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Neoenergia inaugura seis eletropostos em shoppings no Nordeste

Projeto prevê 18 eletropostos entre Salvador e Natal, sendo 12 de carga rápida (Neoenergia)

Pontos de abastecimento de veículos elétricos foram instalados em Salvador, Recife e Natal e integram a primeira eletrovia do Norte/Nordeste, com 1.200 km de extensão entre 70 cidades.

A Neoenergia entregou nessa quinta-feira, 20 de maio, os primeiros eletropostos do projeto Corredor Verde – a primeira eletrovia do Norte e Nordeste, com 1.200 quilômetros de extensão entre 70 municípios de seis estados nordestinos: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Foram instalados seis pontos de recarga do tipo Wallbox em três shoppings de Salvador, Recife e Natal, com capacidade para um veículo por vez com conector AC Tipo 2, o mais comum entre as opções disponíveis no mercado.

Num primeiro momento, as estações funcionarão de forma gratuita. A intenção da empresa é aproveitar este início para divulgar o espaço e apresentar a nova possibilidade para os proprietários de carros elétricos.

O Corredor Verde contará com 18 eletropostos, sendo 12 ao longo das vias que conectam os seis estados no formato SuperChargers, o que permite uma carga rápida, em cerca de 30 minutos. Os pontos em shoppings centers têm como finalidade atender quem trafega normalmente nas áreas urbanas das três capitais, como também as pessoas que estão em viagem e querem aproveitar para abastecer enquanto realizam alguma compra ou refeição.

Fruto de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela Aneel, a eletrovia mostra sinergia com iniciativas semelhantes de outras empresas do setor elétrico pelo Brasil, como EDP, CPFL Energia, Celesc, Copel, Energisa, entre outras, formando nesse ano um grande corredor de eletromobilidade em parte considerável do país.

Fonte: AGÊNCIA CANAL ENERGIA

RN é líder nacional em produção de energia eólica, aponta CCEE

Dados constam no relatório InfoMercado Dados Gerais, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. RN conta com 156 usinas eólicas atualmente.

Aerogeradores de energia eólica em São Miguel do Gostoso (RN). — Foto: Felipe Gibson/G1

O Rio Grande do Norte tem a maior capacidade instalada de usinas eólicas em operação comercial do Brasil. Os dados foram analisados em abril e constam no InfoMercado Dados Gerais, que foi publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao todo, o RN tem capacidade de gerar 4.358,38 MW de energia.
Capacidade das usinas elétricas de cada esta — Foto: CCEE

"Esse marco é uma conquista e também representa a reafirmação do Rio Grande do Norte e da sua vocação para geração de energia eólica. O Estado tem aumentado sua capacidade instalada de maneira quase ininterrupta, sendo acompanhado por investimentos importantes nesse período", falou Darlan Santos, diretor presidente do Centro de estratégias em Recursos Naturais e Energia do RN (Cerne).

De acordo com o Cerne, o estado atualmente tem 156 usinas em operação, 16 em construção e outros 51 projetos contratados, em que as obras ainda não foram iniciadas.

"Nossa posição geográfica favorece muito a qualidade dos ventos que sopram na nossa costa. Eles têm a característica de serem estabilizados, não são rajadas. Com isso, muitos projetos eólicos começaram a fazer medição de vento há muito tempo, e em 2009, quando o governo fez o primeiro leilão de energia eólica, nós já tínhamos muitos projetos."

Atrás do RN, os estados que mais concentram capacidade de geração de energia pela força dos ventos são Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí. Segundo o CCEE, os dados ressaltam a predominância do Nordeste e do Sul neste tipo de fonte.

O relatório aponta que no mês de abril as eólicas tiveram uma geração média de energia de 4.220 MW - o número é o que 17% maior que o de abril de 2019. O consumo de energia registrado no Sistema Interligado Nacional (SIN), por sua vez, caiu 11,9%: de 65.186 MW médios para 57.442 MW médios em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2019.

De acordo com o CCEE, o mercado regulado apresentou queda de 11,3%, chegando a 40.473 MW médios, enquanto o mercado livre viu a demanda recuar 13,2%, indo para 16.970 MW médios. Segundo a câmara, esse comportamento é explicado pela migração de consumidores e pelas medidas restritivas em função do coronavírus.

Energias Renováveis ​​do Atlântico investirá em energias renováveis ​​no Brasil

O governador do Piauí, Wellington Dias, se reuniu na quinta-feira com representantes da Corporação Geral de Energia Nuclear da China (CGN) e Energias Renováveis ​​do Atlântico para discutir projetos de energia social e renovável. A empresa também planeja investir na Bahia e no Rio Grande do Norte.


A Corporação Geral do Grupo Chinês de Energia Nuclear da China (CGN) adquiriu recentemente a empresa norte-americana de renováveis ​​Atlantic Renewable Energies, que planeja investimentos no estado brasileiro do Piauí, juntamente com a Bahia e o Rio Grande do Norte. “Seremos parceiros e ajudaremos em tudo o que for necessário para o bom resultado das operações da empresa. 

Em nosso estado, temos um grande potencial para investimentos nas áreas eólica e solar, além de oportunidades em usinas hidrelétricas. É mais um passo em direção ao avanço do Piauí, que ganha destaque no cenário nacional na área de energias renováveis ​​”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, que se reuniu na quinta-feira com representantes da CGN e das Energias Renováveis ​​do Atlântico.

A vice-governadora, Regina Sousa, disse que os projetos implementados pela Atlantic e CGN privilegiam a força de trabalho local. É importante que as empresas estabelecidas no estado deixem um legado social para a população do Piauí ”, afirmou.

O próximo passo, segundo o diretor geral da Atlantic, José Roberto de Moraes, é continuar implementando os projetos planejados pela Atlantic, principalmente na região Nordeste, e conversar sobre novos desenvolvimentos na área solar e eólica, que estão chegando com a CGN.

EDP Renováveis anuncia parque eólico de 126 MW no Brasil

Atualmente, a companhia tem 467 MW de tecnologia eólica onshore instalada no país

WAGNER FREIRE, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

A EDP Renováveis, braço de energia renováveis do grupo português EDP, firmou um contrato para venda de energia por 20 anos, viabilizando a construção de projetos eólicos no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade total de 126 MW. O anuncio foi realizado nesta segunda-feira, 8 de julho.

Os parques eólicos Monte Verde VI e Boqueirão I-II têm previsão de entrar em operação até 2022. Com essa transação, a EDP Renováveis passa a ter contratos que somam 3,3 GW em capacidade global prevista para o período de 2019 a 2022. Atualmente, a companhia tem 467 MW de tecnologia eólica onshore instalada no Brasil.

“Com esse novo contrato de longo prazo, a empresa reforça a sua presença em um mercado com baixo perfil de risco e recursos renováveis atrativos e fortes perspectivas para o sector a médio e longo-prazo”, disse a EDPR em nota.

Em detalhe, a EDPR tem atualmente mais de 1 GW de projetos de energia eólica em desenvolvimento, dos quais 0,2 GW têm início da operação previsto para 2021, 0,4 GW para 2022 e 0,5 GW até 2023, com todos os contratos de longo prazo assegurados.

EDP ​​Renováveis ​​fecha um PPA de 126 MW renováveis ​​no Brasil

EDP ​​Renováveis ​​foi premiado com um contrato para a venda de energia (PPA) privada para 20 anos para vender a energia gerada pelas Verde VI e Boqueirão I-II parques Monte, que têm uma capacidade total de 126 MW, conforme relatado pela empresa.

Imagem: EDP Renováveis

A empresa Portuguesa EDP Renováveis ​​anunciou hoje que obteve, através da sua subsidiária EDP Renováveis ​​Brasil, um PPA privada para 20 anos para vender a energia gerada por parques eólicos Monte Verde VI e Boqueirão I-II, que, quando eles entram em operação em 2022, terá capacidade total de 126 MW.

Os projetos estão localizados no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Atualmente, EDP tem mais do que um GW em projetos de energia eólica e solar em desenvolvimento que estará operacional esperada 0,2 GW 2021, GW 2022 0,4 e 0,5 GW 2023, todos com a longo termo concedido.

Com este acordo, a EDPR contratou 3,3 GW dos cerca de 7 GW do objetivo de incorporação de capacidade global para o período 2019-2022 contemplado na atualização do seu plano estratégico anunciado em 12 de março de 2019.

Há cerca de um ano, a EDP ​​assegurou um PPA de 15 anos para um projeto solar de 199 MW, localizado em Ferreira Barreto, no estado brasileiro de São Paulo.

Comissão Temática de Energias Renováveis realiza primeira reunião anual na FIERN

Reunião aconteceu na manhã desta quinta, na Casa da Indústria

SERGIO FREIRE (FOTO: REPRODUÇÃO/FIERN)

O presidente da Comissão Temática de Energias Renováveis da FIERN (COERE), Sérgio de Souza Freire Júnior, reuniu empresários e instituições na primeira reunião de 2019, realizada nesta quinta-feira (25), na Casa da Indústria, em Natal. Na pauta a Agenda Mínima para o Setor de Energias Renováveis.

A proposta foi apresentada pelo consultor Felipe Miranda, e formulada por ele e o consultor nacional Osmar Vicente. A proposta foi feita a partir de um levantamento dos principais gargalos enfrentados pelo setor que precisam ser trabalhados no Rio Grande do Norte.

A apresentação contou com os seguintes tópicos: Educação e informação, infraestrutura e logística, questões ambientais, financiamento e fomento, mercado de energias renováveis, inovação, ciência e tecnologia, questões regulatórias e políticas públicas.

Na reunião também foi proposto um calendário para as reuniões da COERE que prevê reuniões bimestrais somando seis reuniões por ano. O Diretor-tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz, prestigiou o evento, que também contou com a presença do Secretário da COERE, Ernani Bandeira.

Fiern e empresa alemã montam estratégias para uso de energias renováveis no RN

Reuniões sobre o tema serão realizadas bimestralmente


A Comissão de Energias Renováveis – COERE/FIERN e a empresa alemã ETC TRIER reuniram-se na última sexta-feira (12) para montar estratégias sobre o uso das energias renováveis no Rio Grande do Norte, por meio da iniciativa privada. O consultor sênior, Osmar Vincentin apresentou o planejamento estratégico da comissão e também a pauta miníma de desenvolvimento para o setor de energias renováveis para o novo presidente Sérgio Freire.

Sérgio Freire ratificou a importância dos investimentos no setor de energias limpas no Rio Grande do Norte. “É uma realidade, temos um potencial enorme no nosso estado. Precisamos dar um dinamismo para o investimento acontecer, do contrário, não seremos mais o primeiro”, enfatizou o presidente.

Como forma de garantir uma celeridade maior de investimento das energias renováveis, Sérgio Freire decidiu, em comum acordo com os presentes, que as reuniões para falar sobre o tema serão bimestrais.

Participaram também do encontro a colaboradora do Instituto SENAI de Inovação – ISI-ER/ FIERN, Amora Vieira; o secretário executivo das comissões temáticas, Ernani Bandeira; e o representante da empresa alemã ETC – TRIER, Andreas Dohle.

Caiçara do Norte vai ganhar parque eólico da Total Eren


O secretário Jaime Calado e o coordenador de desenvolvimento energético Hugo Fonseca participaram de uma reunião com a governadora Fátima Bezerra e diretores executivos da empresa Total Eren – membro importante de um grupo petrolífero francês e que atualmente vem apostando em projetos na área de energia renovável. Em pauta, o primeiro investimento da empresa no Rio Grande do Norte.

A SEDEC, através da Coordenadoria de Desenvolvimento Energético (CODER), aproveitou o momento para informar que está criando um comitê de monitoramento do setor no intuito de garantir um ambiente favorável para investimentos em energia limpa dentro do estado.

Vale destacar que o grupo já possui dois projetos de energia solar no Brasil: um na Bahia, já em operação, e outro em São Paulo, ainda em fase de construção.

Total Eren no RN

O Projeto Terra Santa será instalado no município de Caiçara do Norte – distante 149 km da capital e única cidade da região do Mato Grande que ainda não possuía empreendimentos eólicos.

Ainda em fase de licenciamento, a previsão é de que o parque eólico esteja em pleno funcionamento até 2020. Atualmente, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do país, com mais de 140 parques em operação.

Fonte: @PortalN10

Energia solar ou eólica em assentamentos rurais

Beneficiários da reforma agrária poderão fechar contratos com terceiros para exploração de potencial eólico e solar fotovoltaico, se projeto do senador José Agripino (DEM-RN) for aprovado.

Assentamento rural. Foto: Ken Hawkins/ABr

Em reunião na terça-feira (13), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deve analisar substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 384/2016, que obriga o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a autorizar a exploração de energia eólica ou solar a assentados da reforma agrária. A reunião tem início às 11h na sala 7 da ala Alexandre Costa.

Pelo substitutivo, o Incra permitirá ao beneficiário da reforma agrária a celebração de contratos com terceiros para exploração do referido potencial, assegurada a participação nos resultados. Também fica assegurada indenização por danos e prejuízos causados em decorrência de obras e empreendimentos de interesse público em áreas de projetos de assentamento.

Do senador José Agripino (DEM-RN), o projeto é relatado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), autor do substitutivo, que incorpora alterações feitas anteriormente na Comissão de Meio Ambiente (CMA).

O projeto será analisado em caráter terminativo. Se aprovado na CRA e não houver recurso para o Plenário, a matéria seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados.

Microgeração distribuída eólica atenderá demanda da orla em Fortaleza.


Um dos mais conhecidos cartões postais de Fortaleza, a orla da praia de Iracema deverá ganhar um novo ponto a chamar a atenção de quem passa pela região. A cidade está desenvolvendo um projeto de instalação de microgeração eólica para fornecer energia para a iluminação pública nessa parte da cidade. A estimativa é que em cerca de oito meses os aerogeradores de 37 metros de altura já estejam operando. O local dessa implantação ainda não está definido. Há três possibilidades, duas na própria orla e uma na Praia da Leste.

A ideia inicial com o projeto é de zerar a conta de luz da cidade nessa região ao gerar energia eólica e usar o excedente que eventualmente houver para abater em outras instalações da prefeitura. Serão três aerogeradores da Weg com 100 kW de capacidade instalada que deverão produzir, segundo cálculos da Windservice Brasil (WSB), que é a empresa que desenvolveu o projeto, 284 MWh/ano, tomando como base a medição dos ventos na região.

De acordo com o CEO da WSB, Alexandre Almeida, os ventos médios ali estão em 6,4 metros por segundo com variações de 1,6 metros por segundo e com perda de eficiência de 18% por conta da sazonalidade. “Esse volume é a média, mas dependendo do vento pode gerar mais energia do que prevemos, pois para calcular o payback estimamos os valores mais conservadores. O retorno do investimento que deverá ser de R$ 5,2 milhões é de cerca de sete ano anos, os equipamentos são da prefeitura e a vida útil é de cerca de 25 anos”, relatou ele.


O projeto inicial previa a instalação de nove aerogeradores, mas segundo Almeida, esse volume estava superdimensionado para a necessidade da orla. Além disso, uma outra ação da municipalidade vai ser no sentido de trocar as lâmpadas de hidrogênio por outras com a tecnologia e LED e assim consumir menos. Por isso, explicou ele, houve a redução do número de aerogeradores. O consumo estimado da orla é de 827 MWh/ano.

À noite o fornecimento de energia se dará por meio desses equipamentos e se a demanda estiver mais elevada ainda há os créditos que serão gerados junto à concessionária local, a Enel Ceará, pois a geração de energia injetada na rede de distribuição também ocorrerá durante o dia.

Esse, comentou o CEO da WSB, é apenas um dos mais de 250 projetos que a empresa criada por ele, já mapeou em grande parte da região Nordeste. Almeida, destacou que até o momento são 30 MW em capacidade instalada de potencial por meio da micro e mini geração distribuída eólica em municípios que são elegíveis a terem financiamento bancário por se tratarem de bons pagadores.

Hoje, a empresa que nasceu em 2009, tem parceria com a brasileira Weg. Mas nem sempre foi assim, ele começou as pesquisas pessoalmente em torno da fonte eólica por seu histórico em trabalhar nesse segmento do setor elétrico. Depois de desenvolver esse mapeamento, contou ele, ouviu de potenciais parceiros de outros países que não havia interesse por conta da situação econômica e política do país. Como o banco de dados estava formado, o empreendedor foi atrás de outro parceiro até chegar à empresa brasileira.

Atualmente, contou ele, há uns três ou quatro projetos em andamento, inclusive de maior porte ante o que está em desenvolvimento no Ceará, e com foco diverso como o de eficiência energética e de fornecimento do insumo para atender a demanda industrial de um polo no Rio Grande do Norte.

Geração de energia eólica já cresceu 17,8% em 2018

A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema Nacional alcançou 7% neste ano.

TURBINAS EÓLICAS EM PRAIA DE FORTALEZA, CEARÁ (FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS)

Nos sete primeiros meses de 2018, a geração de energia elétrica proveniente de geração eólica cresceu 17,8%, informou nesta sexta-feira (14/09) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo boletim da CCEE, as usinas que utilizam os ventos como insumo para a produção de eletricidade somaram 4.470 megawatts (MW) médios entregues entre janeiro e julho, frente aos 3.793,9 MW médios gerados no mesmo período de 2017.

“A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 7% em 2018. Já a fonte hidráulica foi responsável por 74,5% do total e as usinas térmicas responderam por 18,1%”, diz o boletim.

Segundo a Câmara, atualmente 520 usinas eólicas estão em operação comercial no país. Até o final de julho, a capacidade instalada dessas usinas somou 13.240,10 MW, incremento de 17% frente aos 11.313,50 MW de capacidade das 446 unidades geradoras existentes em julho de 2017.

A Região Nordeste domina a produção de energia movida por ventos. Dos dez maiores produtores, oito estão no Nordeste. O Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de energia eólica no Brasil, com 1.244,8 MW médios de energia entregues nos primeiros sete meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.094,8 MW médios produzidos, o Piauí com 576,9 MW médios, o Rio Grande do Sul com 569,9 MW médios, o Ceará, com 553,4 MW médios.

Os dados consolidados da Câmara ainda confirmam o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW, Em seguida aparecem Bahia, com 2.907,64 MW, Ceará com 2.249,06 MW, Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW e Piauí, com 1.443,10 MW de capacidade”, segundo a CCEE.

Fonte: Época

Vestas fecha venda de 101 MW em turbinas eólicas para usinas da Echoenergia no RN.


A fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas fechou a venda de 101 megawatts em equipamentos para usinas a serem construídas no Rio Grande do Norte pela Echoenergia, controlada pela empresa de private equity britânica Actis.

O negócio é o primeiro da Vestas no Brasil com sua linha de turbinas de 4,2 megawatts cada, que serão produzidas no país para permitir que compradores acessem financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse à Reuters o presidente local da fabricante, Rogério Zampronha.

A transação confirma tendência apontada pela Reuters de busca por equipamentos maiores e mais potentes por investidores de energia eólica no Brasil em meio a uma forte concorrência nas últimas licitações para novos projetos da fonte. As turbinas mais comuns no país atualmente têm de 1,5 megawatt a 2 megawatts.

A entrega das turbinas à Echoenergia está prevista para o primeiro trimestre de 2020, enquanto o comissionamento deve ocorrer no final do segundo trimestre do mesmo ano.

"Com a assinatura deste novo contrato, a Vestas traz para o Brasil sua mais nova turbina, quebrando a barreira de 4 megawatts pela primeira vez no país. Acreditamos que esta turbina levará a influência e a competitividade da Vestas a outro patamar", afirmou o executivo em nota.

A norte-americana GE anunciou em agosto que passou a oferecer a clientes no Brasil uma turbina eólica de 4,8 megawatts, mas a companhia ainda não anunciou oficialmente o fechamento de negócios envolvendo o equipamento.

Petrobras vai explorar energia eólica em alto mar

Parque eólico oceânico da Equinor em Dogger Bank, no Reino Unido.[Imagem: Equinor]



Ventos oceânicos

A Petrobras e a empresa norueguesa Equinor (ex-Statoil) assinaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento conjunto de negócios para atuarem no segmento de energia eólica em alto mar (offshore) no Brasil.

A estatal já construiu uma planta piloto, com cata-ventos com capacidade de geração de 6 a 10 megawatts (MW). Eles serão instalados em Guamaré, no Rio Grande do Norte.

A escolha da região não é casual: considerando também o Ceará, o potencial eólico em alto mar dos dois estados é de cerca de 140 GW (gigawatts). Isso equivale a mais de dez vezes a capacidade – e 90% da potência total – instalada hoje no Brasil.

A Petrobras tem quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte, com 104 MW de capacidade, que foram negociados no Ambiente de Comercialização Regulado (ACR) no leilão de energia de reserva de 2009 e entraram em operação em 2011. Ainda no Rio Grande do Norte, a companhia tem uma planta de pesquisa e desenvolvimento em energia solar fotovoltaica de 1,1 MW, onde estão sendo avaliadas as operações de quatro tipos de tecnologia.

A Equinor opera três parques eólicos na costa do Reino Unido e desenvolve outros projetos eólicos offshore no Reino Unido, Alemanha e nos Estados Unidos. A empresa, líder mundial em captura e armazenamento de carbono (CCS), é pioneira no desenvolvimento de soluções para projetos de eólicas oceânicas para águas profundas.
Investimentos em energia renovável

O diretor de Estratégias da Petrobras, Nelson Silva, disse que o plano da estatal para o período 2019/2023 dará mais espaço para investimentos em energia renovável. O plano detalhado deverá ser anunciado no início de dezembro. “Diferente de planos anteriores, que a gente mencionava uma intenção, agora a gente vai começar a caminhar mais nessa direção,” disse.

Segundo o diretor, se for viável, a estatal poderá aumentar ainda mais a participação em energias renováveis. “Se forem identificadas oportunidades que podem ser desenvolvidas, a intenção é dedicar parte do capital da companhia para esses projetos, mas antes de tudo isso vem a análise econômica. Tem que ser viável economicamente falando”.

Para o diretor, a participação em renováveis é uma tendência do mercado de energia mundial. Apesar de representar ainda uma parcela menor do total da matriz mundial, é a que mais cresce. “É passo a passo, não será uma mudança radical. Já estamos com atividade nessa área, ainda que modesta, mas a gente quer crescer um pouco mais”.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cravação de estacas é etapa crítica na construção de usinas solares

Com instalação mecanizada, estacas de aço servem de suporte para os painéis fotovoltaicos. No projeto Apodi, no Ceará, foi usada uma cravadora autopropelida com martelo hidráulico.

As estacas são as resposáveis por suportar as placas fotovoltaicas (foto: divulgação / Vermeer)

Com investimentos cada vez mais consistentes e regulares, a construção de usinas de grande porte é determinante para que a energia fotovoltaica adquira mais importância na matriz energética brasileira. Entre os empreendimentos que prometem ampliar a geração de energia renovável no país está o projeto Apodi, desenvolvido pela norueguesa Statoil em joint-venture com a Scatec Solar no município de Quexeré, a 218 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. Com capacidade para gerar 162 MW de energia – o suficiente para atender a 160 mil residências –, as obras do complexo estão em andamento, com previsão de entrega até o final de 2018. Em execução pela ENGM Energia, o projeto prevê a cravação de 36 mil estacas, a 1,60 m de profundidade, capazes de suportar as placas fotovoltaicas.

Geralmente, as usinas são construídas em, no máximo, um ano, e o prazo para a cravação das estacas não passa de 90 dias - Flávio Leite

ASPECTOS CONSTRUTIVOS

As obras civis para a construção de uma usina fotovoltaica de solo envolvem a realização de uma série de montagens eletromecânicas e elétricas. O início de tudo, porém, é a realização de um estudo aprofundado sobre as condições geológicas locais. Só a partir daí é possível determinar a profundidade e o método para a cravação dos perfis de aço que irão estruturar os painéis solares. As estacas precisam ser cravadas no solo sem que as condições do tempo (principalmente vento), o formato da estaca ou a composição do solo interfiram no potencial energético, gerando sombras ou outras barreiras.

De modo geral, solos arenosos apresentam baixa coesão e estabilidade para cravação de perfis metálicos, ao contrário dos solos mais argilosos. No caso cearense, as condições do terreno não eram das mais favoráveis. Paulo César Möller, diretor da ENGM, conta que havia trechos com rocha calcária que demandaram a mobilização de perfuratriz hidráulica para a realização de pré-furos.

CRAVAÇÃO DE ESTACAS

Uma particularidade da construção de usinas solares é a cravação de um amplo número de estacas, em distâncias e profundidades uniformes ao longo de todo o terreno. Outra característica muito comum a essas obras é o tempo de execução enxuto. “Geralmente, as usinas são construídas em, no máximo, um ano, e o prazo para a cravação das estacas não passa de 90 dias”, diz Flávio Leite, gerente geral da Vermeer.

Tais condições tornam fundamental a especificação e o uso corretos de um cravador de estacas que garanta alta produtividade, confiabilidade e robustez. “Para assegurar a precisão na instalação vertical das estacas, os cravadores devem ser dotados de recursos como autoprumo, laser ou GPS”, cita Leite.
Há máquinas mais pesadas, que são consequentemente mais lentas, e modelos mais leves e velozes

Em Apodi, o modelo mais pesado acabou se mostrando mais adequado por oferecer maior capacidade de pressão diante de um solo mais compactado - Paulo César Möller

Na hora de escolher e dimensionar esse tipo de equipamento, outros fatores a serem considerados são a ergonomia, a facilidade de operação, a manutenção simplificada, além do suporte e da reposição de peças por parte do fornecedor.

Em Apodi, visando a assegurar a produtividade necessária e racionalizar custos operacionais, foi utilizado um modelo autopropelido composto de martelo hidráulico com potência de 1.350 joules, capaz de instalar estacas de três tamanhos. Com eletrônica embarcada, o equipamento informa ao operador os dados em tempo real do ângulo e da altura das estacas à medida que elas vão sendo inseridas no solo.

Segundo Möller, a especificação da cravadora de estacas não pode deixar de levar em conta as condições do local da obra. “Há máquinas mais pesadas, que são consequentemente mais lentas, e modelos mais leves e velozes. Em Apodi, o modelo mais pesado acabou se mostrando mais adequado por oferecer maior capacidade de pressão diante de um solo mais compactado”, revela.

LEILÃO A-6 2018: CONTRATAÇÃO EÓLICA

O Leilão A-6 2018, contratou 1.25 GW de potência Instalada em projetos eólicos. 

Destes 64% dos lotes vão para o ACR, que equivalem a 420 MWm.

Dentre os vencedores etão os grades players:

EDP Renováveis, EDF, CPFL Renováveis, Rio Energy Projetos de Energia, Voltalia, Casa dos Ventos Energias Renováveis.

O maior deságio foi observado no cluster São Januário 64% com tarifas de 79 R$/MWh.

Só foram contratados projetos no Rio Grande do Norte (742,3 MW) e na Bahia (508,4 MW).



EDP Renováveis reforça produção de energia eólica no Brasil.

A EDP Renováveis contratualizou a produção de energia eólica a partir de duas novas instalações, que estarão em atividade a partir de 2024.

A EDP Renováveis Brasil, subsidiária da eléctrica de energia limpas portuguesa, fechou contratos de Aquisição de Energia (CAE) a 20 anos para a venda de electricidade no mercado regulado brasileiro.

A energia necessária a este abastecimento vai ser gerada em dois parques eólicos, os quais serão ainda instalados no estado de Rio Grande do Norte. Um, em Jerusalém, terá a capacidade registada de 176 MW e um segundo, em Monte Verde, de 253 MW.

"O preço atribuído aos contratos de longo prazo foi de R$94/MWh e R$87/MWh respectivamente, sendo que ambas as tarifas estão indexadas à inflação brasileira", informa ainda a empresa no comunicado publicado na Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).

Estas novas operações só deverão ter início em 2024. Contudo, considerando estes contratos, a EDP Renováveis já tem contratualizados projetos de longo prazo que somam 0,8 GW de energia. Alguns têm o início das operações marcado já para este ano, e os restantes a partir de 2023.

Somando aos projetos já em atividade, a EDP Renováveis conta agora com 1,1 GW de energia a ser produzida em território brasileiro.

Com 27 projetos contratados, RN lidera leilão nacional de energia eólica.

Estado deverá ampliar em 743 MW capacidade instalada de produção da energia dos ventos, até 2024.

O estado do Rio Grande do Norte liderou a contratação de projetos para produção de energia eólica, no leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (1º). Do total de 48 novos projetos, que deverão começar a operar em 2024, 27 ficaram no estado. Eles totalizam mais 743 MW de capacidade instalada.

Outros 21 projetos ficaram na Bahia, que receberá mais 508,4 MW de capacidade instalada. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a produção por meio dos ventos representou 50,3% de toda a venda de energia do leilão. Ao todo, foram viabilizados 1,25 GW de capacidade eólica.

"Os projetos vendidos hoje em leilão significam novos investimentos de mais R$ 5,83 bilhões em contratos de 20 anos", informou a Abeeólica.

A associação ressaltou que há uma tendência de queda dos preços de energia eólica mundialmente, principalmente por causa do avanço da tecnologia, porém a tendência é contrária no Brasil por causa de "riscos" no novo tipo de contratação feita pelo governo.

"No caso específico do Brasil, vale ponderar que o novo contrato por quantidade traz riscos que tendem a elevar os preços, mas este não foi um fator preponderante neste leilão, porque ainda temos um represamento de projetos muito grande devido aos dois anos que o setor ficou sem leilão (de novembro de 2015 a dezembro de 2017)", informou a associação.

Energia eólica deve ser 2ª principal fonte elétrica do Brasil em 2019

Previsão da ABEEólica avalia que o setor deve chegar a 2022 com uma capacidade instalada de 17,6 gigawatts no país.Hoje, energia eólica atende 8% da capacidade nacional - Pixabay

A geração de energia eólica no Brasil cresceu em julho deste ano 24% ante igual período do ano passado, à medida que novos parques entram em operação em um setor que deve ser a segunda principal fonte da matriz elétrica já em 2019, disse nesta terça-feira (7) a presidente-executiva da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

Segundo Elbia Gannoum, o setor de energia eólica está em trajetória crescente, com perspectiva de chegar em 2022 com uma capacidade instalada de 17,6 gigawatts no país, contra atuais 13,4 GW.

Durante a abertura da Brazil Windpower 2018, uma conferência do setor, a dirigente destacou que em 23 de julho deste ano a energia eólica teve papel essencial no abastecimento do Nordeste brasileiro e respondeu por 72% de toda carga.

“A energia eólica deve ser a segunda fonte da matriz já no próximo ano. Acreditamos que o setor tem uma responsabilidade muito importante na discussão sobre o futuro cheio de tecnologia e desafios”, disse ela.

As hidrelétricas são a principal fonte de geração hoje no Brasil, com cerca de 60% da capacidade instalada. Em seguida aparecem as térmicas a combustíveis fósseis, com quase 16%, seguidas pelas eólicas, com quase 8%.

A projeção da ABEEólica considerada os contratos firmados em leilões e no mercado livre. O Brasil conta atualmente com 534 parques eólicos, sendo a maioria no Nordeste: 137 no Rio Grande do Norte; 111 na Bahia e 80 no Estado do Ceará.

Fonte: R7

Pesquisador brasileiro desenvolve fogão movido a energia solar


Estimulado pelo alto preço do botijão de gás, um pesquisador brasileiro desenvolveu um modelo de fogão movido a energia solar. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio de um botijão no Brasil em junho foi de R$ 68,77. Seja como for, tudo indica que essa conta ficará ainda mais cara, com aumento de preços já divulgados pelas refinarias.

No entanto, o paraibano Luiz Guilherme Meira de Souza, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da UFRN desenvolveu uma alternativa. Aliás, uma alternativa que envolve um recurso natural especialmente abundante no Brasil: A luz solar. Luiz Guilherme pesquisa sobre energia solar há 30 anos e já ajudou a projetar dezenas de fornos e fogões solares. “Eu construí meu primeiro fogão solar em 1986 na UFRN, quando vim para Natal.

Isso depois de me formar na UFPB, uma das referências no estudo de energia solar junto com a Unicamp”, afirma. É natural que ao ouvirmos falar de um projeto novo surjam dúvidas sobre a sua viabilidade e, principalmente, funcionalidade. Portanto, seus estudos – e também de alunos formados pela UFRN – levam isso em consideração.

“O fogão solar em si não é criação minha, mas eu comecei a usar novos materiais e especificações para a parábola de maneira a torná-lo competitivo em relação ao desempenho do fogão a gás”.

Luz concentrada

O princípio de funcionamento do fogão solar envolve parábolas reflexivas capazes de concentrar a radiação do sol. Com foco direcionado ao que seriam as “bocas” de um fogão convencional. O pesquisador brasileiro explica que cálculos determinam o formato e o posicionamento da parábola. Em seguida, é feito um molde de areia ou cimento, que dará forma à base da parábola. 

Os materiais utilizados para a base da parábola podem variar bastante. Podendo ser fibra de vidro, resina, entre outros. Uma vez moldada, a parte de dentro é revestida de pedaços de espelhos, que podem ser obtidos de sucata. Cada “boca” do fogão tem mais de uma parábola e todas elas são responsáveis por concentrar a radiação solar. “Se usássemos apenas um foco solar, o desempenho não seria tão bom quanto o de um fogão a gás”.

No caso do forno, as “prateleiras” de um dispositivo comum são substituídas por caixas pretas, onde as formas ficam alocadas. Também há refletores em sua base, o que ajuda a criar um efeito estufa”. Já criamos versões capazes de assar oito bolos de uma vez”, conta.
Solução viável

Um aparelho do tipo, certamente seria utilizado no exterior das casas. “Não daria para usar na chuva, por exemplo. Mas em regiões como o Nordeste, que tem um clima mais ensolarada e quente, ele seria totalmente viável. Nós da universidade usamos frequentemente para cozinhar diversos pratos”. Luiz Guilherme também vê esses aparelhos sendo usados como ferramente para complemento de renda. “Um forno capaz de assar oito ou nove bolos ao mesmo tempo, sem gasto com energia e sem poluição, poderia ser de grande ajuda para quem vende bolos, por exemplo”.

O pesquisador brasileiro estima que um forno solar custaria em torno de R$ 300,00. Contudo um fogão convencional custa por volta dos R$ 700,00. Há porém, um detalhe: “Esses valores valem para a fabricação artesanal e poderiam cair drasticamente se fossem produzidos e massa. Para esses projetos saírem dos laboratórios das universidades, Luiz Guilherme afirma que a participação do poder público seria essencial. “Seria interessante que esse assunto fosse tratado como política pública, nem que fosse para ensinar construir os fornos e fogões. São criações capazes de ajudar as pessoas mais pobres. Infelizmente falta vontade política.”

“Nas palestras que dou, eu sempre conclamo o poder público e líderes comunitários a entrarem em contato para que a gente possa difundir essas tecnologias. Seria uma solução para pessoas de baixo poder aquisitivo não apenas para economizarem, mas também poderem gerar renda”.

Infelizmente até o momento não há qualquer iniciativa nesse sentido. Isso, porém, não desanima Luiz Guilherme, que continua suas pesquisas e faz o que é possível. “Torço que um dia não só esses fornos e fogões, mas também outras soluções pensadas em todo país para ajudar a população sejam utilizadas na prática.”

Fonte: UOL Noticias.

Energia dos ventos pode criar 200 mil empregos no país até 2026, diz estudo


A geração de energia elétrica a partir dos ventos (energia eólica) tem potencial para criar cerca de 200 mil empregos no Brasil até 2026, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (12) pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).

O avanço desse tipo de energia no país tem aberto novas possibilidades de carreiras, segundo a entidade. O levantamento mapeou 52 profissões que podem atuar na cadeia eólica, em cinco diferentes etapas: ensino e pesquisa, manufatura, desenvolvimento de projetos, construção e montagem, e operação e manutenção.

Os maiores salários na área são de profissionais do ramo de engenharia (de produção, industrial, de qualidade, de vendas, elétrica e projetista), com valores que variam de R$ 5.000 a R$ 15 mil por mês, aponta o estudo. Na mesma faixa salarial, também há vagas para advogados, administradores e biólogos.

A maioria dos parques eólicos do Brasil está no Nordeste. O Rio Grande do Norte e a Bahia lideram, com 135 e 93 usinas, respectivamente. Outros sete estados da região concentram 184 parques eólicos. A região Sul vem em seguida, com 95 parques eólicos, a maioria no Rio Grande do Sul (80).

Fonte: Uol