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Cataflix: série mostra que os catadores têm muito a nos ensinar



Para dar visibilidade aos profissionais de materiais recicláveis – que coletam 90% de tudo que o Brasil recicla – acaba de nascer o Cataflix. Com o objetivo de criar conteúdo relevante sobre a reciclagem e o universo dos catadores, o Cataflix é um programa dentro do canal do Youtube do Pimp My Carroça, onde os youtubers serão catadores.


“O público do programa é tanto o gerador de resíduo quanto o próprio catador, até porque um não vive sem o outro”, disse João Bourroul, coordenador de comunicação do movimento Pimp My Carroça. “A melhor forma do gerador de resíduo se conscientizar sobre sua responsabilidade na cadeia da reciclagem é ouvindo o que um catador tem pra falar. Catadores são agentes ambientais e professores. Eles sempre foram influenciadores em potencial – a gente só colocou uma câmera pra registrar o imenso conhecimento desses trabalhadores”.


A primeira temporada terá cinco episódios e será apresentada por uma dupla de catadores. Cada um deles aborda um tema específico, de proteção do covid-19 até a História da “profissão catador” no Brasil e no mundo. Os cenários do programa, inclusive, são obras de arte feitas exclusivamente para o Cataflix. A cada episódio, um grafiteiro diferente é convidado para pintar um painel que retrate o tema daquele programa.

Anne – apresentadora do Cataflix

O Cataflix será quinzenal e seu primeiro episódio foi lançado na última sexta-feira (30), trazendo o tema da importância dos catadores na sociedade. Enquanto o último episódio da primeira temporada, por sua vez, deve ir ao ar no dia 18 de dezembro e trará informações sobre a saúde dos catadores.

Apesar do Cataflix ser gravado em São Paulo, o programa reflete o caráter nacional do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki. Ou seja, ao longo do programa, são feitas várias inserções de catadores do Brasil todo, além de vídeos de outros especialistas trazendo outros detalhes sobre o tema do episódio. O Cataflix é resultado de uma parceria entre Pimp My Carroça e Nestlé, empresa apoiadora do programa.

Episódio 1 – 30/10: Importância dos catadores

No episódio de estreia, o Cataflix traça um panorama geral sobre as dificuldades e as belezas do trabalho dos catadores. A importância da sociedade remunerar os catadores pelo serviço prestado, o valor de alguns dos principais materiais coletados, a trajetória do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki, são alguns dos temas abordados – sempre com o mesmo pano de fundo: o orgulho que as catadoras e catadores sentem do seu trabalho. 

Episódio 2 – 13/11: Covid

Como os catadores podem se proteger do covid? Essa é a pergunta que o episódio 2 vai responder. Spoiler: a responsabilidade também é dos geradores de resíduo.
 
Episódio 3 – 27/11: História dos catadores no Brasil e no mundo

Na Grécia Antiga já tinha lixão! Hoje os catadores são encontrados em praticamente todos os países do mundo e na maioria das cidades do Brasil. Mas nem sempre foi assim. Como toda profissão, o ofício dos catadores tem uma origem. No caso deles, essa origem data de muitos séculos atrás e sua trajetória acompanha e reflete algumas das principais transformações da Humanidade ao decorrer de sua História. O episódio 3 é uma viagem no tempo pela trajetória dessa profissão tão essencial quanto ignorada. 

Episódio 4 – 11/12: Destinação correta dos resíduos

A separação e a destinação correta dos resíduos é o tema do episódio 4. Os catadores – ninguém melhor que eles – contam qual a melhor forma pro gerador de resíduo separar e destinar os materiais de sua casa. Depois que você consumiu um produto, aquela embalagem não desaparece: ela segue existindo e, se você fizer sua parte, ainda irá gerar renda pro trabalhador da reciclagem. 

Episódio 5 – 18/12: Saúde dos catadores

A tração humana de carroças está longe de ser o modelo ideal – mas é o modelo mais comum hoje em dia. Pensando na redução de danos, o último episódio da temporada 01 do Cataflix traz dicas práticas para o profissional da reciclagem manter a saúde em dia mesmo diante das dificuldades e dos riscos da coleta na rua. 

Economia sustentável deve focar na educação e fiscalização


Países defendem medidas para atingir desenvolvimento sustentável 

Representantes defendem o rigor na fiscalização ambiental para combater irregularidades 
FOTO: GOMES AVILLA/INSTITUTO BRASIL-ÁFRICA

Fatores como o crescimento não sustentável das indústrias e o mau uso dos recursos naturais provocam impactos negativos no meio ambiente. Para trocar experiências sobre o desenvolvimento sustentável, ministros, diretores e especialistas de vários países se reuniram, ontem (24), no Centro de Eventos do Ceará, na 1ª Conferência Ministerial Regional das Américas sobre Economia Verde, que vai até quarta-feira (26).

O evento funciona como uma rede estratégica para dar visibilidade a casos bem-sucedidos de investimento, além de ser um intercâmbio de soluções e experiências voltadas ao meio ambiente.

Entre os assuntos listados, estavam investimentos em educação e reforços em fiscalização, tidos como essenciais para consolidar a economia verde em todo o planeta, de acordo com os representantes. Especialistas afirmaram que países que conciliaram ações educativas e estimularam o diálogo entre o setor produtivo e a sociedade não enfrentam resistências em introduzir práticas ambientais que reduzam a poluição.

Oportunidades

O presidente do Instituto Brasil-África, João Bosco Monte, diz que a cidade foi escolhida para sediar o evento porque atualmente é destaque entre as demais. O fato, explica, pode suscitar outras possibilidades para o turismo sustentável e ecológico e para o desenvolvimento de negócios. "A beleza do evento é conhecermos o que tem de bom no nosso entorno. O Estado tem se apresentado como um hub de discussões, gerando muitas oportunidades para as empresas que têm relação com o assunto", pontua.

O Ceará tem se destacado no que diz respeito às produções agrícolas sustentáveis, principalmente no interior. Isso faz com que o Estado ganhe um destaque nacional quando comparado aos demais que aderem à economia verde, conforme a secretária de Política Agrária da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), Rosângela Moura.

Corona pensa em você e no meio ambiente, eles dão cerveja para quem faz reciclagem de plástico!



Eles criaram uma série de máquinas de venda automática, nas quais você não paga com dinheiro para uma cerveja gelada e espumante. O que você tem a fazer é inserir três garrafas pet vazias nelas e você está apto à receber uma garrafa de Corona em troca.

As máquinas serão colocadas em diferentes pontos turísticos de lugares como Itália, Espanha, Caribe, América Latina e, claro, também no México.


Além dessa iniciativa ecológica que dá cerveja para reciclagem, a Corona já criou um pacote de seis latas com material biodegradável. A empresa anunciou que, durante os meses de junho, julho e agosto de 2019, venderá uma edição especial em nove países e se comprometeu a limpar um metro quadrado de praias para cada seis pacotes vendidos.

Essa limpeza será feita em 23 países, incluindo o México, e a meta é cobrir dois milhões de metros quadrados.


Já estamos coletando garrafas plásticas e esperando máquinas de venda de cerveja chegarem às nossas cidades. Vamos ver o quanto podemos beber enquanto reciclamos.

GUIA DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS: COMO COMEÇAR A LEVAR UMA VIDA MAIS ECO-FRIENDLY

Atitudes fáceis de incorporar na rotina para quem deseja ter uma vida ecologicamente correta
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(Ilustrações: Caco Neves)

A busca pelo termo “Vida sustentável para iniciantes” cresceu 256% no Pinterest Brasil, desde o ano passado. O movimento é um reflexo das políticas mundiais de incentivo à redução do consumo e, consequentemente, da nossa pegada ecológica — expressão que se refere à quantidade de terra e água em hectares necessária para as gerações atuais manterem seu estilo de vida. Por exemplo, o modo de viver do brasileiro demanda 1,7 planeta, o da população dos Estados Unidos, 5, e o da Alemanha 3,2, de acordo com dados da Global Footprint Network.

Para ter ideia do impacto do comportamento atual, um estudo da publicação britânica Nature indica que o aquecimento global pode ser duas vezes maior que o previsto. De acordo com a WGSN, agência global de previsões de tendências, em meio às preocupações em torno da poluição e das mudanças climáticas, as pessoas estão cada vez mais dispostas a abrir mão da conveniência em nome do planeta. Demos os primeiros passos na substituição das sacolas de supermercados por bolsas reutilizáveis, os canudos plásticos estão caindo em desuso e o filme PVC recentemente ganhou um concorrente sustentável, os panos de cera, que preservam melhor os alimentos e são reutilizáveis.

Mas é preciso um esforço maior para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030. As 17 metas da ONU incluem gestos que abrangem diferentes momentos de nosso dia a dia. Para adotá-los é preciso certa disciplina, mas vale lembrar que levamos apenas 21 dias para nos acostumar com um novo hábito. E nesse caso, o impacto é muito maior do que podemos mensurar. Portanto, mãos à obra!

Manual eco-friendly

O estilo de vida verde começa com a consciência de que os recursos naturais são finitos. Diminuir o consumo de água e energia, deixar o carro em casa e andar a pé quando possível e optar por produtos reciclados são medidas que alteram a dinâmica em curso em busca da preservação. Além disso, cada cantinho de nossa casa pode ser adaptado sem custos a uma rotina eco-friendly.

Closet

  • Evite marcas de fast fashion 
Várias empresas de moda no Brasil já adotaram a sustentabilidade como mantra. Aposte nas marcas locais engajadas que evitam o desperdício de recursos naturais e ainda geram empregos no país.

  • Conserte
Será que chegou a hora de abandonar aquele tênis ou ainda é possível reformá-lo? A ponderação deve surgir sempre que for substituir algum item. Algumas empresas oferecem o serviço de restauro, como a @seusujo, que transforma calçados com defeitos em novos.

  • Compras
O consumo desenfreado também reflete no meio ambiente. O movimento do armário-cápsula é uma boa opção para fugir do acúmulo de roupas. Nele há um limite de peças que podem ser mantidas no guarda-roupa. Assim fica mais fácil resistir a promoções e compras por impulso.


Garagem

  • Vá de bicicleta
Nos grandes centros urbanos é fácil encontrar bicicletas ou patinetes para alugar. O passeio, além de exercitar, e manter em dia a saúde, diminui a emissão de carbono provocada pelos carros.

  • Carros elétricos
Procura um carro para alugar? Aposte em um modelo elétrico! A alternativa ainda é pouco popular no Brasil. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2018 havia apenas 300 exemplares desse tipo de automóvel circulando por aqui. Para quem deseja investir nos elétricos, os modelos custam em média 40% a mais do que seus equivalentes movidos a combustível. Já a adaptação para o carregamento elétrico em casa depende da instalação de um transformador com a potência exigida pelo veículo. O serviço tem preços a partir de R$ 200.


Geral

  • Tire da tomada
Ao sair de casa pela manhã, não se esqueça de desligar os aparelhos eletrônicos da tomada, especialmente os computadores. Todos consomem energia mesmo no modo stand-by.

  • Lâmpadas
Substitua a lâmpada incandescente por uma fluorescente ou LED. De acordo com dados da Enel, empresa de distribuição de energia elétrica no estado de São Paulo, elas consomem de 60% a 80% menos energia e são mais duráveis.

  • Descarte correto
Baterias e pilhas não podem ir para o lixo comum. É preciso armazená-las em plásticos resistentes para evitar vazamentos e não misturar com outros tipos de materiais. Depois de embaladas, consulte os postos de recolhimento mais próximos.


Cozinha

  • Bem em dobro
Adote uma dieta livre de carne uma vez por semana. De acordo com o worldwildlife.org, são necessários cerca de 100 mil litros de água para produzir 1 kg de carne bovina.

  • Invista em reutilizáveis
No trabalho, livre-se dos copos descartáveis e use canecas para tomar café e água. Leve a sacola de tecido ao supermercado. E na bolsa, carregue seu canudo reutilizável.

  • Reaproveite a água
Após lavar as frutas em uma bacia, aproveite a água para regar as plantas.

  • Orgânicos
Quanto mais rápido o alimento chegar até você, mais nutrientes importantes para a saúde ele fornecerá. Por isso, prefira comprá-lo de produtores locais. O gesto fortalece a economia da região e gera menos lixo, desperdício e poluição.


Home office

  • Calendário
Use menos papel. Para fazer anotações, utilize o calendário do smartphone e outros aplicativos.

  • Pagamentos
Entre no site ou baixe o aplicativo do banco no celular e pague suas contas on-line. É fácil e não emite papel.

  • Notebooks
Substitua o desktop pelo notebook. Como não precisa estar plugado o dia todo, ele economiza energia.


Jardim

  • Compostagem
As composteiras transformam em adubo os resíduos orgânicos que normalmente seriam descartados. Além de reduzir o lixo, colaboram para o crescimento de suas plantas. Confira como fazer compostagem no site de Casa e Jardim.

  • Piscina
Mantenha a piscina coberta quando não estiver em uso. Assim, além de garantir a segurança de crianças e pets, evita que a água evapore e suje, o que reduz o consumo de produtos químicos para a limpeza. A cobertura de PVC é uma opção ecologicamente correta. A iGUi, fabricante de piscinas, desenvolveu a Levita, uma cobertura de PVC automatizada. “O modelo foi projetado para controlar a temperatura e expelir água em seu recolhimento para evitar o bolor”, explica Filipe Sisson, fundador e CEO da iGUi.

  • Horta
Para montar uma horta em casa, espaço não é problema. O paisagista Luiz Cardoso explica que é preciso apenas um vaso em sacada ou janela que receba luz do sol por, pelo menos, quatro horas. “Há opções de hortas em painéis verticais, floreiras e de materiais recicláveis. Todo mundo tem garrafas PET em casa, né?”, diz o paisagista. Na hora de escolher as espécies, é importante pesquisar cada uma delas. A hortelã, por exemplo, deve ser plantada sozinha porque se alastra e pode prejudicar outro tempero. Para quem tem mais espaço disponível, como em uma varanda, é possível plantar frutíferas em vasos. “O ideal é deixar um espaço de 2 m² para cada uma”, explica Luiz. Entre as sugestões de árvores para cultivar em vasos estão pés de laranja, de limão, de pitanga, de jabuticaba, de acerola, de romã e de goiaba.

Separe o lixo corretamente

  • Compre lixeiras diferentes para descartar cada tipo de resíduo: orgânico, metal, papel, plástico e vidro. O arquiteto Diego Revollo afirma que a estética pode ser mantida se os recipientes forem embutidos na marcenaria da cozinha. “As lixeiras compartimentadas ficam instaladas em uma gaveta do gabinete”, explica.
  • Como separar o lixo doméstico? Nunca misture recicláveis com orgânicos — sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Sempre coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
  • Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.
  • Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.
  • Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou coloque-os em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com vidros planos.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Sobras de plástico são recicladas para produção de mobiliário escolar

Pesquisadores da USP desenvolveram uma técnica de reciclagem de plásticos não reutilizáveis, que poderão ser empregados na produção de mobiliário escolar.


O material reciclado, produzido a partir dos resíduos gerados por uma indústria de calçados, é isolante térmico, elétrico e possui excelente resistência mecânica, além de ser antichamas. Só por aí já dá pra ver que é um produto incrível.

E além da fabricação de cadeiras e estantes, entre outros móveis, o material pode ser aplicado na construção civil, na construção de forros e paredes.

O plástico reciclado foi desenvolvido no Laboratório de Construção Civil (LCC) do IAU, em pesquisa coordenada pelo professor Javier Mazariegos Pablos. No que se refere ao comportamento frente à temperatura, existem dois tipos de plásticos (polímeros): os termoplásticos que, ao serem aquecidos, tornam-se maleáveis e, portanto, podem ser reutilizados. Já os polímeros termofixos, mesmo aquecidos, não são maleáveis e, portanto, não reutilizáveis. Mazariegos Pablos, os alunos de doutorado Gustavo Ribeiro Palma e Victor José dos Santos Baldan, e o arquiteto Everton Randal Gavino, ex-aluno do IAU, decidiram reciclar os polímeros termofixos, construindo mobiliários escolares.

A matéria-prima vem de uma indústria calçadista de Nova Hamburgo (Rio Grande do Sul), que utiliza polímeros termofixos para produção de saltos de sapatos, rodas de skate, entre outras coisas. E é justamente com as sobras desses materiais que os pesquisadores trabalham. “As indústrias não sabem o que fazer com essas sobras, e mandam tudo para os aterros sanitários”, conta o professor do IAU.

Isolante e resistente

Durante seu mestrado, Santos Baldan fez a caracterização completa desse material, verificando que se trata de um isolante térmico, isolante elétrico e antichamas, além de ter ótima resistência mecânica, características que o tornam excelente para utilização na construção civil. “A partir disso, foi criada uma metodologia que previa a caracterização completa do material, visando sua aplicação, por meio dos ensaios de condutividade térmica e elétrica e de flamabilidade”, relata. “A descoberta de que o material é antichamas foi de fundamental importância, o que garante a sua ampla aplicação, tendo em vista os acidentes recentes relacionados à proteção e combate a incêndios”.

Entretanto, a “fórmula certa” para reciclagem do material consistiu em encontrar a granulometria (tamanho do grão) ideal. Neste caso, duas granulometrias diferentes. “Misturar metade de grãos finos com metade de grãos grossos foi a solução, pois os grãos maiores sempre deixam vazios, que, por sua vez, são preenchidos pelos menores”, explica o professor.

Na mistura dos grãos, foi feita a adição de resina de mamona, prensada em uma prensa térmica por 15 minutos, a uma temperatura de 50 graus celsius (ºC), com força de 5 toneladas (ton). “O resíduo utilizado na pesquisa não era de dureza muito alta, por isso, o material confeccionado apresentava flexibilidade”, relata Santos Baldan. “Como a ideia do mestrado era aplicar o material desenvolvido como elemento de construção civil, a partir de algumas observações em laboratório, resolveu-se incorporar uma manta de fibra de vidro entre duas camadas do material, aumentando sua rigidez e resistência mecânica em cerca de 50%”.

O pilar da economia circular da educação ambiental

A entrevista com Francesco Martellini da Amici della Terra para conhecer os dois projetos vencedores do concurso anunciado pelo MinAmbiente.


Ele foi recebido com grande entusiasmo e satisfação pelo ambientalista Amigos da Terra na notícia de ganhar o concurso anunciado pelo Ministério de educação ambiental . O anúncio, ontem, os viu como vencedores com dois projetos que têm um único tema central: a economia circular . A Canale Energia entrevista Francesco Martellini, do escritório de comunicação.

CircoLABS e Unbox Eat são os dois vencedores do anúncio do Ministro do Meio Ambiente: como eles serão recusados?

O primeiro CircoLABS faz parte da campanha nacional dos Amigos da Terra "Desperdício Zero - rumo à economia circular", com a intenção de dar um seguimento operacional ao trabalho realizado no ano passado com a construção do site www.zerosprechi.eu e para melhorar a experiência que adquirimos, a partir de crianças em idade escolar. 

Neste caso, o experimento será particularmente interessante porque trabalharemos com um instituto abrangente e duas escolas secundárias na província de Arezzo, na área do Parque Nacional Casentino Forest, envolvendo crianças de todas as idades. Nós vamos lidar com o conceito de economia circular através de seis laboratórios diferentes que representam situações da vida real, cada uma caracterizada por um nível sensorial e comunicativo diferente. Além disso, a atividade inclui visitas a plantas envolvidas em práticas de economia circular na área.

Unbox Eat é o nome do outro projeto que vamos realizar na província de Frosinone, também neste caso, juntamente com três escolas, todas dentro do Parque Nacional Abruzzo-Molise-Lazio. Como podemos imaginar a partir do nome, queremos conscientizar os alunos sobre as questões de tornar as embalagens de alimentos mais eficientes, de compras conscientes, de reduzir o desperdício e a importância da coleta seletiva de qualidade. 

Neste caso, após as reuniões introdutórias com as turmas, com uma oficina de culinária, ensinaremos as crianças a se diferenciarem corretamente, reutilizar todos os materiais possíveis e, em vez disso, seguir os resíduos durante o processo de reciclagem, para mostrar a importância da sinergia entre um bom processo industrial diferenciado e virtuoso.

Quais parceiros eles envolvem?

O CircoLABS foi criado graças às parcerias com a Confindustria Toscana Sud (Arezzo, Grosseto e Siena) e Aisa Impianti, que proporcionaram espaços e tempo para dedicar às crianças que visitarão empresas que atuam nos setores de recuperação de metais preciosos, recuperação de sucata e de gestão de resíduos.

O Unbox Eat é um projeto realizado inteiramente pelos Amigos da Terra. Aproveitamos também a oportunidade para agradecer a todas as seis escolas que foram sensíveis às nossas questões e que aceitaram as nossas ideias de projeto.

Como você vai usar os fundos recebidos, 30.000 euros para cada projeto?

Os fundos serão utilizados, em ambos os projetos, para a realização dos materiais necessários para os laboratórios, as visitas das crianças às instalações externas e aos parques. 

Os projetos são replicáveis ​​em outros territórios?

O sistema modular de laboratórios e os materiais que serão produzidos foram projetados para serem adaptados a todos os níveis de ensino e para serem incluídos na atividade escolar, respeitando as necessidades das instituições. Ambos os projetos são baseados em laboratórios que lidam com a circularidade a partir da experiência prática e cotidiana das crianças, ajudando-os a abordar temas que são muito complexos em si mesmos.

Quando eles vão sair?

Estamos trabalhando nestes dias com todas as escolas e outros parceiros do projeto para organizar as iniciativas dentro das atividades educacionais dos meninos. O CircoLABS provavelmente começará primeiro, até o final do ano letivo atual, enquanto o início do Unbox Eat deve ocorrer após o verão.

Cientistas encontram microplástico em 100% das tartarugas analisadas (de diferentes partes do mundo)!


Plástico é um velho problema nos oceanos! Estima-se que até 2050 terá mais plástico que peixes nos mares ao redor do mundo. Um novo estudo da Universidade Exeter and Plymouth Marine (Inglaterra) em parceria com o Greenpeace recentemente publicou um estudo que comprovou presença de microplásticos em 100% das tartarugas analisadas. 

No total, foram mais de 102 tartarugas dos três diferentes oceanos e sete diferentes espécies. Apenas tartarugas já mortas naturalmente ou por acidente foram consideradas no trabalho. Segundo os pesquisadores, o mais comum a ser encontrado é a fibra plástica que pode ser usada para fabricar roupas, pneus, filtros de cigarros e equipamento para pesca. 

Para Brendan Godley, autor do estudo, encontrar microplásticos é um claro sinal de que precisamos começar a nos esforçar mais para reduzir o lixo produzido globalmente. “O impacto dessas partículas nas tartarugas ainda é desconhecido”, Emily Duncan faz o contraponto. “Seu pequeno tamanho significa passar pelo intestino sem causar bloqueio, como é frequentemente reportado”, conclui. 

As tartarugas com maiores concentrações da substância foram encontradas no Mar Mediterrâneo, provavelmente com maiores taxas de poluição – apesar do estudo não ter amostra suficiente para concluir comparações geográficas. Ainda não é claro a fonte de ingestão das tartarugas (se direta ou indireta). 

O próximo passo ao grupo de pesquisadores é entender os efeitos do microplásticos em organismos aquáticos. Possivelmente as partículas podem transmitir contaminantes, bactérias ou vírus que podem afetar a tartaruga em um nível celular ou subcelular.

Foto: MarcelloRabozzi

Brasileiro criou sozinho uma ecobarreira para despoluir rio que passa ao lado da sua casa


Garrafas PET, latinhas, bolas de futebol, embalagens de produtos de limpeza, bonecas e até mesmo um capacete e um fogão. Resíduos que ainda estariam boiando e poluindo as águas do rio Atuba, na cidade de Colombo, no interior do Paraná, se não fosse a boa vontade de um único cidadão local, que trabalha vendendo frutas nos semáforos daquele município.

Diego Saldanha nasceu na região, nadou e pescou no rio Atuba e já não aguentava mais ver a situação de suas águas piorar a cada dia que passava. A população reclamava da poluição no local, mas nada fazia a respeito – tão pouco o poder público.

Mas Saldanha, pensando no futuro de seus dois filhos e querendo ser exemplo para os meninos, decidiu arregaçar as mangas e fazer, ele próprio, algo pelo rio: sozinho, construiu uma ecobarreira com galões de água usados e pedaços de rede de proteção, que foi instalada num local estratégico do rio. A invenção parece ser simples, mas tem toda uma inteligência por trás que faz com que ela acompanhe o nível da água e seja ainda mais eficiente.

Desde sua implementação, em janeiro de 2017, Saldanha estima que já tenha retirado do rio uma tonelada e meia de resíduos. A porção de recicláveis é encaminhada ao colégio dos filhos para ser vendida e gerar renda à instituição – “graças à iniciativa, eles já arrecadaram quase R$ 1 mil,” conta Saldanha. 

Já os objetos mais peculiares que retira das águas ficam expostos em uma espécie de “museu” que montou para conscientizar a população e os visitantes. Lá, entre outros “resíduos”, estão um tanque, o motor de uma máquina de lavar roupas, uma cadeirinha infantil para carros, um aquecedor elétrico e bonecas – que a mãe de Saldanha caprichosamente reforma e põe à venda no brechó que tem naquela cidade.

A ideia deu tão certo que Saldanha sempre é convidado para palestrar em colégios. Saldanha tem tanto orgulho da ecobarreira que desenvolveu que, inclusive, criou uma página no Facebook para disseminar a iniciativa e ajudar pessoas interessadas a replicá-la em outras cidades do país.

CURSO DE CAR - Cadastro Ambiental Rural





DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Este curso online visa abordar como proceder para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR e esclarecer as mudanças no Novo Código Florestal, abordando as áreas de preservação permanente – APPs e reserva legal. 

O treinamento também tratará a responsabilidade civil ambiental na produção rural e cadeia produtiva, apresentando mecanismos de prevenção e casos práticos. 

Tem por objetivo a preparação para a inscrição junto ao Cadastro Ambiental Rural a atualização diante das exigências do novo Código Florestal, capacitação dos proprietários rurais, profissionais envolvidos com a produção rural e o aprendizado sobre conformidade e medidas preventivas de riscos e passivos ambientais. 

Curso direcionado para proprietários e produtores rurais, contadores, parceiro de negócios na produção rural, gestores em meio ambiente e sustentabilidade, diretores e executivos de empresas do agro-negócio, técnicos em meio ambiente, entre outros.

LINK DA INSCRIÇÃO: https://go.hotmart.com/Q10267873T


APOSTILA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CRIANÇAS





DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Na Apostila “EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CRIANÇAS" você terá acesso à diversas atividades para alfabetização e ensino fundamental, o material está acompanhado de diversas atividades ilustrativas, que combinam aprendizado com descobertas a partir de pinturas de desenhos, letras, escrita de palavras e muita observação com fotografias exclusivas, todas relacionadas com a percepção de cada criança. 


VOCÊ VAI ENCONTRAR NA APOSTILA:

A) Textos e Atividades;
B) Fotos e Ilustrações; 
C) Jogos e Brincadeiras;
D) Desenhos para Colorir;
E) Atividades sobre o Sistema Solar;
F) Atividades sobre os Biomas Brasileiros;
G) Imagens em Alta Resolução.

Além da qualidade das atividades você irá economizar tinta em sua impressora, pois todas as atividades são em alta resolução e com fundo branco.

O ENVIO É AUTOMÁTICO APÓS A CONFIRMAÇÃO DE PAGAMENTO.


Quais os tipos de sustentabilidade?



Sustentabilidade Ambiental

A sustentabilidade ambiental está voltada à conservação e a manutenção do meio ambiente. Mas claro, para que isso aconteça é necessário que as pessoas estejam em harmonia com a natureza, a fim de obterem melhorias na qualidade de vida.

Sustentabilidade social

A social é a igualdade entre os seres humanos, baseados sempre no bem-estar da população. Sendo necessárias suas participações com o intuito de fortalecer as propostas de desenvolvimento social, acesso à educação, cultura e saúde.

Sustentabilidade Empresarial

Nos dias atuais, as estratégias de responsabilidade social das empresas estão voltadas na sustentabilidade. Ações e produtos sustentáveis na área empresarial ganham destaque e o gosto dos consumidores.

Neste caso, a corporação possui uma postura de responsabilidade com os valores ambientais e sociais. Por ser fundamentada na preservação do meio ambiente e melhora na qualidade de vida.

Sustentabilidade Econômica

A área econômica é fundamentada em um modelo de gestão sustentável. O que implica na gestão adequada dos recursos naturais, que objetivam o crescimento econômico, o desenvolvimento social e melhora da distribuição de renda.

De modo geral, a sustentabilidade é algo que nós criamos e preservamos com atitudes em prol do meio ambiente e sua existência. Visando sempre a qualidade de vida.

Tais atitudes podem envolver:
  • Economia de água;
  • Evitar o uso de sacos plásticos;
  • Reduzir o consumo de carne bovina;
  • Uso de produtos biodegradáveis;
  • Fazer coleta de lixo orgânico;
  • Substituir carros e motos por caminhadas e bicicletas.

Por fim, há as ações globais:
  • Limitação do crescimento populacional;
  • Garantia de alimentação em longo prazo;
  • Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
  • Diminuição do consumo de energia;
  • Desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Criação de Unidades de Conservação.
Comece hoje mesmo a agir consciente, conserve sua vida e a do planeta terra.

Veja também: Afinal, o que é sustentabilidade?

Afinal, o que é sustentabilidade?


A palavra sustentabilidade vem do latim, sustentare, que significa sustentar, apoiar, conservar e cuidar.

Seu conceito teve origem em Estocolmo, na Suécia, na Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente humano, que ocorreu em 1972. Este conceito aborda a maneira como se deve agir em relação à natureza.

O objetivo do desenvolvimento sustentável é preservar o planeta e as necessidades humanas. De modo que um recurso natural explorado de forma sustentável dure para sempre.

Além disso, a sustentabilidade é baseada em três tripés importantíssimos, que integrados fazem a ação acontecer, já que sem eles a sustentabilidade não se sustenta.

Tripés da sustentabilidade
  • Social: O papel social engloba pessoas e condições de vida, como educação, saúde, violência, lazer, e muitos outros aspectos.
  • Ambiental: São os recursos naturais do planeta e a forma como são utilizados pela sociedade, empresas e comunidades.
  • Econômico: Está relacionado à produção, distribuição e consumo de serviços. Considerando a questão social e ambiental.
Mas, por que sustentabilidade?

O uso consciente de recursos naturais, as novas alternativas e as ações relacionadas ao planeta são iniciativas para o bem-estar coletivo. Já que o desequilíbrio causado por nossas atitudes erradas com o meio ambiente é um problema em nosso presente.

É de extrema importância buscar novos caminhos para a economia, sociedade e cultura, de modo que garanta a continuidade da existência humana e do planeta terra.

A questão importante é conhecer o modelo de sociedade em que vivemos e saber se somos baseados no consumo extremo ou nos cuidados com o meio ambiente. Questionar se realmente estamos fazendo algo errado, que está impactando a natureza e a sociedade.

Benefícios que a sustentabilidade traz ao ser humano


A sustentabilidade traz grandes benefícios e é algo de grande importância e que levanta uma série de debates e discussões, uma vez que a exploração dos recursos naturais permitiu aos seres humanos uma grande evolução, mas durante muito tempo foi ignorado seu impacto para o meio ambiente.

Desta forma, com a sustentabilidade ganhando um espaço cada vez maior e tendo sua importância destacada, a preocupação com o impacto causado pelo ser humano e sua exploração dos recursos fornecidos pela natureza fez com que se obtivesse um entendimento maior da importância da preservação do meio ambiente, de forma que os recursos sejam preservados e os prejuízos à natureza diminuídos.

Assim, a sustentabilidade passou a ser uma preocupação maior, a qual está cada vez mais presente no consumo de recursos e atingindo pessoas que passam a se conscientizar do seu consumo de produtos, levando até um consumo maior de produtos que não gerem prejuízo ao meio ambiente em sua confecção.

Esta preocupação com a sustentabilidade e a preservação ao meio ambiente traz uma série de benefícios também às pessoas. Confira a seguir alguns dos principais benefícios da sustentabilidade aos seres humanos:

  • Preservação da natureza e de recursos naturais
A sustentabilidade e o consumo responsável de produtos que sejam produzidos de uma forma limpa, com recursos que não agridam a natureza, faz com que a natureza e o meio ambiente sejam preservados, garantindo assim que estarão presentes no futuro.

Desta maneira, se garante também a preservação de recursos naturais que poderão ser utilizados pelas gerações futuras, de maneira que os benefícios da sustentabilidade se estendam pelas próximas gerações de seres humanos.

  • Qualidade de vida
A sustentabilidade é uma forma de conscientizar as pessoas, especialmente, as mais jovens, para que tenham um consumo consciente de produtos que não agridam a natureza. Desta forma, há uma menor produção de lixo, uma menor poluição, com menos emissão de gases, contribuindo para que o planeta sofra menos com resíduos físicos e tóxicos.

Desta maneira, há ainda a possibilidade de uma maior qualidade de vida, uma vez que, com a sustentabilidade, é possível que se tenha um ar mais limpo, um ambiente mais saudável, trazendo assim uma maior qualidade de vida à sociedade.

  • Menos desastres naturais
Embora muitos dos desastres naturais que acontecem no mundo sejam inevitáveis, uma grande parcela destes acontecimentos tem como ponto de partida a ação do ser humano, explorando recursos naturais que causam um desequilíbrio e geram consequências.

O exemplo mais comum são as enchentes, geradas pela falta de áreas de absorção da água da chuva, além do grande volume de lixo gerado e descartado incorretamente.

Com a sustentabilidade, é possível contribuir para uma maior prevenção deste tipo de catástrofes, uma vez que o equilíbrio natural se mantém, fazendo com que o meio ambiente se mantenha inalterado, diminuindo a ocorrência deste tipo de evento.

Desta forma, a sustentabilidade pode trazer grandes benefícios ao ser humano, fazendo com que haja um equilíbrio entre a espécie e o planeta, de forma que o convívio natural estabeleça uma série de vantagens para a coexistência do ser humano com as demais espécies na natureza.

Pequenas atitudes para economizar energia geram grandes resultados

A energia é um recurso indispensável e de grande importância para todos, mas deve-se pensar em seu uso de forma inteligente e sustentável. Tanto com o intuito de preservar o meio ambiente como também para a economia financeira.


Uma das melhores opções quando se fala em economia de energia são as lâmpadas de LED, que geram economia de até 80%, o que proporciona um grande custo-benefício. Além de proporcionar qualidade, este tipo de lâmpada oferece uma iluminação totalmente planejada para o seu ambiente ficar harmônico.

Embora essa seja uma das melhores alternativas, há outras formas de economizar a energia e gerar redução na conta de luz. Pequenas atitudes e mudanças em seus hábitos no dia a dia podem ajudar nesta missão de economizar luz elétrica. E claro, o seu bolso agradece, e o planeta, principalmente.

Confira dicas simples e faça a diferença:

DENTRO DE CASA
  • Evite tomar banhos longos, tente tomá-los por no máximo 10 minutos. E no caso do chuveiro queimar ou quebrar, não faça gambiarras, conserte-o, pois remendos consomem mais ainda a energia;
  • Não deixe as luzes dos cômodos acesas sem necessidade;
  • Aproveite a luz do dia, deixe as cortinas e portas abertas;
  • Pinte e decore as paredes interna, e também os tetos, com cores suaves e claras. Elas refletem e espalham luz para o ambiente;
  • Opte por cortinas brancas, elas clareiam o ambiente;
  • Deixe sempre limpos os lustres e globos transparentes para que a potência das lâmpadas seja bem aproveitadas;
  • Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, pois elas duram mais e consomem menos energia;
  • A máquina de lavar roupa e o ferro consomem muita energia, por isso, espere acumular roupas e faça o trabalho em uma única vez;
  • Caso você possua ar-condicionado em casa, mantenha os filtros sempre higienizados;
  • Ainda sobre o ar-condicionado, use o termostato para regular a temperatura e evitar a sobrecarga do aparelho;
  • Tente evitar ao máximo colocar o fogão e a geladeira próximos, juntos podem interferir no consumo de energia;
  • Sempre mantenha a borracha de vedação da geladeira em bom estado;
  • No inverno, regule a temperatura da geladeira ajustando o termostato, isso evita o desperdício. E não forre as prateleiras, isso evita o esforço redobrado do eletrodoméstico;
  • Tente evitar ao máximo deixar a geladeira aberta por muito tempo, pois quanto mais tempo aberta, mais demorado será o processo de resfriamento dela;
  • Em dias secos, evite usar umidificadores elétricos, opte por panos úmidos pendurados no recinto e uma bacia com água;
  • Não deixe seus aparelhos eletrônicos em stand by, apesar de desligados podem representar um gasto mensal de até 12%;
  • Por fim, quando for viajar, desligue a chave geral da sua residência para não gastar energia de forma desnecessária.

FORA DE CASA
  • Que tal instalar um sistema solar de aquecimento de água para abastecer toda sua casa?;
  • Utilize fotocélulas em ambientes externos para que as luzes acendam somente a noite. (As fotocélulas detectam presença de movimento).

NO SEU TRABALHO
  • Nunca use papéis novos para rascunho, prefira os usados;
  • Prefira aparelhos que consumam menos energia, como notebooks, computadores, impressoras e copiadoras.
  • Nunca esqueça de desligar o monitor do computador ou colocar a máquina em modo economia de energia quando não estiver no ambiente;
  • Para finalizar, ao final de todo expediente, tire os aparelhos das tomadas.
  • Anotou as dicas? Comece hoje mesmo a economizar e ajude o nosso planeta!


Quênia proíbe sacolas plásticas e número de animais marinhos sufocados por elas cai 67%


O Quênia, que já foi um dos maiores exportadores de sacolas plásticas do mundo, agora é referência global na proibição das mesmas. Desde agosto de 2017, o país africano sancionou lei que já é conhecida como a mais severa do mundo a respeito do assunto.

A medida prevê multa de até US$ 40 mil e prisão de até quatro anos para quem for pego comercializando, comprando e até mesmo usando sacolas plásticas. Sim: carregar sacolinhas no meio da rua passou a ser crime também!

Muita gente não gostou, a indústria reclamou, cidadãos foram presos… Mas passada a fase de adaptação, a medida trouxe uma série de benefícios para o país – e deverá inclusive ser replicada por outras nações, como Uganda, Tanzânia e Sudão do Sul.

Entre outros resultados positivos, a quantidade de animais marinhos que eram encontrados mortos por sufocamento provocado por sacolas plásticas caiu 67%. Antes, três a cada 10 animais encontrados pelos ambientalistas haviam morrido por conta de sacolinhas. Hoje, apenas oito meses após a proibição, essa taxa já caiu para um em cada 10. Imagina no longo prazo?

E mais: a prática (infelizmente muito comum nos países africanos!) de fazer cocô em sacos plásticos e descartá-los ao léo, por conta da falta de condições básicas de saneamento, diminuiu. Na capital de Nairóbi, por exemplo, o número de pessoas que passou a pagar para usar banheiros públicos aumentou de 300 para 400 por dia.

Ao redor do mundo, Irlanda, Escócia, Dinamarca, Alemanha, Portugal e Hungria também já impuseram leis para as sacolas plásticas, obrigando os consumidores a pagarem por elas, numa tentativa de estimular seu consumo consciente. Na América Latina, o Chile foi o primeiro (e, por enquanto, único) país a tomar a decisão.

Enquanto isso, no Brasil… nenhuma medida muito concreta foi tomada. Até quando?

Campanha contra bitucas de cigarro é lançado em SC e recolhe quase 10 mil resíduos no primeiro mês


A Ilha de Porto Belo possui uma das mais incríveis paisagens do litoral catarinense, sendo especialmente conhecida por sua fauna rica — formada por tartarugas, cardumes de peixes e aves comuns da Mata Atlântica. Apesar disso, este é (mais) um santuário natural que se acostumou a dividir o espaço de suas belas praias com o lixo: são diversas embalagens plásticas, chicletes, tampas de garrafas, latinhas e, principalmente, bitucas de cigarro.

Preocupada com a situação, a administração da ilha vem trabalhando na criação de projetos para remoção de resíduos descartados em locais inapropriados. Em outubro de 2015, foi lançada uma iniciativa com foco na eliminação de canudos plásticos e, no início deste ano, outra que visa recolher as bitucas de cigarro espalhadas pelas ruas de Porto Belo.

Trata-se da campanha “Bitucas não são sementes”, que pretende retirar os restos de cigarro das praias locais, de modo a evitar a geração de micro lixo e amenizar os prejuízos causados pelo resíduo ao meio ambiente. A iniciativa faz parte de uma série atividades conjuntas que já vêm de um trabalho de mais de 10 anos dos moradores da ilha que, em 2007, concordaram em estabelecer que nenhum bar ou restaurante de Porto Belo vendesse um maço de cigarro sequer.

De acordo com dados da equipe de preservação local, a ingestão dos pequenos detritos sintéticos é hoje a segunda maior causa da morte de animais marinhos no mundo — atrás apenas da pesca comercial. Levando em conta essa informação, a importância do projeto fica ainda mais em evidência, reforçando a necessidade de colaboração das pessoas para resolução do problema.

Em entrevista exclusiva para a equipe do portal Pensamento Verde, o administrador da ilha, Alexandre Stodieck, explicou que entre as principais dificuldades do projeto, “Mudar o hábito das pessoas, neste caso os fumantes [é o mais difícil]. Lançar a bituca em qualquer lugar, automaticamente, como uma coisa natural, é o problema principal”.

Segundo Alexandre, a campanha se desenvolve por meio do esforço de uma equipe de 13 pessoas, que são responsáveis por fazer a coleta de bitucas e de toda espécie de micro lixo existentes na ilha, contando também com o apoio de uma agência publicitária que elabora e distribui materiais de conscientização (placas, adesivos etc.) por toda Porto Belo.

“Garçons, monitores e atendentes passaram por treinamento para comunicar aos visitantes a importância do descarte correto. A campanha “Bitucas não são sementes” é mais um passo em busca da conscientização dos visitantes e da comunidade do entorno sobre a importância de cuidar do meio ambiente”, explana o administrador.

Até o momento, a campanha já coletou cerca de 9.109 bitucas de cigarro, sendo 6.928 destas recolhidas nas bituqueiras, enquanto as outras 2.181 foram encontradas no chão da cidade. A expectativa do projeto é melhorar a relação da região com o descarte de resíduos e, consequentemente, a qualidade de seu repertório natural (meio ambiente) como praias e áreas verdes, já que a região é um importante reduto de tartarugas-verde.

Educação Ambiental e o problema dos resíduos


Em recente artigo publicado pela revista Science de 26 de janeiro, cientistas estimaram que há 11 bilhões de objetos plásticos nos recifes de coral do oceano pacífico das regiões asiáticas. Descobriu-se que a presença de plástico aumenta em até 89% o risco de doenças nos corais. O levantamento identificou a presença de plásticos em 124 mil tipos de corais de mais de 150 recifes entre 2011 e 2014. O oceano pacífico na região asiática concentra 55% dos recifes de coral existentes no planeta.

Os cientistas alertam que esses objetos de plástico podem aumentar ainda mais nos oceanos, chegando a cerca de 15 bilhões em 2025. Isso representará um aumento de 40% em relação a 2014 e pode afetar a vida de 275 milhões de pessoas que atualmente vivem do turismo e dos recursos naturais destes ecossistemas.

Esse é mais um dado alarmante da poluição dos oceanos pelos resíduos plásticos. Uma pesquisa da Ellen MacArthur Foundation apontou que são despejados nos oceanos o equivalente a um caminhão de plástico a cada minuto e estima que, até 2050, os mares terão mais peso em plástico do que em peixes.

A questão da poluição dos oceanos é parte da problemática mais geral da destinação de resíduos pela nossa atual civilização. O modo de produção e de consumo atual, associados à capacidade da humanidade para transformar o meio ambiente e utilizar produtos de curta duração fabricados com materiais de difícil decomposição e reciclagem, constituem as principais causas de inúmeros problemas ambientais.

O volume de resíduos está aumentando substancialmente nas últimas décadas e este fato tem associação com as tendências de consumo pouco sustentáveis, como a compra de artigos desnecessários e a cultura do descarte que aumentam continuamente a quantidade de resíduos e promovem maior contaminação no ambiente. 

 Além do ambiental, dois outros aspectos devem ser considerados neta questão: o social e o econômico. Social porque diversos problemas de saúde podem advir da contaminação da água, do ar, dos alimentos e do solo. E econômico pelo não aproveitamento desses resíduos, transformando-os em novos materiais por meio da reutilização ou da reciclagem. Este desperdício de recursos acarreta um custo econômico e ambiental maior, pois torna necessária a extração de novas matérias-primas da natureza.

O problema da destinação de resíduos vem se agravando a cada ano devido principalmente ao crescimento da população mundial e a adoção global do modo de consumo ocidental, além da concentração da população em núcleos urbanos e a tendência atual de utilização de bens de consumo de baixa durabilidade ou com obsolescência programada. Há uma expectativa generalizada de que as grandes economias do planeta entrem numa fase de expansão sincronizada e provoquem efeitos positivos de crescimento global. O resultado será o aumento na produção de bens e do consumo e, consequentemente, o de resíduos.

A solução do problema exige um esforço concentrado de toda sociedade, das administrações públicas, do setor privado, das organizações do terceiro setor e, principalmente, do conjunto da cidadania que tem importante papel como consumidores e geradores de resíduos.

Modificar hábitos de consumo exige mudar padrões de comportamento valorizados socialmente e, muitas vezes, reforçados pela influência dos meios de comunicação de massa e de campanhas publicitárias que fomentam determinadas tendências pouco sustentáveis. É necessário que o consumo sustentável e a cultura da reciclagem sejam cada vez mais reconhecidos e aceitos socialmente até chegar a converter-se em novas normas e hábitos. A situação ideal é que cada um assuma a responsabilidade pela destinação do lixo que produz.

Tais mudanças no comportamento das pessoas, dado seu alcance e potencial, só é possível por meio de políticas públicas e do apoio de amplos setores da sociedade. No âmbito municipal, políticas públicas de educação ambiental poderiam esclarecer amplos setores da população sobre os prejuízos causados pelos resíduos na natureza e suas consequências sociais e econômicas. Não basta afirmar que determinados materiais prejudicam a natureza, é fundamental esclarecer como o fazem, a quem atinge, onde e o que pode acontecer.

A Educação Ambiental (EA) tem como característica fundamental uma abordagem orientada para a solução de problemas concretos. O que permite que as pessoas, qualquer que seja sua origem, tomem consciência dos problemas que afetam sua qualidade de vida, esclarecendo suas causas e escolhendo os meios adequados para resolvê-los. Desse modo com a EA as pessoas adquirem a compreensão do problema dos resíduos em profundidade e poderão participar mais efetivamente da escolha de estratégias e ações para resolver o problema.

As campanhas promovidas pelos órgãos públicos para o engajamento das pessoas em ações de tratamento de resíduos são importantes, mas pontuais, não aprofundando na questão. Somente a Educação Ambiental permite que a mudança de comportamento se torne efetiva e consciente como responsabilidade de cada um diante da preservação da vida no planeta.

Imagem: Sablin / iStock / Getty Images Plus

Mergulhadores flagram fundo do mar de ilha “preservada” da Ásia repleto de garrafas plásticas


Se está assim na Ilha de Xiaoliuqiu, imagina no resto do mundo? Localizada em Taiwan, no continente asiático, a porção de terra é conhecida como Pérola do Mar, exatamente por ser berço de corais e possuir uma diversidade incrível de fauna e flora, em que se destacam tartarugas verdes, estrelas do mar e ostras – que podem, inclusive, ser vistas facilmente na praia.

Dá para imaginar, portanto, a surpresa de mergulhadores ao flagrar um tapete de garrafas plásticas cobrindo o fundo do mar da ilha, que (vale lembrar!) é habitada por apenas seis mil pessoas. Xiaoliuqiu é uma das sete ilhas de corais com área superior a seis quilômetros quadrados no mundo, que demoraram centenas de anos para se formar – e, agora, tamanha riqueza natural está ameaçada por conta da falta de consciência do ser humano.


Estudo recente mostra que, apenas em 2015, o planeta produziu 6,3 bilhões de toneladas delixo plástico. Deste montante, apenas 9% foi reciclado e 12% incinerado. Alguém chuta para onde foram os outros 79%? Outra pesquisa promovida pela Fundação Ellen MacArthurapontou que, se continuarmos nesse ritmo, até 2050 teremos mais plástico do que peixes nos oceanos. Algo está bem errado, não?






Chile é primeiro país da América Latina a proibir uso de sacolas plásticas


Não tem choro nem vela! No Chile, o uso de sacolas plásticas já está proibido em mais de 100 cidades e vilarejos ao longo da costa do país. O motivo é um só: tentar acabar com a poluição ambiental e com a matança de animais marinhos que acontece por conta do uso indiscriminado e descarte irresponsável das sacolinhas.

Segundo estudo realizado pela revista Science, oito milhões de toneladas de resíduos plásticos são jogadas nos oceanos todos os anos. Grande parte delas, além de contaminar os ecossistemas marinhos, matam os animais que por vezes ficam presos nas sacolinhas e são estrangulados por elas – ou ainda que as ingerem achando que se tratam de algum alimento.

Com a adoção da medida, o Chile ganha o nobre título de primeiro país da América Latina a proibir o uso de sacolas plásticas. A lei foi assinada em 2017 pela presidente Michelle Bachelet e prevê multa de até US$ 300 para quem desobedecer a nova norma.

A atitude, claro, é louvável, mas importante destacar que o Chile tem uma importante motivação econômica para tomá-la: isso porque o país é o maior exportador de salmão para o mercado brasileiro, além de vender em demasia outras espécies para o mundo – como mexilhão e truta arco-íris. Em 2016, os pescados representaram mais de 7,5% das exportações chilenas. Logo, manter seus ecossistemas marinhos preservados é também uma questão de dinheiro para o país.

Até quando? A ilha inabitada do Pacífico que tem quantidade RECORDE de lixo plástico (vindo do mundo todo)


O Oceano Pacífico é conhecido por concentrar grande quantidade de lixo produzido diariamente mundo afora. Isso porque, devido às correntes marítimas, os resíduos viajam por quilômetros e quilômetros após serem jogados (indevidamente, vale sempre lembrar!) nas praias. 

É por lá, no próprio Oceano Pacífico, que está localizada a ilha Henderson. Apesar de inabitada e visitada apenas em períodos de 5 a 10 anos para pesquisas, ela recebe 3.570 novos pedaços de plástico todos os dias (!). Segundo a Universidade da Tasmânia, responsável por pesquisa sobre o tema, a costa da ilha possui aproximadamente 671 pedaços de lixo a cada metro quadrado. Trata-se da maior densidade de plástico encontrado na face da Terra.


Considerada território britânico, a ilha faz parte do arquipélago Pitcairn Islands. Para ter noção do absurdo, a concentração humana mais próxima do local fica a cinco mil quilômetros de distância. Segundo os pesquisadores Jennifer Lavers e Alexander Bond, responsáveis pelo estudo, existem 37,7 milhões de pedaços de plástico no lugar, provenientes do mundo todo – inclusive América do Sul!

A pesquisa que revelou esses dados foi publicada online em editorial acadêmico da área. No texto, Jennifer ressalta: “O que acontece com a ilha Henderson mostra que nem mesmo os locais mais remotos do mundo estão escapando da poluição plástica”. Até quando?

Fonte: Universidade da Tasmânia