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Família quer viver da água da chuva e da energia solar

Há um casal a residir em São Martinho do Porto “off the grid”, que é como quem diz: a viver “fora da rede”, comendo o que produzem, aproveitando a água da chuva e utilizando a energia solar.

Américo Madeira e Vanessa Fernandes deram, recentemente, mais um passo na conquista da autossustentabilidade ao começarem a comercializar sabonetes artesanais no meio de bancas de legumes e frutas na tradicional feira da fruta de Caldas da Rainha.

“Já produzia várias coisas como a manteiga para nosso consumo”, começa por explicar a empresária ao REGIÃO DE CISTER. Daí até começar a fazer sabonetes não demorou muito. No entanto, a peculiaridade da Midas Aromas, nome dado à banca do casal, já atraiu muitas atenções, principalmente pela variedade de aromas. Tanto que a produtora teve de “acelerar” a confeção.

Há sabonetes de alfazema, flor de laranjeira, camomila, canela e … até de caramelo e cerveja. O casal espera obter licenças para comercializar os seus sabonetes artesanais e, assim, expandir o negócio.

Depois de seis anos a viver numa “cidade muito movimentada” nos Estados Unidos da América, Américo Madeira e Vanessa Fernandes, com o filho pequeno Oliver, decidiram “abrandar” os estilos de vida e decidiram mudar-se para um local onde pudessem estar “em contacto permanente com a natureza”, relata Vanessa Fernandes em declarações ao REGIÃO DE CISTER. E esse local foi a chamada concha azul, onde o casal se estabeleceu nos últimos meses e onde pretende viver em “comunhão com o meio ambiente”, explica o antigo pintor de construção civil.

“Não somos bichos-do-mato”, brinca Vanessa Fernandes. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica.

Mas este estilo de vida “mais lento” não significa que o casal não queira estar integrado na sociedade. “Não somos bichos-do-mato”, brinca a produtora de sabonetes artesanais. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica a mulher.

O sonho do casal passa por colocar um “contentor de carga” no terreno que adquiriram nos arredores da vila e onde já mantêm uma pequena horta. “Estamos a pensar em colocar, também, painéis solares e fazer um furo de água para que a sustentabilidade seja total”, refere Vanessa Fernandes.

O estilo de vida “off the grid” da família é compatível com a educação de um filho, garante a mãe. “Eles adaptam-se bem e o Oliver adora brincar e correr na terra, como qualquer outra criança. Além disso, não queremos viver isolados, só queremos ter uma vida mais tranquila”, conclui Vanessa Fernandes. Mais um exemplo de uma família que escolheu a região para viver.

Fonte: Cister

Bicicletas Elétricas Minimalist


Minimalist, a primeira marca de bicicletas elétricas Portuguesa

A empresa Portuguesa de veículos elétricos Kit e-Bike, presente no mercado da mobilidade elétrica há mais de 8 anos, lançou recentemente a sua nova marca própria de bicicletas elétricas.

A Minimalist, com uma linha de 9 modelos, entre bicicletas urbanas, de montanha e dobráveis, tem bicicletas para todos os gostos a começar nos 723€. Com ótimos acabamentos, componentes de qualidade excecional para garantir excelentes padrões de segurança, circulação dinâmica e divertida. Equipadas com o sistema de assistência ao pedal (PAS), baterias Lítio de células LG ou Samsung para obter o máximo de potência, velocidade e qualidade de condução, pintura mate e linhas originais entre o estilo tradicional e vanguardista.

Estas e-bikes não necessitam de carta de condução, seguro de circulação, inspeções nem nenhum custo associado após a compra da bicicleta, tirando claro, o custo da energia, que é tão pequeno que a empresa considera “não contabilizável”.

“Tendo em conta a nossa experiencia ao longo de 8 anos a montar kits elétricos em bicicletas, conseguimos adquirir todo o conhecimento que achamos essencial e desenhar uma gama de bicicletas elétricas à medida que achamos perfeitas em todos os aspetos, onde todos os pormenores foram escolhidos a dedo, desde a bateria da Samsung até aos motores centrais e traseiros, led displays a cores e muito mais!”

Minimalist tem como missão a promoção de um novo conceito de mobilidade mais ecológica e elétrica em diversos tipos de terreno e para várias utilizações.
As bicicletas elétricas Minimalist apresentam um consumo extremamente baixo, sem custos de imposto de circulação e com manutenção acessível, indicada para manter a longevidade dos seus componentes.


A marca acredita que a bicicleta elétrica é o transporte do presente para um futuro melhor, uma alternativa ao automóvel, indicada para deslocações ocasionais ou diárias de curta ou média distância e a forma mais confortável, divertida e prática para explorar e descobrir novos percursos.


A empresa fornece também kits de transformação de bicicletas normais em elétricas com o Kit e-Bike, apresenta a melhor assistência e garantia elétrica do mercado tal como oferece facilidades de pagamento a crédito que pode chegar aos 25€ por mês.


Renault partilha carros elétricos grátis até final do ano

Renault partilha modelo Zoe, que tem autonomia anunciada de 400 quilómetros. Fotografia: DR Diogo Ferreira Nunes

Sistema é grátis durante os primeiros 400 quilómetros acumulados ou até três horas consecutivas de utilização Há mais uma opção para partilha de carro em Lisboa. Até ao final do ano, a Renault vai ter seis veículos elétricos à disposição na capital portuguesa.

O programa “Share The Future” funciona num modelo de carsharing baseado em estações, ou seja, só poderá ir buscar o deixar o modelo Zoe em três parques de estacionamento da cidade. O sistema é grátis durante os primeiros 400 quilómetros acumulados (autonomia anunciada do Zoe) ou até três horas consecutivas de utilização. Pode utilizar os 400 quilómetros individualmente ou em grupo. “A ultrapassagem das 3 horas de uma viagem bem como dos 400 km realizados está sujeito ao pagamento de um valor por minuto de utilização (no caso de serem excedidas as 3 horas) e por quilómetro realizado (além dos 400 que são gratuitos)”, indica fonte oficial da Renault Portugal. 

O custo por quilómetro ou minuto a mais de utilização é de 40 cêntimos. A utilização deste serviço depende de uma aplicação disponível nas plataformas Android e iOS, a partir da qual poderá desbloquear os carros. Como este carsharing é baseado em estações, só pode ir buscar e deixar os carros nos parques de estacionamento de Belém, Chão do Loureiro e Gomes Freire. Se tiver de carregar a bateria a meio do caminho, também não tem custos com a operação. Também poderá estacionar o carro em qualquer parque público da EMEL desde que mantenha a reserva do veículo. 

Em Lisboa, há mais três opções de carsharing. Trata-se da Citydrive e da DriveNow, em que os carros podem ser levantados e deixados em qualquer ponto dentro de uma área de serviço, e da 24/7 City, da Hertz, que recorre ao modelo de carsharing baseado em estações.

Provedor de energia hidrelétrica convencional Wartsila para fornecer a indústria MHK via protótipo WaveRoller


A Wartsila anunciou nesta semana que vai oferecer suporte ao desenvolvimento do mais recente protótipo de conversores de energia hidro-onda (MHK) da WaveRoller, com uma série de subconjuntos.

Os componentes fornecidos pela Wartsila incluem caixas de mancais metálicos, rolamentos compostos, vedações de lábio e acoplamentos hidráulicos. A Wartsila também fornecerá os serviços de instalação necessários para os subconjuntos.

A AW-Energy, com sede na Finlândia, desenvolveu a tecnologia patenteada WaveRoller e opera três unidades de teste de 100 kW na costa perto de Peniche, Portugal, desde 2012. Em julho de 2016, o Banco Europeu de Investimento anunciou que investiria até € 10 milhões ( US $ 11,2 milhões) na AW-Energy para desenvolver uma unidade WaveRoller de 350 kW.

"Aproveitar a energia dos oceanos é uma resposta à crescente necessidade mundial de recursos energéticos renováveis", disse Les Creak, gerente geral de serviços da Wartsila Hydro & Industrial. “A energia das ondas sem emissões tem um grande potencial comercial e a Wartsila está orgulhosa por trabalhar com a AW-Energy no desenvolvimento do WaveRoller.”


À medida que o desenvolvimento da MHK continua em todo o mundo, os fornecedores convencionais de produtos e serviços de energia hidrelétrica têm a oportunidade de usar ou adaptar-se para usar sua tecnologia existente.

"Esta tecnologia inovadora de produção de energia também nos dá a oportunidade de oferecer nossos produtos e experiência para novos mercados atraentes", disse Creak.

A Lloyd's Register-Marine, uma fornecedora internacional de serviços de classificação, conformidade e consultoria para a indústria naval, revisou aspectos do projeto, de acordo com o anúncio da Wartsila.

“Realizamos uma revisão do projeto da unidade de rolamento destinada ao WaveRoller e inspecionamos a fabricação dessas unidades”, confirma Richard White, gerente de projetos globais e offshore do Lloyd's Register. “Essas unidades são as primeiras que foram aceitas pelo Lloyd's Register para esse fim.”

Os WaveRollers usam uma placa oscilante aparafusada ao fundo do mar, de acordo com a AW-Energy. A placa de fibra de vidro move-se para trás e para a frente à medida que as ondas rolam. As bombas de pistão hidráulico transferem fluido dentro de um circuito fechado para um motor hidráulico que aciona um gerador de eletricidade, gerando uma produção de energia entre 500 e 1.000 kW por painel, dependendo da intensidade as ondas. A saída de energia é então transmitida via cabo para uma conexão de rede de energia em terra. 


A empresa finlandesa Fortum recebeu uma subvenção de US$ 19,12 milhões do programa Horizonte 2020 da Comissão Européia em 2015 para uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento de energia das ondas de cinco anos. A Fortum, desde a sua entrada na MHK em 2007, forneceu financiamento para o programa WaveRoller.

Em 2013, um acordo de pesquisa e desenvolvimento assinado pela Fortum, o fabricante francês de tecnologias navais DCNS e a AW-Energy levou a um projeto de energia de ondas de 1,5 MW ao largo da costa da Bretanha, no noroeste da França.

A Fortum foi responsável pelo desenvolvimento do projeto enquanto a DCNS gerenciava o trabalho de desenvolvimento e construção do site, e a AW-Energy implantou suas unidades WaveRoller.

Em 2009, um consórcio liderado pela AW-Energy recebeu 3 milhões de euros (US $ 4,4 milhões) da União Européia para demonstrar sua tecnologia na costa de Portugal. A produtora convencional de produtos e serviços de hidrelétrica Wartsila anunciou esta semana que apoiará o desenvolvimento do projeto. mais recente protótipo de conversor de energia de ondas marítimas (MHK) WaveRoller com uma série de subconjuntos.


Primeira empresa auto-sustentável do mundo situa-se em Paredes


São cada vez mais frequentes as notícias de empresas multinacionais que se tornam auto-sustentáveis a nível energético. Mas as boas notícias não surgem apenas do lado de fora da fronteira.

Em Lordelo, no concelho de Paredes há uma empresa que está literalmente nas “bocas do mundo”. Chama-se WoodOne e é a primeira empresa auto-sustentável, a nível mundial.

A WoodOne é a primeira empresa auto-sustentável do mundo a conseguir obter 100% da energia elétrica consumida através da produção de energia com paineis solares fotovoltaicos.

Da eminente falência, a WoodOne, empresa de mobiliário de escritório, geriátrico, escolar e de hotelaria passou a uma promissora empresa. Auto-sustentável, a nível de energia solar, conta com 1500 painéis solares que lhe permitem uma poupança mensal de 7.000 euros.

É sem dúvida uma inspiração para outras empresas. Hoje integra 63 funcionários, número que poderá continuar a crescer nos próximos tempos.

O passo de gigante foi dado graças a Manuel Luís Martins, atual CEO da empresa, que a adquiriu e a fez ganhar novos horizontes. O próximo objetivo é atingir 90% da faturação em exportação.

Para já, espera-se que esta notícia contagie outras empresas a aventurarem-se na aquisição de painéis solares.

Os painéis solares têm ainda um custo elevado, no entanto, a poupança é bastante apelativa. Os dispositivos utilizados para aproveitar a energia do sol e convertê-la em energia elétrica, além de fazerem parte da chamada energia limpa permitem responder às necessidades de empresas e particulares.

O número de horas de exposição solar no nosso país é mais uma vantagem a somar.

Os painéis fotovoltaicos são constituídos por células fotovoltaicas que têm a capacidade de absorver a energia solar e transformá-la em energia elétrica.

A energia elétrica é armazenada em baterias e é usada apenas quando é precisa. É portanto, uma alternativa ao nosso dispor e totalmente ecológica.

A quase ilimitada energia solar que temos no nosso país, o facto de os painéis solares não queimarem combustível, não produzirem poluição sonora e serem de fácil limpeza são outros benefícios a acrescentar.

Em relação à manutenção, os paineis solares fotovoltaicos estão quase isentos permitindo a quem os adquire uma maior poupança a médio e longo prazo.

Para além dos paineis solares fotovoltaicos existem ainda os paineis solares térmicos que são outra alternativa tanto para particulares como empresas. Estes servem essencialmente para aquecer a água dos banhos, aquecer a água das piscinas e auxiliar no aquecimento central.

Numa habitação, um sistema instalado corretamente permite uma poupança na ordem dos 70%, no que diz respeito ao aquecimento de água. Recorde-se que, mais de metade dos gastos de energia numa habitação prende-se com o aquecimento de água.

Projeto Waveroller energia das ondas em Peniche recebe 10 milhões de euros


O projeto Waveroller que está a ser desenvolvido em Peniche e que cujo objetivo é explorar a energia das ondas acaba de receber um financiamento de 10 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), com o apoio do programa comunitário Horizonte 2020.

No âmbito da iniciativa Horizonte 2020, a Comissão Europeia e o Grupo BEI disponibilizaram uma nova geração de produtos financeiros e serviços de consultoria destinados a apoiar o acesso ao financiamento por parte de empresas com projetos inovadores.

Converter a energia das ondas em energia elétrica é o mote para este apoio e assim será possível construir em Peniche uma unidade de demonstração à escala real do conceito Waveroller.


Esta tecnologia é capaz de converter a energia das ondas em energia elétrica com recurso a um Conversor Oscilante de Translação das Ondas (Oscillating Wave Surge Converter – OWSC).
”O projeto está a ser bastante promissor e despertou já o interesse em 6 países.”
O empréstimo concedido faz parte da linha de apoio Innovfin Energy Demo Project, mecanismo de dívidas setorial e inovador que visa apoiar com maturidades até 15 anos, empreendimentos de teste de novas tecnologias no setor energético que, por ainda não estarem em fase de exploração comercial não têm capacidade de ser auto-sustentáveis e não são capazes de gerar as receitas necessárias ao pagamento do investimento.


Projeto WaveRoller – Conceito

Desde o ano 2012 que o Waveroller tem três protótipos em fase de teste, em Portugal. Cada um tem uma potência de 100 kW e estão ligados à rede perto de Peniche.

A tecnologia permite converter a energia das ondas em energia elétrica recorrendo a painéis que são instalados debaixo de água, com um circuito hidráulico no seu interior.

Com o novo empréstimo, a fase seguinte é a instalação de um mecanismo de demonstração de 350 kW à escala real, na mesma zona e ainda durante este ano.

O custo total do projeto é de 19 milhões de euros (dos quais 10 milhões euros são apoiados pelo empréstimo do BEI).

Para além do Waveroller, o nosso país tem mais projetos de produção de energia elétrica a partir do mar Um deles é o Windfloat, uma torre eólica flutuante posicionada ao largo da Póvoa do Varzim.

São 2 megawatts (MW) de capacidade que, nos próximos meses serão desligados para permitir que outras tecnologias entrem em fase de teste.


Há a perspetiva de que este projeto prossiga ao largo de Viana do Castelo com um parque eólico offshore de maior dimensão.

Descarga elétrica provoca dois feridos em Parque Eólico da Raposeira


Dois trabalhadores do parque Eólico da Raposeira no concelho de Vila do Bispo ficaram gravemente feridos após uma descarga elétrica, segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro. 

O acidente ocorreu na passada sexta-feira (dia 5 de Junho, 2015) pelas 12h30 no parque eólico da Raposeira localizado no concelho de Vila do Bispo.

A descarga elétrica ocorreu num quadro elétrico durante trabalhos de manutenção num aerogerador do parque eólico.

Ambos os operários estavam conscientes no momento do socorro e apresentavam diversos sinais de queimaduras de segundo e terceiro graus. Um dos trabalhadores apresentava 80% de área corporal queimada, enquanto que o outro acidentado sofreu 70%.

Os operários foram socorridos no local com recurso a dois helicópteros, uma ambulância, uma viatura médica de emergência médica e uma ambulância dos Bombeiros de Vila do Bispo, estiveram também presentes militares da GNR.

A descarga elétrica originou um pequeno foco de incêndio em redor do aerogerador, que foi rapidamente dominado pelas unidades dos Bombeiros mobilizados para o local.

Incêndio em aerogerador do parque eólico da Raposeira


O aerogerador ficou totalmente destruído com o desprendimento e queda de duas das três pás do aerogerador do parque eólico da Raposeira.

O jornal correio da manhã informou que alegadamente um curto-circuito terá estado na origem do incêndio que, ontem à tarde (16.11.2014), destruiu um aerogerador numa torre eólica do Parque Eólico da Raposeira, perto de Budens, Vila do Bispo (Portugal), a cerca de uma centena de metros de altura.

Os Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo, que acorreram ao local, pouco mais puderam fazer do que esperar e deixar arder.

Fomos alertados para o incêndio pelas 14h00. Devido às características da torre, não pudemos entrar lá para proceder à extinção do incêndio. Limitamo-nos a evitar que se alastrasse e criamos um perímetro de segurança”, explicou o comandante da corporação Joel Ramos.

Pedro Sousa, responsável do Parque Eólico, que deu o alerta, descreveu o que sucedeu: “A máquina estava a trabalhar e, de repente, vi fumo”.

Nestas situações, não há nada a fazer, é mesmo deixar arder.” Devido ao incêndio, duas das pás de grandes dimensões do aerogerador, cada uma com várias dezenas de metros de comprimento, caíram.

Os danos no aerogerador, foram significativos, mas felizmente não houve vítimas fatais a lamentar. “Uma das primeiras coisas que fiz foi ver se havia alguém dentro da torre, pois podia estar lá uma equipa a trabalhar. Mas não estava”, referiu Pedro Sousa.

Segunda-feira, quando a estrutura arrefecer, será feita uma avaliação técnica ao aerogerador, a fim de determinar com exatidão as causas do incêndio. Por motivos de segurança, pois a terceira pá ainda está em risco de cair, a zona está interditada.

Dance enquanto espera no Trânsito


Você é daqueles que não espera o semáforo fechar para atravessar a rua? Infelizmente, boa parte da população comete esse erro e isso acaba em graves acidentes no trânsito. Foi pensando nisso que a empresa de automóveis Smart, em Portugal, desenvolveu uma ação que conscientizasse as pessoas e as fizessem aguardar a passagem dos carros.

Como?

Colocou bonequinhos vermelhos para dançarem e entreter os pedestres enquanto eles aguardavam o sinal verde:


As danças reproduzidas no semáforo eram transmitidas em tempo real dos passos que os próprios portugueses faziam na “cabine de dança” que estava a poucos metros dali. E acima do semáforo tinha uma câmera que registrava as diversas reações das pessoas.


Mesmo não sendo nenhuma iniciativa educacional ou de conscientização com os cuidados que se deve ter no trânsito das grandes cidades, a ação obteve um ótimo saldo e, de certa forma, já foi válida para distrair e alegrar o dia de quem passou pelo cruzamento. Segundo os idealizadores, cerda de 81% dos pedestres esperaram o farol vermelho.



A criativa ação foi desenvolvida pela agência alemã BBDO, confira o vídeo abaixo:

The Dancing Traffic Light


Sem dinheiro, casal constrói casa (linda!) com pneus velhos e latas de alumínio usadas


Seguindo a linha de Michael Reynolds, arquiteto famoso por utilizar ‘lixo’ para construir casas, um casal de Portugal resolveu colocar a mão na massa e levantar sua residência a partir de terra, pneus velhos e latas de alumínio. Além de dar nova utilidade para utensílios que iriam para os aterros sanitários, a casa ficou 50% mais barata que o previsto.

Com aproximadamente 9 mil latinhas e 700 pneus, a casa poupou 70% do cimento necessário para construções civis “normais”. Madeira, portas, janelas e toda a mobília também têm o caráter de upcycle cultivado pelo casal.

O projeto, que nasceu do desejo de baratear custos, também é contemplado com um telhado verde, painéis solares e cisterna. Assim, espera-se que durante o ano haja oscilação na temperatura interna de, no máximo, 3ºC.

O Martifer Solar Português aumenta 5 MW na Ucrânia

Com esta nova instalação, a Martifer Solar terá construído três centrais fotovoltaicas na Ucrânia. As obras devem terminar este mês.

Produtor português de módulos, desenvolvedor do projeto e epicista Martifer Solar, subsidiária do grupo industrial Martifer SGPS, construir uma planta solar de cinco megawatts (MW) de potência na Ucrânia, de acordo com um comunicado de imprensa da empresa. 

A fábrica, localizada na região de Vinnytsia, é a terceira central solar que a Martifer constrói para a empresa Rengy Develpment, na Ucrânia. A instalação da usina está programada para ser concluída neste mês.

O projeto está sendo financiado pelo Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), de acordo com a declaração. Em abril, o BERD anunciou que havia concordado em financiar um projeto solar de cinco megawatts na Ucrânia. O financiamento acordado incluiu um empréstimo de 3,8 milhões de euros do BERD e outro de 1,8 milhões de euros do Fundo de Tecnologia Limpa (CTF). 

Na América Latina, a Martifer está construindo um parque fotovoltaico com 30 megawatts de energia no México, cujas obras devem ser concluídas em agosto. No ano passado, a Martifer assinou um acordo com a empresa espanhola Ingenostrum para a construção de uma usina solar de grande escala na região chilena de Antofagasta.

Eneólica oficializa parceria com a WaveRoller para produção de energia ondomotri


A Eneólica, empresa dedicada à promoção de projetos de energias renováveis do Grupo Lena, oficializou a parceria com a AW-Energy, empresa finlandesa que está a desenvolver uma tecnologia exclusiva e patenteada de energia das ondas, sob a marca de WaveRoller.

Foi já assinado um contrato de 3 milhões de euros com a União Europeia (UE) para demonstrar a sua tecnologia.

O contrato entre a AW-Energy e a UE é o primeiro sob os chamados CALL FP7 – Demonstration of the innovative full size systems. O contrato atribui 3 milhões de euros, "o que representa um apoio bastante significativo para o projeto de demonstração", salienta a empresa portuguesa, em comunicado.

AW-Energy lidera consórcio

O objectivo do projeto é fabricar em Portugal e distribuir a primeira unidade do WaveRoller ligado à rede nas águas portuguesas. O local de instalação fica próximo de Peniche, que é famosa pelos seus recursos de ondas. A capacidade nominal da unidade WaveRoller é de cerca de 300 kW e o projeto inclui também um período de testes de um ano.

O consórcio liderado pela AW-Energy inclui empresas da Finlândia, Portugal, Alemanha e Bélgica. É o caso da Bosch-Rexroth e ABB, o Wave Energy Center e a própria Eneólica.

Segundo, John Liljelun, CEO da AW-Energy, a experiência do consórcio será um activo importante para o projeto e estou entusiasmado com esta verdadeira cooperação europeia.

A empresa tem desenvolvido um trabalho árduo nestes últimos três anos com dois protótipos de mar instalados e reservatório de testes. Temos agora o local, a permissão de ligação à rede, licença de instalação e, sobretudo, a própria tecnologia pronta para a fase de demonstração.


Agostinho Ribeiro, administrador da Eneólica, recorda que foi há três anos, ainda quando pouco ou nada se falava de energia das ondas, que a sua empresa criou a parceria com a AW-Energy e iniciou as primeiras experiências em situação de mar real, com uma máquina de 10KW.

Essa experiência foi importante para a identificação dos pontos fortes e fracos do projeto e «permitiu-nos conceber uma outra máquina mais ajustada e mais potente», diz. Passou-se, com efeito, de uma máquina de 10 para 150KW.

Para o responsável, o apoio da UE para a construção desta máquina em Portugal foi um passo importantíssimo para a afirmação de Portugal como país líder na tecnologia e no aproveitamento do potencial da energia das ondas.

Portugal vai ter os carros elétricos da Aliança Renault-Nissan


Portugal se tornará o primeiro país da Europa a ter os carros elétricos da Aliança Renault-Nissan, depois de firmar um acordo de parceria abrangente com o governo português para realizar o projeto de mobilidade de emissão zero no país a partir de 2010. Além disso, a Aliança fornecerá os veículos elétricos e o Estado construirá uma rede de postos de suprimento de energia elétrica nos próximos três anos.

O executivo português vai oferecer incentivos aos compradores de veículos elétricos

O plano de mobilidade de emissões zero prevê, pelo governo português, a criação de uma rede de 1.300 pontos de recarga elétrica para veículos que estarão operacionais antes do final de 2011. Em 2010, 320 estarão em operação.

O executivo português também oferecerá incentivos aos compradores de veículos elétricos, incluindo créditos fiscais para renda para pessoas físicas e reduções no imposto corporativo para empresas que compram frotas de veículos elétricos. Os incentivos fiscais, que começam no final de 2010, serão estendidos por um período mínimo de cinco anos.

Mais medidas

Além disso, comprometeram-se a que 20% da compra de veículos estatais sejam zero emissões a partir de 2011, e estão estudando outras medidas de auxílio adicionais, como redução de tarifas, acesso preferencial e subsídios financeiros em estacionamentos. Campanhas de educação e conscientização pública, incluindo testes de direção de veículos elétricos, começarão em 2010.

Por sua parte, a Aliança de Renault e Nissan vai fornecer veículos eléctricos para Portugal no início de 2011, tornando este um dos primeiros países onde os veículos eléctricos da Aliança serão fornecidos. Em 2012, a Nissan e a Renault comercializarão veículos elétricos em escala global.


Durante a cerimônia de assinatura, em Novembro de 2008, com a presença do Primeiro-Ministro Português, José Sócrates, vice-presidente da Nissan Motors, Carlos Tavares, disse que o carro elétrico, o Denki Cube Nissan estará disponível no mercado Português preço idêntico aos convencionais.

Tavares explicou que esta classe de veículos tem uma bateria de íons de lítio - o mesmo composto usado por baterias de celular ou laptops - com um alcance de 160 quilômetros e que recarrega à noite.

Por seu turno, o primeiro ministro português indicou que a opção por carros eléctricos é uma "prioridade" e considerou-os uma oportunidade tecnológica para "responder" aos problemas gerados pela crise do combustível.

Além disso, Sócrates anunciou incentivos para quem comprar carros elétricos, entre eles a isenção do alto imposto sobre circulação e os benefícios de até 800 euros no imposto sobre a renda dos indivíduos e a redução dos encargos tributários para as empresas.

O primeiro-ministro disse que com esta bateria de medidas é superar o "obstáculo" do preço, considerado um dos principais para promover este tipo de veículo.

O executivo Sócrates, que colocou a energia limpa e a energia eólica, em particular entre suas prioridades para os próximos anos, espera que 20% da frota de automóveis do país tenha emissões zero a partir de 2011.