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Par de óculos escuros consegue transformar energia solar em eletricidade

No caso desse dispositivo, o material pode ser cortado para se adaptar a qualquer tipo de armação comercial encontrada no mercado.

Um projeto bastante interessante realizado por alunos do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, mostrou como usar na prática – de maneira mais proveitosa – células solares orgânicas para captar a luz do Sol e transformá-la em energia elétrica, tudo isso na forma de um par de óculos escuros que pode se passar como qualquer um que vemos por aí.

O grande feito do projeto é realmente conseguir produzir óculos capazes de gerar eletricidade sem atrapalhar o usuário, permitindo que ele enxergue normalmente pelas lentes escuras, porém, transparentes. Normalmente, células solares são opacas e rígidas, o que impede seu uso como lentes de óculos. No caso desse dispositivo, o material pode ser cortado para se adaptar a qualquer tipo de armação comercial encontrada no mercado.

Captando tudo

O protótipo sequer exige que a luz solar esteja batendo diretamente nas lentes, sendo capaz de absorver a iluminação do próprio ambiente quando está funcionando. As duas hastes dos óculos dão suporte para os circuitos impressos e os componentes eletrônicos que convertem a luz solar em eletricidade. Essa energia gerada alimenta um pequeno visor que mostra a temperatura ambiente e a intensidade do brilho do Sol.

A quantidade de eletricidade produzida não é capaz de alimentar mais do que pequenos dispositivos

Se você já está pensando que dá para carregar o celular usando um par de óculos como esse, vamos com calma: a quantidade de eletricidade produzida não é capaz de alimentar mais do que pequenos dispositivos sem grande consumo, gerando apenas 200 miliwatts de excesso de potência. Ainda assim, não deixa de ser um primeiro passo para uma exploração mais proveitosa de um recurso que pode ser tão útil para todo mundo.

Escova de dentes que utiliza energia solar pode tornar o creme dental coisa do passado

Fonte: Inhabitat

Os professores de odontologia Dr. Kunio Komiyama e Dr. Gerry Uswak da Mechanical University of Saskatchewan(Canadá) desenvolveram um modelo de escova de dentes que utiliza os raios solares como catalisadores para uma reação química capaz de deixar os dentes muito mais limpos do que uma escova comum com creme dental.

O modelo desenvolvido pelo Dr. Komiyama, chamado de Solady-J3X, é composto por um mini painel solar (projetado a partir da base do cabo da escova). Ele é encarregado de transmitir os elétrons gerados pela colisão da luz por meio de um fio até o topo da escova. Quando os elétrons entram em contato com o a acidez da boca humana, geram uma reação química.

Esta potente reação é capaz de remover placas (e bactérias, de uma maneira geral) de maneira muito mais eficiente do que a combinação tradicional de uma escova comum com creme dental. Entretanto, a escova também utiliza como fonte de alimentação a energia solar, o que faz com que ela não funcione no escuro.

A empresa interessada em ser a responsável pela manufatura do produto, a Shiken Company (do Japão), está pagando aos desenvolvedores para efetuar uma pesquisa com a escova, que já recrutou mais de 120 adolescentes para a tarefa. O objetivo é certificar-se dos resultados oferecidos pela escova em comparação com um modelo comum aplicado para escovação tradicional.

Escova de dentes "solar", sem creme dental!

Escova de dentes de um novo tipo poderá tornar obsoleta a utilização de seu creme dental, graças particularmente a uma reação química que necessita, antes de tudo, de energia solar. 

Escova de dentes "solar". - Créditos: Enerzine.
O primeiro modelo do Dr. Kunio Komiyama foi descrito há quinze anos no "Journal of Clinical Periodontology". A escova compreendia uma haste de dióxido de titânio, colocada exatamente abaixo das cerdas de nylon. Ela funcionava quando a luz, atingindo a haste úmida, liberava elétrons. Estes últimos interagiam então com o ácido contido na boca, o que contribuía para a decomposição das placas dentárias (tártaro).

Com a concepção de um modelo mais recente, o Soladey - J3X, o professor diz que a eficácia do procedimento químico foi multiplicada por 2, relativamente ao modelo precedente. Situadas na base, células solares transmitem os elétrons para o topo da escova de dente, via um fio de chumbo.

Mas, atenção: a escova de dentes, para funcionar, precisa quase de tanta luz quanto uma calculadora solar.

Dr. Kunio Komiyama e sua escova de dentes "solar". - Créditos: Enerzine.

A empresa japonesa Shiken vai investir recursos financeiros nessa via, a fim de determinar se a escovação por reação química dá um resultado melhor de eliminação das placas e das bactérias que uma escovação à base de creme dental.

Fonte: Enerzine (Tradução - MIA).