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WEG avança mais de 3% com entrada em geração a partir de resíduos urbanos

© Reuters. WEG avança mais de 3% com entrada em geração a partir de resíduos urbanos

Investing.com - A WEG (SA:WEGE3) deve entrar em breve no mercado para geração de energia elétrica por meio da gaseificação de resíduos sólidos urbanos (RSU), que é processado em várias etapas para transformar em gás combustível, totalmente livre de gases tóxicos, que ao ser queimado gera calor em uma caldeira de vapor.

Desta forma, as ações da companhia eram negociadas com ganhos de 3,17% a R$ 23,78, por volta das 15h40 da tarde desta sexta-feira.

De acordo com a companhia, o vapor pode ser utilizado no acionamento de uma turbina para produção de energia elétrica. O processo possibilita o total aproveitamento do poder calorífico dos resíduos reduzindo a geração de passivo ambiental.

A nova solução da WEG (SA:WEGE3) passará a ser comercializadas na modalidade EPC (Engineering, Procurement and Construction), além de turbinas, redutores, painéis, condensadores, geradores e transformadores, prevê ainda o fornecimento de toda a engenharia, gestão de compras, integração e construção de usinas de gaseificação de resíduos sólidos, dimensionadas para módulos de 2,5 MW ou 5,0 MW, podendo ser combinados para potências maiores.

O processo desenvolvido é diferente do de incineração (mais indicado para grandes centros urbanos) e do de produção de biogás (utilizado em aterros ou biodigestores). É um o método de aproveitamento energético através da gaseificação, sendo o mais indicado para o lixo brasileiro, rico em orgânicos, com elevado grau de umidade e com alto potencial de geração de gases.

FLORIANÓPOLIS SERÁ A PRIMEIRA CIDADE LIXO ZERO DO BRASIL


Chegou a vez de o Brasil ter a sua primeira capital lixo zero!

Florianópolis é uma das cidades com o melhor desempenho na recuperação de resíduos do Brasil, tanto que há cerca de 30 anos ela já faz coleta seletiva. Mas, agora, a atual gestão municipal pretende colocar a cidade em uma patamar audacioso, para o qual terá que trabalhar muito.

A energia posta no projeto é grande, tanto que foi publicado um decreto no Diário Oficial do Município instituindo o Programa Florianópolis Capital Lixo Zero, a fim de incentivar a sociedade civil, a iniciativa privada e o poder público a reduzirem a produção de lixo e a valorizem os resíduos sólidos urbanos reintroduzindo-os na cadeia produtiva, informa o site da Prefeitura de Florianópolis.

O presidente da Autarquia de Melhoramentos da Capital Comcap, Márcio Luiz Alves, explica que o destino do resíduo é estabelecido dentro da casa de cada habitante, quando o separa em orgânico (restos de alimentos e de podas), reciclável seco (papel, plástico, metal e vidro) e rejeito (lixo sanitários e outros materiais para os quais não há ainda mercado de reciclagem), de acordo com publicação do Floripa Manha.

Floripa Lixo Zero 2030

Com a ajuda da população, a capital de Santa Catarina pretende ser Floripa Lixo Zero 2030. Isso significa que mais de 100 mil toneladas deixarão de ir para o aterro sanitário anualmente, com a ajuda de cada cidadão.

Uma das metas para que, até 2030, a cidade atinja a meta do lixo zero, é que os resíduos orgânicos tenham como destino a compostagem em quintais e pátios comunitários, de forma que não sejam encaminhadas as 100 mil toneladas por ano ao aterro sanitário até 2030.

“Serão quase R$ 40 milhões em ganhos ao ano, sem contar as vantagens ambientais, a redução na emissão de carbono tanto no aterro quanto na coleta. É só imaginar que Florianópolis deixará de mandar para o aterro, lá em Biguaçu, a 46 quilômetros do Itacorubi, algo como 27 caminhões de lixo por dia”, explica Alves.

Os órgãos públicos serão os primeiros a darem o exemplo para a sociedade, fazendo a separação dos resíduos em orgânicos, recicláveis secos e rejeito. Além disso, haverá um plano de reeducação para a comunidade e a melhoria da estrutura da Comcap para realizar a coleta.

Além de promover a separação e a valorização dos resíduos sólidos urbanos no município para viabilizar a economia circular, a preservação ambiental e a redução do volume dos resíduos, o projeto visa ao desenvolvimento econômico do município através da criação de novos negócios e da geração de empregos no circuito das economias circular, criativa, colaborativa e solidária pelo viés da inovação.

por Gisella Meneguelli

Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo e recicla apenas 1%

Estudo foi feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e divulgado nesta segunda (4). País produz 11 milhões de toneladas de lixo plástico por ano.

Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo; apenas 1,2% é reciclado.
Foto: Adneison Severiano/G1 AM

O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. O país também é um dos menos recicla este tipo de lixo: apenas 1,2% é reciclado, ou seja, 145.043 toneladas.

Os dados são do estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês). O relatório “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização" será apresentado na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-4), que será realizada em Nairóbi, no Quênia, de 11 a 15 de março.

Veja os números:
Brasil produz 11.355.220 milhões de toneladas de lixo plástico por ano
Cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico por semana
Somente 145.043 toneladas de lixo plástico são recicladas
2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular
7,7 milhões de toneladas ficam em aterros sanitários
Mais de 1 milhão de toneladas não é recolhida no país
O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.

Países maiores produtores de lixo plástico no mundo — Foto: WWF
"O fato de o Brasil está no 4º lugar como gerador de lixo plástico do mundo e reciclar somente 1% é resultado da falta de políticas públicas adequadas que incentivem a reciclagem em larga escala"- Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil.
"Mas também da adoção de um trabalho conjunto com indústrias para desenvolver novas tecnologias, como plásticos de uso único ou plásticos recicláveis, ou substituir o microplástico de vários produtos. Além da própria sociedade enquanto consumidora porque podemos mudar o cenário de acordo com nossas atitudes do dia a dia", explica Lobo.
Segundo a ONG, a poluição pelo plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água, já que o material absorve diversas toxinas e pode levar até 100 anos para se decompor na natureza.

Plástico: descarte irregular ameaça oceanos e ecossistemas — Foto: Pixabay

O que fazer com tanto plástico?

Dentre as possíveis soluções estão a destinação correta, a reciclagem e a diminuição da produção de lixo plástico. O brasileiro produz, em média, 1 kg de lixo plástico por semana, uma das maiores médias do mundo.

Soluções como o banimento de canudinhos e descartáveis são boas iniciativas, mas o trabalho precisa ir além da proibição. Para Lobo, é importante reconhecer e valorizar esses projetos de lei, mas é preciso um trabalho com os estabelecimentos comerciais para que eles não continuem ofertando produtos plásticos e com o consumidor para que faça o descarte corretamente.
Para ela, os entraves no Brasil para uma taxa mais alta de reciclagem e descarte correto do lixo são muitos e passam por diferentes fatores: "Se a gente pensar que nem saneamento básico chegou para todo mundo, imagina a reciclagem. Tem também a falta de estrutura para fazer coleta seletiva em larga escala e a questão da educação ambiental de fazer a separação do lixo. E falta também uma conscientização por paste das empresas de que elas precisam ser responsáveis pelo produto durante todo o ciclo de vida".
Uma das ideias possíveis e mais baratas a curto prazo é voltar com o uso de embalagens retornáveis, como anunciado pelas gigantes da indústria alimentícia Coca-Cola e a Pepsico, que já testam em alguns países o serviço.

Plástico nos oceanos

Sem a destinação adequada, boa parte dos resíduos plásticos acabam nos oceanos. Segundo o relatório da WWF, o volume de plástico que chega aos oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia.

Neste ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.
"De todo lixo encontrado no litoral brasileiro, a maior parte é plástico. Esse verão do fim de 2018/início de 2019 foi o recordista de animais mortos na costa brasileira- principalmente no litoral de São Paulo- e boa parte dos grandes mamíferos tinham plástico em seus estômagos", disse Anna Carolina Lobo, da WWF.

Por Tatiana Coelho, Fonte: G1

Cientistas russos sugerem o uso de resíduos, como combustível

Cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU) desenvolveram um método eficiente, econômico e ambientalmente amigável o destino dos resíduos sólidos urbanos (RSU), queimando-os como aditivos para combustíveis líquidos compostos. 


Mais de 50 milhões de toneladas de RSU são produzidos na Rússia anualmente que poderiam ser usadas pela indústria, como combustível.

De acordo com Dmitry Glushkov, um professor associado da Escola de Pesquisa de Física de Alta Energia da TPU, adicionar resíduos a um combustível composto de usinas termelétricas pode reduzir grandemente a quantidade total de RSU enterrado, e potenciar o desenvolvimento de tecnologia de tratamento de RSU relacionada, tendo como grande vantagem reduzir o consumo de carvão térmico para produção de energia elétrica.

Ele explicou que a equipe de pesquisa havia estudado as dependências e características de ignição e combustão de combustíveis líquidos compostos contendo partículas finas de RSU (madeira, borracha, plástico e papelão) nos grandes fornos das caldeiras.

Também foi verificado que os combustíveis com RSU têm muito menos​​ concentrações de óxido de nitrogênio e óxido de enxofre nos gazes de escape, em comparação com combustíveis ditos normais. A diferença máxima nas concentrações de NOx e SOx para esses combustíveis atinge 70% e 45%, respetivamente.

Os investigadores acreditam que suas descobertas servirão de base para elaborar uma tecnologia de reutilização amiga do ambiente e econômica para os tipos de RSU que não podem ser processados ​​agora. Essa tecnologia pode ser introduzida em usinas termelétricas a carvão durante um período de transição de 10 a 15 anos, enquanto o sistema de eliminação de resíduos é atualizado. Será uma transição do armazenamento e enterro dos RSU para reciclagem e reutilização quando a construção de instalações de incineração de resíduos não for viável.

Em 2017, os investigadores da TPU desenvolveram um conjunto de combustíveis líquidos compostos com base em resíduos industriais (carvão de baixa qualidade, água e líquido inflamável) cuja temperatura de combustão é comparável à do carvão térmico com menos emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: SputnikNews

CIDADES DESCOBREM FORMAS MAIS INTELIGENTES DE RECOLHER O LIXO


Sensores wireless e painéis solares são algumas das tecnologias que as cidades estão a usar para tornar a recolha do lixo mais eficiente.

Segundo o Banco Mundial, até 2025, a quantidade de lixo urbano – ou resíduos sólidos urbanos (RSU) – mundial atingirá os 2,2 mil milhões de toneladas por ano e o custo global da gestão destes resíduos os 335 mil milhões de euros anuais. A recolha de lixo representa o maior custo individual da gestão municipal de resíduos urbanos e o seu custo ambiental é incalculável, conta o TreeHugger.

Os RSU costumam ser recolhidos por camiões do lixo, a diesel, que circulam pela cidade enquanto esvaziam os contentores de lixo, quer estes estejam cheios ou não. Quanto mais tempo passam nas ruas, maior a sua pegada de carbono. Este sistema também é ineficiente. Quando os contentores não são esvaziados a tempo, costumam transbordar, espalhando lixo pelas ruas.

É por estas razões que algumas cidades têm vindo a adotar soluções inteligentes para o lixo. Em março, Brooklyn adquiriu o primeiro conjunto de compactadores de lixo alimentados por energia solar, conhecidos como BigBelly, que utilizam sensores inteligentes que “sabem” quando devem começar a compactar o lixo dentro deles. Também estão ligados à cloud e dão sinal quando estão cheios, tornando a recolha mais eficiente e reduzindo as viagens dos camiões de lixo. Os BigBelly têm sido adotados por outras cidades e estados, como Leeds, na Inglaterra, e Queensland, na Austrália.


A empresa finlandesa Enevo inventou um sistema – o Enevo One – que utiliza pequenos sensores wireless instalados nos contentores do lixo que fornecem informação em tempo real sobre a quantidade de lixo que contêm. O sistema não só analisa os dados para determinar quando o contentor estará cheio, como também elabora o plano mais economicamente viável para recolher o lixo, com base no nível de resíduos no contentor, na disponibilidade do camião do lixo e no trânsito. Isto faz com que as cidades poupem tempo e dinheiro, ao mesmo tempo que ajuda a reduzir as emissões de carbono, a utilização e consequente deterioração das estradas e dos veículos e a poluição sonora e atmosférica.

Há, no entanto, quem veja em projetos como este, que geram grandes quantidades de dados, um potencial de vigilância pública.

Copenhaga instalou, em junho, um “laboratório inteligente” no centro da cidade, numa tentativa de o tornar num motor “para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para resolver futuros desafios urbanos”. Um dos seus focos foi a recolha inteligente de lixo. “Ao serem usados sensores nos contentores de lixo, seremos, talvez, capazes de planear como manter a cidade limpa de formas mais inteligentes do que as de hoje em dia”, disse Morten Kabell, Vereador dos Assuntos Técnicos e Ambientais de Copenhaga.

Fonte: The Uniplanet

Barbalha será uma das pioneiras do Brasil na fabricação de combustível oriundo do lixo


Mais um projeto inovador está sendo implantado em Barbalha. Nesta quarta-feira, 17, o prefeito Argemiro Sampaio assinou contrato de instalação da Usina de Beneficiamento de Resíduos Sólidos para a produção de combustível e fertilizantes agrícolas. Durante a solenidade, no auditório da Prefeitura, destacou que o investimento será de R$ 32 milhões, sem qualquer custo para o Município, que entrará para a história do País com uma tecnologia transformadora da realidade imposta pelos lixões. Além da questão ambiental, o projeto tem largo alcance social e econômico, propiciando emprego e renda, uma vez que também resultará na comercialização de adubos orgânicos e de combustível ecologicamente correto, já autorizada pela ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.


A apresentação do projeto coube à URS Tratamento de Resíduos Ltda, representante das empresas Delta Bravo e Bio Bitten, por meio do seu diretor João Landim da Cruz Neto. Ele disse que a usina acabará com o lixão e a ideia de aterro, que causam transtornos ao meio ambiente e à população. O processo, conforme explicou, ocorrerá por pirólise (sem combustão), produzindo combustível com a separação do lixo. Por meio da compostagem, será produzido o adubo orgânico. Este primeiro passo – da compostagem – tem início previsto para dentro de 60 a 70 dias. A empresa se instalará dentro do próprio lixão, acolhendo cerca de 80 catadores, os quais deixarão a informalidade, além de obterem a garantia de melhorias na qualidade de vida.


Ainda sobre o projeto de implantação da usina de beneficiamento de resíduos sólidos, o prefeito Argemiro Sampaio falou sobre a economia a ser gerada aos cofres municipais. Informou que, hoje, Barbalha gasta em torno de R$ 200 mil/mês para tratar do lixo e, mesmo assim, contaminando o solo. “Buscamos a solução mais viável para acabar de vez com o problema e trouxemos uma tecnologia de ponta. Dentro de mais alguns dias, teremos a produção de adubos orgânicos, que serão usados na cultura da banana e na agricultura de um modo geral; esperamos que, em um ano e meio, já possamos comercializar combustível ecologicamente correto, nos postos de gasolina da nossa Barbalha”, finalizou Argemiro.

Para onde vai o lixo orgânico?


Sabe todo aquele resto de verdura, frutas ou qualquer outro alimento que jogamos fora como se fosse lixo comum? Pois bem, ele é chamado de lixo orgânico, ou seja, todo resíduo de origem biológica, seja animal ou vegetal. E esses resíduos precisam de um descarte correto, assim como qualquer outro lixo, por isso existe a coleta seletiva.


Se você não quer simplesmente jogar fora todo esse resíduo orgânico, você pode fazer uma compostagem doméstica ou apenas instalar um triturador de resíduos na sua pia, mas é preciso ter cuidado com essa última alternativa para não entupir as tubulações do esgoto e acabar concentrando mais resíduos no esgoto, fazendo com que o tratamento de água fique mais caro.

É muito importante entendermos o processo de reciclagem e para onde vai cada lixo que produzimos e descartamos. Existe o lixo reciclável, como o papel e plástico, que podem ser transformados em matéria-prima para produção de outras coisas, e existe o lixo orgânico que pode ser usado como adubo natural ou para produzir energia. Na última alternativa é importante saber onde descartar seu lixo para que ele vá para o aterro sanitário correto e seja realizada a coleta seletiva nesses locais, que são os apropriados para esse tipo de resíduo, e assim usá-lo para produção de biogás, que é um biocombustível composto em grande maioria de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2).

TRATAMENTO DE LIXO NOS ATERROS

Quando o lixo vai parar nos aterros, o tratamento acontece pela captação do chorume, que é aquele líquido escuro, com odor forte e viscoso, que vêm da decomposição da matéria orgânica jogada nos aterros. Por isso que todos os aterros são feitos por um sistema de impermeabilização, para drenar o chorume e não poluir o solo e, consequentemente, as águas subterrâneas e rios. Além de evitar também a proliferação de doenças e animais no local.


No processo de decomposição dessas matérias orgânicas, é produzido o metano (CH4), um gás incolor e inodoro, mas altamente tóxico e que contribui para o aumento do efeito estufa no nosso planeta. Mas por outro lado, pode ser usado como uma fonte renovável, porque ele é matéria-prima do biogás, que é produzido nas Usinas Termoelétricas.

Mas para que todo esse lixo orgânico chegue nos aterros para acontecer a decomposição de forma segura e correta, é necessária a colaboração de todos os cidadãos na separação bem feita dos seus lixos, sem misturar o lixo inorgânico com o orgânico.

CONSUMO CONSCIENTE

Produzimos mais de 79 mil toneladas de lixo por ano, um número preocupante que só aumenta a cada ano. Com o consumo desenfreado não temos noção da quantidade de lixo que descartamos, e por isso é preciso que tenhamos mais consciência em relação ao nosso consumo e escolhas. Repense seu consumo e pense mais no nosso planeta!

Biodigestor: saiba mais sobre o equipamento


Você já ouviu falar em biodigestor? Se trata de um equipamento que vem se mostrando uma grande solução sustentável para os dias atuais. Ele ajuda a transformar os resíduos gerados da produção rural em produtos de alta qualidade, evitando assim o desperdício e também que esses resíduos poluam o meio ambiente. O uso desses biodigestores pode ser muito favorável para o meio ambiente e através deles é possível gerar vários produtos de alta qualidade.

Existem já algumas marcas que produzem e vendem tais biodigestores, mas caso você queira testar antes, também é possível criar um de teste em casa. Esse tipo de biodigestor é indicado principalmente para a área rural e para quem lida com muitos resíduos. A seguir, entenda melhor o que é e como ele funciona.

O que é um biodigestor

Biodigestor é um equipamento onde ocorre a decomposição de matéria orgânica através de micro-organismos anaeróbicos. Através dessa decomposição, são gerados produtos como biogás e biofertilizante que podem ser usados para diversos fins, o que gera alguns benefícios ambientais. O equipamento se mantém fechado e a matéria orgânica é introduzida, para que possa ser decomposta e transformada em outro produto.

A matéria orgânica mais usada no biodigestor é o resíduo de produção rural como resíduos agrícolas, de lavagem e ração e dejetos de animais. Tudo isso geralmente é um problema para o produtor rural, visto que precisam dar um fim adequado para tudo isso, de modo que não prejudique o meio ambiente. Isso pode ser feito através do biodigestor que ajudam a dar um fim para tudo isso e ainda geram novos produtos que podem ser usados também pelo produtor rural.

É muito fácil construir e operar um biodigestor, por isso que você mesmo pode criar uma versão pequena em sua casa, usando alguns materiais fáceis de encontrar. A principal função desse equipamento é transformar a matéria orgânica em biofertilizante de alta qualidade e, durante esse processo, também acaba gerando o biogás que pode ser usado principalmente como combustível. Ter um biodigestor pode ajudar muito o meio ambiente.

Como o biodigestor funciona

O biodigestor transforma a matéria orgânica por meio de decomposição anaeróbia que acaba produzindo um biofertilizante e um subproduto, que é o biogás. Esse biogás pode ser usado como gás de cozinha ou, por meio de um sistema de conversão, pode se transformar em energia elétrica.

É preciso entender como o biodigestor funciona, principalmente se você quiser construir o seu próprio. Ele geralmente possui duas divisórias integradas, sendo elas: um biodigestor tubular e uma lagoa de biofertilizante. O resíduo, ou seja, a matéria orgânica, é colocada no biodigestor tubular, onde as bactérias anaeróbicas irão fermentar o material e liberar o biogás. Em seguida, o material líquido que foi fermentado irá passar para a lagoa de biofertilizante e o produto então pode ser coletado para ser usado na lavoura ou bombeado para o local de descarte.

A fermentação dos dejetos é extremamente importante e deve ser realizada antes dos resíduos serem enviados para qualquer outro lugar, pois isso mata todos os micro-organismos patógenos e deixam as moléculas mais simples para que possam ser melhor absorvidas pelas plantas e, dessa forma, não coloca em risco o meio ambiente.

Os resíduos de animais são mais recomendados para serem colocados no biodigestor, pois aumentam a capacidade de gerar o biogás. Também é possível colocar dejetos de animais em geral e dejetos de humanos, assim como resíduos agrícolas. Além dos biodigestores grandes, há as versões mais compactas que são chamadas de biodigestores residenciais. É um biodigestor geralmente de baixo custo e que pode ser facilmente montado pelo próprio indivíduo. Esse tipo de biodigestor produz biogás que equivale a um botijão por mês, por isso pode ser uma boa maneira de economizar.


Produtos que o biodigestor gera

Como mencionamos, o biodigestor gera dois produtos: o biofertilizante e o biogás. O biofertilizante nada mais é do que uma espécie de adubo natural de qualidade excelente e considerado sustentável. Ele pode atuar como um substituto dos fertilizantes químicos e que geralmente são usados no ramo da agrícola. Pode ser usado como fertilizante reticular, foliar e também como bioinseticida.


Já o biogás nada mais é do que um gás que é composto de gás carbônico e metano. O mais comum é o biodigestor vir acompanhado de uma tubulação específica para o biogás. Para poder usar esse biogás como energia, você deve ter o equipamento específico para isso.

Como construir seu próprio biodigestor

Você sabia que é possível construir seu próprio biodigestor em casa? Você pode construir um de teste para entender melhor como ele funciona e depois acabar comprando um biodigestor residencial mais compacto e acessível para usar quando quiser.

Para construir o seu biodigestor em casa, você precisará de alguns materiais. Veja quais são eles a seguir: uma sacola plástica, areia fina, equipamento de solda, um funil de plástico, um galão de 20 litros vazio, um metro de tubo PVC de diâmetro ¾”, um rolo de fita adesiva, uma lata pequena de tinta preta, um pincel grande, uma câmara de pneu vazia para funcionar como armazenamento de biogás, um tee de diâmetro ¼”, um balde de plástico de 20 litros, um tubo de cola Super Bonder, uma válvula com registro de diâmetro ¼” e dois cap de PVC de diâmetro ¾”.

Com esses materiais será possível criar um mini biodigestor para você usar em casa e entender melhor o seu funcionamento. Terá a entrada da matéria orgânica, a saída, a etapa de colagem do tubo e a criação da saída do biogás. Você também terá o espaço para armazenar o biogás. Tudo isso pode ser feito em alguns minutos e se você gostar dos resultados, pode investir em um biodigestor residencial para sua casa.

Após construir o seu biodigestor, você também deverá realizar a manutenção do mesmo. Essa manutenção é muito importante e deve ser feita com cuidado, seguindo todas as recomendações e tendo em mãos os equipamentos que são necessários. Ter seu próprio biodigestor pode contribuir significativamente para ajudar o meio ambiente.

A ministra do MMA Izabella volta a cobrar o fim dos “lixões”


O governo federal permanecerá aberto ao diálogo com os municípios na gestão dos resíduos sólidos. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reforçou, nesta quinta-feira (28/05), a importância de um trabalho conjunto nas cidades brasileiras para garantir o encerramento dos “lixões” – forma inadequada de disposição final de resíduos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

O posicionamento foi defendido em rodada de debates do último dia da 18ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Questões como o tamanho e a população residente nas cidades devem ser levadas em consideração. “É intolerável que o país ainda lide com o lixo dessa forma”, declarou a ministra. Para ela, a gestão dos resíduos deve priorizar, também, a recuperação de áreas degradadas e a promoção da qualidade de vida. “Os caminhos precisam buscar essa conversão”, explicou.

A ministra ressaltou o engajamento de todos os envolvidos com o assunto. De acordo, com Izabella, há um esforço generalizado dos governos locais para efetivar o encerramento dos lixões. “Essa agenda traz soluções que dialogam com todo o país e tenho visto todas as instâncias da administração envolvidas com a pauta”, analisou. “É preciso ter um olhar diferenciado.”

A Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). De acordo com a legislação, o prazo para fechamento dos lixões acabou em agosto de 2014. Desde então, os rejeitos precisam ter uma disposição final ambientalmente adequada. Além disso, as áreas ocupadas anteriormente pelos lixões precisam ser isoladas e recuperadas.

Deixar de encerrar os lixões gera insegurança jurídica para os municípios.

Segundo a Lei de Crimes Ambientais, quem causar poluição que possa resultar em danos ao meio ambiente, incluindo a disposição inadequada de resíduos sólidos, pode levar multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. Os responsáveis poderão ser responsabilizados e é de competência constitucional que os municípios organizem e prestem os serviços públicos de interesse local, entre os quais se encontra a gestão de resíduos sólidos.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – 2028.1173
Por: Lucas Tolentino – Editor: Marco Moreira

ENERGIA QUE VEM DO LIXO: SOLUÇÃO PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


A Unicamp abre uma nova linha de pesquisa científica diretamente orientada para a solução premente da disposição final dos resíduos sólidos produzidos pelos municípios brasileiros. Neste sentido está o projeto que realiza junto com a empresa INNOVA Energias Renováveis, única empresa brasileira a licenciar a tecnologia italiana de “Pirólise a Tambor Rotativo”, com sua primeira unidade já instalada no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp. É este um investimento de cerca de R$ 4 milhões, dimensionado para, em três anos, implantar um laboratório completo com equipamentos, infraestrutura para dar início ao processo de pesquisa.

A faísca iniciadora deste projeto foi a dificuldade de solução para a gestão do lixo na cidade de Campinas. O município de Campinas tem mais de 1,1 milhão de habitantes e produz diariamente 1.3 mil toneladas de resíduos. Nestas condições, foi trágico o encerramento do aterro sanitário, Delta A, que servia ao município, que já não pode receber mais resíduos por término da sua vida útil.

Assim, a solução imediata foi a exportação de todo o lixo para um aterro particular na cidade vizinha, Paulínia, o que encareceu bastante o processo da disposição final dos resíduos. Hoje, com essa solução paliativa, de exportar seu lixo, Campinas gasta R$ 91 milhões ao ano, com o contrato de um consórcio que efetua a limpeza urbana, a coleta de lixo – domiciliar, orgânico, hospitalar e coleta seletiva – e a gestão do aterro sanitário Delta A (que já não recebe lixo porém ainda necessita de muita atenção até seu encerramento total e possibilidade de reuso da área ocupada).

Outros R$ 38 milhões por ano são gastos pelo município para a “exportação” do lixo para o aterro de Paulínia, contrato que envolve transporte, disposição no aterro e gestão. Outra solução, como a abertura de novo aterro sanitário no município, não foi autorizada pela CETESB por causa da proximidade com o Aeroporto de Viracopos e o risco de acidentes entre aviões e aves que frequentam os aterros sanitários (urubus e garças, são aves comuns nessas áreas).

Nova tecnologia geradora de energia

A pirólise – processo de queima e decomposição da matéria orgânica, a altas temperaturas em ambiente sem oxigênio – em tambor rotativo, mostrou-se ser uma tecnologia interessante para o enfrentamento do problema do lixo.

Interessante pois, do seu resultado, no final do processo, se obtêm um gás que tem 50% do poder calorífico do gás natural, podendo ser usado como combustível doméstico ou na geração de eletricidade, cuja extração é muito mais barata e, como provêm da queima de lixo, é considerado renovável e energia limpa, já que não gasta dos recursos naturais estocados na natureza.

Um primeiro benefício resultante da queima a 450 graus Celsius é que só é reduzida a matéria orgânica permanecendo intactos em suas propriedades físicas os materiais inorgânicos como vidro, metal, areia, pedra e sais. Isso é importante, pois facilita o processo de separação do lixo coletado.

Uma outra particularidade deste processo é que a queima, feita a temperaturas de até 450 graus Celsius, degrada a matéria orgânica sem produção dos temidos componentes voláteis resultantes das queimas em mais alta temperatura, como é o processo de incineração como se pode deduzir da explicação técnica do engenheiro Fernando Reichert, diretor da INNOVA: “É preciso ressaltar a diferença entre a incineração e o aquecimento em ambiente sem oxigênio, que é o caso da pirólise.

A queima direta dos resíduos em câmara de combustão produz poluentes, inclusive cancerígenos como dioxinas e furanos. Produz cinzas volantes, que são perigosas e têm alto custo de disposição. E os gases de combustão são altamente agressivos. No caso da pirólise, o processo transforma o lixo em um gás combustível limpo, similar ao gás natural, que pode substituir outros combustíveis sem qualquer risco ambiental ou à saúde pública”.

Como este processo ainda está em fase experimental, só foi montada uma usina mas, para as necessidades de uma cidade como Campinas, seriam necessárias 7 usinas ao menos, já que, cada uma tem a capacidade de processamento de 150 toneladas ao dia.

A tecnologia da pirólise em tambor rotativo, licenciada pela INNOVA, é aplicável a todas as classes de resíduos gerados: urbanos, industrial e hospitalar entre outros, mas, para fins da pesquisa, será usada somente uma baixa amostragem, cerca de uma tonelada/dia, de resíduo orgânico, cujo transporte será feito por containers lacrados para impedir contaminação.

Fonte: unicamp

O Problema do Lixo Doméstico


O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.

Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.

Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a “Regra dos Três Erres” preconizada pelos ambientalistas.

A ideia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.

Fonte: Uol Notícias

PIRÓLISE - USINA DE GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS


A tecnologia de termovalorização de resíduos da Pirólise® degrada uma grande variedade de materiais de origem carbonácea – perigosos ou não perigosos - em um ambiente virtualmente livre de oxigênio e em temperaturas entre 400ºC e 800ºC, tornando-se assim muito mais eficiente quando comparada a outras tecnologias de tratamento térmico de resíduos. 

Um diferencial substancial que coloca a tecnologia Pirólise® em evidência é seu sistema de alimentação em fluxo contínuo – para resíduos sólidos ou líquidos simultaneamente; uma inovação que representa não só ganhos de produção, mas também ganhos substanciais no processo: o reaproveitamento energético dos gases gerados durante a degradação térmica. 


Os gases do processo possuem considerável poder calorífico, são reutilizados para a geração dos gases superaquecidos necessários para a degradação dos resíduos: desta forma, a tecnologia Pirólise® torna-se muito mais sustentável e econômica, utilizando-se tecnológicas de classe mundial em um sistema totalmente automatizado e supervisionado, viabilizando com eficácia a redução dos custos operacionais. 

A parte excedente dos gases do processo são encaminhados à uma câmara onde ocorre a termo oxidação em temperaturas entre 850ºC e 950ºC, sendo, posteriormente, encaminhado a dois sistemas de tratamento de efluentes gasosos, que garantem um processo ambientalmente limpo e seguro, atendendo plenamente às exigências da legislação brasileira vigente, em especial a CONAMA 316/02.


Pirólise é um dos processos de tratamento de resíduos mais eficientes existente. Consiste na degradação térmica da matéria na ausência de oxigênio. A palavra pirólise vem do grego (pyr, pyrós = fogo + lýsis = quebra, dissolução) e significa a quebra da estrutura da matéria na presença de calor. Este processo requer uma fonte externa de calor para aquecer a matéria, não existindo combustão (queima) diretamente dos resíduos, com isso não produz gases tóxicos e nocivos como ocorre na incineração.



É uma reação endotérmica (absorve calor), ao contrário da incineração que consiste numa reação exotérmica (libera calor). Ambos são formas de tratamento térmico, porém são opostos na técnica existente para tratar a matéria. A usina de pirólise não possui chaminés pois não existem emissões atmosféricas no reator. Todo gás produzido é purificado, sendo posteriormente utilizado nos grupos geradores ou turbinas à gás para geração de eletricidade, ou então aproveitado para produção de vapor em caldeiras.

Para mais informações:

Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fones: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)
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Sobre o processo de Pirólise


Pela definição já se observa que qualquer processo térmico a temperaturas superiores a 300°C e na ausência de oxigênio é considerado método de pirólise, o que torna o termo extremamente abrangente. Podemos fazer uma distinção quanto aos parâmetros de operação como tempo de residência dos resíduos e a temperatura a qual ele é submetido:
  • Pirólise Lenta – Temperaturas de 400°C e longos períodos de residência (40min – 1hora).
  • Pirólise Rápida – Temperatura entre 400°C e 600°C e períodos curtos (t < 2 segundos).
  • Flash Pirólise – Temperaturas superiores a 800°C e períodos curtos (t~1 segundo).
Os processos de pirólise utilizados para tratamento de resíduos sólidos urbanos que tiveram sucesso são quase que exclusivamente os que utilizam a pirólise lenta. Uma característica dessa tecnologia é a modularidade, onde é possível atender desde pequenas quantidades de resíduos com populações de 10 a 20.000 habitantes, até grandes quantidades de resíduos gerados, acima de 300.000 habitantes.


Os tipos de reatores utilizados em processos de pirólise podem ser divididos em diferentes modelos, nos quais o modo de movimentação e aquecimento dos resíduos difere significativamente. A classificação quanto a tipos de reatores:
  • Tambor Rotativo – Temperaturas de operação variam entre 400°C e 850°C e a granulometria do material é da ordem de 50mm. O reator é aquecido externamente e os resíduos são alimentados em uma das entradas do tambor, que roda lentamente e provoca uma movimentação deles em direção à outra extremidade do reator;
  • Tubo Aquecido – Os tubos são aquecidos externamente a temperaturas da ordem de 800°C. O processo pode utilizar material com maiores dimensões (50mm). Os resíduos são conduzidos através do tubo a uma velocidade fixa que garante que o material seja completamente pirolisado;
  • Contato Superficial – Materiais com pequenas dimensões, com necessidade de um pré-tratamento avançado. Tem como objetivo alcançar uma reação de pirólise otimizada.
Uma evolução da tecnologia de pirólise é alcançada quando o gás de síntese é purificado através de um processo de lavagem, transformando-o em um gás de síntese limpo, sem qualquer contaminante e que pode ser utilizado para geração elétrica e térmica em grupos geradores a gás (cogeração), ou então em processos térmicos para gerar calor (vapor, água quente, ar quente)ou frio. Do ponto de vista ambiental, o controle de pureza desse gás garante que a combustão de gases limpos irá produzir emissões limpas, ou seja, a combustão de hidrogênio, hidrocarbonetos e monóxido de carbono irá produzir somente dióxido de carbono e vapor d’água. Também é garantido que nem a matéria inerte, nem os gases passam por nenhum processo oxidante (não há combustão/queima), e, portanto, não há produção de dioxinas, furanos, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, cinzas volantes, vapores de metais pesados, etc.



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