Solar Impulse II aterrissou em Abu Dhabi por volta das 21h de Brasília. O avião Solar Impulse II pousa em aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Movida apenas por energia solar, a aeronave completou a volta ao mundo após aterrissar às 4h:05 (horário local).
(Foto: Aya Batrawy/AP) |
"Este momento é muito especial para nós, completamos esta viagem passo a passo e estamos muito emocionados com a chegada a Abu Dhabi", disse André Borschberg, segundo piloto da aeronave, à agência EFE. O avião foi pilotado por Bertrand Piccard na última etapa entre Egito e Emirados Árabes Unidos.
O Impulse completou 42.000 quilômetros em 17 voos, para os quais necessitou de mais de 500 horas sobrevoando o mar de Arábia, Índia, Mianmar e China, os oceanos Pacífico e Atlântico, os Estados Unidos, o sul da Europa e o norte da África.
Por volta das 19h GMT (16h em Brasília) desta segunda, o avião já tinha percorrido 2.500 km em sua última viagem. Foram 44 horas desde sua saída do Cairo, no Egito, segundo a AFP.
"Lancei o projeto @solarimpulse em 2003 para transmitir a mensagem de que as tecnologias limpas podem conseguir o impossível", disse Piccard em uma publicação no Twitter.
Borschberg também destacou na rede social que o Solar Impulse II "é ao mesmo tempo o primeiro avião com resistência ilimitada e a única aeronave experimental autorizada a sobrevoar as cidades".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou sua "profunda admiração" por esta iniciativa. "É um dia histórico não só para vocês, mas também para a humanidade", acrescentou em uma conversa com Piccard transmitida ao vivo.
Com um peso de uma tonelada e meia, tão largo quanto um Boeing 747, o Solar Impulse II voa graças a baterias que armazenam a energia solar captada por 17.000 células fotovoltaicas em suas asas.
Em geral, o avião se movimenta a uma velocidade de cerca de 50 km/h, que pode ser duplicada quando está exposto ao sol.
O Solar Impulse 2, avião movido a energia solar pilotado pelo suíço Andre Borschberg, é visto enquanto cruza o céu em Cairo, no Egito, perto das pirâmides de Giza (Foto: Jean Revillard/SI2/Divulgação/via Reuters)
Fonte: O Globo
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