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Atlantis para estudar o fluxo das marés japonesa

Turbina de corrente de maré AR1500 instalada na MeyGen (Foto: Atlantis Resources)

A empresa Atlantis Resources, de energia renovável, sediada em Edimburgo, e a Universidade de Nagasaki assinaram um acordo de colaboração para um estudo conjunto sobre as energias renováveis ​​oceânicas usando o fluxo das marés.

O estudo conjunto foi lançado para esclarecer o custo da energia com base na experiência do Atlantis de um projeto comercial no Reino Unido, e dados sobre o fluxo de maré fornecido pela Universidade de Nagasaki.


O Atlantis é o desenvolvedor do projeto de matriz de fluxo de maré MeyGen na Escócia, que é um dos maiores projetos comerciais de corrente de maré do mundo, com uma produção total de energia de cerca de 400MW na fase final.


Após a conclusão do estudo conjunto, a Universidade de Nagasaki disse que planeja passar para a próxima etapa para esclarecer os custos do projeto e o custo da energia no Japão.


O estudo será um passo importante para entender o potencial das renováveis ​​oceânicas no Japão, observou a Universidade de Nagasaki.

Energia eólica chega à Extremadura


Finalmente, o poder da energia eólica chegou na região da Extremadura. Foi Gás Natural Fenosa Renovables que optou por um parque de energia eólica a ser localizado em Plasencia e irá produzir cerca de 155 gigawatts-hora (GWh) por ano, ou seja, o equivalente de consumo anual de eletricidade de 44.000 casas-double o que atualmente a cidade da Extremadura. Além disso, essa infraestrutura substituirá o uso de outras fontes de geração de eletricidade convencional, reduzindo em torno de 120.000 toneladas de CO2 por ano.

No total, 15 turbinas eólicas com uma potência de 40 megawatts que não só dão energia para a área, mas também afetam a economia dos placentinos e Extremadura em geral. Com um investimento de 40 milhões de euros, este parque - chamado Merengue - estava predestinado a estar em Plasencia. "Nesta cidade todos os factores relevantes foram dadas: localização perfeita vento, evacuação energia liberada ambiente, compatíveis ambiental e social ... não vale a pena qualquer local, uma vez que muitos detalhes importantes são necessários, " explica Ana Ruiz, delegado da Gas Natural Fenosa Fenosa Renováveis ​​na região. Também afirma que, além de atender a muitas condições a favor, sua empresa levou em conta que não tem impacto ambiental.

Um investimento de 40 milhões de euros gera um importante fluxo econômico para qualquer área, e para Plasencia não seria menor: 250 empregos durante a fase de construção, operação e manutenção (juntamente com diferentes serviços); bem como um impacto direto imediato para a cidade de Plasencia, seja com o pagamento do direito de construir lá, ou com os diferentes impostos que serão enviados a cada ano. Por outro lado, segundo Ruiz, "existem empresas colaboradoras que são e serão da região. Isso trará um benefício econômico ao desenvolvimento de Plasencia, mas também para toda a Extremadura, além de ser um projeto muito emblemático, já que é o primeiro do gênero na região. "

Mas por que demorou tanto para trazer um parque eólico à Extremadura? Ana Ruiz responde que "os procedimentos necessários são de um processo muito longo, para além do facto de as organizações envolvidas serem enormes: traçados de linhas, licenças, autorizações, a Junta de Extremadura, impacto ambiental, autorização administrativa prévia, etc. Para tudo isso, a negociação com o Conselho da Cidade, o Ministério do Desenvolvimento, Adif e muitos mais está unida. Houve trabalho, dedicação, custo e muito tempo para este projeto ".

Ele parece que este vai não ser o último projeto da empresa de energia em Extremadura, para o planejamento para construir, em adição ao parque eólico, várias plantas solares fotovoltaicas, que "já estão em um processamento de alto avanço": Las Jaras, localizado entre La Albuera e Badajoz com potência de 50 MW, e Miraflores, em Castuera, que terá capacidade instalada de 20 MW, além de adicionais em fase de desenvolvimento.

Projeto deixa usinas eólicas mais silenciosas


Um dos problemas da energia eólica, talvez o principal, é o ruído aerodinâmico gerado, incomodando moradores das regiões próximas aos parques eólicos. Joseph Youssif Saab Junior, doutor em Engenharia Mecânica (Energia e Fluidos) pela Escola Politécnica (Poli) da USP, desenvolveu um método para reduzir o barulho proveniente das pás. O trabalho resultou num sistema, incorporado a um software livre, que prevê o ruído da turbina enquanto ela ainda é desenhada.

A ferramenta já foi aplicada na própria Poli, possibilitando que se projetassem aerofólios para as turbinas bem mais silenciosos que os existentes. Segundo Saab Junior, o problema com o ruído é algo recente.

Com o avanço tecnológico, o aumento da velocidade de giro das pás e o crescimento do diâmetro do equipamento, estimado na ordem de 100 metros são responsáveis por ocasionar um barulho semelhante ao de um avião. Os parques eólicos trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, e, no Brasil, estão localizados na costa leste, onde se concentram 85% da população.

“Para capturar a energia do vento, são necessários área, tamanho e diâmetro. Na medida em que se busca aumentar a captação de ventos e reduzir o custo da energia, cria-se o efeito colateral do barulho, consideravelmente incômodo”, comenta Saab Junior.

“No Brasil, de forma semelhante à Europa e diversa dos Estados Unidos, os parques eólicos encontram-se em áreas densamente povoadas. Meu objetivo foi ajudar fabricantes e pesquisadores a avaliarem o ruído da turbina quando ela está em produção, assim, a população conseguirá viver harmonicamente com esse equipamento, mesmo estando em ‘seu quintal’”.

O trabalho foi desenvolvido ao longo de quatro anos. No início, elaborou-se uma ferramenta técnica responsável por fazer a previsão do ruído da turbina. Após sua finalização, a questão era como fazer este instrumento chegar aos interessados.

A resposta obtida foi a incorporação a um código open source (aberto) — um software livre da Universidade Técnica de Berlim (TU Berlin). Ao entrar em contato com os alemães, Saad Junior descobriu que havia programas ligados à parte de estruturas e desempenhos, mas nada correspondente à acústica.

Firmou-se então uma a parceria com a Poli, responsável por complementar o estudo europeu e disponibilizar a pesquisa nacional ao mundo. O QBlade — como é denominado o software — já conta com mais de 17 mil downloads.

Mas os estudos foram adiante, não parando na avaliação. Para exibir a flexibilidade, capacidade, e toda modelagem matemática desenvolvida no software, criaram-se três turbinas eólicas — Poli 100, Poli 180 e Poli 220, nome dado em função dos respectivos diâmetros.

Com base no equipamento, modelagem matemática, geométrica, cálculos de engenharia e simulações em software, foram projetados aerofólios às turbinas bem mais silenciosos em comparação aos que existem nos dias atuais. Os projetos continuam ainda no papel, em forma de cálculos e desenhos, aguardando a solicitação de patenteamento feito pela Agência USP de Inovação.

O diferencial do projeto está na grande abertura e transparência do que foi produzido, comenta o engenheiro. “Normalmente, os fabricantes não disponibilizam essa geometria das turbinas eólicas, logo, muitos detalhes importantes para o estudo não são revelados, causando prejuízos à área da pesquisa. Acreditamos que durante nossa tese fomos responsáveis por deixar uma série de contribuições importantes ao Brasil e aos estudantes.”

Dando sequência ao trabalho, Saad Junior e o Professor Marcos Pimenta criaram um grupo chamado Poli Wind. Já contando com um aluno de doutoramento e uma aluna de mestrado, o objetivo da iniciativa é seguir os passos deixados como melhoria para o trabalho, assim como estreitar laços e avançar na parceria com a TU Berlin.

Sobre a vitória na premiação, o pesquisador comenta sobre sua motivação para desenvolvimento do projeto: o desejo do Brasil se tornar um país produtor de tecnologia, e não apenas importador.

“Atualmente, somos exportadores de commodities como trigo, soja, minério de ferro, carne e produtos agriculturais em geral. Por outro lado, importamos manufaturados em grande escala. O valor da exportação de uma tonelada de minério de ferro gira em torno de 75 dólares, enquanto que, para exportar uma tonelada de tecnologia – por exemplo, um avião feito pela Embraer – o valor estimado é de US$ 1 milhão”, explica Saad Junior.

“O Brasil precisa parar de ser apenas um fabricante e começar a produzir seus próprios equipamentos, como, por exemplo, suas próprias turbinas eólicas para exportação. Em minha opinião, nossa contribuição foi efetiva também neste aspecto, dando uma ferramenta a mais para o projetista elaborar propostas aqui mesmo no Brasil.”

A pesquisa Trailing-edge noise: development and application of a noise prediction tool for the assessment and design of wind turbine airfoils teve orientação do professor Marcos de Mattos Pimenta, e foi vencedora do Prêmio Tese Destaque USP 2017, na grande área das Engenharias.

Por que as turbinas eólicas são pintadas de branco?


As turbinas eólicas são um desses equipamentos que ou você acha lindo ou acha horrível. Seja qual for sua opinião sobre elas, você já se perguntou por que eles pintam turbinas eólicas de branco?

Acredite ou não, para ser mais esteticamente agradável do que de outra forma. Pintá-las de branco ou cinza claro ajuda a toda a estrutura a “misturar” no fundo, especialmente quando o céu está nublado.

Os planejadores da cidade, em geral, parecem manter o consenso de que a cor branca é menos chamativa do que outras. Ao tornar toda a estrutura branca, a turbina eólica é menos visivelmente intrusiva, pelo menos na teoria. Afinal, branco é uma cor bastante neutra.

Alguns esforços foram feitos para tentar camuflar-las em todo o mundo. Na Alemanha, as turbinas Enercon tendem a ser cinzentas, por exemplo. Outros têm listras verdes em sua base para ajudá-los a misturar-se com as regiões de muito verde.

Mas tem outro motivo para pintar as estruturas de branco, aparentemente contraditório. Embora do nível do solo a cor branca os ajude a misturar, do ar, ajuda a se destacar. É um paradoxo interessante, quase, que a mesma cor pode ter dois motivos surpreendentemente opostos.

A pintura de turbinas eólicas brancas também é exigida pela maioria dos países para torná-los mais visíveis do ar. Eles também tendem a fazer bom uso da iluminação de advertência para fazê-los se destacarem mais durante a noite. Você pode até vê-los com listras pintadas em suas lâminas para maior visibilidade durante a luz do dia em algumas partes da Europa.


Além da contradição da coloração branca, ajudando-os a se destacarem ao mesmo tempo em que a cor se mistura ao ambiente, a cor neutra também ajuda a refletir a radiação UV durante o dia.

UV degrada profundamente muitos materiais ao longo do tempo. Dada a natureza exposta das turbinas eólicas, para não mencionar o custo significativo para a instalação, qualquer estratégia que possa ser empregada para prolongar a vida útil é, obviamente, altamente benéfica.

De um modo geral, as cores, especialmente as mais escuras, tendem a absorver a luz solar e, mais importante, o calor. O branco, por outro lado, tende a refletir a luz solar e, portanto, o calor.

A pintura de turbinas eólicas com a cor branca também ajuda a reduzir a expansão e fissuração das conchas externas que abriga e protege as turbinas e as lâminas de rotor compostas de fibra de vidro.

Qualquer outra cor provavelmente aumentaria dramaticamente o desgaste em cada unidade e apresentaria custos de manutenção e reparação desnecessariamente maiores. A necessidade de aumentar a vida de cada unidade e reduzir os custos de funcionamento ao longo do tempo é a principal razão pela qual as turbinas eólicas tendem a ser brancas.

Guia vertical da turbina de vento da linha central do eixo


Hoje descobri como construir uma Turbina Eólica Vertical Axis (VAWT) , e funciona pelo mesmo princípio que turbinas eólicas enormes e de alta potência fazem, mas são muito mais fáceis e menos caras de construir.

Aqui está uma breve descrição das instruções de funcionamento e fabricação da VAWT. Essa é a informação básica, você pode obter mais do site do fabricante.

O alternador da turbina eólica de eixo vertical tem dois rotores de 12 polegadas de diâmetro, cada um com 12 magnetos de disco de neodímio medindo 1,47 polegada de diâmetro e 0,6 polegada de espessura. Entre os rotores está o estator, composto por 9 bobinas de fio AWG 20, 200 voltas cada. As bobinas estão dispostas para produzir corrente alternada trifásica.

Cada fase possui 3 bobinas ligadas em série. Existem 3 retificadores de ponte de onda completa, um para cada fase. Cada um é isolado do outro. Todas as três saídas CC retificadas são conectadas em paralelo e a CC é enviada via cabo para o banco de baterias.

O estator é feito por meio de sanduíche das bobinas entre duas peças de placa de fibra de vidro epóxi, o tipo usado na fabricação de placas de circuito impresso. As folhas superior e inferior, cada uma com 1/16 de polegada de espessura, são mantidas juntas com parafusos. Eles têm costelas de reforço adicionadas para rigidez. A energia é acionada por meio de parafusos de aço inoxidável.

Se você gostaria de construir um você mesmo, você deve saber que teoricamente pode produzir 316W, pela fórmula:
“Watts = constante de conversão * limite de Betz * eficiência * área em metros quadrados * vento ^ 3
Em uma turbina perfeitamente eficiente,
Watts = 0,05472 * 59% * 100% * 4,46 * 13 ^ 3 = 316 watts
É claro que as coisas estão longe de serem perfeitas, os caras que fizeram isso disseram que conseguiram 70W com isso. Isso é muito bom! Faça algumas turbinas eólicas de eixo vertical semelhantes , coloque-as no seu bloco e você nunca mais pagará pela eletricidade! (mais ou menos - dependendo dos seus hábitos de consumo). De qualquer forma, se você mora em uma área com ventos fortes, esses dispositivos podem carregar algumas baterias de 12V para alimentar sua casa pela manhã e à noite, quando você volta do trabalho. Durante a noite e o dia, eles acumulam energia da turbina eólica. O único consumidor sério "permanente" seria seu refrigerador.


Principais avarias eléctricas e mecânicas em Aerogeradores


Os aerogeradores são equipamentos complexos mecânica e eletricamente projetados idealmente para um funcionamento ininterrupto de cerca de 20 anos, conheça as principais avarias eléctricas e mecânicas em Aerogeradores.

O tempo de paragem de um aerogerador por avaria equivale a um prejuízo de algumas centenas de euros por hora para o explorador do parque eólico.

Assim o objectivo das equipas de manutenção, coordenação e supervisão é minimizar os tempos de paragem maximizando assim o rendimento de cada aerogerador e consequentemente de um parque eólico.

As principais avarias durante o funcionamento de um aerogerador são essencialmente de natureza eléctrica, devido a equipamentos com defeito e desgaste natural e quebra de contatos eléctricos.


1. Pequenas avarias

Normalmente as avarias em aerogeradores são de natureza temporária que se solucionam em pouco tempo, normalmente em menos de 24 horas.

As avarias podem dever-se a:
  • Condições de Operação;
  • Má reparação de um determinado componente;
  • Falha do componente ou defeito no seu desenho;
  • Falha humana;
  • Paragem do Aerogerador por detecção em sensores de valores fora dos parâmetros normais de funcionamento de vibrações, temperaturas, correntes, tensões, etc;
  • Paragem devido a erros de leitura ocasionais.

1.1 Avarias e alarmes elétricos

As avarias e alarmes eléctricos que mais incidência possuem são os instrumentos de medição, como o anemômetro, sensor de direção do vento, sensor de vibração temperatura e pressão, sensor de velocidade de rotação, etc.

As possíveis causas que originam estas avarias são:
  • Um aviso real correspondente ao alarme;
  • Um mau ajuste num determinado sensor;
  • Um desajustamento do sensor no decorrer do funcionamento normal;
  • Devido a condições adversas da natureza, tal como, temperatura, umidade, gelo, etc.

FIGURA 1 – Avaria Eléctrica com Componente Queimado.

FIGURA 2 – Avaria Eléctrica devido a mau funcionamento no sensor de enrolamento dos cabos


1.1.1 Equipamentos de manobra elétrica

A aparelhagem de manobra existente num aerogerador é responsável pelo accionamento de centenas de contatos, estes equipamentos estão sujeitos a grande stress eléctrico e a um elevado número de manobras por dia.

Componentes como relés, contatores, electro-válvulas, magneto-térmicos, etc podem ocasionar uma avaria eléctrica devido a:
  • Falho por fatiga do componente;
  • Contacto eléctrico entre cabos e componente com defeito;
  • Em consequência de outros alarmes de sistema;
  • Falha súbita como sobre-intensidades na linha, tempestades eléctricas, etc;
  • Defeito por umidade ou sujidade;
  • Falta de manutenção preventiva;
  • Desgaste natural e número excessivo de manobras;
  • Equipamentos com defeito que geram sobre-intensidades e consequentemente danificam irremediavelmente os componentes de manobra dos mesmos.
No equipamentos eléctricos é importante a realização de relatórios termográficos de forma a detectar antecipadamente pontos e contatos com defeito que originam avarias num futuro.

FIGURA 3 -Imagem Termográfica que identifica um contato quente


1.1.2 Proteção pára-raios

Após uma tempestade eléctrica deve ser inspecionado todo o sistema eléctrico e pára-raios de forma a localizar possíveis avarias provocadas por um raio tal como componentes de medição e outros equipamentos sensíveis.

Os principais componentes a inspecionar são:
  • Protetores contra raios no aerogerador;
  • Quadros eléctricos;
  • Rolamentos principais “Main-Bearing”;
  • Estado das pás.
FIGURA 4 – Contato Elétrico não existente em cabo de proteção devido a pintura


1.1.3 Motores e ventiladores

As avarias que sofrem os motores e ventiladores devem-se a:
  • Sobre Intensidades devido ao funcionamento;
  • Derivação entre fases;
  • Problemas com os rolamentos.

1.1.4 Eletrônica de controlo de potência

As avarias em controladores, módulos de comunicação, UPS, IGBTs e Tiristores normalmente devem-se a:
  • Falhas de componentes em cadeia;
  • Sobre Tensões e Sobre Intensidades na linha de rede;
  • Qualidade reduzida dos componentes;
  • Tempestades eléctricas.

1.1.5 Componentes mecânicos-hidráulicos

São defeitos que ocorrem nos sistemas mecânico-hidráulicos normalmente por degradação no óleo e têm como consequências principais:
  • GERADOR – Sobre aquecimento, por falta de lubrificação ou umidade nos rolamentos, falta de refrigeração nos bobinados.
  • MULTIPLICADORA “GEARBOX” – Retentores danificados, conexões hidráulicas e filtros com defeito;
  • BOMBA HIDRÁULICA – Fugas e conexões danificadas;

2. Hidráulica

As principais avarias no sistema hidráulico são:
  • Bloqueio de componentes;
  • Degradação e rotura;
  • Fugas no circuito.
As avarias devem-se a:
  • Óleo contaminado, representa um total de 70-80% do total das avarias;
  • Má reparação anterior do sistema;
  • Sobrecarga do sistema e circuito.

FIGURA 5 – Mangueira Degradada


2.1 Conexões

Para evitar problemas durante o transporte e montagem todos os orifícios devem ser selados de forma segura. Todos os componentes expostos devem ser protegidos imediatamente após a desmontagem, principalmente as mangueiras.

As principais fontes de contaminação do óleo são:
  • Tampas e proteções caso não estejam fechadas de forma correta;
  • Desgaste de peças móveis (bombas e válvulas) pode levar à criação de partículas metálicas;
  • Em peças móveis partículas metálicas, restos de pintura podem contaminar todo o sistema;
  • Através do filtro de ar a água em suspensão pode juntar-se ao ar e ao óleo ou condensar-se no depósito do óleo.
Os retentores com o desgaste libertam partículas contaminando o óleo.

As partículas que se encontram no óleo dependendo do seu tamanho podem ocasionar diversos tipos de danos:
  • Partículas > 40 µm causam avarias onde bloqueiam válvulas de linha e válvulas como as PROPORCIONAIS;
  • Partículas >25-40 µm causam falhas intermitentes e podem bloquear válvulas de linha e válvulas proporcionais;
  • Partículas < 25 µm desgastam prematuramente todos os componentes do sistema, normalmente não provocam bloqueios.

2.2 Oxidação

Durante a operação normal, o óleo está exposto a condições que podem decompor o óleo por oxidação. Deve-se ao aquecimento e ao batimento do óleo na presença de ar, catalíticos metálicos ou água.

Os ácidos orgânicos que são solúveis no óleo e insolúveis na água aparecem após a oxidação, isto aumento o risco de corrosão em todos os componentes que integram o sistema.

A oxidação pode levar à formação de barros que formam depósitos em componentes, a oxidação produz ácidos carboxílicos que para neutralizar se adiciona substâncias básicas.


2.3 Presença de ar no óleo

As borbulhas de ar no óleo surgem habitualmente se o depósito é pequeno em relação à procura por sucção de óleo. As borbulhas de ar não terão tempo de flutuar até à superfície e abandonar o óleo antes do próximo pedido de sucção pela bomba.

Também podem entrar no sistema através de bombas deterioradas ou mangueiras danificadas, é normal a introdução de ar no sistema após a substituição de um componente com defeito.

O ar deve ser eliminado através da purga, a existência de ar em grande quantidade pode originar a destruição das bombas. Ao pressurizar as borbulhas de ar, estas explodem, o óleo impulsiona rapidamente criando pressões que podem alcançar os 400 bares. Caso este fenômeno ocorra dentro da bomba pode ocasionar danos graves na mesma.

Uma bomba pode ficar totalmente danificada após funcionar vários minutos com a existência de ar em grandes quantidades dentro do circuito hidráulico.

FIGURA 6 – Borbulhas AR no Óleo


3. Grandes avarias

As grandes avarias ocorrem em raras ocasiões, mas devido à sua gravidade podem deixar o aerogerador inutilizado durante longos períodos de tempo, pois afetam diretamente alguns componentes principais, tais como a multiplicadora, gerador, transformador, pás, etc.

O custo deste tipo de avarias é imenso pois podem inclusive necessitar ferramentas espaciais, trabalhadores qualificados e gruas.

As grandes avarias podem dever-se a:
  • Condições de Funcionamento;
  • Mal funcionamento de um componente;
  • Falha no desenho de um componente ou sistema;
  • Falha na qualidade e fabrico de um componente;
  • Falha humana grave.

3.1 Avarias elétricas

As grandes avarias mais comuns são de origem eléctrica e ocorrem nos seguintes componentes:
  • GERADOR – Defeitos no isolamento, maus contatos nos terminais e falha no isolamento do estator;
  • TRANSFORMADOR – Devido a sobre aquecimento por falta de refrigeração, falhas no isolamento, mau dimensionamento da potência nominal, ligações com defeito e defeitos no fabrico;
  • Dispositivo de Corte de Média Tensão – Falha em Fusíveis e possíveis fugas de SF6.

FIGURA 7 -Defeito no Isolamento do Transformador de Média Tensão

FIGURA 8 – Incêndio em Aerogerador Alegadamente provocado por defeito no Transformador MT


3.2 Avarias mecânicas

Na multiplicadora as principais avarias que podem ocorrer são as relacionadas com a degradação e consequente rotura das rodas dentadas e rolamentos por falta de lubrificação ou devido à introdução de objetos, que provocam danos, avarias ou desgaste. Também podem ser provocadas por fatiga, flexão e deformação plástica.

FIGURA 9 – Defeito nas Rodas Dentadas de Multiplicadora

Nas pás as principais avarias são as relacionadas com problemas nos rolamentos do sistema. Os danos nas pás devem-se a fissuras estruturais e impactos de raios de tempestades, outras razões são:
  • Falta de Lubrificação;
  • Contaminação da massa de lubrificação (água e outros resíduos);
  • Vibrações excessivas;
  • Dimensionamento errado dos rolamentos das pás;
  • Danos estruturais de desenho e fabrico;
  • Ângulos de Ajuste errados;
  • Impacto de aves e outros objetos.

FIGURA 10 – Danos em Pá de Aerogerador

Geralmente as avarias mecânicas devem-se ao desgaste produzido por uma má lubrificação ou quando os componentes são submetidos a sobre esforços. Os desgastes produzidos com o tempo têm elevados custos de reparação, nomeadamente no custo da mão-de-obra e tempo de paragem ao aerogerador.



4. Incêndios

Num ano típico costumam ver-se perdas totais – geralmente causadas por incêndios – dá-se como perda total quando uma unidade é totalmente consumida não podendo ser reparada.

Os incêndios são a 2ª maior causa de catástrofe nas turbinas eólicas


5. Condições climatéricas extremas

Em algumas circunstancias o clima é o responsável por problemas – por vezes os ventos fortes são excessivos para a maquina os poder suportar. Falhas nos travões e as pás viradas para cima ainda piora mais as coisas.

Condições climatéricas extremas numa turbina eólica


6. Falhas no gerador

As principais causas de problemas no gerador são:
  • O não cumprimento das práticas de manutenção recomendadas nos procedimentos de lubrificação, sistemas de coletores, etc.
  • Falhas mecânica ou elétricas do rolamento, falhas no rotor, falhas no sistema de refrigeração levando a excesso de calor e por sua vez a incêndio.
  • Os relâmpagos, vento, condições climáticas extremas, contaminação do lubrificante, etc.
  • O desalinhamento ou outra instalação inadequada, vibração excessiva, irregularidades de tensão, insuficiência no conversor, aterramento inadequado, excesso de velocidade (que leva a problemas nos rolamentos), etc.
  • Problemas de fabrico, tais como, componentes soltos, isolamento elétrico inadequado, falhas no rotor, a presença de outros componentes dentro da nacele que complicam serviço, etc.
  • Para os geradores com menos de 1000 kW, a falha mais comum é um problema no setor do rotor. Para os geradores com mais de 1000 kW, a falha mais comum é associada aos rolamentos. A manutenção é o fator crítico que afeta a vida de máquinas. Reparações adequadas também são essenciais para a fiabilidade e longevidade do gerador.

Gerador danificado devido a excesso de velocidade e consequente sobreaquecimento


7. Problemas com as pás

As principais causas que levam a problemas com as pás são: relâmpagos, danos por colisão com objetos, design mal elaborado, material de fabrico fraco.

Turbina eólica danificada por um relâmpago

A acumulação de insetos, óleo, e gelo nas pás também reduz a eficiência até menos 40%.

Falha numa pá


8. Problemas nos rolamentos – O calcanhar de Aquiles das turbinas

Não importa o modelo da turbina, os rolamentos são sempre um problema em todas elas.

Exemplo de um rolamento danificado

A principal razão de falhas com os rolamentos é a descamação (macropitting) visível a olho nu. Que por sua vez leva a outro tipo de escamação microscópica (micropitting).

Exemplo de um rolamento danificado

Exemplos de defeitos encontrados em rolamento

Existem muitas opiniões sobre as causas potenciais que originam este tipo de problemas:
  • Períodos de cargas pesadas e dinâmicas – levando a vibrações e variações bruscas de carga;
  • Mudanças rápidas de aceleração e desaceleração;
  • Falta de lubrificante;
  • Deformações estruturais;
  • Condições climatéricas: mudanças rápidas de temperatura, água salgada, vento, pó, etc…;
  • Marcha lenta.
Podem existir outros problemas/falhas que não estejam descritos acima, mas é certo que investigações estatísticas em turbinas eólicas onshores e offshores indicam claramente uma relação direta entre os problemas das turbinas e a velocidade do vento e as cargas pesadas e flutuantes/dinâmicas.


Acidente provoca morte de técnico em parque eólico na Escócia


Um técnico em energia eólica de 37 anos faleceu na sequência de um acidente durante a construção do parque eólico Kilgallioch localizado no sudoeste da Escócia, o parque eólico possui uma capacidade de 239 MW e pertence à empresa ScottishPower Renewables.

A polícia Escocesa foi chamada a intervir no parque eólico Kilgallioch, localizado perto de Barrhill, aproximadamente às 18.45 de quarta-feira no passado dia 15 de Março.

Apesar das tentativas das equipas de emergência o técnico foi declarado morto no local do acidente.

A Polícia informou que o local foi encerrado e que decorrem agora as fases iniciais de inquérito.

Alegadamente o acidente deveu-se a uma queda em altura dentro de um aerogerador.

Um porta voz da ScottishPower Renewables informou: “A ScottishPower Renewables confirma uma morte de um trabalhador de 37 anos que operava para uma empresa no parque eólico de Kilgallioch.

“Está agora em curso uma investigação completa sob as competências da polícia e do departamento responsável da Gamesa. A ScottishPower Renewables vai apoiar e cooperar com as investigações em curso. Os nossos pensamentos estão neste momento com a família do técnico envolvido no acidente mortal.”

O fabricante espanhol Gamesa é o responsável pelo fornecimento dos aerogeradores que constituem o parque eólico de Kilgallioch.

O parque eólico de Kilgallioch possui mais de 30 quilómetros de estradas e está atualmente em fase de construção e será constituído por 96 aerogeradores dos modelos G97 e G114 do fabricante espanhol Gamesa.

É um dia negro para todo o universo de trabalhadores em energia eólica.

Como construir um Micro Aerogerador com 100W de potência


Planos e projeto para construção de micro aerogerador com uma potência máxima de 100 W baseado num motor 220 VDC das passadeiras rolantes.

Este circuito baseia-se num motor de 220 VDC, 5A usado nas passadeiras rolantes de ginástica, pode usar um outro qualquer motor de corrente contínua procedendo aos ajustes necessários para se adaptar ás pás da turbina.

Pode usar um qualquer outro motor desde que debite pelo menos 1 Volt.

Aerogerador doméstico 100W – Construção das Pás

Introdução ao aerogerador caseiro de 100 Watt

A segurança é mais importante que a eletricidade, execute os circuitos usando o maior cuidado possível. Os geradores eólicos podem ser perigosos quando expostos a ventos fortes as peças móveis podem produzir estragos. Salvaguarde a sua segurança e a segurança do ambiente circundante.

Fotografia do resultado final da construção do Micro Aerogerador Caseiro de 100 Watts

Ferramentas necessárias 


Materiais necessários


Montagem
  • Tubo 90Cm, 1″ Diâmetro
  • Centro de parabólica 2”

Motor
  • 260 VDC, 5 A Ex:Motor de uma passadeira rolante
  • 30 – 50 Amp Díodos ou ponte retificadora
  • 2 x 5/16” x ¾” Anilhas
  • 3″ X 28 Cm tubo de PVC

Pá de Orientação
  • 1 m2 (aprox) Plástico Rígido ou Metal 2 X ¾”
  • Parafusos auto-roscantes – P.Porco

Lâminas – Pás
  • Tubo de 24″ por 8″ PVC (se for resistente a UV, não necessita de o pintar)

Preparação para a construção
  • Cortar as Pás – o tubo permite cortar 5×2 pás.

Utilize um tubo de PVC numa superfície lisa e corte tiras retangulares iguais.

Entre extremos opostos corte em diagonal deixando 30mm até ao vértice.


Verifique a seguinte figura:Curvatura das pás e fixação das pás.

Verifique a curvatura das futuras lâminas do gerador.

O ângulo de ataque (leading) edge deve ser arredondado de modo a oferecer menor resistência ao ar, o ângulo de saída (tailing) edge wants deve ser agudo de modo a que o ar possa sair sem dificuldade.


As arestas vivas devem ser removidas.


O motor deve ser aparafusado ao apoio central e fixo no tubo de suporte, é importante que o eixo do motor esteja perfeitamente equilibrado em relação ás pás.


Veja o esquema unifilar da montagem deste micro aerogerador caseiro de 100 Watts de potência.




Construção de turbina eólica caseira com motor de moto elétrica


Neste artigo, iremos mostrar como se constrói um gerador eólico caseiro baseado num motor de uma trotinete elétrica com uso de materiais simples e de baixo custo.

A construção deste gerador eólico caseiro foi baseada no livro “How to build a WIND TURBINE”, de Hugh Piggott.


Para a construção deste aerogerador necessitamos dos seguintes materiais:
  • Motor de uma trotinete elétrica;
  • Compensado marítimo para a construção das pás;
  • Diversos objetos de madeira facilmente construíveis;
  • Duas chumaceiras;
  • Dois veios de aço, um para associar às pás e o outro para criar o sistema de rotação para o vento.

Motor utilizado

O motor utilizado como gerador foi retirado de uma trotinete antiga, com as seguintes características:
  • Modelo do Motor: MY1016
  • Tensão de funcionamento: 24V DC
  • Output: 200W
  • Velocidade nominal: 2500RPM

Motor Trotinete Elétrica

Este é apenas um exemplo de um motor/gerador que pode ser aplicado. No mercado, podem ser encontrados geradores mais apropriados para este fim, isto é, que requeiram um menor torque inicial.


Custos do Projeto

Relativamente aos custos monetários do projeto, o mesmo está avaliado em cerca de 150 euros no total. Destes, 40 euros são o custo de duas chumaceiras, 100 euros foram gastos com a aquisição da madeira para a construção das pás e restante estrutura, a madeira utilizada neste projeto é do tipo compensado marítimo.

Os restantes 10 euros foram usados para materiais diversos tais como verniz, peças em ferro, etc.

No valor apresentado não está refletido o custo do motor que foi retirado de uma trotinete elétrica usada.


Construção das pás

A construção das pás está dividida em diversos passos, de modo a simplificar o processo:

Passo 1: Escolha da madeira
O material a utilizar é compensado marítimo. Este tipo de madeira é o ideal para construir as pás, pois o facto de ser constituído por várias camadas de madeira coladas por colas fenólicas oferece-lhe uma grande resistência, mesmo quando têm pequenas espessuras.

Pormenores construção pás em madeira para Aerogerador

Necessitamos de 3 conjuntos de madeiras, em cada uma origina uma pá, com as seguintes dimensões:
  • Comprimento: 60 cm
  • Largura: 15,3 cm
  • Altura: 4,9 cm
Neste caso, as placas de compensado não tinham a altura necessária (4,9 cm), então foram coladas duas placas, numa prensa.

Passo 2: Corte em largura
Após obtermos os 3 blocos com as medidas indicadas anteriormente, vamos fazer os cortes necessário para que a pá fique com o perfil ideal.

O primeiro corte consiste em remover, na largura, as partes desnecessárias.


Tendo o bloco na horizontal, dividimo-lo em 6 secções de igual distância entre si (de 10 em 10 centímetros), e, cada uma destas secções vai servir de ponto de referência para os diversos cortes que vamos realizar (em largura, altura e espessura).

A tabela mostra a medida que deve ter cada secção nas diferentes medições (largura, altura e espessura), pelo que agora vamos cortar em largura, ou seja, vamos cortar a madeira para que a largura de cada secção fique de acordo com as medidas indicadas na tabela.


Estas figuras representam o que foi feito na prática. São visíveis as linhas auxiliares das secções assim como as linhas pelas quais vai ser feito o corte em largura.


Passo 3: Corte em altura

Este passo é semelhante ao anterior, porém agora vamos dar a altura desejada, que pode ser observada na tabela, para cada secção.



Passo 4: Corte em espessura

O próximo passo é obter a espessura ideal, sempre de acordo as medidas tabeladas para cada secção.

A seguinte figura mostra como desenhamos as linhas auxiliares de corte em espessura.


Após o corte em espessura, obtemos assim três blocos idênticos a este.

Passo 5: Conexão do perfil ideal da pá
Após os três cortes realizados anteriormente, temos que ajustar o perfil ideal da pá, que tem de respeitar a algumas regras. Isto será feito de acordo com a seguinte figura.


Esta figura representa a regra que o perfil tem de obedecer. Esta regra têm uma característica bastante importante, que é o facto de o ponto com maior espessura ter de estar a 30% da largura de cada secção, contanto a partir da parte mais grossa da pá.

Para dar esta característica à pá, medimos a largura de cada secção e marcamos um ponto a 30% desta medição, e, após isto unimos as linhas de forma a criar uma linha, linha esta que têm que corresponder ao ponto com maior espessura da pá.

O processo de desbaste da madeira que não nos interessava foi feito através de uma rebarbadora elétrica, em que foi introduzido uma lixa no disco rotativo, de forma a não cortar demais a madeira. As seguintes figuras mostram este processo, assim como o resultado final.


Assim se concluiu a construção das três pás de madeira. A próxima etapa consiste em agregar as pás, com cuidado para que estas fiquem desfasadas o mesmo angulo entre si.

As próximas imagens mostram como foram agregadas as pás. Para tal, foi necessário fazer quatro furos em cada pá e introduzir, juntamente com cola, os tarugos de madeira que ajudam a uni-las. Deixamos uma noite a secar, com a ajuda de grampos, que impediam que estas ficassem desniveladas durante a colagem.



Montagem do Rotor

O próximo passo para prosseguir com a construção do gerador eólico caseiro consiste na associação deste conjunto de 3 pás a um veio, veio este que depois estará ligado ao motor.

Os materiais necessários para esta próxima etapa podem ser visualizados na seguinte figura.

Os materiais de aço/ferro podem ser obtidos facilmente num torneiro.


A montagem é feita da seguinte forma:
  • O conjunto das três pás é colocado entre os dois discos de madeira;
  • O veio de aço é associado ao conjunto dos discos de madeira e das pás, através do parafuso do veio e dos varões roscados, e das respetivas anilhas e porcas.

Os resultados após a montagem estão representados nas seguintes figuras.


Neste momento, necessitamos de uma forma de ligar o veio das pás ao eixo do motor, e isto pode ser realizado de várias formas (por corrente, correia ou diretamente). Uma vez que este motor requer um torque relativamente grande para iniciar a sua rotação, multiplicar as rotações das pás para o motor seria uma má ideia, pois o gerador iria ter bastante dificuldade em iniciar a rotação.

Deste modo, uma hipótese mais aceitável seria multiplicar muito pouco as rotações ou então ligar diretamente as pás ao motor, que foi o que se fez.

Para quem tem dificuldades em fazer esta ligação, pode ir a um torneiro e pedir para fazer um furo com parafuso de aperto, para que o eixo do motor caiba e prenda lá dentro, rodando deste modo com as rotações das pás. As próximas figuras ilustram a ligação do veio das pás ao eixo do motor.


Ligação do veio à cabine

Esta ligação foi realizada através da ajuda de duas chumaceiras na vertical, acopladas a um barrote de madeira, para que o veio permanecesse na vertical. As chumaceiras são um dos componentes mais caros, e o seu diâmetro interno têm de corresponder ao diâmetro do veio que nele é inserido (veio das pás).

Cada chumaceira têm um parafuso, que ao ser apertado impede que o veio oscile deslize na horizontal.




Pá de orientação

A pá de orientação é o que fazer as pás se virarem na direção do vento, e pode ser facilmente inserida na parte de cima da cabine, com parafusos.



Sistema de orientação para o vento

Para que as pás se virem para o vento, é necessário a pá de orientação, porém, também é necessário que o conjunto das pás e cabine se encontre relativamente solto com o poste de sustentação.

O ideal seria utilizar duas chumaceiras, mas como isso eleva um pouco os custos do projeto, também se pode fazer facilmente pela seguinte forma:

O poste de sustentação foi cortado perto da cabine e foi feito um furo na parte de cima e outro na parte de baixo. Na parte de baixo foi fixado um veio de aço à madeira, através de silicone, e introduzido no furo de cima, de modo a que este ficasse um pouco solto e permitisse que pudesse rodar para a direção do vento.



Resultado final


O próximo passo seria a introdução das baterias e do regulador de carga, porém, devido à falta de tempo ainda não foi possível.

Qualquer dúvida, não hesitem em contactar: dp3006@gmail.com

Vídeo da construção do Aerogerador utilizando um motor de uma trotinete elétrica


Autor: Davide Pereira