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Matriz deve levar em conta a segurança energética, dizem representantes do governo

A necessidade de considerar a segurança energética foi um ponto de convergência entre os participantes da audiência pública.

A exclusão das usinas termelétricas da matriz energética brasileira é meritória, mas qualquer decisão na contratação futura de energia deve levar em conta a segurança na produção e oferta. A avaliação foi feita nesta terça-feira (27) por representantes do governo em audiência pública sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 154/2016, que prioriza a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis e prevê a exclusão, em leilões de energia nova, de usinas termelétricas que utilizem derivados de petróleo.

Relator da proposta na Comissão de Meio Ambiente (CMA) e autor do requerimento de audiência pública, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ofereceu parecer contrário ao PLS 154/2016. Ele argumenta que instituir proibições, sobretudo em leis, retira das autoridades a flexibilidade necessária para formulação e implementação de políticas públicas eficazes.

Coordenador-geral de Fontes Alternativas do Ministério de Minas e Energia, Lívio Teixeira de Andrade Filho disse que o projeto está em consonância com as metas do planejamento energético do país, mas observou que a vedação das termelétricas pode ser prejudicial ao país.

— O ministério sempre pautou a questão de não descartar nenhuma fonte de energia que tem no país. Apesar de estarmos em consonância com o projeto, a vedação da fonte não é conveniente. A gente não sabe o que pode acontecer no futuro, em termos de segurança energética — afirmou.

Lívio observou que o Brasil tem matriz energética bastante renovável. De 2012 a 2016, a oferta interna de energia foi de 81,7%, contra 22% no restante do mundo. No mesmo período, houve expansão de 90% de energia renovável, com destaque para a energia eólica e solar, com participação de 26%. As hidrelétricas respondem por 83% da matriz energética nacional. Em relação às fontes não renováveis, o gás liquefeito de petróleo responde por 49,8%, seguido do urânio (14%) e óleo (10,7%).

Na avaliação do representante do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago de Oliveira, toda redução de emissão poluente vai ser relevante e todo estímulo à energia renovável será fundamental.

— Embora seja importante considerar a redução da emissão de efeito estufa, a segurança energética também deve ser considerada, e o projeto deve estar adequado ao planejamento energético que o ministério apresenta. Temos quase 82% da nossa matriz energética em fontes renováveis, mas aspectos de competência de outros ministérios, em termos de segurança energética, devem ser considerados na tomada de decisão — afirmou.

Superintendente de Concessões e Autorização de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Hélvio Neves Guerra apontou o crescimento das fontes renováveis no Brasil, mas ressaltou a participação expressiva das termelétricas na matriz energética.

— As fontes renováveis representam grande parte da matriz. As usinas hidrelétricas têm 61% da matriz. As usinas de menor porte e eólicas já respondem por 8%, as fotovoltaicas já representam 1% da matriz energética brasileira, hoje com 165 mil megawatts instalados. As termelétricas têm participação expressiva, com 35%. Sessenta e sete por cento das termelétricas são fósseis, mas 33% usam alguma energia renovável, como a biomassa — afirmou.

Autor do PLS 154/2016, o senador Hélio José (Pros-DF) afirmou que o Brasil sempre boicotou a implantação de novas fontes energéticas.

— O Brasil, lamentavelmente, com toda capacidade tecnológica, não fabrica equipamentos fotovoltaicos competitivos por falta de investimento e fomento no setor. Isso é um desserviço ao Brasil, que tem sol o ano inteiro. O projeto não engessa o governo, e excetua as questões emergenciais — afirmou.

Flexa Ribeiro, por sua vez, reiterou que o projeto é meritório por favorecer o combate à poluição, mas destacou que “não há segurança energética se não tivermos as termelétricas em stand by”.

Fonte: Agência Senado

Programa em Goiás incentiva usinas solares

Em fevereiro do ano passado, havia no estado cerca de 170 usinas solares.

A usina fotovoltaica da fazenda Figueiredo, em Cristalina (GO), usa painéis solares flutuantes – Divulgação

Apesar de partir de números muito pequenos, já que a participação da energia solar na matriz energética do Brasil é insignificante, com menos de 0,1%, o crescimento dessa fonte de energia em Goiás neste primeiro ano de vida do programa impressiona.

Em fevereiro do ano passado, havia no estado cerca de 170 usinas solares, que produziram 1.300 kW naquele mês. Em dezembro já foram cerca de 7.000 kW produzidos. O balanço de fevereiro deste ano mostra que a produção ultrapassou 8.500 kW e que as usinas se multiplicaram — já são 605 em atividade.

Com isso, Goiás passou do 16º para o 8º lugar entre os estados na geração de energia solar no Brasil. E registrou dois recordes.

Em junho de 2017, foram instaladas 2.800 placas sobre o telhado de um supermercado atacadista em Goiânia. Os cerca de 8.000 m² ocupados pelos painéis representam a maior usina fotovoltaica em área urbana do Brasil e vão gerar por ano 1.500 MWh, ou 40% da demanda da loja.

Já em Cristalina, a cerca de 130 km de Brasília, a fazenda Figueiredo, que produz 23 mil litros de leite por dia, é a primeira do país a ter uma usina fotovoltaica flutuante. Além de gerar energia capaz de suprir a demanda de 170 casas populares, as placas flutuantes reduzem em 70% a evaporação do lago.

Há ainda outra vantagem. “Pode parecer estranho, mas as placas solares não gostam de calor, elas gostam de luz. Então, devido ao resfriamento natural provocado pela água do lago, os painéis flutuantes acabam tendo eficiência 14% superior à dos painéis colocados no chão ou em telhados”, diz Rodrigo Costa Silveira, gerente de energia e telecomunicações da Secima (secretaria de meio ambiente de Goiás).

Fonte: Folha de São Paulo

Ampliação de energias renováveis requer planejamento e nova legislação, dizem especialistas


O aumento no uso de energias renováveis passa por uma mudança de mentalidade, com planejamento urbano, legislação atualizada e profissionais preparados. É a opinião dos especialistas do setor energético que participaram do debate promovido pela Comissão Senado do Futuro (CSF), nesta segunda-feira (12).

A discussão faz parte do ciclo de debates intitulado 2022: O Brasil que Queremos, que tem o objetivo de discutir medidas para o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do país.

Planejamento Urbano

Cristiano Trein, tecnologista da Agência Espacial Brasileira, entende que é necessário incluir a energia como ferramenta da garantia do desenvolvimento sustentável das cidades e também da sua função econômica e social. Para ele, energia deve fazer parte do plano diretor dentro do estatuto das cidades.

O especialista ressalta que, atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades. A projeção é de que nos próximos 12 anos, o Brasil deva passar de 208 milhões para 223 milhões de habitantes. Para atender à demanda, é importante investir mais em energia renovável intermitente, como a solar, mas não só ela.

— Se aumentamos a nossa matriz apenas com fonte intermitente, vai nos faltar capacidade de manobra do sistema. Isso coloca em risco a segurança energética. É importante que se compreenda que há um limite para a energia solar fotovoltaica, por ser intermitente. Hoje ainda carecemos do desenvolvimento de baterias mais baratas e mais eficientes — destacou.

Cristiano também apontou a necessidade da redução da perda de 17% da energia desde a geração até o consumo. Nesse sentido, ele cobrou um modelo de desenvolvimento mais sustentável.

Matriz energética

O representante do Ministério de Minas e Energias, Lívio Andrade Filho, apontou a diversificação da matriz energética do país, com 80% de fontes renováveis. As hidrelétricas ainda representam a maior parte, mas a energia eólica já cresceu 12%, seguida ainda de longe pela solar e pela biomassa. E as perspectivas são otimistas, segundo ele.

— A projeção é que em 2026 a gente chegue a 86,9% de energias renováveis. A eólica deve subir para 12,5% e a solar deve chegar a 2% — disse.

Para Lívio, as vantagens das fontes renováveis de energia são várias, desde a redução de perdas e a segurança no abastecimento e até a permissão de arranjos, como consórcios e cooperativas. Ele explicou que o governo federal pode incentivar mais empreendimentos oferecendo preços atrativos ao investidor, por meio de leilões.

Recursos Humanos

Rafael Shayani, professor da Universidade de Brasília (UnB), apontou como um dos desafios para o futuro a formação dos profissionais do setor energético. Questões como energia limpa e acessível, combate às alterações climáticas e educação de qualidade devem estar na pauta.

O perfil desse novo profissional deve englobar uma visão mais diversificada sobre energia elétrica para apresentar soluções modernas, defendeu o professor. Para ele, o mais importante não é o custo, mas os benefícios para sociedade, os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

— Como as universidades preparam os engenheiros? Os pontos a serem estudados por profissionais da área devem observar a relação entre energia e meio ambiente, justiça social e saúde pública, direitos humanos, erradicação da pobreza e cidadania mundial.

Legislação

José Roberto Simões, professor da Universidade de São Paulo (USP), elogiou a instalação de projetos de energia solar com os existentes na Bahia e no Piauí. No entanto, cobrou mudanças na legislação para que o setor comece a trabalhar com um novo conceito da geração distribuída, “um novo paradigma”. O Brasil precisa parar de gerar energia muito distante dos centros consumidores e apostar no pequeno produtor, sugeriu.

— Evitaríamos grandes investimentos e a tecnologia já está aí: os painéis fotovoltaicos. E aperfeiçoaríamos o sistema de compensação. Se a gente não fizer isso da maneira correta, a tecnologia vai superar a legislação, que já está avançada, mas deveríamos ser um pouco mais ousados e soltar essas amarras – defendeu .

Já o presidente da Comissão Senado do Futuro, Hélio José (Pros-DF), lembrou que há algumas propostas legislativas de sua autoria para o setor energético tramitando na Casa. No entanto, ressaltou o “forte lobby” das termelétricas, que barra o avanço da exploração de fontes renováveis. Mesmo assim, o senador destacou o esforço por mais recursos para o setor. Para ele, é preciso cada vez mais investir em pesquisa e desenvolvimento.

Fonte: Agência Senado

Placas de energia solar invadirão tribunais superiores em Brasília

O primeiro a receber a energia solar foi o Tribunal Superior Eleitoral

A paisagem do setor onde ficam os tribunais superiores em Brasília passará por uma transformação nos próximos anos. É que essas Cortes se inspiraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão dispostas a implantar usinas de energia solar, com milhares de placas fotovoltaicas, em seus terrenos. 

O Tribunal de Contas da União, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho já demonstraram interesse. A usina do TSE deverá ser inaugurada ainda neste ano. Estima-se que a economia de energia chegue a 20%.

Fonte: Epoca

Metrô de Brasília se torna a primeira estação com energia solar


O Governo de Brasília e a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançaram na última sexta feira (20/10) o projeto piloto de minigeração fotovoltaica instalado em uma estação de metrô. Este projeto pioneiro vai contar com 578 placas fotovoltaicas que serão responsáveis pela geração de energia limpa, dispostas em uma área de 1.087,56 m², na QNN 14, Setor N – Ceilândia/DF.

A Estação Solar Guariroba (Ceilândia), será capaz de gerar 288.000 kWh/ano, abastecendo 100% do consumo do local e, ainda, gerar excedentes que serão utilizados em outras partes do metroviário de Brasília. Além disso, de acordo com o Metrô-DF, a estação é a primeira desse tipo na América Latina e, no mundo, apenas três outras cidades utilizam placas fotovoltaicas em suas estações de metrô: Milão, na Itália; Nova Deli, na Índia; e Nova York, nos Estados Unidos.


A estimativa, segundo o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, é de que a companhia consiga economizar cerca de R$ 50 mil a R$ 60 mil reais por mês. “A economia financeira será investida na expansão do próprio sistema, buscando sempre implementar em mais estações a tecnologia. Isso é crucial para a mobilidade de Brasília, que não deve ser pensada apenas com a intenção de transportar, mas de ser sustentável” afirmou.

O projeto foi desenvolvido pelo governo e coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Cerca de 38 empresas disputaram o processo licitatório, sendo a vencedora do pregão eletrônico a Cápua Projetos e Construções Ltda, com um contrato no valor de R$ 873.871,00. Os recursos fazem parte do projeto de modernização da energia do Metrô, com contrato de financiamento entre o GDF e o Banco do Brasil.


Além do sistema na estação de Guariroba, a primeira fase do projeto conta com outras três plantas previstas para serem instaladas até 2019: nas estações Samambaia Sul e Feira, além de uma Usina Solar no Centro Operacional da Companhia, com capacidade instalada de 3,5 megawatts (MW). Juntas, as estações conseguirão atender aproximadamente um terço da demanda energética da companhia, gerando uma economia superior a R$ 1 milhão ao mês na conta de energia elétrica.

O resultado da iniciativa do investimento em uma estação mais sustentável recebeu o “Golden Chariot Internacional Transport Award”, na categoria “Companhia Nacional de Transporte do Ano”. A entrega do prêmio ocorreu na sede da Organização Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, durante o evento “Metas de Desenvolvimento Sustentável – Transporte e Paz”, em abril.

Embaixada na Suíça inaugura sistema fotovoltaico em Brasília


Atualmente tem se falado muito na importância de medidas e atitudes sustentáveis para uma melhor qualidade de vida. Países em todo o mundo têm se conscientizado e buscado soluções para o desenvolvimento sustentável e a redução da emissão de gases poluentes, entre outras medidas.

Considerado o país mais verde do mundo, a Suíça é um dos países europeus que mais se destaca na preservação do meio ambiente principalmente por suas políticas ambientais e projetos de redução de dióxido de carbono, desbancando o mundo inteiro pelos padrões com que utiliza seus recursos naturais, pela preservação da biodiversidade e pelo melhor desempenho na qualidade da água e do ar.

Reflexo de suas atitudes ambientais, a embaixada da Suíça, inaugurou no começo deste mês (3), um dos maiores sistemas fotovoltaicos no Distrito Federal. O sistema conta com 700m² de painéis que são capazes de gerar mais de 100 kWp, o suficiente para abastecer os três prédios onde está localizada a representação diplomática e ainda mais duas casas no Lago Sul.



O número de instalações no Brasil tem crescido, o país tem altos níveis de irradiação solar, e segundo um estudo divulgado pela WWF Brasil, em novembro do ano passado, Brasília é uma das cidades com maior potencial no país para produção de energia solar, possuindo uma média de mais de seis horas de sol por dia, o que torna o sistema fotovoltaico uma excelente solução na geração de energia limpa.

O embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, ressaltou a importância da instalação do sistema fotovoltaico: “A instalação desse equipamento em nossa sede reflete o espírito inovador suíço, a grande consciência ambiental e de desenvolvimento sustentável que o país historicamente carrega”.


Durante a inauguração na embaixada, foi exibido o filme sobre o “solar impulse”, o avião solar que deu a volta ao mundo utilizando apenas a energia do sol como fonte de combustível, além de uma exposição com fotografias da instalação e de projetos suíços que são referência na área. 

“A Suíça está em primeiro lugar em patentes de tecnologias limpas per capita, o que demonstra que está no caminho certo ao aumentar os investimentos nesse setor”, declarou o embaixador. Edifícios no padrão “Minergie” que possuem consumo de energia ultrabaixo vindo de novas formas de produção energética para aquecimento de ambientes já se tornou realidade no país.


Ainda, no referendo do dia 21 de maio deste ano, o povo suíço aprovou a “Estratégia Energética 2050” com a intenção de reduzir o consumo e aumentar a eficiência energética, promover o uso de energias limpas e proibir a construção de novas usinas nucleares. Seguindo o mesmo raciocínio, a Embaixada da Suíça no Brasil, deu o primeiro passo na busca novas formas e tecnologias para um consumo autossustentável.


Distrito Federal lança programa buscando o desenvolvimento de uso da energia solar

Brasília Solar tem três grupos de trabalhos para desenvolver e ampliar o uso da energia solar fotovoltaica.

O programa Brasília Solar tem como objetivo captar recursos para investir no uso de energia solar em escolas, postos de saúde e feiras. Sobre o assunto, nesta segunda- feira (15), o Revista Brasília conversou com o secretário de meio ambiente do Distrito Federal (DF), André Lima.

O secretário destaca que essa fonte de energia é a que mais cresce no mundo. Ele também comenta que a ideia do programa é trazer tecnologia sustentável e segurança energética para a sociedade.

Escute a Entrevista: http://radios.ebc.com.br/revista-brasilia/edicao/2016-08/df-programa-busca-desenvolver-o-uso-da-energia-solar






Brasília quer instalar painéis solares em todas as suas escolas públicas


A capital federal anda querendo dar exemplo para o resto do país. Está em consulta pública o Programa Brasília Solar, que pretende transformar a cidade em uma referência na produção de energia fotovoltaica.

Para tanto, a iniciativa – que é da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal – prevê uma série de medidas. Entre elas, oferecer abatimento no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e no ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) dos cidadãos que passarem a produzir energia solar em casa e, ainda, instalar painéis fotovoltaicos em todas as escolas e prédios públicos da cidade.

A decisão de implantar o programa e apostar no sol como fonte de eletricidade foi estudada. Segundo André Lima, secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, a capital federal tem grande potencial para a geração de energia solar. “Somente nas sete regiões administrativas de Brasília – Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá e São Sebastião –, o potencial de produção de energia proveniente do sol é oito vezes maior do que a demanda de eletricidade da população”, disse à Agência Brasil.

É ou não é um bom negócio? Se aprovado pelo governado local, o Programa Brasília Solar deve começar a ser implantado na cidade já em abril de 2016. A expectativa é de que, em dois anos, a região vire referência no assunto. Será?

Foto: Jeff Kubina