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Mumbai habitação sociedade muda para energia solar, economiza R$ 2 lakh por mês em contas de energia elétrica

Notícias da cidade de Mumbai: Residentes tratam águas residuais, coletam água da chuva, usam lâmpadas LED e mudam para energia solar Mumbai.

Residentes da Raheja Eternity reduzem sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar. (Pramod Thakur / HT)

Moradores de um complexo habitacional em Kandivli não estão deixando pedra sobre pedra para reduzir sua pegada de carbono. Seja a coleta de água da chuva, o uso de energia solar, a instalação de lâmpadas LED, a obtenção de estações de tratamento de águas residuais ou a manutenção de uma cobertura verde, as 230 famílias residentes na Raheja Eternity desenvolveram um ambiente de vida sustentável.

Os moradores do prédio de 20 andares reduziram sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar gerada nas instalações. Os moradores coletaram Rs35 lakh para instalar um sistema solar de telhado de 65kW para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente em junho. Seus esforços de conservação de energia, no entanto, começaram antes disso. Eles substituíram todas as luzes regulares nas áreas comuns do prédio por lâmpadas LED de baixo consumo de energia.

“Existem cerca de 211 painéis que geram cerca de 260-280 unidades por dia. Mas depois de substituirmos todas as nossas lâmpadas tubulares da sociedade por cerca de 650 lâmpadas LED, reduzimos substancialmente o consumo da nossa unidade. Embora as lâmpadas nos custassem cerca de Rs 80.000, valeu a pena”, disse Vishal Gharat, morador da sociedade e coordenador de energia alternativa.

A sociedade que consome 863 unidades por dia, agora só tira 337 unidades da rede elétrica. Os estão economizando em torno de Rs2.2 lakh por mês em contas de energia elétrica. "A manutenção (encargos pagos por cada família) também reduziu em três vezes", disse Gharat.

O prédio também possui uma estação de tratamento de águas residuais que reduz sua dependência de fontes públicas. "A água tratada que recebemos é usada em banheiros e nos ajuda a economizar uma quantidade considerável de água limpa", disse Sahu.

As residências do complexo instalaram recentemente bicos de economia de água em torneiras, o que reduz o fluxo de água pela metade. “Nós tendemos a manter a torneira aberta quando escovamos os dentes ou enquanto lavamos os utensílios. O bocal ajuda a reduzir o fluxo de 8 para 3 litros por minuto ”, disse Pradeep Surana, outro residente.

A sociedade também possui um sistema de captação de água da chuva com vários poços de recarga e percolação. Ele também tem um grande tanque de armazenamento.

Eles também alimentam 20 mudas de manga em seu gramado e terraço. “Quando eles atingirem o tamanho desejado, plantaremos essas mudas no Parque Nacional Sanjay Gandhi. Queremos morar em um lugar melhor do que quando conseguimos ”, disse Ashish Shrivastava, outro morador da sociedade.

No pipeline

Dentro de um mês, a sociedade pretende instalar sistemas de sensores para garantir que as luzes acenderão somente quando alguém passar pelo sensor. O movimento também aumentará a vida útil das lâmpadas em nove vezes, disseram os moradores.

Além disso, eles terão duas máquinas de compostagem automatizadas que podem converter o lixo da cozinha em composto em três dias. “Nosso objetivo é explorar e explorar todas as áreas possíveis que tenham impacto ambiental. Se quisermos nos tornar o modelo de algo bom, podemos fazê-lo perfeitamente ”, disse Ajay Singh Thakur, secretário da sociedade habitacional.

O oficial da ala municipal disse que os moradores da Eternidade Raheja estão dando um exemplo para outras sociedades habitacionais. Sahebrao Gaikwad, comissário adjunto da ala R / sul, disse: “Uma vez que a sociedade tomou essas iniciativas, em poucos meses ficamos sabendo que outras sociedades também adotaram projetos semelhantes e mais queriam se juntar à onda verde. A corporação não está preocupada com pelo menos uma área, sabendo que cuidará de todos os aspectos do meio ambiente ”.

Consumo consciente de água: uso correto evita desperdício

Consumo consciente da água é base para um futuro sustentável. Confira dicas de uso, evite desperdício e preserve mananciais


A água é um recurso fundamental para a sobrevivência do ser humano. Ainda que 70% do planeta Terra seja coberto por água, apenas 1% desse volume é considerado potável. Da pequena parte hídrica que é apropriada para consumo humano, 12% fica no Brasil, sendo 70% dessa água doce concentrada na Bacia Amazônica. O restante está distribuído de forma desigual.

O Nordeste, por exemplo, possui apenas 5% das reservas brasileiras de água doce, sendo que boa parte desse volume é subterrâneo e com alto teor de sal. As reservas de água doce estão distribuídas de modo desigual em todo o mundo e, além disso, são constantemente ameaçadas de escassez e contaminação. Tudo isso faz com que seja muito importante praticar o consumo consciente de água.

Praticar o consumo consciente de água não significa deixar de usar o recurso, mas sim repensar as suas formas de uso da água. Evitar desperdícios, reduzir o consumo sempre que possível, fazer a captação da água da chuva e reaproveitar a água cinza gerada pelo chuveiro e pela máquina de lavar roupas são algumas atitudes que podem ser tomadas para ter um consumo consciente da água.

Essas são formas de poupar a água potável do planeta e de ajudar a preservar os mananciais, além de economizar com a conta de água. Outra atitude de consumo consciente de água é estar atento ao gasto hídrico dos produtos e serviços que você consome. Esse mapeamento da quantidade de água que a sua rotina de vida consome é chamado de pegada hídrica, que representa o volume total de água doce que é utilizado para produzir os bens e serviços consumidos por um indivíduo - a mesma conta também pode ser aplicada a comunidades ou empresas. 

Confira algumas dicas para um consumo consciente de água:
  1. Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes, fazer a barba e ao ensaboar a louça. Ao escovar os dentes com ela aberta, você gasta cerca de 13,5 litros de água em apenas dois minutos.
  2. Tome banhos curtos. Cinco minutos são suficientes para fazer a limpeza do corpo e, enquanto você se ensaboa, o registro deve ser fechado. Isso gera uma economia de até 30 mil litros no ano.
  3. Evite duchas de alta pressão. Apesar de serem usadas para dar a sensação de massagem no corpo, as duchas de alta pressão são inimigas do consumo consciente de água. Elas tem uma vazão grande, de 20/30 litros por minuto. Um banho de 10 minutos em um chuveiro de 30 litros por minuto gasta em média 300 litros de água - a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o consumo consciente por habitante é na ordem 112 litros por dia.
  4. Organize a louça antes de lavá-la. Use uma bacia para deixar os utensílios de molho, para amolecer a sujeira, lave toda a louça e enxágue tudo de uma única vez. Isso e o uso de materiais biodegradáveis também ajudam na economia.
  5. Só ligue a lava-louças e a lava-roupas quando estiverem cheias, pois isso evita o desperdício. Espere juntar uma quantidade de roupas ou louças suficiente para encher os eletrônicos. No caso das roupas, verifique se elas realmente precisam ser lavas - várias peças, como casacos e calças jeans, podem ser usadas mais de uma vez antes de precisarem ser lavadas.
  6. Se possível, prefira usar a lava-louças no lugar da maneira tradicional de limpeza. O equipamento chega a economizar cerca de seis vezes a quantidade de água normalmente gasta - mas para valer a pena precisa estar cheio de louça.
  7. Adote dispositivos que ajudam na redução do consumo de água, como o arejador de torneiras, o restritor de vazão, bacias sanitárias VDR e válvulas automáticas para mictórios. Em condomínios e empresas o uso desses equipamentos gera uma boa redução de custos.
  8. Se você tiver uma piscina, cubra-a com uma capa quando não estiver usando. As piscinas podem perder até 90% de sua água em um mês por conta da evaporação. A cobertura também evita o depósito de folhas e outros resíduos e uma piscina limpa precisa de menos trocas de água. Revise sempre a bomba e o filtro, já que o mau funcionamento desses equipamentos aumenta o gasto de água.
  9. No jardim, evite regar as plantas nos horários de sol forte. Regar o gramado ou o jardim antes das 10 horas da manhã e depois das 7 horas da noite previne o excesso de evaporação - evite também a mangueira. No inverno é possível regar as plantas dia sim, dia não. Com essas medidas, você pode economizar cerca de 96 litros de água diariamente só com as plantas.
  10. Use a vassoura para limpar o quintal, a calçada ou as áreas comuns de prédios e empresas - uma mangueira ligada por 15 minutos gasta 280 litros de água (nenhum pouco consciente não?!). Se precisar usar água, prefira equipamentos de limpeza a jato, que usam uma quantidade mínima de água aliada com uma forte pressão.
  11. Use um balde e um pano para limpar o carro.
  12. Preste atenção e conserte eventuais vazamentos na sua casa. Um buraco de 2 mm em um cano de uma única casa desperdiça 3.200 litros de água por dia. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) estima que haja uma perda de 24,4% de água tratada por culpa de vazamentos. 
  13. Converse com as pessoas à sua volta sobre o consumo consciente de água, incentive ações de economia e redução no uso desse bem tão valioso. Se você mora em prédio, converse com os moradores do condomínio sobre a implementação de hidrômetros individualizados, que estimulam cada morador a ter uma maior consciência sobre o seu consumo de água. 
  14. Reutilize as águas cinzas, que são aquelas provenientes do chuveiro ou da máquina de lavar roupas (dentre outras), para limpar os terraços ou outras áreas externas do prédio. O reúso de água é uma excelente forma de consumo consciente. Água cinza é toda água proveniente do chuveiro ou da máquina de lavar roupas que ainda pode servir para atividades como lavar o quintal, dar descargas, limpar pisos e paredes ou até regar o jardim (dependendo do tipo de substância com o qual a água tiver entrado em contato).
  15. Use cisternas para fazer a captação e armazenar a água da chuva. Um boa forma de exercitar o consumo consciente de água é aproveitar a água que caiu do céu. Literalmente! Você pode usar uma cisterna ou minicisterna para captar a água da chuva e reutilizá-la em regas, na limpeza do quintal, dos pisos, dentre outros. 
Convencido da importância do consumo consciente da água?

Economia que cai do céu: Por que captar água da chuva é um ótimo investimento

Adotar algumas estratégias de economia de água vai aliviar o bolso e o meio ambiente.


Crise hídrica. Duas palavrinhas repetidas incansavelmente entre 2014 e 2015 nas manchetes dos jornais paulistanos. Pânico geral. O nível de água das represas caiu de forma assustadora e não teve jeito: a população teve que se virar! E se tem uma coisa que o brasileiro está acostumado é se adaptar às mais adversas situações. Foi aí que entrou em ação, em várias residências, as cisternas domésticas. Poderosas, eficientes e de baixo custo, uma solução para a falta de abastecimento que se mostrou uma opção incrível para aliviar o bolso e, é claro, o meio ambiente.

Para explicar melhor sobre o quanto é possível economizar, vamos usar como exemplo uma família da capital paulista composta por três membros que adote uma minicisterna de 200 litros. Você não vai acreditar na economia mensal que esta família pode ter, mas os números não mentem:

  154 litros de água por dia = 0,154m³ por dia.
 (3 pessoas ) gastam 462 litros de água por dia = 13,8m³ por mês.
 Conta de água sem cisterna = R$ 108 (R$ 7,82/m³)
 Conta de água com cisterna = R$ 50 ( valor fixo de R$ 50 até 10m³)

Você não está acreditando que isso é possível, né?


Mas acredite: não só é real como pode ser aplicada na sua residência, ainda que sua família seja menor ou, pelo contrário, inclua primos e o “tio do pavê”. A redução brusca no valor acontece porque, com um reservatório, o consumo de água potável pode cair muito – até pela metade se adotar outros hábitos de consumo consciente. Reutilizar água da máquina de lavar roupas, tomar banhos rápidos, fechar a torneira enquanto escova os dentes e etc etc etc (todas aquelas dicas que você está cansado de saber, mas a gente sabe que nem sempre aplica).

Outra coisa essencial para calcular a sua economia é entender como funciona a tarifa na sua cidade. No caso da capital paulista, abastecida pela Sabesp, gastando de 0 a 10m³ por mês o cliente entra na tarifa mínima de R$50*. E vamos combinar que reduzir de 13m³ (no caso do nosso exemplo acima) para menos de 10m³ é completamente possível. Ainda mais tendo um reservatório para fins não potáveis. Ah, e na próxima vez que ver uma torneira pingando visualize seu dinheiro descendo pelo ralo, isso com certeza vai te ajudar a colocar a mão na consciência.


O gasto para construir é ínfimo diante da economia. Podemos estimar que um sistema básico de armazenamento e captação de água da chuva custe até R$ 300,00. Em um cenário mais otimista (em 2015) foram gastos R$ 239,90. O que mais pode alterar este valor é o preço do reservatório em si, que pode variar bastante. Uma dica neste caso é procurar sucateiros, mercados municipais ou supermercados atacadistas para adquirir tambores reutilizados.


Depois de aplicar essas dicas podemos garantir que vai sobrar dinheiro no fim do mês para usar da melhor maneira possível. E você ainda dormirá com a consciência tranquila de estar contribuindo para um mundo com menos desperdícios.

Quer saber mais como seu dinheiro pode virar mais dinheiro? Por muito tempo, investimentos financeiros eram um assunto de outro mundo. A Easynvest acabou com isso, eles acreditam em um mundo financeiro mais aberto e acessível, para despertar o investidor que há dentro de você!

Por Redação CicloVivo

As Vantagens da Nanotecnologia condizente ao Recurso Água


Há uma série de problemas básicos que provocam grandes tragedias e estão na origem do sofrimentos de muitas pessoas. Segundo um documento do Banco Mundial, a água constitui uma das principais preocupações das Nações Unidas. Quase a metade da população mundial não tem acesso a um sistema básico de saúde e quase 1'5 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável.

De toda a água consumida no mundo, 67% é utilizada na agricultura e 19% na industria. A água para uso doméstico nem sequer chega 9%.

A fabricação molecular poderia substituir uma elevada percentagem da produção industrial. Além disso, uma grande parte da agricultura poderia ser trasladada a estufas e a água de uso doméstico pode ser tratada e reciclada.
Se tomarmos estas medidas, o consumo de água poderia ser reduzido um mínimo de 50% e, provávelmente, até 90%.

Uma série de doenças relacionadas com a agua levam à morte a miles, se calhar dúzias de miles de crianças ao día. Seria possível a prevenção de tudo isto com tecnologia básica, tecnologia que se pode fabricar de maneira nada dispendiosa, se houver fábricas económicas e portáteis.

A nanotecnologia molecular pode oferecer oportunidades semelhantes em muitas áreas.

Nos días de hoje, muita água é desperdiciada porque é quase pura, ainda que não cem por cento. As tecnologias de tratamento eléctrico e mecánico, simples e fiáveis, poderiam recuperar água poluída para uso do sector agrícola ou inclusive para uso doméstico. Estas tecnologias só precisam de fabricação inicial e uma pequena fonte de energia. 100% das bacterias, vírus e até priões pode ser eliminado através de filtros físicos com poros de escala nanométrica. Uma tecnologia de separação eléctrica que atraia iões a láminas supercapacitor podem eliminar sais e metais pesados.

A capacidade de reciclar água de qualquer fonte para qualquer uso poderia poupar enormes quantidades de água e permitir a utilização de recursos de água que até agora não eram aproveitáveis. Também possibilitaria a reutilização de fontes de água suja de plantas agrícolas e industriais. Se controlarmos os residuos, a água pode ser filtrada, concentrada e até purificada e, assim, pode utilizar-se de maneira rentáel.


Tal como acontece com tudo aquilo construído através da nanotecnologia molecular, os custos iniciais de fabricação de um sistema de tratamento de água seriam muito reduzidos, tal como o custo energético. Os elementos de filtro mais pequenos poderiam ser controlados e limpos através de pequenos actuadores e materiais de filtro bem estructurados. Poderiam integrar-se unidades de filtro auto-contidas completamente automatizadas em eficazes sistemas escaláveis.

Dicas de economia de água em casa


Aprenda como economizar água sem muito esforço e a reutilizá-la também, seja do banho ou da lavanderia

Em meio a tantos programas de conscientização do uso da água potável ainda há muito desperdício. Desperdício de água no banho, ao lavar a louça, ao escovar os dentes, lavar calçada, etc.

O Brasil passou por uma séria crise de abastecimento de água potável no Brasil, uma porque não chovia há muitos meses e outra por desperdício. Todo estado sofreu e, ainda que tenhamos nos recuperado, é importante seguir algumas dicas de economia de água dentro de casa, para que as próximas gerações não sofram com a falta desse recurso indispensável para a vida de todo o planeta.

Então vamos lá:

Separamos as dicas por locais dentro de casa que consumimos água e como podemos fazer para economizá-la.

Economia de água em cada ambiental:

1 – Na cozinha
  • Ao lavar a louça jamais ensaboe com a água escorrendo. Isso faz com que o desperdício seja enorme.
  • Não jogue óleo de cozinha usado pelo ralo da pia, esse ato polui mais de 20 mil litros de água, além de entupir o encanamento e deixar mau cheiro.

2 – No banheiro
  • Ao tomar banho deixe um balde vazio ao lado do chuveiro, deixe a água escorrer até encher. Ao usar o vaso sanitário despeje essa água como se fosse uma descarga. Isso economiza cerca de 20 mil litros de água.
  • O mesmo vale para quando lavar o banheiro: utilize a água do chuveiro para lavar o local.
  • Os vasos sanitários que possuem válvulas na parede gastam cerca de 30 mil litros.
  • Reduza o tempo no banho, pois é o momento que mais se gasta água. O ideal é apenas 7 minutos de banho, mas tem gente que leva até 15 minutos. Desperdiça milhares de litros de água.
  • Escove os dentes com a torneira fechada. Abra-a somente para enxágue.

3 – No jardim e na calçada
  • Varra ao invés de lavar, quando possível.
  • Se quiser lavar a calçada reutilize água de casa e não gaste uma nova água. Exemplo: você pode juntar água do chuveiro quando se toma banho. Mas se não houver uma grande necessidade, não utilize uma nova água para limpar a calçada. Ela pode esperar.
  • Você também pode reutilizar água da máquina de lavar.

4 – Na lavanderia
  • Junte todas as roupas até encher completamente a máquina, evitando, assim, várias lavagens, quando se pode fazer uma ou duas.
  • Use a água coletada no banho para deixar roupas de molho.

5 – Em hortas
  • Você pode utilizar um borrifador de água ou mangueira com menor pressão, que ajudam a economizar água.

6 – Dicas no geral
  • Esteja sempre em alerta com as torneiras e, ao menor sinal de vazamento chame um técnico para consertar.

Confira 20 dicas para economizar água em casa, colaborando com o meio ambiente e com seu bolso:

1. Periodicamente feche o registro e verifique se continua contando o relógio, para detectar vazamentos. Uma gota vazando por segundo são 30 litros de água desperdiçadas por dia;

2. Coloque arejadores nas torneiras e chuveiros, assim aproveita-se melhor a água e reduz o consumo;

3. Diminua o tempo debaixo do chuveiro. E não esqueça de fechar a torneira ao se ensaboar. Uma ducha rápida em vez de um banho pode economizar até 150 litros;

4. Aproveite a água da chuva, para uso não potável, podendo ser usada em lavagem de quintal, rega das plantas, e até em descargas;

5. Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada e o quintal da sua casa. A mangueira ligada por 15 minutos gasta cerca de 280 litros de água;

6. Adote descarga de caixa acoplada no vaso sanitário (todas fabricadas a partir de 2001 utilizam 6 litros de água). O vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta cerca de 15 litros. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar até 30 litros;

7. Outra alternativa é adaptar a válvula de descarga convencional já existe um sitema chamado “dual flush”, que tem dois botões de acionamento (um para a líquidos e outro para a descarga de sólidos) Esse produto permite uma economia de cerca de 30% em relação aos modelos convencionais;

8. Mantenha um balde no chuveiro para armazenar a água que corre até que atinja a temperatura adequada. Use essa água para lavar o banheiro, na descarga ou para regar as plantas. Conheça um equipamento inovador que utiliza esse conceito;

9. Verifique a necessidade de reparos nos equipamentos hidro sanitários. Por exemplo; um vaso sanitário que continua vazando mesmo depois de esvaziar, e se o vazamento for muito grande, pode desperdiçar até 200 mil litros de água em um ano;

10. Reaproveite a água do segundo enxágue das máquinas de lavar roupa e louça, logo utilize para regar as plantas, ou lavar quintais;

11. Planeje as lavagens. As máquinas de lavar roupa e louça, só devem ser ligadas quando estiverem completamente cheias;

12. Feche a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba, essa atitude pode economizar até 10 litros de água por cada uso;

13. Lave a louça de maneira consciente. Limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão antes de abrir a torneira. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxague. Utilize detergentes ecológicos, sem fosfato;

14. Escolha plantas como cactos e suculentas para seu jardim, consomem menos água e dão muito menos trabalho, além de não exigir uso de produtos químicos para sua manutenção. A escolha de planta nativas também é uma boa opção;

15. Regue o jardim a noite para evitar perdas por evaporação, e dê preferência aos regadores, em vez da mangueira ;

16. Evite lavar o carro; quando for necessário, encha um balde de água e use uma esponja, assim poderá economizar até 300 litros de água. O ideal é não lavar o carro em época de estiagem;

17. Evite desperdiçar a água da piscina. Piscinas grandes devem ter a água tratada para evitar a troca, e devem ser cobertas com lona se não estiver em uso para evitar a evaporação.O aconselhado é manter a linha d’água 10 a 15cm abaixo do nível das margens para evitar transbordamento ;

18. Não deixe transbordar a água da caixa d’água, e mantenha-a tampada;

19. Não jogue óleo de fritura na pia, um litro de óleo pode contaminar até 400 mil litros de água e é muito nocivo ao meio ambiente. O óleo deve se depositado em um ponto de recolhimento, alguns supermercados tem esses pontos no estacionamento;

20. Vaso sanitário não é lixo! Não jogue papel no vaso, nem qualquer outro objeto, e nunca acione a descarga à toa.


Senado aprova estímulo ao uso de fontes alternativas de água


O Plenário do Senado aprovou no dia (18/04) o projeto que quebra a exclusividade no abastecimento de água por parte da concessionária pública. O objetivo do PLS 51/2015 é permitir o fornecimento de água potável por fontes alternativas — reúso, água de chuva e águas residuais, entre outras. O projeto, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), eleva a disponibilidade hídrica e reduz o consumo de água potável para outros fins que não sejam matar a sede. A matéria segue para a Câmara dos Deputados.

A legislação atual (Lei 11.445/2007) proíbe a ligação de fontes alternativas de abastecimento de água às instalações prediais urbanas conectadas à rede pública. O projeto autoriza o uso dessas fontes alternativas e cria normas para regular a prática.

O texto determina a inclusão do abastecimento de água por fontes alternativas como parte integrante do saneamento básico, que pode ser prestado de forma particular ou de forma geral, caracterizando-se assim como serviço público. Em ambos os casos, haverá regulação e fiscalização pela entidade reguladora.

Cássio Cunha Lima afirmou que a falta de marco legal disciplinando essa forma de abastecimento gera insegurança jurídica aos prestadores desse serviço, aos consumidores e aos gestores públicos responsáveis por sua regulação e fiscalização. O senador argumenta ainda que o uso do abastecimento de água por fontes alternativas de forma desordenada traz riscos à saúde pública, o que tem impedido a implementação sistemática dessa prática sustentável.

Na justificativa do projeto, o senador pondera que as constantes secas do Nordeste e a escassez hídrica que afetou São Paulo e outros estados brasileiros têm estimulado a busca por alternativas capazes de reduzir a demanda e elevar a oferta hídrica.


O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador José Medeiros (Pode-MT), observou que o problema de escassez de água já não é mais uma exclusividade do sertão do Nordeste, uma vez que estados de todo o Brasil lidam com essa dificuldade durante períodos de seca.

Medeiros elogiou a postura de cidades como Boston, nos Estados Unidos, que já possuem uma estrutura para reuso de água mesmo tendo abundância de fontes à disposição. Para o senador, o Brasil deveria seguir esse exemplo antes que a questão da água vire uma fonte de conflitos, como já acontece em outras regiões do planeta.

Requisitos

O texto retira o caráter de serviço público do abastecimento de água por fontes alternativas quando dentro de um mesmo lote urbano, e introduz o abastecimento por fontes alternativas na fase de planejamento do saneamento básico, com sua viabilidade técnica, econômica e ambiental comprovada em estudos.

E autoriza a instalação hidráulica predial seja alimentada por fontes alternativas de abastecimento de água e determinar que esse abastecimento atenda aos parâmetros de qualidade da água.

Além disso, exige que as edificações disponham de instalações hidráulicas independentes, para que não se misturem as águas potáveis e não potáveis. A entidade reguladora deverá ser comunicada da instalação do sistema alternativo e informada, por meio de relatório, das análises sobre a qualidade da água desse sistema, sob pena de suspensão do abastecimento alternativo.

O projeto estabelece ainda o estudo, quando da elaboração do plano diretor, da viabilidade de padrões construtivos sustentáveis a novas edificações, que permitam o abastecimento de água por fontes alternativas. Caso se confirme a viabilidade, deverá haver novas construções com sistemas hidráulicos independentes de água potável e de água não potável (água de reúso e água de chuva).

O Plenário aprovou também uma emenda da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) que inclui na lei da Política Nacional de Recursos Hídricos a previsão de contemplar as fontes alternativas de abastecimento nas metas estaduais de racionalização de uso de água.


Fonte: Agência Senado

Energia do efluente sanitário

Águas residuais são consideradas inúteis - muito erradas! A água de lavagem tem uma temperatura média de 30 ° C. Água de toalete pode não só ser usada para produzir biogás ou fertilizantes, mas também recursos valiosos que de outra forma entrariam no sistema de esgoto sem uso. E ainda pior: anualmente, mais de 2 milhões de pessoas morrem de doenças diarreicas devido ao uso errado de águas residuais. Especialistas do “Grupo Água-Energia” do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT) estudam as possibilidades de eliminar esses problemas.

Cuidado, sem água potável. Apenas 0,3% da água na superfície da Terra é adequada para uso como água potável. Os cientistas do KIT estudam as possibilidades de melhorar o uso de águas residuais. - Foto: KIT

Embora cerca de 72% da superfície da Terra seja coberta por água, apenas 0,3% são adequados para uso como água potável.

“Com isso em mente, as águas residuais não são resíduos. Ele contém energia térmica, energia química na forma de compostos de carbono e nutrientes vegetais valiosos. Agora, temos que desenvolver processos para o uso desses recursos ”, diz Helmut Lehn, do Instituto de Avaliação de Tecnologia e Análise de Sistemas (ITAS).

O calor residual das águas residuais domésticas, por exemplo, pode ser usado com a ajuda de trocadores de calor em tubulações de esgoto.

"E é ainda mais eficaz usar as águas quentes da máquina de lavar roupa e do banheiro diretamente na casa para pré-aquecer a água para o banho", acrescenta Witold Poganietz, que lidera o grupo de pesquisa junto com Lehn. Esse sistema já está em operação em um bloco habitacional em Berlim.

Um dos principais pré-requisitos para o uso inteligente de águas residuais é a separação dos fluxos de águas residuais da casa de banho (água preta) e da casa de banho e cozinha (água cinzenta), continua Lehn. Se as fezes fossem removidas separadamente e não diluídas - usando, por exemplo, lavabos a vácuo como em aviões ou ICEs - três litros de biogás poderiam ser produzidos a partir de um litro de água residual.

“A adição de resíduos biológicos pode até aumentar o rendimento energético e a lixeira orgânica não será mais necessária”, diz Lehn. E acrescenta: “A urina é um fertilizante ideal, pois contém nitrogênio, potássio e fósforo”.

Como este último é considerado um recurso não renovável que deve ficar aquém mesmo antes do carvão e do petróleo, os estudos concentram-se em recuperá-lo das águas residuais municipais e do lodo de esgoto. Isso também pode ajudar a reduzir a demanda por fertilizantes artificiais, cuja produção exige muita energia.

De acordo com Franka Steiner, ITAS, a infraestrutura existente continuará a exigir limpeza complexa de águas residuais mistas, enquanto a separação dos fluxos de águas residuais pode ser implementada facilmente em áreas de desenvolvimento, onde novas casas são construídas. Isso também se aplica ao crescimento das áreas metropolitanas nos países limítrofes e em desenvolvimento.

“Aqui, os sistemas sanitários estão faltando completamente”, diz o geoecologista.

Em todo o mundo, ela aconselha as administrações municipais no planejamento de sistemas de águas residuais. Um sistema de separação que produz energia e nutrientes das águas residuais de vários milhares de habitantes está sendo testado pela cidade de Hamburgo em uma área de conversão. Este projeto é observado pelos pesquisadores do ITAS com grande interesse. 

Dia Mundial da Água da ONU comemora os milhões de mortes devido ao uso indevido de águas residuais

Para chamar a atenção para o problema mundial das águas residuais, o lema “Águas Residuais” foi escolhido para o “Dia Mundial das Nações Unidas” em 22 de março. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças diarreicas devidas ao uso indevido de águas residuais causam 4% de todas as mortes no mundo, com tendência crescente.

Muitas das mais de 2 milhões de vítimas por ano são crianças que vivem em países em desenvolvimento, diz Lehn. Para comparação: em 2015, cerca de 440.000 pessoas morreram de malária (metade de 15 anos antes) e 1,1 milhão de pessoas morreram de AIDS. O pesquisador do ITAS, Lehn, acha que um dos motivos para o aumento das doenças diarreicas fatais é a progressão da urbanização, com mais e mais pessoas vivendo em favelas urbanas densamente compactadas, sem tratamento higiênico com esgoto. 


ITAS Informa Cidadãos sobre Usos Potenciais de Águas Residuais

Na quinta-feira, 11 de maio, das 6 às 21 horas, os visitantes podem se informar sobre possíveis usos de águas residuais no prédio do ITAS (Karlstrasse 11, 76021 Karlsruhe). Especialistas do “Grupo Água-Energia” e profissionais dos setores de água servida e de desenvolvimento são convidados a dar conselhos. “Os cidadãos serão informados sobre o nosso atual sistema de tratamento de águas residuais, potenciais usos alternativos de águas residuais e os passos que devem ser tomados pelos proprietários de casas e municípios”, diz Helmut Lehn. 


Relacionamentos da Água, Energia e Resíduos: Simulação da ITAS na Semana Mundial da Água

Na Semana Mundial da Água, em Estocolmo, de 27 de agosto a 1º de setembro de 2017, o Grupo de Água-Energia do ITAS apresentará uma simulação. Espera-se que mais de 3000 visitantes de todo o mundo participem do evento sob o lema “Água e resíduos - reduzir e reutilizar”. “Nossa simulação destacará as relações tecnoeconômicas, socioculturais e ecológicas de água, energia e resíduos e nós planeja projetar conceitos para vários contextos urbanos ”, diz Jasmin Friedrich, cujos estudos se concentram no nexo água-energia. 


KIT Educa Especialistas para o Uso Sustentável da Água

Outra contribuição para resolver os problemas mundiais de água é o programa de mestrado do KIT "Água, Ciência e Engenharia". O KIT oferece educação interdisciplinar e orientada para a pesquisa na interface da engenharia hidrológica e das ciências naturais. O programa transmite conhecimentos especializados em engenharia hidráulica e ciências naturais, incluindo tecnologia de água e gestão de águas urbanas, engenharia hidrológica e hidráulica, ciência de sistemas ambientais e gestão de recursos hídricos. O programa é de caráter internacional, muitos dos cursos são em inglês. Os graduados se qualificam para atividades responsáveis ​​em escritórios de planejamento e engenharia, empresas industriais, no setor de serviços públicos, cooperação internacional para o desenvolvimento e ciência.

FONTE: Instituto de Tecnologia de Karlsruhe.

CNI PROPÕE MUDANÇAS NA LEI PARA INCENTIVAR REÚSO DE ÁGUA NO BRASIL

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha de perto das questões relacionadas a saneamento básico no Brasil por meio da sua Rede de Recursos Hídricos.
Com base nesse trabalho, a entidade vem discutindo as questões relacionadas a adoção do reúso de água no Brasil e já tem propostas de alteração da Lei Federal de Saneamento Básico (11.455/2007) para que se incentive o investimento na construção de plantas que tratem os esgotos para produção de água e para garantir que os compradores de água de reúso recebam o recurso na qualidade, periodicidade e preço compatíveis com a demanda.
As sugestões de mudanças foram apresentadas pelo engenheiro Percy Soares, coordenador da Rede de Recursos Hídricos da CNI, durante painel do “16º Encontro Técnico de Alto Nível: Reuso da Água”, organizado pelo Centro Internacional de Referência em Reúso da Água (CIRRA) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
O evento aconteceu no Auditório Professor Francisco Romeu Landi, Prédio da Administração da Poli, no campus do Butantã, em São Paulo, e teve apoio da Associação Internamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS)e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Seção São Paulo (ABES).
A primeira mudança sugerida na legislação e apresentada pelo executivo da CNI se refere ao artigo 3º da lei 11.455, que trata dos conceitos fundamentais da lei federal de saneamento ambiental.
Um dos itens do artigo define o que é o esgotamento sanitário: “constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente”.
A CNI propõe um acréscimo nesse item, no qual deve-se abranger “a destinação para sistema de reúso”, de modo a garantir a legalidade das ações de quem destinar o esgoto para tratamento em plantas de reúso de água.
A segunda alteração seria a criação de um novo artigo dentro da lei de saneamento básico que exclua algumas atividades da classificação de serviço público, como “ações de saneamento executadas por meio de soluções individuais; abastecimento de água não potável, inclusive as provenientes de soluções alternativas e sistemas de reúso; ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos e de responsabilidade do gerador; e utilização de efluentes de estações de tratamento de esgoto para produção de água de reúso”.
Um parágrafo inserido nesse novo artigo esclarece ainda que, mesmo não sendo atividades de serviço público, elas podem ser executadas, integral ou parcialmente, por prestadores de serviços públicos de saneamento básico, inclusive as concessionárias e órgãos da administração indireta.
Essa seria uma forma de garantir, no marco legal, que uma empresa que investiu na construção de uma planta de reúso de água para tratar seu próprio esgoto possa definir, com base nos critérios estratégicos que atendam seus negócios, seus requisitos de produção como, por exemplo, qual a quantidade de água que deseja produzir e para qual finalidade essa água seria utilizada, atendendo os critérios de qualidade da água para reúso estipulados em legislação.
Para a CNI, o grande gargalo na implementação do reúso de água no Brasil, hoje, é a regulação, pois sua ausência cria insegurança e afasta os investimentos.
“Segurança não é apenas um padrão técnico, mas precisamos olhar as questões econômicas e regulatórias. Precisamos saber quem regulamenta o quê. Hoje faltam regras claras para definição das competências [entre os atores que regulam o saneamento]”, apontou.
Ele citou uma situação hipotética, em que uma empresa usa água de reúso e obedece uma determinada portaria da Cetesb, companhia de saneamento estadual de São Paulo, mas depois a fiscalização a autua, dizendo que a empresa precisava também ter observado uma resolução do Conama, órgão ambiental federal, ou uma portaria do Ministério da Saúde. “Precisamos ter claramente as responsabilidades e atribuições para não nos perdermos num cipoal legal”, afirmou.
Reúso: caminho obrigatório – Experiências em estágio comercial de diversos países comprovam que é mais do que viável articular os elementos econômicos, regulatórios e sociais para tornar o reúso da água um grande negócio.
Alguns desses exemplos foram citados pelo professor Rafael Dautant, da Universidade de Carabobo, da Venezuela: a planta de reúso do complexo turístico de Caribbean Tucacas, na Venezuela, que utiliza a água para irrigação das plantas ornamentais do parque; a planta de tratamento de águas residuais Dulces Nombres, do México, que produz água para uso industrial; a planta da Avícola La Guasima, na Venezuela; e a planta de reúso de Ariake, de Tóquio, no Japão, foram algumas das citadas.
A apresentação de Dautant deixou claro que os países que quiserem garantir sua segurança hídrica não poderão deixar de investir no reúso de água.
Em sua palestra sobre “O Uso Confiável da Água para Reúso no Âmbito do Desenvolvimento Sustentável”, anterior à apresentação de Percy Soares, da CNI, Dautant lembrou que as projeções indicam um crescimento populacional crescente – deveremos ter 9 bilhões de pessoas em 2050 –, mas a produção de água pela natureza seguirá o mesmo ciclo natural que já conhecemos (simplificadamente: evaporação, transpiração, formação de vapor de água, precipitação, infiltração no solo e depósito em rios, lagos, oceanos).
Aliás, as pesquisas indicam que as áreas secas, antes restritas a pontos isolados e concentradas no norte da África, vão se expandir em razão das mudanças climáticas globais.
Em 2025, o Peru, na América do Sul, já deverá ser considerada uma região de seca, por exemplo.
“Vamos ser obrigados a fazer aproveitamento de água da chuva, de águas residuais, promover mudanças no padrão de consumo, reduzir as perdas de água tratada, promover o uso racional, inteligente e sustentável da água, economizar na produção de energia”, enumerou.
O reúso entra como uma das soluções para o problema da escassez da água.
“Precisamos pensar alternativas como controlar a fonte, em vez de apenas tratar a água; recuperar, em vez de somente pensar na contenção de perdas; reusar em vez de descarregar; pensar o desenvolvimento com estratégias que demandem por menos água”, comentou.
Além das apresentações de Percy Soares e Rafael Dautant, o primeiro dia da programação do 16º Encontro Técnico de Alto Nível: Reuso da Água trouxe a palestra do engenheiro Sérgio Razerra, presidente da Fundação Comitê de Bacias do PCJ (Piracicaba, Capivarí e Jundiaí), que falou sobre os programas de reúso em desenvolvimento nessa área.
Maxpress

Chuveiro utiliza apenas 10 Litros de Água e Permite Banho Infinito

Em apenas quatro processos de filtragem, a água é limpa e liberada novamente para consumo do usuário.


Já se imaginou tomando aquela ducha maravilhosa sem precisar se preocupar com a quantidade de tempo que o chuveiro está ligado ou com a água descendo pelo ralo? Pois é, esse “sonho” pode parecer um pouco quanto irresponsável com o meio ambiente, mas, pelo menos na Europa, essa ideia ganhou vida e já foi até apresentada.


Mas, diferentemente do que pode parecer, o Showerloop (nome dado ao chuveiro sustentável) foi desenvolvido com o intuito de aliar as necessidades do usuário – que procura por um momento para relaxar – e a natureza, que não pode sofrer com as ações do homem. O projeto foi apresentado pelo engenheiro ambiental e designer finlandês, Jason Selvarajan, que explicou como desenvolveu um sistema que necessita de apenas 10 litros de água – o equivalente à quantidade gasta em um minuto com o chuveiro convencional – para abastecer a ducha ‘infinita’.


De acordo com Jason, a nova criação apresenta uma estrutura responsável por armazenar a água em um grande reservatório principal, que, em seguida, liberará a quantidade de água necessária para abastecer todo o ciclo de funcionamento do Showerloop.

Quando a água é liberada pelo chuveiro e então escorre pelo ralo, o processo de tratamento e limpeza acontece em apenas quatro etapas: um filtro de tela, que impede que fios de cabelo e outras matérias prossigam dentro do sistema (como em uma pia de cozinha), um filtro de microfibra/geotêxtil, uma camada de areia e uma camada de carvão ativado. Ao final das quatro filtragens, a água retorna ao seu nível de potabilidade e então liberada para o uso novamente.
Após o banho terminar, basta apenas que o usuário pressione um comando para que o sistema evacue a água – que, em seguida, será direcionada para jardins, pias, entre outros. A iniciativa tem chamado a atenção do público, e os responsáveis pelo produto estabeleceram um valor para comercialização do Showerloop. Aos europeus que estiverem interessados na engenhoca, o kit completo da empresa já pode ser adquirido pelo valor de 1.500 euros.

Fonte: Pensamento Verde

Confira abaixo a apresentação do chuveiro sustentável por seu criador, Jason Selvarajan:



Crise hídrica no Brasil: causas e como combater


Você já ouviu falar na crise hídrica ou na crise da água? É um problema real e que exige em nosso país, mas nem todos estão cientes disso e falta muita informação. Desse modo, não há como as pessoas se conscientizarem e buscarem formas de ajudar a combater o problema. Afinal, nada irá mudar se os humanos, que são os principais responsáveis por vários problemas desse tipo, ficarem cientes de suas ações e tentarem melhorar.

Faltam iniciativas do governo para informar a população, o que resulta no descaso de milhares de pessoas com a água, que é um recurso natural infelizmente esgotável e que, se acabar, pode prejudicar a nossa qualidade de vida em diferentes níveis. Apesar de ter alguns fatores naturais, a crise hídrica também é desenvolvida devido a alguns fatores de gestão pública.

Se você quer saber mais sobre o problema, entender suas consequências e ver o que pode fazer para ajudar, continue lendo a seguir.


Crise Hídrica

A crise hídrica é um problema bem real em nosso país. Ela ocorre principalmente quando os níveis de água nos reservatórios estão baixos, quando deveriam estar em níveis normais para que toda a população pudesse ter acesso à água. O problema da água em nosso país se tornou algo pior a partir de 2014, sendo que a região Sudeste na época foi a mais afetada. A crise hídrica que o Brasil vive desde então é considerada uma das piores da história.

O Brasil possui um quinto das reservas hídricas existentes no mundo e atualmente o problema da água já afetou diferentes regiões do país. Já foi comprovado através de estudos que a falta dos recursos hídricos será algo muito comum nos próximos anos. O que piora ainda mais a situação é o fato de a distribuição dos reservatórios não ser algo dinâmico em todas as regiões. Apesar da região Norte brasileira possuir a maior quantidade de reservatórios, é a região com menor densidade demográfica.

Por outro lado, as regiões sudeste e nordeste contam com poucos reservatórios e são as regiões onde há um maior número de população.


Causas da Crise Hídrica

Para entender como surgiu a crise hídrica em nosso país, é preciso entender quais são as causas do problema e podem ser vários. Algumas das causas são influenciadas diretamente pela ação humana, por isso depois de conhecer as causas, é preciso olhar para a sua rotina e ver o que você pode fazer para tentar combater essa crise hídrica.

Uma das causas pode ser o aumento do consumo de água. O consumo da água em nosso país é maior do que a capacidade que possuímos. O aumento a esse consumo se deve principalmente pelo crescimento da população, assim como o crescimento da indústria e da agricultura, que também influenciam no consumo da água. A Agência Nacional de Águas informa que, a cada 100 litros de água que são consumidos, cerca de 72 litros são destinados para a irrigação agrícola.

Com o aumento do consumo de água, vem também o desperdício, sendo essa uma das grandes causas da crise hídrica. O próprio setor da agricultura é um dos que mais desperdiça água, mas isso também é bem comum em nosso dia a dia. Vazamentos, banhos mais demorados e também o simples ato de deixar a torneira aberta quando não é necessário, são ações que promovem o desperdício da água.

Outra causa da crise hídrica em nosso país é a diminuição do nível das chuvas e isso pode acontecer também devido ao desmatamento que está cada vez maior na floresta amazônica. A floresta amazônica contribui para o fenômeno que traz umidade para todas as regiões da América do Sul e pode promover mais chuvas. Com menos chuva, os reservatórios de água não conseguem estabelecer o nível indicado, o que causa a escassez de água.


Regiões mais afetadas com a Crise Hídrica

Entre os anos de 2014 e 2015, a região mais afetada com a crise de água foi a sudeste. Isso porque em São Paulo, o reservatório conhecido como Cantareira, sofreu bastante com a falta de chuvas. Ele é responsável pelo fornecimento de água a quase 10 milhões de pessoas no estado e possui uma capacidade totalmente para 1,46 trilhão de trilhos, sendo que o volume útil é de 973 bilhões. Esse volume se esgotou completamente em 2014 e com isso, eles passaram a usar o ‘volume morto’ que consiste em um volume abaixo do nível das comportas. O reservatório voltou a se recuperar em 2016.

A crise hídrica na região Nordeste dura até hoje e já existe há bastante tempo. Tanto é que diversas cidades da região já declararam situação de emergência ou de calamidade pública entre 2015 e 2017. Muitos reservatórios ainda encontram dificuldade para voltar ao nível normal de água.

Métodos para combater a Crise Hídrica

Ainda que a crise hídrica seja algo muito grave em nosso país e que parece que não haverá retorno, cada um de nós pode fazer a sua parte diariamente em sua rotina. Há várias ações pequenas que podem não representar muito para você, mas que fazem toda a diferença para ajudar a economizar água e garantir o recurso por muito mais tempo para toda a população.

Por exemplo, todos devem ter a consciência de usar a água de maneira racional, usando somente aquilo que é necessário, sem gastos e exageros. É indicado também adotar medidas e práticas para fazer o reuso e a reutilização da água. É de responsabilidade do governo e também de cada um de nós promover a conservação das bacias hídricas, assim como das nascentes de água e dos rios. A agricultura, por exemplo, pode adotar técnicas de irrigação que sejam mais eficientes e desperdiçam menos água.

Em nosso dia a dia, podemos demorar menos no banho, desligar as torneiras enquanto escovamos os dentes e fazemos a barba, assim como lavar o carro com balde ao invés de mangueira. Observe a sua rotina e veja o que você pode mudar para ajudar o meio ambiente e a crise hídrica.


O que é pegada hídrica?

Pegada hídrica mede o consumo de água direto e indireto.


Pegada hídrica é o rastro que deixamos ao consumir água direta e indiretamente. E o consumo de água no planeta está ligado às diversas funções da água, tanto no cotidiano das pessoas, como na produção de alimentos, roupas, papel e entre outros. E a quantidade de água usada para esses meios é enorme e muitas vezes desproporcional. Para produzir um quilo de carne bovina, por exemplo, são gastos 15,5 mil litros de água, um pouco mais que os dez mil litros de água gastos para fazer um quilo de algodão. Esses são dados da Water Footprint, organização internacional sem fins lucrativos que promove estudos relacionados ao consumo de água.

Essa organização criou um indicador de água chamado Pegada Hídrica, que mede e analisa a quantidade de água gasta para fabricar um produto, além de aferir o consumo individual das pessoas em todo o mundo. No Brasil, o consumo de água é de 2027 metros cúbicos per capita ao ano e ainda tem 9% da sua pegada hídrica total fora das fronteiras do país, ou seja, exportamos água por meio de nossos produtos. 

A pegada é dividida em três tipos: a azul, que mede o volume das águas de rios, lagos e lençóis freáticos, usualmente utilizadas na irrigação, processamentos diversos, lavagens e refrigeração; a pegada hídrica verde, que se relaciona à água das chuvas, necessária ao crescimento das plantas; e a pegada hídrica cinza, que mede o volume necessário para diluição de um determinado poluente até que a água em que este efluente foi misturado retorne a condições aceitáveis, de acordo com padrões de qualidade estabelecidos.

Gasto invisível

A maior preocupação do indicador é pelo fato desse consumo ocorrer de duas formas: a direta, quando alguém abre a torneira para realizar alguma ação; ou a indireta, via aquisição de objetos de consumo, como roupas, produtos alimentícios, etc. O problema dessa segunda forma é que ela passa despercebida pelas pessoas. Isso porque não é intuitivo que, ao consumirmos os produtos, neles estejam embutidas enormes quantidades de água para sua produção. Segundo dados do estudo Água: Debate estratégico para brasileiros e angolanos feito pelo professor doutor da USP, Maurício Waldman, a agricultura é, de longe, a que mais gasta água (entre 65% e 70% do consumo), seguida pela indústria (24%) e pelo uso doméstico (entre 8% e 10%).

Por isso a importância desse indicador, que alerta para o gasto “oculto” de água e busca conscientizar as pessoas que o fator da água é muito relevante nas opções de consumo de cada um. Para tornar mais clara essa relação entre consumidor e produto, a pegada hídrica propõe mostrar o volume de água gasto em cada produto, oferecendo condições ao consumidor de optar pelo produto que se apresente como mais econômico e, como consequência, seja uma maneira de estimular fabricantes a reduzir, em seus processos de produção, o uso desse recurso tão importante.

Exigências

Outra ideia da organização é criar um projeto de lei que obrigue os fabricantes a apresentarem, nas embalagens dos seus produtos, rótulos indicando a quantidade de água gasta em sua produção. Essas propostas da organização surgem na tentativa de reduzir problemas relacionados à escassez de água, que segundo relatório da Water Footprint, chega a afetar, pelo menos um mês por ano, mais de 2,7 bilhões de pessoas.

E essa preocupação quanto à pegada hídrica deve compreender a origem, a quantidade e a qualidade da água, pois é muito importante observá-la a partir dos mananciais e rios, que marcam o início de sua trajetória. Isso porque em caso de contaminação por resíduos mal depositados ou problemas em tubulações, a água contaminada tende a espalhar-se por residências, com efeitos imprevisíveis ao ser consumida.

Além das ideias apresentadas pela organização, a diminuição no consumo e maior conscientização da população podem se dar pelo surgimento de novas tecnologias capazes de criar meios para economia, como sensores de presença que suspendem a vazão quando ela não é necessária, captação de água da chuva, temporizadores, dentre outras alternativas para o consumo mais responsável.

Aproveite também para testar a sua pegada hídrica. O site da Water Footprint apresenta uma espécie de calculadora que, baseada em informações sobre seu consumo, informa o tamanho da sua pegada hídrica.

Aproveitamento de água da chuva: para uso não potável


A chuva é um recurso natural de nosso alcance que nos permite dispor de uma reserva de água de ótima qualidade para destinar à rega de jardins, e lavagem de piso e outros espaços.

É uma água que cai do céu de forma gratuita e que infelizmente no Brasil é desperdiçada se misturando ao sistema de esgoto. Na Alemanha, por exemplo, essa água é coletada em um sistema individual de água de chuva, onde alguns distritos subsidiam estas instalações.

Aproveitando essa água, contribuímos com a diminuição da escassez de água, que já atinge várias regiões do país. Já passou o momento de planejar um novo consumo, mais racional, mais inteligente e mais solidário.

Uma das maneiras de evitar esse desperdício é utilizando o sistema de aproveitamento de água da chuva para uso não potável nas edificações, que pode significar mais de 50% do consumo total.

Como funciona o sistema de aproveitamento de água da chuva para uso não potável:

Se sua edificação não possui uma estrutura composta por coletores de água, como por exemplo, calhas e condutores, o ideal primeiramente seria instalar esses equipamentos para captação e após instalados será necessário direcionar toda a água para um reservatório. As primeiras águas da chuva devem ser descartadas, pois são águas que lavam o telhado.

O Movimento Cisterna Já divulga como é possível fazer uma minicisterna de uma maneira fácil, de baixo custo e dentro das normas técnicas. Veja o esquema abaixo:

Esquema de aproveitamento de água da chuva – Crédito: Site Sempre Sustentável

Crédito: Sempre Sustentável

A instalação do sistema de captação de água da chuva pode ser desde o mais simples até o mais sofisticado. Veja nas fotos algumas opções:

Imagem: Ecoassist

Caso queira ir mais longe com a captação de água, será necessário instalar uma segunda caixa d’água para alimentar uma rede específica de encanamentos, que não deve se misturar a rede de água, para abastecer locais como os vasos sanitários e máquinas de lavar.

Equipamentos do sistema completo de captação e aproveitamento da água de chuva:

– Bacia Coletora (telhado): Funciona como captadora da água de chuva;

– Calhas e coletores: Reune a água que vem do telhado;

– Filtro grosseiro: Retem os resíduos sólidos, como galhos, folhas, e outras impurezas grosseiras;

– Filtros de areia: Retem a maior parte dos contaminantes presentes na água bruta;

– Filtro desferrizador: Remove o ferro e o manganês presente na água;

– Separador de Primeiras Águas: Abstrai a primeira chuva;

– Unidade de desinfecção: Garante a segurança sanitária de um sistema de aproveitamento de águas pluviais, podem ser empregados: cloro, ozônio ou radiação ultravioleta;

– Reservatório (cistena): Para acumular a água de chuva. O reservatório deve ser fechado para evitar entrada de sujeiras e da luz solar;

– Sistema de Pressurização: Bombas e sistema de segurança e automação para envio da água estocada para caixas de alimentação;

– Caixas de alimentação secundária ou reservatório elevado;

– Rede de aproveitamento: Tubulação exclusiva e independente para aproveitamento da água reservada. Não pode misturar com água de distribuição.


Apesar de ser uma alternativa ecologicamente correta, o aproveitamento de águas pluviais deve ser implementado de forma responsável. A água de chuva possui substâncias tóxicas e bactérias que em caso de ingestão ou contato com a pele e mucosas pode causar doenças, desde simples irritações na pele a graves infecções intestinais

É fundamental estar por dentro das normas técnica brasileiras, caso queira se aprofundar no assunto. Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação do aproveitamento de água da chuva:
  • NBR 15527 – Água de Chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis
  • ABNT NBR 5626:1998, Instalação predial de água fria;
  • ABNT NBR 10844:1989, Instalações prediais de águas pluviais;
  • ABNT NBR 12213:1992, Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público;
  • ABNT NBR 12214:1992, Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público;
  • ABNT NBR 12217:1994, Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público.