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Folha artificial consegue produzir oxigênio a partir de água e luz


A vida no espaço parece estar cada vez mais próxima da realidade, mas continua a haver um problema impeditivo: a falta de oxigênio.

As plantas não gostam de ambientes sem gravidade e viverem num local onde existe falta de oxigênio por tempo indeterminado não é muito viável. Foi por isto que Julian Melchiorri criou a Silk Leaf, uma folha artificial que consegue criar oxigênio de forma infinita, utilizando água e luz.


Melchiorri queria criar uma maneira de produzir oxigênio no espaço e que fosse compatível com o ambiente severo extraterrestre. Então criou uma folha artificial que tem cloroplastos suspensos no seu interior. Melchiorri utilizou uma fibra de seda para suspender os cloroplastos para que estes pudessem continuar a funcionar como se estivessem numa planta, mas localizados numa espécie de superestrutura.

“Extraí os cloroplastos das plantas e coloquei-os dentro de proteínas de seda. Como resultado tive o primeiro material fotossintético que vive e respira tal como as folhas das plantas”, indicou Melchiorri, citado pelo Inhabitat.


O projeto foi desenvolvido em colaboração o laboratório de seda da Tufts University (Massachusetts, EUA), no âmbito de num curso de design de engenharia do Royal College of Art.



Fonte: Green Savers

POLUIÇÃO DA ÁGUA: A BOIA FOTOVOLTAICA QUE OXIGENA OS RIOS


Uma boia fotovoltaica transforma a energia solar em eletricidade e faz com que bombas oxigenem os rios poluídos. É este o projeto de um estudante da Argentina, premiado no internacional Solar Cities Congress de Buenos Aires. A boia tem como objetivo "revitalizar" os cursos d’água corrente, além de delimitar as áreas de navegação.

O inventor se chama Sebastián Zanetti e estudou arquitetura na Universidade de Buenos Aires. Ele testou o conceito da boia "oxigenadora”, chamada Água Viva, sobre o rio Matanza-Riachuelo, um dos dez lugares mais poluídos do mundo, de acordo com o Instituto Blacksmith, em 2013. No entanto, o projeto é obviamente adaptável a qualquer sistema natural ou artificial de águas correntes.

O modelo proposto é composto por uma boia flutuante equipada com um painel fotovoltaico que alimenta três bombas submersíveis para oxigenar a água. Estas bombas "animam” as águas aumentando a superfície de contato com o ar, favorecendo a oxigenação do rio.


"Eu tentei desenhar um objeto adaptável a qualquer sistema natural ou artificial que precise de oxigenação, e que necessite apenas da energia do sol para funcionar", disse o estudante. Uma ideia que demonstra como a energia renovável, para além das suas vantagens já conhecidas, é capaz de se adaptar a diferentes situações, inclusive representando, as vezes, a solução ideal para combater a poluição...não só do ar, mas também das águas.