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Estações de metrô vão receber placas solares para geração de energia


As estações Juscelino Kubitschek – JK e Padre Cícero, da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, irão receber placas para geração de energia fotovoltaica. A ordem de serviço para aquisição, montagem e instalação dos equipamentos foi assinada nesta quinta-feira (6). O projeto será executado pelo Consórcio Solar-For, constituído pelas empresas MPE Engenharia e Serviços S/A e Sunpasa Comércio e Serviços em Energia Solar Ltda. O investimento será de R$ 1,6 milhão, com recursos do Tesouro Estadual e da Caixa Econômica Federal.

“Esse é um momento muito importante porque o Governo do Ceará demonstra que está acompanhando a tendência mundial de optar por uma energia limpa e renovável. Além disso, significa economia para a operação”, disse o Secretário da Infraestrutura, Lúcio Gomes.

De acordo com o contrato, serão instaladas 650 placas solares na Estação JK e outras 325 na Estação Padre Cícero. O prazo de instalação é de 6 meses, tendo mais 6 meses para operação assistida, período de testes em que serão feitos os ajustes necessários.

Após a implantação dos sistemas, a energia excedente gerada nas estações será transferida para a rede de distribuição da Capital, sendo, em seguida, revertida para o Metrô, como crédito em produção elétrica, o que implicará compensações nas contas de energia da empresa. A estimativa é que a quantidade de energia solar produzida nas duas estações supra a demanda elétrica de pelo menos quatro estações da Linha Sul.

Segundo o presidente do Metrofor, Fernando Oliveira, a iniciativa deverá ser ampliada. “Nós já levantamos outros locais para implantar as placas solares e estamos analisando não só outras estações, mas também espaços como o Centro de Manutenções Vila das Flores e o edifício-sede da empresa, no Centro”, complementou.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Referência mundial! Chile utiliza 60% de energia solar e eólica para funcionamento de seus metrôs


Promessa cumprida! O metrô de Santiago, no Chile, já reconhecido internacional por usar energia solar e eólica para operar, passa agora a funcionar com 60% de energia limpa.

Tudo graças ao parque solar El Pelicano, que foi inaugurado no norte do país no começo de 2018 com capacidade de produção energética de 100 megawatts. A cerimônia de lançamento da usina contou, inclusive, com a presença da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

Como já noticiamos aqui falando sobre (No Chile, metrôs da capital serão abastecidos por energia solar e eólica) o metrô do Chile recebe energia não-convencional de um parque eólico e de uma central fotovoltaica instalada na cidade pela empresa californiana SunPower.

Com a nova usina El Pelicano, o país passa a ser referência no mundo. “Nenhum outro metrô do planeta incorporou tal magnitude de energia renovável não-convencional em seu consumo. O do Chile será o primeiro a operar com 60% de energia proveniente de usinas de energia solar e eólica”, conta Andrés Rebolledo, ministro de Energia do país.

E o mais incrível: a obra da El Pelicano, também executada pela SunPower, foi super rápida! Teve início em 2016 e já foi concluída.

Metrô de Brasília se torna a primeira estação com energia solar


O Governo de Brasília e a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançaram na última sexta feira (20/10) o projeto piloto de minigeração fotovoltaica instalado em uma estação de metrô. Este projeto pioneiro vai contar com 578 placas fotovoltaicas que serão responsáveis pela geração de energia limpa, dispostas em uma área de 1.087,56 m², na QNN 14, Setor N – Ceilândia/DF.

A Estação Solar Guariroba (Ceilândia), será capaz de gerar 288.000 kWh/ano, abastecendo 100% do consumo do local e, ainda, gerar excedentes que serão utilizados em outras partes do metroviário de Brasília. Além disso, de acordo com o Metrô-DF, a estação é a primeira desse tipo na América Latina e, no mundo, apenas três outras cidades utilizam placas fotovoltaicas em suas estações de metrô: Milão, na Itália; Nova Deli, na Índia; e Nova York, nos Estados Unidos.


A estimativa, segundo o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, é de que a companhia consiga economizar cerca de R$ 50 mil a R$ 60 mil reais por mês. “A economia financeira será investida na expansão do próprio sistema, buscando sempre implementar em mais estações a tecnologia. Isso é crucial para a mobilidade de Brasília, que não deve ser pensada apenas com a intenção de transportar, mas de ser sustentável” afirmou.

O projeto foi desenvolvido pelo governo e coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Cerca de 38 empresas disputaram o processo licitatório, sendo a vencedora do pregão eletrônico a Cápua Projetos e Construções Ltda, com um contrato no valor de R$ 873.871,00. Os recursos fazem parte do projeto de modernização da energia do Metrô, com contrato de financiamento entre o GDF e o Banco do Brasil.


Além do sistema na estação de Guariroba, a primeira fase do projeto conta com outras três plantas previstas para serem instaladas até 2019: nas estações Samambaia Sul e Feira, além de uma Usina Solar no Centro Operacional da Companhia, com capacidade instalada de 3,5 megawatts (MW). Juntas, as estações conseguirão atender aproximadamente um terço da demanda energética da companhia, gerando uma economia superior a R$ 1 milhão ao mês na conta de energia elétrica.

O resultado da iniciativa do investimento em uma estação mais sustentável recebeu o “Golden Chariot Internacional Transport Award”, na categoria “Companhia Nacional de Transporte do Ano”. A entrega do prêmio ocorreu na sede da Organização Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, durante o evento “Metas de Desenvolvimento Sustentável – Transporte e Paz”, em abril.

No Chile, metrôs da capital serão abastecidos por energia solar e eólica


Não bastasse já ter a segunda maior malha metroviária da América Latina, a cidade de Santiago, no Chile, dá mais um bom exemplo: a partir de 2018, 60% da eletricidade usada no funcionamento dos metrôs da capital será proveniente de fontes limpas.

O maior montante será fornecido pela SunPower, empresa californiana de geração de energia solar, que instalará uma central fotovoltaica em Santiago especialmente para produzir eletricidade para o metrô. O restante da demanda ficará sob responsabilidade da companhia espanhola Elecnor, especializada na geração de energia eólica.

O anúncio foi feito pela presidente do Chile, Michelle Bachelet. Segundo ela, os contratos já estão assinados, com perspectiva de aumentar o montante de uso de energia solar e eólica no metrô para 100%.

Foto: Divulgação/Metrô de Santiago

Na Índia, trens terão placas solares no teto para produzir energia


Conhecida por ter um índice de poluição do aracima do normal, a região de Delhi, na Índia, ganhou seu primeiro vagão de trem capaz de produzir energia elétrica por meio de painéis solares. A eletricidade produzida é usada para manter ventiladores, iluminação e painéis de aviso.

Segundo o governo local, a expectativa é que a iniciativa contribua para que a região deixa de queimar 21 mil litros de diesel, antes usados para produzir essa energia. Nos próximos seis meses, mais 24 trens do mesmo modelo entrarão em circulação na cidade. Cada unidade evitará a emissão de 9 toneladas métricas de dióxido de carbono por ano.

No total são 16 painéis solares por vagão, capazes de gerar 20 kilowatt hora de energia limpa por dia. A ideia é que um sistema de baterias seja capaz de armazenar parte dessa energia gerada em horários de pico e que cada trem dure pelo menos 25 anos. Afinal, não é simples acoplar painéis em trens que se movimentam a 80 quilômetro por hora.

A medida visa encontrar maneiras mais sustentáveis de locomoção urbana. Por isso, além de produzir energia solar, os trens também possuem sanitários biológicos e utilizam biocombustíveis.


Enquanto, na Holanda, as ciclovias produzem energia solar, na Índia os trens é que ganharão placas fotovoltaicas.

O projeto, apresentado pelo Ministério das Ciências e Tecnologia, é inspirado no avião suíço Solar Impulse, que funciona 100% com energia solar. No caso dos trens indianos, a eletricidade produzida não será suficiente para aposentar o uso do diesel, mas suprirá cerca de 15% da demanda – e contribuirá para a redução de 200 toneladas de emissões de CO2 todos os anos.

E mais: quando os trens estiverem parados (e, portanto, não demandarem energia para funcionar), a eletricidade produzida por meio das placas fotovoltaicas será enviada para a malha energética da cidade, contribuindo para a iluminação pública.

Curtiu? Um trem piloto já está circulando pelos trilhos da Índia e, se os testes forem bem-sucedidos, toda a malha ferroviária será equipada, pouco a pouco, com placas fotovoltaicas. Mais um motivo para a população optar pelo transporte público! Boa ideia para o Brasil replicar, não?

Foto: Divulgação/Ministério das Ciências e Tecnologia

Metrô francês Sait-Omer gera energia com passos dos passageiros


O ser humano dá, em média, 150 milhões de passos ao longo da vida e todos eles podem virar energia. É o que garante a empresa britânica Pavegen, que já está implantando a tecnologia em diversos lugares mundo afora.

Um dos casos de maior sucesso e repercussão é o do metrô de Sait-Omer, no norte da França. Por lá, 14 “azulejos” retangulares foram instalados no chão. A diferença deles para os pisos comuns? Produzem energia limpa – com a ajuda dos próprios passageiros.


Toda vez que alguém pisa no azulejo – que é 100% feito com borracha reciclada -, a placa produz cerca de 7 watts de eletricidade, que ficam armazenados em pequenas baterias e podem ser utilizados em até 72 horas. Se levarmos em conta que, todos os dias, milhares de pessoas caminham pela estação de metrô francesa, dá para ter uma ideia da quantidade de energia produzida pela invenção.



Por enquanto, a eletricidade está sendo usada para alimentar as lâmpadas LED da estação e, também, duas entradas USB gratuitas instaladas no local para que os passageiros possam recarregar seus eletrônicos. Afinal, nada mais justo do que deixar que eles usufruam da energia que estão ajudando a produzir, certo?


Mas, se for ampliada, a invenção pode tornar o metrô – e todos os outros locais onde o piso for instalado – autossuficiente em energia (limpa). Demais, não? A tecnologia também já está sendo testada em outros lugares do mundo. Entre eles, o Brasil.


Por aqui, um campo de futebol no Morro da Mineira, no Rio de Janeiro, produz energia a partir dos passos dos jogadores. A eletricidade gerada é usada para acender os refletores da quadra durante a noite. Os brasileiros curtiram, mas quem mora na comunidade reclama que o preço do aluguel da quadra aumentou muito. A empresa admite que o alto custo ainda é uma falha do piso, mas garante que, a medida em que ele se popularizar, seu preço cairá. Esperamos ansiosamente!




Saiba mais no vídeo abaixo.