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Aparelho resfria o ar e aquece água - ao mesmo tempo e sem gastar eletricidade

Este aparelho simples faz o que os pesquisadores chamam de "mágica do gelo e do fogo".
[Imagem: University at Buffalo]


Ar-condicionado e aquecimento sem gastar energia

Com a melhoria dos materiais, tem crescido o interesse na refrigeração passiva, ou refrigeração radiativa, aquele tipo de resfriamento que manda o calor para o espaço sem gastar energia.

Além de diminuir o gasto de energia dos sistemas de ar-condicionado, várias equipes estão tentando mesclar a refrigeração radiativa com materiais trabalhados em nanoescala para refletir ou para aproveitar o calor do Sol que incide sobre os edifícios.

Lyu Zhou e seus colegas da Universidade de Buffalo, nos EUA, acabam de fazer um progresso significativo nessa área.

Zhou criou um sistema híbrido muito simples que conseguiu feitos notáveis - e sem gastar nada de eletricidade. O equipamento:
  • reduziu a temperatura dentro de um sistema de teste em um ambiente externo, sob luz solar direta, em mais de 12 ºC;
  • baixou a temperatura de uma caixa de teste projetada para simular a noite em mais de 14 ºC;
  • e capturou simultaneamente calor solar suficiente para aquecer água a cerca de 60 ºC.
Embora o protótipo tenha apenas 70 centímetros quadrados, a equipe garante que ele pode ser ampliado para cobrir telhados inteiros, permitindo reduzir a dependência de combustíveis fósseis e eletricidade usados pelos sistemas de ar-condicionado e aquecimento. E também pode ajudar comunidades com acesso limitado à eletricidade.

"É importante ressaltar que nosso sistema não desperdiça a entrada de energia solar. Em vez disso, a energia solar é absorvida pelos espelhos seletivos do espectro solar e pode ser usada para aquecimento solar de água, algo que é amplamente usado como um dispositivo energético eficiente em países em desenvolvimento. Ele pode reter os efeitos do aquecimento solar e do resfriamento radiativo em um único sistema sem a necessidade de eletricidade. É realmente uma espécie de sistema 'mágico' de gelo e fogo," disse o professor Qiaoqiang Gan, coordenador da equipe.

O segredo da "mágica de gelo e fogo" está nos painéis nanoestruturados em formato de V, formados por múltiplas camadas que lidam com os diversos comprimentos de onda da luz solar.
[Imagem: Lyu Zhou et al. - 10.1016/j.xcrp.2021.100338]

2 em 1: Refrigerador e aquecedor

O refrigerador/aquecedor consiste essencialmente de dois espelhos, feitos com 10 camadas extremamente finas de prata e dióxido de silício, dispostos em formato de V.

Esses espelhos absorvem a luz do Sol, transformando a energia solar das ondas visíveis e do infravermelho próximo em calor, que é então usado para aquecer a água.

Os espelhos também refletem as ondas do infravermelho médio de um "emissor" - uma caixa vertical entre os dois espelhos -, que então reflete o calor para o céu em um comprimento de onda para o qual a atmosfera terrestre é transparente, ou seja, o calor vai literalmente para o espaço.

"Uma das principais inovações do nosso sistema é a capacidade de separar e reter o aquecimento solar e o resfriamento radiativo em diferentes componentes em um único sistema," disse Zhou. "Durante a noite, o resfriamento radiativo é fácil porque não temos entrada solar, então as emissões térmicas simplesmente cessam e executamos o resfriamento radiativo com facilidade. Mas o resfriamento diurno é um desafio porque o Sol está brilhando. Nessa situação, você precisa encontrar estratégias para separar o aquecimento solar da área de resfriamento. "

Esse é justamente o papel do emissor de calor, a caixa que fica no centro do "V".

O protótipo alcançou uma densidade de potência de resfriamento de 280 watts por metro quadrado. A capacidade de aquecimento (60 ºC) é significativa, mas a equipe planeja trabalhar para superar os 100 ºC, o que permitirá a geração de vapor, que pode ser usado não apenas para aquecimento, mas também para gerar eletricidade.

Bibliografia:

Artigo: Hybrid concentrated radiative cooling and solar heating in a single system
Autores: Lyu Zhou, Haomin Song, Nan Zhang, Jacob Rada, Matthew Singer, Huafan Zhang, Boon S. Ooi, Zongfu Yu, Qiaoqiang Gan
Revista: Cell Reports Physical Science
DOI: 10.1016/j.xcrp.2021.100338

O aquecimento global afetará o desempenho dos painéis solares

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts dizem que as mudanças climáticas podem reduzir o desempenho dos módulos solares. A análise prevê que o aquecimento global possa causar perdas de desempenho de até 50 kWh por quilowatt instalado por ano.

Chris_LeBoutillier, pixabay

Um estudo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, considerou os possíveis efeitos negativos do aquecimento global no desempenho de painéis solares.

Os pesquisadores calcularam isso. Para cada grau de aumento da temperatura global, os módulos solares podem esperar um desempenho reduzido de 0,45%.

Os cálculos foram feitos usando o cenário de aquecimento "Via de concentração representativa" desenvolvido pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que prevê um pico de emissões de CO2 em 2040 e um aumento médio da temperatura global de 1,8 graus Kelvin até 2100.

Temperaturas mais altas, maiores perdas

Embora o desempenho dos módulos solares caia em todos os lugares, as áreas mais afetadas seriam no sul dos Estados Unidos, sul da África e Ásia Central, de acordo com o estudo.

"Projetamos reduções médias na produção anual de energia de 15 kWh por kWp [de capacidade do sistema solar], com reduções de até 50 kWh por kWp em algumas áreas", escreveram os pesquisadores.

Os autores do relatório disseram que novos materiais e novas arquiteturas de painéis podem levar à criação de painéis com maior resistência a altas temperaturas. "Por exemplo, materiais com um intervalo de banda mais alto, como telureto de cádmio, têm uma queda muito menor na eficiência", afirmou o documento.

Outro relatório publicado recentemente afirma que apenas um sistema de energia baseado inteiramente na geração de zero carbono poderia ajudar a manter as temperaturas globais subindo abaixo de 1,5 graus Celsius e, assim, evitar uma catástrofe climática.

Em uma entrevista recente à revista PV, Christian Breyer - professor de economia solar da Universidade de Tecnologia Lappeenranta, na Finlândia - explicou como um modelo 100% renovável não é apenas tecnicamente viável, mas também a opção mais barata e segura para combater as mudanças climáticas .

Imóveis com captação de chuva, aquecimento e energia solar têm desconto no IPTU

A Lei complementar sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad prevê desconto de 2% a 4%.

Antes, o desconto era previto apenas para aquecimento de água com controle solar e agora estende-se às placas fotovoltaicas (Foto: Arquivo/Divulgação)

A partir desta sexta-feira (10) imóveis residenciais ou comerciais construídas com materiais sustentáveis, tenham sistema de captação de água da chuva, sistema de aquecimento e energia solar terão descontos de 2% a 4% no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).

A redução está prevista na Lei Complementar 609/18 aprovada pelos vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande(MS), em fevereiro, e sancionada pelo prefeito, Marquinhos Trad (PDS). O texto que altera, suprime e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 153, de 20 de janeiro de 2010 foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), desta sexta-feira (10).

Conforme a mudança, os imóveis construídos com materiais sustentáveis, com sistema de captação de água da chuva e/ou de reuso de água e com sistema de energia solar fotovoltaica terão desconto de 4% no imposto. Já os imóveis com sistema de aquecimento solar terão redução de 2% no IPTU. Antes, constava apenas previsão para aquecimento de água com controle solar.

O projeto, elaborado pelos vereadores Eduardo Romero, Dr. Livio, Gilmar da Cruz, Betinho e Odilon de Oliveira, foi justificado para “adequar as necessidades e mudanças no que tange ao desenvolvimento sustentável”.

Sistema de aquecimento solar inaugurado em distritos do departamento de Junín

Família de Tuti (Arequipa) beneficiada com "parede trombe". Foto: Arquivo / Sencico.

Com o objetivo de fornecer calor às casas nas áreas andinas de Junín durante as baixas temperaturas, vários sistemas de aquecimento solar ou "paredes trombe" foram instalados em vários distritos deste departamento.

San José de Quero, um distrito localizado na parte superior da província de Concepción, é um dos lugares onde os aquecedores solares foram instalados cem por cento.

O Nacional de Formação em Construção (Sencico) é a entidade encarregada pelo Ministério da Habitação, Construção e Saneamento para lançar este projeto ambicioso, nacional exigir um orçamento de 15 milhões de novos soles.

Nas casas de San José de Quero, por exemplo, foram construídos sistemas de aquecimento natural, constituídos por uma moldura de madeira e uma superfície de vidro fixada a um adobe ou parede de tijolos, sempre voltados para o local onde o sol está oculto.

Isso serve para aquecer o interior da casa no momento em que a temperatura cai, ou seja, durante as noites e madrugadas, especialmente no inverno nas montanhas do nosso país.

Antonio Hidalgo Villanueva, gerente zonal Sencico-Huancayo, disse que graças a este famílias de tecnologia têm melhorado a sua qualidade de vida, desde o interior de suas casas não é tão frio durante as horas em que o sol se põe.

Ele disse que as famílias beneficiadas por essa nova tecnologia, criada por Muro Trombe, falam positivamente sobre o bem-estar gerado por esses painéis, construído de forma artesanal a um custo médio de aproximadamente 500 soles.

Os habitantes de vários distritos dos departamentos de Puno, Cusco, Moquegua, Arequipa, Huancavelica, Ayacucho, Huánuco, Pasco e Junín são os beneficiários deste projeto piloto.

Indicou-se a possibilidade de complementar essa iniciativa com o projeto de fogões melhorados, que lançou o programa Juntos para combater a poluição dentro das residências da área rural, onde a madeira é usada para cozinhar alimentos.

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Procura por sistema de energia solar cresce no interior de São Paulo

Em Boituva (SP), comerciantes afirmam que as vendas aumentaram em até 50%. Moradores alegam que sistema ajuda a diminuir os gastos nas contas de energia.

Sistema solar ajuda na economia de energia elétrica
Foto: Reprodução/TV TEM

As vendas do sistema de energia solar cresceram em 50% nas lojas de Boituva (SP), segundo os comerciantes. Segundo o proprietário de uma loja, Hudson Henrique Medeiros, desde o ano passado há uma alta procura pelo sistema na cidade.

“Uma casa que hoje tem quatro pessoas economiza uma faixa de R$ 100 por mês só com energia. Então, o custo benefício é muito grande”, afirma.

O sistema tem sido procurado pelos clientes devido à economia na conta de energia. André Maestrello Matos, por exemplo, é construtor e conta que instalou o sistema em sua casa nova.

“Hoje meu custo está reduzido quase pela metade. Em casa, somos em cinco pessoas. Então, são vários banhos e eu senti bastante diferença na minha conta”, afirma.

Ele ainda diz que para manter o sistema de aquecimento em uma família com cinco pessoas é necessário ter pelo menos cinco placas e um reservatório. De acordo com ele, o investimento é de aproximadamente R$ 5 mil, mas faz diferença na conta de energia no final do mês.

Sistema de aquecimento solar é procurado por moradores de Boituva
Foto: Reprodução/TV TEM

Como funciona?

O sistema solar esquenta a água por meio de placas que captam a radiação solar. Com isso, a água esquenta e vai para um reservatório, o que ajuda a diminuir os gastos nas contas de energia.

De acordo com a vendedora Daniele Rodrigues Lopes Moreira, o morador já pode instalar o sistema ainda na construção do imóvel.

“O aquecimento solar pode ser colocado na hora que a pessoa está construindo. Ela vai adquirir um cilindro de inox com placas, onde uma placa é para cada 100 litros de água. Assim, irá acumular água quente para fornecer aos chuveiros e torneiras”, diz.

Ainda segundo a vendedora, em dias sem sol o sistema não funciona. Então, as opções visam o chuveiro elétrico ou ligar uma resistência que fica no aquecedor para esquentar a água. Porém , será necessário o uso de energia elétrica.

A moradora Elaine Cristina Bozza conta que adquiriu o sistema para evitar passar frio no chuveiro durante o inverno.

“O aquecedor elétrico consome muita energia. Já o solar não, pois é com a luz do dia. Então, a economia é maior”, diz.

Fonte: G1

Estudante desenvolve climatizador de ambiente movido a energia solar


Vender uma moto e escolher entre comprar um carro novo ou investir no futuro. Para muitos jovens, a vontade de ter um carro do ano fala mais alto. Mas esse não foi o caso do estudante Vitor Souza, de 23 anos. Ele cursa o terceiro ano de Tecnologia em Mecatrônica no IFSB (Instituto Federal de São Paulo) em Birigui, mas antes disso, fez um curso técnico em Eletrotécnica.

O futuro de Vitor, mencionado no começo da reportagem, é o investimento que ele fez para construir um climatizador movido a energia solar. Tudo foi feito na casa dele, no bairro Concórdia, em Araçatuba. O protótipo está em constante desenvolvimento e já custou R$ 5 mil. A ideia de Vitor é terminar o processo de patente e produzir o climatizador em larga escala.

O climatizador funciona, basicamente, com duas placas de energia solar, instaladas no teto da casa dele, duas baterias, dentro do imóvel e uma grande caixa com um ventilador. 

Também é usada água, que é evaporada no processo.

Segundo o estudante, a temperatura do ambiente, usando o climatizador, atinge a 22ºC, temperatura considerada agradável para uma cidade como Araçatuba. Ainda segundo ele, outro benefício, fora o de não gastar energia elétrica, é que a água evaporada no processo ajuda quem tem problemas respiratórios, diferentemente de um aparelho de ar-condicionado.

O motor foi o próprio Vitor quem fabricou. A reportagem conheceu a engenhoca e constatou que praticamente não emite nenhum ruído. E o ambiente fica mesmo com uma temperatura baixa.

Vitor contou que todo o processo de fabricação do climatizador durou seis meses, mas ele está em constante modificação. A ideia é que ele funcione por meio de aplicativo de celular e não só por controle remoto. Isso porque os controles são frágeis e muitas vezes se quebram. “Pelo celular acaba sendo mais fácil, até pela inclusão. A pessoa abre o aplicativo, liga, desliga, muda a temperatura, a velocidade. Fica bem mais prático”, afirma.

Projeto personalizado

Todavia, apesar do tamanho do motor, o estudante disse que ele pode ser menor ou até maior, dependendo da necessidade. “Já fiz um projeto pra oito adaptações dele. Ou seja, com oito tamanhos, mas o ideal é o uso comercial dele, em lojas, supermercados, indústrias. O uso em casa acaba não sendo viável”, relata.

As duas placas de energia solar que ele utiliza para funcionar o climatizador são de 275 watts cada uma. Os climatizadores que existem no mercado atualmente consomem, em média, 1 kilowatt (ou mil watts). No entanto, segundo ele, não existe hoje para venda climatizadores que utilizam a energia solar fotovoltaica, somente por energia elétrica, o que acaba gerando alto custo.

Conforme o estudante, a climatização de ambientes é uma das coisas que mais custam para as casas e empresas. Ele exemplificou o uso de ar-condicionado, que dependendo da potência e continuidade, pode gerar um gasto de, em média, R$ 100 a mais em uma casa. Contudo, em uma loja esse custo chega a R$ 300 a mais. “Com um climatizador desse, o custo é zero. Só mesmo o do investimento pra comprar”, acrescenta.

Sobre valores, Vitor contou que equipamentos similares hoje são encontrados entre R$ 10 mil e R$ 12 mil, em média e ainda vão consumir energia elétrica. Se produzido em larga escala, o climatizador projetado por ele pode custar até menos.

Ademais, o processo para patentear o projeto já começou, mas pode demorar vários anos. No entanto, até que ele seja concluído, o direito fica “reservado” ao estudante. Assim, se alguém tentar patentear algo semelhante, não vai conseguir porque Vitor entrou com o pedido primeiro. Ele contou que, tendo o investimento, material e a tecnologia, é possível fabricar um climatizador por dia. “Consigo montar uma linha de produção para fazer bem mais, pois já trabalhei controlando processos. Eu fiz este pensando na montagem fácil e rápida”, conclui.

Fonte: Portal UDOP – Folha da Região – Araçatuba/SP

Como funcionam os painéis solares híbridos?



Estamos vivendo uma crise energética com constantes aumentos na tarifa, com reflexos danosos para o orçamento das famílias dos brasileiros devido as altas contas de luz e, ao mesmo tempo, nós vivemos em um país solar, com um dos maiores potenciais de irradiação do mundo e essa energia ainda é muito mal aproveitada. Já imaginou uma tecnologia que fosse capaz de aproveitar essa energia para aquecer sua água e gerar sua própria energia elétrica em um sistema único de geração, reduzindo espaços para a instalação de seu sistema, economizando energia, e ainda contribuir para o meio ambiente e para o bem-estar das futuras gerações?

Esta inovação veio para aproveitar todo esse potencial. Os painéis solares híbridos geram eletricidade e água quente em um único painel, com alta performance. Atualmente, no mercado existem dois tipos de painéis solares, um para o aquecimento de água e outro para a geração de energia elétrica, são duas tecnologias separadas, já o painel solar híbrido, junta as duas tecnologias em uma, aumentando a eficiência dos dois sistemas.



Estes painéis são compostos por dois painéis acoplados, na frente o painel fotovoltaico, atrás, um segundo painel com trocador de calor, que através da circulação de água, refrigera as células fotovoltaicas, aumentando a eficiência em sua produção de energia elétrica e, ao mesmo tempo, aquecendo a água para uso doméstico.

Os painéis solares fotovoltaicos são compostos de silício , material semicondutor que perde sua eficiência com o aumento da temperatura. Por outro lado, o sistema de aquecimento de água precisa de calor para aquecer a água, desta forma, unindo os dois, ou seja, utilizando a água fria que entra no sistema de aquecimento de água para refrigerar o painel de silício, tem-se o aumento de eficiência dos dois sistemas.


A maior vantagem dos painéis solares híbridos está no seu rendimento, que chega a ser 75% superior, em relação aos painéis convencionais existentes no mercado. Eles podem ser instalados tanto no setor residencial sob os telhados das casas, como também, no setor comercial, onde se tem necessidade de energia elétrica e água quente como clubes, hospitais, hotéis, entre outros.



O sistema de painéis solares híbridos são ainda pouco comercializados, é uma tecnologia recente com um grande potencial de expansão, e, apesar de ter um custo inicial superior ao sistema convencional de geração de energia elétrica, é compensador devido ao aumento de eficiência da geração de energia elétrica e, de quebra, gerar água quente.

Projeto prevê desconto para uso de energia solar

Vereador quer incentivar produção de energia solar fotovoltaica em imóveis da cidade.
Salatino: “se utilizar potencial teórico de geração somente nas residências, Brasil produziria para abastecer 2,3 vezes o consumo residencial atua” / foto: Divulgação

O vereador Flávio Salatino (MDB) quer ampliar, por meio de projeto protocolizado na Câmara de Araçatuba, o desconto no “IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)” para quem faz uso de sistema gerador de energia solar.

Atualmente, a lei do “IPTU Sustentável” prevê o desconto para quem utiliza sistema de aquecimento elétrico solar para reduzir parcial ou integralmente o consumo de energia elétrica da residência, integrado com o aquecimento da água. Para quem utiliza o sistema com essa finalidade, o desconto no imposto é de 4%.

A proposta de Salatino pretende modificar esse trecho da lei para incluir quem faz uso de sistema gerador de energia solar fotovoltaica, que capta a energia solar e a converte em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico, com o objetivo de reduzir parcialmente ou totalmente o consumo de energia elétrica do imóvel.

Fonte: Folha da Região

Nova Andradina tem primeiro hotel abastecido 100% com energia limpa e renovável

Financiamento e consultoria especializada viabilizaram sistema fotovoltaico.
Painéis irão gerar mais de 3.700 kWh de energia por mês – Fotos: Assessoria/Divulgação

O Hotel Tropical, de Nova Andradina, acaba de entrar para o rol de empreendimentos abastecidos 100% com energia limpa e renovável. Essa é a primeira empresa do segmento de hotéis a implantar o sistema fotovoltaico no município, além de ser uma das primeiras do interior de Mato Grosso do Sul a contar com a tecnologia.

“Optamos por fazer esse investimento com o intuito de aliar empreendedorismo, sustentabilidade, economia e, principalmente, a preservação do meio ambiente, visto que a energia fotovoltaica elimina a emissão de carbono e a necessidade de hidrelétrica”, destacou o diretor Edival Freires.

Com 97 painéis, para que o Hotel Tropical pudesse gerar mais de 3.700 kWh/mês de energia, foi necessário integrar vários atores. “Meu papel foi simplificar o acesso à energia solar fotovoltaica e seus benefícios econômicos, me considero um facilitador”, contou José Carlos Affonso, conhecido como Zeca, consultor.

Fonte: Nova News

Entenda quais são os benefícios da energia solar para o meio ambiente

A utilização de energia solar tem aumentado cada vez mais em território nacional. 

Pesquisa recentemente divulgada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mostrou que a micro e minigeração de energia por meio do uso de sistemas fotovoltaicos obteve crescimento de mais de 36% no primeiro semestre de 2018. Além disso, entre os anos de 2015 e 2017, a geração solar de energia no país aumentou em 70% – os dados são da SER Energia.

Infinita, renovável e sustentável: a energia advinda dos raios solares é uma alternativa altamente econômica e que respeita o meio ambiente. 

Existem diferentes tecnologias que aproveitam a incidência solar. São elas:

Energia solar heliotérmica: a energia solar heliotérmica utiliza o acúmulo do calor dos raios solares refletidos por espelhos. Eles são direcionados a um receptor que faz o acúmulo da radiação e a transforma em energia.

Aquecimento solar: neste tipo de tecnologia, a energia solar é captada por placas, que aquecem a água que passa por elas. Pode ser utilizado tanto em residências quanto em aplicações industriais.

Energia solar fotovoltaica: a luz do sol é convertida diretamente em eletricidade por meio das células fotovoltaicas. O uso de energia fotovoltaica consta no Sistema de Compensação regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Ou seja, toda a energia gerada e não utilizada se transforma em créditos para o usuário.

Em todas estas tecnologias, a energia limpa do sol é uma das maiores vantagens. Além de não causar impacto ao meio ambiente, a energia solar é totalmente gratuita e amplamente disponível, e apenas sua captação requer investimento para ser possível.

Os sistemas que utilizam a energia solar para residências – como o aquecimento solar, por exemplo – possuem um excelente custo-benefício, visto que logo após o início de seu uso a conta de energia elétrica já sofre grande redução, e em um curto espaço de tempo o valor economizado já cobre o total gasto com a instalação.

Além disso, a energia solar também é aplicável em projetos de residências populares, em formatos de baixo custo. Isso possibilita mais conforto para as famílias com o mínimo possível de gastos. Agora que você sabe tudo sobre energia solar, deixamos mais uma informação importante: os sistemas que utilizam energia solar reduzem a emissão de gases poluentes, e podem ser utilizados no comércios, nas residências e na indústria.

Fonte: segs

O GoSun Fusion combina energia solar com aquecimento elétrico para cozinhar ao ar livre


Não somos estranhos para a linha de fornos solares da GoSun. A empresa tem criado e financiado em crowdfunding seus utensílios exclusivos para uso ao ar livre desde 2013. Cinco anos depois, está de volta com seu mais recente projeto. É chamado de GoSun Fusion, e vai um pouco além da energia solar. Em vez de confiar exclusivamente em nossa estrela favorita para fornecer energia, o Fusion integra um elemento de aquecimento elétrico, ou seja, ele funde a energia solar com a potência de cozimento mais tradicional.

Como todos os fornos GoSun, o Fusion apresenta sua marca d'água de cozimento cilíndrica que deriva seu calor de dois refletores parabólicos, responsáveis ​​por captar o calor do sol e transferi-lo para a câmara de cozimento. Embora isso seja particularmente eficaz em um dia ensolarado com muita exposição direta à fonte de energia natural, não é tão útil quando a previsão é turva ou à noite. Mas é aí que entra o Fusion. 


A GoSun introduziu um aquecedor elétrico de 150 watts em seu mais recente produto, que pode ser alimentado usando uma porta de cigarro de carro ou um banco de íon de lítio (embora isso custa extra). Se você quiser ficar mais caro e mais caro ainda, você pode optar por receber um carregador de painel solar para a bateria,

De acordo com o fundador e CEO da GoSun, Patrick Sherwin, a câmara de cozimento do Fusion pode atingir uma temperatura de 550 graus Fahrenheit, e com muito sol direto, pode cozinhar uma refeição para cinco pessoas em uma hora. Claro, isso é muito tempo, e você não será capaz de selar ou assar sua refeição, mas ainda é uma opção de energia muito mais limpa do que outros produtos no mercado (para não mencionar um dispositivo muito legal em si).


O GoSun Fusion está atualmente buscando financiamento no Kickstarter, onde já ultrapassou sua meta de financiamento original de US$ 30.000. Faltando quase dois meses, já foram arrecadados quase US$ 110.000. É claro, você deve sempre ter cautela antes de apoiar um projeto de crowdfunding, mas se você ficar intrigado com o Fusion, a equipe GoSun está oferecendo preços iniciais de US$ 299 para a versão mais básica do Fusion e US $ 619 para o mais ofuscado. up, carregador de painel solar, versão da bateria. As unidades devem ser enviadas em abril de 2019.


Energia Solar Fotovoltaica e Energia Solar térmica: Quais são as diferenças?


Muito se fala em uso da energia solar em edificações, mas existem duas tecnologias mais usadas para captar e transformar a energia do sol; a energia solar fotovoltaica e a energia solar térmica. Entenda as diferenças:


Energia Solar Fotovoltaica

O termo fotovoltaico é formado a partir de duas palavras: foto, que em grego significa “luz”, e voltaica, que vem da palavra “volt”, a unidade para medir o potencial elétrico.

Energia solar fotovoltaica no Centro Sebrae de Sustentabilidade – Foto: Juliano Duarte

A energia solar fotovoltaica é a obtida através da conversão direta da luz solar em eletricidade, através de células fotovoltaicas, que normalmente são constituídas de silício. Esta energia captada passa por equipamentos que transformam essa corrente contínua em energia elétrica de corrente alternada, para que ela fique com as características ideais para o consumo.

O sistema fotovoltaico pode ser On-Grid ou Off-Grid. No On- Grid o sistema está conectado com a rede pública de energia. Já no sistema Off-Grid não existe essa conexão, a unidade se torna autossuficiente energeticamente, e a energia captada é armazenada em um banco de baterias. É a solução ideal para locais isolados.

No Brasil, os principais incentivos à energia solar fotovoltaica On- Grid foram a isenção do ICMS sobre a energia excedente do sistema e a Resolução Normativa 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com novas regras de aprimoramento em março de 2016.

A REN 482/2012 permite que o consumidor brasileiro possa gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Quando o sistema de geração distribuída gerar mais do que consumir, são disponibilizados créditos de energia, válidos por 60 meses.

Para saber o potencial de captação solar da sua edificação, existe uma ferramenta gratuita criada pelo Instituto Ideal e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, chamada Simulador Solar.


Energia solar térmica

A energia solar térmica, também conhecida como aquecimento solar, utiliza a energia sol para aquecer um fluido.


É uma tecnologia mais difundida no Brasil, por ter um custo muito mais acessível. Sua aplicação mais comum é para aquecer a água do banho, dispensando o uso de chuveiros elétricos. Mas também é usada em aquecimento de ambientes, geralmente em países frios, e em processos industriais.

O sistema funciona através de coletores solares que aquece o fluído dos tubos internos, que posteriormente é acumulado em um reservatório térmico, o boiler.


Diferenças ente Energia solar fotovoltaica e Energia solar térmica:

A principal diferença entre as duas tecnologias é que a energia solar fotovoltaica gera eletricidade e a energia solar térmica é destinada ao aquecimento.

Potencial da energia solar no Brasil

O Brasil tem um enorme potencial para aproveitar a energia do sol. Diariamente incide entre 4.444 Wh/m² a 5.483 Wh/m² no país, segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar. Isso quer dizer que, o local com menos incidência solar no Brasil é melhor do que o local mais ensolarado da Alemanha, um dos pioneiros no uso dessa energia. Além disso, o Brasil possui uma das maiores reservas de silício do mundo, material principal das células fotovoltaicas.

Os sistemas de energia solar térmico e fotovoltaico são ótimos investimentos tanto para o consumidor, que economiza na conta de luz, como para o planeta, por se tratar de uma captação de energia renovável e mais limpa.

Veja como a terra poderá ficar daqui 100 anos – se tivermos sorte

O presidente Donald Trump anunciou que a intenção é retirar os EUA do acordo climático de Paris. “Estamos saindo, mas vamos começar a negociar para ver se podemos fazer um acordo justo”, afirmou Trump durante um pronunciamento televisionado da Casa Branca.


A decisão de Trump surge nos anos mais quentes do mundo desde 1880 – quando os cientistas começaram a fazer registros das temperaturas no mundo. No geral, o planeta Terra aqueceu 1,26 grau Celsius, o que é perigosamente próximo do limite de 1,5 grau Celsius estabelecido pelos formuladores de políticas internacionais para o aquecimento global. “Não há como parar o aquecimento global”, disse Gavin Schmidt, cientista do clima e diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA.

Isso significa que, mesmo que as emissões de carbono caíssem para zero amanhã, ainda veríamos as mudanças climáticas causadas pelo ser humano durante séculos. Sabe-se também que as emissões não vão parar. Então, segundo Schmidt, o importante agora é retardar a mudança climática o suficiente para garantir que o mundo possa se adaptar. É assim que a Terra pode ficar dentro de 100 anos, se conseguirem barrar as mudanças climáticas com acordos internacionais, como o acordo climático de Paris.

“Eu acho que o alvo de 1,5 grau Celsius está fora do alcance como objetivo de longo prazo”, disse Schmidt. Ele estimou que o planeta vai superar isso por volta de 2030. Mas a temperatura média da superfície por si só não dá uma imagem completa das mudanças climáticas. As anomalias de temperatura – ou quando a temperatura de uma determinada área se desvia do que seria “normal” naquela região – irá se alterar de forma selvagem.

Por exemplo, a temperatura no Círculo Ártico subiu acima do congelamento por um dia em 2016 – isso é extraordinariamente quente para o Ártico. Esses tipos de anormalidades começarão a acontecer muito mais. Isso significa que anos como 2016, que tiveram a menor extensão de gelo marinho registrados, vão se tornar mais comuns. No verão de 2012, 97% da superfície de gelo da Groenlândia começou a derreter. Isso é tipicamente uma ocorrência de uma vez em um século, mas poderá ser possível ver a superfície totalmente derretida em seis anos até o final do século.

No lado positivo, o gelo na Antártida permanecerá relativamente estável, contribuindo minimamente para o aumento do nível do mar. No entanto, colapsos inesperados poderiam surpreender os pesquisadores com o aumento extra do nível do mar. Mesmo nos melhores cenários, os oceanos estão no caminho de se elevar cerca de 60 a 90 centímetros até 2100. Os oceanos absorvem cerca de um terço de todo o dióxido de carbono na atmosfera, aquecendo e ficando mais ácidos. A elevação das temperaturas, portanto, levará os oceanos a acidificar mais em todo o mundo.

Nos trópicos, isso significa que quase todos os habitats de recife de coral podem ser devastados. No melhor cenário, as metades de todos os recifes de corais tropicais ainda estão ameaçados. E mesmo que se reduzam as emissões, os verões nos trópicos podem ter um aumento de 50% na temperatura nos dias de calor extremo até 2050. Sem controlar as emissões, os trópicos permaneceriam em temperaturas inusitadamente quentes durante todo o verão. Nas zonas temperadas, 30% ou mais dos dias teriam temperaturas que atualmente são consideradas incomuns.

O aquecimento provavelmente irá esconder os recursos hídricos. Em um artigo de 2013, cientistas projetavam que o mundo começaria a ver secas mais intensas com mais frequência. Deixada sem controle, as mudanças climáticas podem causar severas secas em 40% de toda a terra.

Se o evento extremo do El Niño de 2015-2016 foi uma indicação, mais desastres naturais são esperados, tais como tempestades, incêndios e ondas de calor. Neste momento, a humanidade está em um precipício. Se forem ignorados os sinais de alerta, poderíamos acabar com o que Schmidt considera um “planeta muito diferente”. Muitos dos cenários apresentados assumem emissões negativas até 2100 – ouseja, mais absorção do que emissão através de tecnologias de captura de carbono.

Irmãos usam caixas de leite para reduzir a temperatura nas casas (e economizar energia)


Após o consumo do leite, muitos de nós descartamos suas embalagens, não é? Não para os estudantes do Instituto Federal do Ceará – IFCE, que fica em Aracati, a 150 quilômetros de Fortaleza.Eles estão transformando as caixas de leite em pequenos isolantes térmicos para reduzir a temperatura ambiente, assim, economizar energia.

A iniciativa simples por sua vez é de baixo custo e foi pensada pelos irmãos gêmeos Diego e Gabriellen de Vasconcelos como uma alternativa para diminuir o desconforto em relação às altas temperaturas que castigam aquela região do sertão cearense.As embalagens são acomodadas entre as telhas e caibros e/ou ripas. Com isso, os raios solares são refletidos e, consequentemente, ajudam a diminuir a temperatura do local.

Para você ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Campinas, 16 caixinhas longa vida de leite são suficientes para ter um metro quadrado de manta isolante, e pode chegar a diminuir a temperatura em até oito graus. Sensacional, não é?


“Há várias maneiras de resfriar um ambiente, mas em Aracati a população não tem uma condição financeira alta”, explicou o professor e orientador Antônio Sabino, que também destacou que a população ‘abraçou’ a causa. “Tivemos uma ótima aceitação na campanha de arrecadação dos materiais”, completa Sabino.

Isenção fiscal estimula geração de energia solar no RS


Além de reduzir diretamente o valor das contas de luz, a isenção do ICMS para geração de energias limpas e renováveis no Rio Grande do Sul promove uma conscientização maior para as próximas gerações.

A constatação é do diretor técnico da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Ricardo Vaz de Souza, para quem “a medida é positiva e já vem com um certo atraso”.

“Além da questão de reduzir o tempo do retorno financeiro, a iniciativa deve popularizar o uso das fontes de energia renováveis, o que irá, ao longo do tempo, alterar nossa matriz energética. É importante diversificá-la para que não dependamos tanto do regime de chuvas ou da extração de carvão”, argumenta.

Ar-condicionado com sistema híbrido de alimentação – rede elétrica e a energia solar – já existe em outros países

O diretor da entidade conta ainda que em outros países já existem equipamentos de climatização que utilizam placas coletoras solares como fonte própria de energia. Além disso, existem vidros para janelas que também são coletoras de energia solar.

“As novas tecnologias precisam desses incentivos governamentais para serem difundidas e popularizadas. No caso da isenção, pode parecer, inicialmente, que o governo está abrindo mão de uma receita, mas, na verdade, isso resultará em menor necessidade de investimentos em hidrelétricas e termelétricas”, exemplifica Souza.

Desde o dia 1° de junho, está em vigor no RS um decreto que prevê isenção de ICMS sobre a mini e a microgeração de energias limpas e renováveis para consumo próprio, como eólica, biomassa e solar. O decreto também acabou com a cobrança de 30% do imposto sobre o volume de energia produzida em residências com unidade microgeradora.

Fonte: Assessoria da Asbrav – Foto: JMPereira

Distribuidoras da CPFL investem R$ 5,3 milhões na instalação de aquecedores solares que vão beneficiar mais de 2 mil famílias em São Paulo

Visando reduzir as despesas e o consumo do chuveiro elétrico, as distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga doaram e instalaram 2.136 aquecedores solares para clientes de baixo poder aquisitivo no primeiro semestre de 2016, beneficiando mais de 2 mil famílias.

Resultado de imagem para cpfl instala aquecedor solar EM SP

A consumidora Rosileide Rossi, residente em Campinas (SP), teve um aquecedor solar instalado em fevereiro deste ano e já sentiu os reflexos positivos do equipamento. "A satisfação não é só na qualidade do banho, mas também na economia da conta de luz. A minha fatura de energia elétrica teve uma queda de 25% no valor e tenho certeza que o aquecedor contribuiu para essa redução", relata a cliente da CPFL Paulista. As distribuidoras estimam que essa economia pode chegar até 30% na fatura de energia elétrica.

A iniciativa faz parte do projeto "Comunidades Eficientes", do Programa de Eficiência Energética, e consumiu R$ 5,3 milhões em investimentos, aprovado pela Aneel. A economia de energia, por conta desta ação, é estimada em 1.794,24 MWh/ano. Para efeito de comparação, esse mesmo volume daria para abastecer, aproximadamente, 747 residências durante um mês, com consumo médio de 200 KWh. No ano passado, a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga instalaram 1.757 aquecedores solares, e o investimento foi de R$ 4,157 milhões, gerando uma economia de 1.396,92 MWh/ano.

Dicas para aumentar a eficiência energética durante o aquecimento e arrefecimento


Ao aumentar a eficiência energética da sua casa não só vai ajudá-lo a ser mais amigo do ambiente e a reduzir a sua pegada de carbono, mas também pode resultar em algumas poupanças na sua conta de eletricidade, deixando-o com mais dinheiro disponível no fim do mês.

Há toda uma gama de diferentes maneiras de você aumentar eficiência energética da sua casa, muitas das quais nem sequer envolvem cortar no uso de eletricidade. Ao fazer algumas alterações inteligentes nos seus aparelhos da sua casa, você poderá consumir menos energia e, assim sendo, gastar menos dinheiro, mesmo sem se aperceber.


Para muitos donos de casas, o assunto da eficiência energética é um dos assuntos que mais querem aprender sobre. Aqui ficam algumas dicas:

A sua casa de banho

Quando se fala das divisões que mais consomem energia, a casa de banho está definitivamente no topo da lista. Aumentar a eficiência energética da sua casa de banho é uma das melhores maneiras de economizar energia e aquecer a água necessária sem que você gaste muito dinheiro ou cause danos ao meio ambiente. A instalação de aquecedores de água eco-friendly ou aquecedores de toalha de banho, podem tornar a sua casa de banho num local mais verde e mais eficiente.

Aquecimento da sua casa

Aquecer a sua casa, especialmente durante os meses mais frios, pode tornar-se num enorme acréscimo na sua conta de eletricidade. No entanto, nem sempre é plausível desligar o aquecimento durante o Inverno, a fim de economizar dinheiro – ninguém gosta de andar pela casa embrulhado na manta e com cinco pares de meias! Em vez de deixar o aquecimento da sua casa a funcionar quando você não está, concentre-se em ter uma temperatura agradável e confortável para quando você voltar, investir num termostato programável é uma ótima maneira de aumentar a eficiência energética da sua casa. Quando se trata do aquecimento da sua casa, os termostatos programáveis podem ser configurados para aquecer a sua casa em determinados momentos do dia, tornando mais fácil você voltar para casa para um ambiente mais quente e confortável sem um enorme custo financeiro associado.

Auditorias à eficiência energética

Uma das melhores maneiras de descobrir quais as áreas que poderiam ser melhoradas, quando se trata de aumentar a eficiência energética no aquecimento e arrefecimento da sua casa, é a realização de uma auditoria à eficiência energética. Uma auditoria à eficiência energética envolve a verificação da sua casa a fim de encontrar áreas que podem estar a provocar uma diminuição da eficiência energética da sua casa, por exemplo, áreas onde o ar quente e frio pode estar a ser perdido, fazendo com que os seus sistemas de aquecimento e de refrigeração usem mais energia e, com isso, aumentem a sua conta de eletricidade. Ao realizar uma auditoria à eficiência energética à sua casa, os primeiros lugares que você deve olhar são à volta das portas e janelas. Portas e janelas mal vedadas têm um enorme impacto sobre eficiência energética e sobre a quantidade de energia que você usa na sua casa. 

Encontrar essas áreas problemáticas e repará-las é o primeiro passo a dar para a redução das quantidades de energia que consome e, tornando-se assim, mais amigo do ambiente no que toca ao aquecimento e arrefecimento da sua casa.

Aquecedor solar esférico é destaque na Casa Cor

domo solar nado livreO maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina, a Casa Cor deste ano, promovida no Jockey Club de São Paulo, apresenta ao público diversas novidades que unem tecnologia e design para a criação de ambientes mais sustentáveis. Uma delas é o Domo Solar Pro Esférico, desenvolvido pela Nado Livre.
Produzido em polipropileno com dupla camada de policarbonato transparente e placa refletiva aluminada, o equipamento é simples de instalar e não necessita inclinação, uma vez que seu design semiesférico permite absorver luz solar por todos os lados.
Segundo a empresa paulistana, a inovação pode ser apoiada sobre lajes planas, telhados, gramados, jardins, taludes e até mesmo em muros verticais, ficando em harmonia com o paisagismo.
“O produto trabalha com alto coeficiente de produção energética (média de 560 KW/mês, com curva de eficiência instantânea de 800 watts /m² para os modelos profissionais), podendo ser utilizado em piscinas e para aquecer a água de chuveiros, banheiras, cozinha, dentre outros ambientes”, informa o comunicado distribuído à impresa.
As duas calotas esféricas ajudam a criar um efeito estufa dentro do equipamento, onde estão instaladas as mangueiras absorvedoras da energia solar. De acordo com o fabricante, cada coletor pode fornecer até 50 litros de água à temperatura média de 45 a 55ºC durante o verão – estima-se que cada pessoa consuma em torno de 50 a 70 litros de água morna a 34ºC.