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A cidade de Americana, no Brasil, terá uma nova usina solar


Com investimento de R$ 4,6 milhões (US$ 1,1 milhão), o projeto inclui 3.320 módulos e uma potência de 1,12 MW, capaz de gerar 1.771 MWh / ano, o suficiente para abastecer 738 domicílios com consumo média de 200 kWh / mês durante o período.

O prefeito da cidade de Americana (São Paulo, Brasil), Omar Najar, eo secretário de Meio Ambiente, Odair Dias, entregue a CPFL Soluções, empresa CPFL Energia, licenciamento e instalação para a construção da Fotovoltaica América Solar planta do Grupo CPFL em Americana. O encontro aconteceu nesta segunda-feira e contou com a presença do Diretor Comercial de Soluções em Energia da CPFL Soluções, Flávio de Souza; o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da CPFL Energía, Rodolfo Sirol; e o coordenador de Relações Institucionais do Grupo CPFL, Sebastião Arcanjo.

Com investimento de R $ 4,6 milhões (US $ 1,1 milhão), o projeto inclui 3.320 módulos e uma potência de 1,12 MW, capaz de gerar 1.771 MWh / ano, o suficiente para abastecer 738 domicílios com consumo média de 200 kWh / mês durante o período. A nova planta será instalada na Avenida São Jerônimo, no bairro São Jerônimo. As obras começarão em julho e devem terminar em dezembro deste ano.

A iniciativa pode reduzir a conta de energia dos clientes que estão conectados a esse tipo de geração em até 95%.

A gestão da empresa elogiou o comprometimento da Secretaria do Meio Ambiente e a rapidez na concessão da licença. "Quero parabenizar o prefeito e a equipe de secretaria, que completaram os procedimentos burocráticos antes do prazo final. Recebemos a aprovação em tempo recorde e estamos muito felizes por essa parceria ", afirmou o diretor Rodolfo Sirol.

Com usina solar a Unicamp vai economizar R$ 247 mil ao ano


A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e A CPFL Energia entregaram neste mês a primeira fase do projeto Campus Sustentável. A parceria entre a empresa e a Universidade trará uma redução anual de mil megawatts-hora (MWh) no consumo de energia elétrica – isso equivale a uma redução de R$ 247 mil.

Com investimentos de R$ 3,2 milhões na primeira fase, além do ganho energético, as melhorias do sistema de energia da Unicamp evitarão a emissão de cerca de 100 toneladas de CO2 na atmosfera. Esse valor é o equivalente ao plantio de aproximadamente 600 novas árvores.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. Agora, o Campus Sustentável transforma a universidade no coração deste laboratório vivo que desenvolvemos no bairro do entorno”, explica Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

Para a segunda fase, o Campus Sustentável prevê a introdução de um ônibus elétrico que fará trajetos pela Universidade e que servirá como caso de estudo em inovação, mobilidade e uso de veículos movidos a eletricidade.

O projeto Campus Sustentável é financiado com recursos do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Quando for 100% concluído, as descobertas alcançadas pelo estudo serão públicas, consolidando toda a experiência adquirida.

Microgeração distribuída evolui a passos lentos

O avanço das redes inteligentes de energia poderá representar também o incremento gradual da microgeração distribuída na matriz elétrica. Os medidores inteligentes que as concessionárias planejam instalar serão bidirecionais, ou seja, permitirão que o cliente não apenas consuma energia, mas, com investimentos próprios, possa se tornar um microgerador, instalando painéis solares em sua casa e obtendo descontos em sua conta.

Permitida por lei há mais de dois anos, a microgeração nas cidades ensaia passos tímidos. A principal razão do avanço lento é econômica. A média do investimento dos clientes atendidos pelas distribuidoras supera R$ 20 mil, para gerar entre 2 kWp a 4 kWp de energia em uma residência de cerca de 200 metros quadrados e quatro pessoas. O retorno desse investimento poderia até superar 20 anos, em algumas áreas de concessão, como o interior paulista. Além do alto custo dos equipamentos solares, sendo que boa parte tem componentes importados, outro obstáculo é o ICMS que é cobrado do pequeno gerador e reduz ainda mais o retorno.

Na CPFL Energia, foram conectados à rede 22 clientes, sendo 18 no interior de São Paulo e quatro no Rio Grande do Sul. "Enquanto não houver um incentivo maior, esse avanço será muito lento", afirma o diretor de engenharia da CPFL Energia, Paulo Bombassaro. Na Light, 16 clientes foram ligados. "Acreditamos que o crescimento possa vir no médio prazo", diz o consultor da Light Ricardo Loss Vincens.

Em Pernambuco, um prédio da secretaria de Planejamento do Estado, que se tornou o primeiro edifício administrativo do país que pode gerar energia solar e trocar essa geração por abatimento na conta de luz. Atualmente, a resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permite que o pequeno consumidor residencial ou comercial que tiver excedente de geração de energia de fonte própria, como geração solar por meio da instalação de painéis fotovoltaicos, possa acumular créditos para descontar da conta.

O maior avanço da microgeração tem se dado em Minas Gerais. Na área de concessão da Cemig, foram recebidas mais de 45 solicitações de clientes. A maioria é de residências. Em Minas, o principal atrativo é a decisão do governo estadual de conceder isenção integral do ICMS aos microgeradores. Em alguns Estados, a alíquota do imposto chega a 30%. Isso faz com que o retorno possa ser obtido em pouco mais de dez anos. Em outros Estados pode superar os 20 anos.

Em Uberlândia (MG), a PGM Sistemas, que fabrica softwares de gestão empresarial, se tornou, ano passado, a primeira empresa da América Latina a receber o Selo Solar, certificação concedida a unidades que geram pelo menos 50% de sua energia a partir de painéis fotovoltaicos. No início de 2012, a empresa investiu R$ 80 mil na instalação de 28 placas que geram cerca de 800 kWp, equivalentes a 80% da demanda da empresa. Ao gerar sua própria energia, a empresa pode abater o que paga pelo insumo. Com isso, a conta de luz caiu de R$ 500 a R$ 600 mensais para R$ 50 em alguns meses do ano passado. O retorno do investimento é esperado em oito a nove anos.

Há também desconhecimento sobre o tema. Pesquisa da Market Analysis com o Greenpeace, realizada ano passado, identificou que sete em cada dez brasileiros sabem nada ou muito pouco sobre o tema. No entanto, 90% dos entrevistados afirmaram ter interesse em conhecer mais. A microgeração distribuída tem tido muito sucesso em vários países da Europa, com destaque para a Alemanha, que hoje possui um parque de 17,5 GW de potência instalada de usinas solares, sendo que a maioria dos projetos foi implementada por clientes residenciais.

Boa parte desses painéis fotovoltaicos saiu do papel por conta de incentivos do governo alemão para que os consumidores vendessem o excedente de energia no mercado com um prêmio embutido na tarifa. Isso permitia que, em alguns casos, o investimento na instalação dos painéis fosse pago em menos de quatro anos. Com a crise econômica na Europa, esses incentivos vêm sendo cortados.

Já o Brasil seguiu um outro caminho: com o governo adotando um sistema em que o consumidor pode gerar sua própria energia e obter um desconto na conta. Esse benefício fica ainda mais reduzido aqui porque há cobrança de ICMS em vários Estados sobre essa microgeração, o que pode aumentar o prazo de amortização dos investimentos feitos para instalar painéis fotovoltaicos.

CPFL Renováveis planeja novas aquisições nos próximos anos

ANDRÉ DORF, PRESIDENTE: "OLHAMOS TODOS OS ATIVOS QUE NOS CHEGAM E QUE ESTÃO COM UMA PREDISPOSIÇÃO DE FAZER ALGUMA COISA NO SETOR DE RENOVÁVEIS"


Braço do grupo CPFL em fontes alternativas de energia, a CPFL Renováveis planeja realizar novas aquisições de empresas do setor nos próximos anos. A companhia concluiu ontem a incorporação da Dobrevê Energia (Desa), empreendedora paranaense de projetos de energias renováveis, com a aprovação do negócio em assembleia de acionistas.

"Vamos continuar perseguindo transações que permitam consolidar um pouco mais a indústria e, ao mesmo tempo, desenvolver o nosso 'pipeline' de 4 gigawatts nos próximos anos", disse o presidente da CPFL Renováveis, André Dorf, ao Valor. "Olhamos todos os ativos que nos chegam e que estão com uma predisposição de fazer alguma coisa no setor de renováveis", completou ele.

Com a incorporação da Desa, o parque gerador em operação da CPFL Renováveis aumentará em 277,6 megawatts (MW), totalizando 1,8 mil MW instalados. Desse montante, cerca de 60% são de eólicas, 20% de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 20% de termelétricas a biomassa.

Com o negócio, a CPFL Renováveis também soma agora 335 MW de projetos em construção já contratados em leilão, com previsão de entrada em operação nos próximos anos. Além disso, a carteira de projetos em desenvolvimento (de fonte solar, eólica, PCH e biomassa) passa a ser de aproximadamente 4 mil MW.

Segundo Dorf, desde a criação da CPFL Renováveis, em 2011, até hoje, a capacidade instalada da companhia triplicou. A empresa, que tinha pouco mais de 600 MW instalados no momento de sua criação, ampliou seu parque em 630 MW por meio de projetos contratados em leilões e acrescentou outros 540 MW através de aquisições no setor.

"Quem olhou a CPFL Renováveis lá atrás, na criação, em 2011, e depois quem revisitou a CPFL Renováveis no IPO [sigla em inglês para oferta primária de ações], no ano passado, não reconhece mais a empresa hoje. Crescemos mais de 50% do ano passado para agora", disse o executivo, ressaltando que a empresa está entre as dez maiores geradoras de energia privada do país.

Com relação ao aumento do preço-teto para a fonte eólica definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os próximos leilões de energia, em relação aos últimos anos, Dorf entende que essa é uma tendência. A elevação dos preços considera o risco na conexão dos parques com o sistema nacional e a redução da disponibilidade de equipamentos eólicos no curto prazo.

"A tarifa sugerida está refletindo essas condições de contorno para os empreendedores de eólica", avaliou. "Essa tendência deve continuar ao longo deste ano e do ano que vem", completou.

A CPFL Renováveis também avalia se disputará contratos de energia para projetos de fonte solar no próximo leilão de energia de reserva, marcado para este mês. O preço-teto para os empreendimentos do tipo é de R$ 262 por MWh. "Temos alguns projetos [de energia solar] cadastrados. Ainda estamos analisando. Estamos fazendo as contas e comparando com as propostas que têm vindo para fornecimento, construção e montagem", afirmou o presidente da empresa. Segundo ele, também é preciso estudar as condições de financiamento principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com a operação aprovada ontem, o Fundo de Investimento e Participações (FIP) Arrow, controlador da Desa, passa a deter 12,27% do capital da CPFL Renováveis. Os demais acionistas da empresa tiveram a participação reduzida proporcionalmente. A CPFL Geração de Energia continua controladora da CPFL Renováveis, com participação de 51,61%, ante a fatia de 58,83% que detinha anteriormente.

"Foi uma transação que não envolveu o caixa da companhia. Juntamos a base acionária das duas empresas. É uma associação em que a CPFL vai incorporar a Desa, e quem era acionista da Desa vai receber ações da CPFL Renováveis", explicou Dorf.