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Os faróis que aumentam em até 20 vezes a produção de energia solar


Quando, no século XIX, cientistas descobriram as lentes de Fresnel, foi possível focar um feixe de luz por muitos quilômetros de distância. Essa ferramenta foi – e ainda é – usada para guiar rotas de navios e até mesmo de aviões. Hoje, pesquisadores da NASA pretendem usar as mesmas lentes para melhorar a captação da luz solar e gerar mais energia renovável – seja no espaço ou no planeta Terra.

Recentemente foi lançado o SolarVolt, construído com dez mil das tais lentes Fresnel, que promete concentrar os raios solares até 20 vezes mais que a tecnologia utilizada hoje. O segredo é concentrar a mesma energia em uma área muito menor e produzir a mesma quantidade de energia anterior.

O avanço significa mais um passo cumprido rumo à energia limpa. Em poucos anos, será necessário espaço muito menor para produzir a mesma quantidade de energia em uma fazenda solar – o que eleva a participação da energia solar na matriz energética mundial.

O SolarVolt, porém, não é a nossa única esperança! Existe uma competição acirrada em busca de melhor aproveitamento das energias renováveis, tornando-as mais acessíveis. Motivos e incentivos não faltam!

Foto: taivasalla/Creative Commons

O arranha-céu flutuante que retira plástico dos oceanos


Gerar energia limpa e acabar com o plástico no oceano são as duas grandes missões de Seawer, o arranha-céu flutuante criado pelo designer Sung Jin Cho, da Coréia do Sul. Com uma forcinha da natureza, a engenhoca captura o plástico e devolve somente água para o mar.

O sol, a maré e o próprio plástico fornecem energia suficiente para que a invenção consiga se locomover de uma área poluída para outra. A estrutura é composta por cinco camadas de filtragem e um grande orifício com 550 metros de diâmetro e 300 de profundidade.

O plástico tem tomado conta dos oceanos e se concentra em locais específicos, devido à corrente marítima. Um dos mais conhecidos é o lixão Giro Pacífico Norte, também chamado de “Grande Ilha de Lixo do Pacífico”. Pesquisadores afirmam que o depósito tem tamanho equivalente a dois Texas – segundo maior estado dos EUA.

A saúde das nossas praias

Imagem do Jornal da Parnaíba

O descarte irregular de lixo prejudica e aumenta a poluição e a falta de qualidade de vida diariamente, quantas vezes por dia vemos diversas pessoas jogando o lixo no chão? E na época de feriados e férias escolares, esse problema aumenta ainda mais em um lugar bem específico: as nossas praias.

A maioria das pessoas vai para o litoral aproveitar as férias com os seus filhos e amigos, mas não se preocupam com a saúde de nossas praias. Quem nunca passou a virada do ano novo no litoral (principalmente em praias que ficam lotadas) e se deparou no dia seguinte com uma praia imunda, onde não era possível se divertir devido ao acúmulo de detritos que as pessoas largaram por lá?

Após o serviço de limpeza das praias com a equipe de garis e caminhões abarrotados de lixo ir embora, temos a sensação que a praia ficou limpa, sei que essa não é uma realidade apenas das praias paulistas, mas em época de férias temos a sensação de que as pessoas perdem o bom senso, jogam o lixo em qualquer lugar, pois são apenas “visitantes e estão de férias”, então não precisam ter “preocupações”.

Não nos damos conta que o lixo não ficou apenas nas areias aos olhos dos garis para ser retirado, o lixo também foi para o mar, onde não estamos vendo e foi levado pela corrente marítima. Todos os dias é possível ver o resultado da violência de sujar as praias: animais que são resgatados gravemente feridos, pois engoliram algum lixo pensando que fosse algum alimento, e muitos chegam a morrer. Essa triste realidade está se agravando a cada dia, as autoridades não estão se empenhando em buscar por uma medida eficiente, parece que elas fecharam os olhos e que nessa “selva poluída” será cada um por si e, infelizmente, os animais pagam com a própria vida por esse descuido humano.

A partir do momento em que o homem não para de destruir e poluir, a sensação de fauna e flora protegida e preservada está se tonando cada vez mais distante da nossa realidade.”

Qual é a dificuldade em promover reciclagem e o descarte correto de lixo? Por que a maioria dos brasileiros não possui o interesse de analisar quais medidas do cotidiano poderiam ser úteis para melhorar o meio ambiente? Será que preferem ter “medidas práticas e simples”, como por exemplo, juntar todo o lixo de casa sem se preocupar para onde o lixo vai? Já ouvi algumas pessoas falarem “se é lixo não é problema meu, é do lixeiro, é do catador de resíduos reciclados, mas meu não é!”.

A educação eficiente a respeito da reciclagem deixa a desejar na maioria dos lares brasileiros, o Brasil possui cerca de 4 mil lixões espalhados e quase não há aterro regulamentado, o que significa que os aterros irregulares poluem o solo, o lençol freático e qualquer outro recurso natural que exista nas suas proximidades. E esses dados são apenas sobre os aterros, imagine só o quanto de lixo que já está nas praias e oceanos.

A soma de problemas: lixo jogado nas ruas mais ligações irregulares de esgoto nas redes pluviais são responsáveis também pela poluição das praias, não há fiscalização correta sobre as concessionárias responsáveis pelas ligações dos esgotos e a falta de bom senso das prefeituras dessas cidades piora a qualidade das águas e prejudica moradores locais, turistas e os animais.

Os desastres ambientais estão à vista para quem quiser ver, não há mais como fingir que não está acontecendo nada e que o meio ambiente é uma maravilha. Pode ser que haja um milagre para as nossas catástrofes ambientais, mas a partir do momento em que o homem não para de destruir e poluir, a sensação de fauna e flora protegida e preservada está se tonando cada vez mais distante da nossa realidade.

Artesanatos com garrafas PETs que salvam nossos oceanos


Já percebeu que quase todos os líquidos que consumimos vem em embalagens de garrafas PETs, sejam elas pequenas, grandes ou médias? Pois é, a garrafa PET está mais presente no nosso cotidiano do que você imagina, e o legal é que além de serem 100% recicláveis, elas são bem versáteis, por serem resistentes, transparentes e flexíveis. E por terem essas características, existem diversas maneiras divertidas e criativas de criar todo tipo de objeto artesanal, desde um jardim vertical em casa até um alimentador para pássaros.

Jardim vertical













Se você não for uma pessoa muito chegada em trabalhos artesanais, então descarte o seu plástico de forma correta, porque o plástico é o principal material poluente encontrado nos nossos oceanos, e quando ele chega nos oceanos, ele leva cerca de 400 anos para se decompor, no mínimo! E nesse processo de decomposição, muitos animais podem ser afetados por ele, porque além das garrafas PETs, também temos os microplásticos, que são partículas minúsculas, com menos de 5 milímetros e são altamente poluentes e tóxicas.

IMPACTO AMBIENTAL


Muitos animais que vivem nos oceanos confundem essas micropartículas com comida e acabam ingerindo elas e morrendo por asfixia ou intoxicação pelos poluentes orgânicos persistentes (POPs), que são compostos químicos tóxicos que são absorvidos pelos microplásticos. E isso não afeta somente os animais, porque como vivemos numa cadeia alimentar e se comermos aquele animal que está contaminado pelos POPs, também começamos a sofrer do mesmo problema que o animal contaminado. Isso acontece porque a intoxicação causada pelos poluentes orgânicos persistentes têm caráter biomagnificado e bioacumulativo.

Mas não são somente os animais que vivem dentro da água que sofrem com esse descarte incorreto do plástico. As aves e mamíferos marinhos também são afetados e podem morrer por conta disso, porque muitos acabam enroscando seus bicos ou até mesmo outra parte do corpo em garrafas, fitas de plásticos, canudos, e também pode acontecer do animal consumir as micropárticulas.


Esses problemas são alguns dos que acontecem pelo descarte incorreto do plástico, e é justamente por isso que devemos encontrar outras formas de reutiliza ou reciclar as garrafas PETs, basta ter o cuidado de descartar elas no lixo reciclável, porque assim garantimos que elas não prejudiquem o meio ambiente. Outra opção também é buscarmos consumir de forma mais sustentável, trocando as garrafas PETs por garrafas de vidro, alumínio ou aço, porque dessa forma vamos estar ajudando o nosso planeta, e até o nosso bolso!