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Petrobras conclui venda de participação em parque eólico no Nordeste

Reposicionamento: Petrobras segue na estratégia de focar em seu negócio principal 
(Imagem: Agência Brasil/Arquivo)

A Petrobras (PETR3; PETR4) finalizou a venda da totalidade de sua participação de 49% na Sociedade Eólica Mangue Seco 1 – Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. para a V2I Energia S.A., fundo de investimento em participações em infraestrutura gerido pela Vinci Energia.

A operação foi concluída com o pagamento de R$ 44 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato de compra e venda de ações.

A Eólica Mangue Seco 1 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos (Mangue Seco 1, Mangue Seco 2, Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4), localizados em Guamaré (RN), com capacidade instalada total de 104 megawatts (MW). A Eólica Mangue Seco 1 detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW.

De acordo com a Petrobras, a operação está alinhada à estratégia de melhoria de alocação do capital da companhia, visando à “maximização de valor para os seus acionistas”.

Fundo da Vinci Partners conclui aquisição de parques eólicos da Petrobras

A operação foi fechada pela Vinci por meio de seu veículo de investimentos V2i Energia
 (Imagem: Reprodução/Vinci Partners)

Um fundo de investimento controlado pela gestora de recursos Vinci Partners concluiu nesta segunda-feira a aquisição de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, após ter fechado a compra da participação da estatal Petrobras nos empreendimentos.

A transação, que marca a saída da Petrobras (PETR3; PETR4) dos negócios em energia eólica, envolveu também fatia detida pela alemã Wobben Windpower nas usinas, conhecidas como Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4, cada uma com 26 megawatts em capacidade instalada e operacionais desde 2011, informou a Vinci em fato relevante.

“A consecução do negócio representa uma importante aquisição de ativos de geração de energia renovável, reforçando as práticas de sustentabilidade e as políticas de ESG da Vinci”, disse a gestora, em referência à sigla em inglês para questões ambientais, sociais e de governança.

A empresa afirmou ainda que a operação é “totalmente aderente à estratégia do fundo de proporcionar um perfil de renda de longo prazo a seus investidores e diversificação de seu portfólio”.

O acordo pelas usinas no Rio Grande do Norte envolveu pagamento total de 183,15 milhões de reais nesta segunda-feira, divididos proporcionalmente entre Petrobras e Wobben. Cerca de 22,48 milhões de reais haviam sido pagos quando da assinatura do contrato.

A operação foi fechada pela Vinci por meio de seu veículo de investimentos V2i Energia.

Antes, a Vinci já havia divulgado acordo para a compra da fatia da Petrobras no parque eólico Mangue Seco 1, parte do mesmo complexo no Rio Grande do Norte e também com 26 megawatts em capacidade.

Em paralelo, a gestora assinou um contrato para comprar a fatia de 51% detida pela Alubar Energia em Mangue Seco 1, em transação que aguarda condições precedentes para ser fechada, incluindo aprovação pelo Banco do Nordeste (BNB), que financiou o parque.

O valor total da transação para aquisição de 100% da usina eólica é de 86,8 milhões de reais.

A Vinci disse em comunicado anterior, em fevereiro, que a aquisição das três usinas do complexo Mangue Seco envolverá mais de 65% do valor captado em sua última emissão de cotas para seu fundo voltado ao setor de energia.

A conclusão do negócio também representa a saída total da Petrobras de ativos de energia eólica.

Além dos parques negociados com a Vinci, a Petrobras anunciou acordo recente para vender sua fatia na usina eólica Mangue Seco 2 ao fundo Pirineus, por 32,97 milhões de reais. A Eletrobras, sócia da petroleira no ativo, também vendeu sua participação.

Os desinvestimentos da Petrobras ocorrem em maio a um amplo plano de vendas de ativos, com a companhia prometendo focar atenção e recursos na exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Azerbaijão convida empresas brasileiras a participar de energia renovável


O Azerbaijão e o Brasil estão interessados ​​em desenvolver a cooperação bilateral em vários campos e aumentar o volume de negócios. Dois países têm um potencial particularmente grande para desenvolver relações na energia.

O ministro da Energia do Azerbaijão, Parviz Shahbazov, se reuniu com a delegação liderada por Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional do Brasil, em 3 de maio.

Na reunião, os lados discutiram as perspectivas de cooperação energética entre os dois países.

Maia apontou para as reservas de hidrocarbonetos do Brasil, o aumento esperado na produção devido à descoberta de novos depósitos, reformas no setor de gás, bem como o uso de energia renovável.

Ele disse que seu país está interessado em cooperação energética com o Azerbaijão. Para tanto, é necessário considerar a cooperação entre a SOCAR e a Petrobras para desenvolver relações entre as agências de energia relevantes dos dois países e as empresas de petróleo e gás, segundo ele.

Vale ressaltar que a empresa Petrobras é considerada a principal operadora de vários projetos nos maiores campos de petróleo brasileiros.

Por sua vez, Parviz Shahbazov disse que as relações bilaterais entre o Azerbaijão e o Brasil estão se desenvolvendo com sucesso e que há oportunidades para a cooperação energética. O ministro falou sobre o desenvolvimento do Azerbaijão, os estágios de desenvolvimento da indústria de petróleo e gás do país e seu papel na segurança energética global.

Ele ressaltou que a SOCAR forneceu petróleo bruto ao Brasil, bem como petróleo e derivados brasileiros ao mercado mundial, acrescentando que o Ministério da Energia está pronto para fornecer o apoio necessário para ampliar a cooperação entre empresas de petróleo e gás.

Shahbazov também observou que o setor de energia renovável é uma das possíveis direções de cooperação entre os dois países.

Atualmente, uma nova etapa no uso de fontes de energia renováveis ​​foi lançada no Azerbaijão. A legislação e os mecanismos de incentivo estão em andamento nessa área. Agora é um bom momento para a cooperação e convidamos as empresas brasileiras a participar do setor de energia renovável, acrescentou.

As relações diplomáticas entre o Azerbaijão e o Brasil foram estabelecidas em 1993. A Embaixada do Brasil no Azerbaijão foi aberta em 2009 e a Embaixada do Azerbaijão no Brasil – em 2012.

Em 2016, o Azerbaijão e o Brasil assinaram um Memorando de Entendimento sobre cooperação nas áreas de comércio e investimento. Além disso, o Grupo de Trabalho Conjunto Intergovernamental sobre Comércio e Investimento foi criado em 2017. Tudo isso estabeleceu bases para a expansão das relações econômicas e comerciais.

A rotatividade do comércio entre dois países atingiu US $ 171 milhões em 2018. A maior parte do comércio representou as exportações brasileiras para o Azerbaijão.

Petrobras e francesa Total criarão empresa de energia renovável no Brasil


A gigante petroleira francesa Total anunciou a criação de uma joint-venture entre a Total Eren e a Petrobras, até julho de 2019, para desenvolver conjuntamente projetos solares e eólicos no Brasil.

Um acordo-marco foi assinado entre a Total e a Petrobras para criar essa companhia, cujo objetivo é gerar uma “capacidade de produção de eletricidade de fontes renováveis que possa chegar a 500 megawatts nos próximos cinco anos”, segundo informou a Total em um comunicado.

A sociedade Total Eren, antigamente chamada de Eren Renewable Energy, tem 23% de seu capital controlado pela Total desde setembro de 2017 e se especializa no desenvolvimento de projetos de energia renovável.

Este anúncio concretiza um protocolo de acordo assinado em julho passado entre a Total, a Total Eren e a Petrobras para executar projetos comuns em energia solar e eólica em Brasil.

A colaboração em energias renováveis faz parte de uma aliança mais ampla entre a Total e a gigante petroleira brasileira, de março de 2017. Esta aliança se concentrava na atividade primordial dos dois grupos —prospecção e produção de petróleo e gás, bem como pesquisa e desenvolvimento.

A Total ainda anunciou que vai recuperar os 10% restantes de participação da Petrobras no campo petrolífero de águas profundas da Lapa, na bacia de Santos.

Caso receba aprovação das autoridades brasileiras, a Total terá, a partir de agora, 45% deste campo, junto da anglo-holandesa Shell (30%) e da Repsol-Sinopec (25%), segundo o comunicado.

Essa nova fase da parceria envolverá ainda o pagamento à Petrobras um valor adicional de US$ 50 milhões, sem considerar ajustes devidos quando do fechamento da transação.

“Petrobras e Total reafirmam a importância da continuidade dos estudos sobre novas frentes de investimento em conjunto, reforçando a cooperação tecnológica existente entre as duas companhias. Além disso, continuarão buscando o desenvolvimento de novas oportunidades no segmento de gás e energia, incluindo o de energia térmica”, acrescentou a Petrobras.

A joint venture terá uma participação de 49% da Petrobras e de 51% da Total. As empresas já haviam assinado um memorando de entendimento sobre essa parceria em julho.

A Petrobras afirmou que a venda de sua fatia restante no campo de Lapa à Total envolvida nos anúncios desta sexta-feira não é afetada por uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que levou a companhia a suspender o anúncio de novas oportunidades de desinvestimento em ativos de exploração e produção.

“A referida decisão não se aplica à cessão de participação no Campo de Lapa, visto que os contratos foram firmados em 28 de fevereiro de 2017 com base na legislação vigente à época”, afirmou.

A Petrobras disse na véspera entender que a decisão não afeta processos de cessão de direitos de exploração e produção iniciados antes de maio de 2018.

Botijão de gás de cozinha ficará 12,2% mais caro a partir desta quarta

A Petrobras anunciou hoje (5), no Rio de Janeiro, reajuste de 12,2% para o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, o chamado gás de cozinha, vendido em botijões de até 13 quilos. O aumento foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da empresa e começa a vigorar a partir desta quarta-feira (6/11/17). 


Segundo a Petrobras, o Gemp considerou para efeito de ajustes nos preços do gás para uso residencial o cenário externo de estoques baixos, além dos reflexos de eventos climáticos, como o furacão Harvey, na maior região exportadora mundial do produto, que é a cidade de Houston, no Texas, Estados Unidos, cujos terminais permanecem fora de operação, o que afeta o mercado internacional. Com a menor disponibilidade de gás, os mercados consumidores, inclusive o brasileiro, sofreram aumento de preço. 

A estatal afirmou, entretanto, que o reajuste aplicado “não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional”. O Gemp fará nova avaliação do comportamento do mercado no próximo dia 21. 

A Petrobras destacou que o reajuste previsto foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a empresa indicou que “o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”. 

A Petrobras reajustou também os preços de venda às distribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial. O aumento médio de 2,5% entra em vigor amanhã (6). 

Sindigás distribui nota 

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) estimou que o reajuste para o gás residencial ficará entre 11,3% e 13,2%, de acordo com o polo de suprimento. 

Como o aumento não repassa de forma integral a variação de preços do mercado internacional, a entidade calculou que o preço do produto destinado a embalagens até 13 quilos ficará 16,56% abaixo da paridade de importação. Segundo o Sindigás, isso inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento. 

Em relação ao reajuste nos preços do gás industrial, para embalagens acima de 13 quilos, o Sindigás indicou que a variação será entre 2,4% a 2,6%, dependendo do polo de suprimento. 

O sindicato externou preocupação com o reajuste para o gás industrial, porque “afasta ainda mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”. 

De acordo com o Sindigás, esse aumento levará o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos a ficar 39,94% acima da paridade de importação.

PETROBRAS ANUNCIA PRODUÇÃO DE BIODIESEL FEITO DE ÓLEO DE PEIXE


Na contramão dos problemas que a Petrobras atravessa, a empresa continua batendo recordes de extração de petróleo e também foca em outras formas de desenvolver combustível, algo fundamental para o meio ambiente que não suporta tantos gases nocivos à atmosfera, gerados pela queima de combustíveis fósseis. A novidade agora é a produção de biodiesel a partir do óleo de peixe. Em nota divulgada, a estatal informou que a produção do biodiesel de óleo de peixe irá beneficiar, a princípio, 300 piscicultores cearenses ao garantir a compra de 15 toneladas de resíduos de gordura de peixe todos os meses.

Mas antes de continuarmos, você sabe o que é biodiesel? Trata-se de combustível formado por esteres de ácidos graxos, esteres alquila (metila, etila ou propila) de ácidos carboxílicos de cadeia longa. É um combustível renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de lipídios, óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.

Segundo a Petrobras a produção do biodiesel ocorrerá pela Petrobras Biocombustíveis na Usina de Quixadá, localizada no Ceará. A matéria-prima essencial do combustível será o óleo extraído das vísceras de peixe de nome OGR, sigla para óleos e gorduras residuais de peixe. Em dezembro de 2014 a companhia recebeu 4,5 toneladas do produto para a criação de biodiesel.

Este volume é devido ao contrato firmado com a Cooperativa dos Produtores do Curupati, no município de Jaguaribara no centro-sul do Ceará. Na data de 18 de dezembro último, foi assinado convênio com a Secretaria da Pesca e Agricultura do Ceará para assistência técnica aos piscicultores dos açudes do Castanhão e de Orós.

A intenção do projeto é alcançar 300 piscicultores, metade de todos os profissionais da região, o Castanhão, que tem áreas produtivas nos municípios de Jaguaribara, Jaguaretama e Alto Santo; e o Orós, nos municípios de Orós e Quixelô, ambos na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe até o final do ano.

Além de gerar trabalho e valor de mercado, as ações da Petrobras estão conectadas com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, necessário para conseguir o Selo Combustível Social do Ministério do Desenvolvimento Agrário. E também uma parceria da estatal com o Ministério da Pesca e Aquicultura, da Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), do Núcleo Tecnológico da Universidade do Ceará, do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e das prefeituras de Jaguaribara e de Orós.

Sunedison realiza uma planta piloto de 1,1 MW com a Petrobras


A Sunedison e a Petrobras realizarão neste ano uma usina fotovoltaica com sistemas de rastreamento nas instalações de uma usina termelétrica da empresa brasileira de energia.

A empresa americana de energia solar Sunedison, subsidiária da MEMC Electronic Materials, Inc., e a companhia brasileira de energia, Petrobras, realizarão um projeto-piloto solar de 1,1 megawatt (MW) no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia.

Companhia Elétrica do Brasil (ANEEL). A instalação estará localizada nas proximidades de uma usina termelétrica no estado do Rio Grande do Norte. A termoelétrica pertence à Termoaçu SA, empresa na qual a Petrobras detém participação majoritária. 

A fábrica instalará 3.672 módulos fotovoltaicos e rastreadores de projeto da SunEdison. O projeto solar está programado para estar operacional até o final deste ano.

Além da usina de 1,1 megawatt, o projeto inclui a construção de um sistema fotovoltaico de 10 quilowatts nas instalações da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).