura e gerar poupanças que poderão chegar ou ultrapassar os 50%. Acreditamos que a modernização da agricultura em Portugal passará por ideias inovadoras aliadas à tecnologia e à sustentabilidade. Só assim estaremos todos mais comprometidos com a agricultura portuguesa” admite Miguel Aroso, cofundador da Boa Energia.

O Projeto Maslowaten, coordenado pela Universidade Politécnica de Madrid, conta ainda com a participação da Universidade de Évora.

A Boa Energia dedica-se a serviços e comercialização de equipamentos de energias renováveis e eficiência energética. Entre estas soluções, a empresa pretende apoiar os diferentes setores e sensibilizar a população portuguesa para a escolha para energias renováveis.

Fonte: Boas Notícias

IRAN CONFIRMA MEGA USINA SOLAR EM VÁRZEA DA PALMA


O De­pu­tado Iran Bar­bosa par­ti­cipou de uma Au­di­ência Pú­blica na Câ­mara Mu­ni­cipal de Várzea da Palma para tratar da ins­ta­lação da Maior Usina Solar da Amé­rica La­tina no mu­ni­cípio. Iran ajudou a trazer as Usinas So­lares para Minas Ge­rais de­pois de um longo pe­ríodo de tra­balho junto à Se­cre­taria Es­ta­dual de Meio Am­bi­ente para fle­xi­bi­lizar a le­gis­lação que clas­si­fi­cava os em­pre­en­di­mentos como de alto im­pacto, algo si­milar às usinas nu­cle­ares. Agora, Várzea da Palma con­tará com R$2,5 bi­lhões em in­ves­ti­mentos pri­vados, 4mil em­pregos di­retos e in­di­retos e mais renda, pro­por­ci­o­nados pela ins­ta­lação da Usina Solar.

O Pre­si­dente da So­latio, Pedro Va­quer, apre­sentou metas de in­ves­ti­mento da em­presa no mu­ni­cípio, re­latou que a cons­trução da Usina em Várzea es­taria or­çado em R$ 2,5 bi­lhões. A usina terá a ca­pa­ci­dade de gerar 650 MW e será a maior da Ame­rica La­tina, po­dendo em um fu­turo pró­ximo chegar a ca­pa­ci­dade de gerar 1600 MW e conseqüen­te­mente será maior usina fo­to­vol­taica do mundo.

A Ce­rimônia contou com pre­sença do pre­feito Edu­ardo Mon­teiro, Sócio-di­retor da So­latio Pedro Va­quer, Se­cre­tário de Pla­ne­ja­mento de Di­a­man­tina Léo Sil­veira, Pre­si­dente da Tra­dener Wal­frido Ávila, Pre­si­dente da CMU Walter Fróes , Pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal Thales Emilio, De­pu­tado Es­ta­dual Iran Bar­bosa, Pre­feito de Di­a­man­tina Jus­ce­lino Roque, Pre­feito de Las­sance Paulo Elias, di­versas pes­soas no mu­ni­cípio e re­gião en­vol­vendo vá­rios se­tores da so­ci­e­dade e au­to­ri­dades pú­blicas.

O Se­cre­tário Léo Sil­veira com o uso da pa­lavra falou dos be­ne­fí­cios e a im­por­tância da energia solar não causa ne­nhum tipo de im­pacto am­bi­ental e foram muitos os de­sa­fios para im­plantar as usinas no Brasil de­vido as bu­ro­cracia .O Se­cre­tário Léo Sil­veira afirmou que o in­ves­ti­mento em Várzea da Palma é o maior o in­ves­ti­mento re­a­li­zado nos úl­timos anos no es­tado de Minas Ge­rais . Na opor­tu­ni­dade Léo Sil­veira agra­deceu o Pre­feito pela ho­me­nagem de re­co­nhe­ci­mento dos es­forços re­a­li­zados para im­plan­tação da usina no mu­ni­cípio .


O pre­feito Edu­ardo Mon­teiro disse que a ins­ta­lação desta em­presa será um di­visor de águas para Várzea da Palma, pois vai co­la­borar de forma sig­ni­fi­ca­tiva na ge­ração de em­pregos di­retos e in­di­retos e renda. “Estou muito feliz, sendo um im­pulso econô­mico para o mu­ni­cípio e re­gião” afirma o pre­feito.