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Powerchina quer investir em energia solar no Mato Grosso


O governo do estado do Mato Grosso anunciou que Sepco1 Construções do Brasil Ltda., uma filial da chinêsa Powerchina, que é uma desenvolvedora de projetos de energia hidrelétrica, energia térmica, energia renovável e infraestruturas, tem planos para a construção de um número indeterminado de usinas de energia solar na região nos próximos anos.

A unidade do grupo chinês, que já tem a sua sede em Vera, no norte do Estado, onde está construindo uma linha de transmissão que liga as cidades de Cláudia e Paranatinga, pretende investir cerca de mil milhões de reais em seu primeiro parque solar no estado, o governo destacou em seu comunicado de imprensa. Não foram fornecidos mais detalhes técnicos e financeiros sobre os projetos.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, enfatizou, no entanto, que diferentes empresas chinesas planejam investir cerca de 5 bilhões de BRL em projetos de energia solar e biomassa no estado durante o próximo cinco anos.

Um deles é o CED Prometheus, que no início de fevereiro assinou um acordo com a Taques para construir outro projeto fotovoltaico de mais de US $ 300 milhões na prefeitura da Chapada dos Guimarães. O objetivo deste parque solar é fornecer energia para a indústria local, o governo do estado na época disse, sem especificar se o projeto vai participar dos leilões e vender eletricidade através de PPAs privados, uma opção que ainda é considerado inviável pela setor solar brasileiro.

De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Solar ABSOLAR brasileiro, há ainda dois principais desafios que impedem que o segmento dos PPAs privados para a energia solar possa ver seu primeiro desenvolvimento: o primeiro é a concorrência direta com projetos de outras fontes, tais como velhas usinas hidrelétricas já amortizadas, que podem oferecer preços mais competitivos porque são antigos e já depreciados. Um segundo fator é a dificuldade de encontrar financiamento para PPAs, cujos termos no Brasil variam entre dois e cinco anos. Este período de tempo é extremamente curto para o ciclo de investimento de uma planta fotovoltaica, de acordo com Sauaia.


Powerchina quer investir em energia solar no Mato Grosso

O governo do estado do Mato Grosso anunciou que Sepco1 Construções do Brasil Ltda., uma filial da chinêsa Powerchina, que é uma desenvolvedora de projetos de energia hidrelétrica, energia térmica, energia renovável e infraestruturas, tem planos para a construção de um número indeterminado de usinas de energia solar na região nos próximos anos.

A unidade do grupo chinês, que já tem a sua sede em Vera, no norte do Estado, onde está construindo uma linha de transmissão que liga as cidades de Cláudia e Paranatinga, pretende investir cerca de mil milhões de reais em seu primeiro parque solar no estado, o governo destacou em seu comunicado de imprensa. Não foram fornecidos mais detalhes técnicos e financeiros sobre os projetos.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, enfatizou, no entanto, que diferentes empresas chinesas planejam investir cerca de 5 bilhões de BRL em projetos de energia solar e biomassa no estado durante o próximo cinco anos.

Um deles é o CED Prometheus, que no início de fevereiro assinou um acordo com a Taques para construir outro projeto fotovoltaico de mais de US $ 300 milhões na prefeitura da Chapada dos Guimarães. O objetivo deste parque solar é fornecer energia para a indústria local, o governo do estado na época disse, sem especificar se o projeto vai participar dos leilões e vender eletricidade através de PPAs privados, uma opção que ainda é considerado inviável pela setor solar brasileiro.

De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Solar ABSOLAR brasileiro, há ainda dois principais desafios que impedem que o segmento dos PPAs privados para a energia solar possa ver seu primeiro desenvolvimento: o primeiro é a concorrência direta com projetos de outras fontes, tais como velhas usinas hidrelétricas já amortizadas, que podem oferecer preços mais competitivos porque são antigos e já depreciados. Um segundo fator é a dificuldade de encontrar financiamento para PPAs, cujos termos no Brasil variam entre dois e cinco anos. Este período de tempo é extremamente curto para o ciclo de investimento de uma planta fotovoltaica, de acordo com Sauaia.

POR EMILIANO BELLINI

Conta de energia cai mais de 98% com instalação da primeira usina solar em prédio da Capital


Em funcionamento há pouco mais de um mês, a primeira usina fotovoltaica instalada em prédio residencial de Cuiabá zerou o consumo de eletricidade distribuída pela Energisa e reduziu o valor da fatura do condomínio em mais de 98%. No Edifício Apoena, localizado no Jardim Itália, a iniciativa foi adotada para toda a área comum, derrubando a conta de R$4.400 para R$84,73, preço correspondente às taxas obrigatórias de disponibilidade de rede e iluminação pública.

Com potência de 42.84 KWp e produção média de 5.500 KWh/mês, a unidade abastece portaria, elevadores, área de lazer, cerca elétrica e iluminação externa. É o que conta o diretor de engenharia Fábio Wolf, da Flowlight, empresa responsável pelos estudos de viabilidade e instalação das placas solares na edificação. Considerando a drástica redução na fatura, o investimento é pago em três anos e meio. A vida útil das placas é de 25 anos e a dos inversores, de 10.

Sistema transforma energia e repassa para a rede.

Ao Agro Olhar ele explicou que, da assinatura do contrato até o funcionamento do sistema, são estimados 60 dias de trabalho, incluindo a avaliação do consumo, homologação da usina junto à concessionária e a montagem do equipamento. Este último procedimento dura cerca de uma semana e não oferece incomodo aos moradores. A partir daí, o excedente de energia gerado é injetado na rede da Energia, criando assim um crédito com validade de 60 meses.

Na Capital, condomínios horizontais e estabelecimentos comerciais já aderiram à proposta, como no caso da Hygia, farmácia de manipulação na região central. Lá o preço da energia caiu de R$ 2.800 para R$ 84,00 após a adoção da usina. “Já montamos em imóveis comerciais e residências, ligados a rede de baixa tensão, há mais de anos. Mas a solução também é viável para empreendimentos de alta tensão, como shoppings, indústrias e hospitais”, diz o engenheiro eletricista.

Não é à toa que o setor ruma contra as dificuldades da crise econômica enfrentada pelo país e apresenta crescimento de 300% nos últimos anos. Além da economia e da popularização das usinas solares, o mercado conta com a recente instalação de indústrias de placas solares no Brasil, além de linhas de financiamento de até 60 vezes para os clientes. Há ainda isenção de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tanto para o aparelho, quanto para a troca de energia.

Como funciona

O sistema conta com placa, inversor, conexão e medidor para gerar energia fotovoltaica. O excedente então é injetado na rede da distribuidora de energia elétrica, criando assim um crédito junto à fornecedora. Se não forem compensados no local, os créditos poderão ser utilizados para compensar o consumo de outros locais desde que cadastrados para esse fim e com o mesmo titular seja para pessoas físicas ou empresas. Este procedimento é regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

É possível ainda fazer a transferência dos créditos excedentes entre propriedades onde a conta de luz esteja sobre o mesmo CPF/CNPJ ou CPFs/CNPJs diferentes, desde que firmado em contrato. O usuário pode fazer isso através de cooperativas e consórcios sendo possível reunir um grupo e construir um gerador de energia solar maior, dividindo a produção. A opção se aplica a condomínios, onde a energia pode ser usado em áreas comuns e divida entre as contas de luz dos moradores.

Da Redação – André Garcia Santana

Conta de energia cai mais de 98% com instalação da primeira usina solar em prédio da Capital

Em funcionamento há pouco mais de um mês, a primeira usina fotovoltaica instalada em prédio residencial de Cuiabá zerou o consumo de eletricidade distribuída pela Energisa e reduziu o valor da fatura do condomínio em mais de 98%. No Edifício Apoena, localizado no Jardim Itália, a iniciativa foi adotada para toda a área comum, derrubando a conta de R$4.400 para R$84,73, preço correspondente às taxas obrigatórias de disponibilidade de rede e iluminação pública.

Com potência de 42.84 KWp e produção média de 5.500 KWh/mês, a unidade abastece portaria, elevadores, área de lazer, cerca elétrica e iluminação externa. É o que conta o diretor de engenharia Fábio Wolf, da Flowlight, empresa responsável pelos estudos de viabilidade e instalação das placas solares na edificação. Considerando a drástica redução na fatura, o investimento é pago em três anos e meio. A vida útil das placas é de 25 anos e a dos inversores, de 10.

Ao Agro Olhar ele explicou que, da assinatura do contrato até o funcionamento do sistema, são estimados 60 dias de trabalho, incluindo a avaliação do consumo, homologação da usina junto à concessionária e a montagem do equipamento. Este último procedimento dura cerca de uma semana e não oferece incomodo aos moradores. A partir daí, o excedente de energia gerado é injetado na rede da Energia, criando assim um crédito com validade de 60 meses.

Na Capital, condomínios horizontais e estabelecimentos comerciais já aderiram à proposta, como no caso da Hygia, farmácia de manipulação na região central. Lá o preço da energia caiu de R$ 2.800 para R$ 84,00 após a adoção da usina. “Já montamos em imóveis comerciais e residências, ligados a rede de baixa tensão, há mais de anos. Mas a solução também é viável para empreendimentos de alta tensão, como shoppings, indústrias e hospitais”, diz o engenheiro eletricista.

Não é à toa que o setor ruma contra as dificuldades da crise econômica enfrentada pelo país e apresenta crescimento de 300% nos últimos anos. Além da economia e da popularização das usinas solares, o mercado conta com a recente instalação de indústrias de placas solares no Brasil, além de linhas de financiamento de até 60 vezes para os clientes. Há ainda isenção de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tanto para o aparelho, quanto para a troca de energia.

Como funciona

O sistema conta com placa, inversor, conexão e medidor para gerar energia fotovoltaica. O excedente então é injetado na rede da distribuidora de energia elétrica, criando assim um crédito junto à fornecedora. Se não forem compensados no local, os créditos poderão ser utilizados para compensar o consumo de outros locais desde que cadastrados para esse fim e com o mesmo titular seja para pessoas físicas ou empresas. Este procedimento é regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

É possível ainda fazer a transferência dos créditos excedentes entre propriedades onde a conta de luz esteja sobre o mesmo CPF/CNPJ ou CPFs/CNPJs diferentes, desde que firmado em contrato. O usuário pode fazer isso através de cooperativas e consórcios sendo possível reunir um grupo e construir um gerador de energia solar maior, dividindo a produção. A opção se aplica a condomínios, onde a energia pode ser usado em áreas comuns e divida entre as contas de luz dos moradores.

Fonte: Agro Olhar

China investirá US$ 330 mi na produção de energia solar em Chapada e deve gerar 300 empregos

Foto: Reprodução/Internet

Mais um empreendimento chinês demonstrou pretensões de investimentos em Mato Grosso. Na terça-feira (30) a CED Prometheus assinou o protocolo de intenções para a instalação de uma usina de energia de solar avaliada em US$ 330 milhões, na região de Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá). Com capital 100% privado e participação da empresa da China, a obra deve gerar cerca de 300 empregos diretos e indiretos somente no período de construção, de acordo com as previsões iniciais.

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), o documento também leva a chancela do governador Pedro Taques (PSDB), da prefeita do município, Thelma de Oliveira, e de empresários que farão parte do projeto. “Escolheram Chapada, porque a incidência solar lá é muito boa. Com isto mostraremos o nosso compromisso e do Governo do Estado em investir no turismo, mas também preocupado com o desenvolvimento sustentável”, disse a gestora.

Os recursos serão aplicados no desenvolvimento, aquisição, engenharia e construção do centro de produção de energia fotovoltaica de 300MWp na região do Manso, a 129 quilômetros da Capital. A eletricidade produzida ali atenderá as indústrias do Estado reduzindo os custos com o produto. “Temos a certeza que vamos ser beneficiados e as indústrias poderão fazer o aluguel dessas unidades solares”, disse o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, Jandir Milan.

O presidente da empresa FAAD, Fernando Augusto Filho, explica que a principal vantagem é ter uma energia 25 a 30% mais barata, o que tornará o cenário mais competitivo, criando novos empregos e estimulando a circulação de mercadorias no Estado. Ele também lembra do recolhimento do Imposto Sobre Serviço (ISS) que será pago por todos os setores envolvidos na obra . “Vem para dentro do governo do estado e do município uma boa quantia”, conclui.

A Sedec informou ainda que o empreendimento seguirá os mesmos moldes do condomínio fotovoltaico que está sendo desenvolvido em Palmira, em Paraná, onde mais de 150.000 m² em painéis solares atenderão exclusivamente as indústrias da região. “O investimento em energia fotovoltaica nos chamou a atenção, justamente, pela questão ambiental e pela deficiência energética que o país pode ter no caso do crescimento”, ressaltou o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone, é fundamental ter um Estado que tenha autossuficiência energética e garantir isto as gerações futuras. “Quando temos uma matriz de energia diversificada oferecemos mais garantia aos investidores. A Fiemt vai fazer uma reunião apresentando aos empresários este projeto. Então, tudo isto barateia o custo para Mato Grosso, gera mais empregos e atrai investidores dando condições para que eles se instalem no Estado”.

Série de investimentos

Nos últimos meses, empresários do país oriental apresentaram interesse em investir em diversos segmentos em Mato Grosso. É o caso da Zhuhai Yuren Agricultural Aviation, que, recentemente visitou 10 municípios do Estado em busca do melhor local para instalação de uma fábrica de drones agrícolas avaliada U$ 22 milhões. Os produtos devem custar R$ 19 mil.

Além dela, há ainda a Corona Energy Technology, que pode instalar uma fábrica de placas solares no Estado e a COFCO International, maior indústria do setor alimentício chinês, que também assinou um protocolo de intenções para ampliar seus investimentos por aqui.

Em novembro de 2017 a Câmara de Comércio do Governo Chinês, China International Eletronic Commerce Center, aprovou a apresentação do Programa de Incentivo a Projetos de Interesse Social (PIPS-MT), para Barra dos Bugres (175 km de Cuiabá). O município pode receber até R$ 90 milhões em recursos que devem resolver os problemas de infraestrutura locais.

A sequência de anúncios destas pretensões decorre, segundo o Governo do Estado, da visita de uma comitiva mato-grossense ao país no último ano. A missão de negócios foi realizada em 2017.

Fonte: Olhar Direto

China investirá US$ 330 milhões para produção de energia solar em MT


A empresa chinesa CED Prometheus irá investir mais de US$ 300 milhões em Mato Grosso para produção de energia solar na região de Chapada dos Guimarães. O protocolo de intenções foi assinado nesta terça-feira (30.01) pelo governador Pedro Taques, pela prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira, e por representantes das empresas que fazem parte do projeto.

“Escolheram Chapada dos Guimarães, porque a incidência solar lá é muito boa e com isto seremos agraciados com este investimento mostrando o nosso compromisso e do Governo do Estado em investir no turismo, mas também preocupado com o desenvolvimento sustentável”, disse Thelma de Oliveira.

A intenção é que sejam investidos US$ 330 milhões com capital 100% privado e participação da empresa chinesa. A previsão inicial é de gerar cerca de 300 empregos diretos e indiretos no período das obras. “Estamos ansiosos para que este projeto seja efetuado logo para trazermos contribuições à indústria e comércio de Mato Grosso”, ressaltou a gerente geral da CED Prometheus, Flora Wel.

O recurso será aplicado no desenvolvimento, aquisição, engenharia e construção do centro de produção de energia fotovoltaica de 300MWp na região do Manso, a 129 quilômetros de Cuiabá. A eletricidade produzida atenderá as indústrias do Estado reduzindo o custo em energia.

“Precisamos cada vez mais reduzir o custo de produção e a energia é um item que aumenta o nosso custo. Com este projeto, temos a certeza que vamos ser beneficiados e as indústrias poderão fazer o aluguel dessas unidades solares”, disse o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, Jandir Milan.

O presidente da empresa FAAD, Fernando Augusto Filho, explicou que as vantagens da produção da energia solar no Estado. “A principal vantagem é ter uma energia 25 a 30% mais barata, ficar mais competitivo, criar novos empregos, circular mercadoria no Estado para entregar na obra e também o imposto sobre serviço dessas obras vão pagar ISS, porque é a parte da obra. Então, vem para dentro do governo do estado e do município uma boa quantia”.

O projeto irá seguir os mesmos moldes do condomínio fotovoltaico que está sendo desenvolvido em Palmira, em Paraná, onde mais de 150.000 m² em painéis solares atenderão exclusivamente as indústrias paranaenses. “A nossa cidade foi pioneira neste projeto e que foi concebido há quase três anos, chegando no seu período de maturação agora. O investimento em energia fotovoltaica nos chamou a atenção, justamente, pela questão ambiental e pela deficiência energética que o país pode ter no caso do crescimento”, ressaltou o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone, o projeto é importante para atrair novos investidores ao Estado. “É fundamental ter um Estado que tenha autossuficiência energética e garantir isto as gerações futuras. Quando temos uma matriz de energia diversificada oferecemos mais garantia aos investidores. A Fiemt vai fazer uma reunião apresentando aos empresários este projeto. Então, tudo isto barateia o custo para Mato Grosso, gera mais empregos e atrai investidores dando condições para que eles se instalem no Estado”.

FONTE: MT Gov.

Investimento em energia solar gera economia financeira e ajuda o meio ambiente

Sede da InfoShop, no bairro Monte Líbano (Foto: divulgação)

Investir em energia solar além de preservar o meio ambiente também traz economia, já que a instalação dos painéis fotovoltaicos pode levar à autossufiência energética de casas e empresas. Segundo o engenheiro Walgner Augusto, cada quilowatt gerado pelo sol evita a disseminação de 36 quilos de gás carbônico na atmosfera, um dos responsáveis pelo efeito estufa.

Em Campo Grande (MT), a sede do grupo InfoShop, dono dos classificados online ShopCar, InfoImóveis e também do BRHospedagem, já conta com esse sistema. As placas foram instaladas na cobertura da empresa, no bairro Monte Líbano.

“Poder contribuir com nosso planeta e ainda conseguir diminuir custos através dessa benfeitoria nos dá satisfação e otimismo para o nosso futuro”, afirmou Daniel Bianchin, diretor-executivo da companhia.

Como funciona? – As placas solares são conectadas umas as outras e a corrente contínua vai passando por elas até chegar ao inversor solar, que a converte em energia que pode ser usada pela casa ou empresa onde está instalada.

Essa energia, depois de transformada, vai para um equipamento chamado quadro de luz e é distribuída para todo o prédio, podendo ser usada pelas máquinas e utensílios normalmente ligados na tomada. Assim, o consumo da rede distribuidora é reduzido.

O excesso de energia é enviado para a concessionária e gera créditos que são automaticamente usados por exemplo durante a noite.

Fonte: Campo Grande News

Mato Grosso contará com três novas usinas de etanol

Fávaro se reuniu com o secretário de Energia e Mineração de SP para conhecer as políticas do estado para a produção de etanol, já que SP ocupa a liderança na produção no país.

Ainda neste ano, Mato Grosso contará com a retomada de um grande projeto implantado pela Cluster de Bioenergia S/A que envolverá a construção de três usinas de etanol. Sintonizado com o conceito de verticalização da produção no estado, o vice-governador Carlos Fávaro se reuniu com o secretário de Energia e Mineração de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, para conhecer as políticas do estado para a produção de etanol, já que São Paulo ocupa a liderança na produção de etanol no Brasil. 

"Mato Grosso tem hoje a primeira usina de etanol feito exclusivamente de milho do país. Além disso, possui nove usinas de etanol à base de cana-de-açúcar, sendo duas que já produzem de forma flex – à base de cana e milho - e uma terceira que está sendo implementada no mesmo modelo. Em função de todo esse potencial, estamos atentos às oportunidades, por isso é importante conhecer o know how de quem é o maior produtor de etanol do país", disse Fávaro.

Durante a reunião, o secretário João Carlos Meirelles destacou a importância da cooperação entre os dois estados. “São Paulo e Mato Grosso tem uma sinergia de temas e projetos muito grande. Queremos incrementar a cooperação entre os estados no setor de energias renováveis, principalmente nas áreas de biocombustíveis e solar fotovoltaica que o estado mato-grossense está expandindo fortemente nas novas fronteiras do estado”, avaliou. 

Sobre a retomada da construção das plantas em Mato Grosso, o vice-governador o explicou que, inicialmente, o projeto prevê a instalação de uma usina no município de Barra do Garças e, a médio e longo prazo, nos municípios de Nova Xavantina e Água Boa. "O projeto foi paralisado pelos investidores em função da crise econômica do país, entretanto, será retomado e, nessa nova fase, as indústrias serão flex, ou seja, além de cana-de-açúcar, também utilizarão o milho, diferente do planejamento anterior", disse. 

O grupo já havia destinado R$ 50 milhões na fase inicial do projeto e agora, nessa retomada, os investimentos serão da ordem de R$ 1 bilhão. Com a construção da usina em Barra do Garças, serão gerados 2.400 empregos na primeira fase e atingirá 4.500 empregos diretos no município. “A reunião ocorreu, inclusive, em atendimento à demanda do secretário de Indústria e Comércio de Barra do Garças, Fabiano Dall Agnol”, destacou Fávaro.

De acordo com ele, no tocante à Secretaria de Meio Ambiente (Sema) será feita a renovação do licenciamento, pois já todos os trâmites legais já foram realizados, como audiência pública e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). A reunião ocorreu no gabinete do secretário, na capital paulista, na última sexta-feira (20).

Micro e minigeração de energia crescem 325% com isenção de ICMS


Foto de Assessoria Sedec-MT

O número de micro e minigeração distribuída de energia elétrica em operação em Mato Grosso aumentou 325% entre janeiro e abril de 2016, saltando para 51 os projetos em funcionamento, ante os 12 existentes em 2015. O aumento da demanda é resultado do incentivo dado pelo Governo do Estado, que desde 1º de janeiro deste ano isentou o pagamento de ICMS incidente sobre a autogeração a partir de fontes hidráulica, solar ou eólica, de pequenas quantidades produzidas por residências, comércios e indústrias. Outros 31 projetos estão em fase de implantação.

Além de ficar isento do pagamento do ICMS, o consumidor que instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora poderá trocar energia com a distribuidora local com o objetivo de reduzir o valor da tarifa de energia elétrica, conforme está previsto no Sistema de Compensação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa troca poderá acontecer quando a quantidade gerada for maior que a consumida.

A concessão do incentivo fiscal em Mato Grosso foi possível porque o Executivo Estadual aderiu em novembro de 2015 ao Convênio 16/2015 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A solicitação da inclusão partiu do secretário de Desenvolvimento Econômico Seneri Paludo, que conduz a implantação de uma política pública voltada para o setor energético. O projeto foi apresentado pela Secretaria de Fazenda ao conselho e à época Mato Grosso passou a ser o oitavo estado a fazer a adesão.

Nos quase três anos da regulamentação da Resolução (482/12) da Aneel, que criou Sistema de Compensação, a autogeração, pouco evoluiu em Mato Grosso, o que mostra a importância do incentivo estadual para fomentar essa modalidade.

“Mato Grosso tem um grande potencial para a energia solar e queremos estimular esse uso de energia limpa e do emprego verde. Foi uma demanda que recebemos do setor e que entendemos ser necessária para gerar competitividade para a indústria e o comércio, que com isso podem reduzir seus custos com energia, e também para a população, que pode reduzir o valor da fatura”, destaca Paludo.

Segundo o secretário, o impacto na arrecadação estadual é baixo, já que hoje a geração de energia solar é muito pequena no Estado. Em contrapartida, como esse mercado de energia fotovotaica praticamente não existe no Estado, serão criadas oportunidades no setor de materiais elétricos, serviços diversos. “E essa cadeia do chamado emprego verde vai fomentar vários negócios no Estado e, por consequência, a arrecadação do ICMS”.

Microgeração 

É considerada microgeração distribuída a energia elétrica gerada por uma central com potência instalada menor ou igual a 100 quilowatts (kW), enquanto a minigeração a energia é produzida por geradores com potência instalada superior a 100 kW e até 1.000 KW ou 1MW.

Comércio

Empresa pioneira em Mato Grosso na geração de energia solar para consumo próprio e também a primeira farmácia do país a adotar o sistema, a Farmácia de Manipulação Biológica, em Cuiabá, inaugurou sua terceira unidade em junho de 2015. O prédio é todo abastecido com energia solar produzida no local, por meio de 136 painéis solares, instalados no telhado e na fachada. A capacidade da usina é de 4.8 mil kWh/mês e a média de produção gira em torno de 4.34 mil kWh/mês. A economia mensal na conta de luz chega a até R$ 4 mil.

O diretor da Biológica, Célio Fernandes, informa que o investimento foi de R$ 300 mil, com financiamento por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), com prazo de pagamento de 10 anos. “Nossa estimativa é que a partir do sétimo ano já tenhamos o retorno do investimento com a economia de energia”.

No mercado desde 1988, o empresário conta que a ideia de utilizar energia solar na empresa vem desde o ano 2000. “Nesta época inaugurei outra unidade e já tinha a intenção de um sistema de auto geração de energia que pudesse sustentar o consumo das balanças e computadores. Na época tive o pedido negado na concessionária de energia. Em 2012, quando começamos a idealizar o projeto desta nova loja, vi a notícia da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que havia aprovado a micro e minigeração de energia. Comecei a procurar mais informações e aos poucos o projeto foi saindo do papel”.

Ainda segundo Fernandes, a isenção de ICMS para estas modalidades de geração de energia em Mato Grosso foi um grande avanço e um ótimo estímulo para que outros empresários invistam no sistema. “Temos um potencial fantástico para produção de energia solar em Mato Grosso. Por que não estimular isso? Além do aspecto de sustentabilidade, de redução do impacto no meio ambiente, também tem o componente econômico. Muitos empresários, de Mato Grosso e de outros estados, têm nos procurado e é bacana ver que estamos estimulando estas iniciativas”, finalizou.

Residência

As usinas de micro e minigeração de energia também podem ser instaladas em prédios residenciais. É o exemplo do servidor público federal Patrick Dalla, que investiu cerca de R$ 23 mil na instalação de uma micro usina de energia fotovoltaica. São nove painéis solares, instalados no telhado da casa. O projeto levou cinco meses para entrar em funcionamento e gera uma média de 280 kWh mensal. “Não supre todo o consumo da casa, mas gera uma economia de aproximadamente R$ 170 na conta todos os meses. O retorno do investimento será em 10 anos. Vale mais pensando que também serve como segurança contra a inflação da energia”, observa Patrick Dalla.

Serviço

Há cerca de 20 dias, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae-MT) colocou em funcionamento duas micro usinas de energia fotovoltaica (solar), sendo uma na sede, com capacidade instalada de 75 mil kWh mensal e outra, no Centro de Sustentabilidade, com potencial para produção de 45 mil kWh mensal.

O sistema é composto por 580 painéis solares, que foram instalados no telhado do estacionamento. O investimento foi de R$ 1,2 milhão e a execução levou cinco meses. Segundo o engenheiro eletricista do Sebrae e responsável pelo projeto, José Valdir Santiago Junior, ainda não foi possível calcular o valor real da economia na conta de luz, mas a expectativa é que em poucos meses as micro usinas possam suprir o consumo integral do Centro de Sustentabilidade e 30% do consumo da sede do Sebrae.

“O projeto de geração própria de energia vem ao encontro da linha sustentável do Sebrae e também serve como uma unidade de demonstração, para que empresários que tenham interesse em investir em usinas próprias, possam conhecer melhor como funciona. Depois que inauguramos, a procura tem sido constante”, destaca Santiago.