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Neoenergia inaugura seis eletropostos em shoppings no Nordeste

Projeto prevê 18 eletropostos entre Salvador e Natal, sendo 12 de carga rápida (Neoenergia)

Pontos de abastecimento de veículos elétricos foram instalados em Salvador, Recife e Natal e integram a primeira eletrovia do Norte/Nordeste, com 1.200 km de extensão entre 70 cidades.

A Neoenergia entregou nessa quinta-feira, 20 de maio, os primeiros eletropostos do projeto Corredor Verde – a primeira eletrovia do Norte e Nordeste, com 1.200 quilômetros de extensão entre 70 municípios de seis estados nordestinos: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Foram instalados seis pontos de recarga do tipo Wallbox em três shoppings de Salvador, Recife e Natal, com capacidade para um veículo por vez com conector AC Tipo 2, o mais comum entre as opções disponíveis no mercado.

Num primeiro momento, as estações funcionarão de forma gratuita. A intenção da empresa é aproveitar este início para divulgar o espaço e apresentar a nova possibilidade para os proprietários de carros elétricos.

O Corredor Verde contará com 18 eletropostos, sendo 12 ao longo das vias que conectam os seis estados no formato SuperChargers, o que permite uma carga rápida, em cerca de 30 minutos. Os pontos em shoppings centers têm como finalidade atender quem trafega normalmente nas áreas urbanas das três capitais, como também as pessoas que estão em viagem e querem aproveitar para abastecer enquanto realizam alguma compra ou refeição.

Fruto de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela Aneel, a eletrovia mostra sinergia com iniciativas semelhantes de outras empresas do setor elétrico pelo Brasil, como EDP, CPFL Energia, Celesc, Copel, Energisa, entre outras, formando nesse ano um grande corredor de eletromobilidade em parte considerável do país.

Fonte: AGÊNCIA CANAL ENERGIA

Votorantim Energia leva formação técnica em energias renováveis ao sertão de PE


Iniciativa é uma parceria com Itaú Educação e Trabalho e o governo do estado do Pernambuco.

Um mapeamento realizado pela Votorantim Energia, constatou que a Serra do Araripe, no sertão de Pernambuco, se tornou a cidade escolhida pela maior parte dos funcionários das empresas de energia verde, migrantes de outras partes do país. Pensando nisso, a partir de agora, o município com mais de 84 mil habitantes, contará com um curso técnico que vai formar trabalhadores entre os jovens locais.

O Curso Profissionalizante Sistemas de Energia Renovável se tornou possível através da parceria da Votorantim Energia com o Itaú Educação e Trabalho e o Governo do Estado de Pernambuco. As aulas tiveram inicio em fevereiro, na Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão, com 90 alunos a partir de 14 anos. A grade curricular, preparada voluntariamente por profissionais da Votorantim Energia, apresenta alta carga técnica, ensino prático nas unidades da companhia em Pernambuco e no Piauí, e conteúdo humano, preparando os alunos para o perfil de profissional que a nova economia demanda.

A Votorantim Energia destacou que a intenção é preparar esses jovens para a inserção no mercado de energia limpa e renovável, uma vez que a região é uma das melhores, no mundo, para as produções eólica e solar, e está em franca expansão. Eles poderão trabalhar não apenas na Votorantim Energia, mas em várias outras empresas da cadeia. A companhia está na região com dois complexos eólicos no Piauí e em Pernambuco, área em que constrói mais dois complexos, previstos para entrar em operação em 2022.

Curitiba tem capacidade para receber duas Usinas para produção de Energia a partir do Lixo Urbano


O novo marco de saneamento apresenta um grande espaço para as empresas privadas apresentarem projetos visando à recuperação de resíduos como fonte de energia e combustíveis. E isso será fundamental, pois a partir de 3 de agosto de 2024, não será mais permitido que os Municípios despejem resíduos em lixões ou aterros controlados.

Eu conversei com o vice-presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos, a Abren, o executivo, Rubens Herbert Aebi, e ele me disse que nós estamos atrasados 30 anos em questões relacionadas ao saneamento e lixo.

Rubens Aebi me informou que a Abren realizou um levantamento em várias cidades brasileiras e Curitiba aparece entre as capitais com maior potencial de geração de energia do seu lixo urbano. De acordo com o último censo, a capital do Paraná tem perto de 2 milhões de habitantes. Cada pessoa gera por dia uma média de 730 gramas de lixo. Isso significa que a cidade produz quase 1.500 toneladas de lixo por dia e mais de 515 mil toneladas por ano. Esse volume de lixo representa um custo ambiental de quase 39 milhões de reais por ano com a saúde pública.

Diante desses números levantados pela Abren, Curitiba tem capacidade para receber a instalação de duas plantas geradoras de energia com a transformação de resíduos. O vice-presidente da Associação me adiantou que essas plantas juntas poderiam gerar 34 megawatts de potência instalada, totalizando a produção de mais de 274 mil megawatts/ano de energia elétrica só com a utilização do lixo.

Eu perguntei ao executivo qual o investimento necessário para colocar em funcionamento este tipo de indústria, e ele me disse que numa planta média seriam necessários recursos da ordem de R$ 550 milhões. Além do que, só as obras responderiam pela geração de 400 empregos diretos. Aebi me adiantou que pelo menos dez empresas estrangeiras já mostraram interesse em investir neste tipo de projeto no Brasil.

O vice-presidente da Associação também faz questão de destacar que a instalação dessas plantas de tratamento térmico de lixo para produção de energia não tiraria o trabalho dos catadores de lixo. Ele lembra que os países do mundo que mais incineram lixo são também os que mais reciclam. Na Alemanha, por exemplo, que é o País campeão em reciclagem de lixo, a taxa de reciclagem é de 40%. No Brasil, em média, apenas 3% do lixo é reciclado, sendo que em Curitiba o índice sobe para 6%.

Neoenergia tem resultados melhores do que o esperado, diz Credit Suisse

Os resultados da empresa no quarto trimestre de 2020 ficaram ligeiramente acima das expectativas da S&P Global Ratings.

O Credit Suisse afirmou que os resultados da Neoenergia vieram um pouco melhores do que as expectativas, confirmando mais um trimestre com bom desempenho de custos e auxiliado por volumes positivos em distribuidoras. Os resultados do setor de geração de energia foram ligeiramente melhores do que o estimado devido ao melhor desempenho da Termo Pernambuco.

Do lado negativo, o banco ressalta a nova resolução regulatória que alterou o ciclo de faturamento dos clientes do Grupo A (empurrando parte do faturamento para o primeiro trimestre de 2021), impactando os volumes faturados e o cálculo da sinistralidade no quarto trimestre de 2020.

Diante do resultado, as ações da companhia estão sendo negociadas na B3 em alta de 3,05%, a 19,27.

O Credit Suisse tem recomendação de compra para as ações da companhia e um preço-alvo de R$ 24,10.

A inadimplência reduziu para 0,6% da receita, ante 1,6% do terceiro trimestre, devido à reversão de provisões. A taxa de perda aumentou para todas as unidades de distribuição devido às mudanças regulatórias.

Os ganhos foram beneficiados por melhores resultados financeiros, parcialmente compensados por uma receita de equivalência patrimonial fraca devido às restrições de transmissão em Belo Monte. A dívida líquida atingiu R$ 18.527 milhões, alta de 9,9% ante o trimestre anterior.

Durante o quarto trimestre, a empresa obteve a licença de instalação do Complexo Eólico Oitis, localizados no Piauí e na Bahia.


Queda de consumo de energia abaixo do esperado, afirma S&P


Os resultados da Neoenergia no quarto trimestre de 2020 ficaram ligeiramente acima das expectativas da S&P Global Ratings. De acordo com a agência de classificação de riscos, os números foram impulsionados pela queda de consumo de energia aquém do esperado.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a S&P aponta que menor demanda de clientes industriais e comerciais resultou em uma retração de 1,5% no consumo da companhia. A agência estimava uma queda de 4,7%, alinhada à queda do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com a S&P, o indicador também resultou em um nível de alavancagem acima das expectativas. A razão entre a dívida da Neoenergia sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em 3,1 vezes no último trimestre, enquanto a S&P estimava um intervalo de 3,5 vezes a 4 vezes.

A agência, porém, afirma que mantém a projeção anteriormente estipulada, por ser “consistente com seus atuais rating de crédito de emissor e perfil de crédito individual ‘bb’”.
“Como a pandemia não prejudicou as operações, esperamos que a empresa continue expandindo seus negócios”, afirma o relatório. Uma das operações destacadas é a aquisição do segmento de distribuição da Companhia Energética de Brasília (CEB), que deve “exigir uma reorganização nos próximos anos”.

O relatório destaca ainda a construção de linhas de transmissão, após a vitória em leilões públicos, e a expansão nos segmentos eólico e solar.


Pernambuco ganhará duas Usinas de Biogás até 2021

Projeto de geração de energia limpa será feito pela ETCBio em parceria com empresa de tecnologia alemã. Investimento será de R$ 25 milhões.

Usinas de biogás na Coreia do Sul - Foto: Divulgação

Pernambuco vai receber projetos de produção de biogás a partir do próximo ano. Através de um Acordo de Cooperação Técnica com a empresa de tecnologia alemã ECO Erneuerbare Energien GmbH, a startup pernambucana Empresa de Tecnologia e Consultoria (ETCBio) está desenvolvendo um projeto para geração de energia renovável. Serão duas usinas de biogás em Pernambuco com valor de investimento em R$ 25 milhões.

Lotada no Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel), a ETCBio desenvolve pesquisas e projetos de inovação em fontes de energias renováveis. Por isso, uma das diretrizes da empresa é a proteção ao meio ambiente. "É uma saída 100% ambiental. Não deixamos passivo nenhum no meio ambiente. É um processo limpo em que não tem agressão ao meio ambiente porque 99,8% do componente sai limpo", disse um dos fundadores e CEO da ETCBio, Magno Gomes.

O principal objetivo com a implantação das usinas é produzir biogás a partir de resíduos sólidos urbanos, resíduos industriais e esgoto sanitário. "Produzimos o biogás, que pode ser convertido em biometano para injetar na rede de Gás Natural ou pode ser convertido em energia elétrica para a rede elétrica", explicou um dos fundadores da ETCBio, Paulo de Melo. A empresa também produzirá biofertilizantes, componente natural que substitui os fertilizantes químicos, voltados para a agricultura.

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As plantas ficarão localizadas em dois municípios pernambucanos, ainda sem poder divulgá-los por questões estratégicas. A expectativa é de iniciar as construções das usinas até o final deste ano. Até 2021, a ETCBio pretende estar com elas em funcionamento. "Já está tudo alinhado, já temos a viabilidade de captar os insumos e já temos a tecnologia", informou Gomes. A ETCBio conta com o apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) para desenvolver o projeto. Além de poder instalar plantas em Pernambuco, a empresa pernambucana tem liberação para implantar usinas em toda a América Latina. 

As tratativas para implantação das usinas em Pernambuco ocorrem há um ano e meio entre as empresas. Com mais de 500 usinas de biogás localizadas no mundo, sendo 450 na Alemanha, a ECO GmbH planeja e desenvolve tecnologia para essas instalações. As usinas de Pernambuco seguirão um modelo como a última instalada pela empresa alemã, que fica na Coreia do Sul e funciona para o tratamento de mais de 70 mil toneladas de estrume e resíduos alimentares. 

Energia solar é aposta para carregar carros elétricos em Fernando de Noronha

Daqui dois anos, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico na região.

A partir de 10 de agosto de 2022, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico em Fernando de Noronha, pertencente ao Estado de Pernambuco. A iniciativa parte da lei do Carbono Zero, visando proteger um dos lugares mais exclusivos do Brasil de emissões de poluentes, uma vez que o número de visitantes subiu para 100 mil pessoas anualmente, ou seja, 13% a mais que o limite proposto no plano de manejo do arquipélago.

Numa segunda etapa da lei sancionada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em janeiro deste ano, ainda prevê a retirada total, a partir de 2030, de automóveis movidos a gasolina, álcool e diesel.

Agora, a busca será por postos de carregamento à base de energia solar. Afinal, de nada adianta a chegada dos futuros carros elétricos à base de geradores poluentes, como o diesel para produção de energia, cujo consumo mensal atual é de 450 mil litros de óleo. Hoje, segundo informações da Administração de Fernando de Noronha, 75% da energia é gerada a partir da queima de diesel e apenas 25% provém de placas solares, uma opção limpa e renovável.

Desde 2016, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe) mantém um ecoposto na ilha abastecido com energia solar. O local conta também com duas pequenas usinas solares e nove sistemas de geração de energia a partir de painéis fotovoltaicos.

Segundo informações apuradas pela UOL Viagem, a Celpe comunicou em nota que “está intensificando a viabilidade técnica com a intenção de ampliar os pontos de abastecimento, dentro dos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.

Guilherme Rocha, advogado e administrador da ilha há cerca de um ano e meio, zela pela sustentabilidade local. “Queremos uma gestão sustentável que deixe um legado para Noronha. Sem esse turismo ambiental cuidadoso, não teríamos toda essa economia que gira em torno da ilha. Noronha também está se cuidando”, disse.


Em maio de 2019, a ilha recebeu seis automóveis elétricos e quatro carregadores, em regime de comodato realizado em parceria com a Renault Brasil. São três modelos (Zoe, Twizy e Kangoo) com autonomia que varia de 100 a 300 quilômetros e carga de bateria que dura, em média, 1h40.

A Renault também oferecerá condições especiais para a aquisição de carros elétricos para moradores e empresas que atuam no arquipélago. A fabricante francesa, segundo o advogado foi a única interessada em participar do projeto, com o objetivo de ajudar na economia da administração pública no que se refere à aquisição de gasolina para veículos oficiais, bem como seu aluguel.

Em janeiro deste ano, 130 pessoas (100 pessoas físicas e 30 pessoas jurídicas) foram classificadas para receberem autorização ecológica chamada Declaração para Aquisição de Veículo Elétrico, que garante frete social ao comprador pessoa física.

Fonte: Portal Solar

Apenas carros elétricos entram em Fernando de Noronha a partir de 2022

Sancionada lei conhecida como Carbono Zero que torna Noronha o primeiro lugar no Brasil a banir carros a combustão.


A partir de 2022 nenhum carro que emita dióxido de carbono (movidos a gasolina, álcool e óleo diesel) entrará no arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha. A proibição está prevista na Lei assinada nesta terça-feira (7) pelo governador Paulo Câmara e que também decreta que a circulação desses veículos à combustão estará proibida, somente podendo circular no arquipélago transportes elétricos.

Com a regulamentação, conhecida como Noronha Carbono Zero, Fernando de Noronha se torna o primeiro lugar no Brasil a banir carros a combustão. A lei, entretanto, não se aplica a embarcações, aeronaves, tratores e outros veículos automotores assemelhados, destinados a puxar ou arrastar maquinaria, executar trabalhos de construção ou de pavimentação, serviços portuários e aeroportuários.

"Já havíamos adotado o Plástico Zero em Fernando de Noronha e, agora, avançamos para, de forma gradativa, assegurar a circulação de veículos não poluentes no arquipélago", afirmou o governador Paulo Câmara. Por meio da Administração da ilha, o governo do Estado fechou parceria, em junho de 2019, com a Renault Brasil para a implantação dos carros elétricos. Atualmente, seis veículos de três modelos estão sendo utilizados pelo distrito.

Parcerias em prol do meio ambiente

A gestão também firmou parceria com o Centro Brasil no Clima (CBC), a Plataforma Circularis – rede colaborativa de incentivo à economia circular - e com o Sinspire – hub de inovação, cultura e sustentabilidade -, durante a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), realizada no Bairro do Recife em novembro de 2019.

Além disso, foi divulgada no início de dezembro a lista preliminar com cem contemplados com a autorização ecológica, que dará direito ao frete social, sem custo algum para o requerente, apenas para primeira entrada do veículo elétrico na ilha, para o transporte de carros elétricos do continente até o arquipélago.

A rede de televisão brasileira Globo terá nova instalação fotovoltaica

A EDP instalará 2.000 painéis fotovoltaicos nos novos estúdios da rede de televisão Globo no Rio de Janeiro. O sistema será instalado em uma área de 4.500 m2 e gerará energia suficiente para abastecer 350 casas.


A EDP Brasil anunciou que instalará mais de 2.000 painéis fotovoltaicos nos novos estudos da rede Globo no Rio de Janeiro. O novo sistema de autoconsumo estará localizado em uma área de 4.500 metros quadrados e poderá gerar 1.055 MWh por ano, energia suficiente para abastecer 350 casas por mês. O contrato entre a EDP Brasil e a Globo tem duração de 25 anos.

Este não é o primeiro projeto que a EDP realiza com a Globo: no final de julho, a EDP Brasil divulgou um acordo com a Globo para a construção de uma instalação fotovoltaica para a rede de televisão em Recife, composta por 468 painéis solares.

Uso eficiente de energia - Empresários participaram de palestras sobre os benefícios da eficiência energética para empresas, condomínios e instituições

Workshop Eficiência Energética aconteceu na última segunda-feira (10), no auditório do JCPM Trade Center.

É com o objetivo de incentivar o consumo eficiente e esclarecer os impactos do desperdício de energia que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) promove atividades no Recife, em Caruaru e em Petrolina. Na última segunda-feira, no auditório do JCPM Trade Center, no bairro do Pina, zona sul do Recife, a empresa realizou o primeiro Workshop de Eficiência Energética. O evento foi organizado pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) e contou com mais de 220 inscritos.

As atividades, que fazem parte do Programa de Eficiência Energética da CELPE, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são direcionadas para os setores residencial, comercial, serviços, industrial e poder público (municipal, estadual e federal). No Recife, oito especialistas palestraram durante todo o dia, apresentando os benefícios que uma gestão eficiente pode trazer para um negócio ou condomínio habitacional em termos de custo, produtividade e sustentabilidade. O evento também possibilitou que os participantes sanassem suas dúvidas diretamente com os palestrantes, através de um quadro de perguntas e respostas.

A ideia do workshop é atrair atenções para a Chamada Pública de Projetos, mecanismo instituído pela Aneel que recebe dos próprios consumidores novas ideias para o combate ao desperdício de energia. Um edital é lançado anualmente, convocando a sociedade para apresentar projetos de eficiência energética que estejam de acordo com os critérios técnicos estabelecidos, entre eles a viabilidade econômica das ações propostas. Neste ano, o edital foi lançado entre março e maio, mas há a perspectiva de fazer uma nova chamada ainda em 2019.

João Gabriel Pereira de Almeida (Especialista em projetos de Iluminação Artificial).
Luiz Pessoa/JC360

“Nossos clientes precisam saber que existem recursos disponíveis para projetos de eficiência energia. A ideia do workshop surgiu da necessidade de difundir esse conhecimento, buscando atrair mais adesão às chamadas públicas para que um número maior de consumidores possam economizar energia”, explica a gerente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Mascarenhas. “Nós esperávamos 200 inscritos, mas superamos as expectativas, então conseguimos atingir a nossa meta e passar as orientações para um bom número de pessoas”, acrescenta.

Para a Celpe, o workshop de eficiência energética é uma oportunidade para estreitar o relacionamento com o cliente e apresentar novos projetos que trazem benefícios para o sistema elétrico e a sociedade. “Além da sustentabilidade dos seus negócios, eles têm uma redução significativa da energia, que muitas vezes é o principal custo para empresas e residências”, comenta o superintendente de Relacionamento com o Cliente da Celpe, Pablo Andrade. “Aqui no evento já recebemos vários feedbacks positivos. Uma vez que nossos clientes sabem como podem participar dos projetos de eficiência energética, isso naturalmente traz um ganho muito grande”, complementa.

O gestor de Eficiência Energética da Celpe, Daniel Sarmento, falou dos mecanismos da Chamada Pública com o intuito de esclarecer todas as dúvidas dos participantes. “A chamada pública é a porta de entrada para o Programa de Eficiência Energética. Os interessados devem inicialmente buscar parcerias com uma empresa de engenharia que vai ajudar a construir o projeto e identificar oportunidades de eficiência energética da unidade consumidora. Essa parceria é importante porque a empresa que elaborar a proposta será responsável por toda a realização do projeto”, explica.

Alberto Fossa (dir. executivo da ABRINSTAL e especialista em energia pela ONU).
Luiz Pessoa/JC360

Especialistas

O workshop reuniu especialistas de determinadas áreas em dois ambientes com atividades simultâneas. Na sala A, palestraram o diretor executivo da ABRINSTAL, Alberto Fossa, e o engenheiro eletricista João Gabriel Pereira. De acordo com Alberto Fossa, o conceito de gestão energética começou a se materializar em 2008 e precisa estar mais presente nas empresas.

“O primeiro passo é mudar a cultura nas organizações. As pessoas, quando pensam em eficiência energética, imaginam trocar as lâmpadas por LED, mas na verdade você precisa atuar de forma muito mais ampla”, salienta Alberto Fossa. “Muitas vezes o conceito é aplicado para indústrias, mas hoje em dia, do ponto de visto do consumo mundial, as edificações são um grande polo consumidor de energia. Então precisamos falar mais sobre isso”, afirma ele.

João Gabriel Pereira falou sobre os impactos da iluminação artificial nas empresas. “Dependendo do negócio, a iluminação pode ser responsável por mais da metade da energia consumida por uma empresa. É importante entender esses fatores para reduzir os custos operacionais. Além disso, um bom sistema de luz pode melhorar a produtividade de uma empresa em até 10%”, cita o especialista.

Tomaz Cleto (especialista em sistemas de climatização e ar condicionado). - Luiz Pessoa/JC360

Já na sala B do evento, os participantes aproveitaram uma tarde de palestras com Tomaz Cleto, vice-presidente de eficiência energética da ABRAVA e especialista em sistemas de climatização e ar condicionado, e Rodolfo Pinheiro, gestor de energia e especialista em eficiência energética no SENAI-IST Energia em São Paulo.

Tomaz abordou a temática da climatização eficiente. Os sistemas de ar condicionado estão presentes em diversos campos de atuação, como residências, edifícios comerciais, hospitais e laboratórios, na indústria e galpões de logística. Esses sistemas, que estão aliados ao aspecto do conforto ambiental, quando eficientizados podem gerar retornos financeiros para as empresas.

“É extremamente sensível investir em sistemas de ar-condicionado eficientes, não só apenas na questão de equipamento, mas toda a concepção do sistema para que tenha meios de ter um consumo menor no prédio, por exemplo, no sistema como um todo. É extremamente importante ter esse olhar sempre”, esclarece Tomaz.

Rodolfo Pinheiro (Gestor de Energia e Especialista em Eficiência Energética no SENAI - IST ENERGIA). - Luiz Pessoa/JC360

Após essa palestra, Rodolfo Pinheiro falou sobre a importância da atuação na gestão de energia e da eficiência energética na indústria, um dos grandes consumidores no setor elétrico. “As ações de eficiência energética direcionadas a indústria acabam trazendo um impacto muito grande sobre o setor elétrico no geral. Para indústria, por outro lado, a energia tem participação cada vez maior nos custos de produção, então a gente fazer eficiência energética na indústria, trabalhar a eficiência, impacta diretamente na competitividade dessa Indústria. A partir do momento que se consegue fazer eficiência energética, é possível reduzir seus custos com insumos energéticos e automaticamente à competitividade dela frente aos seus concorrentes diretos aumenta e melhora”, completa Rodolfo.


Daniel Sarmento (Gestor da Unidade de Engenharia e Projetos de Eficiência Energética). - Luiz Pessoa/JC360

Ana Mascarenhas (Gerente de Eficiência Energética da Neoenergia). - Luiz Pessoa/JC360

Ana Mascarenhas e Daniel Sarmento durante palestra no workshop. - Luiz Pessoa/JC360

Workshop aconteceu no auditório do JCPM Trade Center. - Luiz Pessoa/JC360

Pablo Andrade e Leonardo Lopes, ambos da Celpe, fizeram parte da programação da manhã. - Luiz Pessoa/JC360

Programação contou com o dia todo de palestras. - Luiz Pessoa/JC360

Para finalizar cada turno de palestras, os participantes aproveitaram coffee end. - Luiz Pessoa/JC360

Evento contou com mais de 220 inscritos. - Luiz Pessoa/JC360

FONTE: JC Online

Neoenergia lidera a maior emissão de títulos verdes do Brasil

A subsidiária brasileira da espanhola Iberdrola colocou 296,2 milhões de euros a uma taxa de juros de 4,07% a 4,22%, o maior título de infraestrutura verde colocado até agora no Brasil.

Governo de Pernambuco

A Neoenergia, subsidiária brasileira da Iberdrola, concluiu com sucesso sua primeira colocação de títulos verdes com um montante de 1.298,26 milhões de reais (cerca de 296,2 milhões de euros).

O custo da emissão é baseado no índice de inflação, e estabeleceu margens de 4,07% para a parcela de 10 anos (a menor para uma operação com essas características nesse prazo) e de 4,22% para o trecho de 14 anos.

A operação significou a maior colocação de infraestruturas “verdes” feitas na história do Brasil, país onde a empresa planeja investir 6.500 milhões de euros nos próximos cinco anos. A Neoenergia está presente em 18 dos 27 estados do Brasil e possui mais de 3.700 MW, dos quais quase 86% são renováveis.

Os recursos obtidos serão utilizados para financiar e refinanciar projetos de energia renovável e redes Neoenergia.

Com essa ação, a Neoenergia se une à estratégia do grupo de aumentar o investimento "verde", uma vez que a Iberdola é atualmente a maior emissora de títulos corporativos verdes em todo o mundo. Em 2014, foi a primeira empresa elétrica espanhola a colocar títulos desse tipo e hoje possui 12 títulos verdes emitidos, além dos dois da sua subsidiária norte-americana Avangrid e Neoenergia. O montante total de obrigações verdes emitidas pelo grupo excede agora 9.500 milhões de euros.

Pernambuco abrigará o maior parque fotovoltaico do Brasil de 1,1 GW

O projeto Pirapora de Solatio em Minas Gerais, Brasil. Imagem: Solatio

O projeto Solatio, que deverá entrar em operação em 2021, terá sete usinas com capacidade instalada para gerar 1.100 MW.

Pernambuco sediará o maior projeto fotovoltaico do Brasil, conforme relatado pelo Governo do Estado. Localizada em São José do Belmonte, a aproximadamente 500 km de Recife, será composta por sete usinas com capacidade instalada para gerar 1,1 GW. Isso exigirá um investimento de R $ 3,5 bilhões (cerca de 900 milhões de dólares) e entrará em operação comercial no início de 2021, embora não se espere que esteja totalmente operacional até 2022.

O acordo para instalar o projeto em Pernambuco foi assinado pelo governador, Paulo Câmara, eo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, com o presidente da empresa hispanobrasileña Solatio Energia, Pedro Vaquer Brunet, e Elvira Damau, membro da companhia , responsável pela contribuição financeira do complexo.

As obras começarão nos dois primeiros meses de 2021, e espera-se que a fase de construção gere cerca de mil empregos diretos.

De acordo com o governo de Pernambuco, o conjunto de investimentos previstos serão distribuídos em 2.270 hectares, está em linha com o plano de longo prazo do estado, apresentado em 2013, quando o primeiro leilão de energia solar no Brasil ocorreu.

O governador Paulo Câmara ressalta que esse é um investimento importante em um momento difícil, quando ninguém está investindo: "Solatio chega a Pernambuco, gerando emprego e renda. Estamos sempre em diálogo com empresas e investidores, que têm certeza de que nosso estado os ajudará a avançar em seus projetos ", acrescentou.

Para Schwambach, a eleição de Pernambuco se deve à preparação do estado para atrair projetos devido aos investimentos em infraestrutura que estão sendo feitos. "Temos buscado ativamente empresas que queiram investir, seja para participar de leilões ou para implementar projetos voltados para o mercado livre. Além disso, desenvolvemos o Atlas Eólico e Solar, um mapeamento feito especificamente para o investidor, que mostra o potencial de Pernambuco em gerar energia por meio de fontes renováveis. Além disso, o governo estadual tem incentivado a geração distribuída ", conclui.

Energia renováveis e nuclear serão debatidas no Recife

È o Fórum Internacional de Renováveis Versus Nuclear – Experiências Internacionais e Propostas para o Brasil, que acontecerá no dia 4 de julho

A geração eólica já é a segunda maior fonte de geração de energia no Brasil.
Foto: Heudes Regis/Acervo JC Imagem

As energias renováveis, como a solar e a eólica, vão continuar crescendo na matriz energética brasileira. Mesmo com a atual crise, os investimentos continuam, com o aumentar dos parques de geração no curto e no longo prazo. Até 2022, a capacidade instalada da geração solar no Brasil vai sair dos atuais 2 gigawatts (GW) para 3,7 (GW). Nos próximos oito anos (em 2027), a previsão é de que sejam implantados parques eólicos que aumentem em mais 12 GW a capacidade instalada atual desse setor, que é de 15 GW.

Tanto a solar como a eólica, no entanto, são intermitentes, apresentando períodos de queda na produção por dependerem da natureza. Por isso, alguns técnicos defendem que o País deve instalar mais empreendimentos de energia de base, os quais podem produzir por muito tempo ininterruptamente. A energia nuclear é considerada de base e a implantação de novas usinas desse tipo voltou ao debate depois que Bento Albuquerque assumiu o ministério de Minas e Energia no começo deste ano. Antes disso, o ministro fazia parte da equipe à frente do desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. 

A discussão sobre a melhor matriz energética para o País estará no centro dos debates do Fórum Internacional de Renováveis Versus Nuclear – Experiências Internacionais e Propostas para o Brasil, que acontecerá no auditório do Sistema Jornal do Comercio de Comunicação no próximo dia 4 de julho, numa realização da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês).

“É a primeira vez que estamos fazendo um debate desse nível. O Nordeste tem as maiores jazidas de vento e o maior potencial para geração solar do planeta. Participarão do evento grandes especialistas que vão falar das suas experiências no Brasil, Alemanha, Japão e Ucrânia. Num momento de inflexão, é importante pensar o futuro”, comenta o vice-presidente da WWEA e presidente da Eólica Tecnologia, Everaldo Feitosa. A partir do dia 10 de junho, a WWEA reservará 100 vagas para inscrições gratuitas que podem ser feitas no https://wwindea.org.

A eólica já é a segunda maior fonte geradora de energia no Brasil, perdendo apenas para as hidrelétricas. “A expansão da energia elétrica no Brasil passa pela eólica. Todos os países do mundo estão investindo em renováveis para cumprir o acordo do clima. A eólica tem o preço competitivo da energia, com o megawatt-hora sendo comercializado a R$ 88. Se tornou mais competitiva também porque se instalou no País uma cadeia produtiva que fabrica 80% dos equipamentos”, resume a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum. Desde 2014, a energia mais contratada (aquela que é vendida em leilão) é a eólica.







TRANSIÇÃO

Também há outro motivo pelo qual o Brasil está aumentando a quantidade de renováveis na sua matriz elétrica. O mundo está entrando numa era de transição energética, saindo dos combustíveis fósseis poluentes para outros com menos impacto ambiental. O objetivo é chegar a uma matriz energética mais limpa em 2050. “O combustível dessa transição será o gás natural. O Brasil também deve aproveitar a grande reserva de gás natural que possui”, conta Elbia, acrescentando que as hidrelétricas são uma grande fonte complementar à eólica, que gera menos no período de janeiro a maio. “O gás é fundamental porque pode ser usado para gerar energia, quando não tiver a água (nos reservatórios das hidrelétricas)”, resume. Mesmo sendo fóssil, o gás natural é menos poluente do que o diesel.

E a geração nuclear? Não é renovável, porque o urânio é finito. Mas é uma energia limpa e o Brasil tem a 6ª maior reserva desse metal. “O Brasil devia olhar para o que a China faz em termos de geração de energia, porque constrói empreendimentos de várias fontes, ao mesmo tempo com grandes programas na área de eólica, solar, nuclear e termelétrica, tentando reduzir o carvão que é muito poluente”, defende o consultor Carlos Mariz, ex-diretor da Eletronuclear. Ele argumenta que novas usinas nucleares podem dar mais segurança ao sistema de geração de energia do País. “Um sistema deve ter energia de base para dar segurança ao sistema elétrico. O Brasil não pode deixar a energia nuclear de lado se realmente quiser se desenvolver”, destaca Mariz.

Usina solar produz energia em Afogados da Ingazeira

Grupo inglês investiu R$ 2,5 milhões na usina de 15 mil m2 localizada no sertão pernambucano

Energia gerada pelo sol do sertão gera créditos na conta de luz para rede de lojas no Grande Recife
Foto: divulgação

A cidade de Afogados da Ingazeira, a 370 km do Recife, está produzindo energia elétrica a partir do sol. A usina solar fotovoltaica que entrou em operação pertence ao grupo inglês Faro Energy. O investimento foi de R$ 2,5 milhões na planta do sertão pernambucano. Esta é a terceira usina solar da companhia inglesa no Brasil. As outras duas ficam em Pirapora (MG) e no Rio de Janeiro. A companhia tem projetadas mais 20 usinas solares, sendo quatro delas previstas para serem instaladas no agreste pernambucano ainda este ano. O investimento total da companhia para os próximos 18 meses será de R$ 200 milhões.

A usina solar de Afogados da Ingazeira tem uma área de 15 mil m², com 1.440 módulos fotovoltaicos instalados. A potência total do sistema é de 475 kilowatt-pico (KWp). A capacidade de geração é de 1.027 MWh/ano, equivalente ao consumo de aproximadamente 700 habitações. A energia gerada através das placas de captação solar evita a emissão de cerca de 452 toneladas de CO2/ano, segundo a empresa. O cliente final é uma rede varejista de calçados que possui 14 lojas localizadas no Recife, Jaboatão, Abreu e Lima e Camaragibe. 

Toda a energia gerada pela usina é enviada para a rede da distribuidora da Celpe onde a planta está instalada. “Esse tipo de geração remota gera créditos de energia na conta do consumidor, que é beneficiado independente da distância que ele estiver da unidade de geração”, explica Pedro Mateus, diretor financeiro e responsável pela operação da Faro Energy no Brasil. Ele calcula que a economia para a rede de lojas fique em torno de 15%.

ENERGIA

O contrato da planta prevê uma locação a longo prazo, neste caso são 10 anos, com toda a operação e manutenção do projeto realizada pela própria Faro Energy e por seus parceiros. "O potencial de desenvolvimento de projetos de energia solar distribuída nos municípios do Nordeste brasileiro é gigantesco", tanto do ponto de vista de capacidade natural de produção solar, como também das oportunidades de investimentos na região”, afirma Pedro Mateus. O executivo aponta ainda que a instalação de usinas solares beneficia os municípios onde elas são instaladas, com geração de empregos durante a etapa de instalação e aumento na arrecadação do imposto sobre serviços (ISS).

Abertas inscrições para palestra sobre energia solar em Petrolina


O evento acontece na próxima sexta-feira (24), às 19h30. 

Palestra 'Sustentabilidade e influência da energia solar' é realizada em Petrolina. 
Foto: Vanessa Martins/G1 

Estão abertas as inscrições para a palestra 'Sustentabilidade e influência da energia solar' que acontece na próxima sexta-feira (24) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Ao todo são 100 vagas disponíveis. 

O objetivo do evento é discutir os benefícios de se investir em energias sustentáveis. A palestra ministrada pela engenheira agrônoma, Cândida Lima, abordará a importância da redução da concentração de gases poluentes na atmosfera para preservação de recursos naturais.

A atividade acontece às 19h30, no auditório da instituição de ensino localizada na avenida Clementino Coelho, 714, Centro. As inscrições podem ser feitas na recepção do local até a quinta-feira (23). É necessária doação de um pacote de leite.

Grupo Pontes investe R$ 1 milhão em energias renováveis

Summerville em Muro Alto, utiliza energia solar e adquire eólica via concessionária. 
Foto: Pontes Hoteis/Divulgacao

O grupo Pontes Hotéis & Resort, que compreende o Mar Hotel e o Atlante Plaza, em Boa Viagem, e o Summerville, em Muro Alto, tem investido pesado no uso de energias renováveis. Nos últimos anos a cifra passou de R$ 1 milhão para implantação de 100% de aquecimento de água por energia solar no Summerville e para, além das placas, adoção de medidas sustentáveis na Torre B do Mar Hotel, cujo projeto já foi concebido com esse propósito. Além das placas de solares nos dois hoteis, o grupo optou por apenas adquirir da fornecedora energia de fonte renovável.

“Além de estar no nosso DNA sermos mais sustentáveis, optamos por isso visando a redução na conta de energia. Com a conversão do contrato comercial com a companhia de fornecimento de energia para uso de éolica no Mar Hotel e Atlante Plaza conseguimos atingir uma redução na conta entre 15% e 20%. Fora isso, a Torre B do Mar Hotel, que possui 130 apartamentos, já possui captação de energia solar, tratamento de água das torneiras e do banheiro e chuveiro para reúso nos jardins e áreas internas”, detalha o gerente de Marketing e Vendas do Pontes Hotéis e Resorts, Sergio Paraíso.

No Summerville, a implantação de projetos do tipo foi concluída recentemente. Hoje, a quase totalidade do aquecimento da água é realizada via energia solar. “As demais demandas nós adquirimos de energia renovável, em sua maior parte da eólica. No Summerville o que facilitou foi o fato de que os blocos são individuais então deu para instalar as placas nos telhados e os captadores ao lado dos próprios blocos”, explica o gerente. No resort, a economia na conta de energia foi em torno de 30%. Para manter o padrão sustentável, a unidade substituiu as lâmpadas comuns por LED, faz coleta seletiva de lixo e, além disso, utiliza a prática de reúso de toalhas pelos hóspedes. “Trabalhamos agora para reduzir os descartáveis”.

Apesar de também fazer uso de energia renovável, o Atlanta Plaza e a Torre A do Mar Hotel, são os únicos dos empreendimentos que ainda não são 100% renovável. “Está no nosso planejamento para os próximos quatro anos, mas ainda não temos os recursos e projetos necessários. Nesses dois casos, precisaríamos, por exemplo, desocupar as unidades para realização das reformas necessárias, então, tem que ter um planejamento detalhado da ocupação”, ressalta.

A ocupação é, inclusive, um dos pontos que está sendo constantemente monitorado pelo grupo. O setor de hotelaria foi bastante impactado pela crise econômica principalmente pela queda das viagens no mercado corporativo. De acordo com Sergio Paraíso, desde o segundo semestre do ano passado, a ocupação vem sendo recuperada de forma gradual.

“Nos primeiros três meses de 2019 tivemos uma ocupação 10% melhor do que o mesmo período de 2018. Porém, acreditávamos que esse percentual seria entre 15% e 20%, então. O cenário político-econômico nacional afeta muito o setor”, comenta.

Fonte: Diario de Pernambuco Por: Rochelli Dantas

Pernambuco e China debatem investimentos em energias renováveis


As oportunidades envolvendo as áreas de energia renováveis em Pernambuco estão no foco do evento que será realizado pelo Governo do Estado e o Consulado da China no Recife, no próximo dia 24 de abril, a partir das 8h. O “Seminário: Mudanças do Clima e Energias Renováveis” reunirá mais de 200 pessoas, entre representantes da gestão pública, academia, empresários locais e do país asiático, no Banco Central do Brasil, em Santo Amaro. Uma comitiva com executivos das principais empresas chinesas já está confirmada.

“A geração de energia elétrica é um ponto fundamental dentro da Política de Enfrentamento às Mudanças do Clima e também um dos principais motores da economia. Aqui temos o desafio concreto de conter as emissões de Gases do Efeito Estufa, substituindo o uso de combustíveis fósseis por fontes limpas de energia. O desenvolvimento sustentável é determinante para a vida das pessoas e para a economia. Por isso, estamos reunindo neste seminário o poder público, a academia e o setor privado para falar sobre políticas ambientais e oportunidades reais nesta área”, argumentou o secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti.


A programação, que se estenderá por todo o dia, inclui apresentações sobre a Política Brasileira de Mudanças Climáticas, o Plano Estadual de Mudanças do Clima; Florestas Energéticas; Investimentos chineses no Brasil, Reestruturação da matriz energética global com bases em fontes renováveis e suas oportunidades no Nordeste, entre outros temas. A ideia é compartilhar conhecimentos no campo de políticas de baixo carbono, energia renovável e setores relacionados, assim como, incentivar conexões e investimentos entre os atores envolvidos no seminário.

De olho no volume de investimentos já consolidado pelos chineses no setor energético brasileiro, Pernambuco também vai apresentar o potencial de investimentos existente na área de energia no Estado e no arquipélago de Fernando de Noronha. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Nordeste é a região com maior potencial de geração de energia eólica no país. E no semiárido nordestino, estão as áreas com melhores parâmetros técnicos de insolação, uma vantagem e tanto na exploração de fontes solares. 

Serviço

O quê: Seminário: Mudanças do Clima e Energias Renováveis 
Quando: 24 de abril de 2019 - das 8h30 às 17h30
Onde: auditório do Banco Central do Brasil, na Rua da Aurora, nº 1259 - bairro de Santo Amaro

Recife tem 1º posto de combustível do país a utilizar energia solar

Para instalar a central, o dono contou com o crédito de R$ 300 mil adquirido junto ao programa Pernambuco Solar do Governo do Estado.

Foto: Rádio Jornal

A energia elétrica figura entre um dos principais vilões no orçamento do brasileiro em tempos de crise econômica. Mas, como baixar a conta se nem sempre é possível diminuir o consumo? Uma das soluções para as empresas é substituir a fonte de energia elétrica pela a solar, como fez o proprietário de um posto de combustíveis na Zona Norte do Recife. 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estabelecimento é o primeiro do país a ser alimentado por esse recurso. Para instalar a central, o dono contou com o crédito de R$ 300 mil adquirido junto ao programa Pernambuco Solar do Governo do Estado. O investimento deve ser pago em oito anos. 

A partir de agora, a conta de energia do posto, que antes chegava a R$ 4 mil, pode zerar dependendo da captação. O empresário, Fábio Lucena, relata os atrativos que o fizeram aderir a este empreendimento. “O que mais me atraiu, além da consciência socioambiental, é o fato econômico. Hoje, o nosso projeto traz mais retorno do que o gasto com ele em si”, destacou. 

O programa Pernambuco Solar inaugurado no ano passado tem R$ 5 milhões disponíveis em créditos para empresas dos setores industrial, agroindustrial, comercial e de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações. 

Para o secretário da Micro e Pequena Empresa, Evandro Avelar, em breve vai ter fila de espera para crédito no programa. Informações sobre como solicitar o crédito no www.energia.pe.gov.br.

Energia solar com tendência de alta em Pernambuco

Maior painel solar entregue pela empresa conta com potência instalada de 334,75 watt-pico. 
Foto: Ironildo Machado/Insole/Divulgação.

Atuando há cinco anos no mercado de energia solar, a empresa pernambucana Insole recebeu novos aportes financeiros no ano passado, mudou a estrutura societária e diversificou as atividades. O resultado disso foi a abertura de 22 novas unidades no Brasil, sendo 14 em Pernambuco. Neste ano, a Insole entregou o maior telhado solar já produzido pela empresa no estado e a meta é inaugurar 50 lojas até o fim do ano, consolidando a tendência de crescimento.

"Nós passamos a ser uma Sociedade Anônima (S.A), o que mostra uma mudança de comportamento empresarial com a entrada de novos investidores", explica Ananias Gomes, diretor-presidente da companhia. Com isso, segundo ele, a Insole deixou de focar apenas na venda de serviços e passou a oferecer novas opções aos clientes. "Dentro dessa mudança passamos a ter um novo formato de financiamento direto aos clientes, utilizando também parceiros estratégicos. Com isso, passamos a ser uma espécie de fintech voltada à energia solar e, em vez de atuar apenas na estruturação (dos sistemas), passamos a fazer o financiamento direto".

Apesar de não revelar valores nem quem são os novos investidores, Gomes destaca que no ano passado a base de clientes quadruplicou. "Não existe uma região específica onde atendemos. Pessoas de todo o estado nos procuram para fazer a instalação dos sistemas". As novas lojas inauguradas no ano passado resultaram numa geração de 220 empregos diretos. Atualmente, a Insole é responsável por 10% da carga instalada em projeto de geração distribuída de energia solar no Brasil e, até o fim do ano, pretende expandir suas atuações para o Sudeste, o Centro-Oeste e a região Norte.

Maior painel solar entregue em Pernambuco

Em novembro do ano passado, foi entregue o maior telhado solar já produzido pela Insole em Pernambuco. São 1.030 painéis solares que foram instalados na gráfica e editora Mxm, localizada em Olinda. A potência instalada é de 334,75 watt-pico (kwp), o que representa, por ano, uma geração de energia de 538 mil quilowatts/hora (kw/h). "Era um projeto que tínhamos interesse há mais de três anos, e decidimos instalar agora porque o custo diminuiu, a viabilidade ficou melhor", comenta Sérgio Xavier, um dos proprietários da empresa.

A expectativa é de diminuir em até 50% o custo na conta de energia e utilizar o valor para pagar o financiamento feito junto ao Banco do Nordeste - por meio da linha de crédito FNE Sol - para custear a instalação dos painéis. "Ao todo serão nove anos (de financiamento). A vantagem é que, após a instalação, no mês seguinte eu já comecei a economizar". De acordo com Xavier, além do impacto econômico, a decisão pelo sistema fotovoltaico foi tomada por conta de possíveis problemas na geração de energia no futuro. "Essa é uma das nossas preocupações. 

Acredito que o Brasil voltará a crescer, e em dois ou três anos, crescendo a uma taxa de 3%, acho que vamos ter dificuldade na geração de energia". O sistema começou a ser instalado em janeiro do ano passado. "Já havíamos feito projetos um pouco maior em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas fazer um projeto dessa dimensão aqui no estado foi uma experiência muito grande", reforça Ananias Gomes.