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Energias eólica e solar alimentarão quase 50% da rede mundial até 2050

Parque eólico em Osório (RS): a energia dos ventos segue em expansão no mundo. 
Foto: Governo RS

Reduções significativas nos custos de tecnologias de energia eólica, solar e baterias resultarão em uma rede alimentada quase pela metade pelas duas fontes de energia renovável com maior crescimento até 2050, segundo as últimas projeções da BloombergNEF (BNEF) divulgadas pela agência Bloomberg. No relatório New Energy Outlook 2019 (NEO), a BNEF projeta que essas tecnologias garantirão que – pelo menos até 2030 – o setor de energia elétrica fará sua parte para impedir que a temperatura global suba mais de 2 graus Celsius.

O NEO compara anualmente os custos entre tecnologias de energia elétrica por meio de uma análise do custo nivelado de eletricidade. Este ano, o relatório conclui que, em cerca de dois terços do mundo, as energias eólica ou solar representam agora a opção mais barata para adicionar nova capacidade de geração de energia elétrica.

A demanda de eletricidade deve aumentar 62%, resultando em um aumento de quase o triplo da capacidade de geração global entre 2018 e 2050. Isso atrairá US$ 13,3 trilhões em novos investimentos, dos quais US$ 5,3 trilhões serão direcionados para plantas eólicas e US$ 4,2 trilhões, para plantas solares. Além dos gastos com novas usinas geradoras, serão investidos US$ 840 bilhões em baterias e US$ 11,4 trilhões na expansão da rede elétrica.

Segundo o NEO, o papel do carvão no mix global de energia cairá de 37% hoje para 12% até 2050. Já o uso de petróleo como fonte de geração de energia elétrica será praticamente eliminado. A energia eólica e a solar crescem dos atuais 7% para 48% em 2050. Os percentuais de energia hidrelétrica, gás natural e nuclear permanecerão semelhantes aos de hoje.

A Europa descarbonizará sua rede mais rapidamente que outras regiões – em 2050, 92% de sua eletricidade fornecida por renováveis. Os EUA, com gás natural abundante e barato, e a China, com sua frota moderna de usinas a carvão, seguem em ritmo mais lento. Esta última viverá o pico das emissões de seu setor de energia em 2026, e uma diminuição para menos da metade nos próximos 20 anos.

A demanda de eletricidade da Ásia mais que dobrará até 2050. Com US$ 5,8 trilhões, toda a região da Ásia-Pacífico representará quase metade de todo o novo capital gasto globalmente para atender essa demanda crescente. China e Índia juntas representam uma oportunidade de investimento de US$ 4,3 trilhões.

Nos EUA, US$ 1,1 trilhão serão investidos em nova capacidade de energia elétrica, com energias renováveis mais que dobrando sua participação na geração, chegando a 43% em 2050.

De acordo com o relatório NEO deste ano, as perspectivas são mistas para as emissões globais e manutenção do aumento da temperatura até 2 graus ou menos. Por um lado, a adição de energia solar, eólica e baterias colocará o mundo em uma trajetória compatível com esses objetivos pelo menos até 2030. Por outro lado, muito mais precisará ser feito além desta data para manter o mundo nesta trajetória do limite de 2 graus.

Matthias Kimmel, analista líder do NEO 2019, disse: “Nossa análise do sistema elétrico reforça uma mensagem importante presente nas edições anteriores do NEO – que módulos fotovoltaicos solares, turbinas eólicas e baterias de íons de lítio devem continuar em curvas agressivas de redução de custos, de 28%, 14% e 18%, respectivamente, para cada duplicação da capacidade global instalada. Em 2030, a energia gerada ou armazenada e distribuída por essas três tecnologias irá reduzir a eletricidade gerada por usinas existentes a gás e carvão em quase todos os lugares.”

O crescimento projetado de energias renováveis até 2030 indica que muitos países poderão seguir uma trajetória na próxima década que possibilite manter o aumento da temperatura mundial no limite de 2 °C ou menos, e isso é possível mesmo sem subsídios diretos adicionais para tecnologias existentes, como solar e eólica.

“Os dias de subsídio direto (…) estão chegando ao fim”, disse Elena Giannakopoulou, chefe de economia de energia da BNEF. “Entretanto, para alcançar este nível de transição e descarbonização, serão necessárias outras mudanças de políticas energéticas – ou seja, a reforma dos mercados de eletricidade para garantir que a energia eólica, solar e baterias sejam remuneradas adequadamente pela contribuição à rede. NEO é fundamentalmente agnóstico em relação a políticas públicas, mas supõe que os mercados operam de forma racional e justa para permitir que fornecedores com o custo mais baixo ganhem.”

Energias eólica e solar devem reduzir preço


O coordenador do Núcleo de Energia da Fiec, Joaquim Rolim, tem destacado que as energias renováveis passaram a ser mais competitivas em termos de custos. Vem ocorrendo uma redução gradativa dos valores de aquisição, mas os impactos maiores ainda devem ser consolidados.

Para o leilão marcado pela Aneel para o dia 27, a perspectiva é de uma queda expressiva nos preços para o consumidor. O teto inicial do produto no caso da energia eólica é de R$ 208,00 por MWh. A energia solar apresentou um valor mais elevado (R$ 276,00 por MWh).

Entretanto, alguns analistas de mercado alertam que o declínio dos preços nas contas devem ser sentidos a mais a longo prazo. A queda nos custos, associado ao uso de baterias, impactarão também na expansão da rede com base em energia solar e elétrica. A previsão é que até 2050 essas sejam as principais fontes de geração de energia, com investimentos trilionários.

US$ 13,3 tri

Empresas de consultoria internacional fazem projeções animadoras para o setor de energia. Estudo da Bloomberg News Energy Finance, o New Energy Outlook, na versão 2019, prevê que a demanda por energia aumente 62%. Isso forçaria a entrada de novos negócios, triplicando a capacidade das fontes renováveis até 2050. A atração de investimentos globais pode chegar a US$ 13,3 trilhões.

Universidade Nacional de Hurlingham, na Argentina, realiza projeto híbrido eólico-solar

A instalação fotovoltaica terá uma potência de 10 kW e será integrada a uma mini turbina eólica de 1kW.

Imagem: UNAHUR

Universidade Nacional de Hurlingham (UNAHUR), que está localizado na cidade de Hurlingham, Argentina, na província de Buenos Aires, anunciou ter recebido o equipamento necessário para a construção de um projeto híbrido do vento solar.

"Ele consiste de 40 painéis solares, 40 otimizadores de energia, um inversor trifásico inteligente, triângulos de alumínio para assentamento e blocos de concreto para fixação na área de instalação", disse a instituição em um comunicado.

A instalação fotovoltaica, que terá potência de 10 kW, abastecerá os laboratórios do prédio N ° 1 Malvinas Argentinas da universidade. "Além da instalação do sistema de geração de energia fotovoltaica, incorporando uma esperada gerador de vento de, pelo menos, 1 kW para formar um fornecimento híbrido (solar e eólica), ao mesmo tempo, ele é usado para para alimentar carregadores de celular para a comunidade universitária, entre outras aplicações ", acrescentou a UNAHUR.

PARQUE EÓLICO DE CAETÉS-PE É DESTAQUE A NÍVEL NACIONAL - #Reportagem

Vestas vende 445 MW em turbinas eólicas no Brasil em contrato com Casa dos Ventos

A fabricante dinamarquesa de equipamentos eólicos Vestas fechou mais um contrato no Brasil, para fornecer 445 megawatts em turbinas a parques eólicos que serão construídos pela desenvolvedora de projetos Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte.

Turbinas de geração de energia eólica. REUTERS/Pascal RossignolFoto: Reuters

Com o contrato, que envolve instalação e comissionamento das máquinas, além de operação e manutenção por prazo de 20 anos, a Vestas alcança um total de mais de 1,5 gigawatt em vendas no Brasil de seu novo modelo V150-4.2MW. O negócio ainda é o maior já fechado pela fornecedora no país.

Os equipamentos serão produzidos em uma fábrica da Vestas no Ceará, atendendo regras de conteúdo local que permitem que os clientes financiem a aquisição das turbinas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O complexo eólico da Casa dos Ventos, chamado Rio do Vento, deve iniciar operação no segundo semestre de 2021.

Solar, armazenamento e vento podem nos manter no caminho até 2030

O relatório do New Energy Outlook deste ano, da Bloomberg New Energy Finance, prevê que as energias renováveis ​​podem nos manter no caminho certo para menos de dois graus de aquecimento global para a próxima década. Mas depois disso, outras tecnologias terão que fazer a sua parte.

Renováveis ​​e armazenamento podem nos manter no caminho certo por uma década, desde que sua contribuição para as operações da rede seja devidamente recompensada. Imagem: analogicus

Com energia solar e eólica já a fonte mais barata de geração de energia em dois terços do globo, analistas da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) previram que a Europa liderará a corrida para descarbonizar sua rede.

Os autores do relatório do New Energy Outlook deste ano , publicado hoje, esperam que a Europa gere 92% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis ​​até 2050 graças ao preço do carbono e outras políticas de apoio. Na semana passada, o Reino Unido expressou uma ambição de 2050 com zero líquido de carbono e espera-se que a Irlanda e a UE sigam o exemplo no devido tempo.

As emissões do setor de energia na China, no entanto, não devem atingir o pico até 2026 - graças a uma extensa e moderna frota de carvão - embora devam diminuir em mais da metade nos 20 anos subsequentes. Isso é em parte devido a um aumento previsto na demanda de eletricidade de mais de 50% até 2050, com a Ásia apresentando um mercado de demanda de energia de US$ 5,8 trilhões - mais da metade da cifra global durante esse período - e apenas a Índia e a China. trilhão de oportunidades.

Os EUA também ficarão atrás da Europa no que diz respeito à descarbonização, de acordo com o estudo anual, que é baseado na análise dos custos de tecnologias energéticas concorrentes. As energias renováveis ​​vão mais que dobrar sua contribuição para o mix de energia dos EUA , para 43% em 2050, mas terão que completar com gás natural abundante em um mercado de capacidade energética de US$ 1,1 trilhão.

Renováveis ​​são o grande vencedor

Apesar da prevalência de gás natural nos EUA, o estudo New Energy Outlook 2019 prevê que, como fonte de energia, o gás ocupará aproximadamente a mesma fatia do mercado em 2050 do que hoje, assim como a energia hidrelétrica e a energia nuclear. O petróleo terá desaparecido como fonte de energia em meados do século, acrescentou o relatório da BNEF, e o carvão - que hoje fornece 37% da geração de energia - terá sido reduzido a uma fatia de 12% do bolo.

As energias renováveis, ajudadas pelo armazenamento de baterias de iões de lítio, preencherão o vazio, de acordo com a BNEF, com um aumento de 7% da geração de energia hoje para 48% até 2050.

Isso se resume a uma redução nos preços de estimativa em energia solar, armazenamento de energia e tecnologias eólicas que continuarão nas taxas de 28%, 18% e 14%, respectivamente, para cada duplicação da capacidade instalada. Se essas previsões forem confirmadas, as energias renováveis ​​fornecerão e armazenarão mais energia do que o carvão e o gás “em quase toda parte” até 2030, afirmou o relatório.

A boa notícia é que isso garantirá que o mundo continue no caminho do aquecimento global de menos de dois graus Celsius até 2050 até o ano de 2030, sem a necessidade de novos incentivos em dinheiro público para renováveis ​​nos próximos 15 anos. Além desse ponto, no entanto, novas tecnologias seriam necessárias, já que as energias renováveis ​​poderiam contribuir com 80% da geração de energia em muitos países até 2050.

Novas soluções necessárias

Isso significaria inovações e soluções alternativas como nuclear, biogás para energia, hidrogênio verde para energia e armazenamento e captura de carbono precisariam ser implementadas após 2030, o que exigiria gastos significativos em P&D antes desse ponto.

Um outro requisito necessário para nos manter no caminho até 2030 seria que os mercados de energia fossem reformados para reconhecer corretamente e recompensar o papel desempenhado pelas energias renováveis ​​e pelo armazenamento na ajuda à rede.

Em um comunicado de imprensa emitido para divulgar relatório BNEF de hoje - que também considera o potencial de poupança de carbono a ser feita em um mundo com aquecimento transporte e construção totalmente eletrificada - chefe de economia de energia Elena Giannakopoulou da organização declarou: “[O] NEO [ New Energy O Outlook ] é fundamentalmente agnóstico em termos de políticas, mas assume que os mercados operam de maneira racional e justa para permitir que os provedores de menor custo ganhem ”.

China intensifica desenvolvimento em projetos de energia solar e eólica


Novos empreendimentos somam 20,76 gigawatts (GW) e devem ser lançados ainda este ano

A China anunciou a aprovação do primeiro lote de projetos de energia eólica e solar sem incentivos, cujos empreendimentos somam uma capacidade instalada total de 20,76 gigawatts (GW). A iniciativa vai ao encontro de uma promessa do país, realizada em janeiro, de lançar uma série de empreendimentos de geração de eletricidade limpa sem subsídios ainda em 2019.

A proposta do governo chinês é uma tentativa de enfrentar um acúmulo de atrasos no pagamento de incentivos e de aproveitar a forte queda nos preços dos equipamentos e nos custos de construção no setor.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China também pediu para que as empresas de distribuição assinem contratos de longo prazo para a compra de energia junto aos operadores dos projetos renováveis sem subsídios.

Diante disso, já foram aprovados um total de 56 projetos eólicos e 168 projetos solares, além de 26 projetos-piloto de geração distribuída renovável, em 16 cidades e regiões da China.

Até Shanxi, a província chinesa que mais produz carvão no país, intensificou o seu desenvolvimento de novas energias, tendo como objetivo impulsionar a sua economia sem prejudicar o meio ambiente.

Em todo o território chinês, há um forte processo de substituição de carvão por novas energias a partir de fontes renováveis. Shanxi, por exemplo, pretende, até 2020, aumentar a própria capacidade total de geração de energia para 110 GW, dos quais 35% devem corresponder a novas energias, segundo um plano de desenvolvimento energético para 2016-2020.

De olho neste novo nicho, a China como um todo tem utilizado mais formas de energia renovável, justamente para melhorar a própria estrutura energética e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa, além de promover ações que combatam a poluição do ar.

Turbinas eólicas Vestas para um parque eólico na Ucrânia

A Vindkraft fez um pedido de energia eólica com a Vestas para o parque eólico Myrnenska de 164 MW, localizado na região de Kherson, no sul da Ucrânia.


O contrato inclui o fornecimento, instalação e comissionamento de 39 turbinas eólicas V150-4.2 MW, bem como um contrato de serviço de gerenciamento (AOM 5000) de 20 anos. O projeto de energia eólica terá uma solução SCADA de negócios da VestasOnline® para reduzir o tempo de inatividade de turbinas e otimizar a produção de energia.

"Com este pedido, continuamos a desenvolver nossa valiosa cooperação com a Vindkraft, bem como nossa posição como líder de mercado na Ucrânia", disse Nils de Baar, presidente da Vestas Northern & Central Europe. "Ao implementar nossos V150-4,2 MW, garantimos o menor custo de energia, criando o valor máximo para o caso de negócios de nossos clientes".

"Estamos satisfeitos em continuar nossa colaboração com a Vestas na Ucrânia. Primeiro parceiro que com a Vestas em 2011 e nossa nova usina de energia eólica Myrnenska mais uma vez escolheu Vestas por causa de sua liderança em energia eólica e nossa crença de que temos a tecnologia, experiência e confiabilidade necessárias para desenvolver um mercado relativamente jovem como a Ucrânia. Estamos determinados a desenvolver um gasoduto de usinas de energia eólica em Kherson a contribuir para o crescimento global da produção de energia renovável e verde na Ucrânia", diz Carl sturen, Diretor Geral da Vindkraft.

A entrega da turbina está prevista para começar no terceiro trimestre de 2019.

Nordex obtém um pedido de energia eólica para um parque eólico de 93 MW na Espanha


No final de maio de 2019, o fabricante de turbinas eólicas recebeu um pedido do Grupo Enhol, um desenvolvedor espanhol. No total, a Nordex fornecerá e instalará 27 turbinas eólicas AW132 / 3465 com uma capacidade nominal total de 93,55 megawatts para seu novo cliente. O pedido também inclui um contrato de serviço completo que cobre 10 anos, com a opção de estender por mais 10.

O projeto eólico "Cabanillas", com 15 turbinas eólicas e o parque eólico "Ablitas", com 12 turbinas eólicas, será construído nos municípios de Cabanillas e Ablitas, na província de Navarra, no norte da Espanha. A instalação da turbina está prevista para começar em março e a partida está prevista para junho de 2020. Com velocidades médias de vento de 7 m / s, os parques eólicos têm um fator de capacidade entre 42,5 e 45 por cento. .

Os dois parques eólicos produzirão cerca de 320 GWh de eletricidade limpa por ano. O Grupo Enhol venderá a eletricidade ao fornecedor de energia Factorenergia durante um período de 20 anos, com base em um Contrato de Compra de Energia. Este acordo regula a compra e venda de eletricidade entre duas partes, sem intermediário, o comprador adquire uma certa quantidade de energia a um preço fixo e dentro de um prazo fixo. Com um prazo de 20 anos, este é o contrato de compra de energia mais longo da Espanha até o momento.


Grupo Enhol é um grupo de empresas em Navarra, na Espanha, e tem uma família de quatro gerações. A empresa é muito diversificada, com uma pegada em vários setores comerciais, sendo a energia a mais importante. O Grupo Enhol foi fundado na década de 1930 e é pioneiro na área de energia renovável, onde iniciou suas atividades há mais de 20 anos. 

Desenvolve grandes projetos de geração de energia, além de projetos de consumo de energia próprios do Grupo, todos baseados em fontes renováveis. A empresa possui uma filosofia de responsabilidade social pró-ativa, onde a prioridade é dada ao desenvolvimento econômico das regiões em que atua, colaboração com autoridades locais e processos sustentáveis.

Vento em Burgos: Enel Spain e seu parque eólico

Endesa, através de sua subsidiária de energia renovável Enel Green Power Spain (PFGE) iniciou a construção da Expansão parque eólico Los Llanos, com uma capacidade de 20 megawatts (MW), que acontece nos municípios de Cogollos e Hontoria de la Cantera, na província de Burgos. O investimento será de cerca de 23 milhões de euros.


"Este novo parque eólico é o mais recente marco na expansão de nossa pegada renovável que ajudará a diversificar ainda mais o mix de geração da Espanha e atingir as metas de energia verde do país", disse José Bogas , CEO da Endesa. "Continuamos comprometidos em promover ativamente o mais alto nível de inovação e sustentabilidade na construção e operação do projeto, enquanto aproveitamos a riqueza de recursos renováveis ​​na Espanha para produzir energia limpa".

Expansão Los Llanos vai estar operacional até o final de 2019. Quando em funcionamento, terá capacidade para gerar cerca de 78 GWh por ano, o que evitará a emissão anual de cerca de 54.000 toneladas de CO 2 para a atmosfera. O parque, que será conectado pela subestação EGPE existente em Cogollos, será equipado com dez turbinas de dois megawatts de potência unitária.

Para a construção deste parque, EGPE empregam várias ferramentas e técnicas inovadoras: a empresa vai testar a primeira vez em Espanha, o uso de uma base pré-fabricadas por dez torres eólicas, economizando tempo de construção e reduzir o impacto ambiental de sua construção no local. Além disso, a EGPE utilizará drones para levantamento topográfico, rastreamento inteligente de componentes de turbinas, plataformas digitais avançadas e soluções de software . monitorar e apoiar as atividades e o start-up da planta remotamente. Estas ferramentas e soluções permitirá uma coleção mais rápido, mais preciso e confiável nos dados de atividades de trabalho, o que aumenta a qualidade global da construção e facilita a comunicação entre computadores localizados no interior e área de trabalho fora.

A construção será baseada no modelo «Sustainable Construction Site» da Enel Green Power, incluindo a instalação de painéis solares fotovoltaicos para cobrir parte das necessidades energéticas do local. Além disso, as medidas de economia de água serão realizadas por meio da instalação de tanques de água e sistemas de coleta de águas pluviais; Uma vez concluídas as obras, os painéis fotovoltaicos e os equipamentos de economia de água serão doados aos municípios onde os projetos estão localizados para uso público. 

Um ponto de carregamento para veículos elétricos será instalado no canteiro de obras do projeto para uso dos trabalhadores. Além disso, em consonância com o modelo "Creating Shared Value" do Grupo Enel, que visa combinar o desenvolvimento donegócios com as necessidades da comunidade local, EGPE implementar iniciativas sociais em benefício das comunidades envolventes, incluindo cursos de formação em operação de turbinas eólicas.

Ampliação Los Llanos faz parte dos 540 MW que a EGPE recebeu nos leilões de energia renovável organizados pelo Governo em maio de 2017. Quando entrarem em operação, as novas instalações vão gerar um total de 1.750 GWh por ano. Além desta fábrica em Burgos, os parques eólicos estarão localizados em Aragão, Andaluzia, Galiza e Castela-La Mancha. Dos 540 MW concedidos, até o momento a empresa já começou a trabalhar em 14 usinas (incluindo esta), que somam uma capacidade de 410 MW e uma capacidade de geração, quando entrar em operação, de mais de 1.300 GWh por ano, o que evitará a emissão anual de cerca de 900.000 toneladas de CO 2para a atmosfera. A EGPE também recebeu 339 MW de capacidade de produção de origem solar no terceiro leilão do governo, realizado em julho de 2017, na Extremadura e Múrcia.

A construção das instalações eólica (540 MW) e solar (339 MW), concedidas nos dois últimos leilões, envolverá um investimento de mais de 800 milhões de euros até 2020. Esta capacidade de 879 MW adicionais deverá aumentar em 52,4 Cem por cento do poder do atual parque de energia renovável da EGPE.

Atualmente, a Endesa administra mais de 6.553 MW de capacidade renovável na Espanha. Deste número, 4.710 MW são de geração hidráulica convencional. Os restantes, cerca de 1.843 MW, são geridos através do EGPE, e são provenientes de energia eólica (1.750 MW), mini-hídrica (79 MW) e outras fontes de energia renovável (14 MW).

Enel Green Power é a linha de negócio global Enel Group, que detém Endesa, dedicado a do desenvolvimento e operação de todo o mundo renovável, com presença na Europa, América, Ásia, África e Oceania. Enel Green Power é líder global no setor de energia verde, com uma tiragem de mais de 43 GW em um mix de geração que inclui energia eólica, solar, geotérmica e capacidade hidrelétrica e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras em plantas de energia renovável.

Enel na Rússia recebe 71 MW de nova energia eólica


Enel, através de sua subsidiária Enel Rússia PJSC ( "Enel Rússia") recebeu hoje um novo projeto de energia eólica de mais de 71 MW em energia renovável licitação do governo russo Rodnikovsky 2019. O parque eólico será localizado na região da Stavropol, com a Enel Green Power («EGP»), a linha de negócios globais da Enel dedicada às energias renováveis, responsável pelo desenvolvimento e construção do projeto com turbinas eólicas.

"Este último prêmio representa outro marco importante para nós na Rússia, após o recente início da construção do parque eólico de Azov", disse Antonio Cammisecra, chefe da Enel Green Power. "Estamos confirmando ainda mais o nosso compromisso de aproveitar o potencial renovável do país e diversificar seu mix de geração, contribuindo para a nossa reconhecida experiência no desenvolvimento, construção e operação de projetos renováveis. Olhando para o futuro, continuaremos a trabalhar incansavelmente na consolidação e expansão adicional da pegada renovável do nosso grupo na Rússia, com a qual buscaremos um modelo de negócios cada vez mais sustentável ".

O investimento total da Enel Russia em Rodnikovsky é de aproximadamente 90 milhões de euros. Uma vez em operação, devido ao primeiro semestre de 2024, o parque eólico deverá gerar cerca de 220 GWh por ano, evitando a emissão anual de cerca de 180.000 toneladas de CO2 para a atmosfera. A fábrica venderá sua produção de energia no mercado atacadista russo e será apoiada por pagamentos de capacidade.

concurso russa de energia renovável para o período 2020-2024 teve lugar de 28 maio - 10 junho para a atribuição de cerca de 314 MW de capacidade renovável, dos quais 78,1 MW foram dedicados ao vento projetos de energia, os restantes 229,8 MW para mini-hidrelétrica e 5,6 MW para solar. O governo russo começou a lançar essas propostas anuais em 2013 para atingir os objectivos de 4,5% da geração de energia a partir de fontes renováveis ​​e 5,4 GW de capacidade renovável instalada até 2024.

Além da oferta de hoje, Enel Rússia recebeu o parque eólico Azov 90 MW em construção e será lançado em 2020 e o parque eólico Murmansk de 201 MW, que será lançado em 2021, tanto no Concurso para 2017 para a construção de 1,9 GW de capacidade eólica no país. A EGP é responsável pelo desenvolvimento e construção dos três projetos. O investimento da Enel Russia no parque eólico de Azov ascende a cerca de 132 milhões de euros e o seu investimento no parque eólico de 201 MW ascende a cerca de 273 milhões de euros.

A Enel Russia é uma empresa de geração de energia, controlada pela Enel, que opera quatro usinas termelétricas na Federação Russa, com uma capacidade instalada total de aproximadamente 9,5 GW.

Nordex vence projeto de energia eólica de 94 MW na Polônia


A Nordex recebeu um pedido para a instalação de um projeto de 94 MW na Polônia. O projeto "Pomerania" será construído no norte do país, perto da cidade de Sztum. O Grupo Nordex fornecerá e instalará 28 turbinas eólicas N131 / 3600 e uma máquina N117 / 3000 para seu cliente, a empresa lituana Lietuvos Energija. A conclusão está prevista para o verão de 2020. O contrato também inclui um Contrato de Serviço Premium, que cobre um período de 15 anos. Este é o maior pedido até hoje da subsidiária polonesa, Nordex Polska.

As boas velocidades do vento nas alturas de 114 metros e 120 metros permitem que o parque eólico atinja um fator de capacidade de mais de 40%.

"Agradecemos imensamente a confiança que o Lietuvos Energija depositou novamente em nós. Graças ao tamanho do parque eólico, às excelentes condições de vento e à tecnologia eficiente, o projeto de energia eólica poderá dar um contributo significativo para o cabaz energético polaco. Estamos orgulhosos de estar construindo o nosso maior parque eólico na Polónia, com um cliente tão prestigiado e estamos ansiosos para uma maior colaboração na região", diz o Dr. Ilya Hartmann, Diretor Geral da Divisão Nordex Grupo Europa.

Energia renováveis e nuclear serão debatidas no Recife

È o Fórum Internacional de Renováveis Versus Nuclear – Experiências Internacionais e Propostas para o Brasil, que acontecerá no dia 4 de julho

A geração eólica já é a segunda maior fonte de geração de energia no Brasil.
Foto: Heudes Regis/Acervo JC Imagem

As energias renováveis, como a solar e a eólica, vão continuar crescendo na matriz energética brasileira. Mesmo com a atual crise, os investimentos continuam, com o aumentar dos parques de geração no curto e no longo prazo. Até 2022, a capacidade instalada da geração solar no Brasil vai sair dos atuais 2 gigawatts (GW) para 3,7 (GW). Nos próximos oito anos (em 2027), a previsão é de que sejam implantados parques eólicos que aumentem em mais 12 GW a capacidade instalada atual desse setor, que é de 15 GW.

Tanto a solar como a eólica, no entanto, são intermitentes, apresentando períodos de queda na produção por dependerem da natureza. Por isso, alguns técnicos defendem que o País deve instalar mais empreendimentos de energia de base, os quais podem produzir por muito tempo ininterruptamente. A energia nuclear é considerada de base e a implantação de novas usinas desse tipo voltou ao debate depois que Bento Albuquerque assumiu o ministério de Minas e Energia no começo deste ano. Antes disso, o ministro fazia parte da equipe à frente do desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. 

A discussão sobre a melhor matriz energética para o País estará no centro dos debates do Fórum Internacional de Renováveis Versus Nuclear – Experiências Internacionais e Propostas para o Brasil, que acontecerá no auditório do Sistema Jornal do Comercio de Comunicação no próximo dia 4 de julho, numa realização da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês).

“É a primeira vez que estamos fazendo um debate desse nível. O Nordeste tem as maiores jazidas de vento e o maior potencial para geração solar do planeta. Participarão do evento grandes especialistas que vão falar das suas experiências no Brasil, Alemanha, Japão e Ucrânia. Num momento de inflexão, é importante pensar o futuro”, comenta o vice-presidente da WWEA e presidente da Eólica Tecnologia, Everaldo Feitosa. A partir do dia 10 de junho, a WWEA reservará 100 vagas para inscrições gratuitas que podem ser feitas no https://wwindea.org.

A eólica já é a segunda maior fonte geradora de energia no Brasil, perdendo apenas para as hidrelétricas. “A expansão da energia elétrica no Brasil passa pela eólica. Todos os países do mundo estão investindo em renováveis para cumprir o acordo do clima. A eólica tem o preço competitivo da energia, com o megawatt-hora sendo comercializado a R$ 88. Se tornou mais competitiva também porque se instalou no País uma cadeia produtiva que fabrica 80% dos equipamentos”, resume a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum. Desde 2014, a energia mais contratada (aquela que é vendida em leilão) é a eólica.







TRANSIÇÃO

Também há outro motivo pelo qual o Brasil está aumentando a quantidade de renováveis na sua matriz elétrica. O mundo está entrando numa era de transição energética, saindo dos combustíveis fósseis poluentes para outros com menos impacto ambiental. O objetivo é chegar a uma matriz energética mais limpa em 2050. “O combustível dessa transição será o gás natural. O Brasil também deve aproveitar a grande reserva de gás natural que possui”, conta Elbia, acrescentando que as hidrelétricas são uma grande fonte complementar à eólica, que gera menos no período de janeiro a maio. “O gás é fundamental porque pode ser usado para gerar energia, quando não tiver a água (nos reservatórios das hidrelétricas)”, resume. Mesmo sendo fóssil, o gás natural é menos poluente do que o diesel.

E a geração nuclear? Não é renovável, porque o urânio é finito. Mas é uma energia limpa e o Brasil tem a 6ª maior reserva desse metal. “O Brasil devia olhar para o que a China faz em termos de geração de energia, porque constrói empreendimentos de várias fontes, ao mesmo tempo com grandes programas na área de eólica, solar, nuclear e termelétrica, tentando reduzir o carvão que é muito poluente”, defende o consultor Carlos Mariz, ex-diretor da Eletronuclear. Ele argumenta que novas usinas nucleares podem dar mais segurança ao sistema de geração de energia do País. “Um sistema deve ter energia de base para dar segurança ao sistema elétrico. O Brasil não pode deixar a energia nuclear de lado se realmente quiser se desenvolver”, destaca Mariz.

Fabricantes fazem turbinas maiores para o Brasil

Evolução da tecnologia e características dos ventos brasileiros permitem uso de equipamentos que dobram capacidade de geração.


Fabricantes de turbinas eólicas iniciaram uma guerra de gigantes no mercado brasileiro, buscando vender no País equipamentos maiores, entre 4 e 5,8 megawatts (MW) e até 170 metros de diâmetro.

Com isso, as torres eólicas terão alturas superiores a 200 metros, até a ponta da pá, a depender do projeto. Até então, o patamar era de 2 MW a 3 MW, com altura de até 130 metros. GE, Nordex, Siemens Gamesa, Vestas e WEG estão entre as empresas que vêm tentando vender os equipamentos de maior porte.

"O pulo de 2 MW para 5 MW, ou de 3 MW para 6 MW veio por conta da necessidade de mercado e do desenvolvimento tecnológico, inclusive de materiais, de todos os componentes da turbina", diz Rosana Santos, diretora de produto e marketing da GE Wind Onshore.

Segundo ela, turbinas maiores não são, necessariamente, melhores em todos os mercados. "Nos EUA, os clientes preferem turbinas entre 2 e 3 MW", diz. "No Brasil, as grandes turbinas se mostram adequadas, como em outros lugares, como Austrália e Europa."

A GE está em negociações avançadas para a venda desses novos produtos a projetos eólicos já viabilizados, isto é, com venda de energia já acertada.

"Nos preparamos para atender ao mercado, mas temos de adequar a fábrica", diz Rosana. As primeiras turbinas devem ser entregues nos próximos anos."

A GE não foi a única a perceber a demanda do mercado. "O apetite por produto de turbina de potência maior existe e queremos estar nesse jogo", diz Felipe Ramalho, diretor da alemã Nordex para o Brasil. "Falamos basicamente de produzir mais energia com menos turbinas, o que é interessante para o investidor."

Para Ramalho, grosso modo, os projetos poderiam obter economia de 10% a 20%, a depender do projeto, não obstante o maior custo do equipamento.

Isso porque o número de turbinas a ser instalado é menor, com consequentemente menos necessidade de infraestrutura de apoio.

Infraestrutura

Ao mesmo tempo em que continuará oferecendo as turbinas menores, o objetivo da Nordex é conseguir colocar as maiores nos próximos leilões do governo e também nos projetos em discussão no mercado livre.

Para isso, a empresa corre para conseguir a homologação do novo equipamento junto ao BNDES, de maneira que os empreendedores possam utilizar as linhas de crédito do banco com os índices de nacionalização.

A liderança no movimento de ampliação do tamanho das turbinas foi da dinamarquesa Vestas, que anunciou a fabricação no País de equipamento de 4,2 MW. De lá para cá, a empresa fechou mais de 1.000 MW em pedidos, que começam a ser entregues neste ano. "O vento brasileiro é muito favorável para isso (grandes turbinas)", diz Rogério Zampronha, presidente da empresa no Brasil.

Dentre as empresas que lançaram recentemente nova geração de turbinas no Brasil, está a Siemens Gamesa, com um equipamento com capacidade até 32% maior em relação ao portfólio atual. O lançamento foi feito cerca de um mês depois do anúncio global, e os protótipos ainda não estão em operação. A produção deve ser iniciada até o primeiro trimestre de 2021.

"O Brasil é um mercado muito importante para a Siemens Gamesa, já que a energia eólica no Brasil é a fonte energética mais competitiva, com geração que dobra os números de outros países, graças à qualidade e intensidade do vento na região", diz Roberto Prida, diretor-geral de Onshore da Siemens Gamesa no Brasil.

Parques Eólicos - A energia que renova as cidades: vento em favor em Teruel e Muniesa


Vento a favor em Teruel

Os 55 metros da torre mudéjar da Igreja Nossa Senhora da Assunção dominam a paisagem da cidade de Muniesa e Teruel. Nos últimos meses, novos "vizinhos" cresceram na periferia do município. Eles nunca serão um monumento nacional, como a formidável torre de tijolos octogonais, mas trazem novos ares ao município. Os 38 moinhos de vento que estão sendo construídos no nó Muniesa, entre esta cidade e a vizinha Alacón, estão dando oxigênio à economia local.

"Desde que as obras começaram em outubro do ano passado, mais vida tem sido vista na cidade. Há mais pessoas no bar, mais movimento. Neste momento, na cidade não há uma casa livre, houve até uma floresta nova que teve que percorrer 40 km daqui porque todas as casas estão alugadas", diz José Luis Iranzo, prefeito de Muniesa.

A construção dos três parques eólicos significou uma pequena revolução para esta cidade na região das bacias de mineração de Teruel, uma cidade com 610 habitantes contados entre aqueles que, entre 450 e 480, residem no município. A maioria é dedicada à agricultura de sequeiro, focada no cultivo de cevada e gado, especialmente na criação de ovinos. A província de Teruel perdeu metade de sua população no último século, mas não desiste. "Teruel existe e sempre existirá. Somos pessoas duras e estamos nos adaptando às novas tecnologias ", diz Iranzo.


Mais empregos

O que eles também estão se adaptando é o novo horizonte Muniesa pontilhado com moinhos de vento que "as pessoas se acostumam a longo prazo", diz ele. Em troca da transformação da paisagem, há novas rendas para a prefeitura, para os vizinhos que alugaram a terra e para os negócios da cidade. Entre 80 e 100 trabalhadores chegaram a Muniesa para suspender as turbinas eólicas dos parques eólicos construídos pela Enel Green Power España (EGPE), a divisão de energias renováveis ​​da Endesa. "Muitas pessoas que estavam na aldeia estão trabalhando com as empresas de construção e até mesmo pessoas das aldeias vizinhas vieram trabalhar aqui", disse o prefeito.

Um dos vizinhos que mais notou a mudança provocada pela construção dos novos parques eólicos é Manuel Torralba , gerente do Hostal Rosa Mari. "O trabalho triplicou. Antes estávamos entre 50-60 refeições por dia e agora damos entre 160 e 170. E os 16 quartos do albergue os têm cheios ", diz ele. Manuel lembra que os trabalhadores começaram a chegar em setembro do ano passado, um mês "tranqüilo", mas desde outubro a atividade disparou e, para os funcionários da construção do parque, os trabalhadores que vieram renovar o sistema de iluminação da Muniesa, um dos compromissos adquiridos pela EGPE para fechar o acordo de levantamento dos parques eólicos.

Manuel, uma "orquestra de homens" do ramo hoteleiro que muda da cozinha para o bar e do bar para a sala de jantar com a facilidade que lhe dá 40 anos de experiência no negócio da família, puxa números para ilustrar a mudança provocada por a instalação do parque eólico: "Antes nós éramos cinco ou seis pessoas que trabalham no albergue. Agora somos nove ", enfatiza.

O parque empregou diretamente 14 moradores de Muniesa, um número que equivale a 35, se você considerar os habitantes das aldeias vizinhas e que chega a 616 adicionando empregos indiretos gerados.


Novas oportunidades

A fase de construção é a que irá gerar o maior impacto em termos de emprego, mas os parques eólicos trarão outros benefícios para a Muniesa. José Luis Iranzo ressalta que a iluminação das ruas está mudando para a tecnologia LED, que também será usada para iluminar os edifícios públicos de forma mais eficiente. O conselho da cidade detalhou a Enel Green Power o tipo de iluminação que você quer e não vale a pena ninguém, porque a Muniesa quer fazer parte da rede de locais de referência no "turismo das estrelas". A baixa densidade populacional se traduz em noites escuras, sem a poluição luminosa típica das grandes cidades, o que torna impossível apreciar a vista do céu estrelado. Em Muniesa as estrelas são vistas e, como o vento, podem trazer benefícios aos seus habitantes.

Além dos 550.000 euros que a subsidiária Endesa vai investir nesses planos compartilhados criação de valor e de engenharia sustentável no nó de Muniesa, receitas que serpenteiam fazendas irá gerar para os cofres públicos por meio de impostos abrem novas possibilidades para a cidade . "Vamos fazer estudos para ver se podemos reduzir os impostos e estamos analisando a possibilidade de mudar o sistema de esgoto", diz ele.

No entanto, na cidade eles estão de olho além da fase de construção que terminará no final deste ano. O prefeito de Muniesa insiste na importância de os vizinhos serem treinados em tudo relacionado à energia renovável para ter um futuro no setor. "As empresas têm que se mudar e, neste caso, fizeram isso, para facilitar os cursos", o que pode levar a empregos fixos para os moradores da região, diz ele. E do consistório admitir que o que eles gostariam é de implementar alguma indústria relacionada a turbinas eólicas no município.

Atualmente, a fábrica da Molduras Muniesa é a única indústria da cidade. Nos anos 90 o fabricante de brinquedos La Ilusión fechou, o que por anos gerou uma atividade significativa na área. Iranzo se lembra de quando era pequeno e veio para Muniesa de sua terra natal, Barcelona. "Contanto que você desceu a rua você viu avós quando frescas na rua" por plastiquitos "como dissemos, bordas e todos os tipos de tarefas decorrentes da fábrica de brinquedos atividade de corte." Sua aspiração agora é construir um navio para que uma empresa relacionada a turbinas eólicas possa ser instalada em Muniesa, aproveitando o fato de que se tornará um foco para a implantação da energia eólica. O objetivo: que o vento deixe sua marca na cidade.

RESUMO DO PROJETO:

Os três parques eólicos (Muniesa, Farlán e San Pedro de Alacón) que a divisão de energia renovável da Endesa, a Enel Green Power España, está construindo, terão capacidade de 128 megawatts (mw).

As 38 turbinas eólicas planejadas estarão em operação no final de 2019 e envolveram um investimento de mais de 128 milhões de euros.

Do total, 46,7 milhões serão destinados ao Parque Muniesa, que terá 46,8 MW de energia; 40,3 milhões para Farlan, com uma potência de 41,4 mw e 41,6 milhões de euros para o Parque San Pedro de Alacón, que terá uma capacidade total de 39,9 mw.

Quando totalmente operacional, irá gerar 412 horas de capacidade gigawatt (GWh) por ano, equivalente ao consumo anual de mais de 100.000 famílias, uma energia gerada a partir de fontes renováveis ​​vai evitar a emissão para a atmosfera de 270.000 toneladas de CO2.

616 pessoas trabalham no projeto, entre empregos diretos e indiretos.

Um total de 550.000 euros será atribuído a planos para a criação de valor compartilhado para a comunidade: sistemas de iluminação eficientes e edifícios públicos e um projeto de bombeamento de água usando energia fotovoltaica.


Projeto piloto em Israel abraça a grade de energia do futuro

Kibbutz Maale Gilboa, piloto da microgrelha do Fsight. Imagem: Fsight

As empresas de energia internacionais e a Fsight lançaram um dos mais avançados projetos-piloto de energia distribuída do mundo.

No mundo energético multifacetado de hoje, um número crescente de ativos prosumer está aumentando a complexidade das redes elétricas. Sistemas descentralizados com geração solar, turbinas eólicas e veículos elétricos prometem um futuro descarbonizado, mas também trazem desafios para as concessionárias e prosumers.

Uma empresa, a Fsight, está fornecendo informações para a rede de energia do futuro com o desenvolvimento de um projeto piloto em Israel usando sua solução Energy AI.

"Estamos vendo um mercado muito complexo emergindo, onde a empresa de distribuição precisa permitir que mais e mais recursos renováveis ​​e ativos de energia flexíveis sejam instalados por trás do medidor, mantendo uma rede local estável", disse Emek Sadot, CEO da Fsight à revista pv. "Ao mesmo tempo, os prosumers que instalaram esses ativos flexíveis querem otimizar seu fluxo de energia para maximizar o valor de seus investimentos".

O Energy AI é uma plataforma integrada de aprendizado de máquina que fornece previsão preditiva, otimização e negociação peer-to-peer. O modelo de IA aprende e prevê consumo e produção de vários ativos de grade para produção. Em seguida, o mecanismo de otimização gerencia o fluxo de energia de cada usuário final e toma decisões em tempo real sobre a compra, venda e armazenamento de energia. O sistema realiza negociações peer-to-grid e peer-to-peer para conectar prosumers independentes em toda a comunidade ou grade.

"É muito lógico gerenciar o consumo de eletricidade para que você venda quando é caro e compre quando for barato", diz Christian Kern, ex-chanceler da Áustria e presidente da Fsight. “A inteligência artificial e o aprendizado profundo podem ser aplicados no setor de energia de maneira muito interessante neste contexto.”

A Fsight foi fundada em 2015 por pesos pesados ​​da indústria de energia; o ex-chefe de energia CEE Siemens e ex-presidente e CEO da Israel Electric Company, que atuam como diretores em exercício da empresa. Desde então, a empresa implantou dez projetos comerciais. No início de 2019, a empresa lançou seu carro-chefe, o Gilboa Iris Project. Localizado em uma comunidade de energia avançada no norte de Israel, o projeto piloto funcionará com fluxos maciços de sistemas solares, eólicos e de armazenamento, veículos elétricos, vários dispositivos inteligentes e qualquer coisa com flexibilidade de grade significativa - tudo sobreposto à plataforma Energy AI.

"Energia AI pontes entre as necessidades da empresa de distribuição e os interesses dos consumidores, calculando a cada momento o incentivo certo que irá equilibrar a rede local e, ao mesmo tempo, otimizar os ativos flexíveis em conformidade", disse Sadot.

O projeto comunitário sustentável está atualmente sob simulação e a primeira fase do piloto está prevista para dois anos, com possibilidade de extensão. A Fsight diz que atualmente tem um punhado de parceiros, mas está procurando por mais três a cinco para se juntar ao consórcio. A empresa está em discussões com empresas de serviços públicos, fornecedores de hardware, instituições de pesquisa e empresas para participar. Os parceiros receberão acesso total a insights, todos os dados coletados e análises com a capacidade de testar seus casos de negócios, condições de mercado e esquemas regulatórios.

“Acredito que estamos enfrentando os desafios mais complexos da história de nossa civilização, mas se concentrarmos nossa energia e agirmos juntos, vamos superá-la”, concluiu Sadot.

Ópera de Sydney funcionará com energias híbridas renováveis

Ópera de Sydney funcionará com energias híbridas renováveis.

O edifício mais emblemático da Austrália marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente com uma série de anúncios de sustentabilidade, incluindo contratos para fornecer energia eólica e solar a partir de grandes projetos no estado de New South Wales.
                                                                                                      
A Sydney Opera House será predominantemente movida por uma mistura de energia eólica e solar, garantindo a certeza da oferta e dos preços nos próximos anos.

Com base em um acordo de compra de energia (PPA) firmado com o varejista de eletricidade comercial Flow Power, mais de 85% do consumo anual de energia da Opera House de 16 GWh (equivalente a 2.500 residências) será combinado com fontes de energia renovável nos próximos sete anos.

A Opera House está investindo sua despesa anual de A $ 2,4 milhões (US $ 1,67 milhão) de energia elétrica para gerar energia de grandes projetos eólicos e solares em New South Wales. As instalações incluem o Parque Eólico Sapphire de 270 MW em Glenn Innes e a Fazenda Solar Bomen de 120 MW, que está em construção em Wagga Wagga.

"A Opera House é o primeiro edifício listado como patrimônio da Austrália a se comprometer com este modelo inovador de varejo de energia, unindo um número crescente de organizações de alto nível liderando o caminho para um futuro de baixo carbono através do investimento em projetos renováveis ​​em grande escala", disse Ian Cashen. , diretor executivo do prédio da Sydney Opera House. "Este acordo nos dá mais um passo em direção às nossas metas de energia renovável de longo prazo e proporcionará uma economia significativa nos custos operacionais ao longo de seu período de sete anos".

Economizar em contas de energia elétrica é um dos principais impulsionadores para empresas australianas com uso anual de energia de mais de 100 MWh por ano para negociar PPAs de energia renovável. A Flow Power mostrou em março como seus clientes de energia de alta utilização coletivamente economizaram A $ 14 milhões com PPAs desde o início de 2018. A contagem do mês passado mostrou a cifra atualizada para A $ 15,4 milhões de economia combinada.

Os PPAs corporativos estão em ascensão na Austrália, ressaltando a crescente necessidade de soluções de energia flexível. Para atender a demanda, os PPAs e serviços inovadores para clientes de C & I surgiram de acordo com vários novos modelos e serviços de contrato de energia solar fotovoltaica, incluindo os PPAs híbridos da Flow Power, que buscam alavancar o melhor da energia eólica e solar para oferecer maiores benefícios.

Bomen e Safira

A Fazenda Solar Bomen é o primeiro ativo de energia renovável no portfólio da Spark Infrastruture. Adquiriu o projeto da desenvolvedora Renew Estate, que pertence em parte à desenvolvedora alemã Wirsol Energy. A instalação está próxima à subestação Wagga North, onde será conectada à rede de transmissão da TransGrid. O projeto inclui um componente de armazenamento de bateria de 40 MWh.

A Beon Energy Solutions, de Melbourne, que pertence à Victoria Power Networks, está construindo o projeto (a Spark Infrastructure detém uma participação de 49% na Victoria Power Networks). Os custos totais devem chegar a aproximadamente US $ 188 milhões, com operações comerciais previstas para começar no segundo trimestre de 2020.

O projeto contará com painéis fotovoltaicos bifaciais fornecidos pela Jinko Solar, inversores da SMA e rastreadores da NEXTracker. Espera-se empregar cerca de 250 trabalhadores em toda a fase de construção.

O projeto Bomen gerará eletricidade sob um PPA com o Flow Power. Sob um acordo anunciado em dezembro, a Flow Power concordou em contratar 69 MW da produção total do projeto para alimentar a Snack Brands e a Australian Vintage, a última das quais foi a primeira produtora australiana a assinar um PPA corporativo híbrido renovável em larga escala.

O segundo PPA do site Bomen, anunciado no mesmo dia em que o projeto foi adquirido, foi assinado com a Westpac, como parte do compromisso do banco com uma meta de 100% de renováveis. O Westpac, o terceiro maior banco a aderir à iniciativa global RE100, comprará mais de um quarto da produção do projeto Bomen com um contrato de 10 anos, cobrindo os certificados de geração de eletricidade e de grande escala.

O Parque Eólico Sapphire, enquanto isso, é um dos projetos eólicos contratados pelo Governo do Território da Capital Australiana (ACT) como parte de sua meta de energia 100% renovável. O ACT apoiou 100 MW do projeto, que cobre cerca de 12% de sua meta. o projeto começou a exportar eletricidade para 48.000 casas no ACT em maio passado.

Como o maior parque eólico em Nova Gales do Sul, o site da Sapphire também está ajudando o Commonwealth Bank of Australia a mover-se em direção a 100% de energia renovável até 2030, em um PPA de 12 anos, a partir de janeiro. Além disso, a Sapphire tornou-se parte de planos ambiciosos para um centro de energia renovável de 470 MW, quando o desenvolvedor australiano CWP Renewables garantiu a aprovação do planejamento no ano passado. A enorme usina eólica híbrida solar é projetada para apresentar um projeto de armazenamento solar + de 200 MW.

Ceará, no Brasil, lança Atlas eólico e solar com potencial de geração

O estado brasileiro do Ceará tem um alto recurso solar. Wikimedia Commons / Ceará MesoMicroMunicip.svg (Rafael Elias de Abreu) ​​/ Marcos Elias de Oliveira Junior.

O Ceará lançará seu primeiro atlas híbrido de energia solar e eólica até meados deste ano. O estudo traz uma análise integrada dos recursos e potencial de geração do estado que abrange áreas do litoral e interior do Ceará, e será um ponto de partida para atrair novos investimentos para o Estado.

O vento novo Atlas e Ceará solar é um documento de acesso público, destinado a profissionais do sector das energias renováveis, que irá fornecer informações técnicas sobre recursos eólicos e solares no estado do Ceará. O objetivo deste projeto é facilitar a identificação de áreas com bom potencial para a geração de energia a partir de fontes renováveis, bem como medir o vento e potencial de energia solar por região do Estado, aumentando assim a atratividade do estado do Ceará para investimentos em a zona.

"Os estudos estão prontos, estamos finalizando a coleta de dados e ferramentas de tecnologia da informação que ajudarão os investidores a acessar informações. Com o atlas, podemos mostrar onde temos os melhores ventos e as melhores condições de radiação solar ", explica o presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis ​​da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Eduardo Neves.

O novo atlas coloca o Ceará em posição de destaque em relação aos demais estados quando se trata dos horários de pico da geração eólica, com maior potencial de geração no final da tarde e início da tarde. "Este é o nosso diferencial. A energia do Ceará é mais valiosa do que a de outros estados. Nosso pico de geração está no momento de maior demanda, enquanto nos estados vizinhos ocorre mais nas primeiras horas ", afirma Adão Linhares, Secretário Executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra).

Atualmente, o Ceará possui 79 projetos eólicos em operação, totalizando 2 GW, cinco projetos em construção que representam 115 MW e 83 projetos registrados na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que representam 2,2 GW. A energia solar no estado possui quatro projetos em operação para 137 MW, 14 em construção (390 MW), 110 projetos solares com um total de 3,7 GW e 1.722 instalações de geração distribuída totalizando 36,6 MW.

O atlas também recolhe áreas degradadas do estado que não podem ser usadas para agricultura, mas pode ser usado para gerar energia solar, como Inhamuns e Jaguaribe, por exemplo.

O Atlas será publicado em versão impressa e também estará disponível em uma plataforma online e interativa na Internet. O material estará disponível em português e inglês.

Desenvolvedores colombianos pensam muito antes do leilão de setembro

As autoridades colombianas têm um registro de 3,55 GW de capacidade de geração solar. Imagem: gregroose / Pixabay
Nos primeiros cinco meses do ano, 16 projetos solares com capacidade de geração superior a 99 MW foram aprovados pelas autoridades colombianas. Um dos projetos pode chegar a uma capacidade de 700 MW, outro tem 240 MW e outros cinco podem gerar até 200 MW, já que cerca de 3,55 GW de capacidade fotovoltaica foram adicionados ao gasoduto nacional.

O projeto FV Sebastosol tem 700 MW de capacidade e é o maior projeto fotovoltaico a obter aprovação na Colômbia até o momento.

A enorme instalação é um dos vários esquemas de grande escala incluídos no registro compilado pela Unidade de Planejamento de Minas e Energia da Colômbia.

O projeto Sebastosol, na cidade de Cimitarra, no departamento de Santander, entrou no registro em 14 de maio. O desenvolvedor é Sebastosol SAS ESP, e o projeto poderia ser realizado na refinaria de Sebastopol, no Cimitarra, pertencente à empresa petrolífera estatal Empresa Colombiana. de Petróleos. A companhia petrolífera anunciou no ano passado planos para instalar o PV em suas instalações, começando com uma usina de 20 MW para o campo de petróleo de Castela, o segundo maior da Colômbia.

Mais projetos de mais de 99 MW

O segundo maior projeto que entrou no registro colombiano é a usina de 300 MWp da SC Solar San Martin - na verdade, 240 MWac - que a desenvolvedora SC Solar SAS quer construir em El Paso, no departamento de Cesar. A maior usina fotovoltaica na Colômbia atualmente também está em Cesar: o parque solar El Paso, de 86 MW, desenvolvido pela empresa italiana Enel.

O registro também inclui outros cinco projetos fotovoltaicos com capacidade de geração de 200 MW, um com saída de 181,2 MW, outro de 120 MW, um com 102 MW, três de 100 MW e outros três de 99 MW, além de inúmeras instalações menores .

Pronto para o leilão de setembro

Atualmente, o registro consiste em 59 projetos com uma capacidade de geração combinada de 3,55 GW. A maioria deles deve competir no próximo leilão de renováveis ​​que a Unidade de Planejamento de Mineração e Energia realizará, em 30 de setembro. As usinas selecionadas terão que iniciar suas operações comerciais até 2022.

O primeiro leilão do país para renováveis ​​em grande escala, realizado no final de fevereiro, foi concluído sem qualquer aquisição porque as ofertas recebidas não cumpriam os critérios para garantir a concorrência no mercado. Nesse exercício, 15 empresas apresentaram propostas para 22 projetos: 17 deles solares, além de quatro projetos eólicos e uma instalação de biomassa.