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Voluntários constroem escola 100% sustentável na periferia de SP com 2.5 milhões de embalagens recicladas


A iniciativa é impressionante e reúne tudo o que tem de melhor de conceitos sobre uma sociedade desenvolvida. A ação reúne voluntariado, sustentabilidade e educação inovadora para quem mais precisa.

Foi em um complexo da periferia de São Paulo que nasceu a escola construída pela ONG Mangalô, com a mão de obra de 600 voluntários. O complexo envolve as comunidades Morro do sabão, Parque das Flores, Jardim Santo André, Comunidade do Rodoanel e Jardim São Francisco, que têm juntas um total de 150 mil habitantes.

Foram utilizados 2.5 milhões de embalagens plásticas e caixas longa vida recicladas, doadas por empresas e pessoas físicas. A escola é 100% sustentável.“A escola foi construída desde sua fundação até o teto, com materiais provenientes da reciclagem, embalagens que certamente poluiriam os rios, mares e aterros“, disse Fernando Teles, fundador e CEO da Mangalô.

A escola tem capacidade para atender 100 crianças e terá ensino bilíngue e sistema educacional montessoriano, o mesmo utilizado nos países que estão no topo do ranking de desenvolvimento educacional e humano. Tudo isso será acessível para famílias de baixa renda.

“A construção dessa plataforma educacional é a realização de um grande sonho. Sonho de mudar a realidade do nosso país através de uma educação de qualidade, eficiente, inovadora e transformadora”, disse Fernando, que inclusive vem da periferia.

“Sei o quanto precisam, afinal, eu sou cria da comunidade, nasci e fui criado em um cortiço na periferia e sempre estudei em escola pública da quebrada. E conseguir unir isso tudo à sustentabilidade ambiental é muito inovador”, disse.

Método Montessoriano foca no desenvolvimento integral da criança

O método que será adotado pela escola é baseado no modelo de uma estudiosa italiana que foca a educação no desenvolvimento integral da criança a partir do estímulo para a criatividade, as formas de aprendizagem independentes e correlacionadas com o meio da criança, respeitando o seu tempo, o seu ritmo, entre muitas outras características.

E a Mangalô oferecerá, ainda esse ano, através da sua plataforma digital, cursos online de capacitação, aperfeiçoamento e atualização focado no método Montessori para educadores, principalmente para os professores/profissionais da rede pública de ensino. Tudo em formato de plataforma digital e online no estilo Netflix.

“Só a educação tem o poder de acabar com a desigualdade social e todas as mazelas sociais que criamos. Se não começarmos já, ficará cada vez mais difícil de reverter a situação, até um dia entrar em um colapso social. Depende de todos nós não permitir que isso aconteça”, finalizou Fernando.

Estudante mexicana cria plástico de casca de laranja que se decompõe em 90 dias


A estudante mexicana Giselle Mendonza venceu um concurso nacional apresentando um bioplástico que ela criou da casca de laranja.

Giselle disse que sua ideia surgiu a partir de estatísticas que mostram o quanto o Oceano Pacífico acumula lixo plástico. “Há um grande acúmulo do tamanho da França. Por outro lado, as projeções apontam para o fato de que, em 2050, haverá mais resíduos plásticos no mar do que peixes”, disse a estudante.

Como o México é o quinto maior produtor de laranja do mundo, Giselle Mendoza pensou em como reaproveitar esse resíduo para criar um material muito útil para diversas finalidades, que é o plástico.

Produção

Para a produção do bioplástico funcionar Giselle fez parcerias com produtores de laranjas, garantindo que ela teria a matéria-prima do projeto sem investir nada. Hoje o México produz cerca de 4,5 milhões de toneladas de laranja, onde 40% a 65% se transformam em lixo.

Ela também considerou que a fruta é abundante em diversos países, o que facilita a fabricação do bioplástico.

Giselle disse que além da abundância, a laranja foi escolhida por outros fatores. É uma fruta com propriedade curativa e rica em celulose. Essas características permitem o uso do plástico em diversos setores, como agricultura, setor de embalagens e biomedicina.

O objetivo principal de Giselle é criar o bioplástico de casca de laranja para substituir as garrafas PET que são grandes poluentes em todo o planeta.

Para que você entenda melhor, uma garrafa PET leva cerca de 100 anos para se decompor. No caso do bioplástico criado por Giselle, o material precisa apenas de 90 dias para desaparecer completamente da natureza.

Giselle é aluna do Instituto Tecnológico de Monterrey e tirou o terceiro lugar no Prêmio Santander de Inovação Empresarial de 2019, além do primeiro lugar no Global Student Entrepreneur Awards (GSEA) no México.

Hoje a pesquisa do bioplástico é feita pela startup Geco, criada pela própria estudante, em 2018.

MATERIAIS E TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS PARA GREEN BUILDINGS



Curso:
Hoje o mercado já enxerga na sustentabilidade um grande diferencial de economia dos custos operacionais e tem na sua economia um grande diferencial de venda, principalmente para imóveis cujo usuário é o dono. A economia operacional é significativa, e o retorno do investimento é rápido e certo portanto acredito que nos próximos 10 anos, iremos ver mais um grande avanço neste mercado com a consolidação dos Empreendimentos Net Zero Energy e Well Certification no Brasil, que alem de serem sustentáveis contribuirão para o maior conforto, saúde e bem estar dos seus usuários, gerando mais energia limpa do que consomem e se tornarão uma referência para as construções brasileiras onde a demanda e conhecimento destes materiais e tecnologias serão fundamentais para o suporte e consolidação deste mercado.


Contexto:

Um dos grandes desafios da Construção Sustentável é a escolha dos materiais e tecnologias a serem utilizados nos Green Buildings, portanto este é um novo mercado para os fabricantes de materiais e tecnologias para a Construção civil.

Como um dos pioneiros em implantar a Construção Sustentável no Brasil, com a Construção da Agencia Granja Viana do Banco Real em 2006, primeira certificação LEED da América do Sul, o professor eng. Marcos Casado sentiu na pele as dificuldades de se buscar um modelo diferente para as construções, que reduzissem os nossos impactos ambientais ao mesmo tempo em que se reduziam os custos operacionais, a grande dificuldade em desenvolver novos produtos e tecnologias que pudessem contribuir com esta construção.

O mercado de construção sustentável cresce rapidamente no Brasil e portanto a necessidade de novos produtos e tecnologias que consigam contribuir com este conceito é fundamental, a busca por produtos de menor impacto ambiental com menor COV – Composto Orgânico Volátil, que incorporem resíduos reciclados, etc. e contribuam para redução do consumo de água e energia, ao mesmo tempo que possam melhorar o nível de conforto, saúde e bem estar dos usuários é um grande desafio para os projetistas, arquitetos e engenheiros que atuam neste mercado.

Com as mudanças e atualizações dos referenciais de certificação LEED, AQUA-HQE, PBE Edifica, Referencial Casa, Selo Casa Azul entre outros, novas demandas estão sendo exigidas para estes materiais como a Rotulagem Ambiental dos produtos baseados em normas de ACV – Análise de Ciclo de Vida dos materiais, alem de selos de produtos que atendam estas exigências como o C2C – Creadle to Creadle do EPEA e o RGMat da Fundação Vanzolini.


Objetivos:

O objetivo deste curso é apresentar aos alunos as diversas tecnologias e materiais disponíveis no mercado nacional e internacional, que o professor utilizou e testou em mais de 10 anos atuando no mercado de construção sustentável, que cada dia mais possibilitaram a aplicação dos conceitos da Construção Sustentável em seus projetos e obras, mostrando que este mercado de fornecedores de produtos, serviços e tecnologias sustentáveis já é uma realidade.

Um trabalho incansável pela busca e desenvolvimento de produtos e tecnologias junto aos vários players do setor da construção que atendessem esta nova demanda dos mais de 150 projetos e obras desenvolvidos pelo Marcos Casado.


A quem se destina:

Facilites ou Administradores de edifícios, Arquitetos, engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, recomenda-se do participante experiência na área ambiental e/ou de construção.


Programa do curso:

Módulo 1 – Entendendo o Conceito de Produtos Sustentáveis e seus Selos
  • O porquê da escolha correta dos Materiais
  • Critérios para escolha de produtos
  • ACV – Análise do Ciclo de Vida
  • Selos e Certificações Ambientais de produtos
  • Exercício e Material complementar

Módulo 2 – Sistemas Construtivos
  • Concreto e Estruturas Pré Moldadas
  • Construções e Estruturas Metálicas
  • Steel Frame / Light Wood Frame
  • Construções em EPS
  • Estruturas de Madeira e de Bambu
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 3 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Canteiro de obra, Insumos e Esquadrias
  • Serviços preliminares
  • Canteiro de obra
  • Insumos: Britas, Areias , Cimentos e Argamassas
  • Madeiras, Formas e Escoramentos
  • Portas e Esquadrias
  • Exercício e Material complementar

Módulo 4 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vedações, Caixilhos e Proteções
  • Vedações / Alvenarias
  • Caixilhos: Alumínio, Madeira e PVC
  • Proteções: Brises e Fachadas Ventiladas
  • Exercício e Material complementar

Módulo 5 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vidros, Coberturas e Forros
  • Vidros
  • Coberturas
  • Forros
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 6 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pisos Internos / Piso Externos
  • Pisos Internos
  • Pisos Externos
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 7 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Revestimentos Internos, Externos e Divisórias
  • Revestimentos Internos
  • Revestimentos Externos
  • Mobiliários
  • Divisórias e Tapumes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 8 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pinturas, Vernizes e Adesivos
  • Pinturas
  • Vernizes e Ceras
  • Impermeabilização
  • Adesivos e Selantes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 9 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Hidráulicas
  • Tubos e Conexões
  • Louças e Metais Sanitários Economizadores
  • Sistemas de irrigação
  • Sistemas de Tratamento água e Captação Água Pluvial
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 10 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações HVAC e Recursos Naturais
  • Equipamentos de Climatização / Sistemas Evaporativos / Desumidificadores
  • Aquecedor Solar / Sistema Fotovoltaico / Geradores Eólicos
  • Domus Prismáticos / Iluminação Natural
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 11 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Elétricas
  • Películas Especiais para vidros
  • Fios e Cabos
  • Lâmpadas e Acessórios
  • Automação / Elevadores Eficientes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 12 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Operação e Inovações
  • Limpeza Verde
  • Composteiras Elétrica
  • Inovações Tecnológicas
  • Materiais com EPD
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo


Duração do curso (Acesso liberado por 6 meses):

O curso é dividido em 12 módulos, liberados semanalmente, compostos por vídeo-aulas, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. Dedicação esperada: 4 a 6 horas por semana, em média (Vídeo-aulas + leituras / atividades). 
  • Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas, assista às aulas quantas vezes quiser;
  • Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
  • Grupo exclusivo de alunos para Fórum de discussões;
  • Exercício ao final de cada módulo para assimilar o conteúdo;
  • Tutoria para tirar dúvidas com o professor durante todo o período do curso;
  • Certificado de Conclusão.



CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS: COMO PROJETAR GREEN BUILDINGS


Apresentação do Curso

O mercado de construção sustentável está em constante crescimento no Brasil e no mundo, demandando cada vez mais profissionais qualificados para trabalhar no setor. No curso, o participante irá entender como funciona este mercado e irá se capacitar com conhecimentos estratégicos e também técnicos para incorporar a sustentabilidade em seus projetos e obras, de maneira prática e clara.

Com ampla experiência na área, o professor oferece uma rica troca de conhecimentos, bastante ilustrados com casos de aplicações dos diversos conceitos e técnicas em empreendimentos sustentáveis nacionais e internacionais.

Estrutura e Conteúdo

O curso “Construção Sustentável – Como Projetar Green Buildings” é um curso consolidado, ministrado pelo prof. Arq. Antonio Macêdo Filho, Coordenador do MBA em Construções Sustentáveis INBEC/UNICID/UNIP, há vários anos, já realizado para dezenas de turmas e milhares de profissionais por todo o Brasil, em turmas abertas e fechadas, sempre com excelente aprovação.

O curso faz parte do Programa de Capacitação em Construção Sustentável EcoBuilding Fórum, abrindo a série de cursos online “Como Projetar e Construir Green Buildings”, Nível I.

Contexto:
  • Amadurecimento e crescimento do mercado da construção sustentável em todo o mundo e também no Brasil;
  • Crescente necessidade de atualização, capacitação profissional e aprimoramento técnico;
  • Crescente número de projetos que buscam uma certificação de Green Building;
  • Aumento da procura por profissionais habilitados a lidar com o planejamento, projeto, execução e operação de empreendimentos sustentáveis;
  • Reconhecimento e valorização dos empreendimentos sustentáveis como veículos de promoção de qualidade de vida e melhores negócios.

Objetivos:
  • Introduzir os conceitos e princípios que embasam a Construção Sustentável, bem como indicadores de mercado no Brasil e no mundo;
  • Apresentar e discutir os custos e benefícios relacionados aos Green Buildings;
  • Apresentar e capacitar os participantes do curso a lidar com estratégias de projeto, técnicas e tecnologias relacionados à Construção Sustentável, inclusive por meio de análises de casos de empreendimentos de referência internacional;
  • Introduzir conhecimentos a respeito das certificações ambientais de edificações e tendências internacionais dos Green Buildings.

A quem se destina:

Profissionais de Arquitetura e Engenharia, incorporadores, construtores, estudantes e demais profissionais do setor da construção envolvidos ou interessados em se envolver no desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis, seja como contratantes, projetistas, consultores ou gestores.

Programa do Curso:

PARTE 1 - CONCEITOS BÁSICOS

Módulo 1 - Sustentabilidade, Energia e Meio Ambiente
  • Conceito de Sustentabilidade
  • Energia e Meio Ambiente
  • Desenvolvimento Sustentável
Módulo 2 - Princípios da Construção Sustentável
  • Por que Construção Sustentável?
  • Custos e Benefícios dos Green Buildings

PARTE 2 - TÉCNICAS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO

Módulo 3 - Evolução dos Green Buildings e Casos de Sucesso
  • Construção Sustentável no Brasil
  • Casos Referenciais de Green Buildings pelo Mundo
Módulo 4 - Arquitetura e Sustentabilidade
  • Implantação e Adequação ao entorno
  • Soluções Passivas
  • PPI – Processo de Projeto Integrado
Módulo 5 - Eficiência Energética
  • Conforto Térmico
  • Fachadas Eficientes

PARTE 3 - TECNOLOGIAS PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Módulo 6 - Energias Renováveis
  • Energia Solar Térmica
  • Energia Solar Fotovoltáica
  • Energia Eólica
Módulo 7 - Água e Paisagismo
  • Uso Racional da Água
  • Paisagismo, Coberturas e Paredes Vegetadas
Módulo 8 - Materiais e Resíduos
  • Materiais de Baixo Impacto Ambiental
  • Gestão Ambiental de Resíduos da Construção
  • Novos Materiais para a Construção Sustentável

PARTE 4 - CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS E TENDÊNCIAS

Módulo 9 - Introdução às Certificações Ambientais
  • LEED, AQUA-HQE, Referencial GBC Casa, PBE Edifica, Selo Azul
  • BREEAM, DGNB, WELL, Living Building Challange
Módulo 10 - Tendências da Construção Sustentável
  • O Futuro dos Green Buildings
  • Exercício de Aplicação do Conhecimento


LIGHTING DESIGNER: CONHEÇA O PROFISSIONAL DA ILUMINAÇÃO


Nos últimos anos, a iluminação deixou de ser coadjuvante para se tornar protagonista em projetos de arquitetura e decoração. Essa ascensão trouxe à tona uma nova especialização: o lighting designer, ou designer de iluminação, em bom português. Esse profissional, que sai das academias de Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo, trata exclusivamente de combinar luz natural e artificial para oferecer as melhores soluções em iluminação.


Ainda pouco conhecida, a profissão evita o erro comum de iluminar pouco ou em excesso os ambientes residenciais. Sem essa preocupação, a decoração acaba desvalorizada e é bem provável que o cômodo se torne desconfortável visualmente. Afinal, iluminação é tudo: ela é capaz de deixar os espaços mais bonitos esteticamente, destacar áreas ou objetos e focar no que interessa. E, claro, é também funcional, já que cada ambiente possui uma finalidade.


Uma cozinha precisa de uma iluminação clara; um quarto ou uma sala podem explorar elementos que iluminem de forma indireta para trazer conforto ao lugar. Com ajuda profissional, é mais fácil conquistar esse resultado.

Ao elaborar um projeto de iluminação, o lighting designer leva em consideração alguns pontos importantes, que vão direcionar todo o processo de criação. O principal deles é nunca substituir a luz natural por artificial, caso não seja necessário. Assim como um arquiteto ou decorador, esse profissional associa o lado técnico com o humano, levando em conta:
  • A cultura dos moradores, a forma com que vivem e a localização geográfica da residência.
  • As preferências de quem habita o espaço, respeitando os gostos pessoais antes de apresentar sua proposta.
  • As particularidades do ambiente, avaliando com cuidado as condições do local, como entrada de luz ambiente e natural.
  • A preocupação em oferecer soluções de iluminação que sejam sustentáveis, seja aproveitando a luz solar ou utilizando luz artificial de baixo consumo.
  • A praticidade e finalidade do cômodo.

Se você procura por um projeto de decoração impecável que contemple também a iluminação, consulte um lighting designer. Ele é capaz de unir criatividade e emoção para criar resultados muitas vezes inesperados, que acabam por valorizar ainda mais um projeto decorativo.

Perkins + Will projeta o edifício de madeira mais alto do mundo em Vancouver


O escritório Perkins + Will divulgou sua proposta para o edifício de madeira mais alto do mundo, localizado em Vancouver, Canadá. Nomeado Canada Earth Tower, o arranha-céu de madeira maciça ocupa um terreno na avenida Central Broadway. Com 40 pavimentos, a Canada Earth Tower pretende tornar-se num novo precedente e referência para a construção de edifícios de estrutura de madeira.


Bruce Langereis, presidente da Delta Land Development, incorporadora responsável pelo empreendimento, iniciou uma colaboração com Peter Busby da Perkins + Will há cinco anos para projetar um edifício de cerca de 200 unidades residenciais. No térreo, a base da torre abrigará escritórios e estabelecimentos comerciais; restaurantes ocuparão um amplo pátio que se abre para a West 8th Avenue.


O projeto terá cerca de 35 mil metros quadrados de área construída. A estrutura seria predominantemente feita de madeira laminada cruzada resistente ao fogo (CLT). Painéis de piso, colunas e revestimentos externos serão todos de madeira, enquanto um núcleo de concreto abrigará os elevadores e escadas de emergência.


"Não estamos tentando mudar radicalmente a indústria construção, mas queremos mudar o modo como os edifícios são pensados", disse Langereis. “Queremos reduzir ao mínimo a pegada de carbono, e esta solução foi elaborada por arquitetos, engenheiros e cientistas da construção”.

A Delta Land Development ainda não apresentou uma solicitação formal de rezoneamento para a proposta.

Via Urbanized Vancouver

Cepezed conclui a primeira estação de ônibus auto-suficiente na Holanda


A firma de arquitetura cepezed, com sede em Delft , completou a primeira estação de ônibus auto-suficiente da Holanda, na cidade de Tilburg. Projetado para gerar toda a sua própria energia, a nova instalação de trânsito possui um enorme painel solar que oferece sombra e dá à estação de ônibus sua aparência moderna e escultural. A estação de ônibus de Tilburg foi concluída como parte da revitalização em grande escala do centro de transporte público da cidade e oferece fácil acesso à estação de trem vizinha e estacionamento de bicicletas na zona ferroviária.


A nova estação de ônibus no lado oeste da estação de trem de Tilburg foi projetada para priorizar o conforto e a segurança do usuário. Para esse fim, os arquitetos encabeçaram a estrutura com um toldo espaçoso que não só cobre completamente as plataformas de ônibus, mas também parte dos ônibus, para que os viajantes possam ser protegidos da chuva durante o embarque e o desembarque. O toldo com estrutura de aço está equipado com luzes e coberto com folha de ETFE para deixar entrar a luz solar filtrada durante o dia e iluminar o espaço à noite. Para inclusividade, a estação está equipada com rampas e corrimãos acessíveis por cadeira de rodas com sinalização em braille.


Como um símbolo de desenvolvimento inteligente, a estação adota um design contemporâneo e minimalista com detalhes altamente eficientes. Construídas de chapas de aço e tiras, as colunas finas que suportam o toldo grande também contêm drenagem de água e cabeamento elétrico. O botão SOS e o intercomunicador também foram integrados em uma das colunas. Além das arestas de concreto pretas levantadas, os arquitetos incluíam assentos apoiados feitos com tiras de aço com aquecimento.


Painéis solares que medem 2.691 pés quadrados cobrem o toldo e alimentam todas as necessidades da estação de ônibus, desde os sinais de iluminação e informações digitais até a cantina do pessoal e o ponto de serviço de transporte público. Algumas luzes movidas a energia solar são acionadas por sensores de movimento que economizam energia integrados na borda de aço do toldo. Para maior sustentabilidade, os arquitetos garantiram a longevidade da estrutura com uma paleta de materiais de baixa manutenção e minimizaram as bordas e cantos para reduzir custos e recursos para a limpeza.




Escritório verde simula local de lazer para promover a produtividade


Vários estudos apontam que um bom ambiente de trabalho promove a produtividade, pensando nisso os escritórios de arquitetura 07BEACH e Studio Happ se uniram para projetar este incrível escritório verde na cidade de Ho chi minh, no Vietnã.

O conceito de “escritório verde” nesse projeto evoluiu para um oásis natural!

Acreditando que os espaços cheios de plantas aumentam ainda a nossa capacidade de trabalho, os arquitetos abusaram dessa solução nesse escritório. Isso é bem demonstrado no resultado final do projeto dessa empresa de turismo, que se inspirou no ambiente ao ar livre de um parque, para promover o bem-estar dos trabalhadores.

O escritório verde reflete a atitude descompromissada da marca, enquanto estimula a criatividade da equipe. Com 5 andares fornecem um incrível espaço para os 500 funcionários trabalharem e uma grande área verde relaxante que pode servir para eventos, reuniões e descanso nos intervalos e as plantas naturais localizadas perto das janelas, captam a luz natural, dando a sensação de estar em um parque ou em um campo.


Enquanto a área de trabalho é colocada mais distante das janelas, seu perímetro foi projetado como relaxante contorno verde. Um gramado ondulante que funciona pode ser usado para eventos, para descansar e relaxar, ou para realizar uma reunião em um ambiente mais intimista.

No centro tem uma sala de reuniões que pode ser usada de forma flexível, como uma pequena sala privada ou uma grande sala separada por uma divisória.


O gramado funciona como assentos para um evento, para relaxar ou organizar reuniões

No piso foram aplicadas listras multicoloridas com referência ao logotipo da empresa, que é um globo construído por um grupo de pessoas coloridas.


Em outras partes, estruturas semelhantes a gaiolas oferecem alternativas para salas de reunião fechadas e podem ser movidas para se adaptarem a várias situações.







Fonte: Designboom

10 edifícios verdes favoritos do mundo – segundo a Vogue


Definitivamente construções sustentáveis estão na moda! A revista Vogue da Austrália fez uma reportagem listando os 10 edifícios verdes favoritos da publicação, que é considerando um dos editoriais mais fashions do mundo!

A matéria começa com a fase: O futuro é verdejante! Nós esperamos que sim, mas sabemos que a sustentabilidade na construção não é moda passageira, é uma necessidade que veio para ficar!

Confira a lista dos 10 edifícios verdes favoritos do mundo, segundo a Vogue:

1- One Central Park – Austrália

Crédito da imagem: One Central Park, Instagram.com/ateliersjeannouvel

Contra o horizonte de concreto de Sydney, na Austrália, os jardins verdes em cascata de um prédio se abrem como um oásis vertical. Concluído no final de 2013, One Central Park (foto acima) ganhou um conjunto de prêmios de alto nível em 2014 (incluindo o Melhor Edifício Alto do Mundo) graças às suas características inteligentes, como a irrigação por gotejamento usando água cinza da lavanderia e do banheiro áreas.

Este edifício e seu sucesso são evidências de que uma nova escola de arquitetos está emergindo: moderna, ambientalmente consciente e compreensiva da necessidade humana pela natureza.

Criado por Ateliers Jean Nouvel e paisagista Patrick Blanc, One Central Park e suas 35.000 plantas rejuvenesceram esta antiga área industrial, e a cada ano que passa, as vinhas e a beleza da estrutura só crescem.

Este edifício é também reflexo de uma tendência mais ampla na sociedade. Em 2016, o departamento de parques da cidade de Nova York avaliou o impacto econômico de suas árvores em US $ 120 milhões por ano.

Não é nenhum segredo que a vegetação resfria as montanhas de forma mensurável e absorve a poluição do ar, então, quanto mais cedo esses prédios verdes se tornarem a norma, melhor.


2- O Naman Retreat, Danang, Vietnã

Crédito da imagem: Vo Trong Nghia Architects

Apelidado de Babilônia em referência ao jardim mais famoso da história, este resort arborizado na costa vietnamita é coberto por vegetação em cascata. Vo Trong Nghia Architects projetou uma tela de persianas de concreto para envolver o exterior, que suportam as trepadeiras e as plantas trepadeiras.


3- O oásis de Aboukir, Paris, França

Crédito da imagem: Instagram.com/yeazy

Muitas vezes creditado como o inventor de paredes vivas, o aclamado paisagista Patrick Blanc está por trás deste jardim vertical de 25 metros de altura em Paris. Cerca de 7.600 plantas foram posicionadas em linhas diagonais.


4- 1Hotel Paris, Hotel Eco-Luxo, Paris, França


Com um local designado na movimentada Avenue de France, na Rive Gauche de Paris, esse design da Kengo Kuma & Associates mostra triângulos de madeira dispostos de cima a baixo no exterior do prédio, o que criará espaço para plantas e árvores crescerem.


5- Ravel Plaza, Amsterdã, Holanda

Crédito da imagem: Instagram.com/mvrdv

Este edifício de uso misto, planejado para o distrito financeiro de Amsterdã, possui grandes varandas e plantio de terraços transbordando de vegetação.


6- East Village, Beirute, Líbano

Crédito da imagem: Kinan Mansour©

Esta paisagem vertical de Jean Marc Bonfils foi inspirada em um jardim próximo, que não é mais aberto ao público.


7- M6B2 Torre da Biodiversidade, Paris, França

Crédito da imagem: Instagram.com/maison_edouard_francois

Este edifício está envolto em rede de aço inoxidável – uma estrutura de escalada perfeita para as plantas. Projetado pela Maison Edouard François, uma empresa reconhecida por incorporar jardins em suas estruturas, quando o vento sopra através do prédio, as sementes serão espalhadas por Paris.


8- 50 Moganshan Road, Xangai, China

Crédito da imagem: Dezeen

Projetado para se parecer com duas montanhas cobertas de árvores, este complexo verde é projetado por Heatherwick Studios e destinado à metrópole movimentada de Xangai. Incluirá 400 terraços e 1.000 colunas plantadas com árvores e vegetação.


9- Forest City – Guangxi, China

Crédito da imagem: Stefano Boeri

O arquiteto paisagista italiano Stefano Boeri revelou planos para uma ambiciosa cidade verde ao longo do rio Liujiang. O complexo contará com mais de um milhão de plantas para absorver a poluição do ar e operará de forma sustentável com painéis solares, ar condicionado geotérmico e carros elétricos.


10- Rosewood, São Paulo, Brasil

Crédito da imagem: Jean Novel

Terraços escalonados serão plantados com ampla área verde em um novo hotel de luxo em São Paulo. Projetado pelo famoso arquiteto francês Jean Nouvel (com interiores de Philippe Starck), o edifício promete ser um oásis no horizonte de concreto da cidade. O projeto executivo está sendo executado pelo escritório Triptyque, a previsão de conclusão do edifício é 2020.

Fonte: Vogue Austrália

Os estádios de futebol no Brasil vão gerar energia solar e eólica


Arquitetos brasileiros querem que os estádios de futebol sejam empreendimentos sustentáveis. A ideia dos profissionais é aproveitar as coberturas dos estádios como usinas de geração de energia solar.

As usinas serão capazes de abastecer não só as operações dos estádios, mas também parte da demanda por energia em volta da construção.

Com isso, esses arquitetos vão transformar os estádios em empreendimentos ainda mais úteis para a sociedade.

Segundo análise desses profissionais as coberturas possuem alto potencial para captação de energia solar por meio de painéis fotovoltaicos, além de possuírem altura suficiente para a instalação de microturbinas eólicas também.

Quando é possível captar energia destas formas, logo será possível conectar os estádios à rede de energia e edifícios próximos.

Já há alguns lugares no mundo que estão aproveitando os estádios para gerar energia renovável, como é o caso da Alemanha com o estádio do time de futebol SC Freiburg e em Taiwan no Estádio Nacional Kaohsiung.

Tais iniciativas poderiam, então, ser a solução para diversos estádios construídos no Brasil.

Edifícios Verdes - Eficiência energética e sustentabilidade no mercado imobiliário

Reportagem da BDT Produções. para o Jornal Futura - Canal Futura

Um conceito de eficiência energética e de sustentabilidade ganha cada vez mais espaço no mercado imobiliário. Muitas construtoras perceberam que os chamados prédios “verdes” são mais valorizados pelos consumidores, que buscam economia no uso da água e da luz e mais integração entre o imóvel e o meio ambiente. Conheça um modelo de prédio verde, suas características e perceba o quanto todos nós temos a ganhar com esse tipo de construção. 


Entenda as particularidades e características de cada conceito

Se você é engajado em sustentabilidade e se preocupa com a situação do seu prédio ou condomínio, já deve ter ouvido falar muito em edifícios sustentáveis e edifícios verdes, certo? Os dois termos são comumente citados como sinônimos em artigos, reportagens e até mesmo na boca do povo, o que muitas vezes pode gerar dúvida em relação à definição de cada um destes conceitos.

De acordo com estudos de arquitetura e construção sustentável, a classificação de edifício sustentável está mais próxima do conceito de autossuficiência, o que significa que o prédio causa impacto zero no meio ambiente, pois tudo aquilo que consome é compensado pelo que produz ou reutiliza. Na prática, esta classificação se restringe às novas construções, já planejadas desta forma desde a sua idealização.

E os edifícios que adotam práticas e tecnologias para minimizar os impactos no meio ambiente? Segundo o U.S. Office of the Federal Environmental Executive (OFEE), instituto responsável pela promoção da sustentabilidade e gestão ambiental das operações do governo americano, prédios verdes são “aqueles que têm maior eficiência no uso de energia, água e materiais, e reduzem o impacto na saúde humana e no meio ambiente por meio de uma melhor localização, projeto, construção, operação, manutenção e gestão de resíduos durante o ciclo de vida do edifício”.


Características Verdes

Para serem considerados verdes, os edifícios devem seguir algumas regras e determinações, criando assim uma série de características comuns, como as listadas abaixo:
  • Uso eficiente de água e energia;
  • Coleta seletiva e gestão de resíduos ativa e eficiente (reciclagem);
  • Aproveitamento de luz natural (solar) e vento;
  • Prioridade para uso de materiais ecologicamente corretos produzidos localmente, com o objetivo de diminuir o gasto com energia necessária para transporte de materiais;
  • Impacto reduzido na região de entorno através da diminuição de emissão de gases de efeito estufa, o que contribui para melhoria na qualidade do ar;
  • Integração dos custos de construção com os custos de operação do edifício ao longo de toda a sua vida útil.
Apesar de seguirem um padrão, as características dos edifícios podem variar de acordo com a localização e o acompanhamento frequente de suas operações, que devem ser observadas de perto, criando-se assim um sistema de acompanhamento capaz de mensurar a eficiência obtida neste processo.

Vila ecológica inspirada nos objetivos globais da ONU


Dois escritórios de arquitetura se uniram para criar uma vila ecológica inspirada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), no sul de Copenhague, na Dinamarca, . Com 35 mil metros quadrados e 400 residências, o empreendimento deve começar a sair do papel ao final do ano. A UN17 Village será o lar de 830 pessoas, incluindo idosos e crianças. O relato é da ONU Meio Ambiente.

Concebida pelas empresas Lendager Group e Årstiderne Arkitekter, a vila sustentável prevê a construção de cinco quarteirões de moradias, que serão erguidos com concreto, madeira e vidro reciclados.

O objetivo dos dinamarqueses é estabelecer novos parâmetros de sustentabilidade na construção civil. A expectativa é de que o condomínio seja concluído em 2023, embora o início das obras em 2019 possa ser adiado para o início do ano que vem, devido a condições climáticas.

Parece oportuno que essa vila ecológica esteja sendo levada adiante em Copenhague. Em 2014, a cidade recebeu o título de Capital Europeia Verde. O município almeja neutralizar suas emissões líquidas de carbono até 2025.

Um conjunto de prédios da UN17 Village foi projetado para produzir mais energia do que o necessário, a fim de distribuir a corrente elétrica e aquecimento para outros edifícios. O complexo como um todo, incluindo os apartamentos individuais, está sendo pensado para ter resiliência às mudanças climáticas, com áreas verdes que vão compensar a perda de vegetação e de biodiversidade associada ao crescimento urbano.

Vila ecológica na Dinamarca será inspirada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Estruturas de coleta da chuva permitirão reaproveitar 1,5 milhão de litros de água por ano. A água será tratada e poderá ser usada no banho e em lavabos. O aquecimento da água será feito por meio de energia geotérmica e painéis solares. Cada prédio terá um jardim no telhado.

“Os prédios são projetados para limitar o consumo de energia e produzir e reciclar energia”, explica Anders Lendager, CEO do Lendager Group. “Focar no acesso universal à energia, numa maior eficiência e no uso de (fontes) renováveis é crucial para criar resiliência a problemas ambientais como as mudanças climáticas.”

A vila sustentável terá 3 mil metros quadrados de áreas comuns para os residentes e outras pessoas, além de um centro de conferências e um restaurante orgânico. Estufas, hortas e instalações para o compartilhamento de alimentos vão produzir comida suficiente para o fornecimento de 30 mil refeições por ano.

“As safras serão servidas no restaurante local, que também ajudará a distribuir as sobras de graça. Também queremos integrar um sistema para lidar com resíduos alimentares, oferecendo uma área determinada onde as pessoas possam compartilhar e recolher excedentes de comida de graça. A produção de vegetais reduz custos de transporte e emissões, mas também desempenha um papel importante na consolidação de comunidades e na educação”, explica Lendager.

“Sessenta porcento das moradias necessárias até 2030 globalmente ainda não foram construídas. A UN17 Village mostra como podemos apoiar as populações em crescimento sem comprometer a sustentabilidade”, acrescenta o arquiteto.

Como parte de seu compromisso em enfrentar a pobreza, os escritórios responsáveis pelo empreendimento vão oferecer cem vagas de trabalho para profissionais sem capacitação. Os arquitetos vão chamar as empreiteiras e construtoras a incluir esses indivíduos em suas equipes.


As empresas Lendager Group e Årstiderne Arkitekter foram as vencedoras de uma competição que elegeu o melhor projeto para a ecovila inspirada nos ODS.

“Em termos de escala, o bairro é particularmente adequado para ser um laboratório de inovação e para entregar uma prova de conceito”, afirma a chefe da Unidade de Cidades da ONU Meio Ambiente, Martina Otto.

A especialista aponta que a agência das Nações Unidas trabalha para ampliar o alcance de inciativas exemplares, como a UN17 Village. “Na ONU Meio Ambiente, apoiamos políticas e soluções técnicas que incentivem uma maior integração entre setores que são normalmente planejados, projetados e operados isoladamente”, completa Martina.

Cidades pela regeneração dos ecossistemas

Anders Lendager acredita que as cidades têm um papel central na regeneração de recursos hídricos e energéticos, da biodiversidade e da humanidade.

“A mudança real no setor de construção civil ainda está por vir, mas a hora da virada está próxima”, afirma o arquiteto. “Precisamos usar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a economia circular, o upcycling, etc. como ferramentas para criar edifícios e cidades regeneradoras, que devolvam e restaurem o que destruímos ao longo das décadas passadas.”

A mais recente análise da ONU Meio Ambiente Emissions Gap Report mostra que as emissões de gás carbônico aumentaram no mundo em 2017, após um hiato de três anos. Apenas 57 países estão no caminho certo para superar as suas lacunas de emissões — isto é, a diferença entre os seus atuais níveis de emissões e os níveis que eles precisam alcançar para conter as mudanças climáticas.

As cidades e os assentamentos urbanos têm de estar no centro dos esforços para cortar emissões. Até 2050, dois terços da população mundial deverá viver nas cidades. As áreas urbanas já respondem por 70% das emissões de gases do efeito estufa.

A vila sustentável -UN17 Village- é o tipo de solução que a ONU Meio Ambiente espera ver e estimular na próxima Assembleia Ambiental da ONU, a UNEA, que acontece em março em Nairóbi, no Quênia. Em 2019, o encontro tem o lema “pensar além dos padrões predominantes de consumo e produção e viver dentro dos limites sustentáveis”.


Fonte: ONU BR