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Dicas para reduzir sua pegada de carbono


Sabia que praticamente tudo aquilo que fazemos produz CO2, um dos gases responsáveis pelas mudanças climáticas que o planeta está a sofrer? A nossa pegada de carbono é, portanto, um termo que indica a quantidade de carbono que produzimos no nosso dia-a-dia, através da nossa rotina normal. Felizmente, há muito que enquanto consumidores podemos fazer para ajudar a mitigar o problema.

Na página Climate Action da ONU, há um conjunto de conselhos gerais que podemos seguir para começar a resolver o problema. O nosso conselho é que comece por ter consciência de como os seus hábitos contribuem para as emissões de CO2. Para tal, a ONU disponibiliza uma calculadora que lhe permite ver, em traços gerais, quantas toneladas de CO2 produz. 

Por exemplo, um português médio é responsável por emitir anualmente 14 toneladas de CO2, mas pode optar por fazer um cálculo detalhado que lhe diz exatamente quantos quilos de CO2 os seus hábitos produzem num ano. No final, pode compensar as suas emissões investindo nos projetos verdes da ONU. O dinheiro investido nestes certificados vai na totalidade para estes projetos certificados pela ONU. Enquanto consumidor, pode escolher um que seja da sua preferência e quanto quer investir.

Reduzir

Claro que compensar pelo CO2 que emitimos é o último recurso ao qual devemos recorrer. A ONU aconselha a que reduzamos as nossas emissões através da mudança de hábitos, o que pode significar algo como escolher a bicicleta ou o transporte público em vez do carro, reduzir o consumo de eletricidade lá em casa ou outro.

Em baixo, deixamos-lhe algumas ideias para o ajudar a diminuir a sua pegada de carbono.

1 – Eletricidade verde

Sabia que há várias empresas de eletricidade que já disponibilizam produtos verdes? Neste tipo de contrato, o prestador garante que toda a eletricidade consumida provém de fontes renováveis.

2 – Transportes públicos e bicicleta

Optar sempre que possível por andar de transportes públicos, bicicleta ou mesmo a pé para pequenos percursos é também uma forma de reduzir a quantidade de CO2 que produzimos. Por exemplo, sabia que conduzir uma média de 8 mil quilómetros por ano num carro a gasolina pequeno, produz cerca de 70 toneladas de CO2? E 8 mil quilómetros por ano pode ser média conservadora, dado que corresponde a cerca de 30km diários, não contando com fins de semana.

3 – Eficiência energética

Procure os maiores consumidores de energia elétrica lá em casa (frigoríficos, placas e fornos elétricos, máquinas de lavar louça…) e opte por modelos mais eficientes, com etiqueta A+++. Mas a boa eficiência energética não se limita aos eletrodomésticos. Uma boa parte da energia gasta em climatização (ar condicionado e aquecimento) pode ser poupada investindo no isolamento da sua casa. E não se esqueça de trocar as suas lâmpadas antigas por modelos mais eficientes LED, que gastam apenas uma fração da energia dos modelos de lâmpadas incandescentes.

4 – Reduzir consumo

Precisa mesmo de comprar um telemóvel novo? Ou uma nova TV? Reduzir a compra de produtos novos ao indispensável tem várias vantagens: não só diminuímos a quantidade de lixo produzido, como poupamos nas emissões de CO2. Até 2020, só os smartphones deverão ser responsáveis por 125 megatoneladas de CO2, sendo que entre 85 a 95% destas emissões terão origem no fabrico destes dispositivos. Isto inclui não só a energia necessária para manter uma fábrica a funcionar, por exemplo, mas também a energia usada para extrair os minerais necessários à sua fabricação. Conheça os 8 R's da Sustentabilidade.

5 – Alimentação

Ser mais consciente na altura de comprar comida, pode também ser uma forma de poupar o ambiente. Preferir alimentos locais, por exemplo, é uma boa estratégia, que ajuda a poupar nas emissões de CO2. E porquê? Porque se evita o transporte e consequente queima de combustível. Reduzir o consumo de carne é também uma boa estratégia. Apesar de o impacto ambiental da produção de carne variar segundo os métodos utilizados, a Food and Agriculture Organization (FAO) indica que esta indústria é uma das maiores fontes globais de gases com efeito de estufa. 

Os mais aventureiros, podem experimentar algo totalmente diferente e trocar a proteína da carne pela dos insetos. A própria FAO fala nos insetos como uma alternativa para alimentar uma população cada vez maior que terá necessidade de aceder a proteína de alta qualidade. Já há até empresas que já estão a comercializar produtos baseados na proteína de grilo como uma alternativa à carne tradicional. Neste site, pode ainda ver gráficos que comparam os recursos consumidos pelos grilos relativamente à carne tradicional.

Reduzir significativamente essa pegada é um passo essencial para acabar com o abuso ecológico e viver dentro dos limites propiciados pelo planeta. Assim, pessoas conscientes, preocupadas com os problemas ambientais e com as mudanças climáticas, devem estar sempre procurando alternativas viáveis para reduzir sua pegada.

Com isso, listamos aqui 10 dicas para te ajudar nessa tarefa do dia a dia.

1) Estabeleça um marco

O primeiro passo é calcular a sua pegada de carbono atual. A partir deste marco, é possível fixar metas e orientar-se para estilos de vida mais sustentáveis, promovendo as mudanças necessárias no seu dia a dia.

2) Não desperdice alimentos

O que você come contribui para a sua pegada de carbono. Para a produção dos alimentos utilizam-se inúmeros recursos, há grandes custos com transporte e elevados níveis de poluição.

Então, não deixe seus alimentos estragarem! Compre apenas o necessário e sempre faça uma lista de compras. Ainda, dê preferência aos orgânicos e a produtos com pouca embalagem (prefira a granel).

3) Tenha uma composteira doméstica

Essa dica auxilia também a seguir o passo anterior, já que consiste na “reciclagem” de restos de alimentos. Através da compostagem doméstica você transforma resíduos orgânicos que seriam desperdiçados em adubo para sua horta ou jardim, minimizando os impactos do seu consumo diário.

4) Consuma menos carne

Na cadeia produtiva, os alimentos emitem carbono em todas as etapas. A produção de carne vermelha é a que tem impacto mais significativo. Assim, evite o consumo de carne pelo menos uma vez na semana. Com isso, você poupa os enormes gastos de água e energia que ocorrem no processo de produção da carne, uma das indústrias mais poluidoras e impactantes atualmente. Se conseguir manter essa dieta mais vezes na semana, melhor ainda.

5) Compre com critérios

É importante saber o que você está comprando! O excesso de hábitos consumistas (cultura dos descartáveis) é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento das reservas naturais do planeta.

Frente a isso, prefira marcas que sigam princípios socioambientais e éticos. Aqui na Armário Orgânico, por exemplo, buscamos sempre diminuir a pegada de carbono dos nossos produtos, priorizando métodos menos nocivos ao meio ambiente ao longo de toda cadeia produtiva. Utilizamos matérias-primas sustentáveis para confecção das nossas camisetas, seguindo os conceitos de reciclagem e reutilização e cultivos orgânicos, minimizando a degradação ambiental e as emissões de CO2, produzindo peças exclusivas e atemporais que possuem vida útil prolongada.

Contribua com esse tipo de projeto! Você estará colaborando para reduzir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico no rumo da sustentabilidade.

6) Prefira produtos fabricados localmente

Transportar os produtos do local onde foram produzidos até o local onde são processados e embalados e depois até a loja ou supermercado tem custos ambientais. Na indústria da moda (fast fashion) isso é bastante comum, onde as peças circulam pelo mundo antes de chegar às lojas e ao consumidor final. Um sistema nada sustentável.

Ao escolher produtos locais, você irá não só reduzir a sua pegada de CO2, como também irá apoiar os produtores locais ao invés das grandes corporações. Fique atento às etiquetas, escolha o Feito no Brasil e estimule o comércio justo e de qualidade.

7) Evite sacolas plásticas

Como já falamos aqui no blog, o lixo plástico é um grande problema ao ambiente. Além de ter derivados do petróleo em sua composição, demora muitos anos para se degradar.

Fuja desse tipo de material. No mercado/feira, tenha a sacola reutilizável (ecobags) como sua melhor amiga. E em casa, substitua as sacolinhas de lixo por sacolas feitas com jornal.

8) Siga os R's da Sustentabilidade

Aplique os 8 R's da sustentabilidade no seu dia a dia e contribua com a diminuição das emissões de CO2. Repense, reduza, reutilize, recicle, recuse, respeite, responsabilize-se e repasse. Use a criatividade. Através desses hábitos você irá reduzir a produção de lixo, poupar energia e água, evitar poluição desnecessária, diminuir a demanda por recursos naturais e aumentar a vida útil das suas coisas.

9) Use menos o carro

O transporte é um dos maiores vilões na pegada de carbono global. Então, diminua sua quilometragem. Movimente-se! Ande mais a pé e de bicicleta, use o transporte coletivo, estabeleça um sistema de caronas solidárias com seus colegas e/ou invista em carros mais econômicos

É importante também manter a revisão do seu carro em dia e sempre calibrar os pneus, de modo a assegurar a sua eficiência na estrada.

Não é fácil deixar o carro na garagem, comece devagar, faça pequenas alterações, um pouco de cada vez. Além disso, andar a pé ou de bicicleta é muito melhor não só para o ambiente, mas também para a sua saúde.

10) Invista em energias alternativas

Diminua sua dependência por combustíveis fósseis. Aposte em fontes de energia renováveis para conseguir uma energia mais limpa, tais como a solar, consumindo combustíveis alternativos e que respeitem mais o meio ambiente. Evite também o consumo desnecessário de energia.


Fonte: Green Savers

Pegada ecológica: entenda o significado do termo


Você já ouviu falar em pegada ecológica? Se trata de um termo muito usado nessa área para se referir aos impactos que as ações favoráveis ao meio ambiente causam no planeta em que vivemos. Quem se interessa pela área e por discussões do assunto, deve buscar entender melhor sobre a pegada ecológica e ver como ela ocorre na prática, para poder fazer a sua parte dentro do que for necessário.

Entre os vários conceitos que estão sendo falados hoje em dia, pegada ecológica não é o mais popular, mas é de extrema importância. Hoje, você entenderá melhor o que é a pegada ecológica e como ela influencia no meio ambiente. Confira tudo a seguir!


O que é a pegada ecológica

A pegada ecológica é um termo ligado ao consumo mundial de bens produtos e serviços que utilizam os recursos naturais do nosso planeta. Para produzir diversos tipos de produtos são usados recursos naturais, mas nem sempre a própria indústria está ciente desse impacto ambiental, muito menos os consumidores.

Uma grande quantidade de recursos naturais é gasta para que um produto seja fabricado. Por exemplo, há bastante o consumo de água em várias indústrias brasileiras e isso também acontece com outros tipos de recursos do nosso planeta. Dificilmente um empresário irá se preocupar com a demanda ecológica que o seu produto causou no planeta, mas é para isso que surgiu a pegada ecológica e também outros movimentos que visam minimizar o uso desses recursos e consequentemente o impacto causado em nosso meio ambiente.

Para promover a pegada ecológica, precisamos levar em conta a necessidade da população, mas precisamos descobrir meios de atender essas necessidades de forma inovadora e sem prejudicar tanto o meio ambiente. Além de, também, buscar entender como o consumo humano se encaixa dentro da biocapacidade do nosso planeta.

Sobre pegada ambiental

Pegada ambiental é outro termo muito utilizado para se referir a pegada ecológica. Em alguns casos, é possível até se referir ao conceito como eco-pegada. De modo geral, a pegada ambiental atua como um indicador de sustentabilidade que acompanha todas as demandas do público juntamente da capacidade regenerativa do nosso planeta.

De modo mais simplificado, através da pegada ecológica é possível comparar a biocapacidade do planeta com a necessidade dos seres humanos dos recursos naturais para a criação de bens de consumo e serviços. Junto desse cálculo, se integra outros tipos de pegada, como a pegada de carbono que falaremos posteriormente.

Por meio da pegada ecológica nós somos capazes de analisar todos os impactos que causamos na biosfera, pois leva em conta a nossa demanda e a biocapacidade do planeta.

Como se calcula a pegada ecológica/ambiental

A pegada ecológica pode ser calculada, mas para isso é necessário considerar várias formas de uso dos recursos naturais. As medições podem ser realizadas em unidades de área, pois promovem a produtividade biológica. Os recursos que não podem ser calculados acabam sendo excluídos, como por exemplo, alguns resíduos sólidos e a água, que acabam não entrando no cálculo.

Esses componentes da pegada acabam sendo divididos em subpegadas e, essas, por sua vez, são somadas para que possamos chegar a dimensão total da pegada ecológica. Cada subpegada possui tabelas específicas que variam conforme o tipo de consumo. Posteriormente, são convertidas em hectares.

Para entender melhor, é fundamental estar ciente de todas as subpegadas que existem.

Subpegadas ecológicas

Para que seja possível entender melhor sobre o cálculo da pegada ecológica, você deve estar ciente das informações sobre as subpegadas ecológicas que, ao total, são 6: pegada de retenção de carbono, pegada de pastagem, pegada florestal, pegada de pesqueiros, pegadas das áreas de cultivo e pegada de áreas construídas.

A pegada de retenção de carbono consiste na quantidade de floresta que é necessária para absorver todo o dióxido de carbono que os oceanos não absorvem. Já a pegada de pastagem é usada para calcular a área necessária para a criação de gado para produção de couro, lã e de vários outros produtos.

A pegada florestal calcula quanto de madeira é consumido anualmente para a fabricação de centenas de produtos. A pegada de pesqueiros é responsável por criar uma estimativa da produção que é necessária para sustentar os peixes e mariscos que acabam sendo capturados da água. A pegada de áreas de cultivo consiste nas áreas que são necessárias para cultivar alimentos e rações em geral. Por último, há a pegada de área construída que consiste em todas as áreas que possuem infraestrutura como indústrias, transportes e a habitação em geral.

Outros tipos de pegadas que auxiliam a pegada ecológica

Como mencionamos anteriormente, a pegada ecológica recebe o auxílio de outras pegadas, como é o caso da pegada de carbono e a pegada hídrica. Eles também ajudam e atuam como indicadores de sustentabilidade para que possamos reduzir ao máximo os impactos ao meio ambiente.

No caso da pegada hídrica, por exemplo, o cálculo é feito em litros e a mesma pode ser dividida em água verde, azul e cinza. A água azul é a água subterrânea, água doce e também a água que encontramos nos lagos e rios. Já a água verde é a água da chuva e, por último, a água cinza é a quantidade de área que se faz necessária para diluir os poluentes. Com essa pegada, conseguimos ter uma noção dos impactos causados na hidrosfera do planeta.


SERVIÇOS DE CRÉDITO DE CARBONO


Projetos de carbono – Como fazer projetos de crédito de carbono e contribuir para Economia de Baixo Carbono

A partir dos anos 2000, entrou em cena um mercado voltado à criação de Projetos de Créditos de Carbono de redução da emissão dos gases (GEE) que aceleram o processo de aquecimento do planeta.

Trata-se do Mercado de Crédito de Carbono, que se constitui num dos mecanismos usados para a mitigação das mudanças do clima e envolve países em nível global, em negociações no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Projetos de Créditos de Carbono.

Para participar deste mercado é necessário elaborar um Projeto de Créditos de Carbono, o qual é denominado de Project Design Document (PDD) – Documento de Concepção do Projeto (em português). Existem muitas metodologias que podem ser usadas para a elaboração dos Projetos de Créditos de Carbono, e recomenda-se utilizar aquelas que sejam aprovadas pelos órgãos reguladores, para que se possa, ao final do projeto, comercializar os créditos gerados.

Os Projetos de Créditos de Carbono para serem aprovados, tanto no mercado regular (MDL) como no voluntário (REDD), devem atender ao pré-requisito da adicionalidade. Assim, além de uma redução líquida de emissões significativa, existem outras exigências para que o projeto seja considerado adicional. Muitas vezes, os Projetos de Créditos de Carbono que apresentam argumentos que demonstram que estes só se viabilizam caso recebam o aporte de recursos do MDL, têm sido preferidos.

Os principais passos para a elaboração do PDD são:
  1. Estudo de Viabilidade do Projeto de Créditos de Carbono;
  2. Elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP);
  3. Validade por Entidade Operacional Designada (EOD);
  4. Submissão ao Conselho Executivo do MDL, para registro do projeto;
  5. Monitoramento da redução de emissão dos GEE;
  6. Verificação dos relatórios de monitoramento por meio da EOD;
  7. Emissão das Reduções Certificada da Emissão (RCE) pelo Conselho executivo do MDL.

Ao longo de todo o ciclo do Projeto de Créditos de Carbono, as atividades terão rigoroso controle de qualidade e serão monitoradas por profissionais capacitados, de acordo com todas as regras, especificações, critérios e requerimentos e suas ferramentas, bem como da metodologia empregada.

O Projeto de Créditos de Carbono não é simples e exige visitas em loco na área com profissionais altamente qualificados (diversos profissionais das mais distintas áreas) para coletar dados pertinentes a cada metodologia usada. Esta coleta de informação definirá o tempo do Projeto de Créditos de Carbono e, também, o período na qual o proprietário recebera seus créditos, pois somente recebera após o termino do projeto. Assim, a complexidade tem que ser observada, pois isso gera tempo para sua conclusão, que tem duração mínima de 18 meses. A Figura que segue ilustra as principais etapas de um Projeto de Créditos de Carbono de MDL:


Previsto pelo Protocolo de Kyoto, em 1997, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite a certificação de Projetos de Créditos de Carbono de redução de emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE) e a posterior venda das reduções certificadas de emissão, para serem utilizadas pelos países que precisam cumprir suas metas. Esse mecanismo deve implicar em reduções de emissões adicionais àquelas que ocorreriam na ausência do projeto, garantindo benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo para a mitigação da mudança do clima. Os projetos de MDL referem-se principalmente:

a) Energia;

b) Processos Industriais;

c) Agricultura e pecuária;

d) Mudança do Uso da Terra e Florestamento e reflorestamento;

e) Tratamento e disposição de resíduos sólidos;

Para cada setor acima elencado, existem metodologias específicas, estabelecidas pela ONU, as quais devem ser seguidas para que se possa estabelecer a linha de base do Projeto de Créditos de Carbono e prever as adicionalidades adquiriras com sua aplicação.

Já os Projetos de Créditos de Carbono de REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, surgiram em 2007, durante a 13ª Reunião das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas – ONU sobre Mudança do Clima (COP 13), realizada em Bali, na Indonésia, quando pela primeira vez o papel das florestas foi oficialmente reconhecido como fundamental para os esforços do combate aos efeitos das mudanças climáticas globais. Trata-se da criação de um mecanismo de compensação dos esforços de redução das emissões de carbono decorrentes da derrubada e queima das florestas, adotado para um conjunto de medidas, não só para a redução de desmatamento e degradação, mas também para fortalecer a conservação e a gestão sustentável das florestas.

Tanto os Projetos de Créditos de Carbono de MDL quanto de REDD têm sido elaborados e aprovados no Brasil, o que tem promovido a melhoria da qualidade socioambiental no país. Nos últimos meses, sobretudo após a ratificação do Acordo de Paris – COP21, o Brasil tem fomentado políticas públicas para a efetivação das reduções do gases de efeito estufa, conduzindo nossa economia para os princípios do baixo carbono.