O ser humano dá, em média, 150 milhões de passos ao longo da vida e todos eles podem virar energia. É o que garante a empresa britânica Pavegen, que já está implantando a tecnologia em diversos lugares mundo afora.
Um dos casos de maior sucesso e repercussão é o do metrô de Sait-Omer, no norte da França. Por lá, 14 “azulejos” retangulares foram instalados no chão. A diferença deles para os pisos comuns? Produzem energia limpa – com a ajuda dos próprios passageiros.
Toda vez que alguém pisa no azulejo – que é 100% feito com borracha reciclada -, a placa produz cerca de 7 watts de eletricidade, que ficam armazenados em pequenas baterias e podem ser utilizados em até 72 horas. Se levarmos em conta que, todos os dias, milhares de pessoas caminham pela estação de metrô francesa, dá para ter uma ideia da quantidade de energia produzida pela invenção.
Mas, se for ampliada, a invenção pode tornar o metrô – e todos os outros locais onde o piso for instalado – autossuficiente em energia (limpa). Demais, não? A tecnologia também já está sendo testada em outros lugares do mundo. Entre eles, o Brasil.
Por aqui, um campo de futebol no Morro da Mineira, no Rio de Janeiro, produz energia a partir dos passos dos jogadores. A eletricidade gerada é usada para acender os refletores da quadra durante a noite. Os brasileiros curtiram, mas quem mora na comunidade reclama que o preço do aluguel da quadra aumentou muito. A empresa admite que o alto custo ainda é uma falha do piso, mas garante que, a medida em que ele se popularizar, seu preço cairá. Esperamos ansiosamente!
Saiba mais no vídeo abaixo.
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