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ABB quer conquistar até 30% do mercado solar

Multinacional vê perspectivas positivas para o avanço no Brasil, que deverá ser um dos 10 maiores do mundo em termos de capacidade instalada em 2020.
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A multinacional ABB está otimista com o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil. A companhia vê no país um dos mais promissores potenciais de crescimento na fonte ao ponto de indicar que até 2020 deverá ficar entre os 10 maiores do mundo. E a meta da empresa é ambiciosa, estabeleceu alcançar uma fatia de mercado entre 25% e 30% tanto para a geração distribuída quanto para a geração centralizada.

De acordo com o líder da área de iniciativa solar da ABB, Bruno Monteiro, outro segmento que a empresa atua para atender o setor solar é o da conexão, nesse mercado a empresa já assegurou o fornecimento de subestações para 500 MW de potência dos projetos que foram viabilizados nos leilões de energia de reserva de 2014 e de 2015.

Especificamente para a geração solar, explicou Monteiro, a empresa atua como fornecedora de equipamentos. Vai desde o inversor até a proteção de sistemas. Essa parcela de uma planta solar representa cerca de 25% do investimento e que hoje, no caso da ABB apresenta 60% de nacionalização e já pode ser financiado pelo Finame do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

“A empresa tem alguns pilares de negócios e energia renovável definitivamente é um deles no Brasil”, comentou Monteiro. “O mercado solar no Brasil estará entre os 10 maiores em termos de energia solar no mundo em base instalada e isso é que impulsiona a empresa em investir. Entendemos que até 2020 teremos boa base instalada com cerca de 8 GW”, acrescentou o executivo da ABB.

Esse otimismo da empresa está amparado tanto no avanço da geração centralizada como na distribuída. E ele conta que na centralizada o momento pelo qual o Brasil passa assemelha-se ao vivenciado quando da inserção da eólica em seus primeiros leilões para o mercado regulado. Ele que esteve no segmento eólico da ABB naquele período, conta que a mesma incerteza que o setor elétrico apresentou em 2009 é o mesmo de hoje em dia em termos de fornecimento de equipamentos e a atratividade de fabricantes. “Uma política de nacionalização da produção, de fato, puxa o desenvolvimento da indústria local e eu não tenho dúvidas de que teremos fabricantes de módulos solares e outros mais como vemos os anúncios, isso realmente vai acontecer”, indicou.

A empresa vê na geração centralizada uma tendência de mercado no mundo onde as capacidades estão evoluindo, assim como ocorreu com a eólica. Nesse sentido, para a solar está cada vez mais claro que os inversores de conexão estão migrando de 1 mil para 1,5 mil Volts um fator que ajuda na redução de custo do projeto. No Brasil, comentou Monteiro, ainda não está claro se o mercado seguirá por esse caminho até porque é necessário ver de fato as primeiras plantas solares sendo instaladas por aqui, excluindo os da Enel Green Power que estão sendo financiadas pela própria empresa. Aliás esse não será o modelo dominante no Brasil, a maioria dos projetos solares deverão contar com o apoio do BNDES que é o grande financiador da expansão do setor elétrico e não será diferente com a solar.

Em geração distribuída a ABB projeta uma participação semelhante ao que tem como objetivo na centralizada, que é de 25% a 30%. Em termos de capacidade instalada o tamanho do mercado estimado é de 4,5 GW até 2024 e atua no fornecimento de inversores. Apesar de ser de menor porte que a centralizada essa classe de equipamentos para projetos de 5 MW são os mesmos para a GD. “A previsão do nosso plano de negócios está alinhada com a da Aneel que é de ter até 2024 algo em torno de 4,5 GW em sistemas conectados. Se olhar que hoje temos algo como 29 MW instalados, vemos que o crescimento deverá ser fantástico e se realizado estará em 1,2 milhão de residências, é algo muito grande”, destacou o executivo que disse acreditar que mesmo com as dificuldades econômicas, momentâneas o segmento deverá apresentar esse desempenho esperado.

Fonte: Negócios e Empresas

Fotovoltaica, aqui estão as preferências dos italianos em painéis e inversores


Qual painel fotovoltaico comprar? Chinês ou alemão? Além disso, é melhor escolher um inversor de string genérico ou pagar mais pelo topo do mercado? Estas são as perguntas feitas pelo PVCompare aos usuários italianos registrados no site para descobrir quais foram os parâmetros para escolher entre as ofertas disponíveis em 2015 .

Constatou-se que 25% dos proprietários italianos de sistemas fotovoltaicos tiveram problemas após a instalação, que para 12% foi o componente que lhes deu mais dores de cabeça e, finalmente, que a amostra preferia inversores alemães . No que diz respeito aos produtores chineses, por outro lado, os painéis do inversor eram mais populares.

No que diz respeito ao tamanho médio das plantas, é o tamanho de 3 kWp que foi mais instalado em 2015 (no intervalo entre 2,5 e 3,7 kWp). Uma tendência que difere dos anos anteriores, quando sistemas maiores foram escolhidos em função de programas de apoio e que se pretende continuar em 2016.

Essa orientação é positiva: é aconselhável que o usuário produza tanta energia quanto consome (para evitar que o excesso introduzido na rede seja pago em valores menores que os pagos pelo kWh produzido) e instale um sistema "feito sob medida". Por exemplo, para uma família que vive no sul da Itália, um sistema de 2,75 kWp é suficiente; para quem mora no Norte é melhor que 3,5.


70% da amostra pagou 2.000-2400 euros por kWp instalado(incluindo IVA). Custo que inclui materiais, design, instalação e consultoria - para solicitar autorização e conexão elétrica - e que representa um intermezzo entre as ofertas existentes (15% da amostra declara ter enfrentado uma despesa de mais de 2500 euros por kWp enquanto outros eles pagaram 1700 euros por kWp). Nos tempos de retorno do investimento, varia de 5 a 10 anos e 15% dos entrevistados afirmaram que o sistema instalado, segundo as previsões, se pagará mais cedo do que o esperado em comparação ao projeto.

Os 12 entrevistados compraram a marca mais popular de painéis solares e 74% mostraram-se atentos e preparados sobre o local de produção (61% dos comprados foram produzidos na Europa, dos quais 31% na Alemanha). Em 2015, os inversores SMA (22%) e ABB (18%) foram os mais adquiridos e, mesmo nesse caso, os usuários sabiam onde foram construídos (37% na Alemanha e 17% na China). Em ambos os casos é o velho continente que dá mais confiança aos italianos: apenas 11% dos inversores europeus adquiridos tinham problemas contra 17% dos chineses (destes 16% foram substituídos). Embora os proprietários de painéis e inversores chineses e europeus tenham dado uma classificação média alta para ambos (84%).

Na instalação da fábrica, 32% da amostra disseram ter problemas, 12% de atrasos (especialmente devido a fiação incorreta ou troca de materiais após a assinatura do contrato) e 79% tiveram que buscar mais informações na web. . De fato, nos 13 serviços básicos que os usuários teriam que receber com o programa de instalação, em média 8 foram fornecidos; 4% receberam nenhum.

O que é o sistema off-grid em energia solar?

Entenda tudo sobre os sistemas isolados da rede e suas aplicabilidades


Já pensou em uma maneira mais sustentável de se obter energia? Uma das fontes alternativas e renováveis que vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros é a solar. O Brasil é um excelente mercado para o setor energético, pois a radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²), conforme o Atlas Solarimétrico da Cepel.

Um sistema de energia solar fotovoltaico (também chamado de “sistema de energia solar” ou ainda “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). 

Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Apesar de alguns incentivos à utilização da energia fotovoltaica, que é um tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. 

Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas.

Para decidir como proceder em relação à compra dos componentes para seu sistema próprio de energia, a primeira coisa que se deve saber é que existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos: os conectados à rede (chamados on-grid ou grid-tie) e os que são o foco desta matéria: os isolados da rede ou autônomos (off-grid).

Sistemas isolados (off-grid)

Com custos mais elevados que os sistemas on-grid, os sistemas isolados são caracterizados por não serem conectados à rede elétrica, ou seja, o sistema se auto-sustenta através da utilização de baterias.

Por esse motivo, esse sistema é completo, e inclui todos os componentes citados em nossas matérias anteriores, sendo eles divididos em três diferentes blocos, que são:
O sistema off-grid é utilizado principalmente para propósitos locais específicos, como, por exemplo, bombeamento de água, eletrificação de cercas, de postes de luz, etc.

A energia produzida é também armazenada em baterias, que por sua vez garantem o funcionamento do sistema em períodos com pouco, ou mesmo ausentes, de luz solar, como dias nublados ou à noite. Ou seja, durante o dia, em momentos em que a produção de energia supera o consumo, este excesso é enviado ao banco de baterias para que, à noite, quando o consumo é maior que a produção, essa energia possa ser utilizada para abastecer a rede ligada ao sistema. 


Por não serem conectados à rede, em um sistema isolado, não se pode utilizar mais energia de forma contínua do que aquela que é produzida pelos painéis. 

Devido ao fato de as baterias serem a única fonte alternativa de energia para momentos ausentes de luz solar, é preciso dimensioná-las levando em conta as características climáticas do local e a demanda de energia sobre o sistema. Em outras palavras, é preciso calcular direitinho quanta energia será necessária à residência e levar em conta o clima local (pois pode acontecer de a localização ser mais propícia a dias chuvosos que ensolarados) para determinar qual a capacidade máxima de armazenamento de energia das baterias será necessária - assim, garante-se que o sistema não será interrompido, evitando que o local fique sem energia. 

Sistemas off-grid podem ainda ser de pequeno ou grande porte. Os de pequeno porte são aqueles que geram sua energia em menor escala, mas que ainda são independentes da energia elétrica convencional, vinda da rede. Algumas das vantagens desse tipo de sistema são: 
  • Redução do consumo de combustíveis fósseis;
  • Aumento da disponibilidade de energia,
  • Redução de custos.
Esses sistemas, quando de pequeno porte, são geralmente indicados para a utilização em antenas de comunicação, monitoramento de radares, residências e empreendimentos em locais remotos. De forma geral, possuem capacidade energética que varia entre 1,5 quilowatt-pico (kWp) e 20 kWp.

Já os Sistemas off-grid de grande porte são indicados para aqueles clientes com altas demandas energéticas, e que assim como aqueles consumidores de pequeno porte, também estão situados em localizações de difícil acesso à rede. Estes locais, de forma geral, recebem altos índices de radiação solar, mas as fontes de energia mais comumente encontradas como as responsáveis pelo atendimento dessa demanda são os geradores movidos a gasolina ou diesel. 

Assim, as vantagens do sistema off-grid para empreendimentos de grande porte são: 
  • Redução da dependência de combustíveis fósseis;
  • Diminuição das emissões de gás carbônico;
  • Redução de custos com transporte de combustíveis;
  • Diminuição do risco de acidentes.
Sistemas de grande porte são comumente aplicados em minerações, fazendas, comunidades isoladas, e empresas com fábricas em áreas remotas. No geral, apresentam capacidade energética que vai de 1 megawatt-pico (MWp) a 20 MWp.

Alguns outros pontos positivos observados para o sistema off-grid de forma generalizada, são:
  • Este tipo de sistema pode ser utilizado em localizações mais remotas, onde há dificuldade de se obter energia elétrica. São ainda desenvolvidos pesquisas e projetos para a instalação deste tipo de energia fotovoltaica em aldeias indígenas, possibilitando o acesso dessas comunidades à energia elétrica.
  • Fornece a energia de forma constante e ininterrupta.

Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, ela é um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico, é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Você irá economizar uma boa grana, podendo colocá-lo na poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014, com o objetivo de estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

Infelizmente, ainda há poucos incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil, que são ainda de difícil acesso e pouca aplicabilidade. Espera-se que, com a subida do consumo de sistemas de energia fotovoltaica, surjam novos incentivos, mais aplicáveis e acessíveis à habitação comum.