Economia que cai do céu: Por que captar água da chuva é um ótimo investimento

Adotar algumas estratégias de economia de água vai aliviar o bolso e o meio ambiente.


Crise hídrica. Duas palavrinhas repetidas incansavelmente entre 2014 e 2015 nas manchetes dos jornais paulistanos. Pânico geral. O nível de água das represas caiu de forma assustadora e não teve jeito: a população teve que se virar! E se tem uma coisa que o brasileiro está acostumado é se adaptar às mais adversas situações. Foi aí que entrou em ação, em várias residências, as cisternas domésticas. Poderosas, eficientes e de baixo custo, uma solução para a falta de abastecimento que se mostrou uma opção incrível para aliviar o bolso e, é claro, o meio ambiente.

Para explicar melhor sobre o quanto é possível economizar, vamos usar como exemplo uma família da capital paulista composta por três membros que adote uma minicisterna de 200 litros. Você não vai acreditar na economia mensal que esta família pode ter, mas os números não mentem:

  154 litros de água por dia = 0,154m³ por dia.
 (3 pessoas ) gastam 462 litros de água por dia = 13,8m³ por mês.
 Conta de água sem cisterna = R$ 108 (R$ 7,82/m³)
 Conta de água com cisterna = R$ 50 ( valor fixo de R$ 50 até 10m³)

Você não está acreditando que isso é possível, né?


Mas acredite: não só é real como pode ser aplicada na sua residência, ainda que sua família seja menor ou, pelo contrário, inclua primos e o “tio do pavê”. A redução brusca no valor acontece porque, com um reservatório, o consumo de água potável pode cair muito – até pela metade se adotar outros hábitos de consumo consciente. Reutilizar água da máquina de lavar roupas, tomar banhos rápidos, fechar a torneira enquanto escova os dentes e etc etc etc (todas aquelas dicas que você está cansado de saber, mas a gente sabe que nem sempre aplica).

Outra coisa essencial para calcular a sua economia é entender como funciona a tarifa na sua cidade. No caso da capital paulista, abastecida pela Sabesp, gastando de 0 a 10m³ por mês o cliente entra na tarifa mínima de R$50*. E vamos combinar que reduzir de 13m³ (no caso do nosso exemplo acima) para menos de 10m³ é completamente possível. Ainda mais tendo um reservatório para fins não potáveis. Ah, e na próxima vez que ver uma torneira pingando visualize seu dinheiro descendo pelo ralo, isso com certeza vai te ajudar a colocar a mão na consciência.


O gasto para construir é ínfimo diante da economia. Podemos estimar que um sistema básico de armazenamento e captação de água da chuva custe até R$ 300,00. Em um cenário mais otimista (em 2015) foram gastos R$ 239,90. O que mais pode alterar este valor é o preço do reservatório em si, que pode variar bastante. Uma dica neste caso é procurar sucateiros, mercados municipais ou supermercados atacadistas para adquirir tambores reutilizados.


Depois de aplicar essas dicas podemos garantir que vai sobrar dinheiro no fim do mês para usar da melhor maneira possível. E você ainda dormirá com a consciência tranquila de estar contribuindo para um mundo com menos desperdícios.

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Por Redação CicloVivo

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