Mostrando postagens com marcador EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Mostrar todas as postagens

A função estratégica da educação ambiental


A sustentabilidade ambiental tem como foco principal a atenção no planejamento, atividades e política de desenvolvimento e nas formas de trabalho, nos quais a Educação Ambiental (EA) tem um papel importante devido às mudanças que estes projetos promovem e suas implicações sociais e ambientais. A Educação Ambiental não pode ficar limitada a um determinado interesse pela conservação dos espaços naturais e espaços protegidos, mas deve ser entendida numa perspectiva mais ampla, que promove mudanças pessoais e coletivas na busca de uma sociedade sustentável e solidária.

Deve incentivar para isso a formação, a capacitação, a tomada de consciência sobre estes problemas, a mudança de valores e atitudes, a participação cidadã na tomada de decisões e a promoção de valores positivos.

A Educação Ambiental, portanto, deve ser entendida, a partir da perspectiva local, como um caminho para a gestão sustentável dos municípios, sendo um eixo transversal a ser considerado na concepção de políticas que atenderão às necessidades econômicas, sociais e ambientais, respeitando ao mesmo tempo a integridade cultural e os processos ecológicos essenciais, a biodiversidade e os sistemas que sustentam a vida.

A importância da Educação Ambiental para as cidades

O papel das organizações locais, sejam elas públicas, privadas ou organizações não governamentais, na definição e no funcionamento da Educação Ambiental é fundamental, pois os municípios não detêm o monopólio da informação nesta área e muitas vezes não têm os recursos tecnológicos e conhecimentos necessários para enfrentar determinados problemas ambientais. Por outro lado, as entidades locais são as que melhor conhecem o território onde atuam e conhecem as necessidades das pessoas que o habitam.

Do ponto de vista das administrações públicas municipais a Educação Ambiental deve ser considerada como um eixo transversal do conjunto de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Não tem sentido isolá-la numa secretaria específica, quer seja de educação, quer seja do meio ambiente. As secretarias do meio ambiente, quando existirem, podem servir de polo articulador das práticas de EA nos diversos setores da estrutura municipal.

A Educação Ambiental permitirá abrir novas perspectivas de trabalho em diversos âmbitos do município, tais como: a proteção do patrimônio, criando uma consciência social sobre os problemas da deterioração do meio ambiente, tanto nos bens culturais como nos naturais, bem como a geração de novos conhecimentos, novas técnicas e novas orientações para a formação profissional, abrindo novas perspectivas aos jovens.

A formação ambiental deve ocorrer tanto em âmbitos formais (currículos da educação básica e média) quanto nos âmbitos informais, com a incorporação da questão ambiental no cotidiano e como política de Estado, privilegiando os processos globais, articulados com os temas locais, gerando abordagens inovadoras dos problemas e conflitos ambientais.

Novos olhares sobre o papel da Educação Ambiental

A Educação Ambiental tem um caráter estratégico no processo para o Desenvolvimento Sustentável. A educação é, ao mesmo tempo, produto social e instrumento de transformação da sociedade onde está inserida. Ou seja, os sistemas educativos são, ao mesmo tempo, agentes e resultado dos processos de mudança social. Acontece que se o restante dos agentes sociais não atua na direção da mudança, é pouco provável que o sistema educacional transforme a complexa rede na qual se estabelecem as estruturas socioeconômicas, as relações de produção e troca, os padrões de consumo e, em síntese, o modelo de desenvolvimento estabelecido.

Isso envolve incluir os programas de educação ambiental no planejamento e nas políticas gerais e a efetiva participação da sociedade em sua elaboração. Muitas vezes se cai na tentação de realizar ações atraentes, de repercussão pública e mobilizações pontuais, que não comprometem muito, nem questionam a gestão pública que se executa. A EA deve estar integrada com a gestão, e não ser utilizada como justificativa diante de suas possíveis deficiências.

A questão que se apresenta é de uma mudança na cultura estabelecida e isto somente poderá ocorrer com a educação ambiental tendo uma função estratégica nas administrações municipais.

Após encalhar com 30 sacos plásticos no estômago, baleia precisa ser sacrificada


A imagem não é bonita de se ver. Menos bonito ainda é pensar em tudo o que ela representa. Mais um animal marinho foi vítima do descaso do bicho homem.

Moradores de uma ilha localizada perto da cidade de Berga, na Noruega, encontraram uma baleia encalhada na praia em estado bastante debilitado. Após zoólogos examinarem o bicho, conclui-se que ele precisaria ser sacrificado por já estar muito doente.

A notícia, que já era ruim, ficou ainda mais triste após descobrirem o motivo do adoecimento da baleia, que era da espécie bicuda-de-cuvier: segundo os pesquisadores da Universidade de Berga, após autópsia, o animal ficou doente e encalhou na praia por ingerir plástico em alto-mar.

Trinta sacolinhas, entre outros resíduos de plástico, foram encontrados na barriga do animal.

Pesquisas apontam que o ser humano descarta cerca de oito milhões de toneladas de plástico nos oceanos todos os anos. É tanto lixo tóxico à vida marinha que, se continuarmos nesse ritmo, até 2050 haverá mais plástico do que peixes em nossos mares.

Aprenda a fazer Sabão com óleo de cozinha


O óleo de cozinha, depois de usado pode se tornar um grande problema. Ao descartá-lo em pias ou vasos sanitários, as partículas de gordura tendem a grudar no encanamento, entupindo e poluindo a água, já que o sistema não é feito para dissolver esse tipo de sujeira.

Uma maneira de contornar essa situação é reutilizar o óleo ou despejá-lo em lugares apropriados, como em usinas e oleodutos que recolhem esse resíduo. Aproveitar o óleo usado é fácil e com ele é possível produzir barras de sabão utilizadas na lavagem de roupas e louças.

Veja dois exemplos de receitas, uma com aroma e outra neutra, que representam uma maneira simples de ajudar o meio ambiente de aumentar sua renda com esse sabão sustentável.

Sabão Neutro

Você irá precisar de:
  • Cinco litros de óleo usado;
  • Dois litros de água;
  • Um quilo de soda cáustica em escamas;
  • 200 mililitros de amaciante.

Antes de começar, coloque luvas e máscara, pois a soda pode causar queimaduras de pele e nas mucosas.

Primeiro, ponha a soda cáustica em um balde e dilua com água fervendo. Sempre tome cuidado para manter a distância segura e não ter contato direto com a mistura, para evitar riscos à sua saúde. Acrescente o óleo e mexa bem. Coloque o amaciante e deixe a mistura homogênea. Transfira para uma forma funda e deixe o sabão secar até o dia seguinte. Depois, basta cortá-lo e ele estará pronto para uso.

Sabão com aroma

Ingredientes:
  • Quatro litros de óleo usado;
  • Dois litros de água;
  • Meio copo de sabão em pó;
  • Um quilo de soda cáustica;
  • Cinco mililitros de óleo aromático de erva-doce ou outra essência.

Dissolva o sabão em pó em meio litro de água quente e reserve. O resto da água deve ser usado para derreter a soda. Assim que estiver bem dissolvida, misture as duas soluções e acrescente o óleo mexendo por 20 minutos. A essência deve ser colocada aos poucos durante o processo. Então ponha numa forma e deixe secar até o dia seguinte.

Fonte: Atitudes Sustentáveis

Aprenda a fazer Detergente Caseiro


Muitas pessoas não sabem que os detergentes usados para lavar louça são feitos com glicerina e outras substâncias derivadas do petróleo e, por isso, poluem os rios e agridem a natureza. Uma alternativa para amenizar esse problema é usar produtos que tenham amoníaco em sua composição, pois ele é facilmente dissolvido na água e não causa danos ao meio ambiente.

Veja uma alternativa para fazer um detergente caseiro que reduz a poluição, além de poupar seu dinheiro.

Materiais necessários:
  • Quatro colheres de sopa de solução de amoníaco;
  • Dois limões cortados;
  • Uma pedra de sabão de coco;
  • Seis litros de água;
  • Um balde;
  • Uma colher de pau;
  • Uma panela funda.

Como fazer

Pegue o sabão e corte em vários pedaços pequenos. Despeje um litro de água na panela funda e deixe ferver. Quando estiver bem quente, adicione o sabão aos poucos e deixe derreter completamente. Depois disso, mexa devagar com uma colher de pau.

Coloque essa mistura no balde e ponha o restante da água. Esprema os limões e misture bem. Pegue o amoníaco com muito cuidado, mantendo sempre longe do rosto e não deixando entrar em contato com a pele. Ao colocá-lo, basta mexer e o detergente estará pronto.

Para armazenar, você pode colocá-lo em garrafas plásticas. Depois de certo tempo de uso, o detergente não irá produzir tanta espuma quanto o industrializado, justamente por não conter a glicerina. O produto tem validade de três meses.

Caso queira dar outra fragrância, basta acrescentar duas colheres da essência que preferir e ele ficará mais líquido.

Como essa receita rende bastante, você pode distribuir para outras pessoas, ajudando ainda mais a natureza, além de economizar dinheiro, já que a mistura custa dez vezes menos que a mesma quantidade de detergente industrializado.

Fonte Atitudes Sustentáveis

Projeto em Nova Friburgo transforma óleo de cozinha em Sabão Ecológico


O óleo de frituras tem sido encarado como um verdadeiro vilão ao meio ambiente, pois grande parte daquilo que sobra das frituras é descartado de maneira irregular pela população. Na água, o assunto ambiental fica ainda mais sério, pois um único litro de óleo de cozinha pode poluir mais de 10.000 litros de água. 

O tratamento da água poluída por este tipo resíduo pode elevar até 45% o seu custo, além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano – um componente muito mais agressivo que o gás carbônico-, segundo informações levantadas pelo portal Ser Melhor.

Se tudo isto não for o suficiente para convencê-lo do mal que se faz ao descartar o óleo indevidamente na natureza, saiba que ele também provoca o entupimento da rede de esgotos e do encanamento de sua casa, o que pode lhe trazer prejuízos no bolso.

Pensando nisto, a empresária gente boa e de bem com a vida, Nagda Florêncio, também responsável pelo Restaurante Cantina Camping, localizado no bairro Cascatinha em Nova Friburgo, decidiu mergulhar fundo na sustentabilidade, criou o “Projeto TransformÓleo” e passou a reciclar óleo de cozinha para fabricação de sabão ecológico cuja receita a foi dada por sua mãe, Maria de Lurdes Florêncio. 

Segundo a própria Nagda, o seu sabão, nomeado por ela como SabÓleo, é biodegradável, ótimo para limpeza pesada, tipo cozinha e banheiro; um excelente desengordurante, que dá brilho às panelas e copos e é supereconômico, pois pouca quantidade faz muita espuma. O pote de 250 gramas custa R$ 3 e de 500 gramas, R$ 6. A cada dez potes vendidos, Nagda reserva o valor de um pote para uma das instituições filantrópicas existentes em Nova Friburgo: Apae, Laje, Casa São Vicente de Paulo e Caps.

Nagda conseguiu algumas bombonas (popularmente conhecidas como galões plásticos) no Supermercado Casa Friburgo e as distribuiu nos chamados ecopontos já implantados em diversos locais em Nova Friburgo, assim como o próprio restaurante Cantina Camping, Padaria Encanto da Montanha e em condomínios do bairro Cascatinha. “Tenho encontrado bons parceiros que sempre me ajudam com dicas para aprimorar o meu trabalho, assim como Alex e Adriana da EcoModas que são bastante atuantes em tudo que se refere a preservação do meio ambiente, seja na divulgação do meu projeto, ideias para o nome, coleta de óleo nas escolas, e recentemente me deram uma ideia fantástica que consiste em inserir a minha marca no próprio sabão enquanto ele se encontra no estado de solidificação” – disse ela.

Nagda sugere que óleo não seja armazenada em garrafas PET, pois fazendo isto impossibilita que estas embalagens sejam recicladas novamente. Ela pede para que o óleo seja armazenado em vasilhas de plástico, vidro ou lata que possua tampa, e quando o recipiente estiver cheio, deve ser levada até o ponto coletor, onde o óleo deverá ser despejado no interior do galão cujo mesmo é trocado por outro vazio toda vez que se enche. Por meio desta iniciativa, que já existe cerca de dois anos, ela já recolheu mais de 1.500 litros de óleo.

E como uma das bases da sustentabilidade é manter-se financeiramente, Nagda enfatiza que reciclar óleo é economicamente viável, além de poder ser vendido diretamente ao Prove (Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal) – um programa do governo estadual. “Fazer este trabalho, além de ajudar a preservar a natureza, é viável financeiramente, pois tem matéria-prima sobrando. É muito óleo que não tem para onde ir e, muitas vezes, é descartado de forma incorreta” – conclui Nagda Florêncio que também oferece cursos para fabricação de sabão e planeja montar uma cooperativa para recolher óleo.

Garrafa Ecológica que filtra água enquanto você bebe

Sucesso de vendas em todo o mundo, a garrafinha FiltraFit soluciona um problema de saúde pública e também de ecologia.


Agrotóxicos, metais pesados e até hormônios podem estar na água da torneira da sua casa. Um estudo recente feito pela Universidade Federal de Pelotas/RS sobre a contaminação da água encanada revelou uma realidade chocante: todas as cinco regiões do país apresentam níveis de contaminação alarmantes.

Os pesquisadores encontraram níveis muito acima dos permitidos de substâncias altamente tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico, bário, cobre, cromo e zinco. Assim, muitas famílias podem estar bebendo água que é imprópria para o consumo humano e que pode causar infecções e doenças mais graves.

Para aqueles que possuem poço artesiano, a notícia também é ruim: na maioria das vezes, a contaminação acontece no lençol freático, e mesmo com análises constantes da qualidade da água, ainda há um risco alto de contaminação. Para muitos brasileiros, consumir apenas água mineral é economicamente inviável, tornando-se muito caro e pouco prático.

Qual a solução?

Frente a esse problema, uma nova solução tem se tornado popular: Filtrafit, uma garrafinha reutilizável com filtro embutido. A ideia é simples: basta encher a garrafa com água da torneira, e à medida que a água passa pelo filtro, ele remove o cloro, metais pesados e outras impurezas presentes na água. O filtro é feito de carvão ativado granulado, que “agarra” as impurezas antes delas entrarem em seu organismo. Para garantir a boa qualidade da água, basta trocar o filtro a cada 300 garrafinhas que você encher – mais ou menos 3 meses, caso use ela todos os dias.


Anna Kournikova com sua FiltraFit durante partida de tênis.

Diferenciais da Filtrafit:
Design do produto feito nos EUA
Plástico com certificado livre de BPA
Água limpa em qualquer lugar que você vá
Reutilizável: Troque o filtro e use quantas vezes quiser

Com a preocupação com o meio-ambiente, cidades como São Francisco nos EUA já baniram a venda de água mineral em garrafas plásticas. Esse é outro ponto em que a Filtrafit se destaca: por ser reutilizável, trocando o filtro você pode continuar usando sempre a mesma garrafa, sem poluir o meio-ambiente. Além disso, já levando em conta a troca do filtro, usar a Filtrafit acaba custando 85% menos do que comprar água mineral no supermercado – é um pequeno investimento que se paga rapidamente.

A Filtrafit também é feita de materiais reciclados e é livre de BPA, um composto plástico muito utilizado na fabricação de garrafas mas que é prejudicial à saúde (o BPA já foi banido na Europa e no Canadá). A Filtrafit utiliza um plástico resistente, tem um formato tipo “Squeeze” fácil de segurar e o tamanho certo para carregar na bolsa ou na mochila.

Nós testamos a Filtrafit

Após ler sobre todas as vantagens e ver que até algumas celebridades e atletas estão usando a Filtrafit, nossa equipe da redação resolveu colocar o produto à prova. Para isso, encomendamos 5 garrafinhas do site oficial, e demos para alguns de nossos colegas de trabalho testarem. Muitos afirmavam que o gosto da água de suas casas era ruim, e alguns tinham de comprar água mineral pois já haviam contraído doenças por consumir a água da torneira.

Após 1 semana com as garrafinhas, todos os 5 adoraram a Filtrafit. Segundo eles, era impossível detectar a diferença entre a água mineral que compravam e a água da torneira filtrada com a Filtrafit. Eles passaram a trazer a garrafinha para o trabalho, e afirmam nunca mais ter comprado uma garrafa de água mineral sequer – uma solução mais ecológica e também mais saudável.

Quanto custa e onde comprar?

O preço da Filtrafit foi o que mais nos impressionou. Com toda a versatilidade e a função que ela desempenha (além de durar tecnicamente pra sempre), estávamos esperando um preço muito mais alto. A empresa por trás da Filtrafit acredita que todos têm direito a uma água mais pura, e está vendendo uma garrafinha por apenas R$79,90 – preço similar à qualquer garrafa d’água tipo “Squeeze”.

Por um tempo limitado, há também descontos na compra de mais de uma unidade, o que acaba reduzindo o preço por garrafinha para menos de R$50.

Fonte: G1

Amazônia perde o equivalente a 128 Campos de Futebol por hora

Em 2016, o desmatamento amazônico alcançou a maior taxa desde 2008, perdendo 7.989 km² de floresta.


Entre agosto de 2015 e julho de 2016 (calendário oficial para medir o desmatamento), a Amazônia perdeu 7.989 quilômetros quadrados (km²) de floresta, a maior taxa desde 2008, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) a partir de dados oficiais divulgados pelo governo federal no fim do ano passado.

O desmatamento no período equivale à derrubada de 128 campos de futebol por hora de floresta, segundo a entidade. O perfil fundiário dos responsáveis pela devastação teve pouca variação em relação aos últimos anos: a maior derrubada ocorreu nas propriedades privadas (35,4%), seguida de assentamentos (28,6%), terras públicas não destinadas e áreas sem informação cadastral (24%), e pelas unidades de conservação, que registraram 12% de todo o desmatamento verificado nos 12 meses analisados.

De acordo com o Panorama do desmatamento da Amazônia 2016, os estados que registraram maior aumento da taxa de desmatamento foram Amazonas, Acre e Pará, com incremento de 54%, 47% e 41%, respectivamente. Em números absolutos, o estado que mais desmatou foi o Pará, 3.025 km² de floresta a menos; seguido de Mato Grosso, que perdeu de 1.508 km² de vegetação nativa; e Rondônia, com 1.394 km² de derrubadas. Os três estados respondem por 75% do total desmatado em 2016.

Segundo o levantamento do Ipam, o ranking de dez municípios que lideram o desmatamento na Amazônia permanece praticamente inalterado nos últimos anos. Cinco municípios da lista são do Pará: Altamira, São Feliz do Xingu, Novo Repartimento, Portel e Novo Progresso. O ranking também tem dois municípios amazonenses: Lábrea e Apuí; dois de Rondônia: Porto Velho e Nova Mamoré; e um de Mato Grosso: Colniza, que lidera o desmatamento no estado há, pelo menos, quatro anos.

O estudo aponta a necessidade de envolvimento da sociedade no controle do desmatamento “com uma nova estruturação de ações de comando e controle, criação de uma agenda positiva de incentivos à eficiência da produção em áreas já desmatadas e mais apoio para quem mantém seu ativo florestal, bem com participação do mercado e do sistema bancário no controle do desmatamento”.

Histórico

Desde 2004, o desmatamento na Amazônia foi reduzido em mais de 70%, após o segundo pico mais alto da história do monitoramento do bioma, com 27.772 km². De 2009 a 2015, o ritmo da derrubada manteve-se estagnado em um patamar médio de 6.080 km² por ano. Em 2012, foi registrada a taxa de desmatamento mais baixa dos últimos 20 anos na Amazônia, com 4.571 km². No entanto, após essa data, o cenário de desmatamento apresentou sucessivos aumentos e pequenos recuos.

Os dados analisados pelo Ipam são do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes).

Fonte: Ciclo Vivo

Orca é encontrada morta com o estômago cheio de lixo


Uma orca fêmea foi encontrada no litoral da África do Sul e gerou muita comoção entre banhistas que se uniram para salvá-la. Alguns dias depois do heroico ato, a mesma baleia foi encontrada morta. A autópsia não conseguiu esclarecer ainda o motivo do óbito, mas encontrou muito lixo em seu estômago.

O oceano recebe oito milhões de toneladas de plástico todos os anos e, se mantermos o ritmo atual, em 2050 haverá mais plástico do que peixe em nossos mares. Tudo indica que, em busca de alimento, a baleia ingeriu por engano muito lixo: entre os resíduos, copos plásticos, sola de sapatos e embalagens de alimentos.

Segundo a biologista marinha Gwenith Penry, não é possível afirmar ainda que o lixo consumido foi a causa da morte do animal ou se ele possuía alguma doença. Mesmo assim, a foto e o fato são chocantes.


Já conhecidos como lixões do mundo, os oceanos estão cada vez mais cheios de plástico e outros resíduos que nós jogamos insistentemente na natureza. Estima-se que hoje existam 150 milhões de toneladas de plástico nos mares. Umas das ONG's que atuam no trabalho para diminuição de plásticos nas praias estão a ONG EcoNudos.

ALUNA BRASILEIRA CRIA EMBALAGEM BIODEGRADÁVEL PARA SUBSTITUIR O ISOPOR


Ser jovem e ter vontade de deixar sua contribuição na construção de um mundo melhor: foi com este espírito de fazer bem à Terra que uma jovem curitibana criou embalagens biodegradáveis que podem substituir o famoso, e poluente, isopor.

Material super comum, um dos mais usados em embalagens - dos alimentos aos eletrônicos - o isopor, ou poliestireno, apesar de ser 100% reciclável pode demorar de 100 a 300 anos para se decompor se não for descartado de maneira correta, indo parar nas águas e prejudicando a vida selvagem. O problema da reciclagem do isopor, além da falta de informação, pois muitos acreditam não ser reciclável e não o separam, é que o material requer uma máquina especial para o reciclo, e que poucas cidades no Brasil a possuem.


Depois de ter refletido sobre estes fatos, Sayuri Magnabosco, de apenas 16 anos, teve a brilhante ideia de substituir o isopor por bagaço de cana de açúcar, para fazer um material que pode se decompor em apenas um mês.

As primeiras bandejas de bagaço foram feitas em casa de modo amador mas engenhoso, simplesmente misturando o bagaço da cana com farinha de trigo e água, para depois dar finalmente a forma desejada à massa.

Depois, as peças foram colocadas para secar até atingir a consistência adequada.


A ideia da jovem estudante já recebeu vários prêmios, entre eles o Olimpíadas dos Gênios em Nova York.

A criatividade de seu povo é o que o Brasil tem de melhor. Bastaria dar oportunidades aos nossos estudantes para que os nossos gênios saíssem de suas lâmpadas. Esperamos que a história de Sayuri inspire os políticos a investirem e valorizarem acima de tudo a educação, a ciência, as artes e a tecnologia.


Dicas para reduzir sua pegada de carbono


Sabia que praticamente tudo aquilo que fazemos produz CO2, um dos gases responsáveis pelas mudanças climáticas que o planeta está a sofrer? A nossa pegada de carbono é, portanto, um termo que indica a quantidade de carbono que produzimos no nosso dia-a-dia, através da nossa rotina normal. Felizmente, há muito que enquanto consumidores podemos fazer para ajudar a mitigar o problema.

Na página Climate Action da ONU, há um conjunto de conselhos gerais que podemos seguir para começar a resolver o problema. O nosso conselho é que comece por ter consciência de como os seus hábitos contribuem para as emissões de CO2. Para tal, a ONU disponibiliza uma calculadora que lhe permite ver, em traços gerais, quantas toneladas de CO2 produz. 

Por exemplo, um português médio é responsável por emitir anualmente 14 toneladas de CO2, mas pode optar por fazer um cálculo detalhado que lhe diz exatamente quantos quilos de CO2 os seus hábitos produzem num ano. No final, pode compensar as suas emissões investindo nos projetos verdes da ONU. O dinheiro investido nestes certificados vai na totalidade para estes projetos certificados pela ONU. Enquanto consumidor, pode escolher um que seja da sua preferência e quanto quer investir.

Reduzir

Claro que compensar pelo CO2 que emitimos é o último recurso ao qual devemos recorrer. A ONU aconselha a que reduzamos as nossas emissões através da mudança de hábitos, o que pode significar algo como escolher a bicicleta ou o transporte público em vez do carro, reduzir o consumo de eletricidade lá em casa ou outro.

Em baixo, deixamos-lhe algumas ideias para o ajudar a diminuir a sua pegada de carbono.

1 – Eletricidade verde

Sabia que há várias empresas de eletricidade que já disponibilizam produtos verdes? Neste tipo de contrato, o prestador garante que toda a eletricidade consumida provém de fontes renováveis.

2 – Transportes públicos e bicicleta

Optar sempre que possível por andar de transportes públicos, bicicleta ou mesmo a pé para pequenos percursos é também uma forma de reduzir a quantidade de CO2 que produzimos. Por exemplo, sabia que conduzir uma média de 8 mil quilómetros por ano num carro a gasolina pequeno, produz cerca de 70 toneladas de CO2? E 8 mil quilómetros por ano pode ser média conservadora, dado que corresponde a cerca de 30km diários, não contando com fins de semana.

3 – Eficiência energética

Procure os maiores consumidores de energia elétrica lá em casa (frigoríficos, placas e fornos elétricos, máquinas de lavar louça…) e opte por modelos mais eficientes, com etiqueta A+++. Mas a boa eficiência energética não se limita aos eletrodomésticos. Uma boa parte da energia gasta em climatização (ar condicionado e aquecimento) pode ser poupada investindo no isolamento da sua casa. E não se esqueça de trocar as suas lâmpadas antigas por modelos mais eficientes LED, que gastam apenas uma fração da energia dos modelos de lâmpadas incandescentes.

4 – Reduzir consumo

Precisa mesmo de comprar um telemóvel novo? Ou uma nova TV? Reduzir a compra de produtos novos ao indispensável tem várias vantagens: não só diminuímos a quantidade de lixo produzido, como poupamos nas emissões de CO2. Até 2020, só os smartphones deverão ser responsáveis por 125 megatoneladas de CO2, sendo que entre 85 a 95% destas emissões terão origem no fabrico destes dispositivos. Isto inclui não só a energia necessária para manter uma fábrica a funcionar, por exemplo, mas também a energia usada para extrair os minerais necessários à sua fabricação. Conheça os 8 R's da Sustentabilidade.

5 – Alimentação

Ser mais consciente na altura de comprar comida, pode também ser uma forma de poupar o ambiente. Preferir alimentos locais, por exemplo, é uma boa estratégia, que ajuda a poupar nas emissões de CO2. E porquê? Porque se evita o transporte e consequente queima de combustível. Reduzir o consumo de carne é também uma boa estratégia. Apesar de o impacto ambiental da produção de carne variar segundo os métodos utilizados, a Food and Agriculture Organization (FAO) indica que esta indústria é uma das maiores fontes globais de gases com efeito de estufa. 

Os mais aventureiros, podem experimentar algo totalmente diferente e trocar a proteína da carne pela dos insetos. A própria FAO fala nos insetos como uma alternativa para alimentar uma população cada vez maior que terá necessidade de aceder a proteína de alta qualidade. Já há até empresas que já estão a comercializar produtos baseados na proteína de grilo como uma alternativa à carne tradicional. Neste site, pode ainda ver gráficos que comparam os recursos consumidos pelos grilos relativamente à carne tradicional.

Reduzir significativamente essa pegada é um passo essencial para acabar com o abuso ecológico e viver dentro dos limites propiciados pelo planeta. Assim, pessoas conscientes, preocupadas com os problemas ambientais e com as mudanças climáticas, devem estar sempre procurando alternativas viáveis para reduzir sua pegada.

Com isso, listamos aqui 10 dicas para te ajudar nessa tarefa do dia a dia.

1) Estabeleça um marco

O primeiro passo é calcular a sua pegada de carbono atual. A partir deste marco, é possível fixar metas e orientar-se para estilos de vida mais sustentáveis, promovendo as mudanças necessárias no seu dia a dia.

2) Não desperdice alimentos

O que você come contribui para a sua pegada de carbono. Para a produção dos alimentos utilizam-se inúmeros recursos, há grandes custos com transporte e elevados níveis de poluição.

Então, não deixe seus alimentos estragarem! Compre apenas o necessário e sempre faça uma lista de compras. Ainda, dê preferência aos orgânicos e a produtos com pouca embalagem (prefira a granel).

3) Tenha uma composteira doméstica

Essa dica auxilia também a seguir o passo anterior, já que consiste na “reciclagem” de restos de alimentos. Através da compostagem doméstica você transforma resíduos orgânicos que seriam desperdiçados em adubo para sua horta ou jardim, minimizando os impactos do seu consumo diário.

4) Consuma menos carne

Na cadeia produtiva, os alimentos emitem carbono em todas as etapas. A produção de carne vermelha é a que tem impacto mais significativo. Assim, evite o consumo de carne pelo menos uma vez na semana. Com isso, você poupa os enormes gastos de água e energia que ocorrem no processo de produção da carne, uma das indústrias mais poluidoras e impactantes atualmente. Se conseguir manter essa dieta mais vezes na semana, melhor ainda.

5) Compre com critérios

É importante saber o que você está comprando! O excesso de hábitos consumistas (cultura dos descartáveis) é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento das reservas naturais do planeta.

Frente a isso, prefira marcas que sigam princípios socioambientais e éticos. Aqui na Armário Orgânico, por exemplo, buscamos sempre diminuir a pegada de carbono dos nossos produtos, priorizando métodos menos nocivos ao meio ambiente ao longo de toda cadeia produtiva. Utilizamos matérias-primas sustentáveis para confecção das nossas camisetas, seguindo os conceitos de reciclagem e reutilização e cultivos orgânicos, minimizando a degradação ambiental e as emissões de CO2, produzindo peças exclusivas e atemporais que possuem vida útil prolongada.

Contribua com esse tipo de projeto! Você estará colaborando para reduzir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico no rumo da sustentabilidade.

6) Prefira produtos fabricados localmente

Transportar os produtos do local onde foram produzidos até o local onde são processados e embalados e depois até a loja ou supermercado tem custos ambientais. Na indústria da moda (fast fashion) isso é bastante comum, onde as peças circulam pelo mundo antes de chegar às lojas e ao consumidor final. Um sistema nada sustentável.

Ao escolher produtos locais, você irá não só reduzir a sua pegada de CO2, como também irá apoiar os produtores locais ao invés das grandes corporações. Fique atento às etiquetas, escolha o Feito no Brasil e estimule o comércio justo e de qualidade.

7) Evite sacolas plásticas

Como já falamos aqui no blog, o lixo plástico é um grande problema ao ambiente. Além de ter derivados do petróleo em sua composição, demora muitos anos para se degradar.

Fuja desse tipo de material. No mercado/feira, tenha a sacola reutilizável (ecobags) como sua melhor amiga. E em casa, substitua as sacolinhas de lixo por sacolas feitas com jornal.

8) Siga os R's da Sustentabilidade

Aplique os 8 R's da sustentabilidade no seu dia a dia e contribua com a diminuição das emissões de CO2. Repense, reduza, reutilize, recicle, recuse, respeite, responsabilize-se e repasse. Use a criatividade. Através desses hábitos você irá reduzir a produção de lixo, poupar energia e água, evitar poluição desnecessária, diminuir a demanda por recursos naturais e aumentar a vida útil das suas coisas.

9) Use menos o carro

O transporte é um dos maiores vilões na pegada de carbono global. Então, diminua sua quilometragem. Movimente-se! Ande mais a pé e de bicicleta, use o transporte coletivo, estabeleça um sistema de caronas solidárias com seus colegas e/ou invista em carros mais econômicos

É importante também manter a revisão do seu carro em dia e sempre calibrar os pneus, de modo a assegurar a sua eficiência na estrada.

Não é fácil deixar o carro na garagem, comece devagar, faça pequenas alterações, um pouco de cada vez. Além disso, andar a pé ou de bicicleta é muito melhor não só para o ambiente, mas também para a sua saúde.

10) Invista em energias alternativas

Diminua sua dependência por combustíveis fósseis. Aposte em fontes de energia renováveis para conseguir uma energia mais limpa, tais como a solar, consumindo combustíveis alternativos e que respeitem mais o meio ambiente. Evite também o consumo desnecessário de energia.


Fonte: Green Savers

Falta vontade política para investir em energia solar, afirma professor


Há muito tempo setores da sociedade nacional e internacional discutem a necessidade da mudança das principais matrizes energéticas, principalmente em virtude dos impactos ambientais provocados por meios mais tradicionais de geração de energia, como através da queima de combustível, construção de hidrelétricas, extração de carvão etc.

Precisamos de soluções renováveis e que consigam permitir o desenvolvimento humano sem agredir o meio ambiente. Dentre as alternativas, a energia solar sempre foi apontada como uma saída ecologicamente e politicamente correta e ainda comprovadamente eficaz.

Porém, por que não é tão difundida e aplicada mundo afora?

Segundo o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor do artigo “Energia Solar, por que não deslancha?”, Heitor Scalambrini Costa, falta vontade política para tirar grandes projetos do papel e tornar a energia solar uma realidade eficaz no Brasil.

De acordo com o especialista de toda a energia elétrica produzida no Brasil, apenas 0,02% tem como origem a energia solar obtida pelos sistemas fotovoltaicos. “Tudo é questão da vontade política, ou seja, querer que essa fonte de energia tenha uma participação maior do que o 0,02% na nossa matriz elétrica do Brasil”, afirmou Scalambrini em entrevista recente à Rádio Nacional AM Brasília.

Ainda de acordo com o professor, outro dado que justificaria maior investimento em painéis fotovoltaicos para geração de energia através do sol é que o Brasil, especificamente, é um dos países que mais recebe insolação durante todo o ano, passando de mais de 3000 horas em 365 dias. “Faltam subsídios para que esta tecnologia cresça no Brasil, assim como aconteceu com outros setores da economia brasileira, principalmente no setor automotivo que contou com benefícios governamentais no passado e cresceu muito por aqui”, complementou Heitor.

Scalambrini também reforçou que existem duas maneiras de se obter energia através do sol: a primeira é transformá-la diretamente em calor por meio de coletores solares que funcionam para aquecimento de água em chuveiros, por exemplo. A mesma tecnologia pode ser aplicada na indústria para movimentação de máquinas. A outra maneira, mais conhecida e defendida por especialistas, é a instalação de painéis fotovoltaicos que geram energia elétrica diretamente através de semicondutores e células fotovoltaicas.

“Muitas casas nas regiões sul e sudeste já trocaram chuveiros elétricos por modelos que utilizam o aquecimento da água por energia solar, economizando na conta no final do mês e contribuindo para o meio ambiente. Todavia, essa participação da energia solar precisa ser ainda maior no Brasil”, informou o professor.

Falta de informação ainda é um problema

Para o professor, muitas pessoas ainda têm preconceito ou mesmo falta de conhecimento sobre os benefícios da energia solar, o que dificulta investimentos de empresas em painéis fotovoltaicos e também impede a criação de mais linhas de créditos de bancos para o público.

Dance enquanto espera no Trânsito


Você é daqueles que não espera o semáforo fechar para atravessar a rua? Infelizmente, boa parte da população comete esse erro e isso acaba em graves acidentes no trânsito. Foi pensando nisso que a empresa de automóveis Smart, em Portugal, desenvolveu uma ação que conscientizasse as pessoas e as fizessem aguardar a passagem dos carros.

Como?

Colocou bonequinhos vermelhos para dançarem e entreter os pedestres enquanto eles aguardavam o sinal verde:


As danças reproduzidas no semáforo eram transmitidas em tempo real dos passos que os próprios portugueses faziam na “cabine de dança” que estava a poucos metros dali. E acima do semáforo tinha uma câmera que registrava as diversas reações das pessoas.


Mesmo não sendo nenhuma iniciativa educacional ou de conscientização com os cuidados que se deve ter no trânsito das grandes cidades, a ação obteve um ótimo saldo e, de certa forma, já foi válida para distrair e alegrar o dia de quem passou pelo cruzamento. Segundo os idealizadores, cerda de 81% dos pedestres esperaram o farol vermelho.



A criativa ação foi desenvolvida pela agência alemã BBDO, confira o vídeo abaixo:

The Dancing Traffic Light


A reciclagem em escritórios corporativos

Existem várias estratégias que proprietários de edifícios e gerentes de faciliteis podem usar para incentivar a reciclagem.


A responsabilidade corporativa e esforços ambientais já são uma grande prioridade em um grande número de empresas, independente do setor de atuação. De acordo com uma pesquisa de 2012 de CFOs da Deloitte, 93% dos entrevistados acreditam que existe uma ligação direta entre os programas de sustentabilidade e o desempenho dos negócios.

Um dos passos mais básicos para uma organização que procura melhorar suas práticas sustentáveis ​​é a reciclagem, muitas vezes referida como gerenciamento de recursos ou gerenciamento de resíduos.

Embora as empresas socialmente conscientes possam definir políticas e metas de reciclagem, cabe ao proprietário do edifício e à administração do prédio garantir que estes programas estejam em vigor para permitir que os inquilinos alcancem essas metas. A implementação de um programa de reciclagem em um edifício existente não é uma tarefa fácil, pois muitas vezes requer uma revisão dos sistemas in loco e do engajamento do inquilino.

Elencamos quatro obstáculos comuns e estratégias para superá-los, que podem contribuir para os objetivos de sustentabilidade de proprietários e inquilinos:

1) Conhecimento

Antes de implementar um programa de reciclagem é importante saber o que está sendo jogado fora e o que poderia ter sido reciclado. Armados de conhecimento, os proprietários e gerentes de facilities podem estabelecer um plano de ação.

Estratégias: Realize uma auditoria de resíduos. Observe os fluxos de resíduos, escolha materiais recicláveis ​​que foram jogados no lixo comum e olhe através de receptáculos de reciclagem para ver se as pessoas estão reciclando materiais apropriados. Essa análise prática pode mostrar onde existem lacunas no programa de reciclagem atual, bem como valores totais de quanto material reciclável está sendo jogado em um fluxo de resíduo não reciclável.

2) Infraestrutura

Existem casos de prédios que não foram projetados com infraestrutura dedicada para o armazenamento de lixo e reciclagem. Em muitos casos, simplesmente não há espaço suficiente para acomodar ambos.

Estratégias: Trabalhar com edifícios e grupos de gerenciamento de resíduos para ajustar o tamanho dos contêineres no local. Muitas vezes, haverá um grande compactador de lixo e caixas de reciclagem realmente pequenas. Altere o tamanho e a quantidade de contêineres para acomodar mais reciclagem, o que, por sua vez, limitará o resíduo comum. Pense desta maneira: se houver espaço para o papelão no recipiente de reciclagem, é mais provável que o papelão entre no recipiente certo.

3) Conveniência

Criar o hábito de reciclar pode ser um desafio, mas hábitos são difíceis de quebrar.

Estratégias: Crie diversas oportunidades para reciclagem. Torne os recipientes de reciclagem facilmente acessíveis, como disponibilizando receptáculos nas mesas dos colaboradores. Por outro lado, não ter caixas (nem de resíduos comuns, nem de recicláveis) nas mesas dos colaboradores também pode promover a reciclagem, exigindo um esforço conjunto para procurar um recipiente para o resíduo, seja comum ou reciclável. Ter os dois contêineres no mesmo lugar ajuda os indivíduos a tomar as decisões certas. A reciclagem do espaço dos inquilinos é basicamente uma questão de conveniência.

4) Educação

Em geral, as pessoas não têm uma compreensão profunda do que pode ou não ser reciclado.

Estratégias: Exiba materiais de forma proeminente nos receptáculos de resíduos mostrando quais materiais podem ou não ser reciclados. As regras de reciclagem podem variar significativamente entre o trabalho e o lar, por isso a educação é importante.

Mas por que esperar até que o prédio esteja ocupado? O processo de reciclagem pode começar muito antes, mesmo quando um edifício está sendo construído. Em novos projetos, grande parte dos resíduos de construção e demolição (C&D) acaba em aterros sanitários – até materiais recicláveis. Existem diversas oportunidades para que os resíduos de C&D sejam transformados em novos recursos, levando à criação de empregos e à atividade industrial. 

Aqui estão alguns exemplos da Gestão de Resíduos:
  • Materiais inertes podem se tornar base da pavimentação de estradas.
  • Papelão, papel, plásticos e metais podem ser convertidos em novos produtos.
  • A madeira limpa torna-se cobertura morta ou combustível de biomassa.
  • Rocha e areia se transformam em cobertura diária alternativa (CDA) em aterros sanitários.
  • Concreto triturado pode ser transformado em cascalho ou agregado seco para concreto novo.

Reciclar resíduos de C&D pode ser complicado, mas existem várias estratégias para melhorar a porcentagem de materiais de construção que são desviados dos aterros sanitários.

Comece cedo: Ao integrar um plano de gestão de resíduos e sustentabilidade no processo de projeto e construção, todos os membros da equipe de construção e projeto podem contribuir para alcançar o objetivo final.

Conheça a empresa de gestão de resíduos: a reciclagem é tratada de forma muito diferente em diferentes lugares. É muito importante trabalhar diretamente com uma empresa de gerenciamento de resíduos para identificar oportunidades de reciclagem de materiais e definir metas com base para estas oportunidades.

Compartilhe: Divulgue suas taxas de reciclagem e seus objetivos de sustentabilidade. Isto mostrará não só seu comprometimento com um assunto tão sério como servirá de inspiração para outros seguirem um bom exemplo.

PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Os projetos podem ser entendidos como uma etapa de planejamento e realização de ações, a partir da explicitação de objetivos e dos modos a atingi-los de forma bem pontual caso a caso. O projeto descreve em detalhes o problema a ser enfrentado; quem serão as pessoas envolvidas; o que se pretende fazer; como, onde e por quem será desenvolvido; quais serão os recursos necessários.


Para mais informações:

Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fones: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)
▬▬▬▬▬▬▬▬⚜♻REDES SOCIAIS▬▬▬▬▬▬▬▬▬
INSTAGRAM: www.instagram.com/EcoSolarER BLOG: www.blogecosolarer.blogspot.com ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬⚜⚜♻⚜⚜▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬


O que é Pegada Ecológica?


Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!

O que é Pegada Ecológica

A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Conosco, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia. Se não prestarmos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quando mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra. O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados, são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza. 

A pegada ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver esta de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!

O que compõe a pegada?

A pegada ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceano, florestas, áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transportes e outros). 

As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, também entraram na conta. Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares, Além disso, é preciso incluir áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.

Composição da Pegada Ecológica
  • TERRA BIOPRODUTIVA: Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira e outras atividades de grande impacto.
  • MAR BIOPRODUTIVO: Área necessária para pesca e extrativismo.
  • TERRA DE ENERGIA: Área de florestas e mar necessária para absorção de emissões de carbono.
  • TERRA CONSTRUÍDA: Área para casas, construções, estradas e infra-estrutura.
  • TERRA DE BIODIVERSIDADE: Áreas de terra e água destinadas a preservação da biodiversidade.

De modo geral, sociedades altamente industrializadas, ou seus cidadãos, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas. Suas pegadas são maiores, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes, explorando essas áreas ou causando impactos por conta da geração de resíduos. 

Como a produção de bens e consumo tem aumentado significamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente para nos sustentar no elevado padrão atual. Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a “capacidade” do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que ela fornecesse. Avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite é essencial, pois só assim poderemos saber se vivemos de forma sustentável.


Seu estilo de vida diz tudo

  • Água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia? Para passar das conjecturas de dados, verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse valor por 30 dias e pelo numero de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada. Somo hoje 6 milhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa. 

Um europeu gasta de 140 a 200 litros de água por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador. Segundo os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), o consumo médio diário por habitantes da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo. Há grande desperdício, isto é, aos paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere a água. Certamente é possível melhorar muito!

  • Energia Elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidificadores etc. Também ouve música ou notícias no radio, assiste programas de TV, lava e seca roupas em maquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar” para fazer tudo isso funcionar? 

No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida nas hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento, a construção de grandes barragens. Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.

  • Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário. A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes. 

O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.

  • Consumo e Descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas os tipos de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma. Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem lixo por dia? A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo! Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados.

Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porem seu volume é enorme. Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado a compostagem. Esta atitude pode ser difícil no inicio, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.

  • Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metro, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fosseis, ou seja, não renováveis, Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.

Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias. Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível. Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de oferecer carona sempre que possível. Andar de bicicleta e andar alguns trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.

A Benção da Mordomia para a Sustentabilidade

É uma grande benção ser reconhecido como bons Cristãos e Bons Mordomos Ecológicos.

Exercendo a mordomia ecológica, somos abençoados com Sustentabilidade e com um Planeta habitável. Desse modo, os filhos de nossos filhos nos agradecerão por nossa mordomia ecológica e por nossas atitudes responsáveis no uso e na conservação dos recursos naturais de que dispõe nosso Planeta.

Além disso, a mordomia ecológica possui também recompensas financeiras. Na manutenção de um estilo de vida menos consumista, cada um de nós poderá economizar recursos que podem ajudar ainda mais na Obra do Senhor na Terra, e desse modo, poderemos servir ainda mais!

Fonte: WWF.Org