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Por Que Quase Metade das Empresas Ainda Não Usa Energias Renováveis?

Hoje vamos falar sobre As energias renováveis são essenciais para o futuro sustentável do planeta. Mas, surpreendentemente, um estudo recente da CDP revelou que quase metade das grandes empresas globais ainda não utiliza eletricidade proveniente de fontes limpas, como solar e eólica. Vamos entender os motivos por trás desse atraso e o que pode ser feito para acelerar a transição.



Fundado em 2000, o CDP é uma organização global sem fins lucrativos que administra o sistema mundial de divulgação ambiental para empresas, cidades, estados e regiões. A entidade é membro fundador da iniciativa Science Based Targets, We Mean Business Coalition, The Investor Agenda e da iniciativa Net Zero Asset Manager


De mais de 900 empresas avaliadas pela CDP, apenas 53% afirmaram incorporar energias renováveis em seus processos produtivos. Isso significa que quase metade dessas empresas ainda depende exclusivamente de fontes de energia convencionais, como combustíveis fósseis.


"A eficiência energética ainda é uma alavanca pouco explorada para o progresso, com menos de 5% das empresas estabelecendo metas de eficiência." — Amir Sokolowski, CDP.


Segundo Amir Sokolowski, diretor de mudanças climáticas da CDP, mesmo metas simples, como melhorias na eficiência energética, ainda não são exploradas por muitas empresas. Apenas 5% das corporações estabeleceram metas concretas nessa área.


Na COP 28, os países estabeleceram metas ambiciosas para triplicar a capacidade renovável até 2030 e dobrar a eficiência energética. Mas o novo relatório da CDP mostra que o setor corporativo está avançando muito lentamente para alcançar essas metas.


Outro dado preocupante é que somente 10% das empresas analisadas se comprometeram com a neutralidade de carbono. Esse número é muito baixo, considerando os compromissos globais para conter o aquecimento global em 1,5°C até 2050.

 

A transparência é outro desafio importante. Apenas uma em cada quatro empresas avaliadas pela CDP possui verificação de terceiros para suas emissões relacionadas à energia. Sem essa transparência, é difícil criar mercados eficazes e projetar novos projetos de energias renováveis.


"O progresso em transparência é essencial para aumentar a ambição e projetar mercados eficazes." — Relatório da CDP.


Mas por que tantas empresas ainda não adotaram renováveis? Alguns dos principais motivos incluem:

  • Custos iniciais altos: A implementação de sistemas de energia renovável pode exigir investimentos significativos.
  • Complexidade regulatória: Em muitos países, a falta de incentivos e a burocracia dificultam a transição.
  • Falta de conhecimento: Algumas corporações não reconhecem os benefícios comerciais e ambientais de adotar fontes renováveis.


No entanto, as empresas que adotaram energias renováveis relatam benefícios claros, como:

  • Redução de custos operacionais a longo prazo.
  • Melhora da reputação corporativa e atração de investidores preocupados com ESG.
  • Cumprimento das regulamentações futuras, evitando penalidades.


Para acelerar essa transição, algumas ações são essenciais:

  • Estabelecer metas claras: As empresas devem definir objetivos para eficiência energética e uso de renováveis.
  • Incentivar parcerias: Governos e setor privado precisam colaborar para oferecer incentivos financeiros e tecnológicos.
  • Priorizar a transparência: Verificar e divulgar as emissões de carbono é fundamental para conquistar a confiança de stakeholders.


Estamos em um momento crítico na luta contra a crise climática. O setor corporativo desempenha um papel central nesse desafio. Adotar energias renováveis não é apenas uma obrigação ambiental, mas também uma estratégia inteligente para garantir a sustentabilidade e a competitividade das empresas no futuro.


"Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades!"

 
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Painéis Solares para 4.000 famílias de pequenos agricultores de 60 cidades

Olá, pessoal! Sou Raoni Pinheiro, engenheiro especialista em Energias Renováveis e Sustentabilidade. Hoje quero conversar sobre uma iniciativa incrível que está transformando vidas no Nordeste do Brasil. Trata-se de um projeto que leva energia solar para pequenos agricultores, promovendo inclusão, sustentabilidade e economia para milhares de famílias. Vamos entender como isso funciona e por que é tão importante.



O Nordeste brasileiro tem características únicas: é uma região com altos índices de radiação solar e, ao mesmo tempo, desafios econômicos para muitas famílias de pequenos agricultores. Nesse cenário, surge um programa inovador que busca instalar painéis solares em propriedades rurais, beneficiando diretamente cerca de 4.000 famílias em 60 cidades.


Essa iniciativa não só melhora o acesso à energia, mas também reduz custos para os agricultores, permitindo que eles utilizem o dinheiro economizado para investir em suas produções, em educação ou na qualidade de vida.


O Nordeste é uma das regiões com maior potencial para geração de energia solar no mundo. A abundância de sol praticamente o ano todo faz com que essa tecnologia seja uma solução natural para os desafios locais.


Mas o que diferencia essa iniciativa é o foco na democratização. Enquanto grandes empreendimentos de energia solar frequentemente beneficiam grandes corporações, este projeto direciona os benefícios diretamente às famílias de agricultores, tornando a energia uma ferramenta de empoderamento social.


Vamos falar de números. A instalação de painéis solares pode reduzir significativamente os gastos com energia elétrica. Isso é especialmente importante para agricultores que dependem de bombas de irrigação e outros equipamentos para suas plantações.


Além disso, o impacto ambiental é notável. Ao optar pela energia solar, essas famílias contribuem para a redução das emissões de carbono, ajudando na luta contra as mudanças climáticas e promovendo um modelo de desenvolvimento mais sustentável.


Apesar dos avanços, é importante mencionar as críticas que surgiram em torno do que algumas entidades chamam de “modelo predatório” da energia solar. Esse modelo refere-se a práticas que priorizam lucros corporativos em detrimento do benefício real para comunidades locais.


Por isso, projetos como este se destacam ao colocar as pessoas no centro das decisões. É um exemplo de como podemos avançar na transição energética de forma justa e inclusiva, garantindo que os benefícios alcancem quem realmente precisa.


Essa iniciativa é apenas o começo. O sucesso desse projeto no Nordeste pode servir como inspiração para outras regiões do Brasil e até do mundo. Imagine o impacto se mais comunidades rurais tivessem acesso a tecnologias limpas e acessíveis. Seria um grande passo para reduzir desigualdades e promover a sustentabilidade em escala global.


A transição energética é um desafio e uma oportunidade. Projetos como esse, que leva energia solar para pequenos agricultores no Nordeste, mostram que é possível unir inovação tecnológica, sustentabilidade e justiça social.


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Universidade Federal do Ceará prova que painéis solares podem ser fabricados a partir de resíduos da castanha de caju

Testes de produção de painéis solares – (Foto: Viktor Braga/UFC)

Buscando uma maior eficiência e sustentabilidade, a Universidade Federal do Ceará comprovou que é possível fabricar painéis solares por meio da castanha de caju. Os resíduos ainda podem baratear o custo de produção

A energia solar, fonte renovável e não poluente é gerada por meio da luz e calor solar. Essa fonte de energia renovável é captada por painéis solares e, para a fabricação desse equipamento, cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFCE), estão utilizando um líquido viscoso e escuro que resta do processamento da castanha do caju, que é chamado de LCC.

Projeto da Universidade Federal do Ceará pode ser mais eficaz e tornar painéis solares baratos

Líquido da casca de castanha de caju (LCC), resíduo industrial utilizado no experimento da pesquisa (Foto: Viktor Braga/UFC)

A pesquisa feita pela Universidade Federal do Ceará mostrou a possibilidade de produzir painéis solares mais eficientes a partir do resíduo da castanha de caju, como explica Nivaldo Aguiar, professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Materiais.

De acordo com o pesquisador da Universidade Federal do Ceará, esse resto do processamento da castanha de caju gera dano ao meio ambiente, tendo em vista que deixa o solo estéril, dificultando a agricultura. As indústrias, sem ter nenhum meio ou algo a fazer com os resíduos da castanha de caju, geralmente os armazenam em grandes reservatórios.

Além de dar um destino “mais limpo”, o pesquisador da Universidade Federal do Ceará afirma que a aplicação do resíduo na geração de energia solar ainda tem a capacidade de reduzir o custo de fabricação de painéis solares. Os pesquisadores da instituição atuam com o aproveitamento do resíduo da castanha de caju há cerca de três anos. Durante a próxima etapa da pesquisa, os cientistas planejam registrar a patente do sistema e também realizar testes de custo.

Ceará avançando em pesquisas inovadoras

RESÍDUO DA CASTANHA DE CAJU É USADO NA PRODUÇÃO DE PAINÉIS SOLARES
crédito: Rede Nacional de Rádio

Além da universidade federal do Ceará, que está desenvolvendo painéis solares, pesquisadores do IFCE estudam o reaproveitamento de algumas substâncias da casca da banana. Uma das missões é utilizar a casca da fruta como parte da composição de embalagens ou como substituta de produtos fabricados a partir de petróleo. Com o estudo da casca da banana, foi encontrada uma substância conhecida como lignina.

Segundo os pesquisadores, tal substância pode ser aplicada na indústria farmacêutica, de produtos e alimentícia, que usam derivados de petróleo para fabricar pesticidas, aditivos entre outros.

De acordo com os pesquisadores, é possível encontrar esta substância em outras frutas, mas a produção e plantio de banana é mais predominante na região de Iguatu, onde prosseguem os estudos, ou seja, favorecendo sua utilização na pesquisa.

Tangerina pode produzir Biogás?

O Mestrado Profissional em Engenharia Urbana e Ambiental do Centro Técnico Científico da PUC-Rio revelou que as cascas da famosa tangerina, que são descartadas, podem ser transformadas em biogás, podendo ser uma substituta dos combustíveis fósseis.

De acordo com o autor, Rafael Vieira de Carvalho, se os resíduos da tangerina forem tratados da forma correta, serão capazes de gerar energia limpa e adubo, podendo movimentar a economia, reduzindo os impactos e sendo um dos melhores aliados na busca de um futuro mais sustentável.

O biogás pode ser encontrado por meio de um ensaio chamado de BMP, em que as cascas são trituradas, misturadas e armazenadas em dispositivos que medem o volume do gás por cerca de 21 dias.

Novo complexo de energia solar de R$ 782 milhões será construído no Ceará. Local gerará mais de 2,8 mil empregos


Usina de energia solar/ Fonte: Diário do Nordeste

No total serão 5 usinas de geração de energia solar, localizados no interior do estado do Ceará, no município de Abaiara.

A cidade de Abaiara, na região do Cariri, será centro de novo investimento em produção de energia elétrica a partir da luz do sol. Ao todo, serão investidos R$ 728,6 milhões para construção do complexo fotovoltaico com cinco parques de geração de energia solar. A capacidade total de geração de energia é estimada acima dos 163 megawatts (MW). Para construção do empreendimento, espera-se a criação de 2.800 novos empregos no estado do Ceará. 

Geração de empregos

A maior parte dos postos de trabalho serão gerados durante a fase de construção dos cinco parques de energia solar. Estima-se a criação de 800 empregos diretos e outras 2 mil vagas indiretas na fase de implantação do projeto.

Quando estiver em operação, a empregabilidade do investimento declina e projeta-se que serão alocados 10 trabalhadores em postos de trabalho direto, e outros 30 em vagas indiretas, para manutenção dos parques de energia solar no estado do Ceará.

Mais detalhes sobre o complexo de energia solar

O empreendimento será composto de quatro plantas solares semelhantes denominadas de Lightsource Milagres I, II, III, IV com proporções e capacidade de geração de energia semelhante. Nestes, o aporte estimado é de R$ 145,2 milhões para implementação de cada parque.

Do total gasto em cada parque de energia solar, R$ 77, 8 milhões serão financiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e o restante pela iniciativa privada. A última planta a ser instalada, a Lightsource Milagres Geração de Energia Ltda, será a maior do complexo solar com investimento estimado em R$ 201,7 milhões, sendo R$ 111,7 milhões patrocinado pelo financiamento do FNDE. O fundo gerenciado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), será responsável por financiar R$ 422,9 milhões do total a ser aplicado no complexo solar de Abaiara. A primeira liberação de recursos para construção do empreendimento irá ocorrer ainda este ano, conforme a Sudene.

Utilização de fontes renováveis

Além da geração massiva de postos de trabalho durante a implementação, a construção do complexo solar se interliga com o fortalecimento do hub de energias renováveis no Ceará. Além disso, intensifica as prospecções de venda de energia para os projetos de hidrogênio verde que estão sendo implementados no Estado.

O projeto também vai proporcionar “a geração de renda por meio do arrendamento de terras onde será implantado”, conforme destaca a Coordenação-Geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene. Empreendimentos de energia solar tem sido fortalecidos pela Sudene na tentativa de atenuar a crise energética vivenciada pelo Brasil. Em 2020, de acordo com balanço da Sudene, foram liberados cerca de R$ 8 bilhões em financiamento para projetos de energias renováveis em toda região Nordeste.

A empresa Solar Newen Bahia Energia assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), para a construção de uma nova usina fotovoltaica destinada a geração de energia solar, no município de Barreiras. Para a execução do projeto, a empresa estima investir R$ 1,080 bilhão. O empreendimento irá contratar 990 operários para a sua construção e gerar 135 empregos na fase de operação.

O secretário de desenvolvimento econômico, Nelson Leal, disse que em julho deste ano, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registrou, que a Bahia ficou em segundo lugar dentre os estados geradores de energia solar no país. E esse protocolo que assinaram é um indicativo que o setor só tende a crescer no estado, completa. De acordo com o site Bahiade Valor, os empreendimentos para geração de energia solar na Bahia já geraram 13 mil empregos diretos, na fase de construção dos que já estão em operação, e a SDE estima que sejam criados mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção ou ainda serão iniciados.


Consumidor pode economizar com energia solar mesmo sem ter placas

Moradores de apartamento ou casa sem espaço no telhado para painéis podem contratar usina e pagar até 20% menos na conta


Rio de Janeiro – O investimento em energia solar não é apenas uma boa ação ambiental, é também a certeza de economia para todos os consumidores que buscarem empresas confiáveis do setor. Além de reduzir em até 95% a conta de luz, a despesa para instalação, bem menos salgada que no passado, é abatida em cinco anos em média.

Mesmo quem não tem telhado com bom espaço livre ou mora em apartamento pode se beneficiar da energia solar alugando a eletricidade de uma usina local.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil atingiu a marca de 10 gigawatts de capacidade operacional em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos do país. O número, difícil de entender, representa 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo.

Hoje, 700 mil consumidores do país usam o sol para gerar sua própria eletricidade (com 6,3 gigawatts produzidos). É gente que ajuda o meio ambiente com uma matriz limpa e ainda pagava pouco todo mês na conta de luz.

A opção, não à toa, teve um boom em 2021, com a queda nas chuvas, o temor de racionamento e o encarecimento da energia, com as sucessivas bandeiras tarifárias. A Absolar, em levantamento de julho de 2021, apontava um aumento de 117% na procura por projetos de energia solar.


Nem telhado eu tenho

Quem não tem telhado para pôr as placas ou não quer pagar o valor inicial da montagem, pode ainda dar uma mão à natureza contratando empresas que captam a luz solar e a colocam no sistema da distribuidora local.

Como fazer? Procure uma produtora próxima e a contrate pelo período que desejar. A redução na conta, nesse caso, fica entre 10% e 15%, mas o estímulo à energia renovável é o mesmo.

Alexandre Bueno, um historiador formado na USP (Universidade de São Paulo) que se interessou pela causa, investiu com alguns sócios na criação de uma usina com placas fotovoltaicas no interior de São Paulo, em 2017.

Quatro anos depois a Sun Mobi tem duas usinas, uma em Porto Feliz e outra em Araçoiaba da Serra, cidade próxima a Sorocaba. Hoje, 80% dos clientes são residenciais e 20%, corporativos, Na quantidade de eletricidade entregue, o percentual se inverte: quatro quintos vão para as empresas.

Bueno observa que 75% das edificações não têm como instalar os painéis e algumas residências não possuem as condições mínimas para gerar energia. Sombra demais e locais com muita chuva são itens que pesam contra a capacidade de produção, mas não a inviabilizam .

“Com o custo atual da energia elétrica, não há porque descartar essa opção, por meio da instalação do sistema ou por contrato. Esse cliente vai ter um produto mais barato e ficar fora das bandeiras tarifárias, que estão levando as contas às alturas”, diz o empresário.

Segundo ele, quem fecha com sua companhia garante redução de pelo menos 10% na conta mensal e pode encerrar o fornecimento a qualquer momento, sem taxa de adesão ou prazo de fidelidade. “Nosso objetivo é fornecer um serviço similar ao da TV a cabo. Você assina, acompanha o monitoramente em tempo real de todos os gastos e sai quando quiser. Tudo bem prático e positivo não só para o cliente como para o meio ambiente.”


Ok, mas eu quero pôr placas no meu telhado. Como faço?

João Albino, de 58 anos, instalou há seis meses as placas no teto de sua casa, na cidade de São Paulo. E só tem elogios ao sistema.

Ele é um gaúcho — “gremista”, enfatiza — que atuou 40 anos no setor bancário e hoje é sócio de uma empresa de investimentos.

E como alguém do frio Rio Grande do Sul que mora em São Paulo, acostumado ao tradicional setor de finanças, poderia pensar em energia solar? A culpa é da nova geração, que já nasce preocupada com questões ambientais.

“Foi meu filho, que tinha 13 anos e agora está com 14, que me cobrou. Fico muito orgulhoso de ver que os mais novos têm essa mentalidade”, comenta.

Albino pensou mais na natureza do que no seu bolso, mas não tem do que reclamar em relação a nenhum desses aspectos.

“Eu pagava R$ 1.200 em média na conta de luz e hoje vem só a tarifa mínima, de menos de R$ 200. Para mim, não tem o que pensar. Nos meses em que gasto menos do que produzo, esse excesso vira crédito e posso aproveitar em um período que, por algum motivo, precise usar mais.”

O crédito também é utilizado no período noturno, todos os dias. Assim, se os paineis geram 10 kilowatts de manhã e à tarde e o morador usa apenas 7, o restante (3) fica para o gasto à noite. No fim do mês, calcula-se quanto foi fabricado e o quanto foi utilizado: se houver sobra, ela pode ser usada em meses posteriores; se se gastou mais do que produziu, a diferença é paga com a tarifa normal da concessionária.

O que convenceu João Albino definitivamente a colocar os equipamentos no alto de sua casa, em um condomínio da zona sul da capital paulista, foi a seriedade dos técnicos da empresa escolhida, a Portal Solar.

“Eles vieram aqui, definiram quantas placas seriam necessárias e disseram exatamente os custos que eu teria. Um vizinho meu também quis fazer, mas, no caso dele, havia bastante árvore fazendo sombra no telhado e não foi possível. Achei isso muito correto, não queriam apenas vender o sistema.”

A análise inicial é feita em cima dos gastos dos últimos doze meses na casa e inclui um questionamento sobre o que o consumidor pretende fazer futuramente e que pode ter impacto no uso de energia. Se quer ter um filho, por exemplo, ou comprar outros equipamentos, talvez seja aconselhado a ampliar a geração.

Rodolfo Meyer é proprietário da Portal Solar. Além de empresário do setor é um ativista. “Se for contratar alguém procure empresas confiáveis, que vão tirar todas as dúvidas e garantir que, se for bem feito, o projeto só tem pontos positivos.”

“Todo consumidor pode aproveitar a energia solar de alguma forma. É certamente a melhor maneira e mais rápida de reduzir o consumo de energia no país”, comenta Meyer.

Ele explica que o preço para instalar as placas caiu muito nos últimos anos e mesmo os valores atuais podem ser obtidos via financiamento bancário.

“Além de haver várias linhas de crédito dos bancos para energia solar, o consumidor tem que pensar que o retorno é rápido e que em pelo menos 80% dos casos, a parcela do financiamento sai mais barata do que a conta de luz que ele paga.”

Meyer diz que o projeto mais comum no país é o de clientes que pensam em instalar os paineis para fugir de contas de R$ 500 menais. “Nesse caso, sai em torno de R$ 25 mil a instalação e o consumidor pode parcelar esse preço em até 60 vezes.”

O empresário acrescenta que a cada ano a energia fica mais cara no Brasil, o que serve como um estímulo à produção solar. “Depois de cinco, seis anos, esse sistema é seu. Ele já se pagou e você vai ter eletricidade praticamente de graça por até 21 a 25 anos, quando é preciso trocar as placas.”

A conta de luz só não é totalmente zerada porque as distribuidoras cobram pequenas tarifas de todos os consumidores, como a de uso da rede ou de iluminação pública.

Rodolfo Meyer reforça a necessidade de difusão dessa alternativa para a matriz energética nacional.

“A queda no preço do equipamento por causa do desenvolvimento tecnológico foi de 90% nos últimos dez anos e a eficiência média por metro quadrado aumentou quase 50%. Não há mais razão para não aderir”, afirma.


Ele aproveita para desfazer um equívoco que serve para desestimular moradores de regiões frias do país. “Mesmo em locais como a região Sul é viável a instalação. Existe uma lenda urbana de que o painel solar só funciona com a luz do sol. Não é verdade, ele produz com a radiação. Assim com quem vai à praia e sai queimado, a placa capta a energia mesmo sem a luminosidade.”


Proposta do governo Brasileiro vai incentivar energia solar


Governo Brasileiro incentiva a escolher energia solar

Uma proposta do Governo Brasileiro pode levar 3,5 milhões a escolher energia solar, mas a proposta ainda está parada na Câmara, onde aguarda votação no plenário!

O projeto lei 5829/2019 está parada no Congresso Nacional, tendo como objetivo incentivar o uso de energia solar no Brasil, que pode ir até 3,5 milhões a escolher energia solar. O que significará um aumento de 680% no uso da tecnologia solar no país até 2031!

Estes números são baseados num estudo sobre a expansão de energia no Brasil que foi concluído em julho pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

Se a proposta for aprovada, 4,1 milhões de brasileiros irão ter energia solar na sua casa até 2031, sendo que atualmente apenas há 525 mil utilizadores da energia solar no país (dados da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica).

O PROJETO TEM AINDA CAPACIDADE PARA PROPORCIONAR ATÉ 2031, UMA POTÊNCIA INSTALADA DE 35,6 GW, PERANTE OS ATUAIS 6,2 GW!

Os investimentos serão superiores a 120 biliões de reais!
Estudo que incentiva a escolher energia solar




O estudo realizado pela EPE faz parte do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), onde são traçados vários cenários sobre o uso de fontes de energia alternativas, como a energia solar para o período de 2022 a 2031.

O principal cenário é mesmo o da aprovação do projeto, em que se prevê a manutenção de incentivos e a criação de regras de transição para os consumidores que gerem a sua própria energia solar!

A proposta está parada no plenário da Câmara, tendo já sido incluída nas votações do plenário 15 vezes desde março, mas nunca chegou a ser votada!

Câmara Alemã Promove Missão Técnica Sobre Tecnologias de Energia Solar e Armazenamento


Entre os dias 10 a 15 de março, a delegação irá para as cidades de Stuttgart, Freiburg (capital solar alemã) e outras cidades da região, visitando mais de 13 empresas e projetos renomados no setor de energia solar.
 
A missão possui apoio do Ministério de Economia e Energia Alemão (BMWi) e a programação é organizada pela AHK Rio em conjunto com o parceiro alemão Renewables Academy AG (RENAC).

O objetivo é apresentar as melhores práticas, desenvolvimentos, potenciais e aplicações fotovoltaicas, de CSP e tecnologias de armazenamento na Alemanha, bem como dar recomendações para a integração de energias renováveis à rede elétrica.

Além disso, a missão possibilita o contato a empresários e experts nos temas, apresentando-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento de parcerias e negócios com o país precursor em tais tecnologias e soluções.

A programação contempla visitas técnicas a empresas e projetos de grande relevância para o setor e para a geração de parcerias e negócios aplicados à realidade do setor de energias renováveis no Brasil.

Estão inclusas no programa da missão visitas técnicas a empresas e projetos com tecnologias e soluções considerados estado de arte no setor, a usinas de energia fotovoltaica e hidrelétrica reversível, a um coletor de Fresnel e uma visita ao famoso Instituto Fraunhofer ISE, o maior instituto de pesquisa em energia solar na Europa. Confira a programação:
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Energia solar deve crescer 44% no Brasil em 2019 com impulso de geração distribuída

O Brasil deverá ter um salto de 44 por cento na capacidade instalada de energia solar em 2019, o que levaria o país à marca de 3,3 gigawatts (GW) da fonte em operação, projetou em entrevista à Reuters o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

Homem limpa placas solares em comunidade no Estado do Amazonas. 22/09/2015. 
REUTERS/Bruno Kelly Foto: Reuters

O ano também deve marcar uma virada para o mercado solar brasileiro, segundo a entidade, com a expansão puxada pela primeira vez pela chamada geração distribuída em que placas solares em telhados ou terrenos geram energia para atender à demanda de casas ou de estabelecimentos comerciais e indústrias.

Os projetos de geração distribuída (GD) deverão acrescentar 628,5 megawatts (MW) em capacidade solar ao país, um crescimento de 125 por cento, enquanto grandes usinas fotovoltaicas devem somar 383 MW até o final do ano, um avanço de 21 por cento.

"É uma marca importante para a geração distribuída. Aquela visão do passado de que a GD é cara não se sustenta mais, ela se tornou uma opção acessível, e existem diversas linhas de financiamento. A GD está ganhando participação no mercado brasileiro", disse o presidente da Absolar.

Entre 2017 e 2018, a geração distribuída já havia mostrado ritmo mais forte, com expansão de 172 por cento, contra 86 por cento nas grandes usinas, mas os projetos de GD, menores, adicionaram naquele período 317 MW, contra 828 MW dos empreendimentos de grande porte, viabilizados após leilões de energia do governo.

Com a disparada das tarifas de energia no Brasil desde 2015 e a redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos, os investimentos em GD podem ser recuperados em um período de três a sete anos, de acordo com Sauaia.

A nova dinâmica é resultado também da recente crise financeira atravessada pelo Brasil, que reduziu a demanda por eletricidade e levou ao cancelamento de um leilão de contratação de usinas renováveis em 2016.

Depois, em 2017 e 2018, as contratações de grandes usinas solares foram retomadas, mas os projetos viabilizados nos últimos leilões têm obrigação contratual de iniciar operação em 2021 e 2022, enquanto a geração distribuída tem continuado a crescer em ritmo acelerado.

"Com isso, esse ano de 2019, e até 2020, serão anos de enorme desafio para a geração centralizada... A Absolar recomenda que o novo governo estruture um planejamento previsível, com continuidade de contratação, para que o setor consiga se planejar", disse Sauaia, acrescentando que o cancelamento de leilões em 2016 gerou enorme frustração em investidores.

A Absolar estima que a expansão da fonte neste ano deverá gerar investimentos totais de 5,2 bilhões de reais, com cerca de 3 bilhões de reais para a geração distribuída.

Apesar da forte expansão, a energia solar ainda tem presença incipiente na matriz elétrica do Brasil, dominada por grandes hidrelétricas. A fonte responde atualmente por cerca de 1 por cento da capacidade instalada no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

INVESTIDORES

O mercado solar brasileiro é liderado atualmente pela italiana Enel, que possui 703 MW em capacidade em usinas solares em operação no país, seguida pela francesa Engie, com 218 MW e pela Atlas Renewable Energy, da empresa de investimentos britânica Actis, com 174 MW, segundo dados da consultoria ePowerBay.

O ranking poderá ainda em breve ser liderado pela chinesa CGN Energy International, que está em processo de aquisição de 450 MW em usinas solares da Enel, em negócio anunciado na quarta-feira.

A transação, quando concretizada, deve deixar a Enel na vice-liderança.

Também se destacam no setor solar do Brasil a Omega Geração e a francesa EDF (com 160,5 MW cada), a norte-americana AES, com a controlada AES Tietê (150 MW), a norueguesa Scatec (132 megawatts) e a espanhola GPG, da Naturgy (ex-Gas Natural Fenosa, com 120 MW), segundo o ranking da ePowerBay.

Como devem ser limpos os painéis solares?

O facto de os painéis solares precisarem de ser limpos, de tempos em tempos, cria uma espécie de debate entre os proprietários dos painéis solares.


A maioria dos sistemas solares montados nos telhados das casas tem uma sistema de auto limpeza que, com a ajuda da água da chuva, conseguem limpar a maior parte da sujidade da superfície.

Enquanto a maioria dos equipamentos precisam de sofrer manutenção, a maioria dos sistemas solares fotovoltaicos não têm partes móveis, têm uma vida útil de décadas e requerem muito pouca manutenção. A maior parte da manutenção que terá de fazer aos seus painéis solares é assegurar que os painéis solares ficam livres de obstruções e sombras e fazer uma inspeção de rotina para se assegurar que não têm danos.

Quantas vezes devo limpar os meus painéis solares?

Esta decisão deve ficar a seu encargo. Se os seus painéis solares estão sujeitos a mais poeira, sujeira ou excrementos de pássaros deve fazer uma inspeção e uma limpeza mais frequente para conseguir manter a potência máxima.

Em condições normais, os painéis solares tendem a precisar de limpeza uma ou duas vezes por ano. Tenha sempre em atenção que deve evitar danificar os painéis solares.

O que devo usar para limpar os meus painéis solares?

Na maioria dos casos, os painéis solares podem ser simplesmente enxaguados com uma mangueira de cima para baixo. Para limpar uma sujidade mais persistente use uma escova macia, uma esponja ou um pano. Enxaguando e fazendo pequenos movimentos circulares deve ser suficiente para limpar essa sujeira.

Nunca use abrasivos!! A maioria dos painéis solares tem um revestimento que é suscetível a arranhões e remover esse revestimento vai significar mais poeira e sujidade no futuro.

Em caso de dúvida nos produtos de limpeza que deve utilizar consulte sempre o fornecedor ou então use apenas água.

Certifique-se sempre de enxaguar abundantemente os produtos de limpeza que usa de forma a evitar a acumulação, e o ideal era depois de enxaguar os painéis solares secá-los com um pano macio para evitar qualquer sal ou acumulação de cálcio a partir da água.

Considerações de segurança:
  • É sempre melhor manter os pés no chão, por isso, opte por usar uma vassoura de cabo extensível em vez de subir ao telhado, onde pode dar um pequeno passo em falso danificando o equipamento ou resultando numa queda que pode aleija-lo ou, até mesmo, matá-lo;
  • Verifique as recomendações de manutenção do fornecedor para determinar quais os produtos de limpeza que deve usar;
  • Não limpe os seus painéis solares enquanto eles estão ou estiveram sob luz solar direta, como eles estão muito quentes ao jogar água fria pode provocar uma racha no painel.
  • Preciso desligar os meus painéis solares para os limpar?

Em termos gerais, os painéis solares não podem ser “desligados” durante o dia. Mesmo um painel solar desconectado num dia nublado consegue provocar um choque. No entanto, quaisquer componentes eletrônicos devem ser selados dentro do painel solar tornando-o assim seguro para limpar. Em caso de dúvida deve sempre contatar o seu fornecedor.

E sobre o inversor?

O inversor do painel solar tem uma vida média de cerca de 10-15 anos e pode ser, muito provavelmente, a primeira coisa a precisar de substituição ou reparação. Enquanto pode pensar que é a sua oportunidade para aprender alguma coisa experimentando, o inversor é uma caixa cheia de fios e placas de circuito e se não sabe realmente o que vai fazer aconselhamo-lo a deixar isso para os profissionais. Se acha que o desempenho do sistema está diferente, tente anotar a saída do medidor da produção em intervalos regulares e depois entre em contato com o fornecedor e apresente-lhe esses dados. O custo médio de um inversor de substituição é de cerca de 500-1000 €.

Painel solar de alto desempenho: pesquisas inovam a tecnologia

O painel solar de alto desempenho permite até mesmo a geração de energia durante à noite. A tecnologia foi desenvolvida por meio de uma parceria entre japoneses e chineses. O segredo para esse verdadeiro “milagre” foi uma aposta em um alto incremento de desempenho dos painéis solares.

Quando se trata de inovação tecnológica, sabemos que os japoneses e chineses sempre estão um passo à frente do resto do mundo. Quando o assunto é, então, a tecnologia solar fotovoltaica, por ambos serem grandes adeptos e difusores, esta é tema de diversas pesquisas acadêmicas e científicas.

Todos estes estudos são feitos com o intuito de melhorar a tecnologia, afim de criar um painel solar de alto desempenho, aumentando a já grande geração de energia que eles entregam aos consumidores do mundo todo.

Agora, com a recente divulgação de duas dessas pesquisas, esse painel solar de alto desempenho está ainda mais perto do nosso alcance.

Mais de duas mil famílias recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Foto: TV Brasil

Famílias que moram no pantanal recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Moradores do Pantanal Sul-mato-grossense estão felizes com a chegada de energia nas suas residências, um sonho que se parecia muito distante. As casas dessas pessoas receberão energia limpa e renovável vindas de placas fotovoltaicas. A energia solar será captada durante o dia e armazenada em baterias para uso posterior e em dias nublados.

O investimento faz parte do projeto Ilumina Pantanal, do Programa de Eletrificação Rural do Governo Federal. O projeto ocorre com parceria do Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Eletrobrás, Grupo Energisa e governo do Mato Grosso.

O programa tem como objetivo levar energia para pessoas que vivem em lugares isolados daquela região. A expectativa da iniciativa é que cerca de 2.090 famílias receberão o modelo para a geração de energia solar. O investimento no projeto será de R$ 127 milhões, sendo que R$ 73 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e R$ 51 milhões da Energisa.

“Mudou muito as coisas para a gente. Precisava de uma água gelada, guardar uma carne para ficar fresquinha, a gente sempre precisava disso. Mas agora, Graças a Deus, nós temos a luz”, destacou a moradora Naurina Silva, que recebeu o projeto.

Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, visitou nesta semana a Fazenda Porto São Pedro, onde conheceu famílias ribeirinhas que moram no pantanal Sul-mato-grossense. “Eu pude ver, não só a eficácia desse programa numa região como é o Pantanal [sul] mato-grossense, mas também a inclusão social que ele oferece para as pessoas que são atendidas por esse programa, levando dignidade, cidadania e perspectiva novas nas suas vidas

A energia limpa vinda da energia eólica é algo que será fundamental para a retirada de brasileiros da escuridão em lugares isolados do Brasil. Como se trata de uma alternativa de energia limpa barata, a sua implementação em larga escala se torna mais fácil.

R$ 7 milhões serão investidos na construção de uma nova fábrica para atender o mercado de geração de energia solar, no Espírito Santo

Fábrica da Brametal/ Fonte: Divulgação Brametal
A nova fábrica com produção focada em equipamentos de energia solar, será construída pela Brametal, em Linhares, no estado do Espírito Santo

A Brametal irá realizar um investimento de R$ 7 milhões para a construção de uma nova fábrica no complexo de Linhares, no estado do Espírito Santo. A nova unidade terá como foco a linha de produção para atender o mercado de geração de energia solar fotovoltaica. A empresa já possui uma fábrica na cidade do norte do estado, além de outra unidade em Criciúma, Santa Catarina, totalizando uma capacidade produtiva de até 200.000 toneladas/ano. 

Investimentos na nova fábrica, no estado do Espírito Santo

Além da construção da nova fábrica dedicada à produção de itens para o mercado de geração de energia solar fotovoltaica, a companhia ampliou seu portfólio e está lançando dois novos produtos: o Brafix 3.0 e o Tracker bifileira (estruturas para geração de energia solar).

Marcos Bercht, diretor industrial da Brametal, diz que além do investimento na nova fábrica, serão aplicados mais R$ 5 milhões para o desenvolvimento do setor de engenharia e novos produtos, ampliando assim nossa capacidade produtiva com a nova planta. Com isso, conseguiremos reduzir o tempo de entrega, teremos estoque de matéria-prima e produtos acabados de toda a linha para atender as demandas do mercado, diz o diretor.

A empresa já tem projetos no segmento de energia solar

Recentemente, a EDP entregou uma das maiores usinas solares do Espírito Santo – localizada em Linhares (onde será construída a nova fábrica), para a Brametal. A usina solar é composta por 3.780 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados, aproximadamente o tamanho de seis campos de futebol, e conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação.

Após a assinatura de um memorando de entendimento com o Governo do Ceará, a empresa catarinense Renovigi Energia Solar espera iniciar as operações de sua nova fábrica no estado até o final deste ano. Segundo Gustavo Martins, presidente da Renovigi, o investimento total é de R$ 150 milhões, valor que inclui a instalação da linha de montagem (R$ 12,5 milhões), além da aquisição da matéria-prima, capital de giro, equipamentos, investimentos na distribuição, dentre outros.

A Renovigi promete realizar investimentos de R$ 12 milhões na construção ou locação de dois galpões industriais – para abrigar a fábrica de montagem dos painéis de energia solar e outro para um Centro de Distribuição dos produtos. Os imóveis estão sendo locados pela Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), que administra o chamado Complexo do Pecém, incluindo o porto marítimo e a ZPE.

O investimento para a implantação de sua fábrica montadora de painéis de energia solar e de seu centro de distribuição é, aparentemente, pequeno, mas a Renovigi Energia Solar estima que mobilizará R$ 250 milhões em capital de giro e que seu faturamento anual, que a partir de 2022 chegará a R$ 2 bilhões.

Governo do Ceará assina memorando para instalação de fábrica de geradores de energia solar no Complexo do Pecém

Unidade viabilizará a geração de energia com o uso de fontes renováveis e mais empregos no Ceará


O governador Camilo Santana assinou, na manhã desta sexta-feira (25), o memorando de entendimento com a empresa catarinense Renovigi Energia Solar para instalação de uma unidade de fabricação de geradores de energia solar no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Estiveram presentes na solenidade de assinatura a vice-governadora Izolda Cela, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, a secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, e o presidente da Renovigi, Gustavo Martins.

“A empresa está entre as maiores fabricantes de sistemas fotovoltaicos do Brasil, com mais de 1 milhão de painéis solares já instalados no País. Atrair investimentos para o estado e ampliar a geração de empregos aos cearenses é nossa prioridade”, afirmou Camilo Santana, em publicação nas redes sociais.


A assinatura do memorando releva o interesse do Governo do Ceará em fomentar o desenvolvimento local de uma cadeia de geração de energia com o uso de fontes renováveis. Além da instalação do complexo de fabricação de geradores de energia solar, também será implementada uma unidade produtora de sistemas fotovoltaicos e um centro de distribuição.

O investimento orçado para o projeto é da ordem de R$ 12,4 milhões e será executado integralmente com recursos próprios da empresa. “A escolha do Ceará foi estratégica para a Renovigi tanto pelos programas de incentivo aos renováveis deste estado como também pela infraestrutura. A unidade produtiva ficará dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o que facilitará que a matéria-prima chegue da Ásia pelos navios que devem atracar no porto. Estamos muito felizes em celebrar essa parceria e temos certeza que vamos contribuir muito para o desenvolvimento do estado”, disse o presidente da Renovigi, Gustavo Martins.


O número de unidades geradoras de energia solar no território cearense mais que dobrou em 2020. No ano passado, o estado registrou mais de 10 mil micro e mini unidades geradoras desse tipo, com crescimento de 130,8% em relação ao ano anterior. O Ceará tem 170,9 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Unidade do Complexo do Pecém

Segundo a Renovigi, a unidade do Complexo do Pecém será a terceira da empresa no País. As outras duas fábricas estão localizadas em Louveira (São Paulo) e outra em Itajaí (Santa Catarina). A escolha da localização no Ceará mira o potencial de crescimento dos negócios na região Nordeste, onde a empresa possui 535 credenciados, que são os parceiros e integradores da empresa na venda direta aos clientes. E a instalação da unidade produtiva facilitará a logística da fabricante catarinense de kits de geração de energia solar fotovoltaica.

O projeto estima a produção de cerca de 600 sistemas de geração por mês, significando 7.200 sistemas anualmente. A comercialização dos sistemas se dará, preponderantemente, nos estados da região Nordeste, mas em escala menor deverá atender também à região Norte. As duas regiões representam hoje 22% das vendas da companhia. A expectativa é que passem a responder por 30%.

Larissa Falcão – Ascom Casa Civil – Texto
Carlos Gibaja – Fotos

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares

Energia solar é econômica, segura e de fácil instalação. Maior vantagem é a economia de até 95% nos gastos com a conta de luz.

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares
Foto: Reprodução/TV TEM

A conta de energia cara, na cidade ou no campo, é uma preocupação constante. Por isso, na zona rural, muitos produtores estão tentando diminuir esse gasto investindo em painéis de energia solar.

A energia solar é econômica, segura e de fácil instalação A maior vantagem é a economia de até 95% nos gastos com a conta de luz.

O investimento deu tão certo que o produtor rural Osmair Ferazin quer ampliar a usina. Afinal, o maior consumo de energia na propriedade é relacionado a irrigação.

A energia gerada pelo sistema é fornecida para a rede da concessionária, que, por meio de um relógio, mede a relação entre consumo e geração de eletricidade. É a partir daí que se dá um esquema de compensação de crédito.


Desde outubro do ano passado, o produtor rural Flávio Manzatto também decidiu apostar nesse tipo de energia e viu uma oportunidade de economizar.

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares

Ele criou gado de leite por mais de 30 anos, mas este ano decidiu ficar só com os animais para corte. A energia elétrica é usada neste equipamento para triturar o milho e em várias outras atividades, no campo e na casa. Ele mora em Araçatuba (SP) e todo fim de semana vai para a propriedade da família.

O investimento de pouco mais de R$ 40 mil foi parcelado em 40 vezes. Hoje ele paga R$ 1.070 por mês, um valor bem abaixo do que gastava com a conta de energia.

Para quem é produtor e não possui o dinheiro necessário para começar a investir, existem soluções de crédito por meio de linhas de financiamento, como a de Flávio e a de Osmair.

A energia solar fotovoltaica garante um retorno de investimento entre quatro e seis anos e 25 anos de durabilidade nos painéis solares.

O produtor tem sempre que procurar soluções para reduzir os custos, fazer os cálculos e ver o que realmente compensa de acordo com a realidade de cada um.

Por Nosso Campo, TV TEM

Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas

Por Magali Simone

A Aurora Energia vem investindo em vários projetos para a instalação de agrupamentos de painéis geradores de energia solar em Minas Gerais | Crédito: Divulgação

A produção de energia fotovoltaica em Minas Gerais ganhou um incremento de peso na sexta-feira (18). A Aurora Energia, empresa mineira com maior licença ambiental do País, responsável  por mais de 6.000 MWp, vai investir R$ 3 bilhões no cluster 3 “Sertão Veredas”, que faz parte da usina de Arinos, no Norte de Minas.

O cluster é um agrupamento de painéis geradores de energia solar. E de acordo com o CEO da Aurora, Fabrício Lopes, o cluster 3 “Sertão Veredas” é 100% desta empresa. Com o investimento espera-se que o parque de produção fotovoltaica da usina de Arinos seja implantado já em 2022 e passe a operar a partir de 2023.

Leia mais: Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas - Diário do Comércio Em: https://diariodocomercio.com.br/economia/aurora-investira-r-3-bilhoes-em-geracao-solar-no-norte-de-minas

Montagem dos painéis da usina fotovoltaica está avançada

ETAPA DA ESTRUTURA ESTÁ PREVISTA PARA SER CONCLUÍDA AINDA EM JUNHO


A Prefeitura de Uberlândia segue engajada e avança na instalação da usina fotovoltaica do Parque do Sabiá. Nesta fase de estruturação, está sendo realizada a montagem dos painéis fotovoltaicos. A estrutura está localizada ao lado do Parque Aquático Deputado João Bittar Júnior e fornecerá, quando pronta, energia a todo o complexo, incluindo o parque de lazer, o estádio e a Arena Sabiazinho.

O próximo passo a ser realizado é a montagem dos inversores, seguida das interligações elétricas e, por fim, o comissionamento. No total serão 628 placas de 395 watts, responsáveis pela geração de 248 kilowatts de potência, refletindo em uma média anual de 390 megawatts de energia gerados. Estas unidades poderiam abastecer, em média, 361 casas durante um ano. Outro fator muito importante será a economia gerada pelo município quanto às contas de energia. Valores que, após o terceiro ano de geração de energia por parte da estrutura, chegarão a R$ 300 mil economizados pelo erário durante o ano.

Para instalação da usina, a empresa Solar Power foi contratada sob licitação. O investimento para implantação da estrutura será de R$ 894 mil. As secretarias municipais de Governo e Comunicação e de Meio Ambiente e Serviços Urbanos serão as responsáveis pela fiscalização do serviço.

Ceará abrirá nova fábrica de painéis de energia solar e muitos empregos serão gerados

Complexo de energia solar – Foto: Divulgação ABSOLAR
Para reerguer a economia gerando novos empregos, o Governo do Ceará fechou um novo contrato com uma montadora de usinas de energia solar

O Governo do Estado do Ceará fechou acordo com uma empresa brasileira para a instalação de uma linha de montagem de sistemas e placas fotovoltaicas, para a geração de energia, através de usinas de energia solar, fortalecendo, ainda mais, o setor de energia renovável no Ceará e gerando muito mais empregos no estado.

Complexo do Pecém ganha novos investimentos

De acordo com Maia Júnior, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho no Ceará, o acordo entre a empresa e o estado está finalizado e esperando apenas a divulgação oficial, que acontecerá nos próximos dias, pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT). A linha de montagem de usinas de energia solar fotovoltaicas ocorrerá no Complexo do Pecém.

O nome da empresa que construirá a linha de montagem de usinas, que promete gerar diversos empregos, não pode ser revelado devido ao compromisso de confidencialidade feito na negociação, mas Maia afirma que é uma empresa com grande atuação no Sudeste. Segundo ele, o acordo atrairá novos investimentos, mas não é só em função disso, já que o estado também depende da logística que possui hoje.

Ceará ganha destaque no mercado de energia solar

Com a chegada da montadora de placas para usinas de energia solar fotovoltaica, o Governo espera transformar o Ceará em um polo industrial no setor de energia fotovoltaica no sistema de Geração Distribuída. A geração distribuída é uma modalidade em que os cidadãos produzem energia por conta própria. A montadora irá comprar os insumos para as placas de usinas de energia solar fotovoltaica e montar no Estado para que sejam distribuídos.

O acordo para a instalação da linha de montagem de painéis solares que promete movimentar a economia, e gerar diversos empregos no Pecém, faz parte do plano estadual da criação de um hub completo com atividades importantes na exploração de energia renovável.

“Com o hidrogênio verde e mais esse acordo finalizado, nós fechamos o ciclo, proporcionando uma futura riqueza muito importante para o estado do Ceará” afirma Maia.

Mercado de energia solar destrava empregos no Brasil

As ações do governo do Ceará também fazem parte do plano de se reerguer a atividade econômica do estado, que investirá mais para atrair investimentos com uma forte base tecnológica e que possa demandar uma mão-de-obra mais qualificada no país, fazendo com que os talentos locais apareçam e que vários empregos com salários mais elevados sejam gerados.

Tim usa energia solar para levar 4G a regiões de difícil acesso

Projeto SkyCoverage valoriza ações sustentáveis e promete cobertura para todos os municípios até 2023.


A TIM anunciou nesta semana o lançamento de um projeto ambicioso que tem como objetivo levar a cobertura de internet 4G para todos os municípios brasileiros até 2023, incluindo rodovias e distritos. Para isso, serão utilizadas estruturas simplificadas, que contam com alimentação de rede via painéis solares.

Batizada de “SkyCoverage”, a iniciativa valoriza ações sustentáveis, como o uso de energia de matriz renovável, para levar a rede de quarta geração para áreas que não possuem sinal de internet ou telefone. Atualmente, a empresa oferece o serviço de rede móvel para 4.121 das 5.570 cidades que compõem o território nacional.

Em comunicado feito à imprensa, a empresa destacou que já começou a instalar algumas antenas em pontos remotos do Brasil no início deste ano e que está priorizando as soluções off-grid, ou seja, aquelas que não dependem de rede elétrica para funcionamento.

“Cada site do projeto tem sua própria geração de energia solar com painéis fotovoltaicos e utiliza ainda baterias de lítio, que garantem autonomia completa e mais capacidade para ciclos de carga e descarga, resultando em maior vida útil do equipamento. Dessa forma, a operadora garante uma maior cobertura 4G com infraestrutura simplificada, de baixo impacto ambiental e menor custo”, informa a Tim.

Em fevereiro deste ano, os dois primeiros sistemas off-grid foram instalados e ativados em São Paulo. O primeiro, em Presidente Bernardes, fornece cobertura para parte da Rodovia Castelo Branco (BR-374), no trecho entre as cidades de Presidente Prudente e Presidente Venceslau. Já o segundo, em General Salgado, a 80 quilômetros de Araçatuba, atende a Rodovia Doutor Elyeser Magalhães (SP-463).

Além deles, outros sistemas também estão em fase de implementação em demais estados brasileiros. “Ao levar a cobertura 4G para áreas mais distantes em apenas dois anos, estamos não só ajudando o Brasil na questão da inclusão digital, como ativando o potencial econômico e social dessas regiões, seja para o aumento da produtividade ou para incentivar a educação”, disse Leonardo Capdeville, diretor técnico da empresa no Brasil.

Por Henrique Hein