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Microsoft anuncia “maior compra de sempre” de energia solar nos EUA

A Microsoft vai comprar 315 megawatts (MW) de energia solar a duas instalações solares na Virgínia, EUA, informou a empresa.

A Microsoft prepara-se para fechar um acordo para comprar 315 megawatts (MW) de energia solar a duas novas instalações na Virgínia, EUA, uma medida descrita pela tecnológica como “a maior compra de energia solar alguma vez realizada por uma empresa nos Estados Unidos”.

A gigante da tecnologia vai comprar energia dos projetos Pleinmont I e II, que fazem parte de um empreendimento solar que ultrapassa os 500 megawatts (MW), e que é detido e operado pela sPower. Quando estiverem totalmente operacionais, o Pleinmont I e II vão ter cerca de 750.000 painéis solares, cobrindo mais de 809 hectares.

“Este projeto é o nosso segundo acordo relacionado com energia solar na Virgínia e permite que o nosso data center (centro de processamento de dados) da Virgínia seja totalmente alimentado por energia solar”, afirma Brad Smith, presidente da Microsoft, em comunicado, citado na CNBC.

Com este acordo, a Microsoft passa a ter um total de 1,2 gigawatts (GW) de energia renovável adquirida diretamente pela empresa, o que significa ter “energia suficiente para acender 100 milhões de lâmpadas LED”, disse Brad Smith, citado na CNBC.

Este anúncio por parte da Microsoft surge na sequência de outros recentes acordos de energia renovável na Ásia. Já no início de Março, a gigante da tecnologia comprou toda a energia renovável de um projeto solar de 60 megawatts em Singapura, tendo sido o primeiro acordo de energia renovável feito naquele continente. Alguns dias depois, a empresa voltou a anunciar que tinha assinado outro acordo, desta vez para comprar 3 megawatts de eletricidade movida a energia solar na Índia.

Fonte: Jornal de Negócios

Nova geração de sistemas fotovoltaicos à base de grafeno

O grafeno é o material mais fino, mais sólido e mais condutor do mundo: sua descoberta permitiu criar uma nova família de materiais similares. Empilhando-se materiais com um átomo de espessura, entre duas camadas de grafenos, formam-se materiais heterogêneos multicamadas, que apresentam novas propriedades. As características destes materiais podem variar, de condutores a isolantes, assim como, de transparentes a opacos. 

A equipe de cientistas da Universidade Nacional de Singapura (NUS) e da Universidade de Manchester conseguiu identificar a combinação ideal de materiais, em duas dimensões, chamada Transition Metal DiChalcogenide (TMDC), isto é: dicalcogeneto de metal de transição, que é um material transparente e condutor. Juntos, estes últimos formam um sistema fotovoltaico de grande desempenho, como destacou o Professor Antonio Castro Neto, diretor do Graphene Research Centre, da NUS, e coautor da publicação científica. 

"Sandwich high tech", atomicamente fino, feito de vários nanomateriais, incluindo o grafeno, que tem potencial para revolucionar dispositivos fotovoltaicos, como células solares e fotossensores. - Créditos: Science/AAAS.

O Dr. Liam Britnell, da Universidade de Manchester, autor principal e ligado ao centro de pesquisa sobre o grafeno, declarou: "A rapidez com a qual passamos da ideia de tal estrutura heterogênea fotossensível à um sistema capaz de funcionar foi impressionante. Isto aconteceu quase que desde o início e, mesmo as estruturas menos promissoras, mostraram características bastante respeitáveis."

Estes novos sistemas poderiam potencialmente ser usados como fotodetetores ultrassensíveis ou células fotovoltaicas muito eficientes, o que abre cenários muito atraentes. Isto permitiria, por exemplo, construir edifícios autossuficientes, graças à energia elétrica solar absorvida por suas paredes, energia que poderia ser utilizada para modificar a transparência e a refletividade das janelas e dos equipamentos, em resposta às variações de temperatura e de luminosidade.

FONTE: Newsshub (Tradução- MIA).