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BNDES prevê R$ 8,5 bilhões para projeto de economia 'verde' e social

Banco quer aproveitar ampliação de benefícios tributários para emissão de debêntures sustentáveis.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende usar mais as debêntures incentivadas como forma de apoiar projetos de empresas nas áreas de economia “verde” e desenvolvimento social.

A instituição prevê subscrever R$ 8,5 bilhões em debêntures de infraestrutura e sustentáveis — que contam com incentivo fiscal do imposto de renda — no período de 2020-2021. A estimativa é sustentada por operações que estão em fase de estruturação na carteira do BNDES.

“Cada vez mais o banco vai atuar via debênture”, diz Petrônio Cançado, diretor de crédito e garantia do BNDES. Ele afirma que o decreto 10.387, de 5 de junho, estendeu o benefício tributário das debêntures de infraestrutura para a economia sustentável.

Essa ampliação do benefício permite ao banco apoiar, via debêntures, por exemplo, projetos de energia renovável, caso da geração eólica e solar, e também empreendimentos que têm impactos sociais relevantes como o investimento em saneamento básico.

Cançado diz que o banco vai continuar a trabalhar com o crédito no formato tradicional, via linha Finem, e que a parte de debêntures no financiamento será a que couber no projeto. “Não é todo projeto em que é possível emitir debênture. O percentual de debênture em cada projeto será analisado caso a caso”, diz Cançado.

Energia solar ganhará novo impulso no campo com mais recursos do Plano Safra


A ampliação dos recursos da linha de financiamento Inovagro, anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) durante o lançamento do Plano Safra para o período de 2020 e 2021, irá impulsionar o uso da energia solar fotovoltaica pelos produtores rurais no Brasil. Ao todo, serão destinados cerca de R$ 2 bilhões para projetos de inovação no campo, um aumento de 33,3% em relação ao período anterior.

A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, a linha de financiamento pode ser acessada por produtores de todos os portes para a compra e instalação de sistemas fotovoltaicos, em todas as regiões do Brasil. “A oportunidade da energia solar no agronegócio é enorme e o interesse dos produtores rurais pela solução aumenta cada vez mais. Por isso, a ABSOLAR recomendou ao MAPA ampliar o acesso a crédito para sistemas fotovoltaicos no campo. O novo Plano Safra, lançado esta semana, deu um passo importante nesta direção, destinando mais recursos aos produtores rurais para facilitar o acesso à tecnologia. É mais uma importante conquista para o setor e a ABSOLAR aplaude o MAPA pela iniciativa”, comemora Sauaia.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, lembra que o uso da energia solar traz vários ganhos de competitividade aos produtores rurais. “A tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade, aumenta a segurança elétrica, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural”, comenta.

Sauaia ressalta, ainda, que a sinergia entre o agro e a solar fotovoltaica é imensa, com diversas aplicações na produção rural. “A tecnologia é extremamente versátil e pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves e frangos, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades”, explica.

Segundo a ABSOLAR, os investimentos em energia solar nas propriedades rurais já passam de R$ 1,7 bilhão no País. Os produtores rurais representam atualmente por 11,7% da potência instalada na geração distribuída a partir do sol no Brasil. Absolar

Energia solar ultrapassa carvão e nuclear juntas e atinge mais de R$ 30 bilhões em investimentos


Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada total da fonte solar fotovoltaica, somando as grandes usinas solares e pequenos sistemas em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, já ultrapassa a soma das usinas termelétricas à carvão mineral e nucleares no Brasil.

De acordo com mapeamento da entidade, são 5.763,5 megawatts (MW) de potência da fonte solar, ante um total de 5.586,8 MW de termelétricas movidas a carvão mineral e nucleares. “Com isso, a potência total solar ultrapassa em quase 4% a destas termelétricas, baseadas em recursos não-renováveis e com maiores impactos ambientais ao longo de todo o seu ciclo de vida”, comenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

No agregado entre as aplicações de pequeno, médio e grande porte, o mercado solar fotovoltaico brasileiro já trouxe mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados ao País. Destes, R$ 15,52 bilhões foram aplicados em usinas de grande porte, em especial nas regiões Nordeste e Sudeste, gerando energia para milhares de brasileiros pelo Sistema Interligado Nacional. A outra parcela, de R$ 14,59 bilhões, foi fruto de investimentos diretos de pessoas, empresas, produtores rurais e governos, em pequenos e médios sistemas, espalhados por todas as regiões do País. Ao todo, são 2.928,0 MW em empreendimentos de grande porte e 2.835,5 MW nos sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. Absolar

Fonte: Canal Bioenergia/ABSOLAR

Brasil atinge 300 mil unidades consumidoras de energia solar

Primeiros painéis solares fotovoltaicos instalados no prédio do Ministério da Defesa, em Brasília Foto: Ministério da Defesa

Investimentos na geração solar distribuída chegam a R$ 14,6 bilhões no País

O Brasil acaba de atingir a marca de 300 mil unidades consumidoras de energia solar na geração distribuída, conforme informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

São 2,8 gigawatts de potência instalada da fonte solar na microgeração e minigeração distribuída. A energia fotovoltaica representa 99,8% de todas as conexões distribuídas, com mais de R$ 14,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,4% faz uso do sol para produzir eletricidade.

Na comparação com outros países, o Brasil possui entre 10% a 20% das conexões existentes em nações como Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, lembra que o sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos, já que traz um retorno muito acima do oferecido no próprio mercado financeiro. “Como o juro real no Brasil está mais baixo, os consumidores têm buscado alternativas de investimentos com retornos mais rápidos, como é o caso da energia solar”, comenta.

De acordo com a ABSOLAR, o uso da tecnologia fotovoltaica em telhados e terrenos pode reduzir custos de energia para as empresas em até 95% e ampliar a capacidade de investimento no negócio e geração de novos empregos.

Como a atividade econômica tende a ser retomada de forma lenta, um aporte bem programado agora poderá ajudar famílias e empresas a se organizarem a médio e longo prazo, quando o consumo deve voltar a crescer e a demanda por energia também.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. (Assesoria)

Fabricantes e distribuidores de inversores solares projetam melhora da demanda entre maio e junho

Especialistas concordam que investimento em instalações fotovoltaicas têm se mostrado uma das opções mais seguras em um cenário de incerteza econômica global

Por Ricardo Casarin

Fabricantes e distribuidores de inversores solares projetam uma melhora da demanda do mercado brasileiro entre maio e junho, após forte retração em decorrência dos impactos da pandemia de coronavírus. Avaliação é de que investimento em instalações fotovoltaicas têm se mostrado uma das opções mais seguras em um cenário de incerteza econômica global.

“Com base no nosso monitoramento, percebemos que há um descompasso entre a retração de demanda relatada pelos distribuidores e número de novas instalações, que não reduziram tanto. Entendemos que vai existir uma retomada a partir de maio, os instaladores vão ter que voltar as compras”, apontou o gerente comercial da Fronius Brasil, Alexandre Borin, durante webinar.

Ele avalia que não vai ser um crescimento tão forte quanto o registrado pelo setor entre o final de 2019 e o começo de 2020, mas vai haver uma curva de crescimento. “A energia fotovoltaica continua sendo um investimento muito atrativo, mesmo diante do cenário de dólar valorizado. A energia elétrica é cara e não há nenhum indício que vai ficar mais barata. O investimento continua atrativo na parte financeira.”

O diretor comercial da Ecori Energia, Rodrigo Teixeira Matias, declarou ter observado um cenário semelhante. “Vimos o mercado crescendo bem acima da média entre novembro e dezembro. Com a mudança de rumos na revisão da resolução 482 e os impactos do coronavírus, ocorreu uma desaceleração em março, com uma redução mais expressiva em abril. Em maio já há um maior amadurecimento nas negociações, traz uma perspectiva de retomada.”

Matias acredita que os investidores estão sendo convencidos da segurança do setor solar. “A taxa Selic está lá embaixo, investimentos que remuneravam melhor estão se mostrando arriscados. A energia solar tem uma taxa de retorno absurda e o crédito está mais acessível. A retomada ainda é tímida, mais deve se consolidar ao longo de 2020.”

O especialista de produtos da Sungrow, Isaque Guanabara, entende que esse é momento de se aproximar dos instaladores, os mais afetados pela crise. “Notamos que o mercado está voltando a acelerar. É um setor que vai continuar atrativo, o mundo todo vai sofrer, mas acredito que a energia será menos impactada.”

O gerente de serviços no Brasil da GoodWe, Alexandre Pereira, destaca que mesmo em meio a um cenário de crise global, o mercado fotovoltaico seguiu crescendo no Brasil. “Acreditamos que passada essa turbulência, vai voltar a ter uma grande expansão. É um mercado já vinha se destacando nos últimos anos, desempenhando acima da economia. Ainda há muito espaço para se desenvolver e não vejo com maus olhos o futuro do setor solar no país.”

Fonte: Portal Solar

Reformulação nas linhas de crédito para energia solar


Novo modelo de financiamento de equipamentos fotovoltaicos torna a economia na conta de luz maior do que a parcela bancária paga pelo consumidor

Para facilitar ainda mais o acesso dos consumidores brasileiros à energia solar e ampliar os investimentos privados nesta área no País, foram reestruturadas as condições de financiamento oferecidas pelo Portal Solar, em parceria com o banco BV.

Agora o parcelamento pode ser em até 72 vezes e permite que o consumidor instale a geração de energia solar em residências, comércios e indústrias sem a necessidade de desembolso próprio. As mudanças inéditas no crédito também ampliam o prazo de carência para o pagamento da primeira parcela de 60 para 90 dias, justamente para dar tempo do consumidor obter as primeiras economias na conta de luz antes de receber o carnê do financiamento, já que o tempo médio para adquirir um sistema fotovoltaico, despachar, instalar e homologar na distribuidora de energia é de três meses.

Pelos cálculos do Portal Solar, o alongamento do prazo possibilita que a economia na conta de luz será maior do que a parcela do financiamento em cerca de 70% das operações de crédito no contratado.

“Na prática, as pessoas poderão comprar energia solar sem tirar dinheiro do bolso e já se beneficiar com a economia na conta de luz num valor maior do que vão pagar de prestação. É como se você conseguisse um desconto de imediato na sua conta de luz e, depois de seis anos, o sistema de energia solar se pagou com a própria economia na conta de luz”, comenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.

A base de cálculo do Portal Solar para as novas regras de financiamento considerou os preços praticados no mercado, a radiação solar das capitais e as tarifas das distribuidoras de energia que atendem em baixa tensão.

O maior benefício é visto em sistemas de energia solar para contas a partir de R$ 500 por mês, onde, em alguns casos, como no Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais, por exemplo, a economia chega a ser de 10% imediatamente. “Assim, um sistema fotovoltaico que pode economizar para o dono até R$ 650 ao mês possui uma prestação de R$ 590 mensais”, explica Meyer.

Para pequenos comércios, o benefício é ainda maior, chegando a 25% de diferença. No caso de um estabelecimento como uma padaria, a energia solar que poderá gerar economia de até R$ 2.500 ao mês, a prestação seria em torno de R$ 1.850 mensais.

“O crédito para instalação de placa solar está em franca expansão em sintonia com o crescimento do próprio mercado. Além de ser um investimento ao patrimônio, o financiamento para o sistema de geração de energia limpa tem parcela fixa durante todo o contrato, ou seja, enquanto a conta de luz aumenta todo ano. Dessa forma, a economia do cliente aumenta progressivamente. Se hoje há uma economia de R$100 na conta de luz, daqui a dois anos, poderá chegar a R$ 115. E, quando acabar a prestação, vai economizar R$ 800 ao mês”, destaca Daniel Monteiro, superintendente de Produtos Varejo do banco BV.

Aumenta procura em banco para financiar projetos de energia solar

Enquanto não se resolve o imbróglio sobre a vinda de uma energia confiável para o Estado, através do Linhão de Tucuruí, alguns consumidores buscam alternativas para fugir das altas taxas na cobrança de energia praticadas no Estado. Uma destas alternativas é a execução de projetos de energia isolar, ou fotovoltaicas.

Gerente do Basa (Banco da Amazônia S.A), em Roraima, André Pereira
(Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)

Segundo o gerente do Basa (Banco da Amazônia S.A), em Roraima, André Pereira, o número de pessoas que procuram a agência em busca de crédito para financiar projetos de energia solar tem aumentado nos últimos meses. O limite para este tipo de contrato para energia solar varia de 10 a 100 mil reais.

“Abrimos o crédito em outubro do ano passado e desde e então aparecem em média duas ou três pessoas por dia em busca de crédito para instalar energia solar em suas casas. Isso dá uma média de 60 pessoas por mês, o que é uma boa média para o Estado”, disse.

Porém, ele citou um problema que vem dificultando o fechamento de contratos do banco com os clientes.

“O Banco está embarrando na contrapartida do contratante que é de 20% do valor global do projeto. O Basa financia 80% do valor e o cliente, pessoa física, tem que dar entrada de 20% do valor do projeto, e isso tem impactado na hora de fechar contrato, o que não se concretizou em nenhum contrato assinado até o momento”, disse.

Por outro lado, o gerente informou que as taxas de juros, o prazo estendido e a carência para pagamento da primeira parcela têm chamado são atrativos para os clientes.

“As taxas de juros são baixas, em relação ao mercado financeiro, e são diferenciados para pessoas físicas e jurídicas. Para pessoa física está em 4,62% ao ano para projetos até R$ 50 mil e de 4,91% para projetos entre 50 e 100 mil reais”, disse. “O período de contrato vai até oito anos e com seis meses de carência para começar a pagar”, disse.

Já para pessoa jurídica – empresas -, o valor das taxas de juros, que sempre são projetos de valores altos, a taxa passa a ser de 5,91% ao ano”, afirmou.

Quanto ao passo a passo para a pessoa física ter acesso ao crédito, André Pereira falou que a documentação necessária é a mesma para abrir uma conta na agência, que são os documentos pessoais de CPF, Registro Geral (Identidade), comprovante de renda e de residência, se for casado, tem que levar os documentos pessoais do cônjuge e a certidão de casamento.

“Com a documentação abrimos a conta e estimamos o limite de crédito para o cliente de acordo com sua faixa de renda, patrimonial e cadastral”, disse. “Na prática, hoje, os orçamentos estão na faixa de 30 a 60 mil reais”, afirmou.

Ele explicou que, no geral, as pessoas já trazem um pré-projeto com estimativa do valor de financiamento. Outras procuram o banco e depois de estimada a linha de crédito, vão buscar empresas de projetos para estimar valores.

“Os projetos e orçamentos vão variar de acordo com a quantidade de equipamentos eletroeletrônicos que tem na casa para poder definir a quantidade de placas necessárias, de fios e acessórios para executar o projeto”, disse. “Porém o ideal, para não se perder tempo, é que as pessoas já venham nos procurar com uma estimativa de valor que vai precisar para o projeto”, afirmou. “Depois de aprovado no banco e instalado o projeto, precisa ainda da aprovação da Roraima Energia, o que pode levar até seis meses para poder começar a funcionar”, complementou.

Quanto aos valores que estão direcionados para financiamento de energias alternativas – não só para energia solar, mas também para energia eólica, biomassa, biocombustível e hidroelétrica, está em torno de RR 500 milhões somente neste ano através do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte).

“Isso não quer dizer que só tenhamos este valor à disposição, o Basa trabalha com financiamento em várias frentes de energia alternativas, prova disso é que fizemos recentemente um contrato de um bilhão de reais com uma empresa para exploração de gás para transformar em energia para abastecer o Estado de Roraima”, disse. “Dependendo do projeto apresentado podemos superar os 500 milhões previstos e já começamos o ano com um investimento de um bilhão de reais”, afirmou.

FÓRUM – O gerente André Pereira disse que o Basa faz parte de um Fórum Estadual permanente que debate energias alternativas em Roraima. Além do Basa, participam outras instituições financeiras, órgãos ambientais, empresas ligadas ao tema, Governo do Estado e Prefeituras.

“O Fórum foi constituído no ano passado e acontece de maneira permanente; e já tivemos vários encontros de técnicos da área e de autoridades para dirimir as dúvidas e alinhar divulgação dos projetos de energias alternativas de forma a estimular pessoas físicas e jurídicas a ter acesso a energias limpas”, disse.

Ele citou que há o planejamento para criar atendimento diferenciado para os pretensos usuários. “Estamos conversando e vendo alternativas de oferecer o produto em outros órgãos e entidades, como no programa Desenvolve Roraima, que já tiverem um banco de dados de clientes, e com isso facilitar o acesso às pessoas”, concluiu. (R.R)

Especialista fala em vantagens e desvantagens da energia solar

À Folha, o engenheiro civil, Rodrigo Edson Castro Avila, professor na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Estácio, falou sobre as vantagens e desvantagens de se ter um sistema de energia alternativa fotovoltaica ou de placas solares, como é mais conhecida.

Ele definiu que placas solares como um sistema para captação de raios do sol e posterior geração de energia que tem como principais vantagens produzir energia limpa, abundante e renovável. Ele destacou que as desvantagens são os valores para execução dos projetos, ainda considerado altos atualmente.

“Com o constante aumento da energia no Brasil, e em Roraima, e a quantidade inesgotável dessa fonte, acaba sendo uma excelente alternativa para nós, boa-vistenses”, disse. “Já as desvantagens atuais são o custo ainda alto e a burocracia para instalação do sistema. Outra desvantagem é a descontinuidade do sistema, pois a energia gerada tem que ser automaticamente consumida, já que as baterias atuais são caras e guardam pouca energia. Portanto, o sistema tem que ser utilizado junto com outras fontes”, disse.

Quanto ao custo médio de investimento para executar um projeto, Rodrigo Ávila fez um comparativo médio.

“O custo depende da quantidade de equipamentos (eletrodomésticos) que deseja que o sistema comporte. No entanto o custo é diluído com a redução na conta de energia, dando retorno em alguns anos para o usuário”, disse. “Mas posso citar, como exemplo, uma família que tem uma conta média de R$ 500,00 /mês; o custo do sistema, segundo levantamento em lojas locais, é de aproximadamente R$ 32 mil, ou seja, em cinco anos o sistema é pago”, afirmou.

Sobre que procedimentos a pessoa deve ter para iniciar e concluir um projeto de energia solar, o engenheiro informou que depende do sistema a ser implantado. Mas explicou como acontece a geração de energia.

“Durante o dia a energia que é gerada em excesso é “comprada” pela concessionária, no caso de Roraima, a Roraima Energia. Esse crédito é usado para diminuir no valor da energia adquirida à noite ou quando estiver nublado”, disse. “Já para elaborar o projeto e instalar o sistema, oriento que procure um profissional devidamente habilitado. O projeto deve ser apresentado junto à concessionária de energia e quando aprovado autoriza a implantação dos equipamentos”, afirmou.

“O sistema de placas solares é simples de se instalar e pode ser implantado em qualquer unidade, seja residencial, comercial ou institucional. Além de que pode ser implantado em prédios já construídos sem necessidades de grandes intervenções”, concluiu. (R.R)

Fonte: Folha BV

Energia solar deve quadruplicar no Brasil nos próximos 10 anos

Estimativa consta de plano de expansão do parque energético até 2029, divulgado pelo governo. Documento calcula em R$ 2,3 trilhões investimentos necessários em todo o setor, no período, e prevê que o país será quarto produtor de petróleo.

(foto: Nico Chaves/Divulgação Origem Energia)

O Brasil vai mudar a matriz energética até 2029, com redução na geração hidráulica, de 58% para 42% do total produzido, e aumento significativo das fontes eólica, que praticamente vai dobrar, e solar, com participação quatro vezes maior. As usinas térmicas a gás natural vão de 7% para 14%, fazendo a parcela de fontes renováveis cair dos atuais 83% para 80% em 10 anos. As estimativas constam do Plano Decenal de Expansão de Energia 2019-2029, divulgado nests terça-feira (11/2) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O programa projeta o aumento da demanda no país e a necessidade de investimentos para atender tal crescimento. Segundo o estudo, o setor precisará de R$ 2,34 trilhões até 2029.

Do total, R$ 1,9 trilhão deve ser aportado nos segmentos de petróleo, gás natural e biocombustíveis e R$ 456 bilhões em geração centralizada ou distribuída de energia elétrica e em linhas de transmissão. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, explicou que o plano é referência por “proporcionar a segurança energética que o país precisa para o desenvolvimento econômico”. “O mundo passa por uma transição energética, por isso temos que ter cuidado no planejamento”, destacou.

Para fazer as projeções, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, afirmou que o PDE parte de avaliações socioeconômicas e de demanda por energia. “As premissas consideradas dão conta de que a população do país vai crescer a uma taxa média de 0,6% ao ano, chegando a 224,3 milhões de habitantes em 2029. O cenário referência da pesquisa considera um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% por ano e expansão de 2,2% do PIB per capita ao ano até 2029”, explicou.

Com os investimentos estimados, o setor de petróleo e gás do país chegará em 2029 com uma produção de 5,5 milhões de barris por dia, o dobro do registrado em 2018. “O pré-sal será responsável por 77% da produção nacional. O PDE estima o crescimento do setor em 7,2% ao ano, o que nos permite projetar que o Brasil vai sair sexta para quarta posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo”, disse o secretário.

Eletricidade

Barros ressaltou que qualquer melhoria da atividade econômica pode resultar num crescimento rápido de demanda por energia. “A indústria tem 30% de ociosidade e pode ocupar sua capacidade rapidamente. Por isso, o setor tem de se antecipar a esse crescimento para garantir capacidade instalada de energia”, assinalou. O setor de energia elétrica deve receber R$ 456 bilhões em investimentos, sendo R$ 303 bilhões em geração centralizada, R$ 50 bilhões em geração distribuída e R$ 104 bilhões em transmissão.

Com isso, a capacidade instalada do país, atualmente em 176 GigaWatts (GW), terá acréscimo de 75 GW até 2029, atingindo 251 GW. A geração distribuída deve saltar do atual 1,3 GW para 11,4 GW, expansão de 43%. Em transmissão, as redes passarão de 154,4 mil quilômetros (km) para 203,4 mil km, expansão de 32%.

Sobre as projeções, Reive Barros destacou que algumas variáveis tornam o planejamento desafiador. “Teremos veículos elétricos, forma de armazenamento e crescimento de geração distribuída. Ainda não existe um modelo que possa capturar informações sobre essas novas formas de tecnologia”, reconheceu.

Apesar da evolução da matriz energética, o Brasil não ficará com geração mais limpa. Atualmente, o parque é composto por 83% de fontes renováveis e a previsão é de recuar para 80% em 2029. Segundo Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), não é possível atribuir a redução a uma fonte, como o aumento de participação do gás natural. “É uma combinação de fatores, há aumento expressivo de solar e eólica. E teremos térmicas a óleo saindo do sistema, substituídas por gás”, justificou.

De acordo com o PDE, o mercado consumidor de gás natural tem expectativa de crescimento médio anual de 1,4% ao ano para a demanda não termelétrica e de 6,5% para geração de eletricidade, entre 2019 e 2029. Conforme Reive Barros, o novo mercado do gás vai aumentar a oferta do produto. “Vamos sair de crescimento potencial da malha, estimado em 166 milhões m³/dia em 2029, para 180 milhões de m³/dia ao considerar as mudanças do novo mercado”, disse. O secretário afirmou, ainda, que o etanol continua crescendo. “Cada vez mais vai substituir a gasolina, assim como biocombustível aumentará a participação no diesel”, acrescentou. Sobre geração nuclear, o plano do governo prevê a entrada em operação da usina Angra 3 em 2026.


Fonte: Correio Braziliense

Empresa de Pesquisa Energética observa queda drástica no preço da energia solar

Expectativa é que a fonte se consolide como uma das mais competitivas para expansão da matriz energética nacional

A redução vertiginosa do preço da energia solar, verificada nos últimos leilões de energia, deve-se a maior competitividade do setor, que já possui oferta maior que a demanda de projetos. A informação é de Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em declarações à imprensa, Barral afirmou ainda que há uma gama de empresas e empreendedores interessados em investir nessa fonte.

O maior atrativo para os investidores, segundo declarações de Barral, é o baixo risco de desenvolvimento desses projetos, políticas corporativas e a capacidade de atrair capital para financiar empreendimentos. Conforme já foi apontado no Plano Decenal de Energia da EPE, colocado em consulta pública no ano passado, a previsão é que a energia solar se consolide como uma das fontes mais competitivas para expansão da matriz energética nacional.

“Vale ressaltar que apenas uma fonte não é uma solução adequada para a segurança eficiente e para o menor custo do sistema. O ideal é a combinação de várias fontes. A energia solar, sozinha, não vai dar conta de atender às necessidades energéticas do país nos próximos anos, mas se apresenta como uma das fontes que têm papel relevante nesse cenário”, disse.

As fontes solar e eólica, por exemplo, têm apresentado resultados surpreendentes nos últimos leilões, tornando-se cada vez mais competitivas. “Isso deve-se ao bom desempenho do setor, aliado a inovação e a estratégias das indústrias”, complementou.

As hidrelétricas ainda respondem por mais de 70% da matriz energética nacional, mas esse porcentual vai diminuir ao longo dos anos, com a diversificação das fontes de energia. Esse cenário já pode ser observado nos últimos leilões que, segundo Barral, no curto prazo, não houve grandes projetos de hidrelétrica no Brasil.

“Com exceções da Usina de Castanheiras, em Mato Grosso, que a própria EPE vem estudando, com potência instalada de 140 megawatts (MW) de energia, que se encontra em etapa de licenciamento; a Usina de Tabajaras, em Rondônia, em estágio mais avançado de desenvolvimento, com capacidade de 400 MW; e a Usina de Bem Querer, em Roraima, com 650 MW, em fase de estudos de impacto ambiental na região e de componente indígena”, disse.

Esses projetos fazem parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) pela condição de licenciamento ser um aspecto fundamental para o avanço desses empreendimentos, mas Barral lembra que nenhum deles passou por audiência pública.

Fonte: Portal Solar

Sicredi financiou mais de 45% das instalações para geração de energia solar no RS em 2019

Das 13,2 mil novas unidades geradoras de energia fotovoltaica no Estado, 6 mil contaram com liberação de crédito da instituição financeira cooperativa.

Foto: Divulgação/Agrolink

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram instaladas no Rio Grande do Sul 13,2 mil novas unidades de geração fotovoltaica em 2019, um aumento de 164% em relação ao ano anterior. Desse total, 6 mil contaram com as linhas de crédito oferecidas pelo Sicredi, o que representa mais de 45% das instalações para geração desse tipo de energia.

“O Sicredi está atento às necessidades dos associados e à atual demanda por soluções mais sustentáveis, como a produção de energia limpa e renovável, o que resultou em um crescimento de 220% no número de operações dessa linha de crédito no último ano em relação a 2018”, destaca o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port. Em valores financiados pelo Sicredi no RS, 2019 registrou volume de R$ 427 milhões, um aumento de 145% em relação a 2018, quando os financiamentos para aquisição de equipamentos para geração de energia solar atingiram R$ 174 milhões.

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que a energia solar produzida no País representa 1,4% do total da matriz elétrica nacional. No ranking brasileiro de potência instalada, o RS ocupa a segunda posição, atrás apenas de Minas Gerais. Além do financiamento de energia fotovoltaica, o Sicredi oferece outras linhas de crédito que também contribuem com o desenvolvimento e a sustentabilidade como, por exemplo, o Pronaf ECO e a linha ABC (Agricultura de Baixo Carbono).

Fonte: Clic Camaquã

Energia solar gera três vezes mais benefícios do que custos


Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados oficiais dos órgãos de governo, mostra que os benefícios proporcionados pela energia solar na geração distribuída ajudam todos os consumidores brasileiros e a economia do País.

As análises da entidade apontam que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes usados para abastecer residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.

O cálculo foi feito a partir dos dados de investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes desses aportes e a geração de novos empregos e renda no País com os negócios e projetos desenvolvidos no período, entre outros importantes indicadores. Tais atributos, ressalta a entidade, foram deixados de fora da conta tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Ministério da Economia.

Desde 2012, os consumidores brasileiros já investiram mais de R$ 8,4 bilhões em sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica. Os investimentos privados da população acrescentaram uma potência de mais de 1,9 gigawatt (GW) operacional, espalhado em mais de 70% dos municípios brasileiros. Só em 2019, a ABSOLAR calcula que o segmento criou 92 postos de trabalho por dia no País. No acumulado, já são mais de 100 mil empregos.

Estes sistemas ajudam a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, economizando água das hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras e poluentes, trazendo economia mesmo aos cidadãos que nunca investiram na energia solar.

“Importante destacar que o dinheiro economizado na conta de luz do consumidor de energia solar é reinjetado na economia e ajuda a movimentar os setores de comércio e serviços, aquecendo a atividade econômica local. Surpreendente que o Ministério da Economia não tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benefícios para a economia do nosso País. A quem interessa este tipo de conta incompleta?”, indaga Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

Caso as regras vigentes sejam mantidas, a ABSOLAR projeta que a geração distribuída solar fotovoltaica pode acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035. Os benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de novas usinas de geração.

Por isso, a entidade defende que todos os benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica devam ser devidamente valorizados. “É chegada a hora, portanto, do Brasil fazer as contas completas e estabelecer um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que acabe com a insegurança jurídica que paira sobre o mercado. O Executivo e o Congresso Nacional se mostraram sintonizados com os anseios de 93% dos brasileiros, que querem gerar energia limpa e renovável em seus telhados”, comenta Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

“As análises devem incluir, por exemplo, a postergação de investimentos em transmissão e distribuição de eletricidade, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, diversificação da matriz elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, conclui Sauaia. Absolar

Consumidor pagará 60% a menos pela energia solar daqui há 20 anos, diz estudo

Relatório da Statkraft aponta que 80% da eletricidade mundial será renovável em 2050, sendo a opção mais barata e limpa

Em 2050, o consumidor pagará pelo sistema solar fotovoltaico 60% menos do que hoje. Além disso, a capacidade global da fonte aumentará em 30 vezes até lá. As informações são do relatório da Statkraft Baixas Emissões – Cenário 2019. O relatório é desenvolvido anualmente pela empresa apontando o cenário de baixas emissões e a análise do desenvolvimento do mercado global de energia, com o objetivo de entender de maneira mais profunda as tendências do mercado.

O estudo aponta que 80% da eletricidade mundial será renovável em 2050. Já em 2035, a energia será capaz de atender quase 40% da demanda global de eletricidade, deixando a energia eólica, na segunda posição, com 30%. Diante deste cenário cada vez mais limpo, a fonte vilã das emissões de gases de efeito estufa será o gás natural. Em 20 anos, as emissões serão cerca de 44% menores do que as atuais.

O documento também prevê que quase todos os carros comercializados serão elétricos ou movidos a hidrogênio em 2050. Para o CEO da Statkraft no Brasil, Fernando De Lapuerta, o relatório mostra a tendência mundial de preocupação com o meio ambiente. “Globalmente, as emissões se reduzirão de maneira acelerada para cumprir as metas climáticas. O relatório nos mostra o caminho a seguir. Como é observado, as energias renováveis continuarão a entrar no mercado à medida que se tornarão mais acessíveis, com menor custo e serão a melhor opção em termos econômicos e, naturalmente, ambientais”.

Segundo projeções da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em 2050, 40% da matriz elétrica mundial será composta energia solar. No Brasil, não será diferente, onde 38% da matriz energética será suprida por energia solar fotovoltaica nesse período.

A estimativa é de que, no país, a fonte ultrapasse a marca de 3.000 MW ainda em 2019, atraindo mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados, com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande portes, segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Na contramão do mundo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para a revisão das regras de geração distribuída, com a intenção de reduzir gradualmente os subsídios oferecidos hoje para quem usa o sistema. Na avaliação da Aneel, atualmente a produção desse tipo de energia já tem um custo viável, diferentemente de quando a medida foi implantada.

Elaborada em 2012, a resolução estabelece subsídios para incentivar esse tipo de prática, como a isenção do pagamento de tarifas pelo uso da rede elétrica e também do pagamento de outras componentes da conta de energia, como os encargos setoriais (que geram receita para subsidiar a tarifa social, por exemplo).

Para a ABSOLAR, as mudanças na regulamentação da geração distribuída no Brasil, propostas pela Aneel para entrar em vigor já em 2020, estão desequilibradas e seriam muito prematuras, diante do atual cenário brasileiro.

Fonte: Portal Solar

Presidente do BNDES diz que não faltam recursos para saneamento

© José Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse hoje (6), que não faltam recursos para investimentos em saneamento no país. O que é preciso é melhorar a gestão do dinheiro, defendeu, no encontro BNDES com ‘S’ de Social e de Saneamento.

Ele disse que tanto o BNDES, como o Brasil, cometeram erros na agenda de saneamento e, diante disso, atualmente o país tem 100 milhões de pessoas vivendo sem saneamento básico. “Tem dinheiro para investir em saneamento. O que falta é uma priorização nossa como país, uma organização nossa como sociedade, e uma vontade política de assim fazê-lo. A gente está prestes a resolver isso. Se Deus quiser, com a aprovação do Marco do Saneamento, a gente abre uma nova fase de tratamento de água, de proteção de água e de proteção ambiental para o povo brasileiro”, disse.

Para Montezano, o banco tem uma posição fundamental, vontade e capacidade de ajudar nesse processo. “A gente quer ser o principal articulador nacional na agenda do saneamento. Com o S de social, ele [social] é o nosso carro-chefe, porque como a gente pode pensar em educação para quem não tem saneamento, em saúde para quem não tem saneamento, desenvolvimento econômico e proteção ambiental, sem saneamento. Para isso é necessário modelagem financeira e conversar com investidores, políticos. Se tem uma instituição bem posicionada em pensar o Brasil, essa instituição é o BNDES”, disse.

O presidente do BNDES disse que o banco está aberto a sugestões na área de saneamento. “Por favor nos tragam sugestões, ideias e opiniões. A ideia é gerar debates com diferentes visões, porque o debate aberto e apolítico agrega valores para todos nós para um Brasil mais justo e mais igual”.

Marco

O relator do projeto de lei que define um marco para a área de saneamento, deputado federal Geninho Zuliani (DEM-SP), disse que está otimista com o início das discussões em plenário na próxima segunda-feira (9).

“O papel do relator não é imprimir a sua vontade ao texto”, disse, acrescentando que o relator deve conviver com todo ambiente, do governo a empresários, que têm divisão de opinião, cada um pensando de alguma forma.

De acordo com o deputado, seu papel é ouvir, ser convencido e tentar convencer.

Edição: Fernando Fraga
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Google compra energia de usinas no Chile

Os novos acordos no valor de US $ 2.000 milhões em novos investimentos foram feitos pela gigante da Internet nos Estados Unidos, Chile e Europa por outros 1,6 GW renováveis.

Imagem: D, flickr

O gigante global de tecnologia Google finalizou novos contratos de compra de energia para a compra de energia de uma capacidade total de energia renovável de 1,6 GW na Europa e nas Américas.

A empresa disse que esta é a sua maior compra de energia e que aumentará o portfólio de energia renovável a partir do qual compra energia para 5,5 GW. "Quando todos esses projetos estiverem conectados, nosso portfólio de energia livre de carbono produzirá mais eletricidade do que em lugares como Washington DC ou em países inteiros como Lituânia ou Uruguai a cada ano", disse a empresa em seu blog.

Nos Estados Unidos, as operações estão espalhadas pela Carolina do Norte (155 MW), Carolina do Sul (75 MW) e Texas (490 MW), enquanto na Europa estão localizadas na Finlândia (255 MW), Suécia (286 MW), Bélgica (92 MW) e Dinamarca (160 MW). Quanto à América do Sul, o único contrato fechado pelo Google é no Chile, onde concordou em comprar energia de uma usina eólica e solar híbrida de 135 MW. “Até agora, a maioria de nossas compras de energia renovável nos Estados Unidos foi impulsionada pelo vento, mas a redução no custo da energia solar (mais de 80% na última década) fez uso do sol cada vez mais rentável ”, afirmou o gigante da Internet.

Em abril de 2018, o Google tinha contratos para comprar 3 GW de produção de projetos de energia renovável em todo o mundo. Isso levou a mais de 3 bilhões de dólares em novos investimentos de capital em todo o mundo, informou a empresa na época.

Em janeiro, a empresa assinou seu primeiro PPA solar na Ásia.

Usina solar em Oruro de 50 MW inaugurada na Bolívia

Foi anunciado pelo Ministério da Energia do país andino, segundo o qual foram investidos aproximadamente 42,6 milhões de dólares no projeto.

Construção da usina fotovoltaica de Oruro na Bolívia. - Foto: Ministério da Energia da Bolívia

Foi realizada a construção da primeira fase do projeto solar Oruro, de 50 MW. Foi anunciado pelo Ministério da Energia boliviano em uma declaração, na qual afirma que o vice-presidente Álvaro García Linera participou da cerimônia de inauguração do projeto.

A planta está localizada na comunidade de Ancotanga, no município de Caracollo, no departamento de Oruro. A obra foi executada com um investimento de 42,6 milhões de dólares, informou o ministério. Com a incorporação dos 50 MW de Oruro e as usinas solares de Uyuni, Yunchará, El Sena, Cobija, além da queima eólica e açúcar de Qolpana, o país está produzindo 194 MW de energia alternativa, informou o ministério.

A usina solar de Uyuni, construída na região de Uyuni, na província de Antonio Quijarro, conectou-se à rede em setembro.

Em meados de junho, a construção do projeto Oruro havia atingido 85%, enquanto em maio havia atingido 70%. A segunda fase do projeto foi aprovada em fevereiro e também será realizada pelo TSK espanhol.

Barbuda terá um sistema fotovoltaico à prova de furacões

O Fundo de Energia Renovável dos Emirados Árabes Unidos e do Caribe construirá um sistema de energia verde resiliente para Barbuda, que foi devastado pelo furacão em 2017.

O objetivo do projeto é construir um fornecimento de eletricidade moderno, resistente às intempéries, seguro, confiável e sustentável para Barbuda após o furacão Irma, que destruiu 95% da ilha em 6 de setembro de 2017 e forçou a evacuação de 1.800 residentes em Antígua. - Foto: Masdar

O Fundo de Energia Renovável dos EAU-Caribe (EAU-CREF) anunciou sua parceria com o Ministério de Serviços Públicos, Aviação Civil, Transporte e Energia do Governo de Antígua e Barbuda, o Fundo de Desenvolvimento da CARICOM (CDF) e o Ministério da Negócios Estrangeiros e Comércio da Nova Zelândia (NZMFAT) para restaurar energia em Barbuda após a destruição quase total da ilha pelo furacão Irma em setembro de 2017. Por seu lado, o Fundo de Energia Renovável dos Emirados Árabes Unidos e do Caribe é a maior iniciativa de energia renovável desse tipo na região do Caribe e é uma parceria entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos (MoFAIC), o Fundo de Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFD) e a empresa solar dos Emirados Árabes Unidos United, Masdar.

Segundo Masdar, o acordo prevê o desembolso de 5,7 milhões de dólares dos Emirados Árabes Unidos para apoiar Antígua e Barbuda por meio da maior iniciativa de energia renovável do gênero na região do Caribe, na qual os Emirados A República Árabe e a África Central contribuíram com US$ 3,5 milhões durante a primeira rodada de financiamento em 2017, além dos US$ 700.000 em financiamento humanitário que os Emirados Árabes Unidos forneceram a Antígua e Barbuda após o furacão Irma em 2017.

O governo de Antígua e Barbuda também contribuiu com US$ 1 milhão através do CDF, e o governo da Nova Zelândia doou US$ 500.000 para ajudar a financiar o projeto e construir uma usina de energia solar a diesel híbrida equipada com acumuladores de bateria pesados aos furacões. O projeto será executado pelo EAU-CREF em colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional dos Emirados (MoFAIC), o Fundo de Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFD) e a Companhia de Energia do Futuro de Abu Dhabi (Masdar) , responsável pelo design e implementação do projeto, cuja composição não forneceu mais detalhes.

O objetivo do projeto é construir um fornecimento de eletricidade moderno, resistente às intempéries, seguro, confiável e sustentável para Barbuda após o furacão Irma, que destruiu 95% da ilha em 6 de setembro de 2017 e forçou a evacuação de 1.800 residentes em Antígua. Não foram divulgadas mais especificações técnicas sobre o projeto.

A planta substituirá cerca de 260.000 litros de diesel por ano, o que economizará US$ 320.000 para o governo de Antígua e Barbuda e compensará 690 toneladas de dióxido de carbono por ano. O projeto apoia notavelmente a indústria do turismo verde em Barbuda.

O primeiro título verde de 200 milhões de dólares é emitido no Panamá

O primeiro título verde no Panamá foi emitido pela Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura (CIFI), que contratou o MMG Bank como uma posição de estruturação e colocação para esta emissão, no valor de US$ 200 milhões.

O Panamá já tem seu primeiro vínculo verde. - Foto: Christian Córdova / flickr

A Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura (CIFI) emitiu o primeiro título verde no Panamá. Para isso, a Corporação contratou o MMG Bank como posição de estruturação e colocação para esta emissão, no valor de US$ 200 milhões.

“Embora esses títulos visem financiar projetos de desenvolvimento sustentável, a Corporação quis canalizá-los para projetos que incluem investimentos em instalações de gerenciamento de resíduos, tratamento de águas residuais, efluentes, reciclagem e desvio de resíduos, cogeração, energia energia eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica com capacidade de 25 MW ou menos, favorecendo a mitigação de riscos ambientais e sociais ”, afirma o CIFI em comunicado à imprensa.

Além disso, afirma que o CIFI tem mais de 18 anos de experiência e mais de US$ 1,5 bilhão em investimentos na região e 45% de seu portfólio é composto de energia renovável.

A Bolsa de Valores do Panamá (BVP) é uma das principais bolsas auto-reguladas da América Latina, com uma infraestrutura internacional diversificada. Além disso, tornou-se a primeira bolsa de valores da América Latina a ingressar no Climate Bonds Partner Program (CBI) e a segunda na América Central a aderir à iniciativa Sustainable Stock Exchanges (SSE).

O CIFI (Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura) é a instituição financeira não bancária com mais experiência em financiamento de infraestrutura e energia na América Latina e no Caribe. Criada em 2001, a empresa participou de mais de 180 projetos no valor de mais de 1,5 bilhões de dólares.

WEG avança mais de 3% com entrada em geração a partir de resíduos urbanos

© Reuters. WEG avança mais de 3% com entrada em geração a partir de resíduos urbanos

Investing.com - A WEG (SA:WEGE3) deve entrar em breve no mercado para geração de energia elétrica por meio da gaseificação de resíduos sólidos urbanos (RSU), que é processado em várias etapas para transformar em gás combustível, totalmente livre de gases tóxicos, que ao ser queimado gera calor em uma caldeira de vapor.

Desta forma, as ações da companhia eram negociadas com ganhos de 3,17% a R$ 23,78, por volta das 15h40 da tarde desta sexta-feira.

De acordo com a companhia, o vapor pode ser utilizado no acionamento de uma turbina para produção de energia elétrica. O processo possibilita o total aproveitamento do poder calorífico dos resíduos reduzindo a geração de passivo ambiental.

A nova solução da WEG (SA:WEGE3) passará a ser comercializadas na modalidade EPC (Engineering, Procurement and Construction), além de turbinas, redutores, painéis, condensadores, geradores e transformadores, prevê ainda o fornecimento de toda a engenharia, gestão de compras, integração e construção de usinas de gaseificação de resíduos sólidos, dimensionadas para módulos de 2,5 MW ou 5,0 MW, podendo ser combinados para potências maiores.

O processo desenvolvido é diferente do de incineração (mais indicado para grandes centros urbanos) e do de produção de biogás (utilizado em aterros ou biodigestores). É um o método de aproveitamento energético através da gaseificação, sendo o mais indicado para o lixo brasileiro, rico em orgânicos, com elevado grau de umidade e com alto potencial de geração de gases.

Solar canadense obtém outros US $ 120 milhões em financiamento para projetos de energia solar no Brasil

A empresa anunciou hoje que obteve 487,0 milhões de reais (US$ 120 milhões) em financiamento adicional para desenvolver seus projetos de energia solar Francisco Sa y Jaiba. Em abril deste ano, a Canadian Solar vendeu 80% de um portfólio de projetos para a Nebras, que inclui as plantas para as quais o fabricante já obteve financiamento.
Canadian Solar

O produtor chinês-canadense de painéis fotovoltaicos Canadian Solar anunciou hoje que obteve 487,0 milhões de reais (US$ 120 milhões) de financiamento adicional para desenvolver seus projetos de energia solar Francisco Sa y Jaiba.

Os projetos de 114,3 MWp Francisco Sa e Jaiba de 112,4 MWp serão financiados por 23 anos nas fases de construção e operação dos projetos.

O financiamento do BNB por meio de vários projetos apoiará o plano da Canadian Solar de construir uma das maiores usinas solares bifaciais de alta eficiência da América Latina. Esses projetos apresentarão módulos solares canadenses de alta eficiência, incluindo módulos BiHiKu.

A Canadian Solar venceu os projetos solares Francisco Sa y Jaiba no leilão federal A-4 do Brasil em abril de 2018 com PPAs de 20 anos, premiados a um preço base de 118 reais / MWh (aproximadamente US$ 29 / MWh) com a Câmara Marketing Brasileiro de Eletricidade (CCEE). Os projetos devem começar a construção no quarto trimestre de 2019 e entrar em operação comercial em 2021.

Em abril deste ano, a Canadian Solar vendeu 80% de um portfólio de projetos no Brasil para a Nebras, que inclui as usinas para as quais o fabricante já obteve financiamento: os quatro projetos somam uma potência total de 482 MW e são: Salgueiro Solar Holding SA de 114,3 MW; Francisco Sa Solar Holding SA de 114,3 MW; Jaiba Solar Holding SA de 101,6 MW; e Lavras Solar Holding SA de 152,4 MW.

Todas as instalações usarão painéis bifaciais do fabricante chinês-canadense.

No mês passado , a Canadian Solar venceu um projeto de 51 MW no último leilão A-4 no Brasil: é o único projeto selecionado no concurso que está localizado no estado de Minas Gerais. A usina venderá parte da eletricidade gerada ao preço de US$ 19,37 / MWh.

Projeto piloto da ABB e Evolvere aproxima ainda mais a tecnologia blockchain residencial

Ao trabalhar com o Evolvere, os investidores da ABB estão permitindo um gerenciamento mais eficiente das trocas de energia em ambientes de redes inteligentes usando a tecnologia blockchain e contratos inteligentes.

Imagem: ABB

Com o movimento emergente de prosumers, o crescimento da digitalização e a demanda por energia renovável, os modelos tradicionais de energia centralizada buscam novas e revolucionárias trocas de energia.

Em resposta, o líder em tecnologia pioneira, a ABB tem colaborado com a renomada empresa italiana Evolvere, usando a tecnologia blockchain anteriormente desenvolvida com seu parceiro Prosume, oferecendo maior transparência e segurança para transações entre pares.

Utilizando a capacidade da ABB de oferecer soluções digitais através do ABB Ability ™ e de seu portfólio de investidores, incluindo inversores solares UNO-DM-PLUS e inversores REACT 2 com armazenamento, o projeto piloto abriu um mar de possibilidades para Os mercados de energia exploram novos modelos focados em ambientes de redes inteligentes.

Giampiero Frisio, diretor da linha de negócios ABB Smart Power, explicou: “Reconhecemos que a maneira como as pessoas consomem e usam sua energia está mudando. Os consumidores, que usam seus próprios sistemas fotovoltaicos, estão analisando como podem não apenas produzir e usar a energia que criam, mas também compartilham qualquer excesso de energia entre vizinhos, comunidades e toda a rede. ”

“Como líder pioneiro em tecnologia, com uma variedade de soluções ativadas digitalmente, do sol à fonte de consumo, temos orgulho de trabalhar com empresas com ideologias afins, como a Evolvere, para testar o potencial da tecnologia blockchain em sistemas solares, que nós dará uma plataforma poderosa para futuras soluções de troca de energia ”, acrescentou Frisio.

Blockchain, um registro público, é usado para armazenar, verificar e manter transações entre pares. Ele também tem um enorme potencial para entrar no setor de energia, oferecendo uma alternativa viável de transação aos modelos tradicionais.

Permite descentralizar a maneira como as transações são executadas e gerenciadas adotando uma abordagem ponto a ponto segura e confiável, que reduz a complexidade e os custos para os clientes (empresas de serviços públicos, agregadores e a comunidade de energia em geral) . Também oferece alta eficiência para consumidores e fornecedores, permitindo execução rápida e pagamentos automáticos para manutenção e outros serviços.

Este último piloto entre a ABB e a Evolvere apóia ainda mais as alegações de que a blockchain pode ser usada nos mercados de energia e em serviços públicos e agregadores, para permitir novos modelos de negócios.

De fato, ele demonstra como os investidores prontos para blockchain com recursos digitais integrados podem ajudar a reduzir os custos do projeto CAPEX e OPEX.

Franco Giampetruzzi, CEO da Evolvere, disse: “Estamos comprometidos em disseminar as vantagens da geração de energia distribuída por meio da tecnologia de rede inteligente, para permitir que os proprietários percebam o quão perto estamos de compartilhar energia com outros consumidores. A ABB é um parceiro confiável e de alta qualidade que suporta nossas inovações no espaço blockchain. ”

Após o piloto, a ABB levará a investigação um passo adiante e investigará como ela pode garantir que todos os seus investidores da mesma classe estejam prontos para o blockchain.

A ABB Frisio concluiu: “O projeto Evolvere nos permitiu desenvolver soluções viáveis ​​e comprovadas para o mercado, antecipando estruturas dinâmicas e regulatórias que poderiam ser introduzidas para a tecnologia blockchain. Estamos empolgados por estar nessa viagem enquanto escrevemos o futuro da energia. ”

Para descobrir como a ABB pode ajudá-lo a obter ainda mais com suas instalações, visite www.abb.com/solarinverters e encontre seu representante de vendas local.