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Usina Solar Fotovoltaica na USE-UFSCar começa a funcionar


Com cerca de 27 mil atendimentos gratuitos por ano, a Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar tem por objetivo a formação de estudantes e o cuidado com a população de São Carlos e região. Nesta semana, a infraestrutura da USE foi reforçada: a Usina Solar Fotovoltaica instalada em suas dependências foi ativada.

O sistema fotovoltaico instalado na USE – UFSCar possui capacidade de geração de energia de 99,9 KWp (quilowatt pico). “Durante toda a vida útil deste sistema fotovoltaico (cerca de 25 anos), o benefício ambiental é equivalente a plantarmos árvores em 165 campos de futebol”, conta o Vice-Reitor da UFSCar e coordenador do projeto, Walter Libardi.

A instalação desta Usina Solar Fotovoltaica também traz benefícios financeiros: a economia anual com energia elétrica pode chegar a R$ 137 mil. Os investimentos para a construção do sistema provêm de edital da CPFL Paulista aberto para incentivar o uso de sistemas solares. Desde 2017, a UFSCar já investiu mais de R$ 8 milhões em eficiência energética por meio da participação em editais com esta finalidade.

O Projeto – A UFSCar já teve 6 projetos de eficiência energética aprovados. Por meio destes projetos foi possível substituir 26.834 lâmpadas e luminárias por tecnologias LED. Também foram instaladas 04 usinas solares fotovoltaicas na Universidade.

“Participar destes projetos tem sido, para mim, uma oportunidade ímpar. Colaboramos com a melhoria da Eficiência Energética da Universidade implantando a geração de energia limpa a custo zero, o que proporciona economia imediata para os campi. Além disso, estamos promovendo benefícios ao meio ambiente, conta Armando Gullo Martins, responsável pela gestão dos projetos de Eficiência Energética na Fundação de Apoio Institucional (FAI) da UFSCar.

Os investimentos em eficiência energética realizados pela UFSCar resultarão em uma redução permanente de R$ 2 milhões na conta de luz da Universidade. “Este recurso que economizamos pode se transformar em apoio estudantil. Novos professores, médicos, engenheiros, biotecnologistas, dentre outros profissionais, podem concluir o ensino superior e transformar a sociedade quando a nossa possibilidade de investir em nossos estudantes aumenta”, finaliza o Vice-Reitor da UFSCar, Walter Libardi.

Geração fotovoltaica distribuída para farmácias de varejo no sul do Brasil

A Rede de Farmácia São João, uma das maiores varejistas de medicamentos do Brasil, e a AES Tietê, concordam em construir três novas usinas solares de geração distribuída de 3 MW de capacidade. Em sua construção, a AES Tietê investirá R $ 17 milhões (US $ 4,4 milhões).


A Rede de Farmácia São João, uma das maiores redes varejistas de fármacos do Brasil em operação na região sul do país, é a nova parceira da AES Tietê em geração solar distribuída.

A AES Tietê, divisão da AES Brasil, que é subsidiária da americana AES Corporation, investirá R$ 17 milhões (US$ 4,4 milhões) na construção de um parque solar composto por três plantas que ficarão localizadas na região sudoeste do estado do Rio Grande do Sul. Com cerca de 10 mil módulos fotovoltaicos, eles terão uma potência estimada de 3 MW e devem começar a operar em 2020.

Em média, os 3.000 MWh gerados a cada mês serão injetados nas redes da CEEE, RGE e RGE Sul. A duração do contrato é de 12 anos.

Conforme relatado pela AES em comunicado à imprensa, espera-se que mais de 200 lojas façam parte do projeto, o que significará uma economia de mais de 20% para essas unidades. "A geração distribuída traz uma grande oportunidade para reduzir os custos das redes de varejo, porque o valor da energia, além de ser previsível, é muito mais competitivo em relação ao preço da distribuidora, que é regulado", explica Rogério Jorge, Diretor de Relações com Clientes da AES Tietê.

Nordeste, Sudeste e Sul concentram projetos de energia eólica


EM DEZ ANOS, A ENERGIA EÓLICA DEVE CORRESPONDER A 11% DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Os parques e projetos de parques eólicos concentram-se nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. De acordo com Eduardo Tosta, especialista em Projetos de Competitividade Setorial da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os motivos são o transporte, além da quantidade e qualidade dos ventos nos estados dessas regiões.

"A tendência é gerar uma cadeia produtiva perto de onde vai ser instalado o parque eólico, onde estão os potenciais, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Então, a cadeia produtiva de torres, de pás e de outros componentes de grande porte tende a se formar perto dos fabricantes que estão próximos de parques para reduzir os custos de transportes, já que não é tão fácil isso no Brasil", disse à Agência Brasil.

Eduardo Tosta apresentou na quarta-feira (27) no 5º Brazil Windpower, encontro que reúne, no centro de Convenções Sul América, no centro do Rio, representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica e é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia, o mapeamento da cadeia produtiva da indústria eólica no Brasil, feito pela ABDI.

Tosta informou que o trabalho indicou que é preciso haver uma parceria maior entre as políticas energética e industrial, mais colaboração entre os fornecedores das montadoras de equipamentos com os fornecimentos em contratos de longo prazo e mudança na metodologia na aquisição de energia para não criar gargalos produtivos.

De acordo com Tosta, o mapeamento apontou ainda que há segmentos no setor que registram ociosidade de até 50%. "Existe hoje uma ociosidade. Em alguns setores existe a sobrecapacidade, mas em outros, nós visitamos fornecedores que disseram que hoje não há pedidos suficientes. Este tipo de ajuste é feito pelo próprio mercado", explicou.

Este problema também foi apontado pelo presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Veloso. "Hoje temos esta questão, por um lado existe uma demanda muito grande que os fabricantes não vão suportar e, por outro, temos fabricantes sem encomenda. Problemas pelo caminho nós vamos ter. Estamos desenvolvendo uma nova indústria. Não se desenvolve uma nova indústria da noite para o dia", analisou.

Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Neste ano, o setor vai investir R$ 15 bilhões e, segundo a presidenta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos.