As consequências desse cenário seriam desastrosas: as árvores param de sequestrar o carbono, há mudança de clima e isto trará mais eventos de seca ou de tempestades furiosas na América do Sul.
(Foto: REUTERS/David Mercado)
A economista Monica de Bolle, pesquisadora sênior do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, afirma que a Floresta Amazônica vai entrar num ponto de inflexão daqui a dois anos. A informação é do Portal G1.
Por causa do desmatamento e das queimadas, após este prazo, a floresta deixa de produzir chuva suficiente para se sustentar e vai se transformando lentamente numa savana mais seca, liberando bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.
As consequências desse cenário seriam desastrosas: as árvores param de sequestrar o carbono, há mudança de clima e isto trará mais eventos de seca ou de tempestades furiosas na América do Sul.
De Bolle, que também é chefe do programa de estudos latino-americanos da Universidade Johns Hopkins, fez mais do que um anúncio. Ela lançou um alerta ao mundo, e pediu que todos prestassem atenção às políticas do presidente Jair Bolsonaro, que não se incomoda em dizer que floresta, para ele, só faz sentido se promover progresso e desenvolvimento para o país. Tal política estaria contribuindo para o aquecimento global e para um desastre sem precedentes na floresta.
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