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O que é o certificado de energia verde emitido para mais de 60 usinas



Em janeiro deste ano 60 usinas sucroenergéticas que produzem energia elétrica renovável e sustentável para o consumo próprio e para o Sistema Interligado Nacional (SIN) obtiveram o Certificado Energia Verde, emitido pelo Programa de Certificação de Bioeletricidade. A iniciativa, lançada em janeiro de 2015 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tem o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).

O Selo Energia Verde é a primeira certificação no Brasil focada estritamente na energia produzida a partir da cana-de-açúcar. Algumas das regras impostas às usinas incluem a obrigação de que as unidades estejam adimplentes junto à CCEE, sejam associadas à UNICA e atendam determinados critérios de sustentabilidade e eficiência energética. Ao longo de 2018, as 60 unidades certificadas estimam uma produção total de 15.744 GWh, exportando 66% para o SIN e o restante para o uso nas plantas industriais.

Para o gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, esse volume é estratégico para o Brasil, sendo equivalente a mais de 16% do que foi gerado pela Usina Itaipu em 2017 e a quase 60% do consumo anual de energia elétrica de uma cidade como São Paulo, onde residem mais de 12 milhões de habitantes. “A iniciativa da certificação da bioeletricidade ajuda a indústria sucroenergética a reforçar junto à sociedade a sua incrível sustentabilidade, principalmente no quesito ambiental e de eficiência energética. Também representa uma oportunidade para o consumidor do mercado livre de energia elétrica que, preocupado com o consumo responsável, queira contribuir para manter a nossa matriz energética mais limpa e renovável”, comenta e especialista.

Os consumidores no mercado livre que adquirirem a energia da usina certificada ou de comercializadora associada à ABRACEEL podem, desde que obedecendo as diretrizes do Programa, requerer o Selo Energia Verde. A certificação é fornecida pela UNICA sem qualquer custo financeiro. Das 60 usinas já certificadas, participam unidades pertencentes a importantes grupos econômicos do setor sucroenergético, como: Adecoagro, Atvos, Balbo, Biosev, Cerradinho Bioenergia, Cocal, Cofco Brasil, Colombo, Glencane Bioenergia, Nardini, Pedra Agroindustrial, Raízen, São Martinho, Tereos, UMOE Bioenergy, Usina São João e Viralcool.

Saiba quais são as unidades certificadas clicando aqui.

Festival europeu de música transforma urina do público em energia para iluminar letreiros informativos


Já escrevemos sobre essa tecnologia no post O banheiro público que coleta xixi e o transforma em energia elétrica para o entorno! Desenvolvida pelos pesquisadores do Centro de Bioenergia Bistrol, da Universidade do Oeste da Inglaterra, agora ela foi novamente testada no grande festival europeu de música Glastonbury.

O xixi dos visitantes foi utilizado para abastecer os letreiros que davam informações sobre o evento ao público e ainda para recarregar celulares da galera. Mais de mil litros de xixi foram colhidos durante o festival, o que foi suficiente para abastecer 10 displays.

Desde 2015, o festival utiliza essa tecnologia, que está em fase de teste, para gerar energia. A cada ano que passa o método está mais perto de se tornar escalável e sustentável para ser aplicado em países em desenvolvimento, em regiões onde o acesso ao saneamento básico e à energia elétrica ainda são muito precários.

“Essa iniciativa é principalmente para engajar o público. O festival permite exibir o potencial dessa tecnologia para milhares de pessoas”, conta o professor responsável pelo estudo, Ioannis Ieropoulo. Uma boa ideia para os festivais brasileiros também, não?

Assista, abaixo, ao vídeo sobre a iniciativa.


Pesquisa revela potencial energético da casca de coco

Químico demonstra que biomassa é alternativa para geração de eletricidade

Cerca de 40% da matriz energética brasileira é renovável – proveniente de recursos que se refazem em curto tempo – sendo responsável por 75,5% de eletricidade gerada, situação sem paralelo quando se sabe que no mundo a porcentagem média é de 21%. 

Aproximadamente 64% dessa energia renovável provém de hidrelétricas e de biomassa (8,0%), quando contabilizados o bagaço de cana, lenha e a lixívia, subproduto do processamento da madeira nas fábricas de papel e celulose.

A participação ainda escassa da biomassa no segmento renovável de energia ressalta quando se sabe de sua abundância no país, oriunda de resíduos agrícolas, industriais e de plantios específicos. O aumento do custo da energia elétrica nas épocas de estiagem, quando a produção nas hidrelétricas é insuficiente para atender a demanda, decorre da utilização de combustíveis fósseis nas termelétricas (carvão mineral, óleo diesel, gás), o que torna a energia mais cara, além de um concreto aumento da poluição. É nesse período que são acionadas as chamadas bandeiras amarela ou vermelha, dependendo da quantidade de energia oriunda das termelétricas.

Vadson Bastos do Carmo, autor da tese, e a orientadora, professora Katia Tannous: possibilidade de aproveitamento de oito tipos de biomassa

Estas foram algumas das motivações do químico Vadson Bastos do Carmo – com especialização em engenharia de qualidade e gestão empresarial, mestrados em gerenciamento de sistemas de informações e engenharia de produção, doutorado em engenharia química, com experiência de mais de trinta anos em empresas nacionais e multinacionais e professor universitário – ao se propor avaliar a eficiência energética renovável de biomassas alternativas para a geração de eletricidade.

Com base na tese por ele desenvolvida e orientada pela professora Katia Tannous, da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp, o Brasil não precisaria encarecer as contas de luz ao acionar as termelétricas se utilizasse para mover suas turbinas a energia proveniente do emprego de biomassas. Ele defende que, se todas as usinas de álcool e açúcar disseminadas pelo país estivessem equipadas com caldeiras adequadas ao emprego do bagaço e da palha de cana, a produção de energia excedente, considerando também o período de entressafras da cana de açúcar, seria equivalente a 23% da produção registrada em Itaipu, maior hidroelétrica brasileira e a segunda do mundo.

Viabilidades

Para superar os problemas logísticos decorrentes da necessidade de armazenamento e transporte da biomassa, os pesquisadores defendem sua utilização próxima aos locais de que são oriundas, inclusive nas cidades. Em princípio, por exemplo, os pontos de geração mais imediatos seriam as mais de 400 usinas de açúcar e de álcool instaladas no Brasil, desde que equipadas com caldeiras que lhe permitissem produzir energia elétrica na entressafra com biomassas alternativas cultivadas ou geradas através de resíduos industriais ou urbanos. Claro que, além destas, pequenas usinas bioelétricas - termo que estamos cunhando para designar a produção de energia elétrica com o emprego de biomassa - poderiam ser instaladas em locais em que se justificasse o seu aproveitamento. 

Constituiu, portanto, escopo do trabalho o desenvolvimento de uma tecnologia que viabilizasse o aproveitamento de biorresíduos gerados pelas atividades humanas, utilizando-os concomitantemente como fontes alternativas de geração de energia.

A professora Katia esclarece que a produção contínua de energia de todas essas usinas poderia ser sustentada, durante a escassez sazonal de biomassas, pelos chamados cultivos energéticos, como os plantios de eucalipto e capim elefante, cujos ciclos de produção mínimos são respectivamente de seis e sete anos e seis meses, já utilizados como fonte energética em usinas produtoras de álcool e açúcar.

Para simplificação de custos de transporte e logística, os pesquisadores consideram a utilização regional dos resíduos, o que demandaria a construção de plantas em localidades estrategicamente posicionadas e a adequação de plantas de usinas de álcool e açúcar já existentes. Mas para tanto há necessidade do dimensionamento das biomassas existentes nas regiões e suas sazonalidades e de seus potenciais energéticos.

Biomassas

Por isso mesmo, o trabalho se concentra na possibilidade de aproveitamento de oito tipos de biomassa, destacando o emprego da casca do coco verde, pois não havia ainda estudo sobre a utilização desse resíduo em termelétricas. A casca de coco constitui atualmente o resíduo alimentar mais presente em muitas cidades brasileiras. Estima-se que os brasileiros consomem a água de cerca de dois bilhões de coco verde por ano.

Em comparação, também foram estudadas as eficiências energéticas do bagaço de cana, resíduo agrícola (casca de arroz), os resíduos descartados pela indústria moveleira, as podas de árvores urbanas, mas também as de alguns plantios como de eucalipto e de capim elefante, com maiores potenciais energéticos e já empregados na produção de energia. A casca de coco verde apresentou potencial energético semelhante ao bagaço de cana, o que a credencia a ser utilizada em pequenas usinas instaladas em grandes cidades. É o caso, exemplifica Vadson, da usina instalada no Ceasa Campinas, acionada todos os dias, por medida de economia, no horário em que a energia elétrica é mais cara, e movida a diesel, mas que poderia utilizar biomassa urbana.

A grande vantagem da biomassa, do ponto de vista climático, é que durante o desenvolvimento da planta ocorre absorção do gás carbônico atmosférico na fotossíntese, compensando em cerca de 80% o carbono emitido durante a queima dos biorresíduos.

A professora Katia considera ainda que, uma vez instalada uma cadeia de produção de bioeletricidade, se reduziriam os custos de mão de obra e de logística e se ampliariam os benefícios para a natureza. Mas para tanto, diz ela, “precisaria existir uma política governamental que estimulasse a adaptação de usinas de açúcar e de álcool para produção de energia na entressafra e a instalação de pequenas usinas bioelétricas regionais”.

Imagem de capa JU-online

Por: CARMO GALLO NETTO
Fotos: ANTONINHO PERRI | REPRODUÇÃO

Para onde vai o lixo orgânico?


Sabe todo aquele resto de verdura, frutas ou qualquer outro alimento que jogamos fora como se fosse lixo comum? Pois bem, ele é chamado de lixo orgânico, ou seja, todo resíduo de origem biológica, seja animal ou vegetal. E esses resíduos precisam de um descarte correto, assim como qualquer outro lixo, por isso existe a coleta seletiva.


Se você não quer simplesmente jogar fora todo esse resíduo orgânico, você pode fazer uma compostagem doméstica ou apenas instalar um triturador de resíduos na sua pia, mas é preciso ter cuidado com essa última alternativa para não entupir as tubulações do esgoto e acabar concentrando mais resíduos no esgoto, fazendo com que o tratamento de água fique mais caro.

É muito importante entendermos o processo de reciclagem e para onde vai cada lixo que produzimos e descartamos. Existe o lixo reciclável, como o papel e plástico, que podem ser transformados em matéria-prima para produção de outras coisas, e existe o lixo orgânico que pode ser usado como adubo natural ou para produzir energia. Na última alternativa é importante saber onde descartar seu lixo para que ele vá para o aterro sanitário correto e seja realizada a coleta seletiva nesses locais, que são os apropriados para esse tipo de resíduo, e assim usá-lo para produção de biogás, que é um biocombustível composto em grande maioria de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2).

TRATAMENTO DE LIXO NOS ATERROS

Quando o lixo vai parar nos aterros, o tratamento acontece pela captação do chorume, que é aquele líquido escuro, com odor forte e viscoso, que vêm da decomposição da matéria orgânica jogada nos aterros. Por isso que todos os aterros são feitos por um sistema de impermeabilização, para drenar o chorume e não poluir o solo e, consequentemente, as águas subterrâneas e rios. Além de evitar também a proliferação de doenças e animais no local.


No processo de decomposição dessas matérias orgânicas, é produzido o metano (CH4), um gás incolor e inodoro, mas altamente tóxico e que contribui para o aumento do efeito estufa no nosso planeta. Mas por outro lado, pode ser usado como uma fonte renovável, porque ele é matéria-prima do biogás, que é produzido nas Usinas Termoelétricas.

Mas para que todo esse lixo orgânico chegue nos aterros para acontecer a decomposição de forma segura e correta, é necessária a colaboração de todos os cidadãos na separação bem feita dos seus lixos, sem misturar o lixo inorgânico com o orgânico.

CONSUMO CONSCIENTE

Produzimos mais de 79 mil toneladas de lixo por ano, um número preocupante que só aumenta a cada ano. Com o consumo desenfreado não temos noção da quantidade de lixo que descartamos, e por isso é preciso que tenhamos mais consciência em relação ao nosso consumo e escolhas. Repense seu consumo e pense mais no nosso planeta!

Maior termelétrica do Brasil que produz energia com lixo pode abastecer uma cidade de 200 mil habitantes

Na cidade de Caieiras, em São Paulo cerca de oito mil toneladas de resíduos urbanos e industriais são levados até a Central de Tratamento e Valorização Ambiental todo dia. É a partir de todo esse lixo que a Termoverde Caieiras, maior termelétrica a biogás de aterro sanitário do Brasil, produz energia.


Com 15 mil metros quadrados e potência instalada de 29,5 megawatts, a usina gera energia suficiente para abastecer uma cidade de 200 mil habitantes. O empreendimento começou a ser construído em 2014, com um investimento de mais de R$ 100 milhões do Grupo Solví, e em julho de 2016 recebeu a autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para começar a operar.

Com a termelétrica, pode evitar que o metano – um dos gases do efeito estufa – seja liberado na atmosfera, prejudicando o meio ambiente. Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil tem potencial de gerar 1,3 GW de energia elétrica a partir dos resíduos sólidos urbanos. Esse total é equivalente a um fornecimento adicional de 932 mil MWh/mês, o suficiente para abastecer 6 milhões de residências.

Sistema fará com que usinas de combustíveis fósseis não emitem mais carbono na atmosfera


As usinas de combustíveis fósseis, particularmente as de carvão e as de gás natural, ainda constituem a maioria das fontes de energia do mundo. Como tal, elas continuam a ser o maior contribuinte de gases de efeito estufa climáticos na atmosfera, sendo o mais notável o dióxido de carbono.

Esforços para reduzir ou eliminar essas emissões ao mesmo tempo que ainda queima combustíveis fósseis – os chamados sistemas de captura e armazenamento de carbono (CCS) – têm sido ineficientes e caro. Uma partida relativamente nova quer mudar isso.

A NET Power foi criada por um trio – um advogado, um químico e um engenheiro químico – e seu objetivo é ajudar a livrar o mundo das emissões de carbono causadas por combustíveis fósseis. Em vez de seguir os passos dos sistemas CCS existentes, a NET Power construiu um do zero. “A única maneira de ter sucesso era desenvolver um sistema de energia totalmente novo”, disse Rodney Allam, engenheiro químico, à Science .
Fonte: NET Power
Acima você pode conferir a planta do protótipo que o trio desenvolveu, é utilizado um novo ciclo termodinâmico – apelidado de The Allam Cycle – que elimina completamente a necessidade de chaminés.

Essencialmente, o CO2 substitui o vapor usado para conduzir turbinas em usinas tradicionais, mantendo-o trabalhando em vez de soltá-lo para o ar, ao mesmo tempo, eliminando a necessidade de gastar energia para criar vapor.

Em breve vamos saber se o sistema nos fará cumprir sua promessa, já que a planta de demonstração de 25 megawatts da NET Power em Houston estará operacional ainda este ano. Se o protótipo da usina funcionar como esperado, o próximo passo seria abrir uma usina de 300 megawatts que custará 300 milhões de dólares em 2021.

2017 DEVE SER O ANO DA GERAÇÃO DE ENERGIA COM BIOMASSA

Crescimento do setor mesmo em meio a crise, mostra o potencial de geração com Biomassa.
Não é de hoje que a geração de energia com biomassa vem ganhando espaço na matriz energética nacional.
O setor das energias renováveis oferece uma grande diversidade e possibilidades de geração, mas é na geração com biomassa, onde se encontram a maior variedade, desde os biocombustíveis, etanol, biodiesel, etanol 2ª e 3ª geração, biomassa sólida, pellets, briquetes, cavacos de madeira, cana e bagaço, biogás, entre outros.
Os acordos firmados na COP21 desde o final do ano passado, até os mais recentes, onde China e Estados Unidos se comprometeram a diminuir as emissões e incentivar o uso de fontes limpas e renováveis.
Exemplo que deve ser seguido por todos outros países, principalmente os que estão em desenvolvimento, caso do Brasil.
Outro fator a ser levado em conta, são as notícias nos últimos meses sobre a diminuição nos reservatórios das principais hidrelétricas do país. Planejamento é fundamental para que os brasileiros não venham sofrer com racionamento de energia.
E se levarmos em consideração o provável crescimento econômico do país, a partir de 2017, o que levaria a um aumento considerável no uso de energia elétrica e térmica, principalmente pelo setor industrial, este planejamento tem que ser ainda amais criterioso, e a contribuição da Biomassa é fundamental, para que esta demanda possa ser atendida.
Todo este contexto deve fazer com que o governo tenha atenção especial ao setor, no que diz respeito a financiamentos e políticas públicas.
Tendo em vista que o setor tem avançado, mesmo em meio a todas as turbulências vividas pelo país nos últimos anos, sem os estímulos vindos do governo. Vindo este respaldo, tudo indica que o surgimento e fortalecimento desta indústria, limpa e renovável, deva finalmente caminhar a passos largos no Brasil.
Expo Biomassa

Em junho de 2017 será realizado a 2ª edição do Congresso Internacional de Biomassa (CIBIO 2017) & (2ª EXPOBIOMASSA) Feira Internacional de Biomassa e Energia. Nos dias 20 a 22 de junho de 2017, na cidade de Curitiba/PR.

Em 2016 o evento reuniu 2mil profissionais do setor, que participaram das apresentações e também da exposição, que reuniu 36 empresas, de 05 países. Para 2017 a expectativa de 6mil visitantes nos três dias de evento e aproximadamente 80 marcas expositoras.

Serão apresentadas no evento as principais novidades do setor, com exposição de Peletizadoras, Briquetadeiras, Picadores, Trituradores, equipamentos de tecnologia, Queimadores de Pellets, etc.


Via Biomassa BR

Cientistas geram energia com tomates que iriam para o lixo


Uma equipe de cientistas está explorando uma fonte, no mínimo, incomum de eletricidade: tomates danificados que são considerados impróprios para venda no supermercado.

O projeto piloto envolve uma célula a base de combustível biológico que utiliza resíduos de tomate que sobraram das colheitas na Flórida, nos Estados Unidos.

Todos os anos, o estado americano joga no lixo nada menos do que 400.000 toneladas de uma mistura de tomates danificados ou comidos por pragas e de sementes descartadas na produção de molhos.

Todo esse rejeito é transferido para aterros sanitários, liberando metano, um gás de efeito estufa perigoso. Atento ao problema, um grupo de pesquisadores da Escola de Minas e Tecnologia de Dakota do Sul desenvolveu uma célula de combustível microbial especial para transformar os resíduos em eletricidade.

Graças à ação oxidante das bactérias aeróbicas, é possível processar os resíduos de tomate e gerar uma corrente elétrica. O pigmento de licopeno no tomate, segundo os pesquisadores, é um excelente mediador para incentivar a geração de cargas elétricas. O processo também neutraliza os resíduos, impedindo que eles emitam gases de efeito estufa, vilões do aquecimento global.

Pelos cálculos dos pesquisadores, as tais 400.000 toneladas de resíduos de tomate desperdiçados na Flórida poderiam gerar energia suficiente para abastecer a Disney World por 90 dias.

Neste momento de testes em pequena escala, porém, os resultados são bem mais módicos – cerca 0,3 watts de eletricidade por 10 miligramas de produto.

A ideia é aperfeiçoar o processo para aumentar a escala. Os pesquisadores apresentaram seus trabalhos neste mês em um encontro da American Chemical Society (ACS), a maior sociedade científica do mundo.

Fonte: Planeta Sustentável

Fossa séptica ecológica com pneus: veja como fazer, faça aqui o download em pdf do manual.

Fonte: Divulgação DMAE

A fossa séptica ecológica é uma maneira sustentável de ajudar a solucionar dois grandes problemas: a falta de saneamento básico e o descarte de resíduos.

A coleta e tratamento dos efluentes nas propriedades rurais é um problema que o Brasil está longe de resolver. O esgoto doméstico em geral é encaminhado para fossas negras que não dão tratamento ao efluente, contaminando o solo e, por vezes, atingindo os aquíferos, ou correndo a céu aberto, comprometendo a saúde de crianças e animais.

Pensando nisso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) desenvolveu um sistema de fossas sustentáveis que serão entregues na cidade mineira, mas criaram um manual com o passo a passo da montagem para que todos tenham acesso à informação e possam aplicar em qualquer lugar.

A base para a fabricação dessa fossa séptica ecológica são pneus de caminhão, conseguidos muitas vezes sem custo algum, por isso tem baixo custo; aproximadamente R$ 500; enquanto uma industrial chega a custar R$ 2 mil. Ela tem vida útil superior a 50 anos e pode ser usada por três anos antes da primeira limpeza nas moradias com uma família de cinco pessoas. 

O que é a fossa séptica ecológica do DMAE?

É uma fossa séptica artesanal, feita a partir de pneus usados de caminhão – da frota do próprio Dmae e da Prefeitura de Uberlândia – que serão instaladas em propriedades rurais que praticam a agricultura familiar.


Como funciona a fossa séptica ecológica?

O sistema utiliza oito pneus, divididos em dois módulos, que são ligados diretamente ao vaso sanitário. No primeiro as bactérias decompõem os dejetos e a matéria orgânica fica acumulada no fundo do módulo. No segundo módulo o líquido restante continua sob efeito das bactérias que eliminam cerca de 95% da matéria orgânica contaminante a água.


Veja o passo a passo da montagem da fossa séptica sustentável:


A tecnologia da fossa séptica ecológica desenvolvida pelo DMAE ficará à disposição de qualquer produtor que quiser implantá-la em sua propriedade. Qualquer agricultor poderá ter acesso aos manuais de instrução e os técnicos do departamento estarão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre a sua operação e desempenho.


Veja reportagem abaixo:


Vantagens e desvantagens da energia a biomassa


A Energia da Biomassa é cada vez mais conhecida, saiba quais as vantagens e desvantagens do uso desta tecnologia.

A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como: a madeira (e seus resíduos), os resíduos agrícolas, os resíduos municipais sólidos, os resíduos dos animais, os resíduos da produção alimentar, as plantas aquáticas, e as algas.

Apresentamos um resumo das características da produção de energia com fonte a biomassa, assim como as principais vantagens e desvantagens na utilização deste recurso.

Existem três classes de biomassa (A biomassa sólida, líquida e gasosa.)
  • A biomassa sólida tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), os resíduos das florestas e a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.
  • A biomassa líquida existe em uma série de bicombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem nas chamadas “culturas energéticas”. São exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de colza ou girassol; o etanol, produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, gerado pela síntese do gás natural.
  • A biomassa gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da agroindústria e do meio urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e gás carbônico. Esses materiais são submetidos à combustão para a geração de energia.

Vantagens da utilização da Energia a Biomassa
  • É uma energia renovável;
  • É pouco poluente, não emitindo dióxido de carbono (de acordo com o ciclo natural de carbono neutro);
  • É altamente fiável e a resposta às variações de procura é elevada;
  • A biomassa sólida é extremamente barata, sendo as suas cinzas menos agressivas para o ambiente;
  • Verifica-se uma menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos, etc).

Desvantagens da utilização da Energia a Biomassa
  • Desflorestação de florestas, além da destruição de habitats;
  • Possui um menor poder calorífico quando comparado com outros combustíveis;
  • Os biocombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas ácidas;
  • Dificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa sólida.

Energia renovável - Atlas das biomassas do Rio Grande do Sul


A crescente demanda pelo uso de recursos não renováveis, como o petróleo e a energia termoelétrica, ressaltam a necessidade de busca por outras fontes energéticas. Com grande potencial para a produção de biogás e biometano, a biomassa está entre as opções de recursos naturais renováveis oferecidos. Porém, o acesso e a falta de localização desses recursos tornam essa fonte uma energia pouco explorada.

Ao encontro dessa demanda, foi lançado em agosto de 2016 o Atlas das Biomassas para Produção de Biogás e Biometano no RS. Elaborado ao longo de um ano na Univates (com patrocínio da Secretaria de Minas e Energia e da Sulgás), o projeto busca mapear as fontes de biomassa e resíduos com potencial de produção de biogás e biometano no Estado do Rio Grande do Sul.

Conforme o professor coordenador do projeto, Odorico Konrad, o atlas permite analisar de forma mais expressiva a geração de dejetos e resíduos nas indústrias, visto que eles são uma fonte de biomassa promissora para a produção de biogás. “Nós fizemos um levantamento no Estado inteiro e conseguimos visualizar que o Rio Grande do Sul tem potencialidade gigantesca para a produção de biogás, pelas diferentes biomassas que estão sendo geradas no campo”, garante.


Konrad, porém, alerta que o acesso a esses resíduos também é um empecilho enfrentado por futuros investidores, uma vez que alguns dos dejetos são facilmente coletados e outros estão espalhados pelo campo. “Quando olhar no seu entorno, você vai ver muitas biomassas, pois elas são resíduos ou plantas que estão sendo colocadas à disposição do ser humano. Então, o atlas mapeou e deixou bem claro onde estão as biomassas e quais delas são acessíveis e podem ser utilizadas para fins energéticos”, destaca.

Conforme Marildo Guerini Filho, engenheiro ambiental apoiador do projeto, esse estudo vem ao encontro do conceito de desenvolvimento sustentável, suprindo as necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras. “Trata-se de um estudo inédito no Rio Grande do Sul, uma vez que esse atlas permite conhecer as potencialidades de biomassa no Estado e serve como um instrumento para elaboração de políticas no setor energético e de futuros investimentos nesse setor”, afirma.

O Vale do Taquari como uma potencialidade

Segundo o coordenador do projeto, o Vale do Taquari é um grande gerador de biomassa no ambiente primário, visto que, por meio da criação de aves, suínos e bovinos possui uma produção significativa de dejetos para a produção de biogás. Mas o potencial se expande também para as agroindústrias, que trabalham com essa produção e de certa forma se tornam um grande gerador de biomassa.

“A maioria das indústria, como por exemplo os frigoríficos, possuem efluentes gerados no seu abate, que, quando tratados, podem gerar biomassa e, consequentemente, ser aproveitada na produção de biogás. O Vale do Taquari pode ser considerado uma região com grande potencial de biomassa acessível, sendo também uma região com necessidade energética muito grande, pois importamos praticamente 95% da energia produzida no Vale. Então essa biomassa pode ser uma resposta energética renovável para a região”, conclui Kornad. 

O atlas pode ser conferido no site da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, na página www.minasenergia.rs.gov.br/mapa-das-biomassas.

Texto: Artur Dullius

Federal Energia lança índice de atratividade do Mercado Livre

Rio de Janeiro lidera o ranking entre os mercados mais atrativos para fontes incentivadas.

O Grupo Federal, empresa de geração, comercialização e gestão de energia elétrica, acaba de lançar o Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. O levantamento dos primeiros seis meses do ano revela uma nota média de 0,853 no período. 

A nota, tal qual o modelo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organizações das Nações Unidas (ONU), é calculada em um intervalo de “0,000” (para a menor atratividade) e “1,000” para a maior atratividade. O índice foi calculado com base no preço médio comercializado no mercado livre entre as fontes incentivadas 50 (energia proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas e usinas eólicas, solares e de biomassa) comparadas com as tarifas de distribuidoras que representam 98% do mercado cativo brasileiro. 

Por meio do índice, verifica-se que os meses de fevereiro e março registraram os picos de atratividade para as matrizes limpas de energia.  

O levantamento incluiu também um ranking para medir o Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia em cada estado da Federação. Com a nota máxima, o Rio de Janeiro lidera o primeiro levantamento do Grupo Federal. Entre os Top 10, além dos consumidores fluminenses, estão por ordem: Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Os únicos estados fora da lista são Rondônia e Roraima. 

“Podemos perceber como as tarifas do mercado cativo de energia variam bastante entre as distribuidoras. Porém, em todos os casos, em grau maior ou menor, há vantagens dos consumidores migrarem para o ambiente de comercialização livre”, afirma Erick Azevedo, sócio-diretor da Federal Energia.

Fonte: CanalEnergia

O banheiro público que coleta xixi e o transforma em energia elétrica para o entorno


Que é possível transformar urina em energia elétrica nós já sabíamos! Lembra das quatro jovens nigerianas que inventaram um gerador de eletricidade cujo combustível é o xixi? Mas o Centro de Bioenergia Bistrol, da Universidade do Oeste da Inglaterra, deu um passo e mais e desenvolveu um banheiro público que transforma a urina em energia.

Testado em Glastonbury, grande festival de música da Inglaterra, a tecnologia emana micróbios que aceleram a decomposição do xixi. O sistema produz o suficiente para abastecer as lâmpadas de LED que iluminam as proximidades do banheiro público. Em parceria com a organização Oxfam, os pesquisadores pretendem levar a novidade para a Índia e também para países da África onde o acesso ao saneamento básico e à energia elétrica são precários (se não, nulos).

“Muitas vezes, nestes lugares, as mulheres precisam ir ao banheiro a noite e estão sujeitas a perigos quando não há iluminação”, explica Andy Bastable, especialista em Água e Saneamento Básico da Oxfam.

Mas ainda há muito a se trabalhar antes do projeto ganhar escala. Atualmente, a urina coletada é suficiente para abastecer apenas uma lâmpada LED (ou de dentro do banheiro ou de fora dele). O ideal é que a tecnologia seja aprimorada e possa suprir tanto a iluminação interna quanto a externa, constantemente. Quem sabe trocando ideia com as estudantes nigerianas eles não tenham um bom avanço?

Assista abaixo ao vídeo da iniciativa, produzido pela Universidade do Oeste da Inglaterra.


CONHEÇA EDIFÍCIO CUJA ENERGIA É GERADA POR ALGAS

Painel solar de algas produz 5 vezes mais energia, mesmo durante a noite

Os cientistas continuam em busca de deixar as fontes de energia limpa ainda mais funcionais e eficazes. Uma alternativa que existe e tem dado muito certo são os dispositivos biofotovoltaicos, que aproveitam a fotossíntese realizada por plantas ou algas para coletar a energia do sol. As pesquisas são recentes, porém, os pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram um avanço considerável nessa área.

Projetos que buscam utilizar biomassa como principal fonte de energia vêm ganhando força em todo o mundo.


As algas são fundamentais na luta contra a degradação do planeta, já que são as principais responsáveis pela purificação do ar. De acordo com estudos, o seu processo de fotossíntese pode ser até dez vezes mais eficiente que o de outras plantas.

Por esse e outros motivos, esse tipo de planta vem sendo cada vez mais utilizado na geração de biomassa, considerada uma das fontes com mais chances de sucesso e ampliação.

O exemplo mais recente é de um edifício em Hamburgo, na Alemanha, que foi completamente revestido com placas especiais que contêm algas capazes de produzir energia. O prédio, conhecido como BIQ house, conta com 15 apartamentos de 50 m² a 120 m².


Pioneiro nesse sistema, o projeto consiste no cultivo de algas entre as placas de vidro da fachada. Para gerar energia, elas captam tanto o calor solar como o gás carbônico da atmosfera e, em troca, devolvem uma biomassa que é transformada em biogás, distribuído na forma de energia elétrica ou de calor.

Toda a energia gerada é distribuída entre os apartamentos e ambientes comuns do edifício. O baixo consumo e a alta geração refletem na sobra de energia, que é vendida para fornecedores da rede elétrica da cidade.


Projeto reduz conta de luz

Com estética diferenciada e inovadora, os apartamentos contam com uma varanda que se assemelha a um aquário com algas. Essas plantas funcionam como uma espécie de persiana natural, que bloqueia a luz do sol e resfria o espaço interno nos dias mais quentes, além de permitir um ambiente mais claro.

O edifício pode, ainda, armazenar energia debaixo da terra durante o verão e utilizá-la alguns meses depois. Dessa forma, o projeto mostra-se ainda mais vantajoso com a possibilidade de economizar na fatura da luz no final do mês, já que o uso de ar condicionado ou aquecedor, bem como lâmpadas, é quase desnecessário.


As próximas etapas previstas, segundo os criadores, é a recuperação das algas, ricas em minerais, para produzir alimentos, assegurando um ciclo sustentável e sem desperdício.

O projeto piloto

A versão apresentada pela equipe de Cambridge, onde a célula é dividida em duas, tem muitas vantagens e funciona da seguinte forma: a coleta de energia deve estar exposta ao sol, mas a área responsável pela transformação em corrente elétrica, não. Com a divisão desses processos, os cientistas conseguiram aperfeiçoar o projeto aumentando em cinco vezes a sua densidade energética em relação a outras versões de células biofotovoltaicas. O resultado é que o aparelho pode gerar 0,5 W por metro quadrado.


A demanda e a produção ainda são baixas, um fator que dificulta o uso da tecnologia, principalmente em locais que precisam de muita eletricidade. No entanto, os cientistas afirmam que a pesquisa é recente e muita coisa ainda será explorada. Os pesquisadores de Cambridge estão trabalhando para desenvolver aplicações reais para a tecnologia, a intenção é continuar com as pesquisas mesmo com muitos desafios no caminho.


O avanço na tecnologia solar está cada vez mais presente, a energia solar está sendo explorada para alcançar novas possibilidades! Há algum tempo atrás não era possível obter energia solar durante o período noturno, porém, a nova criação do painel solar de algas pode mudar essa condição.

Transforme lixo orgânico em biogás limpo para cozinhar e em fertilizante natural para o jardim!


HomeBiogas® é a mais nova geração de "off the grid", sistema de biogás que converte os resíduos orgânicos em energia. Esta tecnologia limpa converte resíduos alimentares e esterco animal em gás limpo garantindo gás o suficiente para 3 refeições e 10 litros de fertilizante líquido natural limpo todos os dias.

Cozinhar alimentos com combustíveis sólidos como madeira e carvão vegetal parece ser uma das opções mais saudáveis, mas… a Organização Mundial da Saúde afirma que até 4,3 milhões de mulheres e crianças morrem anualmente direta ou indiretamente pelos efeitos causados por estes combustíveis.

Esta informação chegou até os israelenses da HomeBioGas através do secretário geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, durante uma visita ao presidente israelense Reuben Rivlin em 2014, onde ele expressou a necessidade global de uma solução sustentável e segura para questão, nomeando o biodigestor criado pela companhia, HomeBioGas TG, a resposta para tal problema.


O biodigestor funciona através da energia gerada por alimentos orgânicos, como restos de comida, que é convertida em combustível biogás, uma combinação de gás metano e dióxido de carbono. Este combustível pode ser usado para cozinhar ou aquecer ambientes, sem gerar odores desagradáveis, já o líquido gerado após o uso do gás pode servir como fertilizante para a terra.

HomeBioGas TG é resultado de anos de pesquisas sobre outros biodigestores existentes na China e na índia. A equipe israelense chegou à conclusão de que as populações carentes precisavam de um modelo inteiramente novo, a fim de ser lançado na América Latina, Ásia e África. O produto foi testado primeiramente numa comunidade beduína em Israel e hoje é vendido separadamente por $1,500 dólares.

  • Energia limpa - Produz biogás que pode ser usado para cozinhar, aquecimento de água e iluminação
  • Família Bem-estar - Mantém um lar saudável e ambientalmente amigável
  • Melhoria da saúde - Elimina a poluição do ar interior prejudiciais de cozinhar fogo aberto
  • Ambiente limpo - Trata os resíduos orgânicos gerados de forma local e sustentável. Reduz o desmatamento e a contaminação das águas subterrâneas .
  • Aumentar o rendimento - Oferece fertilizante líquido limpo para ajudar as plantas frutíferas e legumes a crescer de forma sustentável em casa
Assista o vídeo:


Biodigestor: saiba mais sobre o equipamento


Você já ouviu falar em biodigestor? Se trata de um equipamento que vem se mostrando uma grande solução sustentável para os dias atuais. Ele ajuda a transformar os resíduos gerados da produção rural em produtos de alta qualidade, evitando assim o desperdício e também que esses resíduos poluam o meio ambiente. O uso desses biodigestores pode ser muito favorável para o meio ambiente e através deles é possível gerar vários produtos de alta qualidade.

Existem já algumas marcas que produzem e vendem tais biodigestores, mas caso você queira testar antes, também é possível criar um de teste em casa. Esse tipo de biodigestor é indicado principalmente para a área rural e para quem lida com muitos resíduos. A seguir, entenda melhor o que é e como ele funciona.

O que é um biodigestor

Biodigestor é um equipamento onde ocorre a decomposição de matéria orgânica através de micro-organismos anaeróbicos. Através dessa decomposição, são gerados produtos como biogás e biofertilizante que podem ser usados para diversos fins, o que gera alguns benefícios ambientais. O equipamento se mantém fechado e a matéria orgânica é introduzida, para que possa ser decomposta e transformada em outro produto.

A matéria orgânica mais usada no biodigestor é o resíduo de produção rural como resíduos agrícolas, de lavagem e ração e dejetos de animais. Tudo isso geralmente é um problema para o produtor rural, visto que precisam dar um fim adequado para tudo isso, de modo que não prejudique o meio ambiente. Isso pode ser feito através do biodigestor que ajudam a dar um fim para tudo isso e ainda geram novos produtos que podem ser usados também pelo produtor rural.

É muito fácil construir e operar um biodigestor, por isso que você mesmo pode criar uma versão pequena em sua casa, usando alguns materiais fáceis de encontrar. A principal função desse equipamento é transformar a matéria orgânica em biofertilizante de alta qualidade e, durante esse processo, também acaba gerando o biogás que pode ser usado principalmente como combustível. Ter um biodigestor pode ajudar muito o meio ambiente.

Como o biodigestor funciona

O biodigestor transforma a matéria orgânica por meio de decomposição anaeróbia que acaba produzindo um biofertilizante e um subproduto, que é o biogás. Esse biogás pode ser usado como gás de cozinha ou, por meio de um sistema de conversão, pode se transformar em energia elétrica.

É preciso entender como o biodigestor funciona, principalmente se você quiser construir o seu próprio. Ele geralmente possui duas divisórias integradas, sendo elas: um biodigestor tubular e uma lagoa de biofertilizante. O resíduo, ou seja, a matéria orgânica, é colocada no biodigestor tubular, onde as bactérias anaeróbicas irão fermentar o material e liberar o biogás. Em seguida, o material líquido que foi fermentado irá passar para a lagoa de biofertilizante e o produto então pode ser coletado para ser usado na lavoura ou bombeado para o local de descarte.

A fermentação dos dejetos é extremamente importante e deve ser realizada antes dos resíduos serem enviados para qualquer outro lugar, pois isso mata todos os micro-organismos patógenos e deixam as moléculas mais simples para que possam ser melhor absorvidas pelas plantas e, dessa forma, não coloca em risco o meio ambiente.

Os resíduos de animais são mais recomendados para serem colocados no biodigestor, pois aumentam a capacidade de gerar o biogás. Também é possível colocar dejetos de animais em geral e dejetos de humanos, assim como resíduos agrícolas. Além dos biodigestores grandes, há as versões mais compactas que são chamadas de biodigestores residenciais. É um biodigestor geralmente de baixo custo e que pode ser facilmente montado pelo próprio indivíduo. Esse tipo de biodigestor produz biogás que equivale a um botijão por mês, por isso pode ser uma boa maneira de economizar.


Produtos que o biodigestor gera

Como mencionamos, o biodigestor gera dois produtos: o biofertilizante e o biogás. O biofertilizante nada mais é do que uma espécie de adubo natural de qualidade excelente e considerado sustentável. Ele pode atuar como um substituto dos fertilizantes químicos e que geralmente são usados no ramo da agrícola. Pode ser usado como fertilizante reticular, foliar e também como bioinseticida.


Já o biogás nada mais é do que um gás que é composto de gás carbônico e metano. O mais comum é o biodigestor vir acompanhado de uma tubulação específica para o biogás. Para poder usar esse biogás como energia, você deve ter o equipamento específico para isso.

Como construir seu próprio biodigestor

Você sabia que é possível construir seu próprio biodigestor em casa? Você pode construir um de teste para entender melhor como ele funciona e depois acabar comprando um biodigestor residencial mais compacto e acessível para usar quando quiser.

Para construir o seu biodigestor em casa, você precisará de alguns materiais. Veja quais são eles a seguir: uma sacola plástica, areia fina, equipamento de solda, um funil de plástico, um galão de 20 litros vazio, um metro de tubo PVC de diâmetro ¾”, um rolo de fita adesiva, uma lata pequena de tinta preta, um pincel grande, uma câmara de pneu vazia para funcionar como armazenamento de biogás, um tee de diâmetro ¼”, um balde de plástico de 20 litros, um tubo de cola Super Bonder, uma válvula com registro de diâmetro ¼” e dois cap de PVC de diâmetro ¾”.

Com esses materiais será possível criar um mini biodigestor para você usar em casa e entender melhor o seu funcionamento. Terá a entrada da matéria orgânica, a saída, a etapa de colagem do tubo e a criação da saída do biogás. Você também terá o espaço para armazenar o biogás. Tudo isso pode ser feito em alguns minutos e se você gostar dos resultados, pode investir em um biodigestor residencial para sua casa.

Após construir o seu biodigestor, você também deverá realizar a manutenção do mesmo. Essa manutenção é muito importante e deve ser feita com cuidado, seguindo todas as recomendações e tendo em mãos os equipamentos que são necessários. Ter seu próprio biodigestor pode contribuir significativamente para ajudar o meio ambiente.

BIOGÁS GERADO PELO LIXO COMEÇA A SER PRODUZIDO EM ATERRO SANITÁRIO NO CEARÁ


Inaugurada, hoje (11), no estado do Ceará, a primeira etapa da usina que ligará o sistema que trata os gases oriundos do lixo para produzir biometano.

O biometano tem características semelhantes ao gás natural. Ele começará a ser produzido no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc), localizado na Região Metropolitana de Fortaleza. O projeto, que recebeu o nome de Gás Natural Renovável Fortaleza (GNR Fortaleza), é uma parceria do governo estadual, da prefeitura de Fortaleza e de empresas privadas.

Márcio Schittini, diretor da Ecometano, uma das empresas participantes do projeto, disse que, nesta primeira fase, serão instalados cerca de 150 drenos verticais e horizontais nas áreas do aterro para captar os gases(um total de 200) e direcioná-los a uma unidade de tratamento onde será produzido o biometano.

Segundo Schittini, “num primeiro momento, o gás terá uso industrial. Em seguida, chegará nas casas, nos táxis e, se almejarmos algo mais positivo, esse gás pode substituir o diesel usado nas frotas de ônibus e de caminhões de coleta.”

Nesta primeira fase, o biometano ainda não está sendo usado como produto. Mas Hugo Nery, diretor de serviços ambientais da Marquise, outra empresa parceira, comemora que o processo inaugurado hoje já provoca um impacto positivo. “O gás captado aqui ainda não está sendo aproveitado da forma como é previsto no projeto, mas já não está poluindo o ambiente da forma original porque o estamos transformando em CO2, que é 25 vezes menos poluente que o metano.”

Outro destaque da produção de biometano é que o projeto vai além da vida útil do aterro sanitário. “O biogás continua sendo produzido por muitos anos depois que o aterro acaba. O projeto tem uma vida útil, mas o planejamos para durar, pelo menos, 30 anos”, explica Schittini.

A finalização das obras da usina deve ocorrer até o fim de 2017 e a primeira fase tem investimento inicial de R$ 100 milhões.

As 4 nigerianas que criaram um gerador de eletricidade movido a xixi


1 litro de xixi = 6 horas de eletricidade. É o que promete o gerador desenvolvido por quatro nigerianas de (pasme!) 14 e 15 anos de idade. A sementinha da invenção foi plantada por Adebola Duro-Aina, a líder do grupo, que ficou chocada ao ler no jornal sobre uma família de cinco pessoas que havia morrido envenenada durante a noite por monóxido de carbono emitido por um gerador.

Na Nigéria, é muito comum haver queda de energia, o que faz com que a maioria das famílias do país tenham (e usem com frequência) geradores de eletricidade movidos a gasolina. Um hábito um tanto perigoso, que pode ocasionar notícias tristes como a lida por Adebola no jornal.

Decidida a fazer algo a respeito, a menina convocou outras três amigas para ajudar na empreitada, que prontamente aceitaram o desafio. Juntas, elas procuraram o professor de Ciências do colégio, Mr. Olaide Lawal, e encontraram uma solução: usar hidrogênio no lugar de gasolina, assim como nos foguetes da Nasa.


Mas onde conseguir hidrogênio? Na água! E onde conseguir água para o processo sem ameaçar a segurança hídrica do país? No xixi! Assim nasceu o gerador Pee is For Power, capaz de transformar xixi em eletricidade. O aparelho, de baixo custo, é basicamente formado por um filtro com células eletrolíticas capazes de separar o nitrogênio, a água e o hidrogênio da urina.

Foto: Erik (Hash) Hersman/Unicef

SELO ENERGIA VERDE


A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançaram no dia 26.01.2015 o Selo Energia Verde, que, por meio de um acordo de cooperação entre as duas instituições, certificará empresas produtoras e consumidoras de uma energia limpa e renovável.

Os primeiros selos, entregues em cerimônia realizada na sede da UNICA em São Paulo, contemplaram, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem energia gerada por biomassa de cana-de-açúcar comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE para a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Do lado dos consumidores, são certificados aqueles que tenham pelo menos 20% da energia elétrica consumida adquirida junto a usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. Já as usinas geradoras de bioeletricidade podem receber o Selo Energia Verde desde que atendam a critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de outras diretrizes também.

Em 17.12.2015, a UNICA e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) celebraram a assinatura de um Acordo de Cooperação relativo ao Programa de Certificação da Bioeletricidade, iniciativa pioneira no Brasil com foco específico na bioeletricidade sucroenergética.

Na prática, este novo termo de adesão, firmado durante um evento aberto ao público na sede da UNICA, ampliará a concessão do Selo Energia Verde a consumidores que adquirirem, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), energia elétrica de qualquer uma das mais de 60 empresas filiadas à Abraceel, cujas companhias representam 98% da energia transacionada pelas comercializadoras no Brasil.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh), de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além.

“Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avaliou Elizabeth Farina, presidente da UNICA, durante a cerimônia de lançamento do Selo Energia Verde, em janeiro de 2015.

Clique nos links abaixo para conhecer mais sobre o Programa de Certificação da Bioeletricidade - Selo Energia Verde:







Contatos e informações adicionais, envie e-mail para: bioeletricidade@unica.com.br ou telefone para: +55 (11) 3093 4949 ou +55 (11) 2588 0330.

UNICA E CCEE LANÇAM SELO ENERGIA VERDE

Certificação será concedida a empresas que usam energia gerada a partir da biomassa de cana-de-açúcar. Usinas produtoras também receberão certificado.


A eletricidade proveniente da biomassa de cana-de-açúcar, uma das alternativas energéticas renováveis mais eficientes disponíveis no Brasil, ganha um reforço adicional: a criação do Selo Energia Verde, que certificará empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável.

Desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em um acordo de cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Selo Energia Verde será entregue por meio de um certificado atestando que pelo menos 20% da energia elétrica consumida pelas empresas são produzidos de forma sustentável.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE, como a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Além das empresas consumidoras, também receberão o selo as usinas geradoras de bioeletricidade que atendem a critérios de sustentabilidade constantes do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, assinado pelo governo de S. Paulo e o setor sucroenergético em 2007, e requisitos de eficiência energética.

(Esq. para dir.) Luiz Eduardo Barata Ferreira (CCEE), João Carlos S. Meirelles (Secr. de Energia de SP), Elizabeth Farina (UNICA), Arnaldo Jardim (Secr. de Agricultura de SP) e Zilmar de Souza (UNICA)

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira, destaca a satisfação da instituição em fazer parte de um projeto importante como este. “A verificação, pela CCEE, do cumprimento dos critérios pelas usinas e consumidores permitirá que o Selo Energia Verde se torne um diferencial, que agregará valor tanto para o gerador como para o comprador da energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar”, afirma Barata.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh) de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou o equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além. “Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avalia Elizabeth Farina, presidente da UNICA.

Primeiros certificados

Os primeiros selos Energia Verde foram entregues pela UNICA e CCEE em cerimônia de lançamento, realizada na segunda-feira (26/1) na sede da entidade, em São Paulo. Foram contempladas, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem eletricidade gerada por biomassa de cana-de-açúcar produzida pela Noble e comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação as usinas Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

Clique aqui e baixe a apresentação sobre as diretrizes gerais do Selo Verde.