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As 4 nigerianas que criaram um gerador de eletricidade movido a xixi


1 litro de xixi = 6 horas de eletricidade. É o que promete o gerador desenvolvido por quatro nigerianas de (pasme!) 14 e 15 anos de idade. A sementinha da invenção foi plantada por Adebola Duro-Aina, a líder do grupo, que ficou chocada ao ler no jornal sobre uma família de cinco pessoas que havia morrido envenenada durante a noite por monóxido de carbono emitido por um gerador.

Na Nigéria, é muito comum haver queda de energia, o que faz com que a maioria das famílias do país tenham (e usem com frequência) geradores de eletricidade movidos a gasolina. Um hábito um tanto perigoso, que pode ocasionar notícias tristes como a lida por Adebola no jornal.

Decidida a fazer algo a respeito, a menina convocou outras três amigas para ajudar na empreitada, que prontamente aceitaram o desafio. Juntas, elas procuraram o professor de Ciências do colégio, Mr. Olaide Lawal, e encontraram uma solução: usar hidrogênio no lugar de gasolina, assim como nos foguetes da Nasa.


Mas onde conseguir hidrogênio? Na água! E onde conseguir água para o processo sem ameaçar a segurança hídrica do país? No xixi! Assim nasceu o gerador Pee is For Power, capaz de transformar xixi em eletricidade. O aparelho, de baixo custo, é basicamente formado por um filtro com células eletrolíticas capazes de separar o nitrogênio, a água e o hidrogênio da urina.

Foto: Erik (Hash) Hersman/Unicef

FREE ELECTRIC: A BIKE QUE GERA ENERGIA PARA TODA A CASA COM UMA HORA DE PEDALADA


Uma hora por dia de exercícios na bicicleta ergométrica, além de fazer bem à saúde, pode ajudar o meio ambiente. Como? Produzindo a eletricidade necessária para alimentar nossas casas.

Este é o caminho tomado pelo bilionário Manoj Bhargava, conhecido através do documentário Billions in Change. A bike especial se chama Free Electric e será difusa na Índia no ano que vem (2016), prometendo levar o acesso à energia limpa àqueles que não a tem.

A ideia do bilionário norte-americano de origem indiana é dar uma mão aos necessitados, mas com um olho no meio ambiente. É por isso que ele está utilizando grande parte de sua fortuna para um projeto muito maior, do qual faz parte esta bicicleta ergométrica.

A bike transforma a energia cinética gerada durante o pedal, em energia elétrica, que é por sua vez armazenada numa bateria. As primeiras 50 bikes serão testadas em 20 pequenas aldeias no norte do estado de Uttarakhand, antes do seu grande lançamento que deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2016. O magnata planeja implantar na Índia 10.000 de suas bicicletas que, depois de terem sido pedaladas por uma hora, garantirão um dia cheio de energia elétrica.


"Há mais de sete bilhões de pessoas no mundo, e nós enfrentamos grandes desafios que afetam a todos nós. Aqueles que têm mais, devem ajudar aqueles que não têm e temos que agir agora", afirma Bhargava.


Em Detroit, sua equipe também está trabalhando no assim chamado Stage 2 Innovations lab, em que se estudam maneiras de tornar potável a água salgada e de produzir energia limpa em todos os lugares.

Esta é a missão de Billions in Change. Tecnologias simples já existente e que pode realmente fazer a diferença.

Veja aqui, o documentário:



“Os projetos não precisam do seu dinheiro, mas da sua voz. Falando com os seus amigos, com líderes e nas redes sociais sobre soluções reais para os problemas mais urgentes do mundo, vocês ajudarão a levar avante este movimento.”

Máquina é capaz de transformar água em combustível que pode substituir gasolina


Sabemos que com tecnologias cada vez avançadas, as inovações e criações têm se tornado mais atraentes e, também, cada vez mais inteligentes. É o caso da “Power-to-liquid”, que na tradução livre tem como conceito “energia para líquidos”.

A inovação, criada pela empresa alemã Sunfire GmbH, promete transformar água e dióxido de carbono em um tipo de combustível livre de impurezas, uma alternativa para o uso da gasolina, como por exemplo.

A tecnologia foi instalada em uma plataforma especial, que é capaz de reciclar cerca de 3,2 toneladas de dióxido de carbono e produzir um barril de combustível por dia. No entanto, ele ainda não é comercializado.

A Sunfire, que ainda está sendo regulado, planeja vender os componentes da tecnologia, o que deve ocorrer em 2016. As peças ainda não tem preço definido, mas a construção da plataforma de testes custou pelo menos US$1 milhão.

A inovação é uma alternativa para o uso de combustíveis fósseis, o inimigo número 1 do planeta e um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Cabe lembrar, ainda, que além de poluentes, esses combustíveis fósseis são um recurso limitado.

Como funciona?

A ideia dos desenvolvedores do projeto é utilizar células eletrolizadoras de óxido sólido (SOEC) para converter eletricidade vinda de fontes renováveis em vapor, sejam elas eólica ou solar. Após esse processo, o oxigênio é removido, restando apenas hidrogênio, utilizado no dióxido de carbono (CO²), que pode ser obtido naturalmente na atmosfera, ou como resíduo de outros processos de geração de energia. Isto serve para transformar o CO² em monóxido de carbono (CO).

Os gases, por sua vez obtidos destas reações (CO e H²) passam pelo processo químico Fischer-Tropsch, muito utilizado para a produção de hidrocarbonetos líquidos. O calor resultante é usado para criar mais vapor, resultando em uma taxa de eficiência de 70%.

Dispositivo em sapato gera energia com força dos passo


Energia é gerada explorando o movimento entre ímãs e bobinas.

Pesquisadores alemães construíram dispositivos no formato de um sapato que produzem energia a partir dos passos. A tecnologia pode ser utilizada para alimentar sensores eletrônicos portáteis sem a necessidade de baterias.

Há dois dispositivos separados: um que gera energia quando o calcanhar toca o chão e outro que produz energia quando o pé está balançando. Detalhes dos aparelhos foram divulgados na publicação.

Smart Material and Structures

"Tentamos ligar um transmissor sem fio e alimentar um sensor simples", disse Klevis Ylli, do HSG-IMIT, um centro de pesquisa em Villingen-Schwenningen, na Alemanha.

"Estamos trabalhando num aplicativo de navegação interior, ou seja, sensores dentro do sapato que medem a aceleração do pé, a velocidade angular - se você está rodando o pé ou não - e do campo magnético".

"A partir dos dados destes sensores, você pode calcular o quão longe viajou e em que direção. Então, imagine uma unidade de resgate entrando num prédio desconhecido. Eles poderiam, então, acompanhar o caminho que seguiram em seu dispositivo portátil."


Ambos os dispositivos geram energia explorando o movimento entre ímãs e bobinas. À medida que o campo magnético de um ímã em movimento passa por uma bobina estacionária, uma tensão é induzida e uma corrente elétrica é gerada.

Dispositivo produz energia com os passos do usuário

A energia gerada é ainda relativamente baixa - não é suficiente, por exemplo, para recarregar um smartphone. Mas é o bastante para carregar pequenos sensores e transmissores, abrindo um leque de novas aplicações.

Os dispositivos representam uma troca entre a geração de energia, tamanho e outros fatores limitantes. Ylli diz que o dispositivo oferece algumas vantagens importantes.

"Algumas abordagens do passado, por exemplo, tentaram usar uma alavanca embaixo do sapato para alimentar uma caixa de velocidade e um gerador elétrico, como usado em algumas lanternas. Eles poderiam gerar até 250 mW, mas eram enormes, pesados e tinham partes fora do sapato", disse Ylli à BBC.

"A energia gerada é relativa ao tamanho, mas se você quer ser capaz de integrar razoavelmente tal dispositivo dentro de uma sola de sapato, você tem de trabalhar com restrições rígidas, como uma pequena altura e comprimento limitado do dispositivo".

"Acreditamos que construímos dispositivos comparativamente pequenos, considerando a energia produzida".


Os dispositivos poderão funcionar também como a base de um mecanismo que amarra os sapatos automaticamente e que poderia ser usado por idosos.


Fonte: Tecnologia.uol

O BANHEIRO UNIVERSITÁRIO QUE TRANSFORMA O XIXI EM ENERGIA


Um banheiro onde o xixi se transforma em eletricidade. A instalação se chama #PeePower e está convertendo urina em energia limpa em um campus universitário no Reino Unido, para conseguir mais pra frente, com a ajuda da Oxfam, iluminar os campos dos refugiados internacionais, lugares escuros e perigosos, sobretudo para as mulheres.


Enquanto isso, alunos e funcionários da University of the West of England, em Bristol, irá testar este protótipo revolucionário. O xixi alimenta as células combustíveis microbianas (CCM) que irá gerar a eletricidade a ser usada na iluminação de interiores.

O banheiro no campus da universidade é parecido com os sanitários da Oxfam utilizados nos campos de refugiados, para tornar o processo o mais realista possível. A tecnologia que converte a urina em energia está abaixo do mictório e podem ser vista através de um painel transparente.



A equipe de pesquisa é liderada pelo professor Ioannis Ieropoulos, que explica: "Nós já mostramos que esta forma de geração de energia funciona. O trabalho do BioEnergy Centre em Bristol foi notícia nos jornais em 2013, quando a nossa equipe demonstrou que a eletricidade gerada por células combustíveis microbianas poderia alimentar um telefone celular. Este entusiasmante projeto com a Oxfam, poderia ter um enorme impacto nos campos de refugiados."


Esta tecnologia green evita o uso de combustíveis fósseis e reutiliza um produto residual como o xixi, sempre presente e em abundância. Considerando-se que no mundo de hoje entre as pessoas e os animais são produzidos cerca de 38 bilhões de litros de urina por dia, a energia é garantida e acima de tudo, é praticamente ilimitada. O potencial é enorme.


TCU: Descompasso entre obras de geração e transmissão dá prejuízo de R$ 8,3 bi

O descompasso entre as obras de geração de energia elétrica e das respectivas linhas de transmissão resultou em um prejuízo de pelo menos R$ 8,3 bilhões entre 2009 e 2013, apontou um estudo apresentado ontem pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A cifra, no entanto, pode ser bem maior, visto que foi considerado no cálculo o impacto financeiro dos atrasos de apenas 11 conjuntos formados por usinas geradoras e linhas de transmissão. Foram incluídas unidades de geração hidrelétrica, eólica e térmica, além das linhas de transmissão de energia.

Diante dos números, o plenário do TCU aprovou o envio de uma série de determinações ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre as quais a reavaliação dos prazos estipulados nos leilões de construção de unidades geradoras e de linhas de transmissão.

O tribunal também quer que a Aneel melhore o banco de dados de empreendimentos em curso no país. De acordo com o relator da matéria, ministro José Jorge, a precariedade das informações disponíveis impediu que o estudo incluísse uma gama bem mais ampla de empreendimentos.

Segundo ele, de todos os leilões realizados entre 2005 e 2012, 79% dos projetos de hidrelétricas apresentaram atrasos. Nas térmicas, o índice foi de 75%, enquanto nas eólicas atingiu 88%. O relatório do ministro informa ainda que 83% das linhas de transmissão e 63% das subestações atrasaram no período.

Após alguma discussão, o plenário do TCU fez uma série de determinações ao MME e à Aneel, para evitar que o descasamento entre geração e transmissão continue gerando prejuízos. Os órgãos têm 60 dias para elaborar e encaminhar os estudos, mas não há punições previstas para o caso de não cumprimento do prazo determinado.

"Certamente a atual crise vivida pelo setor elétrico brasileiro - que está quase quebrando - seria menor se não houvesse esses atrasos", disse o ministro relator ao final da sessão plenária. Na avaliação de José Jorge, há risco de faltar energia no Brasil.

O Festo DualWing Generator é um dispositivo de energia eólica notavelmente eficiente


Há alguns anos, a Festo criou um modelo de pássaro voador que era muito semelhante ao artigo genuíno. Agora eles estão voltando sua atenção para a energia eólica .

Faz sentido, é claro, já que os mesmos princípios aerodinâmicos que permitem que pássaros e aviões voem podem ser aplicados às asas estacionárias de um dispositivo de energia eólica. Assim, as pás da turbina eólica típica são modeladas aerodinamicamente para canalizar o vento da maneira mais eficiente possível, transformando um gerador para gerar eletricidade.

A abordagem da Festo à energia eólica é única e revolucionária. O protótipo usa asas aerodinâmicas montadas em uma torre central, saindo de cada lado um pouco mais de dois metros e meio. As asas do Festo DualWing Generator movem-se para cima e para baixo em seus eixos enquanto o vento sopra sobre eles. A torre central possui a correia dentada, volantes e transmissão, que converte o movimento vertical das asas em movimento de rotação, transformando eventualmente um gerador.


O novo dispositivo de energia eólica da Festo ainda está apenas em estágio de protótipo, mas é extremamente eficiente por seu design, especialmente em comparação com turbinas eólicas convencionais de tamanho similar. Entre a velocidade do vento de 9 a 18 mph, o Festo DualWingGenerator alcançou uma eficiência de até 45%, comparado ao Teórico de 59,4% do Limite de Betz. Do jeito que está, as turbinas eólicas mais eficientes do mundo, fabricadas pela General Electric, estão aumentando em 53% a eficiência.

Pensando em projetos de energia eólica , uma coisa me parece interessante sobre o Festo DualWingGenerator, o fato de que suas lâminas não varrem uma grande área. Vários conjuntos podem ser montados em um único polo, aumentando a produção para uma determinada área. Além disso, mesmo que fosse montada no alto para tirar proveito de velocidades de vento mais altas e mais consistentes, as chances de impacto de aves migratórias e aves de rapina sendo afetadas seriam mínimas.

Assista o vídeo:


Invenção permite que uniformes de soldados gerem energia

Fonte da imagem: EPSRC

Integrantes do Conselho de Pesquisas de Engenharia e Ciências Físicas (EPSRC) da Universidade de Glasgow(Escócia) desenvolveram uma roupa especial para os soldados que precisam utilizar vestimentas pesadas e quentes sob o sol escaldante durante o trabalho.

A ideia do projeto Solar Soldier é fabricar peças feitas com tecido fotoelétrico, ou fotovoltaico, que absorvem as radiações solares e a transformam em fonte de energia para o funcionamento das ferramentas carregadas por eles.

Esta invenção possibilita que a quantidade de baterias que os soldados precisam utilizar seja diminuída, pois elas são compensadas pela geração de energia por meio da roupa especial. Desta forma, por mais que a roupa não seja significativamente mais leve, a diferença de peso resultada pela utilização desta vestimenta ainda representa uma grande vantagem.

Quando usada à noite, a roupa substitui o sol pelo calor do corpo. Segundo os desenvolvedores, isso permite que os soldados se camuflem melhor quando o inimigo utilizar câmeras equipadas com infravermelho, que se baseiam na temperatura do corpo para localizar possíveis ameaças.