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Energia Fotovoltaica no campo uma necessidade para Redução de custos


A redução de custo para a implantação de painéis de geração de energia fotovoltaica no campo nos últimos anos vem expandindo as possibilidades de adoção de energia Fotovoltaica neste segmento. A geração por meio de painéis solares, alternativa às concessionárias de energia elétrica e ao uso de diesel para com o impacto na emissão de gases de efeito estufa, tem peso importante no bolso do produtor rural.

Destaca-se que a procura por sistemas fotovoltaicos está em alta. desde 2015, quando surgiu a possibilidade de fechar consórcio entre os produtores para a implantação das usinas, o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e já dobrou neste ano, o sistema é ideal para propriedades com alto consumo de luz, como as que lidam com irrigação, armazenagem de grãos, criação de animais em granjas, entre outras situações. O produtor gera energia com os painéis e pode abastecer o sistema geral.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

FAZENDA 100% ABASTECIDA

Em Itajobi (SP), município na região de São José do Rio Preto, 264 painéis fotovoltaicos foram instalados na fazenda Panorama. O sistema ocupa 620 m² do telhado de um dos dois galpões da granja de frangos, e têm potência para gerar 84.480Wp. O proprietário Fernando Cuelhar explica que 100% do consumo de energia elétrica da fazenda é suprido pelo sistema. “A energia solar gerada abastece a granja de 60 mil aves, a irrigação do pomar de limões, a cerca elétrica e a sede. Ou seja, 100% da propriedade”, afirma.

Após a instalação do sistema fotovoltaico, a economia na conta de energia elétrica chega a R$ 7 mil por mês. “A redução de custos é essencial para a competitividade das nossas atividades. Isso sem falar na sustentabilidade, pois há redução de CO2 e no corte de árvores”, Comenta Cuelhar.

FINANCIAMENTOS

A energia solar também é um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano. Já o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Cresce o uso de energia fotovoltaica no campo


A redução de custo para a implantação de painéis de geração de energia fotovoltaica nos últimos anos vem expandindo as possibilidades de adoção deste tipo de fonte sustentável no campo. A geração por meio de painéis solares, alternativa às concessionárias de energia elétrica e ao uso de diesel para com o impacto na emissão de gases de efeito estufa, tem peso importante no bolso do produtor rural.

O empresário do setor fotovoltaico Newton Koeke, dono de uma empresa de Birigui que implanta a tecnologia na cidade e em propriedades rurais, destaca que a procura por sistemas fotovoltaicos está em alta. “Desde 2015, quando surgiu a possibilidade de fechar consórcio entre os produtores para a implantação das usinas, o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. 

Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e já dobrou neste ano”, conta. Koeke afirma que o sistema é ideal para propriedades com alto consumo de luz, como as que lidam com irrigação, armazenagem de grãos, criação de animais em granjas, entre outras situações. “O produtor gera energia com os painéis e pode abastecer o sistema geral”.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

FAZENDA 100% ABASTECIDA

Em Itajobi (SP), município na região de São José do Rio Preto, 264 painéis fotovoltaicos foram instalados na fazenda Panorama. O sistema ocupa 620 m² do telhado de um dos dois galpões da granja de frangos, e têm potência para gerar 84.480Wp. O proprietário Fernando Cuelhar explica que 100% do consumo de energia elétrica da fazenda é suprido pelo sistema. “A energia solar gerada abastece a granja de 60 mil aves, a irrigação do pomar de limões, a cerca elétrica e a sede. Ou seja, 100% da propriedade”, afirma.

Após a instalação do sistema fotovoltaico, a economia na conta de energia elétrica chega a R$ 7 mil por mês. “A redução de custos é essencial para a competitividade das nossas atividades. Isso sem falar na sustentabilidade, pois há redução de CO2 e no corte de árvores”, Comenta Cuelhar.

FINANCIAMENTOS

A energia solar também é um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano. Já o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Energia Solar ja dobrou neste ano graças ao PRONAF


O meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e ja dobrou neste ano graças ao PRONAF.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente,” disse o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia.

“O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás. Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais; quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação. Tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão e aí pode também gerar energia para garantir energia nesta estação do ano quando gastam mais para refrigerar o sorvete. No verão, eles gastam muito mais energia por conta da refrigeração, então, casa bem com a sazonalidade deles, com o custo também é bem positiva essa sinergia”, contou Rodrigo.

Financiamentos

A energia solar também tem-se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano.

Já o BNDES oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Fonte: ABSOLAR

Pequeno agricultor tem crédito para energia solar


Agricultores familiares podem gerar energia solar suficiente para suas propriedades e ainda fornecer ao sistema elétrico nacional.

Eles contam com linhas especiais de crédito fornecidas por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros abaixo do valor do mercado e até 10 anos para pagar.

Atenta a esse mercado ainda muito pouco atendido uma empresa de Florianópolis, solicitou e acaba de obter cadastro no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para fornecer essas usinas solares, que podem ser financiadas pelos agricultores com recursos do Pronaf.

A geração solar é nova no Brasil, especialmente no meio rural onde há um grande potencial de investimentos. Com juros especiais – no caso do Pronaf a taxa é de 2,5% ao ano – é possível pagar a usinas com valores mensais baixos e cobrir todo o custo mensal da conta de luz.

Quem já conta com projeto assim é a Erva Mate Gheno, no interior de Concórdia. A empresa instalou sua usina solar que passou a operar no final do ano passado.

Ela gera 98% da energia consumida na propriedade e ao invés de pagar a conta de luz de R$ 2,5 mil por mês da empresa, agora paga o financiamento do sistema fotovoltaico junto ao Banco do Brasil.

Para a Celesc, paga apenas um pequeno valor mensal para seguir conectada caso enfrente falta deenergia solar. O projeto da Gheno foi instalado pela mesma empresa e é o primeiro na América Latina para uma ervateira. O valor investido será pago em cinco anos e meio.

Para conceder o registro de produtos financiáveis, o Ministério do Desenvolvimento Agrário exige preço adequado, produto nacionalizado para ser financiado via Finame e que a empresa faça parte da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

A energia solar é um recurso plenamente disponível e viável que veio para impulsionar ainda mais o agronegócio brasileiro – avalia Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da empresa.

País com forte potencial na geração solar, o Brasil registra uma acelerada expansão no número de sistemas fotovoltaicos. Somou em janeiro deste ano 20 mil unidades, quase quatro vezes mais frente às 7,7 mil de janeiro de 2017.

Cooperativas rurais e grandes propriedades também começam a investir nessa fonte de energia limpa. Pode ser alternativa de energia barata para o resfriamento de grãos em silos, com o objetivo de preservar a qualidade dos produtos.

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc) solicitou ao governo do Estado isenção do ICMS da energia pelo sistema de compensação para o uso de geração fotovoltaica, a exemplo do que ocorre em outros Estados. Esse pleito ainda não foi atendido.

Fonte: ABSOLAR

Economia com energia solar chama atenção de agricultores familiares

Fazenda em Ivinhema já está com as placas funcionando e outras seis já pediram financiamento para instalá-las.
Placas fotovoltaicas no telhado da fazenda de Maria Salete, em Ivinhema (Foto: divulgação)

A energia solar tem chamado a atenção de pequenos produtores rurais de Mato Grosso do Sul porque dependendo do consumo, a conta de luz pode cair mais da metade. Em Ivinhema, a 282 quilômetros da Capital, uma propriedade já está usando as placas fotovoltaicas e pelo menos outras seis pediram financiamento para instalá-las.

Essa fazenda onde a geração de energia a partir dos raios solares se tornou realidade pertence à Maria Salete Dloemer de Oliveira, 67 anos.

A verba para a compra e montagem dos equipamentos foi financiada pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o projeto foi elaborado pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

“Tinha um sonho de um dia colocar energia solar na minha casa. Foi uma luz que se abriu diante de mim. No dia 9 de outubro do ano passado o relógio foi colocado e já começou a funcionar. Foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida”, disse Maria Salete ao Campo Grande News.

Ela tem uma pequena produção leiteira, algumas cabeças de gado e planta vegetais para consumo próprio. A renda da família vem da produção de pães e biscoitos, que são vendidos em feiras da região.

Maria Salete usa a eletricidade nas ordenhadeiras, na batedeira, na máquina de sovar massa e no forno. A conta estava acima dos R$ 200. Mês passado, usando os painéis solares, ela só desembolsou a taxa mínima da Energisa.

Placas solares geram energia durante o dia que retorna para o cliente como bônus durante a noite (Foto: divulgação / Solar Energy)

O financiamento só começa a ser pago daqui a dois anos. Foram R$ 43 mil divididos em 12 anos com juros de 2,5% ao ano.

Toda a energia gerada na propriedade alimenta também a chácara do filho, já que é possível repartir o que ela não consome. Então a parcela em torno de R$ 300 será divida entre eles, cada um pagando cerca de R$ 150.

“Como hoje só estou pagando a taxa mínima, com essa economia que estou fazendo, estou guardando um pouquinho para pagar as parcelas”, diz Maria Salete.

Projeto – Moacir Lourenço é dono de um laticínio em Ivinhema. O filho dele enviou uma carta consulta pedindo empréstimo do Pronaf para instalar os paineis fotovoltaicos na fazenda e dividir a energia produzida com a empresa da família. Juntas, as duas propriedades gastam R$ 2,8 mil de luz por mês. Se pelo menos uma pagar apenas a taxa mínima, a economia já vai ser grande.

“Eu acredito que em até quatro meses já vai estar tudo resolvido. Nos vai trazer uma boa economia”, diz o empresário ao Campo Grande News.

A carência do financiamento vai ajudar a incrementar os negócios. “O dinheiro que nós formos economizando mês a mês, eu pretendo investir em melhoras no meu laticínio, dar uma incrementada”, afirma.

Energia solar pode ser financiada para agricultores familiares (Foto: divulgação / Solar Energy)

Procedimentos – A Agraer tem escritórios em todos os municípios de Mato Grosso do Sul e está aberta para ajudar os agricultores familiares na elaboração do projeto, imprescindível para a adesão ao Pronaf.

Arizoly Mendes, gestor de desenvolvimento rural da unidade de Ivinhema, afirma que os beneficiados com a chamada pública da sustentabilidade pelo Governo Federal não pagam nada pelo serviço. Os demais pagam uma pequena taxa. A partir daí uma carta consulta é enviada para análise da instituição financeira que libera a verba.

“É preciso apresentar a declaração de aptidão ao Pronaf, emitida pela Agraer. Para obter esse documento, precisa comprovar que a propriedade não tem mais de quatro módulos fiscais, no caso de Ivinhema, 130 hectares. Aqui na cidade as propriedades já são pequenas, então isso não é empecilho”, explica.

Com o processo montado, é só esperar a análise. Se aprovado, será preciso contratar uma empresa que faça a instalação dos equipamentos.

No caso de Maria Salete, o serviço foi executado pela Solar Energy. Hewerton Elias Martins, diretor-presidente da companhia, explica que durante o dia, as placas usam os raios solares para gerar energia. Tudo o que não é consumido naquele momento, é jogado na rede da Energisa e vira uma espécie de bônus, devolvido à noite quando os painéis param de trabalhar.

“O primeiro projeto que atendeu agricultores familiares no Brasil foi no Paraná e um ano depois, a Maria Salete em Ivinhema. Agora que começou esse trabalho de divulgação. A energia solar é uma coisa muito antiga, foi o custo que agora está viável”, completa.

Fonte: Campo Grande News