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Masdar City: a cidade inteligente em busca da emissão zero de gás carbônico


Enquanto muitos acham que o uso de tecnologias limpas é algo reservado somente para o futuro, uma cidade construída em meio ao deserto nos Emirados Árabes Unidos prova exatamente o contrário. O monumento tecnológico conhecido como Masdar City mostra que é possível construir ambientes gigantescos que consomem uma quantidade muito pequena de energia.

Masdar City, cidade que está sendo construída em Abu Dhabi, localizada nos Emirados Árabes Unidos, pretende ser referência de gestão sustentável entre os países do Oriente Médio, além de ser destaque em construções que não emitam CO2. Para isso, o governo de Abu Dhabi está fazendo um investimento de US$ 22 bilhões, auxiliando no desenvolvimento de projetos como por exemplo o de de energia solar, sistema de trânsito rápido comandados pela equipe de engenheiros da empresa Mubadala Development Company.

Além de comportar vários projetos também ligados à sustentabilidade, a cidade precisará trazer retorno financeiro, claro! A ideia é que a cidade seja não só sustentável, mas que os custos para mantê-la não sejam tão caros. O principal objetivo é que Masdar City tenha uma vida econômica e social próprias, não sendo somente uma cidade modelo.

Se a meta principal é a emissão zero de gás carbônico, o caminho para este resultado é a integração de tecnologias que favoreça a energia limpa, e a primeira delas é solar. Masdar City foi projetada para utilizar energia fotovoltaica gerada pelos painéis solares instalados nos telhados de seus edifícios.


O transporte da cidade vai usar a energia elétrica e com isso poupar a natureza de 1 bilhão de toneladas de gases poluentes que seriam emitidas anualmente. O transporte interno será por trilhos magnéticos, que vão usar energia elétrica, substituindo assim os automóveis que emitem C02.

Masdar não quer parar por aí. Além da emissão zero de gases tóxicos. Quer atingir um número significativo na redução do uso de água da cidade. Com o projeto será possível economizar 54% deste recurso natural através da dessalinização do mar, tornando a água potável. As centrais dessalinizadoras utilizarão da luz solar para fazer os sais que estão em excesso na água evaporar, deixando-a mais próxima do padrão adequado para o consumo humano. 

O papel das centrais dessalinizadoras será auxiliar em um dos estágios do tratamento de água. Para economizar água, Masdar terá contadores para identificar vazamentos em todo o sistema. Além disso, as águas residuais tratadas serão responsáveis pela redução de 60% no consumo de água por metro quadrado.


LG Smart Green City - O Futuro das Cidades Verdes Inteligentes

LG Smart Green City - O Futuro das Cidades Verdes Inteligentes


Atualmente, muitas cidades do mundo enfrentam sérios problemas, como aumento de emissões de carbono, poluição ambiental, acúmulo de resíduos domésticos, envelhecimento de infraestruturas, etc. Há uma extrema necessidade de gerenciar o consumo de energia de maneira eficiente, tornando o ambiente urbano mais agradável, construindo e operando infra-estrutura industrial. 

A LG CNS desenvolveu a solução Smart Green City com tecnologia inteligente, resultado dos avanços em TI e da tecnologia verde sustentável. Com esta solução, a LG CNS cria cidades mais convenientes, seguras e ecológicas, onde todos os residentes podem desfrutar de uma qualidade de vida muito melhor através da solução Smart Green City.

A solução Smart Green City leva à economia de energia em até 60% através da instalação de equipamentos altamente eficientes, introdução de energia nova e renovável e maximização da eficiência energética.

Ele aprimora a segurança por meio de monitoramento em tempo real, análise inteligente de vídeo e reação rápida e precisa à situação.

Isso torna seu ativo mais valioso.

Smart Green City é uma cidade sustentável projetada levando em conta tanto o impacto ambiental quanto a qualidade de vida.  A solução Smart Green City usa tecnologia inteligente e tecnologia verde para criar uma Smart Green City segura, conveniente e ecológica.

Esta cidade flutuante vai ser completamente auto-sustentável


Sabemos que a primeira cidade flutuante do mundo se aproxima da sua conclusão, designers como Pierpaolo Lazzarini começaram também a elaborar suas próprias sociedades utópicas marítimas.

O designer italiano recentemente revelou a Wayaland, uma comunidade flutuante auto-sustentável que tem o formato de piramides e que são movidos a energia solar e eólica. Lazzarini espera transformar o esquema futurista em realidade com uma campanha de crowdfunding que oferece às pessoas a chance de ficar em um módulo flutuante ainda por completar por € 1.000 ($ 1.200) por noite.

Inspirados pela antiga arquitetura maia, os prédios piramidais possuem módulos pré-fabricados empilhados que podem ser adaptados para uma variedade de finalidades, de moradia a entretenimento. Alimentado por energia solar e eólica, cada estrutura relativamente leve seria construída a partir de uma combinação de fibra de vidro, carbono e aço. O porão flutuante submerso abrigaria o motor que impulsiona os edifícios, o armazenamento de energia e outros equipamentos de serviço, como dessalinizadores.

A campanha de crowdfunding quer conseguir € 350.000 (US $ 423.000), a quantia que ele diz ser necessária para construir o The Waya Suite, um módulo flutuante residencial de mais de dois andares com uma data de entrega prevista para 2022.

Conheça a Ecovila Damanhur na Itália


Uma ecovila é uma comunidade urbana ou rural em que se vive um estilo de vida regido por práticas sustentáveis. Entre elas está a produção local e consumo de orgânicos, utilização de energia renovável, construções ecológicas, economia auto sustentável, educação e saúde integrada.

Em meio a discussões sobre o planeta, escassez de recursos, crises na economia e alterações climáticas, o estudo de estilos de vida alternativos e que trazem soluções para as preocupações anteriores se torna essencial. Não só é possível construir estruturas auto-suficientes como já existem exemplos bem sucedidos.


Na Itália existe a ecovila Damanhur, no Vale Valchiusella, reconhecida como modelo de sociedade sustentável em 2005 pelo Fórum Global de Assentamentos Humanos das Nações Unidas.

Sua construção foi possível porque seu grupo de fundadores decidiram compartilhar suas economias pessoais para que fossem erguidas as primeiras casas.


Atualmente Damanhur conta com áreas florestais, áreas para agricultura e pecuária, estruturas habitacionais compartilhadas, áreas industriais e de atividades econômicas, escolas e outros espaços divididos.


A diversidade de atividades e serviços trazidos pelos menos mil moradores permite que a vila tenha um rendimento equivalente a 25 milhões de dólares anuais. Tudo isso na moeda local, o Crédito.


O regime de construção é colaborativo, são organizados mutirões, e assim nascem casas em que cabem 25 habitantes, templos e salões para turistas. Cada casa é uma comunidade e todas juntas formam uma federação.


Damanhur significa “Cidade de Luz” e foi nomeada em homenagem a uma antiga cidade egípcia. Seus propósitos espirituais andam lado a lado com a pesquisa por novas tecnologias verdes.


Estufas e fazendas garantem a produção de alimentos tanto para consumo interno quanto para a venda em pequenos mercados para turistas e visitantes da ecovila. Boa parte da energia é alimentada por painéis fotovoltaicos, muitas das casas são sustentáveis e até se encontram carros elétricos.


Seus 520 hectares podem ser encontrados nos Alpes piemonteses e serve de exemplo de construção comunitária e sustentável. Percebe-se que a Federação Damanhur não abre mão da tecnologia, mas busca alternativas mais ecológicas e de menor impacto ao ambiente.

Fonte: Ecovila Damanhur

Nove cidades brasileiras aderiram ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em Brasília

Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em colaboração com ICLEI América do Sul.

Nove cidades brasileiras assinaram, em Brasília (Brasil), a adesão ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (GCoM), a maior aliança global de cidades comprometidas com o combate ao aquecimento global e que já conta com 9.149 cidades.

Itacoatiara (AM), Nova Santa Rita (RS), Alexânia (GO), Indiaroba (SE), Serra Talhada (PE), São Cristóvão (SE), Lauro de Freitas (BA), Camocim (CE) e Juruti (PA) foram as localidades que se comprometeram a promover ações locais diante do fenômeno e a estar presentes nas discussões internacionais sobre sustentabilidade.

Cidades durante a cerimônia de comprometimento com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia

A prefeita de Camocim, Mônica Gomes Aguiar, assegurou que “fazer parte do Pacto significa poder trocar experiências com os municípios mais avançados nas discussões sobre desenvolvimento sustentável” e convidou diferentes atores a “investir para que as cidades possam se desenvolver de maneira sustentável”.

Prefeita Moema Gramacho, de Lauro de Freitas/BA

Como parte desse movimento global, as cidades devem agora seguir um roteiro para implementar ações em seu município nos próximos 3 anos, como a preparação de inventários de gases de efeito estufa, análise de vulnerabilidade e planos de ação climática e de energia. Para isso, as cidades terão acesso a treinamento e apoio técnico de organizações como o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, a Associação Brasileira de Municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional de Municípios e o GCom-LAC, para desenvolver essas etapas o próximo ano.

Prefeito Alysson Silva, de Alexânia/GO

A cerimônia de assinatura das 9 cidades aconteceu durante o Painel sobre os ODS nos municípios, promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM), no dia 27 de novembro, na capital do Brasil. A mesa foi composta pelo Ministro Conselheiro da União Européia no Brasil, Thierry Dudermel, o Diretor Executivo da ABM, Eduardo Tadeu Pereira, e a Coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, organização que preside o Comitê Consultivo Nacional do Pacto no Brasil, Daniela Ades.

Prefeito Henrique Gomes Costa, de Juruti/PA

O prefeito de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e Presidente da Associação Brasileira de Municípios, Ary Vanazzi, garantiu que “estamos trabalhando para ajudar os municípios a se prepararem melhor, se conhecerem melhor e buscarem a aplicação de políticas relacionadas aos ODS em suas populações”. Vanazzi acrescentou, além disso, que a ABM assumiu o “compromisso com nossos prefeitos, para que eles sejam incluídos, se capacitem, e também defendam o Pacto de Prefeitos, o que contribui para uma melhor convivência na construção de nossas cidades”.

Daniela Ades, coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, durante sua intervenção na cerimônia

O painel abordou a implementação dos ODS nos municípios, que se concentraram na experiência do projeto Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável.

Sobre o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia

O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia reúne formalmente o Compacto de Prefeitos e o Pacto de Prefeitos da União Europeia, as duas principais iniciativas de cidades para ajudar as cidades e os governos locais em sua transição para uma economia de baixo carbono demonstrar seu impacto global. Liderados pelo enviado especial do Secretário-Geral das Cidades e Mudanças Climáticas das Nações Unidas, Michael R. Bloomberg, e o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefčovič, a coalizão compreende mais de 9.149 cidades em 6 continentes e 120 países, representando mais de 700 milhões de pessoas ou 10% da população mundial. Obtenha mais informações em http://pactodealcaldes-la.eu. O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia na América Latina e no Caribe é o capítulo da América Latina e do Caribe que trabalha para estabelecer o Pacto Global na região.

Porto Santo vai ser a primeira “ilha inteligente” do mundo

Renaul – Smart Fossil Free Island

O Grupo Renault e a EEM – Empresa de Eletricidade da Madeira, S.A. (EEM), produtor, e distribuidor de energia nas ilhas do arquipélago da Madeira, anunciaram o lançamento de um ecossistema elétrico inteligente para a ilha de Porto Santo, algo inovador a nível mundial.
A ilha de Porto Santo vai ser transformada num campo de testes para a transição do meio ambiente, através da eliminação dos combustíveis fósseis no fornecimento de energia elétrica.
Designado por “Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island”, tem como objetivo fazer a transição energética da ilha. A primeira Smart Island mundial usa os veículos elétricos, a segunda vida das baterias, o carregamento inteligente e a reversão do carregamento (V2G) para ser energeticamente independente e estimular a produção de energias renováveis.
Existe a intenção de implementar este ecossistema elétrico inteligente em todo o arquipélago da Madeira numa fase futura. Para a conceção deste ecossistema, o Grupo Renault utilizará não só os seus automóveis elétricos, mas também recorrerá a soluções tecnológicas testadas e comprovadas.
Numa primeira fase, 20 famílias/entidades voluntárias da ilha de Porto Santo usarão 14 unidades do modelo ZOE e seis unidades do Kangoo Z.E. em utilização quotidiana, viaturas que poderão ser carregadas de forma inteligente (smartcharging) em 40 postos de carregamento conetados, públicos e privados instalados na ilha.
Renault
Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island
Numa segunda fase, estes automóveis irão mais longe na sua interação com a rede elétrica e serão capazes de injetar eletricidade na rede nos picos de maior consumode eletricidade na ilha. Para além do carregamento inteligente, as viaturas também servirão de unidades de armazenamento temporário de energia.
Em terceiro lugar, as baterias em segunda vida, oriundas de modelos elétricos da Renault, irão armazenar a energia por definição intermitente produzida pelas centrais solares e eólicas do Porto Santo. Esta energia armazenada será restituída à rede quando tal for necessário.
FONTE: ZAP // Echo Boomer / Engadget

ENERGIA SOLAR E VEÍCULOS ELÉTRICOS SÃO ALGUMAS DAS ATRAÇÕES DE ITAIPU NO SMART CITY EXPO CURITIBA 2018

Soluções inteligentes para as cidades do futuro, com redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento de recursos naturais e energéticos, estão entre os principais temas a serem discutidos durante o Smart City Expo Curitiba 2018.


Cinco mil pessoas são esperadas para a edição brasileira do maior evento do mundo sobre cidades inteligentes, que será realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Expo Renault Barigüi.

Alinhada com esses temas, a Itaipu Binacional, uma das organizações parceiras do evento, vai apresentar alguns de seus projetos de maior impacto no campo da produção de energia limpa e renovável, bem como na mobilidade elétrica.

Há quase 10 anos, a Itaipu, em parceria com diversas instituições, vem estimulando na Região Oeste do Paraná a produção de energia a partir do biogás, que é obtido com o tratamento de dejetos da agropecuária.

Essa fonte energética assim como a energia solar pode ser utilizada tanto para a produção de eletricidade como para energia térmica ou veicular. Além de eliminar a produção de gases efeito estufa, o processo tem como subproduto o biofertilizante.

Esse sistema já é utilizado em cooperativas, agroindústrias e granjas dedicadas à suinocultura e à pecuária de leite. E o mesmo sistema pode, também, ser aplicado no tratamento de esgotos urbanos, transformando um problema (a poluição) em solução (energia limpa e renovável).

Veículos elétricos

A Itaipu também vem atuando há uma década anos na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos, bem como no armazenamento de energia (baterias), componente que é essencial para a disseminação desse tipo de tecnologia.


A binacional, inclusive, acaba de inaugurar o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), espaço com mais de 3 mil metros quadrados de área construída e que conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outro espaços voltados à pesquisa e inovação.

Entre os projetos que serão desenvolvidos no centro estão a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.

O que é uma cidade inteligente?

O enfoque atual é na cidade criativa e sustentável, que faz uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos.

Segundo a união Européia, SmartCities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.

Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade.

De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Apesar de ser um conceito relativamente recente, o conceito de Smart City já se consolidou como assunto fundamental na discussão global sobre o desenvolvimento sustentável e movimenta um mercado global de soluções tecnológicas, que é estimado a chegar em US$ 408 bilhões até 2020.

Atualmente, cidades de países emergentes estão investindo bilhões de dólares em produtos e serviços inteligentes para sustentar o crescimento econômico e as demandas materiais da nova classe média.

Ao mesmo tempo, países desenvolvidos precisam aprimorar a infraestrutura urbana existente para permanecer competitivos. Na busca por soluções para esse desafio, mais da metade das cidades europeias acima de 100.000 habitantes já possuem ou estão implementando iniciativas para se tornarem de fato Smart Cities.

Vale do Pinhão

Palestras de representantes de startups da capital e propostas de revitalização dos bairros que fazem parte do projeto Vale do Pinhão serão algumas das atrações do espaço de 200 metros quadrados, uma espécie de praça central (Smart Plaza) no Expo Renault Barigui.

“Até a realidade virtual será usada para mostrar aos participantes do Smart City Expo o grande ecossistema de incentivo à inovação que está sendo desenvolvimento com o Vale do Pinhão”, antecipa Frederico Augusto Munhoz da Rocha Lacerda, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, responsável pelo projeto idealizado pelo prefeito Rafael Greca.

Frederico lembra que o Vale do Pinhão contempla uma série de ações integradas de incentivo à tecnologia, revitalização de regiões com emprego e renda, criação de startups (novas empresas) e educação voltada à cultura da inovação.


Inscrições e programação

As inscrições para o Smart City Expo Curitiba 2018 já podem ser feitas. A área da feira poderá ser visitada de maneira gratuita, mediante cadastro no site www.smartcityexpocuritiba.com. Já para a área de congresso, é necessário realizar a inscrição e comprar o passaporte para os dois dias.

O Congresso do Smart City Expo Curitiba 2018 reunirá 18 palestrantes internacionais e 36 palestrantes do Brasil. Os debates ficarão concentrados em quatro temas: Tecnologias Disruptivas, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro.

A programação com temas detalhados e horários foi lançada pela FIRA Barcelona esta semana. As palestras abordarão temas relacionados à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros.

Também estarão em debate a utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual.

O valor do primeiro lote de ingressos para o Congresso é de R$ 1200 entre os dias 1º e 27 de fevereiro e de R$ 1500 durante os dois dias do evento. Estudantes pagam meia entrada mediante comprovação.


FONTE: Ambiente Energia

8 tendências de responsabilidade social corporativa (RSE) a serem procuradas em 2018

Sou conector, investidor anjo e especialista em responsabilidade corporativa.

via Unsplash. - FOTO DE SAMSON DUBORG-RANKIN

Uma palavra me vem à mente quando penso em 2017: sem precedentes. Os eventos do ano passado testaram as empresas de várias maneiras e mudaram o discurso convencional sobre o papel que as empresas devem desempenhar no avanço e na abordagem dos desafios sociais e globais. Não há como voltar atrás. Em 2018, a expectativa é de que as empresas continuem expandindo seu ativismo e investimento nas questões importantes para seus funcionários, clientes e comunidades. Aqui estão algumas das principais tendências a serem procuradas.

O começo do fim do assédio e da desigualdade no local de trabalho 

Em fevereiro, Susan Fowler publicou seu ensaio sobre sexismo e assédio durante seu período no Uber. Até o final do ano, as histórias se acumularam e o #MeToo decolou, deixando bem claro que as mulheres em todos os setores tiveram que lidar não apenas com o assédio sexual desenfreado, mas também com as culturas e políticas corporativas projetadas para mantê-las. quieto e sem poder. Se 2017 foi sobre falar a verdade ao poder, 2018 será focado em mudanças concretas, tanto em termos de políticas internas de relatórios quanto na desigualdade no local de trabalho. Como parte disso, é provável que vejamos as empresas analisando com atenção a composição de gênero de suas equipes e conselhos de liderança e implementando medidas reais para aumentar o número de mulheres em ambos. 

Expandindo a conversa sobre diversidade

O ano passado foi um marco para as mulheres no local de trabalho, mas é importante lembrar que as iniciativas de diversidade precisam abordar muito mais. “A conversa sobre diversidade tem que se tornar mais ampla - parece estar cada vez mais focada em gênero. Tem que ser mais do que mulheres ”, disse Cecily Joseph, vice-presidente da Symantec. A Symantec define inclusão como “criando uma força de trabalho que abraça todas as culturas, idiomas, idades, orientação sexual, deficiência, formação e experiência - e dando voz a essas diferenças”. À medida que a população e a força de trabalho continuam a se diversificar, as empresas precisarão concentre-se em criar culturas, experiências e produtos da empresa que falem com uma ampla variedade de identidades e perspectivas.

Ativismo de marca focado e com visão de futuro 

Grande parte do CEO e do ativismo corporativo que testemunhamos este ano veio em resposta aos anúncios presidenciais. Os principais CEOs emitiram declarações reativas sobre tudo, desde a proibição de imigração, a legislação sobre terras públicas, a proibição de transgêneros e militares, a supremacia branca à decisão de se retirar do acordo de Paris. Continuaremos vendo isso, e é importante. Mas também podemos esperar ações mais focadas, com as empresas designando áreas sociais ou políticas nas quais elas podem causar mais impacto e dedicando mais recursos a iniciativas proativas.

“Os líderes empresariais foram ouvidos de maneiras novas e importantes este ano em oposição à retirada de Paris; o ódio visto nas ruas de Charlottesville e a proibição de imigração ”, disse Aron Cramer, CEO da BSR. “Será crucial em 2018 para os líderes empresariais para adicionar a esta, afirmando que eles são para : ou seja, um esforço para garantir que uma economia em fluxo leva em conta a interrupção do emprego; a necessidade de investir em novas tecnologias que tragam uma revolução de energia limpa e também de suporte a soluções multilaterais colaborativas para os desafios globais. ”

Uma mudança da recuperação de desastres para a resiliência climática

Nesse sentido, com o influxo de desastres naturais que vimos em 2017, as empresas investirão mais recursos em prevenção, mitigação e resiliência climática, em vez de apenas em recuperação. Segundo o relatório da BSR, The Future of Sustainable Business, nenhuma empresa estará imune às consequências das mudanças climáticas. Para proteger seus negócios, cadeias de suprimentos e comunidades, as empresas devem investir em tecnologia inovadora, redefinir modelos de negócios e apoiar políticas que possam enfrentar desafios críticos relacionados ao clima.

Mais CSR no C-Suite 

Com as expectativas elevadas das empresas como influenciadores na esfera social e ambiental, mais empresas estão trazendo a RSE para o C-Suite. "Definitivamente, vemos um aumento na elevação das funções de cidadania corporativa para o status executivo", disse Katherine Smith, diretora executiva do Boston College Center for Corporate Citizenship (BCCCC). Segundo uma pesquisa da BCCCC, o número de empresas que dirigem a cidadania corporativa do C-Suite aumentou quase 75% em comparação com cinco anos atrás.

Padrões mais altos para fornecedores 

Falamos muito sobre como as expectativas e a demanda dos consumidores contribuíram para que as empresas se tornassem mais orientadas a objetivos e sustentáveis. Este ano, veremos mais empresas direcionando a mesma demanda ao avaliar potenciais fornecedores. “Acredito que continuaremos vendo as grandes empresas usarem seu poder como clientes para promover melhorias nas práticas comerciais responsáveis ​​por meio de suas cadeias de suprimentos globais, estabelecendo expectativas crescentes em relação à transparência, responsabilizando os fornecedores pelo desempenho ambiental e pelas questões de direitos humanos, e colaborando no iniciativas em todo o setor para enfrentar os desafios em nível de sistema, do tráfico de seres humanos à conservação da água ”, disse Suzanne Fallender, diretora de responsabilidade corporativa da Intel.

Priorizando a privacidade e a proteção de dados 

Com todas as manchetes em 2017, as violações de dados foram comparadas sob o radar da mídia convencional. Mas, de acordo com Joseph, da Symantec: “A privacidade e a proteção de dados devem estar no topo da agenda das questões de RC em 2018. Isso está no radar há muitos anos pelos principais executivos. Com essas violações em andamento, fica claro que todas as empresas precisam proteger as informações pessoais com mais diligência. ”Segundo o State of Corporate Citizenship Report, proteção de dados e privacidade do consumidor é a área número um em que os executivos esperam aumentar os recursos nos próximos dois anos .

Mais um ano sem precedentes pela frente 

À medida que o ano de 2018 se desenrola, é provável que as empresas continuem adotando ações sem precedentes para acelerar o progresso social e ambiental. Espero que vejamos empresas abordando duas questões em particular: liberdade reprodutiva das mulheres (veja o discurso de Cecile Richards na Conferência BSR) e leis sensatas sobre armas (confira a Gun Safety Alliance ). Pesquisas mostram que a maioria dos americanos apóia essas questões, e muitas empresas provavelmente enfrentarão uma pressão crescente de seus funcionários e clientes para tomar uma posição. Estou ansioso para ver quem serão os pioneiros.

via Unsplash. - FOTO DE SAMANTHA SOPHIA


Por Susan McPherson

Conheça o primeiro parque do Brasil a ser 100% abastecido por energia solar


Microcentral de geração de energia solar, postes inteligentes capazes de gerar sua própria eletricidade a partir do sol e estacionamento coberto com mais de três mil placas fotovoltaicas.

Assim está equipado, atualmente, o Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo. O local passou por obra liderada pela Companhia Energética de São Paulo e se tornou o primeiro parque do Brasil a ser 100% abastecido por energia solar.

Segundo os idealizadores do projeto, o sistema implementado no Villa-Lobos garantirá que o parque produza, anualmente, cerca de 665 megawatts-hora (MWh) de energia, montante mais que suficiente para atender a toda sua demanda energética – e ainda sobra! O excedente será destinado ao escritório da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, localizado em São Paulo.

Primeira cidade inteligente do Brasil será inaugurada ainda este ano


Ainda este ano, o Brasil dará um importante passo no cenário tecnológico e ambiental, pois será inaugurado a primeira cidade inteligente do país em Croatá, cidade localizada no interior do Ceará. Com o nome Croatá Laguna EcoPark, o complexo será construído dentro dos padrões do programa governamental “Minha Casa, Minha Vida” e abrigará até 21 mil habitantes.

Duas empresas italianas serão responsáveis pelo projeto, a Planeta Idea e a SocialFare, que contam com o apoio do Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv (em Israel).

De acordo com os responsáveis, a ideia é que a cidade seja apresentada como um modelo referencial para novos municípios, inteiramente preparada para atender às necessidades do seu morador – com áreas de lazer, comércio e serviços públicos.


Ainda de acordo com os seus administradores, Croatá Laguna EcoPark deve ser reconhecida por sua estrutura projetada com tecnologia de ponta. Isto significa dizer que transporte público, áreas de entretenimento, geração de energia, qualidade do ar e até empregabilidade já estão sendo pensadas para serem os mais avançados.

Com o projeto, será o fim das habitações construídas em séries. A viabilidade será estratégica, os corredores mais verdes para que o meio ambiente seja preservado e as ciclovias estarão por toda a cidade, assim como espaço de sobra aos pedestres.

A infraestrutura também contará com tratamento de águas residuais, aproveitamento de águas pluviais, serviço de mobilidade, coleta inteligente de resíduos, energia solar e eólica, monitoramento da qualidade do ar e da água, infraestrutura digital com Wi-fi grátis, redes inteligentes de eletricidades e água, bem como câmeras e sensores, totens interativos e iluminação pública inteligente. Já na questão alimentícia, a cidade será composta por hortas compartilhadas.

O complexo ficará a apenas 55 quilômetros de Fortaleza. Segundo os criadores, a cidade se baseia em quatro pilares: Arquitetura, Tecnologia, Inclusão Social e Meio ambiente.

O residencial terá 150 casas. De acordo com a Planet Smart City, e o valor dos lotes residenciais serão, inicialmente, de R$ 24.300.

Conheça a maior ponte solar do mundo na Estação Blackfriars em Londres


A empresa Network Rail desenvolveu a maior ponte de energia solar do mundo: a Blackfriars Bridge sobre o rio Tâmisa, em Londres. A ponte original foi construída na era do vapor, em 1886.


A construção conta com 4.400 painéis fotovoltaicos. A energia gerada é suficiente para abastecer metade do consumo da estação ferroviária London Blackfriars. Ao todo, são seis mil metros quadrados de teto solar, capazes de produzir 900 mil kWh, anualmente.

Os painéis solares possam reduz as emissões de carbono das estações em aproximadamente 511 toneladas por ano, diminuindo ainda mais a pegada de carbono das rotas ferroviárias da cidade.


“Os trens elétricos já são a forma mais ecológica de transporte público; agora esta ponte oferece a nossos passageiros uma viagem ainda mais sustentável”, comentou David Statham, diretor geral do First Capital Connect. “A ponte se tornou um ícone visível a vários quilômetros ao longo do rio Tâmisa”. Ela também atuará como um marco importante dos esforços feitos por Londres para se converter em uma cidade sustentável.

Vídeo do Projeto de Concepção:


Vídeo da Finalização das instalações:


Vídeo da Apresentação do Projeto:


Vídeo da reportagem da CNN - Cidades Futuras




Sustentabilidade na Nova Agenda Urbana da Habitat III


Entre os dias 17 e 20 de outubro passado ocorreu a III Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável – Habitat III reunindo mais de 30.000 pessoas representantes de governos nacionais e locais, instituições de direitos humanos, organizações sociais, povos indígenas, profissionais e atores do setor privado e que, ao final do encontro, aprovaram diretrizes para a construção da Nova Agenda Urbana (NAU) para os próximos 20 anos. Foram abordados múltiplos temas na Conferência e nos eventos paralelos, tornando possível um documento final que orienta a política urbana de mais de 193 países, estabelecendo os princípios e conceitos que impulsionarão o desenvolvimento sustentável nos próximos anos.

No Brasil a Nova Agenda Urbana constituirá um desafio para os governos municipais eleitos neste ano e que pretendem dar importância a questões como o desenvolvimento econômico, o nível de inclusão social e os impactos ambientais em suas cidades, sendo enfrentadas com uma abordagem integradora e governança, com participação e contribuição de todos os atores da sociedade.

A Nova Agenda Urbana é um documento extenso de 175 pontos nos quais se enumeram políticas urbanas que pretendem que as cidades sejam resilientes diante das mudanças climáticas; que tenham planejamento urbano adequado; uma coordenação entre os governos subnacionais (estados e municípios) e nacionais que assegurem o financiamento para o cumprimento da nova agenda; que gerem cidades inclusivas, equitativas, produtivas, seguras, sustentáveis e com oportunidades para todos, entre os principais pontos abordados.

Evento contou com novidade

Uma novidade da Conferência foi a aprovação do “direito à cidade” de todas as pessoas sem importar sua condição social, sendo a primeira vez que em um documento de caráter internacional se menciona esse direito, o que possibilita um desenvolvimento constitucional e legal para que os cidadãos possam exigir, inclusive judicialmente, os direitos que todos possuem ao residir em uma cidade.

A importância da Conferência Habitat III está diretamente relacionada com o impacto das cidades no planeta. Segundo o Departamento de Assuntos Econômicos das Nações Unidas, 54% da população mundial está localizada nas zonas urbanas e estima que para o ano de 2050 este número suba para 66%. Ainda de acordo com a ONU, nos últimos 25 anos a formação de metrópoles com mais de 10 milhões de pessoas passou de 10 para 28 megacidades, destacando-se entre elas Tóquio, Nova Delhi, Shangai, México e São Paulo, entre outras. A projeção para 2050 é de um aumento para 41 dessas megacidades.

Os desafios para as cidades no século XXI são muitos e as decisões adotadas na Conferência Habitat III destacam que deve-se promover uma cultura de respeito à diversidade, promovendo a inclusão e a não discriminação de grupos vulneráveis reconhecendo a necessidade de dar particular atenção às mulheres, crianças, jovens, pessoas com alguma incapacidade, as que vivem com AIDS, os idosos, os indígenas e as comunidades locais, os habitantes dos bairros marginalizados e assentamentos informais, entre outros. Propõe a adoção de estratégias que respondam às necessidades específicas desses grupos mais vulneráveis.

Indo ao encontro com as principais decisões relacionadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável como as adotadas na reunião de Paris (COP21) foram assumidos diversos compromissos como a de promover medidas em apoio a cidades mais limpas com o incremento do uso de energias renováveis, proporcionar um transporte público melhor e ambientalmente correto e administrar de modo sustentável seus recursos naturais.

Mudanças climáticas

Preocupados com os desastres naturais que se intensificam e afetam as cidades, assumiu-se o compromisso de tornar os assentamentos urbanos mais resilientes para reduzir o risco dos impactos e ao mesmo tempo adotar medidas para enfrentar as mudanças climáticas reduzindo a emissão de gases efeito estufa.

Entre as propostas está incluída a melhoria da conectividade urbana e o apoio às iniciativas inovadoras e ecológicas, incluindo o estabelecimento de parcerias com empresas e a sociedade civil para encontrar soluções sustentáveis aos problemas urbanos. Entre estes está a promoção de espaços públicos seguros, acessíveis e ecológicos, facilitando a interação humana e, neste sentido, se incentiva o aumento de calçadas, corredores para bicicletas, jardins, praças e parques.

As decisões adotadas em Quito, na Habitat III, vão de encontro a uma cidade que planeja seu futuro através de soluções inovadoras que ao mesmo tempo geram prosperidade e respeitam os recursos naturais, contemplando os aspectos ambiental, social e econômico de forma sustentável.

Elétrico ultracompacto Renault Twizy está liberado para rodar nas cidades brasileiras


Enquanto as opções de veículos elétricos ao redor do mundo são grandes, no Brasil ainda ficamos restritos a alguns poucos (e caros) modelos. Mas isso pode mudar se a Renault der andamento a produção dos ultracompactos Twizy no país. Ao menos, sinal verde do Contran a montador já tem.

O carrinho que tem lugar para motorista e um passageiro atrás, foi enquadrado como quadriciclo, podendo circular pelas cidades, mas não pelas rodovias. A velocidade máxima de 75Km/h não é problema para uso urbano onde praticamente inexistem vias com limite superior a esse número e a autonomia de 100Km é também mais do que suficiente.


Com uma bateria de 6.1kWh, sua recarga demora apenas 3,5 horas ligado em uma tomada 220v comum – é só chegar a noite e plugar.

Calculando pelos valores da Eletropaulo (companhia de energia de São Paulo/SP), uma pessoa que circula 20 Km por dia gastaria cerca de R$ 46,00, enquanto em um veículo movido a gasolina, com consumo de 14Km/L ao preço de R$ 3,399/L (média na mesma cidade) seriam aproximadamente R$ 146,00.


Além da economia financeira, é bastante óbvia a vantagem ecológica de um veículo elétrico frente aos movidos por combustíveis. Soma-se a isso o impacto positivo no trânsito de carros que ocupam menos espaço na via, como este de apenas 2x32m de comprimento (37cm menos que o Smart Fortwo) e 1,19m de largura.

Na Europa foram vendidas 4 mil unidades apenas no mês de lançamento. Seu preço atual é de 8 mil Euros em Portugal, por exemplo. Ainda não há preço ou previsão de venda do carro em terras nacionais. Até o momento apenas 32 unidades estão sendo montadas em uma parceria da companhia francesa com a Itaipu Binacional, e os veículos circularão apenas dentro da empresa. 

Fonte: Estadão

Israel pode ter o primeiro táxi voador do mundo

SkyTran Os veículos terão capacidade para carregar até quatro pessoas e ficarão a seis metros do nível das ruas.

A empresa norte-americana SkyTran está desenvolvendo um táxi voador que mais parece uma tecnologia saída de desenhos animados, como os Jetsons. O táxi será alimentado por levitação magnética e está programado para ser lançado em 2016.

A IAI de Israel (fabricante de produtos aeroespaciais e aeronáuticos), é associada do projeto e, junto com a SkyTran, está desenvolvendo as estratégias de transporte do táxi. Yosef Melamed, diretor da IAI, explicou ao site Times of Israel que o projeto abrange áreas de engenharia, robótica e controle e que esse tipo de transporte será o primeiro já feito em Israel.

O sistema consiste em uma rede controlada por computadores e em um veículo do tipo “Jet-like”, com capacidade para quatro pessoas sem necessidade de motoristas. A tecnologia faz com que o veículo corra pela rede impulsionado por levitação magnética. A princípio, ele será movido por energia elétrica, mas já está prevista no projeto a implementação de painéis solares para gerar a energia necessária. Nesta etapa, o projeto se tornará 100% sustentável.

Melamed explica também que os táxis circularão a 100 Km/h e o sistema passará acima da superfície de tráfego, sem parar em estações, o que faz do transporte um meio muito mais rápido e que não interfere no trânsito normal. Que essa ótima ideia se espalhe por todo o mundo e chegue em breve no Brasil!

SkyTran Jerry Sanders, diretor-executivo da SkyTran, ao lado de um dos veículos pilotos que pode estar nas ruas até 2016.

Empresas de engenharia e arquitetura se unem e criam cidade flutuante


Não é tão louco quanto parece, a tecnologia atual nos permite utilizar essas ideias, avanços nas ciências dos materiais, em projetos náuticos e construções marítimas, tornam possíveis as cidades flutuantes.

Empresas de arquitetura e engenharia desenvolveram um projeto de uma cidade flutuante para ser instalada à margem do rio Mississipi, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Com nome de de NOAH (Habitat Arco Lógico de Nova Orleans, em português), a cidade está instalada dentro de uma estrutura de pirâmide com 360 metros de altura, que pode flutuar e é à prova de furacões. A ideia é fazer com a cidade fique livre de possíveis tormentas ou tempestades, como ocorreu na região com o furacão Katrina, em 2005.

A estrutura flutuante usará energia renovável para abastecer as cerca de 20.000 residências, 100.000 metros quadrados de área comercial, escola, hospital e até 3 cassinos. A cidade pode abrigar 40.000 pessoas e tem espaço de estacionamento para 8.000 carros.

Depois das devastadoras inundações que assolaram a cidade, engenheiros acreditam que a única saída viável é construir uma Nova Orleans flutuante, com inovações em design náutico e construção marítima. Acompanhe todo o raciocínio e conheça todas as tecnologias que existem para tornar isso possível do ponto de vista arquitetônico no vídeo abaixo:


O que torna uma cidade sustentável?


Alemanha - A cidade de Essen, no oeste da Alemanha, foi escolhida a "capital verde" da Europa para o ano de 2017 – um prêmio dado anualmente pela Comissão Europeia para exemplos de ações ambientalmente importantes, incluindo esforços locais para melhorar o meio ambiente no perímetro urbano e promover o crescimento sustentável.

Desde 2010, o título é concedido a cidades europeias com população superior a 100 mil habitantes. A premiação é dada sempre dois anos antes do período proposto. Para 2016, a vencedora foi Liubliana, na Eslovênia. A inglesa Bristol ganhou o título para 2015, e a capital dinamarquesa Copenhague, no ano passado.

Antigo centro de mineração de carvão, no coração do Vale do Ruhr, Essen foi reconhecida por superar o desafio da sua história industrial e reinventar-se de maneira ambientalmente sustentável. Depois, tornou-se exemplo para outras cidades.

Mas o que, afinal, faz uma cidade ser considerada "verde"?

Inovação em soluções climáticas

Para o concurso, um grupo independente de especialistas analisou as cidades com base em fatores como qualidade do ar, transporte, áreas verdes urbanas e medidas para lidar com as mudanças climáticas.

George Ferguson, prefeito de Bristol, na Inglaterra, descreve as mudanças climáticas como "o maior desafio" que as cidades europeias precisam encarar. Segundo ele, enfrentar isso depende de inovação – e muitas vezes com bom humor. Exemplo disso é o que ficou popularmente conhecido como "poo bus", ônibus movido a fezes.

"É o ônibus número dois, e funciona por meio de dejetos humanos. Mas não cheira mal", brinca Ferguson.

O "poo bus" faz parte da campanha de Bristol para reduzir a emissão de carbono em 40% até 2020. Outras medidas rumo a esse objetivo são apoiadas por projetos que incentivam o aumento da energia renovável e a redução no consumo de energia.

Simpatia em vez de punição

Antecessora de Bristol como "capital verde" da Europa, Copenhague tem ambições ainda maiores quando o assunto é mudança climática. A mais ousada é extinguir a emissão de carbono até 2025. Na última década, a cidade já conseguiu reduzir o índice em 40%.

Há ainda mais esforços dos dinamarqueses para aumentar as estruturas construídas com energia renovável e fomentar o uso adequado das bicicletas, com programas como o "bike-butler" ("mordomo de bicicleta").

Quando as pessoas estacionam as bicicletas em locais inconvenientes, os "mordomos" as removem. Mas quando os ciclistas chegam para pegá-las de volta, eles não são punidos com multa, mas sim cumprimentados de forma amigável. Pode soar quase inacreditável, mas, além disso, a bicicleta ainda recebe um banho de óleo nas correias e tem os pneus cheios.

"Criando soluções aprazíveis e elegantes para quem pedala, tornamos a atividade ainda mais atrativa", diz Lykke Leonardsen, chefe da agência municipal que tenta "livrar" Copenhague do carbono.

Aparentemente, funciona. Hoje, em Copenhague, 45% de todos os deslocamentos para o trabalho e para a escola são feitos de bicicleta.

Infraestrutura verde

Além de reduzir a emissão de carbono, uma "cidade verde" deve ser também literalmente verde. Isso, porém, não significa apenas ter parques. A expressão da moda em termos de planejamento urbano é "infraestrutura verde", definida como áreas naturais projetadas para desempenhar uma série de funções.

Ronan Uhel, da agência europeia de meio ambiente, conceitua a infraestrutura verde como "uma solução de base natural" que também pode contribuir para a preservação da biodiversidade.

"Pode estar relacionado à eficiência energética de prédios, pode suavizar as divisões das nossas paisagens, pode ser útil para regenerar a acessibilidade aos rios", diz Uhel.

Um grande projeto em Copenhague envolveu a criação de uma rede de áreas verdes que pode absorver a água das chuvas – resultado de um replanejamento devido a uma tempestade, em 2011, que causou grandes danos à infraestrutura da cidade e ameaçou risco de vida a várias pessoas.

Agora, essas áreas desviam a água da chuva, ajudam a limpar o ar e atuam como espaços conjuntos para a comunidade.

"Isso está esverdeando a cidade, deixando-a mais saudável e atrativa", afirma Leonardsen.

Ligação com a economia

Martin Powell, chefe de desenvolvimento urbano da empresa alemã Siemens no Reino Unido, salienta o quão isso é importante:

"Uma cidade verde é absolutamente essencial para atrair o capital humano que você quer ver trabalhando e vivendo no local", diz.

Powell afirma que os municípios e a iniciativa privada podem "pegar carona" e colocar a infraestrutura verde para investimentos. Ele sugere que, quando grandes edifícios passam por uma renovação energética, podem incluir algumas características.

"Por que não integrar com um telhado verde um lugar permeável, no lado de fora, para ajudar no escoamento da água vinda da superfície, uma drenagem sustentável e outras infraestruturas verdes?", sugere Powell.

Ferguson, prefeito de Bristol, finaliza dizendo que as cidades são, ao mesmo tempo, fontes de muitos problemas, mas também de muitas soluções.

"Se as cidades podem se tornar um laboratório de mudanças, os benefícios podem ser espalhados por toda a Europa. Uma cidade, sozinha, não vai mudar o mundo. Mas se compartilharmos ideias, e também os problemas, vamos compartilhar as respostas, e aí poderemos mudar o mundo", conclui.

FONTE: http://www.dw.com