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Exposição da Agrotins mostra os benefícios da energia solar nas propriedades rurais

Produtores podem aproveitar estruturas de proteção dos animais para economizar usando somente o sol. Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins vai até sábado (11).

Placa solar ajuda produtores a economizar — Foto: Reprodução/TV Anhmaguera
Exposição na Agrotins traz experiências com a energia solar

Os visitantes da 19ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) têm oportunidade de conhecer como funcionam equipamentos inteligentes e modernos. Um deles são as placas solares. Com elas, moradores do campo e da cidade podem aproveitar do recurso natural para economizar. (Veja o vídeo)

O engenheiro eletricista Márcio da Silva acredita no potencial da tecnologia. "Todas as atividades agrícolas são de dia. Nós estamos aproveitando a tecnologia de bombas que trabalham o dia inteiro aproveitando a energia do sol e gerando a água que a gente precisa para o gado, para a irrigação, sistemas pequenos", explicou.

A ideia é espalhar painéis solares pela propriedade com o objetivo de agilizar processos. Baterias não são instaladas e a energia é somente do sol. Uma estrutura com seis painéis custa cerca de R$ 10 mil e corresponde a energia consumida em uma conta em torno de R$ 250. Quem deseja obter a tecnologia, mas não tem todo dinheiro necessário, pode optar por financiamentos.

Uma empresa levou soluções criativas à Agrotins, como a garagem solar, que é coberta por placas de energia fotovoltaica. O engenheiro de produção, Fernando de Oliveira, diz que a ideia pode ser adaptada. "No campo você pode ter várias soluções. Então por exemplo, numa granja, para você cobrir a sua produção de aves, ou até um chiqueiro. Você já vai ter um investimento em infraestrutura e aproveita o telhado para gerar a sua própria energia", explicou.

Jorge Araújo tem uma propriedade rual e está pensando em fazer este investimento. "Um dos nossos investimentos futuramente é instalar esta tecnologia para que possa, de certa forma, economizar", conta.

Fonte: G1 Tocantins

Nova lei incentiva uso da energia solar na cidade de São Paulo


Uma nova lei que está prevista para ser aprovada até o final do primeiro semestre de 2019, para vigorar por meio de decreto-lei em 2020, deverá estabelecer regras e objetivos de uso da energia solar na cidade de São Paulo. Foram tomadas por base as legislações das cidades de Palmas, no estado do Tocantins, e da Califórnia, nos Estados Unidos, para desenvolver tecnicamente um projeto de lei adequado às necessidades paulistanas.

“O uso de energia solar térmica, para aquecimento de água, já existe. O que está na ordem do dia é a energia fotovoltaica para a geração de eletricidade, que poderá ser compartilhada na rede sempre que houver excedente”, diz Douglas Messina, técnico do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento do Institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O objetivo, segundo Messina, não é criar obrigações, mas incentivar o uso da energia solar na capital paulista. Por meio de descontos em tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), ou outorga para a ampliação da área construída urbana, o município irá fomentar empresas do segmento e usuários, envolvendo toda a cadeia produtiva. “A universidade dará apoio oferecendo cursos em projetos e em instalações, enquanto o IPT será o órgão certificador de produtos para assegurar sua qualidade”, explica ele.

Na opinião do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, é hora de apertar o passo: “O poder público demorou a identificar a energia solar como oportunidade para o desenvolvimento. Isso vem mudando e a própria população começou a cobrar. O Brasil produz menos de 1% desse tipo de energia e precisamos avançar por meio de políticas de incentivo”.

Via CicloVivo.

Procura por placas de energia solar cresce 30% com o período de seca no Tocantins

Com o aumento do consumo em função do calor, moradores buscam alternativas para diminuir a conta. Preço para instalação ainda é bastante alto.


A procura por painéis de energia solar aumenta 30% no Tocantins durante os meses de estiagem. Em Palmas, não chove a quase 100 dias e empresários do setor já sentiram diferença nas vendas. O grande obstáculo ainda é o alto investimento necessário para a instalação da tecnologia necessária nas casas.

O militar aposentado Erlan Ramos de Paula conta que precisou desembolsar R$ 67 mil quando instalou os painéis, há cerca de três anos. Apesar do gasto inicial, ele fez algumas substituições no cotidiano para que valesse a pena fazer a troca.

“No âmbito econômico, não gasto mais com gás, porque minhas panelas são elétricas”. Ele decidiu instalar mais 10 painéis além dos 30 que já tinha. “Energia de baixo custo e de forma mais ecológica, né”, comenta.

Além de casas, este tipo de energia também serve para alimentar baterias de flutuantes, por exemplo. Na praia da Graciosa, onde eles ficam ancorados, é cada vez mais comum ver as embarcações abastecidas pela energia do sol.

“Até porque é o momento em que acaba sendo utilizado mais a energia nas residências e até no próprio comércio, consequentemente a conta de energia acaba vindo maior. Então este é o período do ano com maior procura no mercado, pelo menos em projetos”, explica o empresário Erwin Tochtrop.

Fonte: G1

Indígenas celebram colheita na seca graças a sistema de irrigação movido a energia solar

Placas solares mantêm equipamento de captação da água do rio Tocantins, que irriga uma lavoura. Milho, feijão, abóbora e outras verduras sustentam famílias Xerente.
Irrigação é movida a energia solar (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Nesse período do ano, a produção da maioria das lavouras do estado faz uma pausa. A seca dificulta o plantio, mas o cenário é diferente numa aldeia indígena em Tocantínia, na região central do estado. É que um projeto de irrigação movida a energia solar tem levado água do rio Tocantins às plantações. O resultado é uma roça verde mesmo na estiagem e alimentos que dão sustento aos indígenas Xerente.

Debaixo do sol forte, os indígenas colhem feijão, milho, abóbora e outras verduras. “Roça bonita. Está cheirosa a flor do milho. Cheira longe”, comemorou um dos moradores da aldeia. Para eles, o projeto leva alimentação para a mesa.

Indígena colhe milhos e comemora plantio durante a seca (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A cidade de Tocantínia foi impactada com a construção de uma usina hidrelétrica há 15 anos. A reserva fica ao lado do rio Tocantins. As águas abastecem as aldeias e a agricultura. Durante a cheia, as margens ficam cobertas pela água e quando o rio baixa, a terra que estava no fundo passa a ser fértil. O problema é que na região, o ciclo das águas não é mais o mesmo.

O jeito foi aproveitar o sol, que é forte o ano inteiro. Com a ajuda de uma ONG e de pesquisadores do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), quatro placas solares passaram a gerar eletricidade. São 1.025 watts de energia que ajudam a levar água para as plantações.

A energia de graça mantém o equipamento de captação de água do rio, que irriga uma lavoura do tamanho de um campo de futebol.

Projeto de irrigação mantém roça verde em pleca seca (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O sistema de irrigação é por gotejamento. “Fazia algum tempo que eles não tinham mais a prática de plantar, de ter o seu cultivo na sua roça. Isso vem somar melhorando a dignidade, a qualidade de vida, explicou Hertz Ward, representante do Instituto Ekos de Pesquisa Ambiental.

“Tinha que ser uma alternativa que não colocasse, impusesse esse custo mensal. A placa de energia solar é que soluciona essa atribuição”, complementou a bióloga do IFTO, Sylvia Setubal.


A comida tem feito a diferença para cerca de 10 famílias da aldeia. “Eu posso plantar e colher e ter minha sustentabilidade no próprio lugar em que eu vivo”, celebrou o indígena Antonio Claudio Xerente.

Fonte: G1

Conheça as vantagens da energia solar que tem crescido em Palmas

Pioneiro em aderir ao programa Palmas Solar, o administrador de empresas Rodrigo Margonari garante que a geração de energia fotovoltaica é superior ao consumido, gerando um saldo excedente que pode ser utilizado dentro de 60 dias, em até oito endereços diferentes, além de ter acesso às vantagens oferecidas pela Prefeitura de Palmas.

Margonari conta que ao aderir ao programa conseguiu incentivos municipais de 80% de desconto no IPTU por cinco anos, e que a energia produzida mensalmente trouxe rentabilidade financeira, além de diminuir o gás carbônico (CO2) emitido na natureza, deixando de poluir o meio ambiente.

Segundo a assessora em Eletrotécnica, Lorena da Costa Coutinho, um sistema de 2,64KWp de potência instalada, custa em média R$ 15.000,00, incluso todos os serviços e equipamentos e atende um consumo de até 360 Kwh.

Lorena Coutinho explica que o investimento é recuperado em no máximo quatro anos e que os custos com manutenção são baratos, uma vez que o sistema necessita apenas de limpeza para manter sua durabilidade. “O sistema dura 25 anos trabalhando com a potência total. Após o prazo de duração, começa a diminuir a energia gerada para cerca de 80%, quando deverá ser trocado os equipamentos afetados pelo tempo”, disse.

Vale lembrar que além da redução nos custos mensais com o pagamento da energia, o excedente da energia gerada vira créditos para os próximos meses, reduz a emissão de gás CO2, além de se beneficiar dos incentivos fiscais oferecidos pela Prefeitura Municipal de Palmas.

Ainda de acordo com a assessora em Eletrotécnica, os palmenses que tiverem interesse em instalar o sistema, precisam contratar empresa especializada que fará os cálculos necessários para definir qual potência precisa para atender as demandas de cada residência ou empresa. Lorena Coutinho lembra também que por motivo de segurança, caso acabe a luz na quadra, o sistema de energia solar também é desligado.

Palmas Solar

O Programa Palmas Solar, criado em 2016, conta atualmente com 59 imóveis e beneficiados com incentivos fiscais pelo projeto do Município, e geram mais de 900 kilowatt pico (KWp), que é a unidade de medida utilizada para painéis fotovoltaicos e significa a potência máxima que um painel pode fornecer em condições ideais.

No primeiro ano foram emitidos 18 selos do Palmas Solar para aqueles que aderiram ao programa. Em 2017, foram 36 selos. Em 2018, até o momento, conta com cinco selos de adesão. Esses números devem aumentar uma vez que existem linhas especiais de financiamentos do Governo Federal para a Região Norte, para aquisição e instalação dos painéis fotovoltaicos em residências e empresas.

Os financiamentos podem ser feitos por pessoas físicas e condomínios residenciais, e são oferecidos pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil. Para os interessados no Norte e Nordeste, os juros cobrados serão de 6,24% ao ano, com 24 meses de prazo e seis meses de carência.

Adesão e benefícios

O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o Município oferece, em contrapartida, benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias.

Quem adere ao Palmas Solar recebe incentivos, com descontos que chegam até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

Fonte: Surgiu

Palmas investe mais de 2 milhões em energia solar


O Estado do Tocantins apresenta um excelente potencial para aproveitamento da radiação solar, devido a sua posição geográfica em relação à incidência de raios solares. Somente nos últimos dois anos, a capital, Palmas, recebeu mais de R$ 2,550 milhões de investimentos em projetos de geração de energia fotovoltaica. Grande parte dos investimentos estão atrelados ao Programa Palmas Solar, que incentiva a geração de energia limpa e oferece incentivos fiscais aos interessados.

O programa foi criado pela Lei Palmas Solar e regulamentando por Decreto Municipal, de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o município oferece benefícios fiscais aos consumidores residenciais, comerciais e industriais, no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O desconto no IPTU é válido por cinco anos e aumenta à medida que o imóvel passa a produzir mais energia elétrica, podendo chegar até 80%, os benefícios são válidos para novas construções e, também, para todos os imóveis construídos que decidirem aderir à geração de energia solar.



Atualmente já são 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em funcionamento na cidade, que juntos geram cerca de 712,62 kWp. Somente no ano passado o programa atendeu a cerca de 36 beneficiários, isto é, que apresentaram projeto e obtiveram aprovação da Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (SECRES), e implementaram sistemas fotovoltaicos, somando um investimento de R$ 1.695.982,20 em sistemas fotovoltaicos na cidade.

Um dos requisitos do Palmas Solar é a contratação por parte do proprietário do imóvel, de prestadores de serviço locais, buscando com isto, estimular o crescimento de oferta de serviço especializado, gerando emprego e renda aos trabalhadores do município. A iniciativa, tem como objetivo sensibilizar o público quanto à importância da sustentabilidade, a responsabilidade ambiental e a popularização da energia solar fotovoltaica.


Além de estimular a geração solar em residências, comércios e indústrias, o Palmas Solar também permite ao município desenvolver projetos inovadores, como o projeto de instalação do Parque Solar, que tem objetivo de dar sustentabilidade energética a todos os edifícios públicos do município. Para isso, foi editado um decreto municipal que autoriza parcerias entre a SECRES e demais pastas e autarquias municipais, possibilitando, com isto, a viabilização legal e econômica do projeto.

Segundo o secretário municipal de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Fábio Frantz, o decreto permitiu que sejam articuladas ações entre várias pastas municipais afim de garantir o desenvolvimento articulado dos projetos que vão garantir a todos os prédios públicos municipais condições de autossuficiência energética por meio de sistemas de geração de energia fotovoltaica.

Banco da Amazônia disponibiliza mais de 1 bi para o Tocantins em 2018

Para 2018, o Banco da Amazônia disponibiliza para a região Amazônica mais de R$ 8,3 bilhões em recursos de crédito de curto, médio e longo prazo. Desse total, R$ 2,6 bi são de crédito comercial e mais de R$ 5 bilhões são oriundos de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que traz novas linhas voltadas para financiamento estudantil (Programa Estudantil – FIES) e para Energia Solar (Fotovoltaica). O Estado do Tocantins conta mais de R$ 1 bilhão em recursos de crédito. Somente do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) são mais de R$ 900 milhões.

O presidente do Banco, Marivaldo Melo, informa que os recursos do FNO são da ordem de R$ 5,1 bi para a Região Norte e considera um avanço importante a disponibilização dessas novas linhas específicas. “A ampliação do acesso à energia fotovoltaica para todo cidadão é muito importante, pois favorece o desenvolvimento regional e valoriza a energia limpa. Agora, está mais fácil qualquer interessado instalar em sua residência placas de energia solar para uso desse tipo de energia”, comentou.

A outra novidade é o repasse de recursos do FNO a outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, no caso, podem ser bancos, cooperativas e Agências de Fomento. Estas instituições devem possuir Limite de Crédito para a finalidade de repasse e passarão pela análise do Banco. “Essa iniciativa possibilitará o atendimento de um número maior de pessoas com os recursos do FNO, uma vez que as Instituições operadoras atuam com maior capilaridade”, informou o presidente.

Por meio de convênio, a partir deste mês, as Cooperativas de Crédito da região podem operar com recursos do FNO, repassados pelo Banco da Amazônia. Esse convênio teve o valor de R$ 40 milhões e contempla as regiões rurais e urbanas, inclusive pequenos e grandes empreendedores e produtores. Pelo convênio, o Banco da Amazônia repassará os recursos às instituições operadoras com base nos cronogramas de desembolso das operações por estas contratadas ou em periodicidade preestabelecidas entre as partes.

Projetos sustentáveis

No Plano, foram elencados 14 projetos sustentáveis prioritários para o Tocantins, apontados como potencialidades, dentre elas, destacamos a Avicultura, que beneficiará a Municípios de Araguaína, Tocantinópolis, Araguatins, Arguianópolis, Paraíso, Pium e Divinópolis. Há ainda Polo de Produção de seringueira, que vai atingir o Estado como um todo; APL Flores Tropicais que vai abranger Palmas e Araguaína.

Região Amazônica conta mais de R$ 8,3 bi para fomentar a economia

Houve um incremento de mais de R$ 1 bi no total de recursos disponível para a Região Amazônica. Neste ano, há o valor de R$ 8,3 bilhões. Desse total, R$ 5,6 bilhões são originários do crédito de fomento, incluindo o FNO. As demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,6 bilhões, pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.

O superintendente regional do Tocantins, Carlos Garcia Marques, informa que neste ano há ainda a linha do FINEP-Inovacred, Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, sediada no Rio de Janeiro. “O Banco conta com R$ 30 milhões para fomentar a inovação por parte de empresas e startups”, explicou.

“Dos mais de R$ 5 bilhões do FNO, operado com exclusividade pelo Banco, mais de 70% serão aplicados em municípios com comprovada carência econômica e social, conforme previsto na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) do Governo Federal, que visa reduzir as desigualdades entre as regiões brasileiras e promover um maior equilíbrio no acesso a oportunidades de desenvolvimento”, informou o superintendente.

Fonte: JM Notícias

Palmas instala pontos de ônibus com energia solar e Wi-Fi

Após anunciar o aumento da tarifa de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,50, a prefeitura de Palmas, entregou, no mês passado, 19 novos ônibus equipados com ar condicionado e elevador para cadeirantes e ainda, inaugurou seu primeiro ponto de ônibus autossustentável.

Construído em estrutura metálica, com iluminação de LED, telhas isotérmicas que amenizam a temperatura e painéis fotovoltaicos, o novo ponto de ônibus tem como primeiro diferencial o tamanho. São 24 metros quadrados, enquanto os atuais possuem seis metros quadrados.

Outro fator importante é a tecnologia, o abrigo possui autonomia energética, graças aos painéis fotovoltaicos, que por meio da energia solar, permitirão a recarga de celular e conexão Wi-Fi com a internet.

O ponto foi inaugurado no setor Taquari e até o final do ano, a capital de Tocantins terá 30 modelos instalados nas regiões norte, central e sul da cidade, e ainda, serão licitadas mais 200 unidades. Segundo o prefeito Carlos Amastha, as instalações irão ocorrer em áreas com grande fluxo de pessoas, em áreas próximas de instalações públicas como escolas de tempo integral, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Resolve Palmas, Centro, entre outros. 

Devido a sua posição geográfica em relação à incidência de raios solares, o Estado do Tocantins apresenta um excelente potencial para aproveitamento da radiação solar incidente.



Ainda, com a intenção de aproveitar todo o potencial solar que Palmas e de tornar a cidade referência nacional, a prefeitura por meio do Programa Palmas Solar, idealizado pela Secretaria de Energias Sustentáveis, tem incluído diversos benefícios diretos ao consumidor, fornecendo descontos sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), para quem implantar sistema de geração fotovoltaica de eletricidade.

O desconto no IPTU é válido por cinco anos e aumenta à medida que o imóvel passa a produzir mais energia elétrica, podendo chegar até 80%, os benefícios são válidos para novas construções e também todos os imóveis construídos que decidirem aderir à geração de energia solar. A iniciativa, tem como objetivo sensibilizar o público quanto à importância da sustentabilidade, a responsabilidade ambiental e a popularização da energia solar fotovoltaica.

Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1000 megawatts de capacidade instalada até o final do ano, o que representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual, com investimentos que deverão somar algo em torne de 4,5 bilhões de reais. A estimativa feita coloca o país entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo, com a expectativa de estar entre os cinco primeiros até 2030.

Palmas capital de Tocantins recebe programa que incentiva moradores a utilizar energia solar


Os moradores de Palmas, no Tocantins, têm mais um motivo para optar pela geração de energia solar. Além de colaborarem para o desenvolvimento sustentável, também serão contemplados com incentivos fiscais. Entre eles, estão descontos no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Os abatimentos no IPTU e ITBI serão cumulativos em caso de edificações com instalações de sistemas de energia fotovoltaica e de aquecimento solar de água. A somatória de cada benefício não pode ultrapassar 80%. O interessado em participar do programa deve procurar a Unidade de Atendimento do Resolve Palmas, na 104 Sul Avenida JK, das 8h às 18h.