Mostrando postagens com marcador APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL. Mostrar todas as postagens

Como funciona o IPTU verde?


O IPTU verde é uma solução sustentável, existente em mais de 65 municípios com mais de 200 mil habitantes em todo o Brasil. Cidades como Salvador e Florianópolis são alguns exemplos de sucesso desta essa economia. Afinal, é uma forma fácil e prática para preservar o meio ambiente e conseguir o apoio dos cidadãos para isso.

Em Belo Horizonte, o projeto IPTU verde foi recentemente retirado da pauta pelo autor do texto, o vereador Gabriel Azevedo. Essa decisão foi tomada para ampliar a nova proposta, incluindo no projeto de lei a outorga verde, para reduzir o valor total de outorga. Os descontos serão os mesmos previstos anteriormente, de 5% a 10%, dependendo de cada caso.

No texto abaixo, explicamos melhor sobre como funciona o IPTU verde, como esse projeto de lei é implementado nas cidades e em Belo Horizonte, onde ainda está em pauta. Confira!

Como funciona o IPTU verde?

Também conhecido como IPTU Ecológico, IPTU Sustentável e IPTU Ambiental, o imposto predial diferenciado tem por objetivo oferecer descontos a construções sustentáveis ou que preservem áreas verdes. Para ter acesso ao desconto, é necessário observar, antes de tudo, se onde você mora aderiu à iniciativa.

Em caso positivo, confira o regulamento, que pode mudar de município para município. No geral, o desconto é calculado de acordo com o nível de sustentabilidade de cada imóvel. Quanto mais sustentável, maior a pontuação e, consequentemente, maior o desconto.

Quais são os requisitos para obter o benefício?

Nos municípios com ampla cobertura do IPTU verde, algumas construções sustentáveis conseguem certificações, como LEED e AQUA-HQE, o que resulta em maiores descontos. Para conseguir os benefícios do IPTU verde, são necessárias iniciativas sustentáveis, como:
  • Captação e reuso de água da chuva;
  • Sistema solar fotovoltaico;
  • Plantio de árvores nativas;
  • Uso de lâmpadas de LED;
  • Materiais sustentáveis na construção.

Caso a sua edificação tenha algum desses benefícios sustentáveis, você pode solicitar o IPTU verde para conseguir o desconto. Embora mudem de local para local, alguns requisitos são mais gerais, como a solicitação de enquadramento, que pode ser feita pelo proprietário ou procurador junto à prefeitura do município.

Para isso, são necessários o RG, CPF, número de cadastro de pessoa física ou jurídica e comprovante de residência ou estabelecimento comercial que receberá o benefício. Além disso, o imóvel deve ter o laudo de enquadramento como construção sustentável, expedido por um profissional habilitado. Dessa forma, o lugar que irá receber o benefício recebe uma certificação da prefeitura.

A certificação pode ser bronze, prata ou ouro. A primeira, deve atingir 50 pontos ao máximo e dá direito a um desconto de 5% no IPTU. A segunda, tem o valor máximo de 70 pontos, o que diminui em 7% do IPTU. Finalmente, a ouro, somente pode ser concedida se o imóvel receber 100 pontos na sustentabilidade, o que dá direito ao benefício de 10% de desconto.

Os valores costumam variar de cidade para cidade, mas esse são os mais básicos e que mais se repetem. A certificação vale por três anos e pode ser utilizada tanto para imóveis construídos recentemente quanto os reformados para se tornarem mais sustentáveis. O IPTU verde também é assegurado para imóveis residenciais, comerciais, de uso misto, industriais e institucionais.

Energia solar fotovoltaica e o IPTU verde

A energia solar fotovoltaica é uma das alternativas que mais pontuam no IPTU verde. Além de uma grande economia na conta de luz, algumas vezes a conta é reduzida em até 95%, dependendo da localidade e da concessionária de energia da região.

A energia solar fotovoltaica é uma energia limpa, sem resíduos sólidos. Além disso, ela não tem ruídos e nem outros problemas apresentados por outras formas de energia alternativa, como a eólica e a térmica. A energia solar fotovoltaica pode ser utilizada para todos os pontos da casa com tomadas e lâmpadas.

A energia solar fotovoltaica também preserva o meio ambiente. Ao contrário das hidrelétricas, que inundam grandes áreas, prejudicando as populações ribeirinhas, bem como a fauna e a flora locais, a energia solar fotovoltaica não apresenta nada disso. Assim, é a forma de energia mais sustentável, limpa e silenciosa que existe.

IPTU verde em Belo Horizonte

Em 2017, o vereador Gabriel Azevedo apresentou uma proposta para o IPTU verde em Belo Horizonte. A pauta foi aprovada em quatro comissões e seria apreciada em plenário em 2020. No entanto, no mesmo dia em que seria votada, foi retirada do pleito pelo próprio vereador.

Gabriel Azevedo explicou que precisava fazer melhorias na proposta e considerar o Plano Diretor e a outorga, que seria um pagamento para construir. Na nova pauta, vai ser incluída a outorga verde, que é um desconto no valor total para construções que incluírem painéis fotovoltaicos, reutilização de água e outras opções sustentáveis em seu projeto.

Os valores do novo projeto seguem os do anterior. Ou seja, donos de imóveis com 60 pontos serão incluídos no nível de sustentabilidade 1, com 5% de desconto. Os que tiverem 80 pontos, estarão no nível 2, com 70% de desconto no IPTU. Finalmente, as edificações com 110 pontos estão com sustentabilidade 3 e desconto de 10%. Logo, o benefício é progressivo. Quanto mais sustentável o imóvel, maior o desconto.

Mais do que economia de energia, a energia solar fotovoltaica também pode promover descontos ao seu IPTU. O Imposto Predial e Territorial Urbano ecológico funciona como uma iniciativa para aumentar a sustentabilidade das construções civis. Além disso, faz as pessoas comuns buscarem por preservar o meio ambiente, mesmo que seja por causa de descontos nas contas. Dessa forma, a população se conscientiza, ainda que por base na economia.

O objetivo principal do IPTU verde é que todos ajudem na preservação do meio ambiente, de acordo com as suas possibilidades. Assim, a concessão do benefício não prejudica a economia da cidade, pois ao mesmo tempo que existe o desconto para os que optarem pela sustentabilidade, as punições para quem agride o meio ambiente também serão maiores. É tudo uma questão de equilíbrio e justiça.

Mumbai habitação sociedade muda para energia solar, economiza R$ 2 lakh por mês em contas de energia elétrica

Notícias da cidade de Mumbai: Residentes tratam águas residuais, coletam água da chuva, usam lâmpadas LED e mudam para energia solar Mumbai.

Residentes da Raheja Eternity reduzem sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar. (Pramod Thakur / HT)

Moradores de um complexo habitacional em Kandivli não estão deixando pedra sobre pedra para reduzir sua pegada de carbono. Seja a coleta de água da chuva, o uso de energia solar, a instalação de lâmpadas LED, a obtenção de estações de tratamento de águas residuais ou a manutenção de uma cobertura verde, as 230 famílias residentes na Raheja Eternity desenvolveram um ambiente de vida sustentável.

Os moradores do prédio de 20 andares reduziram sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar gerada nas instalações. Os moradores coletaram Rs35 lakh para instalar um sistema solar de telhado de 65kW para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente em junho. Seus esforços de conservação de energia, no entanto, começaram antes disso. Eles substituíram todas as luzes regulares nas áreas comuns do prédio por lâmpadas LED de baixo consumo de energia.

“Existem cerca de 211 painéis que geram cerca de 260-280 unidades por dia. Mas depois de substituirmos todas as nossas lâmpadas tubulares da sociedade por cerca de 650 lâmpadas LED, reduzimos substancialmente o consumo da nossa unidade. Embora as lâmpadas nos custassem cerca de Rs 80.000, valeu a pena”, disse Vishal Gharat, morador da sociedade e coordenador de energia alternativa.

A sociedade que consome 863 unidades por dia, agora só tira 337 unidades da rede elétrica. Os estão economizando em torno de Rs2.2 lakh por mês em contas de energia elétrica. "A manutenção (encargos pagos por cada família) também reduziu em três vezes", disse Gharat.

O prédio também possui uma estação de tratamento de águas residuais que reduz sua dependência de fontes públicas. "A água tratada que recebemos é usada em banheiros e nos ajuda a economizar uma quantidade considerável de água limpa", disse Sahu.

As residências do complexo instalaram recentemente bicos de economia de água em torneiras, o que reduz o fluxo de água pela metade. “Nós tendemos a manter a torneira aberta quando escovamos os dentes ou enquanto lavamos os utensílios. O bocal ajuda a reduzir o fluxo de 8 para 3 litros por minuto ”, disse Pradeep Surana, outro residente.

A sociedade também possui um sistema de captação de água da chuva com vários poços de recarga e percolação. Ele também tem um grande tanque de armazenamento.

Eles também alimentam 20 mudas de manga em seu gramado e terraço. “Quando eles atingirem o tamanho desejado, plantaremos essas mudas no Parque Nacional Sanjay Gandhi. Queremos morar em um lugar melhor do que quando conseguimos ”, disse Ashish Shrivastava, outro morador da sociedade.

No pipeline

Dentro de um mês, a sociedade pretende instalar sistemas de sensores para garantir que as luzes acenderão somente quando alguém passar pelo sensor. O movimento também aumentará a vida útil das lâmpadas em nove vezes, disseram os moradores.

Além disso, eles terão duas máquinas de compostagem automatizadas que podem converter o lixo da cozinha em composto em três dias. “Nosso objetivo é explorar e explorar todas as áreas possíveis que tenham impacto ambiental. Se quisermos nos tornar o modelo de algo bom, podemos fazê-lo perfeitamente ”, disse Ajay Singh Thakur, secretário da sociedade habitacional.

O oficial da ala municipal disse que os moradores da Eternidade Raheja estão dando um exemplo para outras sociedades habitacionais. Sahebrao Gaikwad, comissário adjunto da ala R / sul, disse: “Uma vez que a sociedade tomou essas iniciativas, em poucos meses ficamos sabendo que outras sociedades também adotaram projetos semelhantes e mais queriam se juntar à onda verde. A corporação não está preocupada com pelo menos uma área, sabendo que cuidará de todos os aspectos do meio ambiente ”.

Imóveis com captação de chuva, aquecimento e energia solar têm desconto no IPTU

A Lei complementar sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad prevê desconto de 2% a 4%.

Antes, o desconto era previto apenas para aquecimento de água com controle solar e agora estende-se às placas fotovoltaicas (Foto: Arquivo/Divulgação)

A partir desta sexta-feira (10) imóveis residenciais ou comerciais construídas com materiais sustentáveis, tenham sistema de captação de água da chuva, sistema de aquecimento e energia solar terão descontos de 2% a 4% no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).

A redução está prevista na Lei Complementar 609/18 aprovada pelos vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande(MS), em fevereiro, e sancionada pelo prefeito, Marquinhos Trad (PDS). O texto que altera, suprime e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 153, de 20 de janeiro de 2010 foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), desta sexta-feira (10).

Conforme a mudança, os imóveis construídos com materiais sustentáveis, com sistema de captação de água da chuva e/ou de reuso de água e com sistema de energia solar fotovoltaica terão desconto de 4% no imposto. Já os imóveis com sistema de aquecimento solar terão redução de 2% no IPTU. Antes, constava apenas previsão para aquecimento de água com controle solar.

O projeto, elaborado pelos vereadores Eduardo Romero, Dr. Livio, Gilmar da Cruz, Betinho e Odilon de Oliveira, foi justificado para “adequar as necessidades e mudanças no que tange ao desenvolvimento sustentável”.

A Etiópia desenvolveu uma torre que pode coletar 80 litros de água potável diariamente


A equipe da Etiópia construiu uma estrutura que não precisa de energia e é capaz de coletar diariamente 80 litros de água potável do ar.

A torre composta de 100% dos materiais biodegradáveis ​​e de processamento foi desenvolvida no âmbito do projeto Warka Water, o Epoch Times. 

O dispositivo é projetado para coletar água potável da atmosfera (coleta chuva, neblina e orvalho) e funciona apenas devido a fenômenos naturais como gravidade, condensação e evaporação.


A torre foi projetada para ser fácil de construir com ferramentas simples, sem usar andaimes ou ferramentas elétricas, explica os desenvolvedores. "8 pessoas podem reunir a torre em 4 semanas e, em seguida, uma equipe de 16 pessoas define isso em um dia", observa a equipe. - O dispositivo consiste em seis módulos que são montados um acima do outro de baixo para cima. "

Designers estudaram tecnologias locais de construção, arquitetura popular e tradições antigas e esquecidas. 

"Chamamos a atenção para esses tipos de insetos e plantas que aprenderam a sobreviver nas condições mais desfavoráveis ​​da Terra e desenvolveram a capacidade de coletar água do ar e armazená-la", explica a equipe. - Inspirou a criação de um novo dispositivo - uma torre pode fornecer de 40 a 80 litros de água potável diariamente."

O ar contém sempre uma certa quantidade de vapor de água, independentemente da temperatura ambiente ou umidade, explica o desenvolvedor. "Ele permite que você obtenha ar do ar em praticamente qualquer lugar do mundo, mas é melhor instalar a Torre Warka em locais com alta umidade", enfatizam. - A capacidade da captação depende das condições meteorológicas. "


Atualmente, os projetos da Torre de Água Warka estão na Etiópia, no Haiti e no Togo.

O nome do projeto vem do nome da gigantesca figueira silvestre que cresce na Etiópia. Como uma árvore, a Torre Warka torna-se a "pedra angular" para a comunidade local, bem como parte da cultura e dos ecossistemas locais.

A torre não apenas fornece água às pessoas, mas também cria um lugar onde as pessoas podem se reunir à sombra da cúpula para comunicação e encontros amigáveis.

Por enquanto, a Warka Water desenvolveu vários conceitos de design e construiu 12 protótipos em escala real para testar vários materiais em diferentes ambientes ambientais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,1 bilhão de pessoas na Etiópia não têm acesso a água potável. A principal razão para a propagação de doenças neste país é a falta de sistemas de água limpa e saneamento. Através da água poluída por resíduos humanos e animais a cada ano, a partir de diarreia e outras doenças, como pneumonia e malária, muitas crianças morrem.

Sistema fornece água potável a refugiados usando energia solar


Em acampamentos de refugiados rohingya em Cox’s Bazar, Bangladesh, os primeiros cinco sistemas de água potável movidos a energia solar estão agora operando com sua capacidade total. Instalados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) nos últimos seis meses, esses reservatórios ampliam o abastecimento diário de recursos hídricos em acampamentos lotados. Com a tecnologia, o organismo internacional espera tornar a sua resposta humanitária “mais verde” e menos poluente.

As redes funcionam inteiramente com eletricidade gerada por meio de painéis solares. Bombas motorizadas extraem água dos recém-instalados tanques clorados, com capacidade de 70 mil litros. A água é então canalizada para torneiras coletivas, estrategicamente instaladas em toda a área de Kutupalong-Balukhali. O objetivo do ACNUR é fornecer diariamente 20 litros de água limpa e segura para cada refugiado.

Mais de 900 mil rohingyas vivem em 36 locais diferentes na área de Cox’s Bazar. A água é escassa na maioria dos assentamentos. Durante a estação da seca, por exemplo, a única solução no campo de Nayapara é carregar a água, o que é muito caro. Segundo a agência da ONU, tem sido difícil garantir fontes de água adequadas para toda a população refugiada. Em sua maioria, esses asilados foram forçados a fugir para Bangladesh no final de 2017.

É por isso que o ACNUR e seus parceiros intensificaram esforços ao longo de 2018 para atender às necessidades massivas de melhores sistemas de água e saneamento.
Economia

O uso da energia solar permitiu que a comunidade humanitária reduzisse os custos de energia e as emissões de gases do efeito estufa. A cloração é um método salva-vidas em campos de refugiados desta escala. Testes recentes revelaram que a maior parte da contaminação da água potável ocorre durante a coleta, o transporte e o armazenamento doméstico.

A água clorada é segura para beber e elimina os riscos de propagação de doenças. As fontes de água anteriores — principalmente os equipamentos com bombas manuais — eram muitas vezes altamente contaminadas pelas águas de resíduos que penetravam nos poços.

As cinco novas redes de abastecimento foram concluídas em conjunto pelo ACNUR, a Médicos Sem Fronteiras, a OXFAM e a BRAC. Os sistemas estão fornecendo água potável para mais de 40 mil refugiados atualmente. Outros 55 mil rohingyas serão beneficiados num futuro próximo, pois o organismo das Nações Unidas e seus parceiros esperam instalar mais nove sistemas de água movidos a energia solar em Kutapalong, a um custo de 10 milhões de dólares.

De acordo com a instituição da ONU, o esforço para fornecer água potável suficiente para todos os refugiados tem sido um enorme desafio. A empreitada exige a perfuração de milhares de poços profundos e a construção de redes de água, incluindo a instalação de tubulações, barragens, canais, mecanismos de filtragem e sistemas de cloração.

Por ONU

Consumo consciente de água: uso correto evita desperdício

Consumo consciente da água é base para um futuro sustentável. Confira dicas de uso, evite desperdício e preserve mananciais


A água é um recurso fundamental para a sobrevivência do ser humano. Ainda que 70% do planeta Terra seja coberto por água, apenas 1% desse volume é considerado potável. Da pequena parte hídrica que é apropriada para consumo humano, 12% fica no Brasil, sendo 70% dessa água doce concentrada na Bacia Amazônica. O restante está distribuído de forma desigual.

O Nordeste, por exemplo, possui apenas 5% das reservas brasileiras de água doce, sendo que boa parte desse volume é subterrâneo e com alto teor de sal. As reservas de água doce estão distribuídas de modo desigual em todo o mundo e, além disso, são constantemente ameaçadas de escassez e contaminação. Tudo isso faz com que seja muito importante praticar o consumo consciente de água.

Praticar o consumo consciente de água não significa deixar de usar o recurso, mas sim repensar as suas formas de uso da água. Evitar desperdícios, reduzir o consumo sempre que possível, fazer a captação da água da chuva e reaproveitar a água cinza gerada pelo chuveiro e pela máquina de lavar roupas são algumas atitudes que podem ser tomadas para ter um consumo consciente da água.

Essas são formas de poupar a água potável do planeta e de ajudar a preservar os mananciais, além de economizar com a conta de água. Outra atitude de consumo consciente de água é estar atento ao gasto hídrico dos produtos e serviços que você consome. Esse mapeamento da quantidade de água que a sua rotina de vida consome é chamado de pegada hídrica, que representa o volume total de água doce que é utilizado para produzir os bens e serviços consumidos por um indivíduo - a mesma conta também pode ser aplicada a comunidades ou empresas. 

Confira algumas dicas para um consumo consciente de água:
  1. Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes, fazer a barba e ao ensaboar a louça. Ao escovar os dentes com ela aberta, você gasta cerca de 13,5 litros de água em apenas dois minutos.
  2. Tome banhos curtos. Cinco minutos são suficientes para fazer a limpeza do corpo e, enquanto você se ensaboa, o registro deve ser fechado. Isso gera uma economia de até 30 mil litros no ano.
  3. Evite duchas de alta pressão. Apesar de serem usadas para dar a sensação de massagem no corpo, as duchas de alta pressão são inimigas do consumo consciente de água. Elas tem uma vazão grande, de 20/30 litros por minuto. Um banho de 10 minutos em um chuveiro de 30 litros por minuto gasta em média 300 litros de água - a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o consumo consciente por habitante é na ordem 112 litros por dia.
  4. Organize a louça antes de lavá-la. Use uma bacia para deixar os utensílios de molho, para amolecer a sujeira, lave toda a louça e enxágue tudo de uma única vez. Isso e o uso de materiais biodegradáveis também ajudam na economia.
  5. Só ligue a lava-louças e a lava-roupas quando estiverem cheias, pois isso evita o desperdício. Espere juntar uma quantidade de roupas ou louças suficiente para encher os eletrônicos. No caso das roupas, verifique se elas realmente precisam ser lavas - várias peças, como casacos e calças jeans, podem ser usadas mais de uma vez antes de precisarem ser lavadas.
  6. Se possível, prefira usar a lava-louças no lugar da maneira tradicional de limpeza. O equipamento chega a economizar cerca de seis vezes a quantidade de água normalmente gasta - mas para valer a pena precisa estar cheio de louça.
  7. Adote dispositivos que ajudam na redução do consumo de água, como o arejador de torneiras, o restritor de vazão, bacias sanitárias VDR e válvulas automáticas para mictórios. Em condomínios e empresas o uso desses equipamentos gera uma boa redução de custos.
  8. Se você tiver uma piscina, cubra-a com uma capa quando não estiver usando. As piscinas podem perder até 90% de sua água em um mês por conta da evaporação. A cobertura também evita o depósito de folhas e outros resíduos e uma piscina limpa precisa de menos trocas de água. Revise sempre a bomba e o filtro, já que o mau funcionamento desses equipamentos aumenta o gasto de água.
  9. No jardim, evite regar as plantas nos horários de sol forte. Regar o gramado ou o jardim antes das 10 horas da manhã e depois das 7 horas da noite previne o excesso de evaporação - evite também a mangueira. No inverno é possível regar as plantas dia sim, dia não. Com essas medidas, você pode economizar cerca de 96 litros de água diariamente só com as plantas.
  10. Use a vassoura para limpar o quintal, a calçada ou as áreas comuns de prédios e empresas - uma mangueira ligada por 15 minutos gasta 280 litros de água (nenhum pouco consciente não?!). Se precisar usar água, prefira equipamentos de limpeza a jato, que usam uma quantidade mínima de água aliada com uma forte pressão.
  11. Use um balde e um pano para limpar o carro.
  12. Preste atenção e conserte eventuais vazamentos na sua casa. Um buraco de 2 mm em um cano de uma única casa desperdiça 3.200 litros de água por dia. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) estima que haja uma perda de 24,4% de água tratada por culpa de vazamentos. 
  13. Converse com as pessoas à sua volta sobre o consumo consciente de água, incentive ações de economia e redução no uso desse bem tão valioso. Se você mora em prédio, converse com os moradores do condomínio sobre a implementação de hidrômetros individualizados, que estimulam cada morador a ter uma maior consciência sobre o seu consumo de água. 
  14. Reutilize as águas cinzas, que são aquelas provenientes do chuveiro ou da máquina de lavar roupas (dentre outras), para limpar os terraços ou outras áreas externas do prédio. O reúso de água é uma excelente forma de consumo consciente. Água cinza é toda água proveniente do chuveiro ou da máquina de lavar roupas que ainda pode servir para atividades como lavar o quintal, dar descargas, limpar pisos e paredes ou até regar o jardim (dependendo do tipo de substância com o qual a água tiver entrado em contato).
  15. Use cisternas para fazer a captação e armazenar a água da chuva. Um boa forma de exercitar o consumo consciente de água é aproveitar a água que caiu do céu. Literalmente! Você pode usar uma cisterna ou minicisterna para captar a água da chuva e reutilizá-la em regas, na limpeza do quintal, dos pisos, dentre outros. 
Convencido da importância do consumo consciente da água?

Economia que cai do céu: Por que captar água da chuva é um ótimo investimento

Adotar algumas estratégias de economia de água vai aliviar o bolso e o meio ambiente.


Crise hídrica. Duas palavrinhas repetidas incansavelmente entre 2014 e 2015 nas manchetes dos jornais paulistanos. Pânico geral. O nível de água das represas caiu de forma assustadora e não teve jeito: a população teve que se virar! E se tem uma coisa que o brasileiro está acostumado é se adaptar às mais adversas situações. Foi aí que entrou em ação, em várias residências, as cisternas domésticas. Poderosas, eficientes e de baixo custo, uma solução para a falta de abastecimento que se mostrou uma opção incrível para aliviar o bolso e, é claro, o meio ambiente.

Para explicar melhor sobre o quanto é possível economizar, vamos usar como exemplo uma família da capital paulista composta por três membros que adote uma minicisterna de 200 litros. Você não vai acreditar na economia mensal que esta família pode ter, mas os números não mentem:

  154 litros de água por dia = 0,154m³ por dia.
 (3 pessoas ) gastam 462 litros de água por dia = 13,8m³ por mês.
 Conta de água sem cisterna = R$ 108 (R$ 7,82/m³)
 Conta de água com cisterna = R$ 50 ( valor fixo de R$ 50 até 10m³)

Você não está acreditando que isso é possível, né?


Mas acredite: não só é real como pode ser aplicada na sua residência, ainda que sua família seja menor ou, pelo contrário, inclua primos e o “tio do pavê”. A redução brusca no valor acontece porque, com um reservatório, o consumo de água potável pode cair muito – até pela metade se adotar outros hábitos de consumo consciente. Reutilizar água da máquina de lavar roupas, tomar banhos rápidos, fechar a torneira enquanto escova os dentes e etc etc etc (todas aquelas dicas que você está cansado de saber, mas a gente sabe que nem sempre aplica).

Outra coisa essencial para calcular a sua economia é entender como funciona a tarifa na sua cidade. No caso da capital paulista, abastecida pela Sabesp, gastando de 0 a 10m³ por mês o cliente entra na tarifa mínima de R$50*. E vamos combinar que reduzir de 13m³ (no caso do nosso exemplo acima) para menos de 10m³ é completamente possível. Ainda mais tendo um reservatório para fins não potáveis. Ah, e na próxima vez que ver uma torneira pingando visualize seu dinheiro descendo pelo ralo, isso com certeza vai te ajudar a colocar a mão na consciência.


O gasto para construir é ínfimo diante da economia. Podemos estimar que um sistema básico de armazenamento e captação de água da chuva custe até R$ 300,00. Em um cenário mais otimista (em 2015) foram gastos R$ 239,90. O que mais pode alterar este valor é o preço do reservatório em si, que pode variar bastante. Uma dica neste caso é procurar sucateiros, mercados municipais ou supermercados atacadistas para adquirir tambores reutilizados.


Depois de aplicar essas dicas podemos garantir que vai sobrar dinheiro no fim do mês para usar da melhor maneira possível. E você ainda dormirá com a consciência tranquila de estar contribuindo para um mundo com menos desperdícios.

Quer saber mais como seu dinheiro pode virar mais dinheiro? Por muito tempo, investimentos financeiros eram um assunto de outro mundo. A Easynvest acabou com isso, eles acreditam em um mundo financeiro mais aberto e acessível, para despertar o investidor que há dentro de você!

Por Redação CicloVivo

Dicas de economia de água em casa


Aprenda como economizar água sem muito esforço e a reutilizá-la também, seja do banho ou da lavanderia

Em meio a tantos programas de conscientização do uso da água potável ainda há muito desperdício. Desperdício de água no banho, ao lavar a louça, ao escovar os dentes, lavar calçada, etc.

O Brasil passou por uma séria crise de abastecimento de água potável no Brasil, uma porque não chovia há muitos meses e outra por desperdício. Todo estado sofreu e, ainda que tenhamos nos recuperado, é importante seguir algumas dicas de economia de água dentro de casa, para que as próximas gerações não sofram com a falta desse recurso indispensável para a vida de todo o planeta.

Então vamos lá:

Separamos as dicas por locais dentro de casa que consumimos água e como podemos fazer para economizá-la.

Economia de água em cada ambiental:

1 – Na cozinha
  • Ao lavar a louça jamais ensaboe com a água escorrendo. Isso faz com que o desperdício seja enorme.
  • Não jogue óleo de cozinha usado pelo ralo da pia, esse ato polui mais de 20 mil litros de água, além de entupir o encanamento e deixar mau cheiro.

2 – No banheiro
  • Ao tomar banho deixe um balde vazio ao lado do chuveiro, deixe a água escorrer até encher. Ao usar o vaso sanitário despeje essa água como se fosse uma descarga. Isso economiza cerca de 20 mil litros de água.
  • O mesmo vale para quando lavar o banheiro: utilize a água do chuveiro para lavar o local.
  • Os vasos sanitários que possuem válvulas na parede gastam cerca de 30 mil litros.
  • Reduza o tempo no banho, pois é o momento que mais se gasta água. O ideal é apenas 7 minutos de banho, mas tem gente que leva até 15 minutos. Desperdiça milhares de litros de água.
  • Escove os dentes com a torneira fechada. Abra-a somente para enxágue.

3 – No jardim e na calçada
  • Varra ao invés de lavar, quando possível.
  • Se quiser lavar a calçada reutilize água de casa e não gaste uma nova água. Exemplo: você pode juntar água do chuveiro quando se toma banho. Mas se não houver uma grande necessidade, não utilize uma nova água para limpar a calçada. Ela pode esperar.
  • Você também pode reutilizar água da máquina de lavar.

4 – Na lavanderia
  • Junte todas as roupas até encher completamente a máquina, evitando, assim, várias lavagens, quando se pode fazer uma ou duas.
  • Use a água coletada no banho para deixar roupas de molho.

5 – Em hortas
  • Você pode utilizar um borrifador de água ou mangueira com menor pressão, que ajudam a economizar água.

6 – Dicas no geral
  • Esteja sempre em alerta com as torneiras e, ao menor sinal de vazamento chame um técnico para consertar.

Confira 20 dicas para economizar água em casa, colaborando com o meio ambiente e com seu bolso:

1. Periodicamente feche o registro e verifique se continua contando o relógio, para detectar vazamentos. Uma gota vazando por segundo são 30 litros de água desperdiçadas por dia;

2. Coloque arejadores nas torneiras e chuveiros, assim aproveita-se melhor a água e reduz o consumo;

3. Diminua o tempo debaixo do chuveiro. E não esqueça de fechar a torneira ao se ensaboar. Uma ducha rápida em vez de um banho pode economizar até 150 litros;

4. Aproveite a água da chuva, para uso não potável, podendo ser usada em lavagem de quintal, rega das plantas, e até em descargas;

5. Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada e o quintal da sua casa. A mangueira ligada por 15 minutos gasta cerca de 280 litros de água;

6. Adote descarga de caixa acoplada no vaso sanitário (todas fabricadas a partir de 2001 utilizam 6 litros de água). O vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta cerca de 15 litros. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar até 30 litros;

7. Outra alternativa é adaptar a válvula de descarga convencional já existe um sitema chamado “dual flush”, que tem dois botões de acionamento (um para a líquidos e outro para a descarga de sólidos) Esse produto permite uma economia de cerca de 30% em relação aos modelos convencionais;

8. Mantenha um balde no chuveiro para armazenar a água que corre até que atinja a temperatura adequada. Use essa água para lavar o banheiro, na descarga ou para regar as plantas. Conheça um equipamento inovador que utiliza esse conceito;

9. Verifique a necessidade de reparos nos equipamentos hidro sanitários. Por exemplo; um vaso sanitário que continua vazando mesmo depois de esvaziar, e se o vazamento for muito grande, pode desperdiçar até 200 mil litros de água em um ano;

10. Reaproveite a água do segundo enxágue das máquinas de lavar roupa e louça, logo utilize para regar as plantas, ou lavar quintais;

11. Planeje as lavagens. As máquinas de lavar roupa e louça, só devem ser ligadas quando estiverem completamente cheias;

12. Feche a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba, essa atitude pode economizar até 10 litros de água por cada uso;

13. Lave a louça de maneira consciente. Limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão antes de abrir a torneira. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxague. Utilize detergentes ecológicos, sem fosfato;

14. Escolha plantas como cactos e suculentas para seu jardim, consomem menos água e dão muito menos trabalho, além de não exigir uso de produtos químicos para sua manutenção. A escolha de planta nativas também é uma boa opção;

15. Regue o jardim a noite para evitar perdas por evaporação, e dê preferência aos regadores, em vez da mangueira ;

16. Evite lavar o carro; quando for necessário, encha um balde de água e use uma esponja, assim poderá economizar até 300 litros de água. O ideal é não lavar o carro em época de estiagem;

17. Evite desperdiçar a água da piscina. Piscinas grandes devem ter a água tratada para evitar a troca, e devem ser cobertas com lona se não estiver em uso para evitar a evaporação.O aconselhado é manter a linha d’água 10 a 15cm abaixo do nível das margens para evitar transbordamento ;

18. Não deixe transbordar a água da caixa d’água, e mantenha-a tampada;

19. Não jogue óleo de fritura na pia, um litro de óleo pode contaminar até 400 mil litros de água e é muito nocivo ao meio ambiente. O óleo deve se depositado em um ponto de recolhimento, alguns supermercados tem esses pontos no estacionamento;

20. Vaso sanitário não é lixo! Não jogue papel no vaso, nem qualquer outro objeto, e nunca acione a descarga à toa.


Consumo consciente não é só economizar água e energia


Pequenas mudanças, geram grandes resultados no futuro. É dessa forma que se deve olhar o consumo consciente, de que começando devagar e com mudanças não tão radicais, os resultados serão grandiosos no futuro. Mas o que é consumir com consciência? É consumir de forma responsável pensando nos seus atos de compra na qualidade de vida no planeta e das futuras gerações. Não é só sobre o que consumir ou fazer, mas também como e de quem você consome determinado produto ou serviço, e qual vai ser o destino do seu descarte.

O impacto que o consumo desenfreado vem causando na vida das pessoas e do planeta, mostra que se o atual padrão de consumo não mudar, em 50 anos serão necessários dois planetas Terra para suprir as necessidades básicas do ser humano, como água, energia e alimentos, por isso a responsabilidade de consumo e o desenvolvimento sustentável é algo tão urgente nos dias atuais. E a melhor maneira de mudar isso é a partir das nossas escolhas de consumo.

A melhor forma de começar é gerando menos lixo, economizando mais energia, consumindo produtos que não agridem o meio ambiente, escolhendo empresas que valorizem seus funcionários e que se preocupam com as comunidades da região. Somando todas essas atitudes, mudamos nossa forma de consumir e buscamos cada vez mais a sustentabilidade.

PRIMEIROS HÁBITOS

  • Planeje suas compras
Não ser impulsivo e planejar com antecedência suas compras, faz com que você não gaste mais do que deveria.

  • Consumir apenas o necessário
Procure viver com menos, avaliando suas necessidades reais. E isso também inclui a forma como consumimos a moda, que muita gente pensa que não tem um impacto no meio ambiente, mas ela é uma das indústrias que mais polui o planeta atualmente.

  • Separe seu lixo
Melhor forma de contribuir para a economia de recursos naturais é reciclando as embalagens dos produtos que você compra. Por isso busque sempre embalagens recicláveis e duráveis.

  • Origem dos produtos
Saber de onde vem aquele produto que você está comprando, ajuda a combater a pirataria e o contrabando, porque essas práticas ferem todas as normas e leis, e acabam não contribuindo com a economia da sociedade.

  • Reutilize produtos e embalagens
Uma boa forma de minimizar o lixo é comprando produtos e embalagens que você possa reutilizar depois. Mas se não der pra reutilizar, doe para empresas de reciclagem, porque assim você também colabora com o trabalho dos catadores de lixo.


  • Fique de olho no consumo de água e energia
Começando com pequenos hábitos dentro de casa, como apagar as luzes do ambiente que não tiver ninguém, desligar a torneira enquanto escova os dentes, ajuda a economizar os recursos naturais do planeta.

  • Responsabilidade social
Valorizar e dar preferência para aquelas empresas que se preocupam com o meio ambiente.

  • Divulgue!
Quando adotamos uma postura ativa e começamos a ficar sensibilizados, precisamos divulgar, sensibilizar e incentivar as outras pessoas. E a melhor maneira de fazer isso é disseminando informações sobre as práticas e valores do consumo consciente. Comece com seus familiares e amigos!


Mas adotar um estilo de vida consciente não significa deixar de ter uma vida confortável, e sim o contrário: adotar um estilo consciente é fazer do nosso planeta um lugar mais confortável para se viver e deixarmos para futuras gerações. Incentive os outros a avaliarem seus impactos e adotarem novas formas de consumir, porque se cada um fizer a sua parte, teremos uma chance de um futuro melhor para a gente e o planeta.

Dispositivos movidos a energia solar retiram vapor de água do ar na Austrália


Pessoas em toda a Austrália podem em breve beber água limpa puxada diretamente do ar. A água será fornecida por uma série de dispositivos movidos a energia solar desenvolvidos pela Zero Mass Water, uma startup americana especializada em tecnologia que pode extrair água da atmosfera .

"O hidropainel da Zero Mass Water, chamado Source, cria água potável a partir da luz solar e do ar, de modo que cada pessoa em quase todos os climas e regiões do mundo pode produzir sua própria água", disse Cody Friesen, CEO da Zero Mass Water. Tendências “É tão simples - se o sol está brilhando, a Fonte faz água potável.”

Graças a US $ 420.000 em financiamento da Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) , a Zero Mass Water instalará 150 hidro painéis da Source em vários locais do país, incluindo Sydney, Perth e Adelaide.

Friesen compara os hidropainéis de sua empresa ao arroz em um saleiro. Os ventiladores nas hidropainéis ajudam a puxar o ar circundante através de um filtro de ar, que atrai moléculas de água e as canaliza para um reservatório.

"A água é coletada como vapor de água pura, é dessorvida em um sistema hermético e é convertida em líquido", disse ele. “Essa água líquida flui para o reservatório da Fonte, onde é mineralizada com cálcio e magnésio para saborear e beneficiar a saúde, armazenada e depois entregue diretamente na torneira, pronta para beber.”

Cada hidropainel individual pode coletar entre três e cinco litros de água por dia, em média, de acordo com a empresa, e tem o potencial de extrair água potável suficiente ao longo de 15 anos para substituir 20.000 garrafas plásticas.

Criado no deserto de Sonora, Freisen disse que a escassez de água era uma característica de sua vida desde a infância. Mas não foi até que ele viajou para o exterior como um adulto que ele percebeu que as pessoas em todo o mundo sofrem com a falta de água potável.

"Com isso em mente, trabalhamos em meu laboratório no desenvolvimento da ciência de materiais, dinâmica de fluidos e termodinâmica necessária para resolver esse problema", disse ele. "Em última análise, encontramos uma maneira incrivelmente eficiente de usar a energia solar para produzir água potável limpa e saborosa do sol e do ar."

O projeto piloto verá os hidropainéis da Source colocados em aeroportos, cafés e prédios comerciais em todo o país. Um estudo de terceiros ajudará a avaliar o impacto da redução da água da garrafa no país.


Senado aprova estímulo ao uso de fontes alternativas de água


O Plenário do Senado aprovou no dia (18/04) o projeto que quebra a exclusividade no abastecimento de água por parte da concessionária pública. O objetivo do PLS 51/2015 é permitir o fornecimento de água potável por fontes alternativas — reúso, água de chuva e águas residuais, entre outras. O projeto, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), eleva a disponibilidade hídrica e reduz o consumo de água potável para outros fins que não sejam matar a sede. A matéria segue para a Câmara dos Deputados.

A legislação atual (Lei 11.445/2007) proíbe a ligação de fontes alternativas de abastecimento de água às instalações prediais urbanas conectadas à rede pública. O projeto autoriza o uso dessas fontes alternativas e cria normas para regular a prática.

O texto determina a inclusão do abastecimento de água por fontes alternativas como parte integrante do saneamento básico, que pode ser prestado de forma particular ou de forma geral, caracterizando-se assim como serviço público. Em ambos os casos, haverá regulação e fiscalização pela entidade reguladora.

Cássio Cunha Lima afirmou que a falta de marco legal disciplinando essa forma de abastecimento gera insegurança jurídica aos prestadores desse serviço, aos consumidores e aos gestores públicos responsáveis por sua regulação e fiscalização. O senador argumenta ainda que o uso do abastecimento de água por fontes alternativas de forma desordenada traz riscos à saúde pública, o que tem impedido a implementação sistemática dessa prática sustentável.

Na justificativa do projeto, o senador pondera que as constantes secas do Nordeste e a escassez hídrica que afetou São Paulo e outros estados brasileiros têm estimulado a busca por alternativas capazes de reduzir a demanda e elevar a oferta hídrica.


O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador José Medeiros (Pode-MT), observou que o problema de escassez de água já não é mais uma exclusividade do sertão do Nordeste, uma vez que estados de todo o Brasil lidam com essa dificuldade durante períodos de seca.

Medeiros elogiou a postura de cidades como Boston, nos Estados Unidos, que já possuem uma estrutura para reuso de água mesmo tendo abundância de fontes à disposição. Para o senador, o Brasil deveria seguir esse exemplo antes que a questão da água vire uma fonte de conflitos, como já acontece em outras regiões do planeta.

Requisitos

O texto retira o caráter de serviço público do abastecimento de água por fontes alternativas quando dentro de um mesmo lote urbano, e introduz o abastecimento por fontes alternativas na fase de planejamento do saneamento básico, com sua viabilidade técnica, econômica e ambiental comprovada em estudos.

E autoriza a instalação hidráulica predial seja alimentada por fontes alternativas de abastecimento de água e determinar que esse abastecimento atenda aos parâmetros de qualidade da água.

Além disso, exige que as edificações disponham de instalações hidráulicas independentes, para que não se misturem as águas potáveis e não potáveis. A entidade reguladora deverá ser comunicada da instalação do sistema alternativo e informada, por meio de relatório, das análises sobre a qualidade da água desse sistema, sob pena de suspensão do abastecimento alternativo.

O projeto estabelece ainda o estudo, quando da elaboração do plano diretor, da viabilidade de padrões construtivos sustentáveis a novas edificações, que permitam o abastecimento de água por fontes alternativas. Caso se confirme a viabilidade, deverá haver novas construções com sistemas hidráulicos independentes de água potável e de água não potável (água de reúso e água de chuva).

O Plenário aprovou também uma emenda da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) que inclui na lei da Política Nacional de Recursos Hídricos a previsão de contemplar as fontes alternativas de abastecimento nas metas estaduais de racionalização de uso de água.


Fonte: Agência Senado

CCJ aprova captação obrigatória de energia solar e águas pluviais em prédios da União

Prédios públicos de uso da União - em construção, alugados ou em reforma - poderão ter de instalar sistemas de captação de energia solar e de captação, armazenamento e utilização de águas pluviais. A determinação está prevista no PLS 317/2015, do senador Dário Berger (PMDB-SC), aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (14).
A proposta recebeu parecer favorável, com três emendas, do relator, senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Uma dessas alterações busca eliminar uma “inconstitucionalidade material” do texto. Segundo ele, o projeto afrontava a autonomia dos demais entes federativos (estados, Distrito Federal e municípios) ao impor a exigência de instalação desses sistemas em seus prédios públicos. Para corrigir o equívoco, o relator decidiu restringir o alcance da medida aos imóveis da União.

Outra falha apontada por Lindbergh foi a falta de “imperatividade e coercibilidade” do projeto, já que não eram previstas sanções em caso de descumprimento da nova exigência. Assim, o relator acrescentou a previsão de multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil – sem prejuízo de demais sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis – para o gestor público que não incluir a instalação dos dois sistemas nos editais de licitação para construção e reforma em prédios da União.

Por outro lado, Lindbergh teve a preocupação de isentar os gestores de responsabilidade caso não exista dotação orçamentária suficiente para as obras propostas no PLS 317/2015. O relator observou não ser possível impor a punição quando fatores externos à vontade desses dirigentes impediram a realização do serviço.

“De fato, o aproveitamento da água da chuva constitui uma das principais alternativas para combater a atual crise hídrica. O aproveitamento da energia solar também vai ao encontro das melhores práticas de desenvolvimento sustentável, contribuindo para o meio ambiente e para a redução do consumo de energia elétrica”, comentou Lindbergh no parecer.

Ainda pelo PLS 317/2015, o governo terá 180 dias para regulamentar a lei gerada por sua aprovação. Já as medidas previstas começam a valer um ano após sua publicação.

O projeto segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde terá votação terminativa.




Proposições legislativas: PLS 317/2015




Agência Senado

Homem transforma neblina em água para abastecer uma das capitais mais secas do mundo

A segunda maior cidade do mundo localizada em um deserto é Lima, capital do Peru – fica atrás apenas de Cairo, no Egito.


Com seus menos de 4 cm de chuva por ano, a cidade é comparada a parte mais seca do Saara.

A maior parte da água que abastece a cidade e região vem dos distantes lagos andinos, mas dificilmente chega diariamente nos bairros periféricos, situados nas montanhas próximas do centro urbano.

Para melhorar o suprimento de água à população mais pobre, que mora nessas regiões, uma ONG deu início a um projeto ousado: está captando água da neblina.

A iniciativa da ONG aproveita o fato de que a região fica coberta por uma neblina espessa por até nove meses por ano.

Abel Cruz então descobriu como captar gotículas de água que ficam suspensas nessa neblina: o grupo dele estende grandes redes de tecido que ficam conectadas a uma tubulação e reservatórios.

Por dia, elas são capazes de extrair de 200 a 400 litros de água da neblina. Hoje, 60 redes fornecem água gratuitamente para 250 famílias.

Família quer viver da água da chuva e da energia solar

Há um casal a residir em São Martinho do Porto “off the grid”, que é como quem diz: a viver “fora da rede”, comendo o que produzem, aproveitando a água da chuva e utilizando a energia solar.

Américo Madeira e Vanessa Fernandes deram, recentemente, mais um passo na conquista da autossustentabilidade ao começarem a comercializar sabonetes artesanais no meio de bancas de legumes e frutas na tradicional feira da fruta de Caldas da Rainha.

“Já produzia várias coisas como a manteiga para nosso consumo”, começa por explicar a empresária ao REGIÃO DE CISTER. Daí até começar a fazer sabonetes não demorou muito. No entanto, a peculiaridade da Midas Aromas, nome dado à banca do casal, já atraiu muitas atenções, principalmente pela variedade de aromas. Tanto que a produtora teve de “acelerar” a confeção.

Há sabonetes de alfazema, flor de laranjeira, camomila, canela e … até de caramelo e cerveja. O casal espera obter licenças para comercializar os seus sabonetes artesanais e, assim, expandir o negócio.

Depois de seis anos a viver numa “cidade muito movimentada” nos Estados Unidos da América, Américo Madeira e Vanessa Fernandes, com o filho pequeno Oliver, decidiram “abrandar” os estilos de vida e decidiram mudar-se para um local onde pudessem estar “em contacto permanente com a natureza”, relata Vanessa Fernandes em declarações ao REGIÃO DE CISTER. E esse local foi a chamada concha azul, onde o casal se estabeleceu nos últimos meses e onde pretende viver em “comunhão com o meio ambiente”, explica o antigo pintor de construção civil.

“Não somos bichos-do-mato”, brinca Vanessa Fernandes. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica.

Mas este estilo de vida “mais lento” não significa que o casal não queira estar integrado na sociedade. “Não somos bichos-do-mato”, brinca a produtora de sabonetes artesanais. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica a mulher.

O sonho do casal passa por colocar um “contentor de carga” no terreno que adquiriram nos arredores da vila e onde já mantêm uma pequena horta. “Estamos a pensar em colocar, também, painéis solares e fazer um furo de água para que a sustentabilidade seja total”, refere Vanessa Fernandes.

O estilo de vida “off the grid” da família é compatível com a educação de um filho, garante a mãe. “Eles adaptam-se bem e o Oliver adora brincar e correr na terra, como qualquer outra criança. Além disso, não queremos viver isolados, só queremos ter uma vida mais tranquila”, conclui Vanessa Fernandes. Mais um exemplo de uma família que escolheu a região para viver.

Fonte: Cister

Casa sustentável, móvel e autossuficiente começa enfim a ser comercializada


Ecocapsule é uma micro-casa inteligente e auto-sustentável, que utiliza energia solar e eólica. Ele permite que você fique em lugares remotos fora do alcance da infraestrutura, com o luxo de um quarto de hotel. Ecocapsule é o seu caminho de design para habitação independente. Pode servir como uma casa de campo, hotel pop-up, caravana, escritório móvel, estação de pesquisa ou qualquer coisa que você queira que seja. Desenvolvemos o produto desde o início para ser tão auto-suficiente, prático e funcional quanto possível. Junte-se a nós e mude o mundo - começando com o seu.


As primeiras 50 unidades da residência já estão à venda e podem ser encomendadas diretamente no site dos fabricantes, por € 79,900 (ou cerca de R$ 320 mil). Com pouco mais de 8 m², a casa gera sua própria energia através de painéis fotovoltaicos e de energia eólica, coleta e filtra a água para consumo e pode ser transportada para qualquer lugar do mundo.


A unidade já vem equipada com banheiro completo, além de mesa, armários e uma cama dobrável com colchão. Construído com fibra de vidro e aço, o (i)móvel acomoda até duas pessoas confortavelmente.

A empresa garante ainda que, após o envio das primeiras 50 unidades, uma nova leva de Ecocapsules estará disponível, sendo vendida por um preço mais baixo – ainda não definido. Para reservar um lugar na fila de espera, é necessário realizar um depósito no valor de € 300.









Primeiro outdoor sustentável do mundo gera água potável e promove a conscientização


Você também pensa que as únicas funções de um outdoor são publicidade e poluição visual? Repense: um outdoor pode também produzir água potável!

A Universidade de Tecnologia e Engenharia (UTEC) de Lima, capital do Peru, desenvolveu, em parceria com a agência de publicidade Mayo, um outdoor capaz de gerar água potável a partir da umidade do ar.

Apesar da umidade atmosférica alcançando 98%, a cidade se localiza em um deserto e tem problema sério com falta de chuvas e escassez de água potável. Assim, o novo outdoor junta o útil e necessário ao agradável e funcional.

A invenção capta a umidade do ar e a direciona para um filtro de carbono, onde ocorre o processo de condensação. Depois, a água vai para um reservatório, no qual acontece um sistema de osmose reversa. Ao fim, após todo o processo de cinco máquinas e um sistema eletrônico especial, a água está pronta para ser consumida. Confira

Seu tanque é capaz de armazenar 96 litros diariamente. A água é distribuída através de uma torneira instalada em sua base, disponível para o público.

Já a mensagem da agência no cartaz fala sobre inovação e conscientização. Em três meses de funcionamento, o outdoor já gerou aproximadamente 9 mil litros de água.

Uma ótima ideia do começo ao fim, não é? Confira mais no vídeo (em inglês) divulgado:


Processo Aqua: entenda o que é e para que serve a certificação


A Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional que usa um Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) que tem, dentre as suas exigências, o planejamento, operacionalização e o controle da qualidade ambiental do seu edifício, com um padrão de desempenho já definido por diretrizes da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE). Em resumo: trata-se de um certificado que serve para atestar que uma construção atende a normas básicas de segurança ambiental, dentro de cenários pré-estabelecidos.

Este processo é baseado em uma certificação francesa e, aqui no Brasil, passou a ser aplicado pela Fundação Vanzolini. Com uma junção de normativas e critérios estabelecidos em âmbito mundial, a certificação Aqua passa a vigorar como marca única global nesse segmento, sem nunca deixar de lado as premissas da certificação francesa.


O empreendedor, portanto, deve tomar precauções com o seu projeto, avaliando a sua qualidade ambiental com base em três pilares indispensáveis: Pré-Projeto, Projeto e Execução. Todos eles cumprem critérios avaliativos e de aplicação que, somados, formam uma verdadeira rede de preocupação, proteção e conservação ambientais de altíssimo nível, garantindo a sustentabilidade ambiental.

Avaliação da qualidade ambiental do edifício

No total, são 14 o número de categorias da preocupação ambiental com classificações de níveis — que vão desde Base, Boas Práticas e Melhores Práticas. Esse perfil ambiental é definido pelo empreendedor na etapa de pré-projeto, delineando quais caminhos e medidas o seu empreendimento irá seguir.


Processo AQUA: Certificação

O processo de certificação AQUA cumpre algumas etapas obrigatórias. Inicialmente, no Pré-Projeto, deve ser feita uma análise do local, seguida pela hierarquização das 14 categorias citadas anteriormente, justificativa e proposta dentro do perfil QAE, além do planejamento do o SGE e avaliação da QAE.

Na fase Projeto devem ser elaboradas as soluções, gerenciamento do empreendimento dentro da SGE e a avaliação da QAE. E, por fim, na etapa final (Fase Execução) deve ser realizada a execução da obra seguindo a SGE, os registros dos impactos e sua gestão no canteiro de obras, capacitação dos gestores e demais pessoas que trabalharão no processo.


Os benefícios de obter a certificação AQUA são diversos, tanto para o empreendedor, como para seus colaboradores, para o meio ambiente e para a sociedade. Isso porque a comprovação do comprometimento ambiental de uma obra garante maior interesse das pessoas pela compra dos imóveis oferecidos, bem como reconhecimento internacional, economia no consumo de energia elétrica e de água, aumento do valor patrimonial, redução da poluição, menor impacto sobre os vizinhos e melhor gestão de riscos.

Imagem: istock.com / RGBAlpha