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Proposta do governo Brasileiro vai incentivar energia solar


Governo Brasileiro incentiva a escolher energia solar

Uma proposta do Governo Brasileiro pode levar 3,5 milhões a escolher energia solar, mas a proposta ainda está parada na Câmara, onde aguarda votação no plenário!

O projeto lei 5829/2019 está parada no Congresso Nacional, tendo como objetivo incentivar o uso de energia solar no Brasil, que pode ir até 3,5 milhões a escolher energia solar. O que significará um aumento de 680% no uso da tecnologia solar no país até 2031!

Estes números são baseados num estudo sobre a expansão de energia no Brasil que foi concluído em julho pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

Se a proposta for aprovada, 4,1 milhões de brasileiros irão ter energia solar na sua casa até 2031, sendo que atualmente apenas há 525 mil utilizadores da energia solar no país (dados da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica).

O PROJETO TEM AINDA CAPACIDADE PARA PROPORCIONAR ATÉ 2031, UMA POTÊNCIA INSTALADA DE 35,6 GW, PERANTE OS ATUAIS 6,2 GW!

Os investimentos serão superiores a 120 biliões de reais!
Estudo que incentiva a escolher energia solar




O estudo realizado pela EPE faz parte do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), onde são traçados vários cenários sobre o uso de fontes de energia alternativas, como a energia solar para o período de 2022 a 2031.

O principal cenário é mesmo o da aprovação do projeto, em que se prevê a manutenção de incentivos e a criação de regras de transição para os consumidores que gerem a sua própria energia solar!

A proposta está parada no plenário da Câmara, tendo já sido incluída nas votações do plenário 15 vezes desde março, mas nunca chegou a ser votada!

Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas

Por Magali Simone

A Aurora Energia vem investindo em vários projetos para a instalação de agrupamentos de painéis geradores de energia solar em Minas Gerais | Crédito: Divulgação

A produção de energia fotovoltaica em Minas Gerais ganhou um incremento de peso na sexta-feira (18). A Aurora Energia, empresa mineira com maior licença ambiental do País, responsável  por mais de 6.000 MWp, vai investir R$ 3 bilhões no cluster 3 “Sertão Veredas”, que faz parte da usina de Arinos, no Norte de Minas.

O cluster é um agrupamento de painéis geradores de energia solar. E de acordo com o CEO da Aurora, Fabrício Lopes, o cluster 3 “Sertão Veredas” é 100% desta empresa. Com o investimento espera-se que o parque de produção fotovoltaica da usina de Arinos seja implantado já em 2022 e passe a operar a partir de 2023.

Leia mais: Aurora investirá R$ 3 bilhões em geração solar no Norte de Minas - Diário do Comércio Em: https://diariodocomercio.com.br/economia/aurora-investira-r-3-bilhoes-em-geracao-solar-no-norte-de-minas

Minas é o 1° estado a atingir 1GW em potência instalada de energia solar

Líder no segmento, o estado é responsável por 18% de todo o potencial instalado no país, com 844 cidades abastecidas por geração própria de energia

Usina solar fotovoltaica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro
(foto: Gil Leonardi/Imprensa)O estado de Minas Gerais ultrapassou a marca de 1 gigawatt (GW) de potência instalada de geração distribuída (GD), de energia solar fotovoltaica.

O marco mantém Minas na posição de líder em geração distribuída de energia solar no país, sendo responsável por 18% de todo o potencial instalado no Brasil. São 844 cidades abastecidas com geração própria, o que resulta em 98,9% dos municípios mineiros.

Toda essa energia solar é produzida a partir de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados e nas áreas de casas, prédios residenciais, condomínios e edifícios públicos, incluindo os comerciais e industriais, além de propriedades rurais.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia renovável é fornecida por 84.248 usinas de microgeração e minigeração instaladas no estado, que beneficiam mais de 120.929 consumidores e evitam a emissão de aproximadamente 394 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

Recorde e geração de empregos

A marca de 1 GW de potência instalada, alcançada nessa quarta-feira (19/5), representa aproximadamente R$ 4,5 bilhões efetivamente investidos pelos mineiros para geração da própria energia, no sistema de compensação da Aneel, a partir da fonte solar fotovoltaica.

Esses empreendimentos garantem a geração de empregos, formação de profissionais técnicos, qualificados e produção de renda.

Investimentos

O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, vem desenvolvendo ações e projetos para atrair investimentos nesse setor.

“Este registro é mais um resultado do nosso trabalho, comprovando que Minas Gerais possui o melhor ambiente de negócios para investimentos”, destaca o secretário Fernando Passalio.

Ele ressalta, ainda, o projeto Sol de Minas, que atua na manutenção e melhoria desse ambiente de negócios, em todos seus aspectos, como tributário, ambiental, regulatório e de financiamento.

“Orgulho em fazer parte dessa conquista! Resultado de um amplo trabalho que visa a Minas Gerais do futuro. Fruto de muito esforço, da luta que travei pela inovadora legislação mineira de incentivo ao setor, com leis de minha autoria, especialmente a Lei nº 22.549/17, primeira no país, que isenta de ICMS usinas até 5 MW, beneficiando sistemas de pequeno e médio portes (micro e minigeração)”, destacou o deputado estadual Gil Pereira (PSD).

Capacitação

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) vai realizar nos dias 20 e 21 de junho, a segunda capacitação de gestores municipais do projeto Estratégico Sol de Minas. Ela é gratuita, o período de inscrição está aberto e os membros da administração pública dos municípios interessados têm até o dia 17 de junho para confirmar a participação.

A capacitação é uma oportunidade de trocar experiências sobre o setor de geração de energia fotovoltaica e conta com palestras de órgãos referência no assunto como o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Banco do Nordeste.

Nesta segunda edição haverá uma palestra sobre financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que vai conceder linhas de crédito especiais aos municípios mineiros com o projeto BDMG Cidades Sustentáveis. A iniciativa inclui financiamento para empreendimentos de energias renováveis, como a solar fotovoltaica.

Infralobo reforça aposta nas energias renováveis


A Infralobo - Empresa de Infraestruturas de Vale do Lobo, E.M., informa em comunicado que concluiu a instalação de mais um conjunto de painéis fotovoltaicos, agora nos depósitos de água e respetiva estação de bombagem, os quais irão permitir que os consumos desta estrutura fundamental para a atividade da empresa, seja fornecida por energia solar, reforçando assim a sua aposta nas energias renováveis.

O investimento que rondou os 62 Mil Euros, consiste num sistema fotovoltaico de 92 painéis fotovoltaicos com um pico de energia de 28,5 Kwp e um banco de baterias reforçado com capacidade de armazenamento de 77 Kwp.


Saliente-se que atualmente a Infralobo já tem os seus principais equipamentos fornecidos por energia solar, nomeadamente os depósitos de água e estação de bombagem, as estações elevatórias e o edifício sede da empresa, tendo assim passado de uma taxa de autonomia de 2% em 2020, para 25% de autonomia em 2021.

Realça a Infralobo na sua missiva que, estes investimentos fazem parte do Plano de Descarbonização INFRALOBO 2021, aprovado no início do ano e que enumera uma série de medidas concretas na sua atividade diária e no Plano de Investimentos com vista a reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, aumentando o recurso a fontes de energia limpa.


É um dado adquirido que a estas ações, enquadradas na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Município de Loulé (EMAAC), somam-se outros projetos que têm permitido alcançar resultados positivos em termos de poupança de recursos naturais e redução de emissões poluentes.

Em suma, de acordo com a Infralobo, a meta é conseguir, até final de 2021, reduzir o consumo de combustíveis fósseis em 30% e, também, o número de viaturas afetas à sua atividade em 15% tendo em conta o início do plano de descarbonização.

Fonte: Diário Online RS

Tribunal de Justiça do Maranhão implanta usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas

Energia Solar Fotovoltaica | Suntag Energy do Brasil
Voltado para a sustentabilidade do país e do estado, o Tribunal de justiça irá instalar uma usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas em uma área de 70 mil metros quadrados, disponibilizada pelo Governo do Estado do Maranhão.

Com foco na sustentabilidade, o Tribunal de Justiça do Maranhão irá instalar uma Usina de energia solar, que irá garantir uma economia significativa dos custos com energia elétrica com seu funcionamento, fazendo com que a utilização de recursos públicos seja mais eficaz. A usina fotovoltaica terá sua instalação em uma área na estrada que faz ligação a cidade de São Luís ao município de São José de Ribamar. A área foi cedida pelo Governo do Estado do Maranhão e possui um extensão de 70 mil metros quadrados.

A área cedida pelo governo do Estado do Maranhão recebeu uma visita do desembargador Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, e também do desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal de Justiça do Maranhão, de Simplício Araújo, secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia, de Mario Lobão, diretor-geral do TJMA, de Patryckson Santos e assessores do Judiciário.

Palavras das autoridades durante a visita
Energia Solar no Maranhão


Simplício Araújo, secretário estadual de indústria, Comércio e Energia, durante a visita, afirmou o apoio do Governo do Estado do Maranhão em relação à iniciativa da usina de energia solar do Tribunal de Justiça.

Segundo Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça, a energia solar fotovoltaica é a melhor fonte de energia limpa e renovável, quando se trata de sustentabilidade, pois a usina solar não traz nenhum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente.

A área do tem um tamanho suficiente para portar a grandeza do projeto fotovoltaico e possui características ideais para a absorção de energia solar, afirmou o desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do TJMA.
Sobre o projeto das 12.500 placas fotovoltaicas

Segundo Patryckson Santos, engenheiro do Tribunal de Justiça do Maranhão, o estimado é que a Usina de energia solar seja de 5 megawatts e contará com cerca de 12.500 placas fotovoltaicas, contribuindo, de forma significante, para que o Brasil cumpra a Agenda 2030, que é focado no desenvolvimento Sustentável.

O projeto global da usina prevê uma parceria institucional com o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, além do fornecimento de energia solar. Isso irá possibilitar, aos alunos de escolas públicas, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio, o acesso às instalações da usina para compreender sobre sustentabilidade e geração de energia.

Energia solar no Maranhão

O estado possui 2.825 unidades consumidoras com potência de 34MW de energia elétrica com o uso da energia solar, de acordo com a ANEEL. Em comparação com outros estados, ainda há muito a se trabalhar em energia fotovoltaica.

O estado possui 161 sistemas fotovoltaicos para cada 100 mil consumidores de energia. Outro fato importante é que cerca de 138, de um total de 217, já foram atingidos pela energia fotovoltaica, isto é, mais de 60% dos municípios.

TCU suspende ordem de revisão de incentivo ao setor solar

Foto: Senado Federal

O TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu temporariamente a decisão que determinava à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) rever os incentivos concedidos à geração distribuída fotovoltaica regulamentadas pela REN (Resolução Normativa) 482, de 2012.

A suspensão foi definida pelo ministro do TCU Aroldo Cedraz, atendendo recursos apresentados por entidades do segmento fotovoltaico como a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) e ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), para reexame do tema.

Esse é mais um capítulo na novela da revisão da REN 482, que foi interrompida no início de 2019 após protestos do setor solar. A principal polêmica é a intenção da Aneel de cobrar uma taxa do gerador de energia solar que injeta sua produção excedente na fiação da rede elétrica.

Pela REN 482, estabelecida em 2012 e que permitiu o crescimento do setor, essa geração excedente é descontada integralmente da conta de luz de quem investiu em sistemas fotovoltaicos. Conforme a Absolar, a taxação nesse momento irá afetar a geração de milhares de empregos.

As entidades que questionam a Aneel defendem a construção de um marco legal para o segmento, com votação de projeto no Congresso Nacional com prazos maiores para essa taxação.

Fábrica dá cerveja em troca de crédito solar na Austrália


Na busca por se tornar uma empresa com uso de energia 100% sustentável e ecologicamente correta, a cervejaria Carlton and United Breweries (CUB), da Austrália, lançou no último dia 31 um novo programa que troca créditos de energia solar por cervejas.

A CUB tem investido em painéis solares para produzir a própria energia, mas resolveu adotar a medida para alcançar a meta de ter toda sua produção abastecida pelo sistema fotovoltaico até 2025. Ela acredita ser a primeira cervejaria do mundo a adotar esse tipo de iniciativa.

O programa, chamado Solar Exchange, oferece fardos da famosa cerveja Victoria Bitter (VB) para pessoas que gerem energia solar excedente e se disponibilizem a vender para a empresa. Para isso, terá apenas de migrar para a companhia de energia que atende a cervejaria, e a partir daí transferir seus créditos energéticos.

A promessa feita pela empresa é que, a cada crédito no valor de US$ 23 "vendido" para a CUB, o gerador de energia solar receberá US$ 38 em cervejas Victoria Bitter. O anúncio gerou instantaneamente uma corrida para inscrições no programa.
 
“É uma verdadeira vitória para os amantes da cerveja e do meio ambiente", disse Brian Phan, gerente geral de marketing da marca.

BRF assina acordo com Banco do Brasil para estimular energia solar em granjas

Luz própria: BRF e BB incentivam granjas a gerar energia solar (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A BRF (BRFS3) assinou os primeiros contratos com o Banco do Brasil (BBAS3) para estimular a adoção da energia solar pelas granjas que são parceiras da companhia. O convênio oferecerá até R$ 200 milhões para financiar a instalação de painéis solares e implementação de melhorias energéticas nas granjas.

No comunicado desta quinta-feira (11), a BRF afirma que a parceria com o Banco do Brasil é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de longo prazo de tratar a “sustentabilidade de forma transversal e permeando todo o seu negócio.”

Entre os objetivos da dona das marcas Sadia e Perdigão, está o de ampliar em 50% a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, num prazo de dez anos.

Setor de energia solar avança e deve gerar 147 mil novos empregos em 2021

Segundo a Sou Vagalume, Minas é atualmente um dos estados com maior expansão de energia solar, com quase 19% de toda a potência instalada no Brasil

A energia solar é uma alternativa mais sustentável para geração de eletricidade; mercado cresce no país(foto: Thinkstock/Repdrodução)

Na contramão da crise política e financeira que atinge o Brasil durante a pandemia do COVID-19, o setor de energia solar registrou crescimento de aproximadamente 4% nas matrizes elétricas em 2020.

Segundo a Sou Vagalume, estimativas indicam que o setor deve gerar mais de 147 mil novos empregos e atrair R$ 22,6 bilhões em investimentos para o Brasil em 2021.

Em conferência realizada nesta terça-feira (23/02), Daniel Luz, diretor de operações da empresa, relatou que a redução no valor dos equipamentos torna um fator atraente para a expansão do setor no mercado.

A Sou Vagalume é uma empresa capitalizada focada no desenvolvimento de tecnologias para soluções energéticas. Em parceria com a DOC88, Comerc Energia e Mori Energia, constrói com seus clientes uma comunidade para compartilhamento de energia produzida em fazendas solares. A iniciativa oferece alternativa mais sustentável e econômica à população.

Segundo Daniel Luz, a geração distribuída - energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele - é o foco do projeto desenvolvido pela companhia.

“A geração compartilhada está limitada à área de distribuição de cada distribuidora, onde há usinas de pequeno porte de microgeração, ou seja, energia solar em prédios de empresas e residências. Ela também pode ser desenvolvida em usinas compartilhadas de maior porte, em que várias empresas utilizam da mesma fonte solar,” declarou Daniel.


Dos 4.377 MW de potência instalada em energia solar em todo o Brasil, quase 19% se encontram em Minas Gerais.

Além de incentivar o uso de energia de forma mais responsável e sustentável, para a CEO da Sou Vagalume, Josiane Palomino, a geração distribuída oferece uma nova forma de independência de consumo de energia à população.

“O modelo compartilhado possibilita que os nossos clientes tenham opção de gerar a própria energia e ter economias em seu custo, sem ter que se preocupar com as obras. São usinas compartilhadas por diferentes pessoas e diferentes negócios”, disse a executiva.


A empresa já investiu R$ 750 milhões na construção de 34 usinas solares em diferentes cidades mineiras, e a previsão é investir mais R$ 400 milhões em 2021 para ampliar o projeto.

Como funciona

Após a Mori Energia desenvolver a implantação e operação das usinas, a Sou Vagalume, por meio de consórcios e cooperativas, possibilita que os seus clientes usufruam de uma parcela da geração compartilhada de energia solar, vinda de usinas de comunidades solares.

“Temos como propósito compartilhar energia renovável, democratizar o acesso a essa energia e fazer com que nossos clientes façam parte de um movimento além da economia, mas também da sustentabilidade", declarou Josiane Palomino, CEO da Sou Vagalume.


O processo, desde a adesão até ao relacionamento com cliente, acontece virtualmente e já está nas cidades mineiras de Bonfinópolis, Brasilândia de Minas, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha.

Energia solar é aprovada por 88% dos clientes comerciai


Dos consumidores que instalaram energia fotovoltaica em estabelecimentos comerciais no segundo semestre de 2020, 88% estão satisfeitos com as vantagens do sistema. Esse foi um dos resultados apontados pelo Estudo de Geração Distribuída divulgado este mês pela consultoria Greener.

Para a pesquisa, foram ouvidos representantes de 1,5 mil empresas do setor solar, além de 260 proprietários de sistemas fotovoltaicos. O estudo aponta também boas perspectivas para 2021, na opinião dos entrevistados.

Conforme o relatório final, 59% das empresas integradoras e 73% dos distribuidores afirmaram que pretendem aumentar suas equipes neste ano. Grande parte das empresas (34%) também informou que o volume de negócios já atingiu ou superou o obtido no pré-pandemia. Porém, ainda há alguns efeitos. Em média, por exemplo, o volume de orçamentos continua menor.

Para 84% dos clientes comerciais, o maior incentivo para adquirir sistemas fotovoltaicos foi a economia gerada. Em segundo lugar, a sustentabilidade (8%).

Consumo de energia elétrica cai, mas setor solar avança

Crise derruba consumo de energia elétrica, mas amplia busca por geração solar
 
Com o impacto do coronavírus na economia, o consumo de energia elétrica no Brasil foi 1,5% menor em 2020, em relação a 2019, informa a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

Segundo o órgão, observou-se um aumento do consumo de 2,8% no mercado livre e uma retração de 3,4% no regulado. A geração elétrica também caiu, refletindo o baixo consumo, mas fontes de geração sustentáveis como eólica e fotovoltaica se destacaram.

"Nos últimos quatro a cinco meses, houve uma rápida recuperação (no consumo de energia elétrica), principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços", diz Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, no site do órgão.

Geração

Em relação à geração de energia, ainda conforme a CCEE, houve uma redução de 1,6% no Sistema Interligado Nacional, passando de uma produção de 64.637,5 MW médios em 2019 para 63.596,8 MW médios em 2020.

Entre as fontes, foi observada redução das térmicas, de -7,1%, e das hidrelétricas (- 0,9%), impactadas pela redução do consumo. Por outro lado, observou-se aumento nas eólicas, de 1,5%, e usinas solares fotovoltaicas, de 19,3%. O resultado de ambas, diz a Câmara, se explica por questões climáticas e pela ampliação nos parques produtores.

Os benefícios da energia solar, segundo o segmento fotovoltaico, são também econômicos, a tornando uma alternativa em tempos de crise. Com a geração própria obtida por painéis solares, a conta de luz pode ter uma redução de até 95% no valor final.

Firjan SENAI lança curso EAD de sistema de energias renováveis

Aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.


Por Ricardo Casarin

A Firjan SENAI vai oferecer um curso de sistema de energias renováveis em 2021. De acordo com a instituição, as aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.

O curso irá abordar sobre as especificidades das formas limpas de energia no contexto energético atual e dos potenciais cenários futuros, incluindo projetos, montagem e operação, como também ferramentas de gestão de energia e eficiência energética, imprescindíveis para saber como realizar estudos de impacto e incorporar as tecnologias renováveis e de eficiência energética dentro do sistema de gestão global da empresa.

O objetivo é que, após a conclusão, o formado tenha condições de buscar oportunidades em empresas de projeto, instalação, operação, montagem e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de fontes renováveis de energia, entre outras.


“Hoje as construções estão sendo projetadas e construídas em uma perspectiva sustentável. Esse curso agrega competências para que as pessoas atuem no desenvolvimento e implantação de projetos, sejam a partir do sol, vento ou outras fontes de energia, ou ainda na garantia da funcionalidade do sistema e da gestão do consumo de energia, sejam em empresas ou empreendimentos diversos”, explica o gerente de educação profissional da Firjan SENAI, Edson Melo.

Ao todo, são 80 vagas, 40 para Tijuca e 40 para Caxias, com carga horária de 1.200 horas. Segundo a Firjan SENAI, ao longo do ano letivo, as 20 horas semanais exigidas em cada curso serão divididas em 10 horas para o autoestudo, quando o aluno se dedica ao estudo individual na plataforma; seis horas para aulas on-line com instrutor e com a turma; e quatro horas voltadas para tutoria, quando o instrutor tira dúvidas com cada aluno.

O uso de laboratórios e oficinas ficará para o segundo semestre de 2021, quando está previsto o início das aulas presenciais. As inscrições já estão abertas e terminam em 3 de dezembro, data de início das aulas on-line.

Conectores MC4 genéricos são compatíveis?







Prof. Marcelo Gradella Villalva
LESF - Laboratório de Energia e Sistemas Fotovoltaicos da UNICAMP
www.lesf.com.br

Os conectores do tipo MC4 foram desenvolvidos pela empresa suíça Multi Contact, atualmente parte do grupo Stäubli, e logo ganharam a preferência do mercado. Vieram em substituição aos seus antecessores MC3.

Não cheguei a conhecer, mas no mercado internacional existiu também – nos idos dos anos 2000 – o Radox, muito parecido com o MC3. Ambos tinham como pronto fraco o risco de desconexão acidental.

Encontravam-se no mercado muitos tipos de conectores e não havia um padrão. Em alguns países passou a ser exigido o travamento dos conectores, impossibilitando a desconexão acidental, o que abriu espaço para o Tyco Solar Lock (hoje extinto) e o MC4, que dominaram o mercado.

Alguns anos atrás, por volta de 2010, era ainda comum encontrar módulos fotovoltaicos fabricados com o Tyco Solar Lock, que durante algum tempo competiu frente a frente com o MC4. Os dois conectores eram completamente incompatíveis. Enquanto o Tyco dominou o mercado norteamericano por algum tempo, o MC4 tornou-se comum e cresceu no mercado Europeu – e posteriormente ganhou o mundo.



Figura 1: Conectores MC3 (à esquerda) e Radox (à direita), ambos obsoletos e extintos no mercado. Fotos: divulgação



Figura 2: Conectores Tyco Solar Lock (à esquerda), hoje obsoletos, e os modernos MC4 (à direita), adotados mundialmente. Fotos: Wikipedia e divulgação

Embora o design original do MC4 tenha sido desenvolvido pela Stäubli Multi-Contact, grandes fabricantes desenvolveram conectores compatíveis, incluindo a própria Tyco. Com a popularidade mundial o padrão MC4 tornou-se o “bombril” do mercado fotovoltaico. Atualmente existem incontáveis fabricantes de conectores genéricos “compatíveis” com o MC4.



Figura 3: Conectores do tipo MC4 genéricos. Fotos: divulgação

Os conectores MC4 (genericamente falando) são empregados nos terminais positivo e negativo dos módulos fotovoltaicos. São também usados nos cabos que fazem a conexão das strings às stringboxes e dessas para os inversores. Muitos inversores já possuem conexões elétricas no padrão MC4.

A melhor prática recomenda sempre utilizar na instalação fotovoltaica conectores de mesma fabricação, mas a realidade do mercado torna isso muito difícil. Projetistas e instaladores mais cautelosos poderiam buscar no mercado conectores da mesma marca daqueles empregados nos módulos fotovoltaicos, mas até isso tem se tornado complicado. Fabricantes de módulos que antes empregavam conectores de marcas conhecidas (como Stäubli, Tyco e Amphenol) passaram a utilizar conectores genéricos.

Em compras de grande volume ainda é possível exigir que o fabricante do módulo empregue uma marca de conector específica. Entretanto, em geral isso é muito difícil. Embora alguns fabricantes de módulos, inversores e outros equipamentos ainda possam utilizar conectores de marcas conhecidas, essa não é a regra, o que torna praticamente impossível a padronização nos projetos.

Na impossibilidade de padronizar marcas, uma alternativa seria a substituição dos conectores originais dos módulos fotovoltaicos. Além de ser onerosa, essa prática aumenta a possibilidade de falhas nos projetos devido à realização de crimpagens manuais. Além disso, essa prática dependeria da anuência do fabricante do módulo para evitar a perda da garantia. Ainda assim, mesmo que do lado dos módulos a padronização seja efetuada, ainda existem os conectores dos outros componentes (inversores, microinversores etc), o que torna inviável a padronização.

Com a variedade de fabricantes de módulos, stringboxes, inversores, microinversores e otimizadores de potência no mercado, além dos infinitos fabricantes de conectores, é difícil garantir que todos os componentes de uma instalação empreguem a mesma marca de conector. Mas será que isso é necessário, já que os conectores são supostamente compatíveis?

Embora os conectores de diferentes fabricantes sejam aparentemente compatíveis e tenham o mesmo tipo de encaixe, podendo ser combinados de forma indiscriminada, a confiabilidade do contato elétrico não pode ser garantida.

Além do contato elétrico precário entre diferentes marcas de conectores (ou entre conectores de uma mesma marca, o que não é de se duvidar quando a qualidade é ruim) existem diferenças nos materiais empregados. O termoplástico do conector genérico mostrado na Figura 4, por exemplo, é o polipropileno. Conectores de marcas mais conceituadas (como Stäubli e outras) empregam uma mistura de policarbonato e nylon, muito mais resistente a intempéries e de longa durabilidade.



Figura 4: O emprego de conectores genéricos é um fator de risco nos sistemas fotovoltaicos. Fotos: Miguel Salvador Lima Júnior

Qual é a solução para o problema? A recomendação é procurar saber quais são os fornecedores de módulos, inversores e componentes com os quais o seu distribuidor trabalha. Procure também saber quais são os conectores usados pelos fabricantes de módulos e inversores que você vai usar no seu projeto.

Embora não seja fácil garantir a padronização, qualquer esforço nessa direção é válido. Se você identificar fabricantes de módulos e inversores que notadamente empregam conectores de marcas confiáveis, considere a possibilidade de adotá-los como padrão nos seus projetos.

É um tanto estranho definir a marca do inversor ou do módulo a partir do conector que ele emprega, já que o conector é geralmente o componente mais barato e trivial presente nos equipamentos e também das instalações. Entretanto, os melhores fabricantes certamente empregam conexões de boa qualidade (mesmo se não forem de marcas conhecidas).

Finalmente, a melhor recomendação, que não é difícil seguir: fuja, a qualquer custo, dos conectores genéricos que são despejados no mercado, disponíveis em pequenos distribuidores e até nos sites de compras pela internet. Há excelentes marcas de conectores disponíveis no mercado brasileiro e não é difícil encontrá-las nos melhores distribuidores de materiais fotovoltaicos. Se não se pode garantir a padronização, ao menos devem ser empregados conectores de marcas confiáveis, conhecidas por sua qualidade.

Energia solar cresce na pandemia e gera 37 mil empregos

De janeiro a maio, o setor fotovoltaico adicionou 1.236 MW de capacidade, o suficiente para abastecer quase 5 mil residências.

A geração solar residencial foi a que mais cresceu no ano passado. Somente em maio, setor gerou 7 mil vagas de trabalho (Blue Sol Energia Solar/Divulgação)

Entre janeiro e maio deste ano, a energia solar ganhou uma capacidade adicional de 1.236 MW, o suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências. O resultado representa um crescimento de 27% na capacidade instalada, em relação ao consolidado do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A fonte fotovoltaica acumula 5,7 GW de potência operacional. Essa capacidade se divide entre os sistemas centralizados, que são as grandes usinas, e os pequenos projetos residenciais e comerciais, modalidade conhecida como geração distribuída. A geração centralizada é ligeiramente maior do que a distribuída, porém, no ano passado, o segmento residencial foi o que mais cresceu.

Esse setor é um grande gerador de empregos. Desde 2012, foram criados 165 mil empregos na cadeia de geração solar. Nos primeiros cinco meses deste ano, mais de 37 mil trabalhadores foram empregados na indústria. Mesmo com a pandemia, a abertura de vagas continuou. Somente em maio, o setor adicionou 7,2 mil empregos, afirma a absolar.

7 Benefícios da Energia Solar para Indústrias e Fábricas



No Brasil, o setor industrial é responsável pelo consumo de 40% da energia gerada pelas hidrelétricas no país. No entanto, grande parte dessa energia é desperdiçada, seja no pouco aproveitamento dos recursos ou na eficiência energética insuficiente. Por isso, vamos trazer algumas possibilidade economia, que incluem a instalação da energia fotovoltaica para indústrias.

Dessa forma, nas chamadas fábricas inteligentes, o consumo de energia elétrica pode reduzir cerca de 80%. Além disso, os custos de manutenção podem reduzir em até 40% e os ganhos de produção podem aumentar em 25%. 

No entanto, como chegar a esse valores? Mudar o sistema de energia elétrica pela energia solar fotovoltaica pode ser a resposta. No texto a seguir, mostramos 7 benefícios que a energia fotovoltaica pode trazer para a sua indústria. Confira!

Porque investir em energia fotovoltaica para indústrias

Atualmente, as principais fontes de energia na indústria são o bagaço de cana, lenha, carvão vegetal e eletricidade. No entanto, por que a energia solar fotovoltaica não entra nessa conta? Vamos ver a seguir as vantagens e benefícios dessa fonte de energia limpa e sustentável.

1. Economia financeira

A energia solar fotovoltaica pode ser utilizada em todos os tipos de indústria, desde as de vestuário até as alimentícias e de todos os outros ramos. A princípio, a instalação dos painéis solares pode parecer com um custo alto, no entanto, a longo prazo, a sua economia de energia elétrica pode chegar até 98% do que você paga hoje.

Geralmente o ROI ou retorno sobre o investimento, costuma ser de 5 anos. Parece muito, mas ao comparar que o sistema de energia fotovoltaica costuma durar 25 anos, o investimento é válido, não é?

2. Incentivos fiscais

Grande parte da energia elétrica do Brasil é gerada pelas hidrelétricas. No entanto, elas dependem das chuvas e, quando é tempo de estiagem, muitas cidades ficam sem luz, pela alta demanda e baixa geração de energia. Por isso, muitos bancos financiam a obtenção das placas solares pelas indústrias.

Um exemplo disso é o BNDES. Por meio de juros subsidiados e regras flexíveis, o Banco Nacional de Desenvolvimento busca financiar recursos para a compra de painéis solares pelas indústrias. Os juros variam de 2,3 a 5,5% ao ano, dependendo do risco. No entanto, independente do valor, os juros estão abaixo da inflação, pois o banco acredita que novas tecnologias e energias mais sustentáveis devem fazer parte da economia brasileira.

3. Preservação do meio ambiente

Carvão vegetal e lenha aumentam muito o índice de poluição, devido à fumaça decorrente da queima. O bagaço de cana precisa de grandes áreas desmatadas para as plantações. As hidrelétricas inundam grandes porções de matas e florestas, muitas vezes prejudicando populações, a fauna e a flora. Dessa forma, as fontes de energia utilizadas pelas indústrias atualmente são bastante prejudiciais ao meio ambiente.

A energia solar fotovoltaica, em contrapartida, é limpa, abundante e não poluente. Por ser natural e infinita, é uma das melhores fontes de energia renovável no mundo. Além disso, não produz ruídos, como a eólica. No Brasil, país sempre iluminado pelo sol, a energia solar fotovoltaica é um sucesso garantido, mas ainda pouco explorado.

4. Instalação simples e intuitiva

Outra vantagem da instalação do sistema de energia solar fotovoltaico é a sua rápida instalação, que costuma levar apenas 3 dias, dependendo do dimensionamento do sistema. Para isso, é necessário ter bastante área livre, principalmente nos telhados, que recebem sol o dia todo.

Caso você não tenha muitos telhados em sua fábrica, mas muita área de estacionamento, que tal aproveitá-la também? As placas solares, além de receptoras da luz solar, são muito resistentes, inclusive ao vento e à chuva e podem ser uma ótima cobertura para os carros.

5. Pouca manutenção e grande durabilidade

Os painéis de energia solar fotovoltaica costumam durar bastante, cerca de 25 anos, sem manutenção. Às vezes, pode ser necessário reparar um fio ou outro, mas é muito raro isso acontecer. 

A limpeza dos painéis costuma ser feita pela chuva. Por isso, é essencial escolher bem a empresa que vai instalar a energia solar fotovoltaica em sua indústria ou fábrica e as marcas dos equipamentos. Para garantir a sua durabilidade e pouca manutenção, pesquise bem antes de contratar.

6. Maior vantagem competitiva

O mercado preocupa-se bastante com o meio ambiente e com as corporações que ajudam a preservá-lo. Por isso, adotar medidas sustentáveis como a energia fotovoltaica para indústrias e fábricas traz vantagens financeiras e também possibilita uma ótima divulgação da sua imagem para fornecedores, consumidores e, até mesmo, concorrentes.

Essa imagem sustentável mostra para toda a sociedade que a sua instituição não só se preocupa com os impactos ambientais como também se esforça para diminuí-los. Isso destaca o seu negócio frente aos demais, aumentando as vendas e sendo procurado por futuros clientes preocupados, assim como você, com o meio ambiente.

7. Prática da sustentabilidade

Cada vez mais as corporações se preocupam em instaurar a cultura da sustentabilidade entre seus colaboradores e como parte da própria empresa. De todos os portes, as organizações não só divulgam a importância de se pensar o meio ambiente entre as pessoas, mas obtêm incentivos e benefícios com isso.

Entretanto, mais do que receber vantagens com essa ideia, a maior preocupação das indústrias e fábricas ao divulgar atitudes sustentáveis está em educar a população em geral e, é claro, seus colaboradores. Assim, se instaura uma maior consciência ambiental, um aumento da qualidade de vida e da preservação do meio ambiente nas gerações presentes e futuras.

Dicas para economizar energia nas indústrias e fábricas

Motores de alta eficiência energética são essenciais para reduzir o consumo de energia em sua corporação. No entanto, caso ainda não consiga trocá-los, fique atento à manutenção. Motores elétricos que funcionam perfeitamente consomem menos energia elétrica.

Outro ponto a ser considerado é a refrigeração. Muitas fábricas, como a de alimentos congelados e carnes, precisam de refrigeradores funcionando continuamente, o que aumenta muito o consumo de energia elétrica. Portanto, além de investir em energias alternativas, afaste os equipamentos de refrigeração dos que geram calor, como fornos e estufas.

A iluminação da indústria também deve ser levada em consideração. Sensores de presença em banheiros e corredores, por exemplo, são uma boa forma de economizar energia. Outra dica é utilizar lâmpadas de LED. Por não perderem calor para o ambiente, são mais eficientes e conseguem economizar em até 90% de energia elétrica.

Dessa forma, mais do que ter uma cultura sustentável, a energia solar fotovoltaica para indústrias auxilia na economia de energia, preserva o meio ambiente e o melhor, diminui o consumo geral das hidrelétricas. Isso mesmo! Assim, as residências e comércios menores podem usar a energia gerada pela cooperativa de energia elétrica de sua região, sem sobrecarregar o sistema e evitando apagões.

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Como o projeto fotovoltaico é feito?


Se você chegou até aqui, provavelmente já entende bem o que é a energia solar fotovoltaica, e provavelmente já tem clareza sobre como a energia solar fotovoltaica funciona. Agora, precisamos considerar alguns fatores sobre a sua execução.

A primeira pergunta é: como o projeto fotovoltaico é feito? A resposta é simples: primeiramente, é necessário contratar uma equipe de profissionais especializada no assunto, que irá estudar o ambiente e avaliar como será feita a instalação.

O projeto fotovoltaico funciona a partir da instalação de placas solares que captam a luz do sol e as convertem para energia elétrica – este processo é conhecido como efeito fotovoltaico. Além de sustentável, essa energia é econômica, pois quando não é consumida, ela é devolvida para a rede elétrica e pode ser usada no mês seguinte.

Ao todo, a execução do projeto fotovoltaico em empresas pode levar até 40 dias. Tudo vai depender do tamanho do projeto e do acesso ao local de instalação.

Quais pontos serão analisados para a execução do projeto?

Quando uma empresa decide implementar o módulo fotovoltaico em seu espaço físico, deve-se entender como é o uso da energia elétrica na empresa, focando no consumo mensal em kWh do negócio.

Após esse dado ser analisado, é possível fazer o cálculo do dimensionamento dos equipamentos que serão instalados, escolher a frequência, a tensão e a potência requeridas. Tudo isso determina como o projeto fotovoltaico irá trazer o máximo de benefícios. Os seguintes critérios devem ser considerados:
Área de cobertura: o local disponível para a instalação dos módulos fotovoltaicos deve ser livre de obstáculos e interferências.

Sombreamento: as edificações próximas à empresa podem gerar sombras, à medida que o sol se movimenta. É fundamental estudar essa movimentação antes, para que a instalação do painel seja feita no local com maior incidência de raios solares ao longo do dia.

Inclinação: a eficiência dos painéis também está relaciona à inclinação de instalação. Cada situação deve ser analisada para que eles sejam posicionados da melhor maneira possível;

Consumo de energia elétrica: este dado é fundamental para o dimensionamento do conjunto. O valor irá determinar o tamanho e os tipos de equipamentos a serem utilizados. Na maioria dos casos, usa-se como base o consumo dos últimos 12 meses.

Quais são os componentes do sistema fotovoltaico?

Na prática, a geração de energia solar se inicia a partir da captação de fótons – ou seja, as ondas de energia da qual é feita a luz emanada pelo sol. As placas irão absorver toda a luz solar possível, para deixar o sistema abastecido e pronto para a distribuição.

Quando absorvida, a energia produzida é levada ao inversor, que é o equipamento responsável pela transformação da corrente contínua para corrente alternada. Os principais componentes são:
  • Placa de energia solar fotovoltaica
  • Inversor
  • DSP (Dispositivo de segurança)

Para podermos entender como funciona cada processo de um painel solar fotovoltaico, separamos em tópicos cada um dos componentes. Conhecendo sobre cada um deles, você terá conhecimento suficiente para vislumbrar como o projeto fotovoltaico poderia ser adaptado na estrutura física da sua empresa.

O módulo fotovoltaico

Um módulo fotovoltaico nada mais é do que a placa solar. Esta ferramenta é composta por conjunto de células fotovoltaicas associadas e encapsuladas, que permitem a entrada de luz e auxilia o resfriamento e a fixação em uma estrutura apropriada.

O inversor solar

Também conhecido como conversor solar, trata-se de um equipamento que converte a corrente elétrica contínua em corrente elétrica alternada. Em outras palavras, se a energia que chega das placas contém elétrons cujo movimento varia no tempo, a corrente contínua é o fluxo ordenado de elétrons num único sentido.

Na prática, o inversor funciona como um adaptador, que transforma a energia captada em uma corrente adequada para alimentar o sistema fotovoltaico.

Dispositivo de proteção contra surtos (DSP)

É um dispositivo de segurança que protege caso aconteça alguma sobrecarga no funcionamento do inversor. Isso porque é comum em residências, empresas e até nas indústrias, que a corrente passe por uma elevada taxa de variação em um curto período de tempo. Essa onda transitória de tensão pode ser causada por uma descarga atmosférica, uma manobra na rede ou mesmo pelo botão liga/desliga de aparelhos.

Este fenômeno pode degradar componentes dos equipamentos eletrônicos da sua empresa, diminuindo sua vida útil. Para evitar que isso aconteça, o DSP detecta essas variações e direciona a sobrecarga para um aterramento.

Onde o painel fotovoltaico pode ser instalado?

Como o projeto fotovoltaico precisa estar instalado em um local de alta incidência de raios solares, a indicação é sempre voltar o módulo para a linha do Equador (direção norte, na maioria dos estados brasileiros). Recomenda-se uma inclinação mínima de 10 graus, para evitar o acúmulo de água das chuvas.

A área necessária para a instalação vai depender do seu consumo. Quanto maior, maior será a área para instalação do sistema solar fotovoltaico. Em média um painel solar possui aproximadamente 2,0 x 1,0m.

Em empresas, o local ideal costuma ser o telhado, o jardim ou até um espaço vizinho. Para entender mais sobre locais e alternativas inteligentes para a instalação, leia nosso artigo.

O que acontece depois da instalação do projeto?

Concluída a instalação dos painéis fotovoltaicos, a distribuidora irá aprovar o projeto e instalar um novo relógio de luz. Com esse controle, caso o sistema produza mais energia que a que a empresa foi capaz de consumir, o excedente se transforma em créditos que podem ser utilizados de acordo com a necessidade do proprietário.

As vantagens obtidas com a escolha da energia solar fotovoltaica são inúmeras. A primeira delas é a economia de energia, que favorece também a redução de custos (cerca de 95%). Isso se dá porque ela utiliza a energia do sol para a geração de energia elétrica. No blog da GDE solar, disponibilizamos um texto explicando todos os detalhes sobre como fica a conta de luz após a instalação do sistema fotovoltaico.

Além da economia, utilizar a energia fotovoltaica também favorece o meio ambiente, visto que é uma fonte renovável e ecológica. Nosso país possui uma grande taxa de incidência solar, promovendo ainda mais o uso desse equipamento em casas e empresas. No nosso site, também é possível encontrar um artigo que fornece 12 soluções para reduzir a conta de energia da sua empresa.

Outro ponto a se considerar é que os painéis solares são de fácil instalação, dependendo apenas do tempo estabelecido pela empresa e as necessidades de cada ambiente onde o módulo será colocado.

Como o projeto fotovoltaico pode ajudar a minha empresa?

Podemos concluir, que a energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável, ela ajuda a reduzir a poluição do ar e o aquecimento global. Olhando pelo lado da economia, o capital investido retorna na forma de redução da conta de energia, e o investimento em geração de energia agrega valor ao imóvel do cliente.

Para solicitar a instalação, é importante analisar o ambiente e contar com a ajuda das empresas responsáveis pelo assunto, buscando sempre pensar nos resultados positivos que essa opção pode trazer para seu negócio.

No nosso site, possuímos uma aba exclusiva para a solicitação de uma simulação do investimento necessário para a instalação de um sistema fotovoltaico na sua empresa. Temos um time de especialistas experientes, que certamente serão capazes de desenvolver o projeto mais adequado para as suas necessidades. Estamos à sua disposição para oferecer um serviço profissional e com garantia de qualidade.

Perdas por Mismatch em Sistemas Fotovoltaicos causadas pelo Sombreamento das Nuvens

Em um artigo anterior falamos sobre os vários tipos de perdas por mismatch em sistemas fotovoltaicos. Atualmente no mercado brasileiro, por se tratar de um mercado ainda jovem, é bastante comum encontrarmos profissionais que desconhecem outras fontes de mismatch além do sombreamento parcial causado por objetos estáticos, como edifícios, chaminés, árvores, etc. Quem nunca presenciou um colega afirmar que em determinado telhado ou local de instalação não tem sombreamento? No entanto, na prática, algumas perdas por mismatch ocorrem sempre [1]. Por exemplo, os geradores fotovoltaicos podem ser expostos a perdas de energia por mismatch ao operar em condições não homogêneas, como o sombreamento parcial devido a nuvens em movimento [2].

Neste artigo apresentaremos o que a literatura especializada nos informa a respeito das perdas por mismatch causadas pela sombra das nuvens em movimento, assim como alguns sistemas com monitoramento individual dos módulos mostrando esse efeito e algumas das tecnologias que podem reduzir ou eliminar as perdas por mismatch.

Introdução

Nos últimos anos, o sombreamento parcial e seus efeitos na operação de sistemas fotovoltaicos foram estudados em vários trabalhos [3]-[13]. Em muitos desses trabalhos, o foco estava na modelagem dos sistemas fotovoltaicos sob condições estáticas de sombreamento parcial. Entretanto, alguns trabalhos [14]-[15] apresentavam estudos sobre os efeitos das condições de sombreamento parcial causadas por nuvens em movimento. Nestes trabalhos, considerando-se inversores de string ou centrais, verificou-se condições operacionais que determinavam as configurações mais eficientes de um sistema gerador fotovoltaico e que as sombras que se movem paralelamente às strings de um arranjo têm um efeito mais prejudicial na operação do gerador do que as sombras que se movem perpendicularmente às strings.

As perdas por mismatch em um sistema fotovoltaico com inversores de string ou centrais são maiores quando a direção do movimento de uma sombra é paralela às strings de um arranjo. A principal razão para isso acontecer é que ocorrem vários pontos de máxima potência. Portanto, alguns módulos fotovoltaicos não contribuem para a energia gerada do gerador ou funcionam longe do seu próprio ponto de máxima potência [1].

Nestes sistemas, além da direção do movimento das sombras, as perdas por mismatch também foram consideradas muito sensíveis ao tamanho do arranjo. Assim, para minimizar as perdas por mismatch, o tamanho do arranjo e a direção dominante do movimento das nuvens na área de um sistema FV devem ser levados em consideração no projeto [1].

Existem também estudos que abordam o fenômeno da sobreirradiância (cloud enhancement). Este fenômeno faz com que a irradiância horizontal global exceda os valores de irradiância de um céu limpo. As usinas fotovoltaicas residenciais e comerciais, normalmente construídas com inversores de string, são afetadas pela maioria dos eventos de sobreirradiância. Isto ocorre porque algumas partes do gerador fotovoltaico não são cobertas pela área de sobreirradiância e as perdas por mismatch limitarão a potência máxima abaixo do valor correspondente à irradiância “aumentada”. Usinas fotovoltaicas de grande escala também podem ser afetadas pelos eventos extremos da sobreirradiância, mas apenas ocasionalmente [16].

Momento cultural: No Atlas Brasileiro de Energia Solar 2ª Edição, o qual é produzido pelo INPE, na sua página 17 consta o seguinte: "Em pesquisas realizadas no território brasileiro foram observados valores de irradiância de global horizontal de até 1822 W/m2 (Rüther et al., 2017)".

Por que devemos nos preocupar com o sombreamento provocado pelas nuvens?

As variações de irradiância causadas pelas nuvens em movimento podem ter efeitos negativos consideráveis na operação de sistemas fotovoltaicos [17]. Elas podem levar a falhas no rastreamento do ponto de máxima potência, causando perdas extras e perdas por mismatch devido ao sombreamento parcial [18]. Além disso, podem causar flutuações significativas na potência de saída dos sistemas fotovoltaicos. As mudanças na produção de energia devido às nuvens foram notadas como grandes e rápidas [19].

Um dos estudos demonstrou que as conexões longas de módulos fotovoltaicos em série têm consideravelmente mais perdas por mismatch do que as conexões paralelas sob condições com sombreamento parcial causado por nuvens. Perdas em conexões em série podem ser de até 4% [19]. As nuvens causaram perdas por mismatch também nas conexões paralelas das strings do módulo PV, mas não tanto quanto nas conexões em série. Portanto, os resultados mostraram que as perdas por mismatch devido ao sombreamento parcial causado pelas nuvens aumentam com o aumento do comprimento das conexões em série. Para minimizar essas perdas por mismatch, o comprimento das strings deve ser o mais curto possível [19].

Para quem gosta de números, um destes estudos [2] demonstrou que quando uma sombra se move paralelamente às strings de um arranjo fotovoltaico, todas as configurações estudadas apresentaram perdas por mismatch iguais da ordem de 20% durante o período de transição das nuvens. Também foi demonstrado que quando uma sombra se move diagonalmente às strings de um arranjo fotovoltaico, toda configuração apresenta perdas únicas por mismatch na faixa de 10 a 20%.

Lembrando que todos os estudos e as afirmações vistas até o momento são para os casos onde foram instalados sistemas tradicionais de string ou centrais.

Quais tecnologias podem reduzir ou eliminar as perdas por mismatch em sistemas fotovoltaicos causadas pelas nuvens em movimento?

As perdas por mismatch causadas pelo sombreamento parcial das nuvens em movimento nada mais é do que mais uma fonte de perdas por mismatch em sistemas fotovoltaicos. No artigo anterior (leia aqui) vimos 10 fontes de mismatch e o sombreamento provocado pelas nuvens estava na lista. Também vimos que dentre as tecnologias que podem reduzir ou eliminar as perdas por mismatch estão os microinversores e os otimizadores de potência.

Então qual seria a novidade apresentada neste artigo? Além de mostrar uma vasta literatura a respeito do tema, inclusive com alguns estudos quantificando estes efeitos, teremos a oportunidade de ver esse efeito na prática.

Sombreamento parcial provocado pelas nuvens na prática

Este vídeo abaixo mostra o comportamento de dois sistemas fotovoltaicos sendo afetados predominantemente pelo efeito das nuvens em movimento.

Utilizando a eletrônica de potência a nível de módulo (MLPE) e um bom sistema de monitoramento é possível fazer uma análise do mismatch entre os módulos ou pares de módulos, como mostra a Figura 2:


Neste exemplo podemos ver uma grande e rápida variação nos valores de potencias dos pares de módulos em virtude, principalmente, do movimento das nuvens. Somente com a categoria MLPE é possível fazer este tipo de análise e calcular o quanto de perdas por mismatch foi recuperada.

Inversores de string podem ter os mesmos resultados da categoria MLPE?

A não ser que tenham sido incorporados algum tipo de produto da categoria MLPE nos módulos, a resposta é um categórico não. Como já vimos em outros artigos, cada módulo fotovoltaico possui seu próprio ponto de máxima potência (Fig. 3). Esses pontos de máxima potência variam ao longo do tempo, constantemente.


Em sistemas tradicionais de string, os módulos fotovoltaicos são conectados em série e em paralelo para atender aos requisitos de tensão e corrente CC de entrada do inversor. No entanto, a energia CC total em um arranjo geralmente é menor que a soma da potência nominal individual de cada módulo [20]. No exemplo da Figura 3 vemos, em um determinado instante, que a potência máxima do sistema deveria ser 987 W, porém o inversor de string extrairá somente 242 W de cada módulo, resultando em uma potência de saída de 968 W. Isso representa uma perda de 19 W naquele instante. Quanto mais módulos e à medida que o tempo passa, maiores são as perdas.

Isto acontece porque a física nos diz que a corrente em um circuito em série deve ser igual para todos os módulos. Um inversor de string enxerga vários módulos em série como se fossem um único módulo. Por exemplo, 4 módulos de 72 células ligados em um único MPPT são vistos pelo inversor de string como um único módulo de 288 células. Portanto, o MPPT neste caso tentará encontrar o ponto de máxima potência do arranjo, ignorando a produção individual de cada módulo.

Alguns fabricantes de inversores de string estão divulgando melhorias em seus algoritmos de MPPT como se elas resolvessem os problemas de sombreamentos parciais e obtivessem resultados semelhantes aos da categoria MLPE. Contudo, o objetivo dessas melhorias é evitar um problema que supostamente nunca deveria existir: o algoritmo ficar preso em máximos locais.


O problema de se ficar preso em máximos locais é obvio: a potência máxima que pode ser extraída do arranjo está no máximo global, e não no máximo local. Este é um problema de controle, que deve ser solucionado pelos fabricantes. Portanto, o resultado dessas melhorias no MPPT não traz resultados semelhantes aos da categoria MLPE, por tratarem de problemas distintos e porque o inversor de string não consegue atuar à nível de módulos. Para eliminar ou reduzir perdas por mismatch, como o sombreamento parcial, existem tecnologias como microinversores e otimizadores de potência [21]. Podemos falar especificamente sobre como funcionam e onde se diferenciam os algoritmos de MPPT em microinversores, otimizadores, inversores de string e centrais em um próximo artigo.

Conclusões

O mismatch sempre irá ocorrer em qualquer sistema fotovoltaico. Portanto, não é correto afirmar que não existe sombreamento em determinados sistemas fotovoltaicos, visto que sempre existirá o sombreamento provocado pelas nuvens em movimento, além de outras fontes inevitáveis de mismatch.

As variações de irradiância causadas pelas nuvens em movimento podem levar a falhas no rastreamento do ponto de máxima potência, causando perdas extras. Além disso, as mudanças na produção de energia devido às nuvens são grandes e rápidas. Para tanto, o algoritmo de MPPT deve ser rápido o suficiente para acompanhar a dinâmica do sistema, porém não deve ficar preso em máximos locais por não varrer a curva P-V por completo.

Conexões longas de módulos fotovoltaicos em série apresentam consideravelmente mais perdas por mismatch do que as conexões paralelas sob condições com sombreamento parcial causado por nuvens.

Por fim, no Brasil já existem tecnologias que podem reduzir ou eliminar as perdas por mismatch em sistemas fotovoltaicos, com isso aumentar a eficiência e a confiabilidade dos sistemas fotovoltaicos em condições de mismatch, como os microinversores e os otimizadores de potência.


Referências

[1] K. Lappalainen, A. Mäki, S. Valkealahti, Effects of the Size of PV Arrays on Mismatch Losses under Partial Shading Conditions Caused by Moving Clouds, 28th European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 4071 - 4076, Sep-Oct, Paris, 2013.
[2] K. Lappalainen, A. Mäki, S. Valkealahti, Effects of the Sharpness of Shadows on the Mismatch Losses of PV Generators under Partial Shading Conditions Caused by Moving Clouds, 28th European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 4081 - 4086, Sep-Oct, Paris, 2013.
[3] A. Mäki, S. Valkealahti, IEEE Transactions on Energy Conversion, 27 (2012) 173.
[4] M.Z.S. El-Dein, M. Kazerani, M.M.A. Salama, IEEE Transactions on Sustainable Energy, 4 (2013) 99.
[5] M.Z.S. El-Dein, M. Kazerani, M.M.A. Salama, IEEE Transactions on Sustainable Energy, 4 (2013) 145.
[6] D. Picault, B. Raison, S. Bacha, J. Aguilera, J. De La Casa, 9th International Conference on Environment and Electrical Engineering, Vol. I (2010) 37.
[7] A. Mäki, S. Valkealahti, J. Leppäaho, Progress in Photovoltaics: Research and Applications, 20 (2012) 298.
[8] H. Patel, V. Agarwal, IEEE Transactions on Energy Conversion, 24 (2008) 302.
[9] Y.-J. Wang, P.-C. Hsu, Energy, 36 (2011) 3069.
[10] K. Ishaque, Z. Salam, Syafaruddin, Solar Energy, 85 (2011) 2217.
[11] A. Bidram, A. Davoudi, R.S. Balog, IEEE Journal of Photovoltaics, 2 (2012) 532.
[12] A. Mäki, S. Valkealahti, Proceedings 26th European Photovoltaic Solar Energy Conference, Vol. I (2011) 4227.
[13] A. Mäki, S. Valkealahti, Proceedings 27th European Photovoltaic Solar Energy Conference, Vol. I (2012) 3911.
[14] C.R. Sánchez Reinoso, D.H. Milone, R.H. Buitgaro, International Journal of Hydrogen Energy 35 (2010) 5838.
[15] C.R. Sánchez Reinoso, D.H. Milone, R.H. Buitgaro, Applied Energy, 103 (2013) 278.
[16] K. Lappalainen, S. Valkealahti, Mathematical Parametrisation of Irradiance Transitions Caused by Moving Clouds for PV System Analysis, 32nd European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 1485 – 1489, June, Munich, 2016.
[17] M. Järvelä, K. Lappalainen, S. Valkealahti, Cloud Enhancement Phenomenon and its Effect on PV Generators, 35th European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 1964 – 1968, September, Bruxelas, 2018.
[18] K. Lappalainen, S. Valkealahti, Simulation Resolution of PV System Partial Shading Studies, 33nd European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 1973 – 1977, September, Amsterdam, 2017.
[19] A. Mäki, S. Valkealahti, Mismatch Losses in Photovoltaic Power Generators Due to Partial Shading Caused by Moving Clouds, 27th European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition, pp. 3911 – 3915, September, Frankfurt, 2012.
[20] N. Henze, B. Sahan, R. Burger, W. Belschner, “A Novel AC Module with High-Voltage Panels in CIS Technology”, 23rd European PV Solar Energy Conference and Exhibition, Valencia, Spain, September, 2008.
[21] B. Koirala, B. Sahan, N. Henze, “Study on MPP Mismatch Losses in Photovoltaic Applications”. 24th European Photovoltaic Solar Energy Conference, Hamburgo, 2009. pp. 3727 - 3733.

Usina Solar Fotovoltaica na USE-UFSCar começa a funcionar


Com cerca de 27 mil atendimentos gratuitos por ano, a Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar tem por objetivo a formação de estudantes e o cuidado com a população de São Carlos e região. Nesta semana, a infraestrutura da USE foi reforçada: a Usina Solar Fotovoltaica instalada em suas dependências foi ativada.

O sistema fotovoltaico instalado na USE – UFSCar possui capacidade de geração de energia de 99,9 KWp (quilowatt pico). “Durante toda a vida útil deste sistema fotovoltaico (cerca de 25 anos), o benefício ambiental é equivalente a plantarmos árvores em 165 campos de futebol”, conta o Vice-Reitor da UFSCar e coordenador do projeto, Walter Libardi.

A instalação desta Usina Solar Fotovoltaica também traz benefícios financeiros: a economia anual com energia elétrica pode chegar a R$ 137 mil. Os investimentos para a construção do sistema provêm de edital da CPFL Paulista aberto para incentivar o uso de sistemas solares. Desde 2017, a UFSCar já investiu mais de R$ 8 milhões em eficiência energética por meio da participação em editais com esta finalidade.

O Projeto – A UFSCar já teve 6 projetos de eficiência energética aprovados. Por meio destes projetos foi possível substituir 26.834 lâmpadas e luminárias por tecnologias LED. Também foram instaladas 04 usinas solares fotovoltaicas na Universidade.

“Participar destes projetos tem sido, para mim, uma oportunidade ímpar. Colaboramos com a melhoria da Eficiência Energética da Universidade implantando a geração de energia limpa a custo zero, o que proporciona economia imediata para os campi. Além disso, estamos promovendo benefícios ao meio ambiente, conta Armando Gullo Martins, responsável pela gestão dos projetos de Eficiência Energética na Fundação de Apoio Institucional (FAI) da UFSCar.

Os investimentos em eficiência energética realizados pela UFSCar resultarão em uma redução permanente de R$ 2 milhões na conta de luz da Universidade. “Este recurso que economizamos pode se transformar em apoio estudantil. Novos professores, médicos, engenheiros, biotecnologistas, dentre outros profissionais, podem concluir o ensino superior e transformar a sociedade quando a nossa possibilidade de investir em nossos estudantes aumenta”, finaliza o Vice-Reitor da UFSCar, Walter Libardi.

Energia solar reduz em 65% gastos na conta de luz de consumidor de baixa renda em meio à crise

Crédito: Revolusolar

Segundo a ABSOLAR, sistemas solares fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos ultrapassam R$ 13,8 bilhões no Brasil

Os consumidores de baixa renda no Brasil que investiram em sistemas solares têm sofrido menos durante a pandemia do novo coronavírus. Um exemplo é Bibiana Angel González, moradora da comunidade da Babilônia, na cidade do Rio de Janeiro. Ela possui um pequeno sistema fotovoltaico, instalado no telhado de sua casa há quase cinco anos. Com a tecnologia, conseguiu economizar, em média, 65% na conta de luz.

“Com a energia solar no telhado da minha casa, consigo economizar dinheiro, que uso para pagar outras despesas importantes que tenho no dia a dia”, comenta Bibiana. Outra vantagem, segundo a moradora da comunidade da Babilônia, está na economia que a solar traz ao pequeno restaurante e pousada que possui, acoplados em sua residência, que agora estão fechados em função da pandemia. “A instalação solar permite que eu tenha preços competitivos, já que é impossível um negócio na favela manter-se em pé quando os serviços públicos têm na comunidade o mesmo custo do que no asfalto”, acrescenta.

Crédito: Revolusolar
Para não precisar usar recursos próprios, Bibiana buscou uma linha de crédito para comprar o sistema fotovoltaico. Assim, parte do valor economizado todo mês na conta de luz foi destinado ao pagamento das parcelas do financiamento. Segundo ela, o empréstimo foi quitado em menos de cinco anos, muito antes do final da vida útil, que é de mais de 25 anos. “A energia solar é um ótimo investimento, melhor do que aplicar dinheiro em banco, por exemplo”, ressalta.

“Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir em até 95% os gastos dos consumidores com eletricidade. Isso alivia o orçamento das famílias e permite destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Segundo mapeamento da ABSOLAR, desde 2012, os investimentos privados acumulados em sistemas fotovoltaicos nos telhados e em pequenos terrenos já ultrapassam R$ 13,8 bilhões no País. As residências brasileiras representam mais de 70% destas conexões, que somam mais de 228 mil sistemas fotovoltaicos distribuídos por mais de 80% dos municípios brasileiros.

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, esclarece que os consumidores residenciais possuem papel de destaque na adoção e no uso da energia solar fotovoltaica, pois pagam os maiores preços do País pela energia elétrica que consomem. “Por isso, a tecnologia fotovoltaica se tornou uma importante aliada neste momento crítico da economia brasileira e mundial”, aponta. “Ela traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos, os protege contra aumentos recorrentes das tarifas e ainda ajuda o meio ambiente e a sustentabilidade”, completa.