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Novo complexo de energia solar de R$ 782 milhões será construído no Ceará. Local gerará mais de 2,8 mil empregos


Usina de energia solar/ Fonte: Diário do Nordeste

No total serão 5 usinas de geração de energia solar, localizados no interior do estado do Ceará, no município de Abaiara.

A cidade de Abaiara, na região do Cariri, será centro de novo investimento em produção de energia elétrica a partir da luz do sol. Ao todo, serão investidos R$ 728,6 milhões para construção do complexo fotovoltaico com cinco parques de geração de energia solar. A capacidade total de geração de energia é estimada acima dos 163 megawatts (MW). Para construção do empreendimento, espera-se a criação de 2.800 novos empregos no estado do Ceará. 

Geração de empregos

A maior parte dos postos de trabalho serão gerados durante a fase de construção dos cinco parques de energia solar. Estima-se a criação de 800 empregos diretos e outras 2 mil vagas indiretas na fase de implantação do projeto.

Quando estiver em operação, a empregabilidade do investimento declina e projeta-se que serão alocados 10 trabalhadores em postos de trabalho direto, e outros 30 em vagas indiretas, para manutenção dos parques de energia solar no estado do Ceará.

Mais detalhes sobre o complexo de energia solar

O empreendimento será composto de quatro plantas solares semelhantes denominadas de Lightsource Milagres I, II, III, IV com proporções e capacidade de geração de energia semelhante. Nestes, o aporte estimado é de R$ 145,2 milhões para implementação de cada parque.

Do total gasto em cada parque de energia solar, R$ 77, 8 milhões serão financiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e o restante pela iniciativa privada. A última planta a ser instalada, a Lightsource Milagres Geração de Energia Ltda, será a maior do complexo solar com investimento estimado em R$ 201,7 milhões, sendo R$ 111,7 milhões patrocinado pelo financiamento do FNDE. O fundo gerenciado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), será responsável por financiar R$ 422,9 milhões do total a ser aplicado no complexo solar de Abaiara. A primeira liberação de recursos para construção do empreendimento irá ocorrer ainda este ano, conforme a Sudene.

Utilização de fontes renováveis

Além da geração massiva de postos de trabalho durante a implementação, a construção do complexo solar se interliga com o fortalecimento do hub de energias renováveis no Ceará. Além disso, intensifica as prospecções de venda de energia para os projetos de hidrogênio verde que estão sendo implementados no Estado.

O projeto também vai proporcionar “a geração de renda por meio do arrendamento de terras onde será implantado”, conforme destaca a Coordenação-Geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene. Empreendimentos de energia solar tem sido fortalecidos pela Sudene na tentativa de atenuar a crise energética vivenciada pelo Brasil. Em 2020, de acordo com balanço da Sudene, foram liberados cerca de R$ 8 bilhões em financiamento para projetos de energias renováveis em toda região Nordeste.

A empresa Solar Newen Bahia Energia assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), para a construção de uma nova usina fotovoltaica destinada a geração de energia solar, no município de Barreiras. Para a execução do projeto, a empresa estima investir R$ 1,080 bilhão. O empreendimento irá contratar 990 operários para a sua construção e gerar 135 empregos na fase de operação.

O secretário de desenvolvimento econômico, Nelson Leal, disse que em julho deste ano, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registrou, que a Bahia ficou em segundo lugar dentre os estados geradores de energia solar no país. E esse protocolo que assinaram é um indicativo que o setor só tende a crescer no estado, completa. De acordo com o site Bahiade Valor, os empreendimentos para geração de energia solar na Bahia já geraram 13 mil empregos diretos, na fase de construção dos que já estão em operação, e a SDE estima que sejam criados mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção ou ainda serão iniciados.


Montagem dos painéis da usina fotovoltaica está avançada

ETAPA DA ESTRUTURA ESTÁ PREVISTA PARA SER CONCLUÍDA AINDA EM JUNHO


A Prefeitura de Uberlândia segue engajada e avança na instalação da usina fotovoltaica do Parque do Sabiá. Nesta fase de estruturação, está sendo realizada a montagem dos painéis fotovoltaicos. A estrutura está localizada ao lado do Parque Aquático Deputado João Bittar Júnior e fornecerá, quando pronta, energia a todo o complexo, incluindo o parque de lazer, o estádio e a Arena Sabiazinho.

O próximo passo a ser realizado é a montagem dos inversores, seguida das interligações elétricas e, por fim, o comissionamento. No total serão 628 placas de 395 watts, responsáveis pela geração de 248 kilowatts de potência, refletindo em uma média anual de 390 megawatts de energia gerados. Estas unidades poderiam abastecer, em média, 361 casas durante um ano. Outro fator muito importante será a economia gerada pelo município quanto às contas de energia. Valores que, após o terceiro ano de geração de energia por parte da estrutura, chegarão a R$ 300 mil economizados pelo erário durante o ano.

Para instalação da usina, a empresa Solar Power foi contratada sob licitação. O investimento para implantação da estrutura será de R$ 894 mil. As secretarias municipais de Governo e Comunicação e de Meio Ambiente e Serviços Urbanos serão as responsáveis pela fiscalização do serviço.

Aneel altera norma de segurança em instalações elétricas

Mudanças nos procedimentos de distribuição estão relacionadas a acidentes de trabalho e na rede de distribuição.


A Agência Nacional de Energia Elétrica revisou a norma que trata de segurança do trabalho e das instalações de distribuição de energia elétrica, promovendo alterações nos Módulos 4 e 6 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica. As novas regras serão aplicadas a partir de 2022, permitindo que as distribuidoras tenham um tempo de adaptação.

A norma aprimora conceitos relacionados a segurança, modifica procedimentos de apuração e de envio de informações pelas distribuidoras e define novos indicadores para avaliação de fatores e causas dos acidentes. As mudanças passaram por audiência pública.

Setor de energia solar avança e deve gerar 147 mil novos empregos em 2021

Segundo a Sou Vagalume, Minas é atualmente um dos estados com maior expansão de energia solar, com quase 19% de toda a potência instalada no Brasil

A energia solar é uma alternativa mais sustentável para geração de eletricidade; mercado cresce no país(foto: Thinkstock/Repdrodução)

Na contramão da crise política e financeira que atinge o Brasil durante a pandemia do COVID-19, o setor de energia solar registrou crescimento de aproximadamente 4% nas matrizes elétricas em 2020.

Segundo a Sou Vagalume, estimativas indicam que o setor deve gerar mais de 147 mil novos empregos e atrair R$ 22,6 bilhões em investimentos para o Brasil em 2021.

Em conferência realizada nesta terça-feira (23/02), Daniel Luz, diretor de operações da empresa, relatou que a redução no valor dos equipamentos torna um fator atraente para a expansão do setor no mercado.

A Sou Vagalume é uma empresa capitalizada focada no desenvolvimento de tecnologias para soluções energéticas. Em parceria com a DOC88, Comerc Energia e Mori Energia, constrói com seus clientes uma comunidade para compartilhamento de energia produzida em fazendas solares. A iniciativa oferece alternativa mais sustentável e econômica à população.

Segundo Daniel Luz, a geração distribuída - energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele - é o foco do projeto desenvolvido pela companhia.

“A geração compartilhada está limitada à área de distribuição de cada distribuidora, onde há usinas de pequeno porte de microgeração, ou seja, energia solar em prédios de empresas e residências. Ela também pode ser desenvolvida em usinas compartilhadas de maior porte, em que várias empresas utilizam da mesma fonte solar,” declarou Daniel.


Dos 4.377 MW de potência instalada em energia solar em todo o Brasil, quase 19% se encontram em Minas Gerais.

Além de incentivar o uso de energia de forma mais responsável e sustentável, para a CEO da Sou Vagalume, Josiane Palomino, a geração distribuída oferece uma nova forma de independência de consumo de energia à população.

“O modelo compartilhado possibilita que os nossos clientes tenham opção de gerar a própria energia e ter economias em seu custo, sem ter que se preocupar com as obras. São usinas compartilhadas por diferentes pessoas e diferentes negócios”, disse a executiva.


A empresa já investiu R$ 750 milhões na construção de 34 usinas solares em diferentes cidades mineiras, e a previsão é investir mais R$ 400 milhões em 2021 para ampliar o projeto.

Como funciona

Após a Mori Energia desenvolver a implantação e operação das usinas, a Sou Vagalume, por meio de consórcios e cooperativas, possibilita que os seus clientes usufruam de uma parcela da geração compartilhada de energia solar, vinda de usinas de comunidades solares.

“Temos como propósito compartilhar energia renovável, democratizar o acesso a essa energia e fazer com que nossos clientes façam parte de um movimento além da economia, mas também da sustentabilidade", declarou Josiane Palomino, CEO da Sou Vagalume.


O processo, desde a adesão até ao relacionamento com cliente, acontece virtualmente e já está nas cidades mineiras de Bonfinópolis, Brasilândia de Minas, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha.

Como o projeto fotovoltaico é feito?


Se você chegou até aqui, provavelmente já entende bem o que é a energia solar fotovoltaica, e provavelmente já tem clareza sobre como a energia solar fotovoltaica funciona. Agora, precisamos considerar alguns fatores sobre a sua execução.

A primeira pergunta é: como o projeto fotovoltaico é feito? A resposta é simples: primeiramente, é necessário contratar uma equipe de profissionais especializada no assunto, que irá estudar o ambiente e avaliar como será feita a instalação.

O projeto fotovoltaico funciona a partir da instalação de placas solares que captam a luz do sol e as convertem para energia elétrica – este processo é conhecido como efeito fotovoltaico. Além de sustentável, essa energia é econômica, pois quando não é consumida, ela é devolvida para a rede elétrica e pode ser usada no mês seguinte.

Ao todo, a execução do projeto fotovoltaico em empresas pode levar até 40 dias. Tudo vai depender do tamanho do projeto e do acesso ao local de instalação.

Quais pontos serão analisados para a execução do projeto?

Quando uma empresa decide implementar o módulo fotovoltaico em seu espaço físico, deve-se entender como é o uso da energia elétrica na empresa, focando no consumo mensal em kWh do negócio.

Após esse dado ser analisado, é possível fazer o cálculo do dimensionamento dos equipamentos que serão instalados, escolher a frequência, a tensão e a potência requeridas. Tudo isso determina como o projeto fotovoltaico irá trazer o máximo de benefícios. Os seguintes critérios devem ser considerados:
Área de cobertura: o local disponível para a instalação dos módulos fotovoltaicos deve ser livre de obstáculos e interferências.

Sombreamento: as edificações próximas à empresa podem gerar sombras, à medida que o sol se movimenta. É fundamental estudar essa movimentação antes, para que a instalação do painel seja feita no local com maior incidência de raios solares ao longo do dia.

Inclinação: a eficiência dos painéis também está relaciona à inclinação de instalação. Cada situação deve ser analisada para que eles sejam posicionados da melhor maneira possível;

Consumo de energia elétrica: este dado é fundamental para o dimensionamento do conjunto. O valor irá determinar o tamanho e os tipos de equipamentos a serem utilizados. Na maioria dos casos, usa-se como base o consumo dos últimos 12 meses.

Quais são os componentes do sistema fotovoltaico?

Na prática, a geração de energia solar se inicia a partir da captação de fótons – ou seja, as ondas de energia da qual é feita a luz emanada pelo sol. As placas irão absorver toda a luz solar possível, para deixar o sistema abastecido e pronto para a distribuição.

Quando absorvida, a energia produzida é levada ao inversor, que é o equipamento responsável pela transformação da corrente contínua para corrente alternada. Os principais componentes são:
  • Placa de energia solar fotovoltaica
  • Inversor
  • DSP (Dispositivo de segurança)

Para podermos entender como funciona cada processo de um painel solar fotovoltaico, separamos em tópicos cada um dos componentes. Conhecendo sobre cada um deles, você terá conhecimento suficiente para vislumbrar como o projeto fotovoltaico poderia ser adaptado na estrutura física da sua empresa.

O módulo fotovoltaico

Um módulo fotovoltaico nada mais é do que a placa solar. Esta ferramenta é composta por conjunto de células fotovoltaicas associadas e encapsuladas, que permitem a entrada de luz e auxilia o resfriamento e a fixação em uma estrutura apropriada.

O inversor solar

Também conhecido como conversor solar, trata-se de um equipamento que converte a corrente elétrica contínua em corrente elétrica alternada. Em outras palavras, se a energia que chega das placas contém elétrons cujo movimento varia no tempo, a corrente contínua é o fluxo ordenado de elétrons num único sentido.

Na prática, o inversor funciona como um adaptador, que transforma a energia captada em uma corrente adequada para alimentar o sistema fotovoltaico.

Dispositivo de proteção contra surtos (DSP)

É um dispositivo de segurança que protege caso aconteça alguma sobrecarga no funcionamento do inversor. Isso porque é comum em residências, empresas e até nas indústrias, que a corrente passe por uma elevada taxa de variação em um curto período de tempo. Essa onda transitória de tensão pode ser causada por uma descarga atmosférica, uma manobra na rede ou mesmo pelo botão liga/desliga de aparelhos.

Este fenômeno pode degradar componentes dos equipamentos eletrônicos da sua empresa, diminuindo sua vida útil. Para evitar que isso aconteça, o DSP detecta essas variações e direciona a sobrecarga para um aterramento.

Onde o painel fotovoltaico pode ser instalado?

Como o projeto fotovoltaico precisa estar instalado em um local de alta incidência de raios solares, a indicação é sempre voltar o módulo para a linha do Equador (direção norte, na maioria dos estados brasileiros). Recomenda-se uma inclinação mínima de 10 graus, para evitar o acúmulo de água das chuvas.

A área necessária para a instalação vai depender do seu consumo. Quanto maior, maior será a área para instalação do sistema solar fotovoltaico. Em média um painel solar possui aproximadamente 2,0 x 1,0m.

Em empresas, o local ideal costuma ser o telhado, o jardim ou até um espaço vizinho. Para entender mais sobre locais e alternativas inteligentes para a instalação, leia nosso artigo.

O que acontece depois da instalação do projeto?

Concluída a instalação dos painéis fotovoltaicos, a distribuidora irá aprovar o projeto e instalar um novo relógio de luz. Com esse controle, caso o sistema produza mais energia que a que a empresa foi capaz de consumir, o excedente se transforma em créditos que podem ser utilizados de acordo com a necessidade do proprietário.

As vantagens obtidas com a escolha da energia solar fotovoltaica são inúmeras. A primeira delas é a economia de energia, que favorece também a redução de custos (cerca de 95%). Isso se dá porque ela utiliza a energia do sol para a geração de energia elétrica. No blog da GDE solar, disponibilizamos um texto explicando todos os detalhes sobre como fica a conta de luz após a instalação do sistema fotovoltaico.

Além da economia, utilizar a energia fotovoltaica também favorece o meio ambiente, visto que é uma fonte renovável e ecológica. Nosso país possui uma grande taxa de incidência solar, promovendo ainda mais o uso desse equipamento em casas e empresas. No nosso site, também é possível encontrar um artigo que fornece 12 soluções para reduzir a conta de energia da sua empresa.

Outro ponto a se considerar é que os painéis solares são de fácil instalação, dependendo apenas do tempo estabelecido pela empresa e as necessidades de cada ambiente onde o módulo será colocado.

Como o projeto fotovoltaico pode ajudar a minha empresa?

Podemos concluir, que a energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável, ela ajuda a reduzir a poluição do ar e o aquecimento global. Olhando pelo lado da economia, o capital investido retorna na forma de redução da conta de energia, e o investimento em geração de energia agrega valor ao imóvel do cliente.

Para solicitar a instalação, é importante analisar o ambiente e contar com a ajuda das empresas responsáveis pelo assunto, buscando sempre pensar nos resultados positivos que essa opção pode trazer para seu negócio.

No nosso site, possuímos uma aba exclusiva para a solicitação de uma simulação do investimento necessário para a instalação de um sistema fotovoltaico na sua empresa. Temos um time de especialistas experientes, que certamente serão capazes de desenvolver o projeto mais adequado para as suas necessidades. Estamos à sua disposição para oferecer um serviço profissional e com garantia de qualidade.

Instalar energia solar está mais barato para os brasileiros em 2020

Economizar na conta de luz através de um sistema de energia solar é uma solução que está mais acessível para os brasileiros este ano.

A informação é baseada nos dados do último estudo estratégico da empresa Greener sobre o mercado fotovoltaico brasileiro de geração distribuída, lançado no começo de fevereiro.


Segundo o estudo, os preços para aquisição da tecnologia para o consumidor final registrados em janeiro de 2020 tiveram redução média de 9,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os responsáveis por esse barateamento foram os equipamentos do kit de energia solar, que apresentaram redução média de 6% nos preços em relação a junho de 2019.

A pesquisa foi elaborada de acordo com as informações de 884 empresas de energia solar entrevistadas no mercado de geração distribuída.

Com base na média de valores apresentada, um sistema residencial de pequeno porte, capaz de atender um consumo de até 300 quilowatts-hora/mês, custa hoje no Brasil cerca de R$12 mil.

O preço é metade do custo atual do carro popular mais barato no país e um dos motivos que explicam a rápida popularização dessa tecnologia que possui 25 anos de vida útil.

Com a economia de até 95% gerada na conta de luz, o consumidor ainda obtém o retorno desse investimento em pouco tempo, cerca de 3 a 6 anos.

E é justamente a economia nas faturas que o brasileiro quer, sendo ela a principal motivação de compra da tecnologia apontada por 92,7% das empresas.

Por outro lado, a maior objeção registrada ainda é o custo dos sistemas, considerado caro por 31,5% dos consumidores atendidos pelas empresas analisadas na pesquisa.

A solução para esse impasse está nas linhas de financiamento de energia solar, forma de pagamento utilizada por 81% das entrevistadas.

Um dado interessante revelado pela pesquisa foi o aumento de empresas com foco exclusivo na tecnologia fotovoltaica, sinal do crescimento de mercado e aumento no faturamento.

De acordo com a mais recente projeção da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), atualmente o Brasil possui 14 mil empresas no segmento de geração distribuída.

Com os preços mais acessíveis e maior oferta da tecnologia, a associação prevê um salto da capacidade instalada da tecnologia e cerca de R$16,4 bilhões em investimentos em 2020.

Fonte: EcoDebate

Instalação de geradores solares cresce três vezes no Brasil

Em 2019 foram instalados 95,3 mil sistemas, ante os 30 mi registrados em 2018

A instalação de painéis solares para a geração de energia elétrica em residências, comércios e indústrias triplicou no Brasil em 2019, em relação ao ano anterior. Em 2019 foram 95,3 mil instalações, enquanto em 2018 o número era de 30 mil. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total funcionam no país 145,3 mil estruturas que produzem a própria energia por meio da geração distribuída (GD) fotovoltaica.

Ainda segundo o levantamento da Aneel, essa quantidade refere-se somente à produção local de energia solar (quando a geração é próxima ao lugar de consumo). Somando toda a GD, incluindo a produção compartilhada e remota, o total de instalações feitas só no ano passado chegou a 113,2 mil. No acumulado desde 2012, o número de instalações de sistemas fotovoltaicos totaliza 171 mil.

Esse aumento da procura pelo sistema, segundo o CEO Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, deve-se à maior informação sobre o assunto, à queda no preço dos equipamentos e ao peso da conta de luz.

“Os constantes reajustes fazem com que a conta de luz fique cada vez mais cara e, ao mesmo tempo, a tecnologia fotovoltaica vem se tornando cada vez mais acessível aos consumidores de todas as classes sociais”, disse.

Apesar do crescimento observado, o mercado de energia solar brasileiro ainda é embrionário. Segundo Sauaia, hoje existem 84,8 milhões de unidades consumidoras no país e apenas 171 mil, ou 0,2%, geram sua própria energia.

“Enquanto o Brasil tem aproximadamente 2,4 GW de capacidade instalada (somando geração nas casas, fazendas e também nas grandes usinas solares), países menos populosos e menores, como Japão e Alemanha, têm algo em torno de 56 GW e 45 GW, respectivamente”, compara.

A geração de energia solar distribuída no Brasil deve acrescentar em 2020 uma potência de aproximadamente 3,4 GW, gerando R$ 16,4 bilhões de novos investimentos. No acumulado desde 2012, a GD somará potência de 5,4 GW no final do ano.

Já a geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte), adicionará 0,6 GW, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos. No total acumulado, a GC deve somar 3,1 GW de potência adicionada. Sauaia, CEO explica que esse é um ano de baixa de projetos de GC devido ao leilão de reserva ser cancelado, pelo Governo Federal leilão em dezembro de 2016, que contrataria apenas energia vinda de fontes eólicas e solares, para projetos entre 2019 e 2020.

Segundo Sauaia, o carro-chefe para o crescimento do setor solar nesse ano será a geração distribuída. “A perspectiva de curto prazo para o setor é animadora. “Devemos aproveitar a potência gigantesca do nosso mercado neste ano”, disse.

A fonte solar está longe de gerar somente eletricidade. Sauaia acrescenta que a fonte será responsável pela arrecadação de mais de R$ 5 bilhões em impostos e tributos neste ano, já descontadas perdas com energia elétrica. “Somos uma alavanca de novos recursos ao poder público”, afirma.

Em 2020, o mercado de energia solar deve apresentar uma potência de 8,5 GW acumulada desde 2012 entre geração distribuída e geração centralizada, acumulando 250 mil empregos.

Fonte: Portal Solar

210 escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, terão instalações fotovoltaicas

O Governo do Estado e o Rock in Rio instalarão 14.600 painéis solares em 210 escolas públicas. A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

Governo do Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado da Educação (Seeduc), e o Rock in Rio criaram o “Rock in Rio Escola Solar”, uma iniciativa para instalar módulos fotovoltaicos nas 210 escolas públicas do estado . A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

A seleção das 210 escolas públicas que receberão os painéis solares será feita através de um concurso de redação com o tema "A mudança começa com você". As unidades de ensino mais destacadas serão as que mais se beneficiarão do projeto. Além disso, os 50 melhores textos receberão alguns ingressos para o Rock in Rio 2021.

O secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, anunciou que a iniciativa será estendida a mais escolas no futuro: “Esse projeto pioneiro será muito importante, pois gerará economia e promoverá a sustentabilidade nas escolas públicas. Com esta proposta, na qual serão contempladas inicialmente 210 escolas, mas que tenderão a crescer no próximo ano, geraremos uma economia imediata de 30% nas contas de luz, chegando a 50%, já que, juntamente com a instalação de painéis solar, a Seeduc mudará o equipamento das escolas para aparelhos de menor consumo e, além disso, a iluminação atual por lâmpadas LED. Afinal, a energia solar é uma fonte limpa e renovável, inesgotável e usa radiação solar para gerar eletricidade ”, explicou Fernandes.

Fotovoltaica sobe ao palco nas novas produções Telepacífico

Energia solar para a televisão colombiana.
Telepacifico, Governança do Valle del Cauca, Colômbia

A rede de televisão gerará seu próprio suprimento de energia por meio de um sistema de painéis solares colocados nos telhados de suas instalações a partir de uma licença emitida pelo governo da região de Valle Del Cauca, região da qual a Telepacífico opera.

A geração que se espera que seja adquirida será de aproximadamente 6.900 quilowatts de energia renovável.

Segundo declaração do governo local, César Gálvez, gerente de canais de televisão: “Ousaria dizer que é a primeira empresa do departamento governamental do Valle del Cauca a se aventurar na geração de energia para sua operação, através de em um acordo que trabalhamos com a empresa Emcali, estabelecemos um contrato de associação com validade de pouco mais de 10 a 15 anos para usar parte da capacidade instalada da Telepacífico ”.

Dessa forma, a Telepacífico se torna a primeira empresa de televisão da Colômbia que tem uma iniciativa dessa natureza que beneficia a própria organização e o resto da comunidade devido à sua geração de energia renovável.

A AIE espera 115 GW de novas instalações fotovoltaicas este ano

A expansão global de energia fotovoltaica, energia eólica e outras energias limpas terá crescimento de dois dígitos este ano, segundo a agência internacional.

IEA

Após a estagnação do ano passado, as energias renováveis ​​crescerão novamente em 2019, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), que espera que quase 200 GW de nova capacidade de geração de energia limpa sejam instalados até o final do ano.

A maior parte da nova capacidade será proveniente de energia solar com 115 GW e apesar de uma pequena contração do mercado chinês. O rápido desenvolvimento da energia solar em todos os estados membros da UE e, em particular, na Espanha, compensará a queda de novas instalações no maior mercado do mundo, de acordo com a AIE, que também escolheu o Vietnã, Índia e Estados. Unidos e Japão como mercados solares em rápida expansão. De fato, a única incerteza citada nas últimas previsões da AIE se refere ao mercado chinês imprevisível.

Este ano, a energia fotovoltaica quebrará pela primeira vez a marca de 100 GW em todo o mundo, ajudada por uma queda de mais de 80% nos preços da energia solar desde 2010, uma vez que a energia fotovoltaica se tornou a tecnologia de energia mais limpa implementado pelo terceiro ano consecutivo, de acordo com os dados fornecidos pela AIE.

A implantação que será vista este ano, no entanto, ainda estará bem abaixo dos 300 GW de nova capacidade de energia renovável que seriam necessários anualmente de 2018 a 2030 para atender ao cenário de "desenvolvimento sustentável" da AIE. A agência, frequentemente criticada por suas estimativas conservadoras de energia solar e recentemente acusada de vender o mito do gás natural como fonte de energia de baixo carbono pelo grupo alemão de especialistas Energy Watch Group, criticou os formuladores de políticas chineses por sua decisão abrupta de reduzir os subsídios públicos ao setor solar em maio do ano passado. Essa mudança repentina foi o principal fator que contribuiu para o fato de que os novos volumes de energia renovável implantados em todo o mundo não aumentarão em 2018, pela primeira vez em 17 anos.

"Estamos experimentando uma queda drástica no custo da energia solar, juntamente com um forte crescimento da energia eólica em terra", disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol. “E o vento em alto mar está mostrando sinais encorajadores. Essas tecnologias são os pilares dos esforços globais para combater as mudanças climáticas, reduzir a poluição do ar e fornecer acesso a energia para todos. ”

A AIE estima que o mercado eólico em terra crescerá 15% para 53 GW este ano, impulsionado por novas instalações nos EUA. UU. e China Também é esperado que o aumento da energia eólica offshore permaneça estável em torno de 5 GW em 2019 e que a União Europeia e a China sejam os principais responsáveis ​​por esse crescimento.

A empresa Rhona, no Chile, terá instalação fotovoltaica com armazenamento

A Grammer Solar alemã instalará uma solução solar inovadora na empresa Rhona, localizada em Viña del Mar, no Chile. Será construída uma planta solar com uma potência total de 103,95 kWp e uma capacidade de armazenamento de 24 kWh, com todos os componentes fabricados na Alemanha.

Instalação fotovoltaica da Grammer Solar no hospital San Juan de Dios, Santiago.
Foto: Grammer Solar

Poucos dias após a assinatura do contrato em Viña del Mar (Valparaíso, Chile), os especialistas em energia solar da empresa alemã Grammer Solar, localizada em Amberg, encheram o contêiner marítimo que viajaria para a América Latina com módulos, inversores e tanques de armazenamento. "A tecnologia solar alemã ainda está em grande demanda", disse Siegfried Schröpf, diretor geral da Grammer Solar em Amberg. "Em particular, quando se trata de sistemas tecnicamente inovadores e de alta qualidade, podemos oferecer soluções personalizadas muito rapidamente". A empresa tem sede em Santiago, Chile, onde Timo Jurado, engenheiro com sede no Chile, projetou o sistema em conjunto com seus colegas da Amberg e agora é responsável pela construção da planta no local.

Será construída uma usina solar com potência total de 103,95 kWp e capacidade de armazenamento de 24 kWh. O coração do sistema serão os módulos solares de alto desempenho da Heckert Solar e um sistema coordenado de acumuladores de baterias, inversores e tecnologia de controle, também fabricados na Alemanha. O sistema possui uma estrutura modular e, portanto, pode ser adaptado às necessidades do cliente a qualquer momento. Isso se aplica tanto à produção solar quanto ao armazenamento da eletricidade gerada.

Será instalado no novo centro de logística Rhona em Viña del Mar, cerca de 100 km a noroeste de Santiago do Chile. Rhona é o fabricante mais importante de transformadores do país e é atacadista de equipamentos elétricos. A empresa Rhona remonta a duas antigas empresas de engenharia elétrica, que em 1964 deram origem às empresas relacionadas Rhona SA como fabricante de transformadores, ao fabricante de cabos Covisa SA e à empresa de engenharia e instalação Emelta SA, que participa da instalação do sistema. “Mal temos experiência na construção de sistemas solares. A cooperação com a Grammer Solar nos permite entrar nessa tecnologia do futuro ”.

No Chile, a integração de sistemas de armazenamento foi realizada principalmente em sistemas isolados. O sistema mostra que existem possibilidades adicionais, graças à integração de tanques de armazenamento em sistemas solares conectados à rede, o que significa novos modelos de negócios para clientes comerciais no âmbito do ambiente de mercado chileno.

O projeto faz parte do dena-RES, que faz parte do Programa dena-Renewable-Energy-Solutions-Program, iniciado pela Agência Alemã de Energia (dena) e apoiado pelo Ministério Federal de Economia e Energia (BMWi) como parte da “Export Initiative Energy”. O principal objetivo do projeto é demonstrar as possibilidades de um sistema fotovoltaico com armazenamento de bateria na indústria e no comércio no Chile e demonstrar sua capacidade de desempenho.

Um novo parque fotovoltaico Total Eren começa a operar no Brasil

Após o lançamento da Dracena (total de 90 MWp) no Estado de São Paulo em agosto de 2019, a subsidiária francesa de petróleo possui 140 MWp fotovoltaicos em operação no Brasil.

Total Eren

A Total Eren, subsidiária da empresa francesa de petróleo Total, anunciou o lançamento em agosto de 2019 do projeto Dracena, de 90 MWp, composto por usinas fotovoltaicas de 30 MWp cada, no município de Dracena, São Paulo. As usinas foram premiadas no concurso realizado pela Aneel em 2014 e assinaram um PPA de 20 anos com a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE).

Com a entrada em operação deste projeto, a empresa já possui 140 MWp em operação no Brasil. Um ano antes, em 2018, as usinas BJL11 e BJL4 entraram em serviço, em maio de 2018 e novembro de 2018, respectivamente .

O BJL11 e o BJL4 também têm um contrato de 20 anos com a CCEE.

Instalação fotovoltaica de autoconsumo para empresa brasileira de surf

A Freesurf, a primeira empresa brasileira de surf que neutralizou suas emissões de carbono, agora terá uma instalação fotovoltaica de autoconsumo com capacidade de 79,2 kWp e uma geração mensal estimada de 8.268 kWh, suficiente para atender todo o consumo de energia da empresa. 

O convés Freesurf no qual o sistema fotovoltaico de autoconsumo será instalado. - Imagem: Freesurf

Fundada há quase 30 anos em Gravataí (RS), pelo surfista e empresário Glauber Pacheco, a marca Freesurf de equipamentos de surf está presente em mais de mil lojas do setor no Brasil e pretende continuar expandindo com o uso de energia limpa Foi a primeira empresa brasileira de surf que neutralizou suas emissões de carbono e agora terá uma instalação fotovoltaica de autoconsumo com capacidade de 79,2 kWp e uma geração mensal estimada de 8.268 kWh, suficiente para satisfazer todo o consumo de energia da empresa .

O projeto foi concebido e está sendo executado pela Engie desde agosto, e espera-se que a instalação, localizada em um telhado com 489 m², seja concluída em outubro. Os R$ 333.000 (cerca de US$ 82.000) exigidos pelo investimento serão pagos dentro de três a quatro anos. Somente no primeiro ano de operação, a economia na conta de energia será de aproximadamente R$ 80.000 (US$ 19.700).

OHL construirá uma usina fotovoltaica de 89 MW no Chile

A empresa espanhola será responsável pela construção da usina OHL e construirá uma usina fotovoltaica de 89 MW em Coquimbo, no norte do Chile, por 70 milhões de euros (cerca de US $ 77,2 milhões).

Bru-nO / Pixabay

A empresa espanhola OHL recebeu um projeto fotovoltaico no valor de 70 milhões de euros (cerca de US $ 77,2 milhões) no Chile. O contrato inclui a construção da usina fotovoltaica La Huella, que terá capacidade instalada de 89 MW e atenderá a região de Coquimbo, no norte do país.

O prêmio foi concedido pela Clean Capital Energy, uma empresa de investimento em projetos fotovoltaicos com sede na Áustria, que opera em cinco países europeus com uma capacidade instalada total de mais de 800 MW e com projetos em desenvolvimento em mais de 1 6 GW.

O contrato tem o escopo de engenharia, construção, comissionamento e subsequente operação e manutenção. Além disso, serão abordados os trabalhos relacionados à interconexão elétrica da planta com a Rede de Transporte e o Sistema Elétrico Nacional do Chile, e serão realizadas a operação e manutenção a longo prazo da planta.

No último ano, a empresa foi premiada com projetos de energia renovável de quase 300 MW no Chile, Espanha e México. Entre eles estão a usina fotovoltaica Perote no México para a empresa X-Elio de 120 MW, ou as usinas fotovoltaicas de Aguascalientes no México e Zafra na Espanha para a empresa OPDEnergy de 37 MW e 50 MW, respectivamente.

Powertis desenvolverá energia fotovoltaica de 765 MW no Brasil

A empresa espanhola desenvolverá 765 MW de capacidade fotovoltaica nos estados de Minas Gerais e São Paulo, no Brasil. O portfólio consiste em um projeto de 495 MW e três projetos de 90 MW cada. Juntos, eles exigirão um investimento de aproximadamente 2,5 bilhões de reais (cerca de 610 milhões de dólares).

Powertis

A empresa espanhola que investe no desenvolvimento, estruturação, financiamento, construção e operação de parques fotovoltaicos especializados em projetos de grande porte, Powertis anunciou que planeja desenvolver um portfólio de 765 MW de capacidade fotovoltaica nos estados de Minas Gerais e São Paulo, em Brasil.

Ele consistirá em um projeto de 495 MW e três projetos de 90 MW cada, e juntos eles exigirão um investimento de aproximadamente 2.500 milhões de reais (cerca de 610 milhões de dólares). Powertis relata em um comunicado de imprensa que o portfólio é suportado com contratos de venda de energia (ou PPAs - Power Purchase Agreements) com duas empresas de “linha de frente” brasileiras que permitirão a operação da usina por Powertis até o final de 2041, embora não mencione quem é.

O financiamento será custeado pelos bancos locais BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e BNB (Banco do Nordeste), e tem data prevista para o encerramento financeiro no quarto trimestre de 2019 e primeiro trimestre de 2020.

Powertis enviou o BTG Pactual, um banco de investimento líder no Brasil na área de M&A e financiamento no setor de energia, como consultor estratégico e financeiro.

As usinas fornecerão o suprimento de eletricidade de 1.150.000 residências e, de acordo com a empresa, sua construção poderá gerar mais de 7.200 empregos diretos e indiretos durante as fases de instalação e construção, que serão complementados com mais de 160 empregos permanentes direta e indireta durante o período de exploração da usina. O fabricante espanhol de seguidores Soltec fornecerá rastreadores solares para todas as plantas e facilitará os serviços de montagem e construção.

A empresa anunciou no início deste ano que planeja desenvolver mais de 1 GW de energia solar no Brasil até 2022 .

Os efeitos dos tufões em instalações fotovoltaicas

A maior usina fotovoltaica flutuante do Japão foi danificada pelo tufão Faxai. Os bombeiros disseram que o incêndio gerado nas instalações pode ter sido causado pelo forte calor produzido pelo contato entre os painéis que foram empilhados, depois de serem retirados das estruturas flutuantes.

O photostream do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA / Flickr

O tufão Faxai chegou nesta manhã na cidade costeira de Chiba, no Japão, e demonstrou todo o seu poder destrutivo: cerca de 100 vôos foram cancelados e 1 milhão de residências ficaram sem eletricidade em meio a grandes danos a edifícios e infraestrutura.

Mas fortes chuvas e ventos também fizeram outra vítima: a maior usina fotovoltaica flutuante do Japão, aberta pela Kyocera em março de 2018 na barragem Yamakura, na cidade de Ichihara.

A mídia japonesa informou que o vento retirou vários módulos das estruturas flutuantes e os empilhou. O contato entre os painéis soltos e os que estavam ligados aos sistemas de montagem, disseram os bombeiros, superaqueceu os módulos, criando as condições para um incêndio.

O canal do jornal Asahi Shimbun no YouTube mostrou a extensão do incêndio que, segundo os bombeiros, envolveu cerca de 50 painéis.

A usina solar cobre cerca de 44 acres de água e possui 50.904 módulos solares da própria Kyocera.

Um porta-voz da empresa japonesa disse à revista pv que o incêndio foi extinto às 17h20, horário local, e que a extensão dos danos causados ​​ainda está sob investigação.

Toda a energia gerada pelo projeto, implementada pela Agência de Negócios Públicos da Prefeitura de Chiba para reduzir o impacto ambiental da organização, é vendida à empresa de energia local TEPCO Energy Partner Incorporated.

Energia fotovoltaica instalada no Chile atinge 2,64 GW

Atualmente, a energia solar representa 10,6% da energia total instalada do país e é capaz de cobrir 5,4% de sua demanda por eletricidade.

Uma planta solar da Total Solar em Atacama, no norte do Chile. Imagem: Total Solar

Atualmente, a energia fotovoltaica instalada conectada ao Sistema Elétrico Nacional do Chile é de cerca de 2.647,5 MW, de acordo com o Boletim do Mercado de Eletricidade da associação Generators of Chile, que reúne os principais geradores de eletricidade do país.

Segundo o relatório, além disso, dos 2,64 GW de terra, 2.594 MW são de propriedade de empresas pertencentes à mesma associação comercial.

O relatório também revela que todas as instalações solares conectadas à rede no Chile representam 10,4% de toda a sua capacidade de geração de energia e permitiram cobrir 5,4% da demanda de eletricidade durante o mês de julho.

A capacidade instalada de usinas termelétricas representa ainda mais de 52,6% da capacidade total instalada, o que garantiu uma cobertura da demanda de 61,0% em julho. A energia solar continua sendo a terceira fonte no país em termos de energia instalada e cobertura de demanda.

Os geradores do Chile também informaram que em julho o Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental (SEIA) havia aprovado cinco projetos solares, com um total de 45 MW.

Nova instalação fotovoltaica na Antártica uruguaia

A ABB colocou em operação a segunda usina fotovoltaica da Base Artigas. Sua colaboração com o Instituto Antártico Uruguaio (IAU) ajuda a facilitar a pesquisa sobre mudanças climáticas.

A ABB colocou em operação a segunda usina fotovoltaica da Base Artigas, na Antártica uruguaia.
Foto: ABB

Em 2018, a ABB Solar Solutions instalou o primeiro sistema solar na base Artigas, por isso foi o parceiro natural desta segunda grande instalação fotovoltaica em 2019, realizada em conjunto pelo MIEM, UTE, IAU e SmartGreen como fornecedor. A equipe foi novamente doada pela ABB.

A equipe teve que contornar condições severas e inóspitas para concluir a instalação em apenas três dias. No primeiro projeto, painéis solares foram montados nas paredes do edifício para minimizar a interferência do vento. No entanto, isso significava que a posição dos painéis não estava na inclinação ideal de 55 ° Norte, o que afetava o desempenho. Nesse segundo sistema, foi escolhida uma instalação de piso, em suportes de metal, otimizando o ângulo de elevação e a orientação dos painéis para maximizar a geração de energia. Um dos principais desafios encontrados no projeto foi a necessidade de suportar ventos de até 200 km / h.

Os materiais para a instalação foram transportados pelo navio ROU26 Vanguard, sendo a montagem e o comissionamento realizados durante a quarta fase da Campanha Aérea de Verão, em condições climáticas difíceis, típicas de maio.

Como resultado, durante o horário de verão, a instalação pode gerar até 10% da energia demandada pela Base Artigas. Possui o inversor ABB UNO-DM-6.0-TL (6kW a 230VAC 1ph), MCB 40A de dois pólos e RCD 40A de 300mA de dois pólos, 24 painéis solares Jinko 270 W de 24 pólos (12 módulos por filial) e uma conexão com o portal de gerenciamento da planta ABB Aurora Vision através da interface wi-fi integrada do inversor. A produção elétrica das duas plantas existentes pode ser vista on-line e em tempo real no Live Antarctica.

Começa a construção da maior usina solar do Chile

A usina fotovoltaica Campos del Sol, da Enel Green Power, terá capacidade instalada de 382 MW. Localizado na região de Atacama, estará operacional até o final de 2020 e representa um investimento total de cerca de 320 milhões de dólares.

Imagem: Converter

A Enel, através de sua subsidiária renovável Enel Green Power Chile, iniciou a construção de sua nova usina solar fotovoltaica Campos del Sol. Com aproximadamente 382 MW de capacidade instalada, atualmente é a maior usina solar em construção no Chile. O projeto, localizado a 60 quilômetros a nordeste de Copiapó, na região de Atacama, envolverá um investimento total de cerca de 320 milhões de dólares.

Campos del Sol entrará em operação no final de 2020 e estima-se que gere cerca de 1.160 GWh por ano, evitando a emissão de mais de 900.000 toneladas de CO2 na atmosfera. A instalação terá cerca de um milhão de painéis fotovoltaicos bifaciais, uma tecnologia que maximiza a geração de energia capturando radiação solar de ambos os lados do painel, gerando uma média de 12% a mais de eletricidade que os módulos convencionais.

De acordo com a Enel em comunicado à imprensa divulgado na segunda-feira, o trabalho de Campos del Sol contará com máquinas de ponta guiadas e controladas por GPS, enquanto uma aeronave de controle remoto autônomo controlará remotamente as atividades de trabalho, o que aumentará a produtividade e eficiência do processo de construção da planta.

Como parte do processo de desenvolvimento, a Enel Green Power Chile iniciou um diálogo permanente com cinco comunidades indígenas Colla locais, que incluíam cerca de 100 pessoas, para identificar a mitigação de impacto e como esse projeto pode gerar valor para essas comunidades. Como resultado desse processo, está sendo realizado um plano compartilhado com projetos de curto, médio e longo prazo, alinhados às prioridades das comunidades e aos objetivos sustentáveis ​​da empresa, como iniciativas de turismo sustentável desenvolvidas em colaboração com a ONG chilena Fundación Rondó.

As instalações fotovoltaicas queimam todos os anos, mas quase não existem registros

Dados internacionais sugerem que os incêndios causados ​​por sistemas de energia solar no telhado são raros; no entanto, os Estados Unidos não rastreiam centralmente essas informações e o National Fire Data Center as classifica na categoria "outras".

Imagem: Walmart

Em uma conversa entre a plataforma da American pv magazine e o US National Fire Data Center. Nos EUA, não há informações disponíveis sobre o número de incêndios em sistemas de energia solar, nos telhados ou no solo. O grupo diz que ainda não possui um código, portanto não o acompanha, o que significa que esses eventos se enquadram na categoria "outro". A National Fire Protection Association tem uma página relacionada à segurança da energia solar fotovoltaica.

Mas tenho a sensação de que alguns não consideram esses eventos como "outros" tipos de eventos.

Em 2013, um armazém em Delanco, Nova Jersey, queimou até o chão. Embora houvesse problemas com o abastecimento de água no local, os bombeiros não sabiam ao certo como agir devido aos 7.000 painéis solares instalados no telhado. Esse evento influenciou a definição dos requisitos atuais do Código Elétrico Nacional que preveem o desligamento automático no nível do módulo, para proteger o equipamento de resposta imediata contra o risco de fluxo de eletricidade, mesmo que os principais interruptores elétricos do local tenham sido fora

A Comissão Japonesa de Pesquisa em Segurança do Consumidor relatou recentemente 127 problemas solares no telhado, "incluindo incêndios", que ocorreram durante um período de dez anos que terminou em novembro de 2017. Desses, treze causaram incêndios de de um módulo ou cabo, e sete deles estendidos até o teto, mas os sete incluíam módulos fixados diretamente na estrutura (telhas solares?). Em outubro de 2018, havia 2,4 milhões de casas com energia solar nos telhados do Japão.

Os estudos do grupo alemão Fraunhofer ISE indicam que existem mais de 1,4 milhão de instalações de energia solar no país. Desde a data de publicação, em 1º de fevereiro de 2019 e por 20 anos, aproximadamente 350 sistemas de energia solar queimaram, 0,006%, de acordo com Fraunhofer. Verificou-se que o sistema solar foi o culpado em 120 desses casos, com graves danos em 75 casos - e perda total de edifícios em 10 casos.

Considerando que os EUA eles têm cerca de 2 milhões de sistemas solares instalados, os dados anteriores são bastante comparáveis.


O Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos (NREL) analisou os padrões globais para incêndios relacionados à energia solar e apontou os desafios a serem enfrentados.

A maioria das investigações indica que falhas no equipamento são ainda mais raras que os próprios incêndios. Apertar as conexões é o desafio número um, pois as conexões soltas podem causar faíscas que atearam fogo a objetos próximos.

A análise dos incêndios de armazenamento de energia na Coréia do Sul também constatou que os 23 incêndios inspecionados estavam todos relacionados à instalação e design, e não a equipamentos. Além disso, no confronto entre Walmart e Tesla, é mencionada acima de tudo a qualidade dos trabalhos de instalação e manutenção, e não o hardware, embora tenham sido destacados os módulos solares com pontos de acesso.

E, embora não fosse um sistema de cobertura, recentemente ocorreu um incêndio quando um pássaro "colidiu com um par de fios, criando um circuito elétrico e uma chuva de faíscas" e queimando 1.127 acres que causaram danos no valor de 8 a 9 milhões de dólares em uma usina de energia solar de 250 MW, fechando temporariamente 84% das instalações.