Mostrando postagens com marcador MG. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MG. Mostrar todas as postagens

Prefeito de Ribeirão das Neves pede ajuda a Zema para abrir aterro e receber o lixo de 40 cidades

Romeu Zema (Novo) e Junynho Martins (DEM) | Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Dia 21 de maio, data em que o prefeito de Ribeirão das Neves, Junynho Martins (DEM), publicou nas redes sociais a imagem de uma carta entregue ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para solicitar “atenção no tocante à liberação do novo aterro sanitário, situado na BR 040 – KM 505, divisa de Ribeirão das Neves com Esmeraldas, que aguarda licenciamento”.

O pedido de “autorização para o início das operações” do aterro sanitário que beneficiaria 40 cidades, feito pelo prefeito, indignou o movimento social “Acorda Neves”, o qual foi criado para a fiscalização do trabalho do executivo e do legislativo do município.

Carta postada nas redes sociais do Prefeito de Ribeirão das Neves | Fonte: Instagram

De acordo com um dos advogados do “Acorda Neves”, Gabriel Wirz, o movimento reconhece a necessidade de que cada município precisa dar destinação adequada a seus resíduos e que a possibilidade de um aterro controlado, dentro de todos os parâmetros, é útil.

Porém, quando o prefeito dá o aceite na carta para que o novo empreendimento de Parceria Público-Privada (PPP) seja responsável por receber o lixo de 40 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a pauta foge do interesse do cidadão.

Na postagem das redes sociais, o prefeito Junynho Martins (DEM) informa que “fazer de Ribeirão das Neves a cidade do desenvolvimento é a minha missão, e todas as oportunidades de buscar visibilidade e investimentos para a cidade, serão aproveitadas. Assim, vamos construindo um futuro promissor para o nosso município“.

Histórico de luta contra o aterro de Ribeirão das Neves

Desde 2014, a população, inspirada pelo movimento “Acorda Neves”, luta contra a possibilidade de um novo aterro nessas proporções, situado na divisa com a cidade de Esmeraldas. À época, houve o veto da ex-prefeita Daniela Corrêa ao Projeto de Lei 039-C/2015, de autoria do ex-vereador Juarez Carvalho, o qual autorizava o empreendimento.

Projeto de Lei do ex-vereador Juarez Carvalho | Fonte: Acorda Neves

Contudo, em março de 2016, os vereadores ativos da casa derrubaram o veto da ex-prefeita, o que abriu a oportunidade do município receber o lixo de estabelecimentos privados de gerenciamento de resíduos sólidos, desde que em local fora da região urbana e licenciado.

Antes das eleições de 2016, o próprio prefeito Junynho Martins (DEM) se dizia contrário em trazer o lixo de outros municípios para a cidade, e que somente entenderia como viável caso existisse alguma compensação do Estado.

Em 02 de maio de 2016, a prefeita Daniela Corrêa revogou e deu outras providências sobre a Lei Municipal 3.748, que dispunha sobre os resíduos sólidos no município de Ribeirão das Neves.

Uma dessas providências foi reestabelecer o vigor da Lei Municipal 3.106/2008 (efeito repristinatório), que proibia o “recebimento de resíduos de natureza domiciliar e/ou residencial proveniente de outros Municípios”.

Em 2019, o aterro controlado do Bairro Viena, em Justinópolis, foi desativado e o prefeito Junynho (DEM) ainda dizia, em entrevista a uma rádio local (Sintonia Neves), que não pretendia receber em um novo aterro o lixo de 30 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Entretanto, na última carta entregue à assessoria do governador Romeu Zema (Novo), o prefeito de Ribeirão das Neves assina que “com essa mudança, mais de 40 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte serão beneficiadas”.
O que mudou sobre o aterro de Ribeirão das Neves?

As justificativas do prefeito de Neves para o pedido de celeridade na liberação do empreendimento, que é proveniente da Parceria Público-Privada (PPP), são a redução dos custos aos cofres públicos (em torno de R$ 800 mil mensais) e o fomento de um meio ambiente mais sustentável e equilibrado para o município.

Conforme documento disponibilizado pelo advogado do movimento “Acorda Neves” e presente no portal de parcerias do governo, a concessionária envolvida no PPP, mediante contrato, é a Empresa Metropolitana de Tratamento de Resíduos S/A – EMTR.

A concessionária teria 30 anos de “concessão administrativa para a exploração dos serviços de transbordo, tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios convenentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte e colar metropolitano, em conformidade com o disposto no edital de concorrência nº 02/2013 – Sedru”.

O Jornal Norte Livre buscou informações com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) sobre o processo de licenciamento na pasta, mas obteve a seguinte resposta:

“A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informa que não há processo de licenciamento protocolado para o município de Ribeirão das Neves na Superintendência de Meio Ambiente Central metropolitana (Supram Central) para a atividade indicada. A carta indica uma Parceria Público-Privada (PPP), porém sem nome de empreendedor ou outra referência que nos permita melhor avaliação.
Assim, sendo disponibilizadas outras informações, a demanda poderá ser atendida de forma mais adequada”.

A demanda foi detalhada e reenviada para a Semad, a qual ainda apura informações sobre os dados do contrato fornecido.

A matéria será atualizada com a nova resposta assim que entregue pela pasta.

EM TEMPO (23/06/2021): Nota enviada pela Semad

“Consta, no Sistema Integrado de Informação Ambiental (Siam), processo para a Empresa Metropolitana de Tratamento de Resíduos S/A – EMTR, com licença de operação concedida (LO) para o empreendimento operar o aterro com validade até 24/01/2029, conforme arquivo em anexo. Há, nos processos, documentos que comprovam a entrega de relatórios de atendimento às condicionantes impostas”.

O Jornal Norte Livre questionou, também, a Prefeitura de Ribeirão das Neves. Porém, desde o envio do e-mail, no dia 15 de junho, e sucessivas ligações, não obteve resposta para a demanda.

A assessoria da prefeitura retornou uma das ligações no dia 21 de junho e informou a tentativa de retorno na mesma data. Contudo, ainda não enviou respostas

Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas

Por Magali Simone

A Aurora Energia vem investindo em vários projetos para a instalação de agrupamentos de painéis geradores de energia solar em Minas Gerais | Crédito: Divulgação

A produção de energia fotovoltaica em Minas Gerais ganhou um incremento de peso na sexta-feira (18). A Aurora Energia, empresa mineira com maior licença ambiental do País, responsável  por mais de 6.000 MWp, vai investir R$ 3 bilhões no cluster 3 “Sertão Veredas”, que faz parte da usina de Arinos, no Norte de Minas.

O cluster é um agrupamento de painéis geradores de energia solar. E de acordo com o CEO da Aurora, Fabrício Lopes, o cluster 3 “Sertão Veredas” é 100% desta empresa. Com o investimento espera-se que o parque de produção fotovoltaica da usina de Arinos seja implantado já em 2022 e passe a operar a partir de 2023.

Leia mais: Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas - Diário do Comércio Em: https://diariodocomercio.com.br/economia/aurora-investira-r-3-bilhoes-em-geracao-solar-no-norte-de-minas

Montagem dos painéis da usina fotovoltaica está avançada

ETAPA DA ESTRUTURA ESTÁ PREVISTA PARA SER CONCLUÍDA AINDA EM JUNHO


A Prefeitura de Uberlândia segue engajada e avança na instalação da usina fotovoltaica do Parque do Sabiá. Nesta fase de estruturação, está sendo realizada a montagem dos painéis fotovoltaicos. A estrutura está localizada ao lado do Parque Aquático Deputado João Bittar Júnior e fornecerá, quando pronta, energia a todo o complexo, incluindo o parque de lazer, o estádio e a Arena Sabiazinho.

O próximo passo a ser realizado é a montagem dos inversores, seguida das interligações elétricas e, por fim, o comissionamento. No total serão 628 placas de 395 watts, responsáveis pela geração de 248 kilowatts de potência, refletindo em uma média anual de 390 megawatts de energia gerados. Estas unidades poderiam abastecer, em média, 361 casas durante um ano. Outro fator muito importante será a economia gerada pelo município quanto às contas de energia. Valores que, após o terceiro ano de geração de energia por parte da estrutura, chegarão a R$ 300 mil economizados pelo erário durante o ano.

Para instalação da usina, a empresa Solar Power foi contratada sob licitação. O investimento para implantação da estrutura será de R$ 894 mil. As secretarias municipais de Governo e Comunicação e de Meio Ambiente e Serviços Urbanos serão as responsáveis pela fiscalização do serviço.

Mercury Renew investirá R$ 3 bi para gerar energia solar em MG

Com aportes de R$ 5,5 bilhões até 2025, a Mercury Renew planeja virar líder nacional de energia renovável | Crédito: Divulgação

Dos R$ 5,5 bilhões que a Mercury Renew planeja investir para implantar 2 gigawatts de energia solar no Brasil até 2025, pelo menos R$ 3 bilhões serão destinados a projetos em Minas Gerais. Já são três usinas confirmadas a serem construídas nos municípios de Várzea de Palma e Paracatu, no Norte do Estado, totalizando mais de 1 gigawatt de geração.

O maior deles diz respeito à usina Hélio Vargas, em Várzea de Palma, que já conta com contrato de compra e venda de energia (PPA) assinado com a Liasa, uma das maiores produtoras de silício metálico do mundo. O projeto é de 650 megawatt-pico (MWp), com investimento de R$ 1,7 bilhão e início da operação previsto para 2023.

Segundo o CEO da Mercury Renew, Pedro Fiuza, a construção da usina será iniciada nos próximos meses e as operações estão previstas para o primeiro trimestre de 2023. Neste momento, a Mercury está finalizando o processo de compra de equipamentos para montagem do parque solar. “Apenas esse projeto vai gerar 700 empregos diretos no pico das obras. É um dos diferenciais do setor, que é intensivo em mão de obra”, ressaltou.

O contrato com a Liasa, de 20 anos de suprimento de energia, foi celebrado na modalidade de autoprodução, dando à empresa a possibilidade de se tornar sócia do empreendimento futuramente.

Segundo Fiuza, os demais projetos de energia solar da Mercury Renew em Minas são outra usina em Várzea da Palma, essa com capacidade de geração de 120 MWp e uma terceira em Paracatu, com 275 MWp – ambas previstas para operar a partir de 2024. Além disso, haverá ainda usinas em Bom Nome (PE), com 130 MWp e Castilho (SP), com 270 MWp.

Todos foram desenvolvidos pela Solatio, maior desenvolvedora de projetos solares da América Latina. Com mais de 20 anos de experiência no setor fotovoltaico e com mais de 120 projetos na Europa, a Solatio está no Brasil desde 2009 e tem mais de 6 GW desenvolvidos. A Mercury Renew firmou contrato com a Solatio que lhe dará acesso prioritário aos projetos da companhia.

Meta – O executivo também destacou que a Mercury Renew é a junção das expertises da gestora de recursos Perfin e da Servtec Energia. A meta da empresa é tornar-se líder no setor de geração de energia renovável no Brasil. E que a nova companhia terá como objetivo maior a construção de projetos solares, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, visando à venda da produção dos parques diretamente a empresas que adquirem o suprimento no mercado livre de energia, onde atuam principalmente grandes indústrias e comércios.

“Estamos vivendo um processo de descarbonização da economia e uma preocupação crescente com ESG por parte das empresas. Vemos um grande potencial no mercado brasileiro para geração de energia renovável, especialmente solar, e vamos contribuir para consolidar essa mudança, atendendo principalmente o mercado livre”, disse.

Há mais de 20 anos no setor elétrico, a Servtec Energia opera usinas que somam mais de 1.000 MW de potência, nas mais diversas fontes. Já a Perfin investe no setor de energia desde 2007 e tem mais de R$ 20 bilhões sob gestão, sendo mais de R$ 4 bilhões em ativos desse segmento.

Estado atinge a capacidade de 1 GW

Minas Gerais ultrapassou a marca de 1 GW de potência instalada de geração distribuída de energia solar fotovoltaica.

O marco mantém o Estado na posição de líder em geração distribuída de energia solar no País, sendo responsável por 18% de todo o potencial instalado no Brasil. São 844 cidades abastecidas com geração própria, o que resulta em 98,9% dos municípios mineiros.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia renovável é fornecida por 84.248 usinas de microgeração e minigeração instaladas no estado, que beneficiam mais de 120.929 consumidores e evitam a emissão de aproximadamente 394 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

Sob a gestão do governador Romeu Zema, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) vem desenvolvendo ações e projetos para atração de investimentos nesse setor. “Este registro é mais um resultado do nosso trabalho, comprovando que Minas Gerais possui o melhor ambiente de negócios para investimentos”, destaca o secretário Fernando Passalio.

O secretário ressalta, ainda, o projeto Sol de Minas, que atua na manutenção e melhoria desse ambiente de negócios, em todos seus aspectos, como tributário, ambiental, regulatório e de financiamento.

Recorde -A marca de 1 GW de potência instalada, alcançado na quarta-feira (19), representa aproximadamente R$ 4,5 bilhões efetivamente investidos pelos mineiros para geração da própria energia, no sistema de compensação da Aneel, a partir da fonte solar fotovoltaica. Esses empreendimentos garantem a geração de empregos, formação de profissionais técnicos e qualificados e produção de renda.

Capacitação – A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico realizará nos dias 20 e 21 de junho, de forma gratuita, a segunda capacitação de gestores municipais do projeto Estratégico Sol de Minas. O período de inscrição está aberto e os membros da administração pública dos municípios interessados têm até o dia 17 de junho para confirmar a participação.

A capacitação é uma oportunidade de trocar experiências sobre o setor de geração de energia fotovoltaica e conta com palestras de órgãos referência no assunto como o Indi, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Banco do Nordeste.

A novidade desta segunda edição é a palestra sobre financiamento do BDMG, que concederá linhas de crédito especiais aos municípios mineiros com o projeto BDMG Cidades Sustentáveis, que inclui financiamento para empreendimentos de energias renováveis, como a solar fotovoltaica. (Agência Minas).

Por Mara Bianchetti
Fonte: Diario do Comércio

Cidades de Minas vão receber R$ 100 milhões da União para acabar com lixões

Acordo entre governo Zema e Ministério do Meio Ambiente, firmado nesta segunda-feira (17), vai contemplar municípios com equipamentos para triagem de resíduos.


Por Guilherme Peixoto

O governo de Minas Gerais e o Ministério do Meio Ambiente firmaram, nesta segunda-feira (17/5), acordo para repassar R$ 100 milhões a municípios do estado que pretendem desativar lixões a céu aberto.

O governador Romeu Zema (Novo) e o ministro Ricardo Salles oficializaram o acordo por meio de edital que faz avançar o Programa Lixão Zero. O trato foi assinado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

A concorrência vai premiar as melhores iniciativas sugeridas por cidades e consórcios de municípios. A ideia é substituir os lixões por centros de triagem mecanizada de recursos.

Os R$ 100 milhões a serem aplicados são fruto de acordo por multa ambiental paga pela mineradora Vale ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Ambientais (Ibama).

A sanção financeira foi estabelecida por causa do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, pouco mais de dois anos atrás. Outros montantes da multa estão previstos para financiar outras iniciativas, como o investimento em parques nacionais cravados em solo mineiro.

"É aquela separação de resíduos para que se possa, de um lado, dar valor ao que pode ser reinserido. E, por outro, diminuir o volume de lixo que vai para os aterros", disse o ministro Salles, ao explicar a proposta.

A estimativa é de que 400 cidades mineiras sejam beneficiadas com a verba. O edital estabelece um sistema de pontos para determinar as localidades que serão contempladas com os recursos.

Zema espera fôlego financeiro

O governador mineiro celebrou o acordo com a União. Além das vantagens ambientais, Romeu Zema projeta ganhos financeiros e renda a mais cidadãos.

"Isso significa movimentação econômica, geração de empregos e menos danos ambientais. Tudo isso contribui para um estado como o nosso, que enfrenta sérias dificuldades", vislumbrou, em menção aos problemas fiscais que acometem Minas.

Apoio a prefeitos

A ajuda federal deve facilitar a ação de prefeitos que querem extinguir os lixões. O senador Carlos Viana (PSD-MG), participante da solenidade, lembrou que a união de gestões locais em consórcios podem fazer engrenar os projetos de triagem mecânica.

"É uma situação calamitosa. Sozinhas, as cidades não conseguem dar atendimento à questão do lixo. Daí a necessidade dos consórcios e do apoio dos governos federal e estadual", sustentou.

Em parte do estado o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Ambiental do Norte de Minas Gerais (Codanorte) trabalha para acelerar iniciativas do tipo. A coalizão é vista como exemplo a ser seguido por outras regiões mineiras.

Em troca dos recursos, prefeituras e consórcios precisam entregar contrapartidas. Para receber o equipamento capaz da triagem de resíduos, é preciso ter um terreno para abrigar a máquina e treinar equipes para manusear o sistema..

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, também celebrou o acordo. "Estamos transformando lixo em geração de renda e produtos para a sociedade".

Deputados federais e estaduais mineiros também estiveram na comitiva que acompanhou a visita de Ricardo Salles.

Visita recente

Em dezembro do ano passado, Ricardo Salles esteve em Minas para encerrar uma série de lixões localizados no Norte do estado. O ato simbólico ocorreu em Francisco Dumont, cidade de pouco mais de 5 mil habitantes, que também encerrou o espaço público para depósito a céu aberto de rejeitos.

A área foi trocada por uma Unidade de Triagem e Compostagem (UTC), onde ocorre a separação dos detritos entre itens recicláveis, rejeitos e matéria orgânica.

O Programa Lixão Zero foi implantado pela pasta de Meio Ambiente em 2019.

Fonte: Estado de Minas

Usina fotovoltaica é instalada no Parque do Sabiá em Uberlândia

Obra terá 628 placas fotovoltaicas e custará R$ 894 mil. Energia gerada será suficiente para abastecer cerca de 360 casas por ano.

Usina deve ficar pronta em setembro deste ano — Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação

Começou na última semana a instalação de uma usina fotovoltaica no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

Serão instaladas centenas de placas no local, que gerarão energia para abastecer cerca de 360 casas por ano. A obra custará cerca de R$ 894 mil, que serão custeados pela Prefeitura.

A obra é realizada pela empresa Solar Power, que foi contratado pela Prefeitura sob licitação. A usina será instalada ao lado do Parque Aquático Deputado João Bittar Júnior e abastecerá todo o complexo do parque. Serão instaladas 628 placas de 395 watts, que serão responsáveis pela geração de 248 kilowatts de potência, totalizando uma geração média anual de 390 megawatts de energia.

A obra será fiscalizada pelas secretarias municipais de Governo e Comunicação e de Meio Ambiente e Serviços Urbanos.

A previsão é de que a geração de energia da usina pague o custo da obra em três anos e que, após o terceiro ano de funcionamento, ela ajude o município a economizar R$ 300 mil ao ano.

De acordo com o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), a obra promoverá um forte impacto na cidade.

“Além de contarmos com uma fonte de energia renovável e limpa, seremos os responsáveis, portanto, pela geração da nossa própria energia com a capacidade de abastecer todo o complexo do Parque do Sabiá”, explicou.
Por G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Estatal mineira Cemig pede registro de novos projetos solares na Aneel

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor (Imagem: Unsplash/@zburival)

A estatal mineira de energia Cemig (CMIG3; CMIG4) entrou com pedido junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o registro de projetos de geração solar em desenvolvimento pela companhia.

O movimento vem após executivos da elétrica terem comentado no final do ano passado que a Cemig buscaria oportunidades de expansão em energia solar e eólica, em meio à preparação de um novo planejamento estratégico após anos de baixos investimentos na expansão de sua capacidade.

A Aneel registrou o recebimento de pedidos de outorga da Cemig Geração e Transmissão, subsidiária da estatal, para usinas fotovoltaicas a serem desenvolvidas em São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais, segundo despacho do regulador no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Os empreendimentos da Cemig, que formariam o complexo Jusante, somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts, dividida em sete empreendimentos com 10 megawatts cada, segundo documentos da Aneel.

A emissão de fato de outorgas pela agência para os projetos dependerá ainda da apresentação de documentos pela empresa, segundo a publicação no Diário Oficial.

O pedido de outorga ocorre em uma fase inicial dos projetos renováveis, quando os empreendedores possuem geralmente apenas acordos de arrendamento de terras e medições de vento ou sol na área onde eles serão instalados.

Os empreendimentos da Cemig somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts (Imagem: Unsplash/@publicpowerorg)

Em setembro passado, o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Paulo Mota, disse que a companhia busca desenvolver uma carteira de projetos de geração solar com 1,4 gigawatt em capacidade. Segundo ele, a empresa também estuda projetos de instalação de placas solares nos reservatórios de suas hidrelétricas, como Três Marias, que poderiam representar mais 350 megawatts.

Ele afirmou na ocasião que a Cemig pretende viabilizar os investimentos para erguer essas usinas por meio da negociação da produção futura dos projetos no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias negociam diretamente com fornecedores as condições de suprimento e preços.

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor, que passou a atrair a atenção de grandes grupos multinacionais com presença no Brasil e empresa locais de energia.

Em 2020, a capacidade instalada em usinas solares no Brasil saltou 70%, mesmo em meio à pandemia.

Cresce a produção de energia solar no Brasil

Brasil acaba de atingir 2 gigawatts (GW) em geração distribuída fotovoltaica de potência instalada, mas ainda é pouco.

Cerca de 171 mil sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede de energia elétrica

Segundo mapeamento da Absolar, a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do país, num total de 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e mais de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. O segmento abrange sistemas de microgeração e minigeração distribuída em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

Em número de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,60% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,99%), consumidores rurais (6,25%), indústrias (2,68%), poder público (0,43%) e outros tipos, como serviços públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).

Apesar da marca atingida, o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca que ainda é pouco para um país das dimensões do Brasil, que necessita de um marco regulatório para dar maior segurança ao investidor, e “que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre o mercado”, afirmou em nota. A energia eólica, por exemplo, já conta com 15GW instalados, mas começou a ser implantada em 2005, bem antes da energia solar (2012).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estudava mudança nas regras da Resolução Normativa 482/2012, que normatizou a geração distribuída no país, propondo o pagamento da chamada taxa-fio (Tusd) às distribuidoras. Após críticas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não “iria taxar o sol”.

Em queda

O consumo de energia elétrica caiu 2,4% na primeira quinzena de 2020 frente ao mesmo período de 2019, passando de 65,37 mil MW médios para 63,79 mil MW médios, de acordo com informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O mercado cativo (distribuidoras) recuou 2,6% no período, de 46,95 mil MW médios para 45,75 mil MW médios, ao passo que o consumo no mercado livre caiu 2,1%, de 18,41 mil MW médios para 18,03 mil MW médios.

No mesmo intervalo de comparação, os dados da CCEE mostram redução no consumo de energia em todas as regiões do País, exceto no Norte. No Sudeste/Centro-Oeste, a queda foi de 4%, no Sul, de 1,5%, e no Nordeste, de 1,8%. Por sua vez, o consumo na região Norte teve alta de 5,1%. No mercado livre, houve retração de 4,7% no Sudeste, de 0,5% no Sul e 2% no Nordeste, com aumento de 16,2% no Norte.

Ainda sobre o ambiente de livre contratação, destaque para o crescimento de 12,3% no consumo de energia dos clientes livres especiais (que só compram energia de fontes renováveis, como eólica e solar), passando 2,99 mil MW médios para 3,36 mil MW médios, movimento influenciado pela migração de novos consumidores nesta categoria. Por sua vez, a demanda por energia dos clientes livres convencionais caiu 2,8%, de 13,01 mil MW médios para 12,65 mil MW médios.

Entre os segmentos da economia que estão no mercado livre, excluindo a migração de novas cargas, os dados da CCEE mostram retração em praticamente todos os setores entre a primeira quinzena de janeiro de 2020 e igual período de 2019. Segundo a CCEE, houve forte redução de 25,7% no consumo de energia das empresas do ramo de extração de minerais metálicos. No setor químico, o recuo foi de 12,2%, no automotivo, de 9,9%, e no de papel e celulose, de 7,9%.

Considerando tanto os clientes livres já existentes na primeira quinzena de 2019 quanto as novas cargas adicionadas ao longo dos últimos meses, os segmentos que registraram maior crescimento de demanda no mercado livre foram: saneamento (18,3%), transporte (13,2%) e comércio (10,6%). O consumo de energia dos autoprodutores teve queda de 17,06%, de 2,37 mil MW médios para 1,97 mil MW médios.

Produção de energia

Os dados da CCEE também mostram que a produção de energia na primeira quinzena de 2020 recuou 2,3% em relação mesmo período de 2019, para 67,10 mil MW médios. Com os reservatórios das hidrelétricas em baixa, destaque para o crescimento de 86,7% na geração termelétrica, passando de 6,55 mil MW médios para 12,23 mil MW médios. Esse aumento se deve ao maior despacho das usinas a gás natural, de 121,3%, de 2,91 mil MW médios para 6,44 mil MW médios, e ao aumento de 730% na geração das usinas a carvão, de 282 MW médios para 2,32 mil MW médios – vale lembrar que a térmica nuclear Angra 1 está parada por 37 dias para reabastecimento do combustível desde o dia 11 de janeiro.

A geração eólica registrou queda de 39,7% no mesmo período de comparação, de 5,83 mil MW médios para 3,51 mil MW médios. Influenciada pelo baixo nível dos reservatórios e pela hidrologia adversa, a geração hidrelétrica caiu 9%, de 55,80 mil MW médios para 50,76 mil MW médios. Com isso, o risco hidrológico (GSF) foi de 87,83% na primeira quinzena de 2020.

Fonte: Estado de Minas

Brasil: Cemig contrata 197 MW de energia solar e eólica em seu terceiro leilão

Os projetos eólicos e solares selecionados devem fornecer à empresa brasileira de energia um PPA de 19 anos a partir de 2023. No total, a empresa contratou 780 MW de capacidade eólica e fotovoltaica nos três leilões realizados desde junho de 2018.


Imagem: Wikimedia Commons, Andrevruas

A empresa de energia sediada em Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais SA (CEMIG), quarta maior empresa de energia do Brasil, contratou 196,98 MW de energia solar e eólica no terceiro leilão de energia eólica e solar realizada em 13 setembro .

Por meio desse terceiro concurso, a empresa de eletricidade concedeu CAE de 19 anos aos projetos selecionados. No entanto, não foram fornecidas informações sobre preços finais. As usinas selecionadas terão que fornecer eletricidade a partir de 2023.

A CEMIG venderá eletricidade de instalações eólicas e de energia solar contratadas no Mercado Livre de Eletricidade, no qual os provedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com grandes consumidores. de energia.

No primeiro leilão desse tipo realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica, enquanto no segundo leilão, realizado no início de outubro, a energia eólica e solar contratada foi de apenas 152 MW.

Esses leilões foram projetados para ajudar a Cemig a substituir parte da capacidade de geração perdida no ano passado, com a perda de concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras: em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta. Grande (380 MW). Essas concessões foram concedidas a grandes empresas internacionais de energia, como Engie, Enel e a State Investment Corporation da China.

Solatio Energía construirá 7.212 MW de energia fotovoltaica no estado brasileiro de Minas Gerais

A empresa espanhola Solatio anuncia um investimento de R$ 21 bilhões (5,4 bilhões de dólares) que a empresa utilizará para desenvolver projetos diferentes de mais de 7 GW até 2023.

Uma usina fotovoltaica de Solatio. - Foto: Solatio

A Agência de Notícias de Minas Gerais publicou que a incorporadora espanhola Solatio Energia, que atua no Brasil desde 2009, planeja investir no estado brasileiro R$ 21 bilhões (5,4 bilhões de dólares) no desenvolvimento de diferentes projetos fotovoltaicos até 2023.

Pedro Vaquer, presidente da Solatio, se reuniu nesta semana com o governador Romeu Zema, para anunciar o investimento em usinas fotovoltaicas em dez cidades mineiras do estado, entre elas Araxá, Coromandel, Várzea da Palma, Janaúba, Arinos, Francisco Sá e Buritizeiro.

Do valor anunciado, a empresa espanhola garante que R$ 2,5 bilhões (637 milhões de dólares) são investimentos consolidados em Minas Gerais que serão utilizados para construir 782 MW. O restante do valor será investido na construção de 6.430 MW.

O presidente da Solatio disse ao governador Romeu Zema que cerca de 70% do projeto será concluído até o final de 2022. Os outros 30% estão previstos para 2023. “Estes são contratos que não precisam ser leiloados pelo governo porque são energia contratada no mercado. grátis”, afirmou Vaquer, que também garantiu que oito cidades mineiras terão seus projetos iniciados em dezembro de 2019, a saber: Bocaiúva, Pirapora, Paracatu, Corinto, Jaíba, Janaúba, Mirabela e Manga.

Em sua apresentação ao governador, Pedro Vaquer disse que a energia desenvolvida por Solatio atualmente poderia abastecer mais de sete milhões de casas. Um dos responsáveis ​​por essa grande conquista é a Usina Marambaia, em Pirapora, considerada a maior usina fotovoltaica da América Latina e a terceira do mundo. "Com os investimentos, as usinas de Arinos e Janaúba serão as maiores usinas fotovoltaicas do mundo", concluiu.

O governador Romeu Zema diz estar muito feliz por ter recebido esse anúncio, pois volta aos seus esforços para fazer com que Minas Gerais retome seu papel de líder na criação de empregos. “Um governo diferente é o que atrai investimentos, gera empregos e faz um estado eficiente. É para isso que estamos trabalhando em Minas Gerais ”, afirmou Zema durante a reunião.

Geração Distribuída

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais lidera o ranking nacional de geração distribuída, seguida pelo Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Minas Gerais possui uma capacidade instalada de 173,9 MW, o que representa 18,9% da produção nacional.

A legislação estadual na forma de incentivos fiscais contribui para o sucesso da DG em Minas Gerais, que também isenta o ICMS na aquisição de quaisquer sistemas micro e mini-fotovoltaicos adquiridos em Minas Gerais.

Brasil: Cemig lança novo leilão de energia eólica e solar

Os projetos selecionados neste terceiro leilão terão direito a um PPA de 19 anos.

Imagem; Wikimedia Commons, Andrevruas

A empresa de energia sediada em Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais SA (CEMIG), quarta maior empresa de energia do Brasil, realizará seu próximo e terceiro leilão de energia eólica e solar em 13 de setembro.

De acordo com o anúncio do leilão, publicado no jornal financeiro brasileiro Jornal Valor Econômico, por meio deste terceiro concurso, a empresa de eletricidade concederá PPA de 19 anos aos projetos selecionados. No entanto, nenhuma informação foi fornecida sobre a capacidade total que será alocada através do concurso.

A CEMIG venderá eletricidade das instalações de energia eólica e solar contratadas ao Mercado Livre de Eletricidade. Nesse mercado, os fornecedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com grandes consumidores de energia.

No primeiro leilão deste tipo realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica, enquanto no segundo leilão, realizado no início de outubro, a energia eólica e solar contratada foi de 152 MW .

Esses leilões foram projetados para ajudar a Cemig a substituir parte da capacidade de geração perdida no ano passado, com a perda de concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras: em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta. Grande (380 MW). Essas concessões foram concedidas a grandes empresas internacionais de energia, como Engie, Enel e a State Investment Corporation da China.

Cemig lança sua terceira licitação eólica e solar

Embora o volume não tenha sido divulgado, os projetos selecionados neste novo leilão receberão um PPA de 19 anos.

Sede da Cemig em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Imagem: Wikimedia Commons / Andrevruas

A companhia de energia brasileira, a quarta maior companhia de energia do país, anunciou que realizará outro leilão para projetos de energia eólica e solar em larga escala no dia 13 de setembro.

De acordo com o anúncio do leilão, que foi publicado no Jornal Valor Econômico, a empresa concederá PPAs de 19 anos aos projetos selecionados através deste terceiro exercício de aquisição. Nenhuma informação foi fornecida sobre a capacidade total que será atribuída através do leilão.

A Cemig venderá eletricidade das instalações contratadas de energia eólica e solar para o mercado livre de eletricidade. Neste mercado, os fornecedores de energia negociam as condições da venda de eletricidade entre si ou diretamente com os grandes consumidores de energia.

Durante o primeiro leilão desse tipo, realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica. No segundo exercício de licitação, realizado no início de outubro, a companhia de eletricidade contratou outros 152 MW para energia eólica e solar .

Esses leilões foram desenvolvidos para apoiar a Cemig na substituição de parte da capacidade de geração perdida no ano passado, das concessões de quatro usinas hidrelétricas brasileiras - em São Simão (1,7 GW), Miranda (404 MW), Jaguara (424 MW) e Volta Grande. (380 MW). Esses projetos foram concedidos a grandes empresas internacionais de energia, como a Engie, a Enel e a State Power Investment Corporation, da China.

Canadian Solar ganhou projeto de 51 MW no último leilão A-4 no Brasil

É o único projeto selecionado no concurso que está localizado no estado de Minas Gerais. A usina venderá parte da energia elétrica gerada a um preço de US $ 19,37 / MWh.

Solar canadense

A produtora de painéis fotovoltaicos sino-canadense Canadian Solar revelou-se vencedora de um dos projetos fotovoltaicos contratados no leilão A-4 do Brasil, que foi realizado no final de junho.

De acordo com a empresa em um comunicado de imprensa, o projeto de uma potência de 51 MW (CD) será localizado em um local não especificado no estado de Minas Gerais.

A empresa também disse que 50% da energia elétrica gerada pela usina será comprada por duas empresas de energia elétrica sob PPAs a 20 anos, em média contratados preço de 73,60 BRL / MWh, ou aproximadamente US$ 19,37 / MWh, e os outros 50% serão vendidos para uma entidade não especificada sob um PPA privado de longo prazo.

Para a construção da empresa parque solar disse painéis bifaciais quiser usar 130.000 policristalino BiHiKu com uma potência de 400 W. "A construção do projecto solar começará no início de 2021, enquanto a sua conclusão está prevista para janeiro de 2023," a empresa acrescentou na nota.

Os projetos de energia solar fotovoltaica contratados pelo concurso A-4 de 2019 estão localizados nas regiões Nordeste e Sudeste, num total de 163,7 MW (AC) e em Minas Gerais, com o projeto Solar Solar. O preço inicial da energia fotovoltaica foi de R$ 276,00 / MWh (US$ 71,8) e o preço médio de venda da eletricidade foi de R$ 67,48 / MWh (equivalente a US$ 17,62). / MWh), o que representa um decréscimo de 75,6% em relação ao preço inicial.

Incluindo este último concurso, a Canadian Solar passou a garantir projetos solares totalizando pouco mais de 1 GW em todos os leilões realizados no Brasil, que incluem energia solar. Alguns dos projetos usarão painéis fotovoltaicos produzidos pela fábrica de módulos fotovoltaicos de 380 MW da Canadian Solar, perto de São Paulo. Por outro lado, os projetos de energia solar que utilizam componentes fotovoltaicos fabricados localmente têm acesso a financiamento do BNDES e do antigo Banco do Nordeste.

Posto de combustíveis em Minas Gerais inova ao aderir à energia fotovoltaica

Neste mês, o Posto ALE Bela Vista, localizado na cidade do Serro (MG), aderiu à energia fotovoltaica a partir de uma parceria da ALE —quarta maior distribuidora de combustíveis do país— com a empresa de energia renovável Woltz e com a Engie, proprietária de uma usina solar no Estado. O contrato garante ao revendedor uma economia de até 10% na tarifa mensal de energia elétrica.

Foto: DINO / DINO

Segundo o proprietário do Bela Vista, Gildomar Lessa, o acordo vai proporcionar uma economia de cerca de R$ 10 mil por ano. "Estamos confiantes no sucesso dessa parceria, que vai ser muito produtiva", afirma Lessa. O sistema deve entrar em operação nos próximos meses.

Localizado na saída da cidade, o posto conta com uma ampla estrutura, que inclui loja de conveniência, casa de peças e espaço para troca de óleo. "Temos um alto consumo energético mensal. Por isso, avaliamos muito a questão da economia", conta o proprietário. Ele ressalta que o Bela Vista comercializa, por mês, cerca de 120 mil litros de combustíveis, entre gasolina e diesel, e também oferece lubrificantes da Linha Mobil, parceira da ALE.

Segundo Renato Zebral, CEO da Woltz, empresa responsável pela parceria, o serviço não tem custo para os postos. "A energia é gerada na planta de Pompéu por nossa parceira Engie e a Cemig é a responsável pela distribuição por meio de sua rede como concessionária da região. Dessa forma, o serviço chega ao posto Bela Vista sem necessidade de investimentos", explica, acrescentando que o processo de contratação é feito todo em ambiente digital, por meio do site ale.com.br/energia.

No Serro, a alternativa energética está prevista para ser efetivada até setembro deste ano. A Engie, maior geradora privada de energia do Brasil e uma das principais empresas no ramo de energia solar em operação no país, é detentora da tecnologia da geração. A usina fotovoltaica de 2,5MWp da empresa está sendo construída em Pompéu, a 170km de Belo Horizonte, e recebeu investimentos de cerca de R$ 12 milhões. "Somos uma empresa que coloca como prioridade estratégica a sustentabilidade", afirma o diretor executivo de Soluções Fotovoltaicas da Engie, Rodrigo Kimura.

A eletricidade para os postos está sendo fornecida por meio da Comunidade Solar, um modelo de assinatura de energia em que os clientes não precisam ter telhado com as placas fotovoltaicas. "É uma boa opção para aqueles que alugam a propriedade, preferem não ter um sistema instalado no local ou para aqueles que não dispõem de recursos para aquisição de um sistema fotovoltaico", comenta Kimura.

Os primeiros postos que assinaram contrato até 28 de maio, além do desconto de 10% na tarifa de energia elétrica mensal, contam com o benefício adicional de não serem afetados pelo reajuste médio de 8,73% na tarifa da Cemig. Segundo o acordo fechado entre a ALE e a Woltz, as taxas que incidirão aos proprietários dos postos permanecerão congeladas por um prazo de cinco anos. "Os reajustes serão apenas pelo IPCA", garante Renato Zebral.

Sustentável, a energia fotovoltaica ainda contribui para a economia dos postos, uma vez que os custos para a geração de energia fotovoltaica são menores em comparação com os meios tradicionais. Além disso, a implantação de energia renovável não requer obras, instalações complexas ou manutenção, pois a energia elétrica chega ao estabelecimento pela atual infraestrutura de distribuição da Cemig. A previsão inicial é de que a alternativa atenda a cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Segundo o diretor de Marketing e Varejo da ALE, Diego Pires, a estratégia é fundamental para a redução nos custos dos postos e uma consequente maior rentabilidade no mercado. "A ALE está desenvolvendo soluções a partir da identificação das principais demandas dos proprietários dos postos", explica. "Estamos ouvindo os anseios dos nossos revendedores para continuar crescendo juntos". A previsão é de atender cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Fundada em 1996, a ALE é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de cerca de 1,5 mil postos e 5 mil clientes ativos em 21 Estados e no Distrito Federal. A companhia gera cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos. Em 2018, a multinacional Glencore, uma das maiores tradings do mundo, adquiriu o controle da companhia. Um dos fundadores da ALE, Marcelo Alecrim, manteve-se como acionista e assumiu a Presidência Conselho de Administração. A Glencore trouxe sua experiência global em logística e cadeia de suprimentos para aperfeiçoar as práticas da ALE, especialmente em operações, logística e processos.

COOPERCITRUS: Cooperativa inaugura maior usina de energia solar voltada ao setor agro do estado de SP


A Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus) inaugurou em Bebedouro (SP) na quarta-feira (24/04) a maior usina de geração de energia solar destinada ao setor agropecuário no estado de São Paulo.

Abastecimento - Destinado a abastecer integralmente 28 unidades do grupo por meio de créditos obtidos junto à rede da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o complexo conta com 3,6 mil placas fotovoltaicas espalhadas por uma área de 10 mil metros quadrados próximo à Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326) e demandou um investimento inicial de R$ 5 milhões.

Redução de gastos - A usina deve reduzir em mais de 50% os gastos com energia elétrica em toda a cooperativa - que tem representações em outras regiões de São Paulo e Minas Gerais ainda não abrangidas pelo novo sistema.

Monitoramento remoto - O sistema permite, via internet, o monitoramento remoto da operação e a correção em caso de falhas, explica Diego Branco, coordenador de energia fotovoltaica da Coopercitrus.

Alternativa sustentável - Além disso, é uma alternativa sustentável, com menor impacto ao meio ambiente e menor tempo de instalação em relação a outras modalidades como as hidrelétricas. "Caso tenha alguma anormalidade na nossa usina fotovoltaica, remotamente a gente monitora e faz a intervenção para que volte a operação normal garantindo a entrega de energia da usina para o nosso consumidor", afirma.

Condições atuais - Nas condições atuais, a produção anual da usina instalada no complexo de grãos da cooperativa deve chegar a quase 2 gigawatts - o suficiente para abastecer, por exemplo, 23 mil geladeiras, mas em até dois anos a expectativa é pelo menos triplicar a capacidade de geração do complexo, inclusive por meio de parcerias com cooperados. "Esse foi só um primeiro passo. Como há viabilidade a gente quer crescer agora com sustentabilidade pra poder levar nossos cooperados a produzir energia, como também a gente quer aumentar nossa capacidade de produção para nós mesmos", diz Branco. 


Fonte: G1

Serviço de energia solar por assinatura é lançado em MG

Sistema permite usar energia solar mesmo sem ter painéis instalados em casa. 

O serviço que permite usar energia solar mesmo sem ter painéis instalados em casa é um conceito relativamente novo, mas já com experiências no Brasil. Nesta semana, mais uma empresa, a Engie, anunciou que está implantando o sistema aos consumidores de energia conectados à rede de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). 

Isso significa que os moradores de Minas que assinarem o serviço poderão consumir energia de uma usina fotovoltaica, que está sendo implantada no município de Pompéu. O empreendimento, conhecido como Comunidade Solar, tem disponibilidade para cem assinantes e começa a gerar energia a partir do segundo semestre deste ano. O foco inicial são as pequenas empresas com consumo mensal entre 1.500 e 12.500 kWh.

“A Comunidade Solar permite que os clientes se tornem ‘solares’ sem a necessidade de um telhado adequado”, explica o diretor executivo de soluções fotovoltaicas da ENGIE, Rodrigo Kimura. “É uma boa opção para aqueles que alugam a propriedade, preferem não ter um sistema instalado no local ou para aqueles que não dispõem de recursos para aquisição de um sistema fotovoltaico”. Ele lembra que a iniciativa é mais um passo importante na estratégia de descentralização, descarbonização e digitalização (3Ds) da ENGIE.

Cotas de geração solar 

No sistema, o consumidor tem direito a uma cota da usina para gerar a sua própria energia. Dois planos de assinatura do serviço são oferecidos aos consumidores: pelo prazo de dois anos, com economia mensal estimada em até 10% na tarifa mensal de energia, e de cinco anos, com até 15% de economia estimada. Toda a manutenção e garantia de operação da usina são de responsabilidade da ENGIE. A Companhia já tem estudos para ampliar a oferta do serviço para residências e também para outros estados ainda este ano. “Devemos priorizar regiões onde as questões econômicas, interconexão, irradiação e adequação da usina sejam atendidas”, informa o responsável pelo projeto, Sócrates Rodrigues.

Além das vantagens em termos econômicos e ambientais, a Comunidade Solar traz o benefício adicional da gestão descomplicada. A ENGIE criou um aplicativo que permite acompanhar o consumo e a economia em tempo real por meio de dispositivos móveis, nas plataformas iOS e Android.

Energy Nest anuncia investimentos em startups do setor de energia


A diversidade do mercado de energia fotovoltaica está não apenas nas possibilidades de superfícies para a produção da energia, mas também nos diferentes mercados que ele pode gerar.

Em torno do segmento tem-se formado uma verdadeira cadeia de negócios, oportunidade identificada pela mineira Energy Nest, que tem o objetivo de investir em startups no setor de energia.

Criada a partir do conceito de venture builder, que é uma espécie de “fábrica de startups”, a empresa ajuda negócios em estágio inicial e de alto impacto a se desenvolverem a partir de recursos de investidores anjos.

A primeira rodada de investimentos no valor de R$ 1 milhão já foi aberta: a expectativa é de que, nos próximos 12 meses, cinco startups sejam apoiadas.

A Energy Nest é licenciada pela FCJ Participações, que é sediada em Belo Horizonte e opera no ramo de venture builder há cinco anos. De acordo com o CEO do Energy Nest, Leandro Martins, a empresa replicará o modelo de sucesso da FCJ Participações, mas com foco no tema de energia.

Também participam da criação da Energy Nest o Raja Valley, que atua com o desenvolvimento de startups em Belo Horizonte, e a TCS, empresa de soluções tecnológicas para indústria, que ajudará na aproximação das startups com grandes empresas do setor de Energia.

Martins explica que a escolha do tema energia segue um movimento mundial de valorização do segmento. Ele destaca que o modelo de negócios tradicional do setor de energia tem vivido grandes transformações e, por isso, demandado soluções inovadoras.

Martins destaca o modelo de negócios tradicional do setor de energia tem vivido grandes transformações.

“Estamos saindo do modelo de fornecimento de energia linear concentrado em grandes centrais elétricas para uma lógica em que consumidores também produzem energia. Isso gera oportunidades de negócios em áreas como geração distribuída e veículos elétricos”, arma.

A Energy Nest surge como uma oportunidade tanto para startups do setor de energia que buscam apoio e investimento, quanto para investidores-anjos, que desejam aplicar seus recursos em negócios com potencial comprovado, assim como dividir os riscos com outros investidores.

Para as startups, a venture builder oferece toda a infraestrutura e apoio em áreas como contabilidade, jurídica e comercial, além da aproximação com o mercado.

A primeira rodada de investimentos já foi aberta: 20 cotas de R$ 50 mil foram oferecidas a investidores interessados em aplicar seus recursos em startups de energia.

O total de R$ 1 milhão será o suficiente para apoiar cinco startups nos próximos 12 meses. De acordo com o CEO, os investidores passam a ser acionistas da Energy Nest, que, por sua vez, ca com uma participação das startups apoiadas.

A seleção de startups já está aberta. Segundo Martins, qualquer startup do segmento de energia pode se candidatar por meio do site da venture builder (www.energynest.com.br).

Entre os subtemas dentro de energia que mais interessam a empresa estão smart grid, eficiência energética e Internet das Coisas. A participação da Energy Nest nas startups depende do estágio e do potencial de cada negócio, podendo variar de 5% a 20%.

Segundo Martins, a meta da empresa é apoiar 25 startups nos próximos cinco anos, captando R$ 45 milhões em investimento.

Em crescimento acelerado, setor de energia solar fotovoltaica é promissor em Minas Gerais


Num momento em que Minas Gerais vive um dilema em relação à diversificação econômica do estado, quando muitos especialistas põem em dúvida as vantagens de sua histórica vocação minerária, um setor tem se destacado e se mostrado promissor: o de energia solar fotovoltaica. Minas lidera o ranking nacional na geração desse tipo de energia, seguido por Rio Grande do Sul e São Paulo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

De acordo com a associação, Minas Gerais tem 120,7 MW de potência instalada dessa matriz energética. Isso significa que, atualmente, o estado já é capaz de gerar eletricidade solar fotovoltaica para atender a cerca de 60.350 casas com quatro pessoas que consomem cerca de 240 kW por mês. Em julho de 2017, Minas Gerais tinha 19 MW de potência instalada. Ou seja, em pouco mais de um ano, houve um aumento de 531% na capacidade de geração.

Atualmente, Minas Gerais tem 120,7 MW de potência instalada para gerar energia solar fotovoltaica. Em pouco mais de um ano, houve um aumento de 531% na capacidade de produção

Um conjunto de fatores levou Minas a ser destaque no setor. Um deles é o alto índice de radiação da região, especialmente no norte do estado. Além disso, Minas já era protagonista no ramo de aquecimento solar de água. “Uma coisa puxou a outra, porque muitas empresas nessa área começaram a diversificar a atuação para a área de fotovoltaica”, explica Ivan Magela Corgozinho, mestre em Engenharia da Energia pelo Cefet-MG.

Ele destaca que o estado também teve muito investimento em projetos de pesquisa e desenvolvimento na área, realizados em universidades e laboratórios, até mesmo antes da regulamentação do mercado.

Tarifa alta de energia

O aumento do custo da energia elétrica no estado ao longo dos anos é outro motivo que impulsionou o setor. De acordo com o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel), o valor atual da tarifa convencional da Cemig, empresa de energia elétrica responsável por 96% da área de concessão em Minas Gerais, é de R$ 0,587/KWh. Além desse valor, há a cobrança de tributos e outros elementos, tais como ICMS, PIS/PASEP e Cofins, taxa de iluminação pública e o adicional de Bandeira Tarifária. Isso faz com que o valor cobrado pelo consumo de uma casa com quatro pessoas, que gira em torno de 240 kW por mês, chegue facilmente a 210 reais.

Na contramão disso, os custos para a instalação de um sistema solar fotovoltaico diminuíram e têm incentivado os mineiros a buscarem essa alternativa energética, conforme explica Alexandre Andrade, engenheiro de energia e sócio da empresa Solsist. “Por volta de 2014, quando a gente instalava uma usina, nós tínhamos que comprar as peças ou mandar fazê-las em vários lugares, inclusive fora do Brasil. Hoje em dia, o custo já caiu significativamente, e nós já conseguimos chegar a um distribuidor e comprar um kit completo”, afirmou.

Segundo ele, o custo de um sistema fotovoltaico para gerar 400 kW pode girar em torno de 15 mil reais. O tempo de retorno do investimento, que era de 10 anos, já caiu para entre 3 e 4 anos. Ele ressalta que os bancos têm oferecido financiamentos mais atrativos para quem deseja investir nesse tipo de energia, fazendo com que o valor das parcelas seja bem próximo do valor pago todo mês em energia comum.

Miriam Penna Diniz, diretora de negócios da empresa Emap Solar, confirma o crescimento do setor: “O mercado já entendeu e reconheceu a tecnologia como uma alternativa econômica, além de sustentável, uma vez que a demanda tem crescido tão rapidamente quanto o número de novas empresas”.


Uma das pioneiras no segmento de energia renovável em Minas Gerais, Miriam atuou na montagem da Usina Solar do Mineirão, primeiro estádio solar do Brasil. Foram 6 mil módulos instalados na cobertura do estádio, com capacidade de geração de 1.800 MWh/ano, volume equivalente ao consumo médio de 1.400 casas.

Mercado em potencial

A captação solar fotovoltaica ainda representa apenas 1,26% da energia gerada no Brasil. Apesar disso, o crescimento acelerado dos últimos anos está demonstrando que o país pode se tornar uma liderança mundial na área. Essa é a análise do CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

“Levantamento realizado pelo Ibope Inteligência em 2018 apontou que 9 em cada 10 brasileiros quer gerar energia renovável em casa. Além disso, outras pesquisas realizadas comprovaram que a fonte solar fotovoltaica conta com amplo apoio de mais de 85% da população brasileira”, ressalta Sauaia.

No caso de Minas Gerais, o especialista Ivan também afirmou que estudos apontam previsões muito boas. “Serão até 40 bilhões de investimento na economia mineira nos próximos anos em função da energia solar até 2040”.

ENTENDA MELHOR - Quer ter energia solar em casa? Saiba como

Segundo Alexandre, qualquer pessoa pode ter energia solar fotovoltaica em casa. Quando ela decide ter um sistema desse em sua residência, ela se torna uma espécie de fornecedora de energia para a concessionária de energia elétrica, no caso de Minas Gerais, a Cemig.

O equipamento instalado passa a medir o quanto a casa gastou e gerou. Se a geração no mês for positiva, isso fica como uma espécie de crédito para ser utilizado ao longo do tempo.

Isso permite, inclusive, que uma pessoa que não tenha um espaço para a instalação em sua residência possa fazer uma parceria com alguém (algum vizinho ou familiar, por exemplo) para que esses créditos sejam transferidos, desde que as faturas estejam no mesmo CPF ou CNPJ.

BYD lança primeiro sistema de armazenamento de energia em larga escala do Brasil junto a uma usina fotovoltaica

Com potência máxima de 1,26 MVA e capacidade de armazenamento de 1,36MWh, o sistema foi instalado em Uberlândia, Minas Gerais. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Cemig e a Alsol Energia Renováveis, que iniciaram a operação no dia 15 de fevereiro e investiram ao todo R$ 22,7 milhões.

O Projeto, pioneiro no país, conta com o Sistema de armazenamento de energia da BYD (ESS). Com alta densidade energética e ciclo de vida longo, o sistema de armazenamento da BYD (ESS), utiliza baterias de fosfato de ferro lítio, sendo sustentáveis e perfeitas para utilização em grandes usinas.


O sistema que já é utilizado em países como China, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá e África do Sul, agora está presente no Brasil também. Adalberto Maluf, Diretor de Marketing, Novos Negócios e Sustentabilidade da BYD, comenta sobre o projeto e o ESS:

“É um grande orgulho para todos da BYD a implantação do 1° ESS no Brasil. Esse ajudará a reduzir o consumo de energia no horário de pico, trazendo energia limpa, em um ciclo completo de emissão zero.”

A usina fotovoltaica de 400kWp combinada com os diferentes sistemas de armazenamento de energia totalizará uma capacidade de 1,58 MWh, com potencial de geração de aproximadamente 640 mil kWh/ano, energia suciente para atender pelo menos 350 residências, com consumo médio de 150 kWh/mês, por um ano.

A UFV está localizada na sede da Alsol no bairro Distrito Industrial, em Uberlândia (MG), e foi inaugurada no ano passado com 300 kW. Desde então, a empresa aumentou 33% a potência do sistema, chegando a 400kW.

Gustavo Malagoli, Presidente da companhia e coordenador da iniciativa, arma que esta é uma fase essencial para o desenvolvimento do projeto.

“Agora vamos colocar em funcionamento, em grande escala, o armazenamento que já estávamos testando em protótipo. O sucesso dessa ligação será um marco para a o setor energético no país e, consequentemente, para os consumidores”, explicou. A energia gerada nesta usina será utilizada por várias empresas da região.

Atualmente, as usinas fotovoltaicas em funcionamento no Brasil fornecem energia para a rede apenas durante o dia, suspendendo o fornecimento no momento em que o sistema é mais demandado.

Com a nova conguração, essa lógica é invertida, já que ela permite o armazenamento ao longo do dia com a presença do sol e, a partir das 18 horas, considerado o horário de ponta, é possível injetar na rede 1 MW por uma hora e meia. Outro exemplo, seria injetar 0,79 MW por duas horas ou 0,53 MW durante três horas.

De acordo com o superintendente de Tecnologia, Inovação e Eciência Energética da Cemig, Carlos Renato França Maciel, o projeto representa a constante busca da Cemig por inovação e traz avanços ao setor elétrico.

“Uma das nalidades da usina é o desenvolvimento de um novo modelo de negócio, a partir de plantas híbridas que combinam geração fotovoltaica e sistemas de armazenamentos junto a unidades consumidoras, o que garante a qualidade da distribuição de energia, especialmente em horários de maior demanda”, explicou.

Gigante global pioneira em energia limpa, a BYD foi fundada em 1995 e rapidamente se tornou a maior fabricante mundial de baterias recarregáveis e sistemas de armazenamento de energia.

Desde 2015, a BYD também vem surpreendendo o mundo como a maior fabricante de automóveis elétricos e híbridos plug-in e ônibus (maiores de 10 metros) do mundo (2015, 2016, 2017 e 2018).

No Brasil, a BYD abriu sua primeira fábrica em 2015 para produção de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras em Campinas, interior de São Paulo.

Em 2016, a BYD ganhou o prêmio Zero Emission Eco system da ONU, na categoria grandes corporações. Nesse mesmo ano, a empilhadeira elétrica da BYD ganhou o prêmio IFOY de melhor empilhadeira elétrica do mundo – a primeira vez que uma marca não europeia ganha o principal prêmio do setor de logística na Europa.

Em abril de 2017, inaugurou sua segunda planta, para produção de módulos fotovoltaicos, consolidando-se como uma das líderes desse importante mercado no Brasil.

Em fevereiro de 2019, a BYD Brasil assinou seu primeiro projeto de SkyRail (monotrilho) no país, numa Parceria Público Privada (PPP) de R$ 1,5 bilhão na cidade de Salvador. A BYD Brasil já emprega mais de 250 funcionários nas cidades de Campinas e São Paulo.

Brumadinho: entenda os danos ambientais causados pela tragédia


Com 110 mortos e 238 pessoas desaparecidas, acidente gera consequências graves na preservação do meio ambiente.

Depois de Mariana em 2015, Brumadinho (MG) também sofreu com o rompimento da barragem de rejeitos e se encontra com boa parte da cidade imersa em uma lama formada por resíduos da mineradora Vale e água (pluma). Após se juntar ao rio e atingir o solo da cidade mineira, a lama tomou proporções maiores e tem se propagado nos rios da região eliminando a vida aquática e causando severos prejuízos ao meio ambiente.

Brumadinho devastado

Após o rompimento da barragem na sexta-feira (25) na Mina Córrego do Feijão, a lama que afetou gados, casas e veículos da cidade de Brumadinho, demarcou e devastou aproximadamente 125 hectares de florestas, segundo levantamento do Corpo de Bombeiros local. O que se iguala a aproximadamente a 125 campos de futebol atingidos pelos resíduos da mineradora, que também teve suas instalações atingidas.


Contabilizando 110 mortes e com um número ainda incerto de pessoas soterradas, a lama que atingiu a cidade está em constante avanço por meio dos rios e afetando, mesmo que indiretamente, a vida de outros povoados que dependem da vida aquática para sobreviver. Como é o caso do rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São Francisco, que alimenta a aldeia Naô Xohã, formada por 27 famílias que têm a pesca como uma das principais formas de sobrevivência e alimentação. Os índios que vivem à margem do rio dependiam dos peixes que antes habitavam a afluente e que agora estão com odor e mortos.
Impactos no meio ambiente

A barragem com um volume estimado de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos, causou danos ao meio ambiente irreparáveis. Após uma prévia perícia ambiental realizada no local, foi possível constatar que um grande volume de lama atingiu a vegetação remanescente da Mata Atlântica, considerado um dos biomas de maior biodiversidade.

A água antes consumida por animais diretamente no rio, se tornou imprópria para consumo e reduziu a disposição de oxigênio na água, o que afetou em cheio plantas e animais aquáticos. Além disso, o solo afetado tem uma grande chance de ter suas características alteradas, já que ao secar, a lama formará uma camada dura que afetará a fertilidade da terra.

Brumadinho e Mariana

A barragem de Brumadinho, construída em 1976, se encontrava desativada e com nenhuma atividade operacional. Porém, por não sofrer manutenção e ter um grande volume, se rompeu liberando os rejeitos assim como aconteceu na cidade de Mariana (MG), em 2015, integralmente afundada em lama.


Segundo a mineradora responsável por ambas as barragens, a Vale, assegurou que a obstrução possuía segurança física e hidráulica. Além disso, a empresa ainda ressaltou que a lama liberada não é tóxica ao meio ambiente.

Com uma produção de 40 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a mineradora pode ser condenada a pagar uma multa de R$ 60 bi pelo rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho. E, além disso, após reunião com o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, afirmou que fechará 10 barragens que utilizam o mesmo método de armazenamento que a de Brumadinho e Mariana.

Por Thamiris Galhardo