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Energia solar cresce e aguarda lei para evitar retrocessos


Enquanto o projeto de lei PL 5829/19, que estabelece o marco legal da geração distribuída, tem sua votação travada na Câmara Federal, o segmento solar continua a registrar avanços e mantém pressão para evitar que mudanças planejadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) interrompa o crescimento do setor.

Nesta semana, levantamento divulgado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontou que o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 600 mil unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica, que geram sua própria energia.

Segundo a entidade, já são 5,5 GW de potência instalada operacional de energia solar no País, gerando R$ 28 bilhões em novos investimentos e criando mais de 166 mil empregos. Mas, também na avaliação da Absolar, há muito o que avançar, já que dos consumidores de energia elétrica no Brasil, somente 0,7% usam sistemas solares.

A associação, junto a uma série de outras entidades do setor, defende a aprovação do marco legal como a melhor alternativa para manter o ritmo de crescimento e assegurar a geração de 500 mil empregos nos próximos três anos.

Tramitação

Desde a semana passada, diversas entidades tentam pressionar pela votação do PL 5829, mas parlamentares não chegavam a um acordo sobre o texto, até o o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), garantir o encaminhamento da proposta para o plenário. Nesta quinta-feira (13) outras pautas ganharam prioridade e o projeto não foi discutido - o que agora está previsto para ocorrer na próxima semana.

Um dos acordos costurados é que o limite de potência máxima para projetos de geração distribuída ficará em 3 MW, e o período de transição para taxação do setor reduz de dez para oito anos, mas com garantia de 25 anos das regras atuais para quem já tiver a conexão.

A pressão contra o projeto vem de agentes ligados ao mercado de energia elétrica, que dizem que benefícios - como isenção para uso da fiação elétrica para injetar volume excedente gerado de energia solar - penalizam usuários comuns, que não têm benefícios.

O setor, porém, considera que essa tese desconsidera os investimentos feitos por geradores de energia solar com o próprio dinheiro e a segurança energética que a geração distribuída garante a todo sistema elétrico, além da geração de empregos. Entidades como o Inel (Instituto Nacional de Energia Limpa) cobram que esses elementos sejam considerados na conta antes de se taxar o setor.

Câmara cria Frente Parlamentar do setor renovável

Autoridades no evento de lançamento da Frente Renovável Foto: Bruno Spada/MME

A Câmara dos Deputados em Brasília oficializou em evento nesta quarta-feira (17) a criação de uma Frente da Energia Renovável (FER) para concentrar demandas de setores como o fotovoltaico e o eólico no Congresso Nacional. Essa frente surge da mobilização de parlamentares e da indústria nacional, e ocorre em um momento em que o País ainda discute benefícios históricos garantidos ao segmento solar, como a não incidência de taxas aos geradores de energia, por exemplo. A princípio, a FER contará com 212 deputados. 

O grupo será presidido pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE). Ao jornal "O Estado de S. Paulo", o parlamentar disse que, com a frente, o País segue seu compromisso de estimular as fontes sustentáveis de energia.

"Há uma convicção no mundo todo de que a proteção do clima e uma menor geração de gases de efeito estufa passam pela produção de energia limpa. A frente é de interesse de todos, por isso nasce com parlamentares de esquerda e direita, gente do PCdoB ao PSL", disse o deputado.

O governo tem especial interesse no tema devido à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26, prevista para novembro, em Glasgow, na Escócia. "A COP está batendo à nossa porta e o mundo pede uma resposta do Brasil." O evento de lançamento contou com a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em sua fala, Pepitone destacou que a energia renovável é uma realidade no Brasil, país que tem umas matrizes elétricas mais limpas do mundo. 

Fontes: Agência Câmara, O Estado de S. Paulo e Aneel

Banco Central do Brasil quer comprar energia solar por meio de leasing

O maior banco do Brasil lançou três propostas diferentes para selecionar instalações solares para comprar energia através de um contrato de arrendamento. O banco quer comprar cerca de 4 GWh por ano para o consumo de eletricidade no Distrito Federal e outros 2 GWh para os estados de Goiás e Pará, respectivamente.

Joel no exterior, flickr

O maior banco do Brasil e da América Latina, o Banco do Brasil SA (BB), decidiu lançar três leilões diferentes para comprar energia de usinas solares alugadas.

O banco disse que pretende comprar eletricidade para 96 ​​de suas agências no Distrito Federal, que abriga a capital do país, Brasília, na região Centro-Oeste e nos estados de Goiás e Pará.

Com essa medida, o BB estima uma economia de R$ 20 milhões (US$ 4,9 milhões) em contas de energia elétrica. No Distrito Federal, espera contratar cerca de 4 GWh por ano, enquanto nas outras duas unidades federais pretende comprar 2 GWh por ano, respectivamente.

Toda a energia produzida pelas instalações solares será injetada na rede elétrica, informou o Banco do Brasil em seu comunicado, e depois será deduzida das contas de energia do banco, de acordo com as regras de medição líquida aplicáveis ​​no Brasil. a todos os geradores de energia solar com capacidade de até 5 MW.

As chamadas públicas serão feitas em plataformas eletrônicas no dia 10 de setembro, às 8h30, para o Distrito Federal, e às 12h30, para o Pará. Para Goiás, a teleconferência será no dia 11 de setembro, às 9h30.

O arrendamento solar tornou-se uma opção concreta no mercado brasileiro em 2015, quando a agência reguladora do país, a ANEEL, introduziu novas disposições que o tornaram possível. Suas regras permitem que empresas e entidades públicas sem telhados ou superfícies disponíveis implantem um sistema fotovoltaico para arrendar uma fração de uma usina solar de propriedade de terceiros e consumir parte da energia gerada.

O BB informou ainda que foram realizados seus dois primeiros leilões do mesmo tipo para suas 200 agências no estado de Minas Gerais, que é a unidade federativa do Brasil com os maiores preços de energia, juntamente com São Paulo e Rio de Janeiro. em julho de 2018 e 2019, respectivamente. "A primeira fábrica, localizada em Porteirinha, estará pronta até o final deste ano, enquanto a segunda está sob contrato", afirmou o banco. "Juntos, os dois contratos totalizam R $ 88,3 bilhões e gerarão economia de 58% nas tarifas de energia".

Mercado em expansão: em 15 meses, DF ganha 5 usinas de energia solar


O mercado de energia sustentável no Distrito Federal movimenta milhões de reais e tem feito o número de usinas fotovoltaicas na cidade crescer. Apenas nos últimos 15 meses, cinco complexos classificados pela Companhia Energética de Brasília (CEB) como os maiores da capital atualmente foram criados: Claro, Shinzen, Origem Energia, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Levvo.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula todas essas empreitadas, elas compõem um universo de 45 geradoras do chamado autoconsumo remoto em Brasília, quando existe a criação de um local em separado apenas para captar a radiação solar. Elas também integram 980 unidades abastecidas pela chamada geração distribuída de energia solar na cidade.

Além dos chamados grandes clientes, o novo sistema desperta a atenção de pequenos e médios empresários, que podem economizar até 95% na conta de luz após a instalação da tecnologia.

Moradores do DF investem em energia solar e economizam na conta de luz

Representante comercial investiu R$ 70 mil no sistema de energia solar fotovoltaica 

Enquanto a variação da conta de luz preocupa a maioria da população, alguns moradores do Distrito Federal conseguem pagar o valor mínimo cobrado pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Só nos últimos 12 meses, a inflação no setor local foi de 20,64%, mas essas pessoas não sofrem com os aumentos porque produzem a própria eletricidade por meio do sistema de energia fotovoltaica. O investimento, no entanto, ainda é alto e o retorno só aparece a longo prazo.

No DF, existem 512 instalações solares conectadas à rede de distribuição da CEB, sendo 85% delas em residências. Entre os prédios públicos, apenas 11 possuem o sistema. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Placas de captação de energia solar serão instaladas na Feira do Guará


As discussões sobre o Brasília Solar, programa que incentivará o uso de energia sustentável no DF, estão avançando. O projeto que prevê o uso de placas fotovoltaicas para converter luz do sol em energia elétrica deve ser lançado oficialmente, por meio de decreto, ainda no segundo semestre de 2016.

Encabeçados pela Secretaria do Meio Ambiente, membros do grupo de trabalho criado em março — do qual fazem parte órgãos do GDF entidades e organizações sociais — desenvolvem projetos que servirão como base para o programa. Um deles tem como objetivo instalar placas em metade do telhado da Feira do Guará, o que corresponde a 7 mil metros quadrados.

Um dos idealizadores do projeto, o presidente da Associação Comercial Varejista da Feira do Guará, Cristiano Jales, explica que a mudança representaria benefícios para os cerca de 500 comerciantes que trabalham nos 636 boxes comerciais do espaço. “Conseguiríamos diminuir os custos para o Estado e a inadimplência dos feirantes — que têm de arcar com o valor do condomínio — e aumentar a qualidade energética”, pontua.

A área é administrada pelo GDF em parceria com a associação. A ideia é que os custos de instalação e de manutenção da nova estrutura sejam financiados por alguma instituição financeira que assuma o compromisso por meio da entidade. “Também acabaria com o problema das goteiras, outra demanda antiga dos trabalhadores”, afirma o representante dos feirantes.

Eficiência energética

Para o administrador regional do Guará, André Brandão, a medida também pode dar mais visibilidade para o local. “Temos condição de virar modelo de eficiência energética para o DF e para o Brasil”, ressalta. De acordo com ele, o potencial turístico da feira, assim com o caráter sustentável da proposta, transformaria a realidade daqueles comerciantes e da cidade. “Esse exemplo seria apenas mais uma prova que a cidade deve insistir em energias renováveis”, conclui.

A ideia é garantir que o espaço funcione dessa forma por pelo menos 25 anos, por meio de termo de permissão. O valor estimado do investimento é de R$ 7 milhões.

Brasília Solar

O secretário do Meio Ambiente e presidente do grupo de trabalho do Brasília Solar, André Lima, reforça que, para colocar esse e outros projetos demonstrativos do programa em prática, será preciso checar a viabilidade jurídica e financeira. “Pensamos em modelos de instalação e em arranjos para a captação dos recursos”, afirma. Para isso, há um subgrupo que trabalha na planilha de custos.

Além da Feira do Guará, há uma proposta para compensação energética em um condomínio do Jardim Botânico. Outras sugestões, em fase de levantamento e avaliação, visam produção de energia solar em hospitais e unidades de pronto-atendimento da rede pública — que funcionam por meio de caldeiras — e em todas as unidades de ensino administradas pela Secretaria de Educação.

“Também articulamos com a Companhia Energética de Brasília [CEB], com a Universidade de Brasília e com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil [Eletronorte] um estudo sobre o potencial de produção de energia sustentável no lixão da Estrutural”, adianta o secretário.

Lima destaca como parte essencial do Brasília Solar o investimento em treinamento de técnicos para instalação e montagem das placas fotovoltaicas em um novo curso da Fábrica Social, em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em setembro, 150 alunos começam as aulas de capacitação.

Desburocratização favorece instalação de usina de energia solar em Ceilândia

Em parceria com a CEB, maior geradora do modelo fotovoltaico no DF vai produzir mais de 11 mil MW ao ano.

Governador Ibaneis Rocha inaugura, em Ceilândia, a maior usina de energia fotovoltaica do DF. Foto: Renato Alves/Agência Brasília

A agilidade na liberação de licenciamentos ambientais pelo Governo do Distrito Federal (GDF) colheu mais um fruto. Foi inaugurada nesta segunda-feira (20), com 100% de produção, em Ceilândia, a maior usina de energia fotovoltaica do DF. Obtida por meio da conversão de luz do sol em eletricidade, a produção alimentará a subestação da Companhia Energética de Brasília (CED) da região e será descontada do que for consumido pela empresa Claro. O empreendimento é uma parceria público privada(PPP) do Executivo com a RZK Energia e a operadora de telefonia.

O governador Ibaneis Rocha esteve no terreno de aproximadamente 12 hectares em Ceilândia Norte para a inauguração. Na área estão instalados 18 mil módulos fotovoltaicos. O licenciamento foi feito pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e é pioneiro nesse tipo de empreendimento. A celeridade com que foi emitido é inovadora no Distrito Federal e possibilitará que outras empresas de energia limpa e renovável possam se instalar com mais facilidade na região.


Até então, a licença ambiental para esse tipo de empreendimento levava alguns meses para ser emitida. No caso da usina de Ceilândia, o tempo da emissão foi de apenas uma semana. A expectativa é que projetos nos mesmos moldes que tramitarem no Ibram recebam o mesmo tratamento. “Tenho dito que onde tem agilidade não tem corrupção. Quanto mais o empresário ver que a liberação de licenças está andando, menos ele será assediado por corruptos que tentam criar dificuldades para vender facilidades”, ressaltou o governador Ibaneis.

Por ser fonte de geração renovável, a energia fotovoltaica contribui positivamente na redução de emissões de gases de efeito estufa com impacto positivo de aproximadamente milhares de toneladas de CO2 na atmosfera. Foram investidos aproximadamente R$ 26 milhões. Há a expectativa de que um novo empreendimento da RZK Energia seja instalado, também em Ceilândia.

Vice-Governador Paco Britto inaugura maior usina fotovoltaica no DF

Licenciamento emitido em curto período favorecerá outras empresas empreendedora

O vice-governador Paco Britto e o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Edson Duarte, participam nesta segunda-feira (20), às 11h, da inauguração da maior Usina Fotovoltaica (energia solar) no DF, que está localizada no lote nº 454, da Gleba nº 3, do Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Ceilândia Norte). O licenciamento ambiental foi feito pelo instituto e é pioneiro na forma de tratamento no que diz respeito a esse tipo de empreendimento.

O projeto é inovador na questão da celeridade com que o licenciamento ambiental foi feito, pois também visa incentivar investimentos no que diz respeito à energia limpa e renovável, no caso a energia solar. Anteriormente, o licenciamento levava alguns meses para ser emitido, já nesse projeto, o tempo da emissão foi de apenas uma semana. Com isso, todos os outros projetos que tramitarem no Ibram nos mesmos moldes terá a sua emissão de licenciamento com maior rapidez.

“O território do DF se consolida como um ambiente de negócios propício para se tornar um pólo de atração e difusão de energia limpa e renovável. Trata-se de um exemplo importante da força da economia verde no Brasil”, completa o presidente do Ibram, Edson Duarte.

Presidente da CNA defende maior participação do agro no mercado de energias renováveis

Tema foi debatido no seminário Agro em Questão nesta quarta (8), em Brasília


Ao abrir o seminário “Agro em Questão – Energias Renováveis”, na quarta (8), o presidente da CNA, João Martins, falou sobre o potencial energético do agro e afirmou que o evento faz parte de uma série de ações que visam ampliar a participação do setor no mercado de geração e comercialização de energia.

O evento reuniu, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, representantes do governo, do setor privado e especialistas. No discurso, João Martins afirmou que a evolução da produção agropecuária nos últimos anos deixou evidente que a geração e o fornecimento de energia também precisam evoluir.

“Com esse evento, queremos deixar claro que os produtores rurais podem fazer parte dessa evolução e serem mais do que meros consumidores. Podemos ser geradores de energia, com forte participação nesse mercado”.

Segundo o presidente da CNA, a geração de energia nas propriedades rurais contribuirá “fortemente” para o desenvolvimento sustentável no campo e para a diversificação da matriz energética por meio das fontes renováveis vinculadas ao agro.

Neste contexto, Martins defendeu o engajamento da iniciativa privada e dos agentes do governo para superar juntos os entraves ao desenvolvimento desse mercado “oferecendo condições aos nossos produtores rurais, para que participem, ainda mais, do crescimento do Brasil”.

Martins afirmou que o potencial energético do agro é “muito maior do que se imagina”. No entanto, ponderou, a matriz energética no País ainda é fortemente dependente da fonte hídrica, que responde por mais de 60% da eletricidade gerada em território nacional. “Pior do que isso é dependermos dos combustíveis fósseis para gerarmos 14,9% da nossa eletricidade”.

Desta forma, disse Martins, com estratégia e organização, o agro pode ampliar mais a participação da biomassa de subprodutos e coprodutos na geração de energia para baixar custos e substituir fontes fósseis por renováveis.

Por último, o presidente da CNA deixou alguns questionamentos que vão ao encontro da proposta do evento.

“Como podemos aumentar a participação do agro na geração de energia?”

“Como a geração de energia pode ser utilizada para o desenvolvimento rural sustentável em regiões como o norte e nordeste brasileiro?”

“Quais normas e regulamentos devem ser alterados para ampliarmos esse mercado?”

E como podemos usar a geração de energia para tornar a agropecuária cada vez mais sustentável e econômica?

“Esperamos obter essas e outras respostas ao final desse seminário”, concluiu Martins.

Eletrobras - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, destacou o potencial do agro na geração de energia a partir de fontes como a biomassa, biogás, biometano e bagaço da cana.

“Esse potencial pode tornar o agro ainda mais eficiente, com uma alta produção pela capacidade que tem de desenvolver essas fontes até para ser um exportador de energia”, frisou.

Climate Bonds - A coordenadora do programa Agro da Climate Bonds Initiative (CBI), Leisa Souza, falou sobre os investimentos em projetos sustentáveis nos setores de energia, agropecuária e infraestrutura, por meio da emissão de títulos verdes (green bonds) para captar recursos em iniciativas de preservação ambiental.

Segundo ela, 40% das emissões de títulos vêm da energia, especialmente da eólica, e 38% do agro, principalmente em ativos florestais.

FAO - O representante adjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca, disse que a geração de energia renovável é aliada do desenvolvimento rural sustentável e por essa razão faz parte dos temas de interesse da FAO.

“A geração de energias renováveis é uma forma imprescindível de capacitar o meio rural a enfrentar todos os desafios que se apresentam para o setor”, afirmou.

Fonte: CNA

Agro pode contribuir para o aumento da geração de energia renovável no Brasil

Em um país com as dimensões continentais como o Brasil, levar energia a todos os consumidores é um desafio. Poucas atividades econômicas possuem a capacidade de gerar energia renovável como a agropecuária e o setor florestal.

Para debater esse assunto, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove na quarta (8), em Brasília, o seminário “Agro em Questão – Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica”.

O objetivo do evento é buscar alternativas para a inserção dos produtores rurais no mercado de energia. Para o assessor técnico da CNA, Maciel Silva, os benefícios da geração de energia vão além dos resultados econômicos com a sua comercialização.

“A redução dos custos de produção, a melhoria da qualidade da energia e a destinação para os resíduos da produção agropecuária são outras vantagens que a geração de energia nas propriedades rurais pode trazer”, afirma.

Segundo o assessor técnico, os benefícios se estendem ao governo e ao planejamento e desenvolvimento energético sustentável do país.

“A geração de energia perto dos centros consumidores reduz os custos com transmissão, as perdas do sistema elétrico e aumenta a celeridade de atendimento da demanda. Mais do que isso, ao usar das fontes renováveis vinculadas ao agro, o Brasil se aproxima ainda mais do cumprimento da redução da emissão de gases de efeito estufa” explica.

O Agro em Questão também vai discutir os principais entraves regulatórios para geração e comercialização de energia, o potencial para melhoria da qualidade da energia no campo, bem como as alternativas para diversificação da matriz energética nacional.

O evento será realizado em parceria com a Climate Bonds Initiative (CBI) e compõe o plano de trabalho da Confederação para ampliação da participação do agro no mercado de energia. Contará com a participação de representantes do governo, de associações do setor e da iniciativa privada.

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.




Fonte: CNA

EDP ​​vai construir usina fotovoltaica de 5 MW para abastecer Banco do Brasil

A instalação de energia fotovoltaica, localizada na cidade de Januaria, deverá estar em funcionamento em 2019. Sua produção irá para a potência 58 dos escritórios do banco no estado.

A EDP Energias do Brasil SA (B3: ENBR3) e o banco nacional Banco do Brasil assinaram nesta quarta-feira um contrato para o desenvolvimento de um projeto fotovoltaico (PV) de 5 MWp no estado de Minas Gerais.

A instalação de energia fotovoltaica, localizada na cidade de Januaria, deverá estar em funcionamento em 2019. Sua produção irá para a potência 58 dos escritórios do banco no estado.

Composta por 15.000 painéis solares, a usina solar deve gerar cerca de 11 GWh por ano, o que seria suficiente para atender à demanda anual de 4.500 residências locais e compensar cerca de 1.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). O banco estima que economizará aproximadamente R $ 82 milhões (US $ 21,3 milhões / EUR 18,5 milhões) em sua conta de eletricidade ao longo de um período de 15 anos, graças ao contrato de energia solar.

O Banco do Brasil tem planos para, nos próximos anos, construir duas outras fazendas PV em Minas Gerais, assim como nos estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia.

Moradores do DF investem em energia solar e economizam na conta de luz

Em Brasília, 512 imóveis produzem a própria eletricidade com o sistema fotovoltaico. Muitos ainda têm crédito com a CEB.HUGO BARRETO / METRÓPOLES

Enquanto a variação da conta de luz preocupa a maioria da população, alguns moradores do Distrito Federal conseguem pagar o valor mínimo cobrado pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Só nos últimos 12 meses, a inflação no setor local foi de 20,64%, mas essas pessoas não sofrem com os aumentos porque produzem a própria eletricidade por meio do sistema de energia fotovoltaica. O investimento, no entanto, ainda é alto e o retorno só aparece a longo prazo.

No DF, existem 512 instalações solares conectadas à rede de distribuição da CEB, sendo 85% delas em residências. Entre os prédios públicos, apenas 11 possuem o sistema. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma casa no Lago Norte, com mais de 800m², chama atenção de quem passa pela rua. Não é só pelo tamanho, mas por causa do telhado: as placas de energia solar ocupam grande parte do espaço disponível. Algumas são térmicas, instaladas pelo proprietário há 13 anos, e servem para aquecer a água do chuveiro e da piscina. No ponto mais alto da estrutura, estão as mais novas: as fotovoltaicas, que fazem funcionar lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado, televisores, geladeiras, freezers, sauna e outros.

Gilberto Azevedo, de 63 anos, é o dono da propriedade. Ele conta que, durante uma viagem à Alemanha, percebeu a existência das placas por onde andou. Depois disso, em 2016, pesquisou sobre o assunto e resolveu investir R$ 70 mil na instalação do sistema. “Eu sou meio ‘ecochato’, gosto de preservar. Quando coloquei, havia poucos em Brasília”, revela.


O representante comercial deixou para trás uma conta que chegava a R$ 1.200. Hoje, ele paga apenas pelo uso da rede elétrica e a taxa de iluminação pública, cerca de R$ 100. A estimativa é recuperar todo o valor empregado até 2021. “Posso usar o tempo inteiro que ainda sobra energia no fim do mês”, afirma.

O sistema é de compensação, regulamentado pela Resolução nº 687/2015 da Aneel, explica Rafael Shayani, professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília. O que não é utilizado na residência vai para o sistema da CEB. “Quando a casa não produz energia suficiente, recebe da rede como qualquer outro imóvel”, explica.

Tudo é registrado pelo relógio de medição. Se a saída de quilowatts-hora (kWh) for maior do que a entrada, o morador fica com crédito na concessionária. Esse excedente pode, inclusive, ser transferido para outras pessoas no prazo de 60 meses. Gilberto, por exemplo, tem saldo superior a 600kWh e pensa em solicitar o abatimento na conta do filho. “A CEB é que está me devendo”, brinca.

É um sistema limpo, que não solta fumaça e não gera gases de efeito estufa. A sociedade ganha porque polui menos, e o consumidor ganha no bolso. Quando você gera a sua própria energia, fica imune aos aumentos de preço das distribuidoras“
Rafael Shayani, professor de engenharia elétrica na UnB

Outro morador da região, o professor Flavio Rene Kothe, de 71 anos, investiu R$ 30 mil para instalar 16 placas fotovoltaicas em casa. O resultado foi uma conta cinco vezes menor. “Antes, eu gastava cerca de R$ 500 por mês e agora só pago os R$ 100 obrigatórios. Fico admirado de tão pouca gente ter colocado isso nos telhados aqui em Brasília”, conta.

Toda a energia que entra e sai da casa dele é monitorada por um aplicativo no celular, que pode ser acessado de qualquer lugar com sinal de internet disponível. “Observei que no inverno a produção tende a ser de 10kWh a 12kWh, por dia. No verão, vai de 20 a 22kWh”, comenta.

Investimento alto

Das 435 residências com placas fotovoltaicas no DF, a maior concentração fica no Lago Sul e no Lago Norte. Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, isso se explica devido ao alto poder aquisitivo dos moradores e à área disponível nos telhados.

Ainda para poucos, a produção de energia solar está ficando mais acessível. Em abril de 2018, por exemplo, o Ministério da Integração Nacional anunciou a destinação de R$ 50 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para aquisição dos equipamentos necessários.

Em junho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no bojo do Programa Fundo Clima, crédito para a instalação de sistemas sustentáveis.

Há 13 anos, o auditor governamental Diones Gomes, de 50 anos, não usa chuveiro elétrico em casa. Em 2017, durante reforma da parte externa do imóvel onde mora, no bairro Jardim Botânico, além de ampliar o sistema térmico existente, ele resolveu instalar 12 placas fotovoltaicas. O investimento foi de R$ 35 mil, com retorno previsto em cinco anos.

“O preço era muito proibitivo aqui no Brasil. Eu consigo gerar mais ou menos 80% da energia que uso, mas estou pensando em colocar mais para pagar a tarifa mínima”, avalia.

Conforme cálculo feito pelo professor Rafael Shayani, para uma casa menor, o investimento é um pouco mais baixo: supondo que uma residência com 300kWh por mês tenha uma conta média de R$ 160, o ideal seria um sistema com potência de 10kW, que custaria em torno de R$ 12 mil. “A pessoa recuperaria o investimento em sete anos”, explica.

Quem pretende adotar a iniciativa deve procurar uma empresa especializada para fazer a instalação. O projeto deve ser aprovado pela CEB, que fará a vistoria no local após a execução da obra.

Potencial subaproveitado

Um estudo feito pela UnB em parceria com a ONG WWF-Brasil, divulgado em novembro de 2016, mostra que Brasília é uma das cidades com maior potencial para produção de energia solar do país. De acordo com a pesquisa, se apenas 0,41% da área da cidade fosse coberta com as placas, a eletricidade produzida seria suficiente para abastecer todo o território.

Apesar de o número de usinas fotovoltaicas ter aumentado 83% de 2015 a 2017, o potencial local ainda é subaproveitado. O Distrito Federal ocupa a 16ª posição entre as unidades federativas do país.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, uma das medidas para melhorar o cenário seria a atualização de incentivos tributários para favorecer os investimentos. “O Distrito Federal apresenta os melhores índices de radiação do Centro-Oeste”, comenta.

Fomento

Segundo o GDF, o programa Brasília Solar conta com várias ações para o desenvolvimento da tecnologia, como dispensa de licenciamento ambiental para a atividade e isenção de ICMS sobre a energia gerada. A perspectiva do governo é de crescimento na ordem de 50% ao ano, a partir de 2019.

Outro foco é a implantação em prédios públicos. De acordo com dados da Aneel, apenas 11 edificações federais e distritais possuem energia solar. Para tanto, a Secretaria de Meio Ambiente firmou um acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para o desenvolvimento da geração de eletricidade nos órgãos do GDF. A previsão é de que sejam instalados sistemas fotovoltaicos com potência total de 600 kW em hospitais e escolas nos próximos dois anos.

Fonte: Metrópoles

Energia solar fez granja diminuir custos de eletricidade em 40%

Em propriedades destinadas à avicultura, a demanda por energia é grande, principalmente para climatização do local.Foto: Divulgação/SNJ

A conta de luz subiu mais de 13% no primeiro semestre deste ano, quatro vezes mais do que a inflação para o período. Para driblar esse cenário, produtores estão investindo em energias limpas. Esse é o caso da empresa na qual Otávio Segatto é sócio-diretor. Em dois hectares arrendados na zona rural do Distrito Federal, estão mais de três mil placas de captação da luz solar, gerando energia suficiente para abastecer 880 residências.

“Existe um grande benefício do valor do arrendamento, pois é acima do praticado no mercado. E há outro ganho: a qualidade da energia para a propriedade e para a região, que fica mais estável também”, conta.

Na propriedade onde a usina foi instalada, predomina a produção de aves. A demanda por eletricidade é grande, principalmente para climatização das granjas. A economia média é estimada em 40%.

Segundo Segatto, o outro benefício é o consumo de energia limpa, que não gera resíduos nem ruídos. “Além disso, o cliente não paga bandeiras tarifárias”, diz.

A alternativa é promissora, mas não é compatível com todas as atividades. Na propriedade foram R$ 6 milhões de investimento. O presidente do sindicato rural de Brasília, Geovane Muller, diz que o preço e a dificuldade de financiamento dificultam a adoção do sistema.

Muller diz que a geração de energia fotovoltaica para abastecer um pivô, por exemplo, pode não compensar, porque a irrigação geralmente é feita nos horários em que as tarifas elétricas são mais baixas. “Se eu tivesse que pagar tarifa cheia, com certeza só a conta de energia inviabilizaria o negócio. Justamente por ter um valor do quilowatt mais barato, o tempo de retorno financeiro fica um pouco maior”, diz.

Fonte: Canal Rural

CAESB economiza R$ 47,6 mil mensais com usina minigeradora fotovoltaica

Mais de 2 mil placas solares instaladas na sede da companhia podem produzir energia suficiente para poupar até 45% do gasto.
Com a instalação de uma usina minigeradora fotovoltaica, em Águas Claras, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) prevê economizar R$ 47.629,59 por mês em energia elétrica. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Com a instalação de uma usina minigeradora fotovoltaica, em Águas Claras, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) prevê economizar R$ 47.629,59 por mês em energia elétrica.

A usina conta com 2.188 placas solares, que podem gerar 700 quiloWatt-pico (kWp) — ou 0,7 MegaWatt-pico (MWp). Assim, é possível poupar até 45% do gasto na sede da Caesb (Centro de Gestão Águas Emendadas).

Segundo a técnica em eletricidade da Caesb Viviane Vieira, essa é a primeira instalação de energia fotovoltaica utilizada pela empresa pública.

“A sede ocupa o sétimo lugar no ranking das contas de energia da companhia, por isso começamos nela,” justifica a engenheira eletricista.

A legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), explica Viviane, determina que a minigeração de energia de uma companhia só pode prover até 5 megaWatt-pico (MWp) — isso deixa 4,3 MWp para serem usados em outras instalações da Caesb, já que 0,7 MWp vem da nova usina.

Inaugurada nesta semana, a usina custou R$ 3.417.417,59 — recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento será pago em até cinco anos.

Ao lado do benefício financeiro, há o socioambiental. A economia equivale a 4.130.994 metros cúbicos de água usados, por ano, para gerar eletricidade.

Ela também evita a emissão de 669 toneladas de gás carbônico na atmosfera, anualmente — o mesmo que 4.011 árvores processam ou o que 664 carros lançam no ar, em igual período.

Além disso, os 700 kWp serviriam para abastecer cerca de 610 casas populares.

Fonte: Agência Brasília

Uso de energia solar no campo cresce com usinas flutuantes


O meio rural atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca atual significa que este tipo de fonte cresceu nove vezes em 2017 e neste ano já dobrou o uso dessa tecnologia no campo.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente”, disse à Agência Brasil o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia,.

Segundo o presidente, essa é uma novidade interessante, porque a demanda tem se espalhado em diversos segmentos. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás. Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais, quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação. Tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão e aí pode também gerar energia para garantir energia nesta estação do ano quando gastam mais para refrigerar o sorvete. No verão, eles gastam muito mais energia por conta da refrigeração, então, casa bem com a sazonalidade deles, com o custo também é bem positiva essa sinergia”, contou Sauaia.

Além do custo mais baixo, outra vantagem apontada por Rodrigo Sauaia para o uso desta tecnologia no campo é a de ela ser mais limpa. “Muitos desses produtores rurais, às vezes para levar irrigação para uma área produtiva distante da rede elétrica, tinham que levar um gerador a diesel barulhento e poluente no meio da plantação para gerar e poder irrigar. Era péssimo para o meio ambiente, caro para o produtor, mas ele precisava fazer isso. Agora, pode fazer isso com o sol, com um sistema móvel e com energia limpa e sem combustível, sem dor de cabeça para o produtor”, observou.

Usinas flutuantes

O engenheiro Orestes Gonçalves Júnior, da empresa F2 Brasil, foi o responsável pela instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica flutuante em açudes da Fazenda Figueiredo, produtora de leite, em Cristalina, Goiás. Para o engenheiro, a utilização da área de açude amplia a conservação da região e dá melhor destinação a terras que estejam impactadas. Segundo ele, o uso das placas flutuantes permite ainda ao produtor aproveitar mais a propriedade e manter o solo para as plantações.

“Ele não está tirando parte agricultável para botar uma usina. A flutuante libera a área usada para a solar, para continuar fazendo desenvolvimento econômico da atividade do agronegócio e, por outro lado, reduz a evaporação que é um ativo, hoje, importante. Como está faltando muita água, principalmente, em algumas regiões como a do Rio São Francisco, se consegue ter algo em torno de 20% a mais de água por ano. Deixa de tirar água dos rios, ou tem melhor produtividade na irrigação dele fazendo reduzir a evaporação. É econômico, ambiental e ao mesmo tempo em maior volume de água nos açudes”, apontou.

Orestes Gonçalves Júnior destacou ainda que o produtor tem mais uma forma de lucrar com a solar flutuante em açude, que pode ser usado por mais de um produtor da região. Mais uma alternativa para o produtor é usar os açudes para desenvolver projetos de piscicultura.

Financiamentos

A energia solar também tem se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O presidente da Absolar destacou as linhas de financiamento que o consumidor passou a ter para fazer a instalação do serviço. Ele contou que, no Paraná, um produtor familiar de leite está refrigerando o produto com a energia do sol, depois de conseguir um financiamento por meio do Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf), que neste caso, tem juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano.

Para o período de julho de 2018 a junho de 2019, o BNDES informou que os juros são de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica. “A dotação orçamentária ainda será publicada pelo Conselho Monetário Nacional”, completou o BNDES em resposta à Agência Brasil.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Redução de custos

Na visão do presidente da Absolar, a redução de custos para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica tem sido um atrativo para o aumento de consumidores neste tipo de fonte. “Em dois anos, a tecnologia barateou em 25%. Nos últimos dez anos, a energia solar fotovoltaica ficou entre 60 a 80% mais barata, com isso hoje em dia já é possível na maior parte do Brasil gerar e produzir a sua própria energia através do sol do seu telhado e no solo do que comprar a energia da rede, por exemplo. Não por acaso, o que mais leva as pessoas a investirem em energia solar fotovoltaica não é só pelo meio ambiente, mas pela economia no bolso que a tecnologia traz”.

Evolução

O presidente da Absolar comentou que o setor começou 2017 com mais ou menos 90 megawatts de energia solar fotovoltaica operando na matriz elétrica brasileira e terminou o ano com 1.145 megawatts, o que segundo ele, representa crescimento de mais de 11 vezes no período. “São poucos os setores na nossa economia que crescem mais de 11 vezes em um único ano. Essa é a velocidade exponencial que a fonte solar fotovoltaica está acelerando neste momento”.

A expectativa é fechar 2018 com cerca 2.400 megawatts e, assim, o setor vai mais do que dobrar e, permitir ao Brasil subir no ranking mundial da energia solar fotovoltaica. Atualmente o país está entre os 25 a 30, principais países em energia solar fotovoltaica.

No Rio de Janeiro, a distribuidora Light informou que, até maio de 2018, foram registradas 1.036 unidades de consumidores que utilizam a energia bidirecional, o que representa um crescimento de 150% nos últimos dois anos (2016-2018). Em créditos, segundo a empresa, durante o mês de abril deste ano, os consumidores obtiveram 300 Kwh com recursos da fonte solar fotovoltaica. No caso da Light, a maior concentração de usuários está nas zonas Sul e Oeste da cidade do Rio de Janeiro.


Energia solar no setor público

Na área pública, os projetos também estão se desenvolvendo. O presidente da Absolar lembrou que a sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, instalou um sistema de energia solar fotovoltaica no telhado. Além disso, o Ministério de Minas e Energia (MME) é o primeiro prédio do governo federal a receber este tipo de fonte.

“É o primeiro prédio da Esplanada dos Ministérios com energia solar fotovoltaica. Abastece de 5% a 7% da demanda elétrica do prédio”, completando que, diante do impedimento de tráfego aéreo na região por questão de segurança, só foi possível instalar o sistema em uma parte do telhado, já que o transporte de placas utilizadas no sistema ficou restrito.

A assinatura do termo de cooperação com o ministério foi em 2015 e o término da instalação ocorreu no fim de 2016. O projeto-piloto desenvolvido pelo setor custou R$ 500 mil e o governo federal não precisou pagar nada.

“O governo não tirou nenhum centavo do bolso, mas também não recebeu nenhum centavo nosso. Recebeu o sistema com o compromisso de que ele fosse aberto à sociedade brasileira para que ela pudesse acompanhar e entender. Tem uma TV no térreo que mostra em tempo real o quanto o sistema está produzindo de energia e subindo dá para fazer a visitação do sistema”, disse. Rodrigo Sauaia espera que outros ministérios também desenvolvam projetos semelhantes.

Contribuição

Para o executivo, um dos fatores que permitiram a expansão do setor foram os leilões que o governo federal tem realizado desde 2014. “Foi um leilão em 2014, dois em 2015, um em 2017 e agora um em 2018. Os projetos que foram contratados lá em 2014 e 2015 começaram a entrar em operação, por isso, esse salto grande que tivemos no mercado”.

O crescimento de projetos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e produtores rurais também contribuíram para a evolução do setor. “Esse mercado representou cerca de 15% no final do ano do que tínhamos instalado no país. Ele está distribuído ao redor de todos os estados brasileiros em pequenos sistemas junto aos consumidores em todo o Brasil”, disse, ressaltando, que esses consumidores se beneficiam com os créditos de energia para abater o consumo no futuro.

Fonte: IstoÉ

Plano Safra 18/19 vai liberar mais de R$ 190 bilhões

O aumento é de 3,2% em relação ao ano passado. Recursos são destinados aos médios e grandes produtores rurais para financiar a agropecuária.



Por Caroline DulleyBrasília, DF

O governo divulgou esta semana em Brasília o dinheiro que vai destinar para financiamentos da agricultura empresarial - o Plano Safra 18/19. O volume previsto aumentou. Para a safra 2018/2019, o Governo Federal deve liberar quase R$ 194,5 bilhões para médios e grandes produtores – um aumento de 3,2% em relação ao ano passado.

Mas o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admite que é pouco. “O setor agrícola demanda de R$ 390 a R$ 400 bilhões todos os anos para financiar todo o setor. Agora, nós estamos colocando praticamente a metade. Isso significa dizer que, outros agentes, que não o crédito oficial, e também muito recurso próprio de produtores e empresas, estão envolvidos nisso”.

O novo plano prevê pouco mais de R$ 151 bilhões para custeio, R$ 40 bilhões para investimento, R$ 2,5 bilhões e meio para comercialização e mais R$ 600 milhões de seguro rural.

Os juros para todas as linhas de crédito tiveram redução, em média, de um 1,5%. Para o custeio, o médio produtor, com renda bruta de até R$ 2 milhões, vai pagar uma taxa de 6% ao ano. Já os grandes, 7%. Agora, quem quiser investir na propriedade, terá juros entre 5,25% e 7,5%.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, Bartolomeu Braz, os juros para o crédito rural ficaram altos demais. “Nós tínhamos trabalhado com uma taxa de 5,5% pra colocar esse produtor competitivo. E também colocar esse produtor no acesso a esse crédito”.

Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o ponto negativo foi o valor do seguro agrícola. A CNA defendia o dobro do que vai ser liberado. “Se nós tivermos seguro, nós vamos buscar recursos, não vamos precisar do governo, vamos buscar recursos no mercado. Porque tendo seguro safra, qualquer banco empresta ao produtor rural. O que nós precisamos mostrar ao governo, a esse e aos que venham, é que o seguro é um instrumento de modernização da agropecuária brasileira”, explica o presidente da CNA João Martins.

Os recursos estarão disponíveis de 1º de julho deste ano até 30 de junho do ano que vem.

Comissão Senado do Futuro terá debate sobre eficiência energética

Audiência pública acontece na próxima quinta-feira (3) para discutir a atual relevância do tema dentro do setor elétrico e da conjuntura econômica atual.

Buscando debater a atual importância de estudos e projetos de eficiência energética no setor elétrico e dentro da conjuntura atual de retomada econômica, uma audiência pública acontecerá na próxima quinta-feira, 3 de maio, às 17 horas, no Senado. O tema será discutido levando em consideração a Lei 9.991 de 2000, que trata de investimentos em P&D e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor energético.

A sessão será interativa e também abarcara a discussão em torno da Resolução 556 de 2013 da Aneel, que trata dos procedimentos do Programa de Eficiência Energética. Esse programa tem por objetivo promover o uso eficiente da energia em todos os setores da economia, através de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria e otimização de equipamentos, processos e usos finais de energia.

Quem pediu a audiência foi o senador Hélio José (Pros-DF), presidente da Comissão Senado do Futuro (CSF), que entende que “uma maior oferta de energia elétrica para sustentar uma retomada do crescimento econômico do país passa, necessariamente, pelo aumento dos índices de eficiência energética”.

Foram convidados para a reunião o presidente da Associação dos Distribuidores de Energia Elétrica, Nelson Fonseca Leite; o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia, Alexandre Sedlacek Moana; e o representante da Aneel Ailson de Souza Barbosa.

Também devem participar a representante do MMA, Alexandra Maciel; o representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Wanderson Silva de Menezes; e um representante do MME.

Segundo o Senado, qualquer pessoa pode interagir com os participantes da audiência usando o portal do programa e-Cidadania ou pelo Alô Senado. É possível enviar perguntas, críticas, elogios e sugestões para qualquer um dos senadores ou convidados participantes.

Fonte: Secretaria de Energia e Mineração

Compra de painéis de energia solar para casas no DF terá financiamento da União

Linha de crédito é para moradores do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. No Distrito Federal aquisição poderá ser feita com juro anual de 7,33%.

Placas fotovoltaicas em fase de instalação na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) 
(Foto: Krystine Carneiro/G1)

A compra e a instalação de painéis para a geração de energia solar – as chamadas placas fotovoltaicas – para residências nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste poderá ser financiada pelo governo federal. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (4), durante uma reunião no Palácio do Planalto.

O investimento de quase R$ 3,2 bilhões para as três regiões será feito com apoio dos fundos constitucionais. A expectativa da União é chegar a 10 mil operações ainda em 2018. Para os moradores do DF – região Centro-Oeste – o financiamento terá juros de 7,33% ao ano, 24 meses de prazo e seis meses de carência.

De acordo com o governador Rodrigo Rollemberg, que participou da reunião com o presidente Michel Temer e os ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, “a medida é muito positiva sob o ponto de vista da sustentabilidade”.

“É um assunto de especial interesse para o DF, porque as pessoas físicas e os condomínios residenciais poderão acessar o FCO para financiar a implementação de placas solares.”

Reunião dos conselhos deliberativos da Sudam, Sudene e Sudeco no Palácio do Planalto (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)

Os recursos serão disponibilizados pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil – com verba dos fundos constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-oeste (FCO).

O financiamento para que as famílias possam investir em energia limpa faz parte da política de desenvolvimento das três regiões, por intermédio das superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

Fundos poderão financiar Novo Fies

Recursos dos fundos constitucionais e de desenvolvimento — também das Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte — poderão, pela primeira vez, financiar o Novo Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil.

Para isso, o governo federal prometeu um investimento de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 1,12 bilhão via fundos constitucionais. Serão R$ 700 milhões disponíveis para o Nordeste, R$ 234 milhões para o Norte e R$ 190 milhões para o Centro-Oeste. Já os fundos de desenvolvimento poderão destinar até 20% do orçamento anual de cada região.

Fonte: G1

Prefeitura busca economizar 10% na conta de luz com energia solar nas escolas

Projeto deve ser inaugurado até o fim deste ano e feito por meio de PPP. Seis empresas já estão interessadas.
TODOS OS PRÉDIOS da rede municipal de ensino devem utilizar energia solar CAMILA DE ALMEIDA

A Prefeitura de Fortaleza deve lançar, nesta semana, edital para escolher as empresas que farão estudo de viabilidade econômico-financeira para a Parceria Público-Privada (PPP) que será responsável pela geração de energia solar (fotovoltaica) nas escolas municipais. O projeto visa reduzir o valor da conta de energia das escolas, que atualmente custa cerca de R$ 11 milhões por ano aos cofres municipais. O montante representa 10% do que o Município gasta anualmente com luz elétrica, R$ 111 milhões.

O valor do investimento necessário à instalação de placas solares nos prédios da rede de ensino será definido no edital. O projeto já chamou a atenção seis empresas. De acordo com o secretário municipal de Governo, Samuel Dias, o processo terá início com o lançamento de uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), etapa que antecede a PPP.

“O edital será o mais aberto possível, até mesmo a energia eólica pode entrar. O projeto vai contemplar toda a rede municipal de ensino, que hoje conta com 558 prédios”, afirma o secretário, ressaltando que, além se ser uma contribuição para o meio ambiente, a ação vai desonerar os cofres da Prefeitura. “Nossa expectativa é que tudo seja implantado até o fim deste ano. É algo que queremos para ontem”, observa.


Para o consultor na área de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará da (Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará, Jurandir Picanço, o projeto beneficiará a Cidade. “É um programa elogiável. Espero que a Prefeitura tenha sucesso”, declara.

Segundo ele, o retorno do investimento em um projeto desta natureza é variável, pois depende das condições mais adequadas para a instalação das placas solares, como incidência de insolação e valor da tarifa paga à distribuidora de energia. “Quanto maior a tarifa da concessionária, que é a Enel, no caso do Ceará, mais rápido será o retorno. É um investimento que se paga, geralmente, de três a sete anos”, explica.

O valor dos projeto, acrescenta o especialista, também depende da dimensão do local a ser implantado. “Nas instalações de baixa tensão, que são as mais comuns, como residências, pequenas indústrias e padarias, varia de R$ 20 mil a R$ 600 mil, em função do consumo que se deseja”, exemplifica. “Para as escolas, que são de alta tensão, os custos dos projetos devem partir para R$ 300 mil por por prédio, em média”.

Iniciativa semelhante já se verifica em escolas do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, que usam energia solar para diminuir os custos com energia. Em Fortaleza, a Escola de Tempo Integral (ETI) Professor Alexandre Rodrigues de Albuquerque, inaugurada em março do ano passado no bairro Siqueira, já conta com dez placas fotovoltaicas para produção da própria energia. Estimada em 4.500 kWh/ano, a produção gera uma economia de cerca de R$ 2 mil anuais.

No cenário nacional, Picanço avalia que o Brasil está caminhando bem no setor de energias renováveis, com destaque para o estado de Minas Gerais. Ele lembra que o Governo do Ceará já criou, em janeiro de 2017, o Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída (FIEE) para aplicação de energias renováveis nos prédios públicos.

Conforme dados do Governo Federal, o Brasil tem pouco mais de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. Em relação à geração de eletricidade, as hidrelétricas ainda são as fontes principais, respondendo por 64% da produção. Uma matriz pouco diversificada pode resultar em problemas de abastecimento, causando insegurança energética.

Fonte: O Povo

Fábrica Social inaugura sistema de energia solar

Placas fotovoltaicas foram instaladas pelos alunos da própria instituição. Expectativa é economizar 95% na conta de luz.
Sistema de produção de energia elétrica com o uso de placas fotovoltaicas foi inaugurado nesta terça-feira (28), na Fábrica Social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A Fábrica Social ganhou nesta quarta-feira (28) sistema de captação de energia solar formado por 18 placas fotovoltaicas. A substituição da energia elétrica deverá representar economia de 95% na conta de luz, que fica em média R$ 2,5 mil por mês.

O trabalho fez parte do curso de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas da instituição. A capacidade instalada é de 4,5 quilowatts. Cento e trinta e quatro alunos se formaram hoje.

Presente na cerimônia de hoje, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou o papel da Fábrica Social.

“É uma instituição que trabalha fazendo material para outros órgãos, fabricando lençóis para os hospitais e uniformes, além de qualificar pessoas para o mercado de trabalho”, disse.

O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a ter um curso de instalação de sistema de energia solar. A disciplina faz parte do Brasília Solar. O programa incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios públicos de Brasília.

Brenda Rodrigues da Silva, de 19 anos, é uma das formandas. Ela já trabalhava como eletrotécnica e se matriculou no curso para se capacitar. “Não aprendemos apenas a instalar as placas fotovoltaicas, aqui a gente conhece toda a parte elétrica”, afirmou.

Agora, ela planeja estudar engenharia elétrica. “Quero ter mais conhecimento e me especializar.”

Fábrica Social recebe 600 novos alunos

Também nesta manhã, houve solenidade para receber 600 novos alunos de confecção industrial em malharia, confecção industrial em máquina reta; instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos (painéis solares); produção e cultivo de alimentos saudáveis (hortas); marcenaria e carpintaria e construção civil.

As aulas têm seis meses de duração. O curso mais procurado é de confecção em malharia, com 350 alunos matriculados.

“Brasília tem uma necessidade muito grande de ter costureiras qualificadas”, afirmou o governador. Segundo ele, grifes locais têm procurado mão de obra no Entorno do DF para a atividade têxtil.

Para a secretária de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Ilda Peliz, a qualidade dos cursos é fundamental para o desenvolvimento de profissionais em Brasília. “O mercado escolhe os melhores, e investimos na Fábrica Social para que os alunos sejam os melhores.”

Também no evento, a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia, reforçou que a Fábrica Social tem outro papel: “desenvolver uma visão empreendedora da população”.

Os cursos têm carga horária de 560 horas/aulas, com 200 horas de prática. Para a formação, o aluno tem de 75% de presença, fazer prova prática e teórica e ter avaliação de desempenho feita pelo professor. As aulas vão de segunda a sexta e estão divididas em turnos matutino e vespertino.

Fonte: Agência Brasília