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Projeto propõe 400MW de energia solar flutuante no mar da Índia


Ponte para a Índia esperava até 5GW de licitações para sair para PV flutuante na Índia em 2019. Crédito: SeaFlex

A Corporação de Energia Solar da Índia (SECI) licitou 400 MW de energia solar flutuante nos estados de Tamil Nadu e Jharkhand.

A emissão fotovoltaica flutuante de 250MW para o estado sulista de Tamil Nadu terá o seu Pedido de Documento de Seleção (RfS) juntamente com uma lista de barragens ou corpos de água disponibilizados a partir de 29 de março.

A emissão de 100MW para o estado de Jharkhand, no norte do país, terá seu documento de solicitação de seleção (RfS) disponível a partir de 20 de março. É para ser localizado no reservatório Getalsud em Ranchi.

A atividade de licitação para tecnologia PV flutuante começou a proliferar nos últimos meses em toda a Índia. Isso inclui uma licitação para 20MW de projetos fotovoltaicos solares flutuantes com sistema de armazenamento de energia de bateria de 60MWh (BESS) pela SECI em regime turnkey no território da união de Lakshadweep, com outras atividades em Rajasthan e em usinas térmicas da concessionária estatal NTPC. e outros.

Em janeiro, a firma de consultoria Bridge para a Índia disse que espera que até 5GW de licitações saiam para PV flutuante na Índia em 2019.

Em novembro passado, o conglomerado indiano Shapoorji Pallonji venceu a primeira grande oferta de energia solar flutuante conectada à rede elétrica do país por 50 MW de capacidade a uma tarifa de INR3.29 / kWh (US $ 0.047) na barragem de Rihand em Uttar Pradesh.

New Southern Energy conclui primeiro projeto fotovoltaico flutuante na África do Sul

O projeto fotovoltaico flutuante tem uma capacidade de geração de 60kW e ajudará a produzir energia limpa para a fazenda, além de minimizar a evaporação da barragem da fazenda e salvar terrenos agrícolas valiosos. Imagem: South Africa Tourism / Flickr

A New Southern Energy concluiu o primeiro projeto fotovoltaico flutuante localizado na África do Sul, com a instalação operando em uma barragem ao lado de uma fazenda de frutas nos arredores de Franschhoek, na província do Cabo Ocidental.

O projeto fotovoltaico flutuante tem uma capacidade de geração de 60kW e ajudará a produzir energia limpa para a fazenda, além de minimizar a evaporação da barragem da fazenda e salvar terrenos agrícolas valiosos.

A primeira fase da instalação, que também inclui uma instalação solar em terra na fazenda Marlenique, permitirá que a instalação execute 90% de seu armazenamento intensivo de energia, instalações de irrigação e instalações para casamentos fora da rede elétrica tradicional. Uma segunda fase, que apresenta recursos de armazenamento de energia, removerá totalmente a fazenda da rede elétrica.

Beverley Schäfer, Ministra de Oportunidades Econômicas da província de Western Cape, disse: “Este projeto analisou algumas das principais questões de sustentabilidade que estamos enfrentando na agricultura e na economia hoje - água e energia - e tentou encontrar soluções. O sistema reduz a dependência da fazenda na rede elétrica e fornece um suprimento de energia limpo e acessível, ao mesmo tempo em que também reduz a evaporação e economiza água. O impacto é que a empresa economizará dinheiro a longo prazo e criará um negócio que não seja apenas ambientalmente sustentável, mas também financeiramente sustentável ”.

Schäfer acrescentou: “Como o Governo do Cabo Ocidental, temos insistido com as empresas para que adotem a energia solar fotovoltaica como fonte alternativa de energia. Temos visto a expansão crescer de apenas 18MW em 2015 para 112MW hoje, o que reduz a demanda na rede e ajuda a diversificar nosso mix de energia. Temos o prazer de ver empresas como a Marlenique respondendo ao nosso chamado para investir na resiliência de maneira inovadora ”.

Energia Solar na Índia continua em crescimento de norte e sul

A Índia está oferecendo energia solar a uma velocidade alucinante antes do hiato eleitoral geral. 
Crédito: Hero Future Energies

Continuando uma onda gigantesca, a Corporação de Energia Solar da Índia (SECI) emitiu um aviso de interesse para 500MW de projetos de fotovoltaicos em Tamil Nadu, 750MW em Rajasthan, e várias ofertas de armazenamento solar em Jammu e Caxemira.

As emissões estão ao lado de 400MW de leilões flutuantes de PV em Tamil Nadu (250MW) e Jharkhand (150MW). 

A SECI solicitou propostas de 500 MW de capacidade solar fotovoltaica autônoma conectada à rede no estado sulista de Tamil Nadu. Um documento de solicitação de seleção (RfS) estará disponível a partir de 15 de março.

Enquanto isso, o RfS para 750MW de projetos independentes no estado de Rajasthan, no norte do país, será inaugurado em 19 de março. Um leilão fotovoltaico recentemente concluído em Rajasthan atraiu as ofertas mais baixas de 2,48 rúpias por unidade.

A SECI também espera conseguir 2MW de energia solar fotovoltaica em dois postos militares em Siachen e Parapur, em Jammu e Caxemira, no extremo norte do país. A RfS entrará em funcionamento a partir de 11 de março.

Finalmente, propostas foram convidadas para dois projetos de armazenamento solar nas regiões de Leh e Kargil, em Ladakh, que também fazem parte do estado de Jammu e Caxemira. Cada projeto terá 7MW de energia solar fotovoltaica combinada com 21MWh de sistemas de armazenamento de energia da bateria. Detalhes completos serão divulgados no dia 15 de março.

Na semana passada, a SECI também anunciou planos para grandes licitações em todo o país com várias combinações de conceitos de energia solar, armazenamento de energia, eólica e híbrida, seguidos por um 1GW nos estados do nordeste .

Bahia ganha usina solar flutuante no Rio São Francisco


As águas verdes do Rio São Francisco agora também abrigam uma Usina Solar Fotovoltaica Flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica. A planta piloto de painéis solares foi instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Esse sistema de geração concentrada de energia fotovoltaica em usinas utilizando a área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até então, ele só havia sido instalado no solo. Segundo a Chesf, o objetivo é avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para que ele possa participar de leilões de venda de energia e ser reproduzido em outros reservatórios ou até mesmo em rios.

“Isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazônia e regiões do Centro-Oeste, por exemplo. Estamos criando uma oportunidade”, explicou o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione, contando que, quando o projeto estiver concluído, a usina flutuante terá capacidade de abastecer 20 mil casas populares.

A plataforma flutuante já instalada em Sobradinho tem 7,3 mil módulos de placas solares, área total de 10 mil metros quadrados e capacidade de gerar 1 megawatt-pico (MWp). Outros 4 MWp deverão ser instalados em 2019. Quando o projeto estiver concluído, com 5MWp, a usina flutuante deverá contar com 35 mil módulos e 50 mil metros quadrados de área sobre o reservatório de Sobradinho. O investimento total da Chesf é R$ 56 milhões.

Para comparação, o reservatório de Sobradinho tem uma superfície de espelho d’água de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma usina capaz de gerar 1,05 mil MW. Mas, atualmente, por causa da baixa vazão, a usina está gerando em torno de 180 MW.


Energia limpa e mais barata

Ontem (28), o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, visitou a usina flutuante e disse que o modelo centralizado do setor energético brasileiro precisa ser repensado pois não beneficia o consumidor. Ele defendeu a diversificação da matriz energética, aproveitando as potencialidades de cada região. “No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, disse, explicando que no Centro-Oeste, por exemplo, o biocombustível é muito mais barato que outras áreas.

Para o ministro, havendo viabilidade, é preciso criar condições para que o potencial produtivo da fonte de energia fotovoltaica possa ser desenvolvido no país, com equipamentos produzidos no Brasil e a custos mais baratos. “Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”.

Ele alertou ainda que, com a previsão de crescimento da economia em 2,5%, logo o país terá dificuldades por falta de energia. “Se não tivéssemos tido a maior crise econômica da nossa história, nós teríamos tido o maior apagão da nossa história”, explicou. “Estamos aqui buscando abrir a mentalidade, os hábitos, a cultura do setor elétrico brasileiro para conviver com inovação. Não dá para se repetir os mesmos métodos, ter os mesmos modelos que têm gerado uma das energias mais caras do mundo”.


Estudos em andamento

Os técnicos envolvidos no projeto da Chesf vão estudar a eficiência da tecnologia fotovoltaica resfriada naturalmente pela água e pelo vento, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor. Os impactos ambientais também são objetos de estudo. “A planta de 1 MWp aparentemente não faria interferência, mas se ampliarmos para usinas de 30 MWp ou 100 MWp é preciso ver o comportamento da fauna aquática”, explicou Bione.

Os estudos dos sistemas de ancoragem, conexão e conversão de energia também são pioneiros. A plataforma é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção, mas será preciso analisar seu comportamento em água corrente e com a movimentação da barragem.

Para entrar em funcionamento, ainda serão instalados contêineres de conversão da energia em corrente contínua, produzida pela plataforma, para energia em corrente alternada, própria para ser enviada às linhas de transmissão da usina hidrelétrica. De acordo com Bione, esta é outra vantagem da instalação de usinas fotovoltaicas nesses reservatórios, já que elas aproveitam as infraestruturas de transmissão, reduzindo, inclusive, as perdas de energias.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

Por Andreia Verdélio , da Agência Brasil

*A repórter viajou a convite do Ministério de Minas e Energia.

Foto: Saulo Cruz/MME

Portugal aposta em plataformas flutuantes para capturar energia solar

Com cada vez mais demanda de consumo de energia em todo o mundo, há a necessidade de repensar os métodos de geração de energia atuais. Em Portugal, por exemplo, está surgindo uma proposta bacana: a instalação de plataformas flutuantes em espelhos d'água para captar energia solar — chamadas de Plataformas de Energia Solar Flutuante.


A ideia é começar a construir a novidade depois da finalização do maior parque eólico flutuante na costa de Viana do Castelo, o que deve acontecer em 2019. De acordo com previsões do Banco Mundial, nas próximas duas décadas haverá uma explosão na oferta e demanda de energia solar, em especial por meio dessa tecnologia flutuante.

Esses painéis solares previnem o crescimento de algas nas áreas represadas e também inibem a evaporação em climas mais quentes, prevenindo até 90% dessa evaporação graças à sua estrutura especialmente desenvolvida para esta finalidade. Ainda, a energia solar flutuante não ocupa espaço em terra e, portanto, não precisa de investimentos para a preparação do piso ou do solo para acomodar as estruturas dos painéis.

Já falando em desvantagens, aqui entra o custo. É que plataformas flutuantes e a fiação resistente à água são mais caras do que seriam em painéis terrestres. De qualquer maneira, o investimento vale a pena, porque o custo dos painéis está caindo no país — pioneiro desta tecnologia na Europa.


Entre 2016 e 2017, Portugal criou a primeira central do tipo na Barragem do Alto Rabagão. O sistema tem capacidade de 220 quilowatts no pico e produz 300 MWh por ano. A tecnologia vem apresentando, ainda, vantagens ambientais com a proteção da radiação solar no meio subaquático, com menor proliferação de algas e com redução do efeito eutrofizante, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa. Ainda é uma solução mais cara do que painéis instalados em terra, é verdade, mas especialistas já vêm estudando soluções otimizadas para reduzir esse diferencial em um prazo não muito longo.

Assim, espera-se que, em um futuro próximo, vejamos mais e mais plataformas flutuantes de energia solar sendo construídas ao redor do mundo, com espelhos d'água se tornando painéis de captação de energia solar, que converte a luz do Sol em eletricidade por meio da tecnologia fotovoltaica — visando mais eficiência e menos dano para o meio-ambiente.

Fonte: pplware

Energia Solar Flutuante… de Portugal para o mundo


Com o consumo de energia a aumentar, com a necessidade maior de obtenção de energias limpas, os espaços em terra começam a ficar pintados com paisagens de painéis solares apontados à luz. Contudo, é nos espelhos de água onde a expansão será cada vez mais notada. Falamos nas plataformas de Energia Solar Flutuante.

Depois do projeto de construção, para 2019, do maior parque eólico flutuante ao lago da costa de Viana do Castelo, a cerca de 20 quilômetros, o país aposta agora na inovação também no campo da energia solar, com a introdução da energia solar flutuante e as centrais hidroelétricas.

O que são, para que servem e como se instalam as plataformas de energia solar flutuante

Foram instaladas em todo o mundo um total de 1,1 gigawatts (GW) de energia solar a partir do passado mês de setembro, de acordo com um novo relatório do Banco Mundial (PDF). Estes números são o equivalente à quantidade de capacidade de painéis solares tradicionais instalados em todo o mundo no ano 2000, segundo o relatório.

O futuro reclama a utilização da energia solar flutuante

O Banco Mundial espera que, depois de 18 anos de energia solar já a fazer parte da vida das pessoas, a explosão da energia solar flutuante aconteça nas próximas duas décadas. Isso porque a energia solar flutuante não é simplesmente “painéis solares na água”.

Os painéis solares previnem o crescimento de algas nas áreas represadas e inibem a evaporação em climas mais quentes. Há dados que mostram haver perdas nos grandes lagos no sudoeste dos EUA como Lake Mead e Lake Powell de 3237km² de água por evaporação por ano, como refere a Escola de Silvicultura e Estudos Ambientais de Yale.

É aqui que “floatovoltaics” (estrutura solar flutuante) pode prevenir até 90% dessa evaporação. Além disso, a energia solar flutuante evita ocupar espaço em terra que é igualmente outro custo a subtrair ao valor da energia recolhida.


Outro benefício da energia solar flutuante é a não necessidade de investir na preparação do piso, do solo para colocar as estruturas de painéis solares. Normalmente, os painéis de inclinação fixa são ligados a uma plataforma flutuante que está ancorada no fundo do reservatório. A maioria dos sistemas envia eletricidade através de inversores flutuantes, embora em algumas instalações menores os inversores estejam situados em terra.


O lado negativo é, obviamente, o custo. As plataformas flutuantes e a fiação resistente à água são mais caras nos painéis de água do que seriam nos painéis terrestres. Como os preços dos painéis fotovoltaicos solares vêm a cair, o custo extra para fazer um sistema flutuante pode evitar que esta aposta se torne muito cara.

Portugal foi pioneiro ao nível europeu

A primeira central fotovoltaica combinada de hidro e flutuação foi instalada em Portugal entre 2016 e 2017 na Barragem do Alto Rabagão.


Segundo a EDP (empresa que instalou os painéis), o sistema tem capacidade instalada de 220 quilowatts no pico (kWp) e produz 300 MWh por ano. O sistema resistiu a um aumento de 1 metro em condições adversas, como deu a conhecer a empresa em dezembro de 2017.

Esta tecnologia tem também inúmeras vantagens ambientais relacionadas com a proteção da radiação solar no meio subaquático, com menor proliferação de algas e a redução do consequente efeito eutrofizante, com diminuição de emissões de gases de efeito estufa. Ainda existe um caminho a percorrer para aproximar esta solução dos custos das opções convencionais em terra. No entanto, já estão a ser estudadas soluções otimizadas que permitirão reduzir esse diferencial num prazo não muito distante.

O Banco Mundial observa que um dos primeiros pares hidroelétricos e solares existe na central hidroelétrica de Longyangxia, em Qinghai, na China. Aqui, no entanto, as instalações solares foram construídas em 2013 e 2015, para que os painéis sejam instalados em terra. Mas a combinação hidro-solar ainda oferece uma visão de como a energia solar flutuante poderia funcionar noutras áreas.

O sistema híbrido é operado de forma que a geração de energia dos componentes hidráulicos e fotovoltaicos se complementam.

Escreve o Banco Mundial. Quando os painéis solares estão a produzir energia suficiente, a central hidroelétrica de Longyangxia reduz a quantidade de água que passa pelas turbinas, o que resulta em mais água atrás da barragem para operação durante as madrugadas.


O mercado de fotovoltaicos flutuantes tem crescido. Até este ano, nenhum sistema solar flutuante tinha capacidade de pico superior a 100 megawatts, mas a partir de 2018, vários sistemas solares flutuantes de 100 MW foram ligados à rede, sendo o maior deles um parque flutuante de 150 MW.

Os locais de minas inundados na China suportam a maioria das maiores instalações.

  • Observa o Banco Mundial.
O custo benefício é quem mais ordena

À medida que os custos diminuem, podemos ver mais energia solar flutuante. Pelo menos, temos o espaço para adicionar fisicamente muito mais, de acordo com o Banco Mundial. A organização escreveu que “a estimativa mais conservadora” da área de superfície disponível para a energia solar flutuante “é superior a 400 GWp, o que equivale à capacidade acumulada de energia solar fotovoltaica acumulada em 2017”.

Assim, estamos perante uma real transformação das áreas naturais, onde os espelhos de água passarão a painéis de captação solar. O mote é dado pela conversão de energia solar em eletricidade por via da tecnologia fotovoltaica, que tem vindo a evoluir de forma acelerada no sentido de menores custos e de melhor eficiência.

Fonte: pplware

Energia Solar ja dobrou neste ano graças ao PRONAF


O meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e ja dobrou neste ano graças ao PRONAF.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente,” disse o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia.

“O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás. Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais; quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação. Tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão e aí pode também gerar energia para garantir energia nesta estação do ano quando gastam mais para refrigerar o sorvete. No verão, eles gastam muito mais energia por conta da refrigeração, então, casa bem com a sazonalidade deles, com o custo também é bem positiva essa sinergia”, contou Rodrigo.

Financiamentos

A energia solar também tem-se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano.

Já o BNDES oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Fonte: ABSOLAR

Energia solar no campo cresce com usinas flutuantes


Energia Solar no campo:

O uso de energia solar fotovoltaica no Brasil vem crescendo e batendo recorde ano após ano. Surpreendentemente o meio rural já atinge quase 16 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Só em 2017 o uso da energia solar no campo já havia crescido em nove vezes com relação ao ano passado, e só neste ano já dobrou este número.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. Aliás, são eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente”, disse à Agência Brasil o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais, quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação.

Semelhantemente tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão, assim também pode gerar energia para garantir melhor custo-benefício nesta estação do ano quando gastam mais para refrigerar o sorvete e do mesmo modo economizar o ano todo.

Além do custo mais baixo, outra vantagem apontada por Rodrigo Sauaia para o uso desta tecnologia no campo é a de ela ser mais limpa. “Muitos desses produtores rurais, às vezes para levar irrigação para uma área produtiva distante da rede elétrica, tinham que levar um gerador a diesel barulhento e poluente no meio da plantação para gerar e poder irrigar.

Era péssimo para o meio ambiente, caro para o produtor, mas ele precisava fazer isso. Agora, pode fazer isso com o sol, com um sistema móvel e com energia limpa e sem combustível, sem dor de cabeça para o produtor”, observou.


Usinas Flutuantes:

A utilização da área de açude amplia a conservação da região e dá melhor destinação a terras que estejam impactadas. Em suma, o uso das placas flutuantes permite ainda ao produtor aproveitar mais a propriedade e manter o solo para as plantações.

“Ele não está tirando parte agricultável para botar uma usina. A flutuante libera a área usada para a solar, para continuar fazendo desenvolvimento econômico da atividade do agronegócio e, por outro lado, reduz a evaporação que é um ativo, hoje, importante.

Como está faltando muita água, principalmente, em algumas regiões como a do Rio São Francisco, se consegue ter algo em torno de 20% a mais de água por ano.

Deixa de tirar água dos rios, ou tem melhor produtividade na irrigação dele fazendo reduzir a evaporação. É econômico, ambiental e ao mesmo tempo em maior volume de água nos açudes”, apontou.

Orestes Gonçalves Júnior destacou ainda que o produtor tem mais uma forma de lucrar com a solar flutuante em açude, que pode ser usado por mais de um produtor da região. Mais uma alternativa para o produtor é usar os açudes para desenvolver projetos de piscicultura.

Redução de Custos:

Na visão do presidente da Absolar, a redução de custos para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica tem sido um atrativo para o aumento de consumidores neste tipo de fonte. “Em dois anos, a tecnologia barateou em 25%.

Nos últimos dez anos, a energia solar fotovoltaica ficou entre 60 a 80% mais barata, com isso hoje em dia já é possível na maior parte do Brasil gerar e produzir a sua própria energia através do sol do seu telhado e no solo do que comprar a energia da rede, por exemplo.

Não por acaso, o que mais leva as pessoas a investirem em energia solar fotovoltaica não é só pelo meio ambiente, mas pela economia no bolso que a tecnologia traz”.

Uso de energia solar no campo cresce com usinas flutuantes


O meio rural atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca atual significa que este tipo de fonte cresceu nove vezes em 2017 e neste ano já dobrou o uso dessa tecnologia no campo.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente”, disse à Agência Brasil o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia,.

Segundo o presidente, essa é uma novidade interessante, porque a demanda tem se espalhado em diversos segmentos. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás. Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais, quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação. Tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão e aí pode também gerar energia para garantir energia nesta estação do ano quando gastam mais para refrigerar o sorvete. No verão, eles gastam muito mais energia por conta da refrigeração, então, casa bem com a sazonalidade deles, com o custo também é bem positiva essa sinergia”, contou Sauaia.

Além do custo mais baixo, outra vantagem apontada por Rodrigo Sauaia para o uso desta tecnologia no campo é a de ela ser mais limpa. “Muitos desses produtores rurais, às vezes para levar irrigação para uma área produtiva distante da rede elétrica, tinham que levar um gerador a diesel barulhento e poluente no meio da plantação para gerar e poder irrigar. Era péssimo para o meio ambiente, caro para o produtor, mas ele precisava fazer isso. Agora, pode fazer isso com o sol, com um sistema móvel e com energia limpa e sem combustível, sem dor de cabeça para o produtor”, observou.

Usinas flutuantes

O engenheiro Orestes Gonçalves Júnior, da empresa F2 Brasil, foi o responsável pela instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica flutuante em açudes da Fazenda Figueiredo, produtora de leite, em Cristalina, Goiás. Para o engenheiro, a utilização da área de açude amplia a conservação da região e dá melhor destinação a terras que estejam impactadas. Segundo ele, o uso das placas flutuantes permite ainda ao produtor aproveitar mais a propriedade e manter o solo para as plantações.

“Ele não está tirando parte agricultável para botar uma usina. A flutuante libera a área usada para a solar, para continuar fazendo desenvolvimento econômico da atividade do agronegócio e, por outro lado, reduz a evaporação que é um ativo, hoje, importante. Como está faltando muita água, principalmente, em algumas regiões como a do Rio São Francisco, se consegue ter algo em torno de 20% a mais de água por ano. Deixa de tirar água dos rios, ou tem melhor produtividade na irrigação dele fazendo reduzir a evaporação. É econômico, ambiental e ao mesmo tempo em maior volume de água nos açudes”, apontou.

Orestes Gonçalves Júnior destacou ainda que o produtor tem mais uma forma de lucrar com a solar flutuante em açude, que pode ser usado por mais de um produtor da região. Mais uma alternativa para o produtor é usar os açudes para desenvolver projetos de piscicultura.

Financiamentos

A energia solar também tem se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O presidente da Absolar destacou as linhas de financiamento que o consumidor passou a ter para fazer a instalação do serviço. Ele contou que, no Paraná, um produtor familiar de leite está refrigerando o produto com a energia do sol, depois de conseguir um financiamento por meio do Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf), que neste caso, tem juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano.

Para o período de julho de 2018 a junho de 2019, o BNDES informou que os juros são de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica. “A dotação orçamentária ainda será publicada pelo Conselho Monetário Nacional”, completou o BNDES em resposta à Agência Brasil.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Redução de custos

Na visão do presidente da Absolar, a redução de custos para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica tem sido um atrativo para o aumento de consumidores neste tipo de fonte. “Em dois anos, a tecnologia barateou em 25%. Nos últimos dez anos, a energia solar fotovoltaica ficou entre 60 a 80% mais barata, com isso hoje em dia já é possível na maior parte do Brasil gerar e produzir a sua própria energia através do sol do seu telhado e no solo do que comprar a energia da rede, por exemplo. Não por acaso, o que mais leva as pessoas a investirem em energia solar fotovoltaica não é só pelo meio ambiente, mas pela economia no bolso que a tecnologia traz”.

Evolução

O presidente da Absolar comentou que o setor começou 2017 com mais ou menos 90 megawatts de energia solar fotovoltaica operando na matriz elétrica brasileira e terminou o ano com 1.145 megawatts, o que segundo ele, representa crescimento de mais de 11 vezes no período. “São poucos os setores na nossa economia que crescem mais de 11 vezes em um único ano. Essa é a velocidade exponencial que a fonte solar fotovoltaica está acelerando neste momento”.

A expectativa é fechar 2018 com cerca 2.400 megawatts e, assim, o setor vai mais do que dobrar e, permitir ao Brasil subir no ranking mundial da energia solar fotovoltaica. Atualmente o país está entre os 25 a 30, principais países em energia solar fotovoltaica.

No Rio de Janeiro, a distribuidora Light informou que, até maio de 2018, foram registradas 1.036 unidades de consumidores que utilizam a energia bidirecional, o que representa um crescimento de 150% nos últimos dois anos (2016-2018). Em créditos, segundo a empresa, durante o mês de abril deste ano, os consumidores obtiveram 300 Kwh com recursos da fonte solar fotovoltaica. No caso da Light, a maior concentração de usuários está nas zonas Sul e Oeste da cidade do Rio de Janeiro.


Energia solar no setor público

Na área pública, os projetos também estão se desenvolvendo. O presidente da Absolar lembrou que a sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, instalou um sistema de energia solar fotovoltaica no telhado. Além disso, o Ministério de Minas e Energia (MME) é o primeiro prédio do governo federal a receber este tipo de fonte.

“É o primeiro prédio da Esplanada dos Ministérios com energia solar fotovoltaica. Abastece de 5% a 7% da demanda elétrica do prédio”, completando que, diante do impedimento de tráfego aéreo na região por questão de segurança, só foi possível instalar o sistema em uma parte do telhado, já que o transporte de placas utilizadas no sistema ficou restrito.

A assinatura do termo de cooperação com o ministério foi em 2015 e o término da instalação ocorreu no fim de 2016. O projeto-piloto desenvolvido pelo setor custou R$ 500 mil e o governo federal não precisou pagar nada.

“O governo não tirou nenhum centavo do bolso, mas também não recebeu nenhum centavo nosso. Recebeu o sistema com o compromisso de que ele fosse aberto à sociedade brasileira para que ela pudesse acompanhar e entender. Tem uma TV no térreo que mostra em tempo real o quanto o sistema está produzindo de energia e subindo dá para fazer a visitação do sistema”, disse. Rodrigo Sauaia espera que outros ministérios também desenvolvam projetos semelhantes.

Contribuição

Para o executivo, um dos fatores que permitiram a expansão do setor foram os leilões que o governo federal tem realizado desde 2014. “Foi um leilão em 2014, dois em 2015, um em 2017 e agora um em 2018. Os projetos que foram contratados lá em 2014 e 2015 começaram a entrar em operação, por isso, esse salto grande que tivemos no mercado”.

O crescimento de projetos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e produtores rurais também contribuíram para a evolução do setor. “Esse mercado representou cerca de 15% no final do ano do que tínhamos instalado no país. Ele está distribuído ao redor de todos os estados brasileiros em pequenos sistemas junto aos consumidores em todo o Brasil”, disse, ressaltando, que esses consumidores se beneficiam com os créditos de energia para abater o consumo no futuro.

Fonte: IstoÉ

Usina de energia solar mais potente do mundo é concluída no Japão


Apesar de todas as condições desfavoráveis, o Japão, um pequeno país insular, composto por 6.852 ilhas, onde as quatro maiores (Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku), representam 97% da área terrestre nacional e, ainda por cima, possui relevos montanhosos e irregulares, com escassos recursos naturais, contando com a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes, tem buscado, cada vez mais, soluções inovadoras de abastecimento de energia a fim de suprir a demanda de sua população.

Assim surgiu a maior usina solar flutuante do mundo, um empreendimento financiado pela empresa Kyocera em parceria com a Century Tokyo Leasing, sob o reservatório Yamakura Dam, localizado a cerca de 70 km de Tóquio.


Este empreendimento conta com cerca de 51 mil painéis flutuantes, em um espaço de 180 mil metros quadrados, que em pleno funcionamento, produzirão mais de 16 mil megawatt-hora por ano, o suficiente para abastecer cerca de 5 mil residências da região, evitando a liberação de cerca de 8.170 toneladas cúbicas de CO2 na atmosfera por ano.

As usinas flutuantes possuem inúmeras vantagens, uma das principais é que no verão a eficiência na geração de energia não diminui por conta do aumento da temperatura, pois o ambiente aquático ao redor ajuda a manter a temperatura resfriada, aumentando a eficiência de geração. Além disso, as placas solares instaladas são à prova d’água, constituídas por um polímero de alta densidade, o que permite o aproveitamento de áreas maiores.

Após o acidente com a usina nuclear de Fukushima, em março 2011, o Japão suspendeu as atividades de todas as suas usinas nucleares, priorizando o gás natural como fonte energética e ainda apostou em fontes de energia renováveis, investindo 3 vezes mais em projetos para a implementação de sistemas fotovoltaicos do que países como Alemanha e China, sendo nos anos de 2013 a 2015, o segundo maior instalador global de sistemas fotovoltaicos, que até 2030, poderá representar cerca de 12% da matriz elétrica do país, diante dos 4% atuais.

Tendência em países insulares

As ilhas Malvinas (ou Falkland) são constituídas por 1.196 ilhas, sendo que somente 203 são habitadas, estão localizadas a cerca de 450 km ao sul da península do Decão, ao sudoeste da Índia. Se no Japão o terreno irregular não ajuda, nas Malvinas o que falta é espaço. Como muitas das ilhas nas Maldivas são pequenas, você pode atravessar algumas delas em menos de 10 minutos.

O país que dependia predominantemente por fontes de energia fósseis, hoje, com a ajuda da Swimsol, uma empresa de energia solar com sede na Áustria, resolveu esta questão voltando-se para o mar, utilizando painéis solares flutuantes, aproveitando o espaço marítimo e o sol abundante das ilhas Malvinas, e graças ao resfriamento da água, garantem uma maior eficiência do que aqueles em terra.



A Swimsol não comercializa os sistemas flutuantes, mas a eletricidade que eles produzem, que tem um custo mais barato que o diesel, graças a feed-in* subsidiada pelo governo. A ideia é instalar dezenas de megawatts porque o espaço está lá e existe a necessidade .

Em 2014, as Maldivas gastaram um quinto do seu produto interno bruto em combustível. Isso significa que a cada hora que você trabalha, 12 minutos você só trabalha para pagar combustível.

O diretor e fundador da Swimsol, Martin Putschek, disse que: “As pessoas falam sobre energia das marés ou energia eólica e isso é fantástico, mas não funciona nos trópicos. No Caribe, sim; lá você tem vento. Mas nas Maldivas ou Cingapura você não tem vento suficiente, e você também não tem ondas grandes. A energia renovável de escolha é a solar, porque o que eles têm é muito sol, muito mar, estamos apenas combinando os dois”.

Programa em Goiás incentiva usinas solares

Em fevereiro do ano passado, havia no estado cerca de 170 usinas solares.

A usina fotovoltaica da fazenda Figueiredo, em Cristalina (GO), usa painéis solares flutuantes – Divulgação

Apesar de partir de números muito pequenos, já que a participação da energia solar na matriz energética do Brasil é insignificante, com menos de 0,1%, o crescimento dessa fonte de energia em Goiás neste primeiro ano de vida do programa impressiona.

Em fevereiro do ano passado, havia no estado cerca de 170 usinas solares, que produziram 1.300 kW naquele mês. Em dezembro já foram cerca de 7.000 kW produzidos. O balanço de fevereiro deste ano mostra que a produção ultrapassou 8.500 kW e que as usinas se multiplicaram — já são 605 em atividade.

Com isso, Goiás passou do 16º para o 8º lugar entre os estados na geração de energia solar no Brasil. E registrou dois recordes.

Em junho de 2017, foram instaladas 2.800 placas sobre o telhado de um supermercado atacadista em Goiânia. Os cerca de 8.000 m² ocupados pelos painéis representam a maior usina fotovoltaica em área urbana do Brasil e vão gerar por ano 1.500 MWh, ou 40% da demanda da loja.

Já em Cristalina, a cerca de 130 km de Brasília, a fazenda Figueiredo, que produz 23 mil litros de leite por dia, é a primeira do país a ter uma usina fotovoltaica flutuante. Além de gerar energia capaz de suprir a demanda de 170 casas populares, as placas flutuantes reduzem em 70% a evaporação do lago.

Há ainda outra vantagem. “Pode parecer estranho, mas as placas solares não gostam de calor, elas gostam de luz. Então, devido ao resfriamento natural provocado pela água do lago, os painéis flutuantes acabam tendo eficiência 14% superior à dos painéis colocados no chão ou em telhados”, diz Rodrigo Costa Silveira, gerente de energia e telecomunicações da Secima (secretaria de meio ambiente de Goiás).

Fonte: Folha de São Paulo

Holanda começa a construir a primeira usina solar flutuante


Um consórcio de seis empresas holandesas começou a construir a primeira usina flutuante localizada em mar aberto para a produção de energia solar, que ficará a cerca de 15 quilômetros do litoral de Scheveningen, em Haia, segundo confirmou à Agência Efe a porta-voz do projeto, Ariane van Hoeken.

“O que vamos apresentar aqui é especial e nunca foi feito antes. Teremos que enfrentar ondas enormes e outras forças destrutivas da natureza”, acrescentou Allard van Hoeken, fundador do grupo Oceans of Energy, premiado como engenheiro do ano em 2015.

A usina conta com apoio e financiamento do governo holandês e a expectativa é que seja inaugurada em, no máximo, três anos.

O consórcio que projetou e desenvolveu o projeto afirma que esta usina flutuante poderá gerar energia limpa mediante painéis solares que serão instalados na plataforma no meio do mar, para assim compensar a escassez de terra na Holanda.

O grupo Oceans of Energy conta também com a colaboração da Universidade de Utrecht, que está fazendo uma investigação sobre a produção de eletricidade nessa usina.

Se o projeto for bem-sucedido, é esperado que a produção de energia no mar seja 15% mais alta que a produzida por painéis instalados em terra.

O Relatório Nacional de Tendências Solares em 2018 assegura que a energia solar pode cobrir até 75% do fornecimento total de energia na Holanda.

Atualmente, o governo holandês busca reduzir a extração de gás na província de Groninga, após a ocorrência de vários terremotos, e se propôs a reduzir o uso de gás de cozinha para que em 2050 tenha sido totalmente substituído por energia alternativa.

FONTE: Economia UOL

China vai ter a maior central de energia solar flutuante a nível mundial


A empresa estatal China Three Gorges prevê ter em pleno funcionamento, em Maio de 2018, a maior central de energia solar flutuante do mundo, na província de Anhui, no leste da República Popular da China, foi ontem noticiado.

De acordo com a empresa, principal acionista da EDP, a central vai ter capacidade para satisfazer a procura de eletricidade de cerca de 94 mil casas.

A central, de 150 megawatts e instalada na superfície de um lago formado após o desmantelamento de uma mina de carvão, começou a ser construída na localidade de Huainan, em Julho, e tem um investimento de cerca de mil milhões de yuan.

A China Three Gorges estimou que a entrada em pleno funcionamento da central represente uma poupança de cerca de 53.000 toneladas de carvão por ano, o que permitirá reduzir a emissão de dióxido de carbono em 199.500 toneladas.

Fonte: Ponto final

Produtor investe em sistema fotovoltaico de energia, em Cristalina-GO



Devido ao alto consumo, a energia elétrica na Fazenda Figueiredo está por um fio. A propriedade de 3 mil hectares fica em Cristalina, cidade goiana no entorno do Distrito Federal, e é conhecida pela alta tecnologia empregada nos processos produtivos. A fazenda conta apenas com a rede da Celg Distribuição e um gerador, sistema incapaz de garantir o suprimento diário. A saída foi a instalação de uma usina com quase 2 mil painéis fotovoltaicos para geração de energia solar, a um custo de R$ 2 milhões. Algo em torno de R$ 7 mil para cada quilovolt-ampère (kVA), sendo que a usina vai ser enquadrada no Grupo A, ou seja, acima de 112 quilovolt-ampère.

A fazenda é pioneira no Brasil quando o assunto é o sistema de geração de energia solar flutuante, instalado em um lago artificial de 4 mil metros quadrados. O espaço foi construído para armazenar a água das chuvas. Apesar do alto investimento, ainda há o temor de escassez de energia para abastecer a ordenha, a fábrica de ração automatizada e o resfriador de leite. É o que conta o dono da Fazenda Figueiredo, o agropecuarista Luiz Carlos Figueiredo, cansado dos transtornos provocados pela insuficiência do recurso.

O projeto foi iniciado em novembro de 2016 e concluído no mês de abril. Mas ainda aguardava, no final de julho, a ligação com a rede da Celg, já que a energia fotovoltaica precisa de outra energia para funcionar. E, além disso, parte da produção retorna à rede da distribuidora.

“É um projeto-piloto para atender a ordenha e a leiteria. O resfriamento do leite é feito em três tanques, mas só posso usar metade dos equipamentos, devido à insuficiência de energia”, diz Figueiredo, ao destacar que os processos produtivos na propriedade passam por rigoroso planejamento, visando agredir ao mínimo o meio ambiente.

A fazenda adota o conceito de sustentabilidade, que abrange desde o uso racional da água nos estábulos à separação dos dejetos dos animais, com vista à posterior geração de gás. Para isso, Figueiredo conta que já pensa em adquirir biodigestores. “Aí o ciclo fica completo. Mas preciso de energia para trabalhar e a fotovoltaica se apresentou como alternativa sustentável aqui na fazenda”, conta, animado e já pensando em outra usina para abastecer os equipamentos de irrigação.

Figueiredo diz que até pensou na geração de energia eólica (ventos). Mas precisaria de mais espaço. A hidráulica precisaria de água em abundância, um recurso que também precisa ser preservado. “Somos atendidos pela Celg, a um custo mensal de aproximadamente R$ 30 mil, mas a energia está no limite e eu uso apenas metade dos equipamentos. Preciso produzir e a energia é decisiva no processo”, argumenta o agropecuarista, que espera o retorno do investimento em até seis anos. Com gerador a diesel, ele gasta outros R$ 15 mil e a energia ainda é insuficiente.

Na propriedade, a ordenha, o resfriamento do leite e a fábrica de ração compõem o conjunto de equipamentos, que conta ainda com aproximadamente 200 ventiladores para o conforto de 852 animais em lactação. O conforto animal, conta, representa o maior gasto em energia. Além da ventilação, são utilizados sprays com água para derrubar a temperatura dos animais, todos de genética holandesa pura. O resultado são 26.639 litros diários de leite, com produtividade média de 31,5 litros por vaca, diariamente. O objetivo é atingir os 40 litros diários. A ordenha suporta tranquilamente a produção diária de 30 mil litros. Mas é preciso energia para funcionar em toda a potência.


Consumo

Hoje, com a produção nesse patamar, o consumo de energia da Celg na propriedade é de 77 mil quilovolt-ampère, mensal. O produtor vai continuar com a energia da Celg após a usina entrar em funcionamento. E ainda vai manter o gerador. “Preciso aumentar a produção para otimizar o sistema e aproveitar a estrutura que possuo na fazenda.” Se fosse utilizar todo os equipamentos da propriedade, seriam necessários 500 quilovolt-ampère, diariamente.

A Figueiredo dispõe de alta tecnologia, além de, segundo ele, possuir um dos melhores rebanhos de gado holandês da América Latina. Uma promissora aposta na diversificação da produção. Hoje, conta ele, é feita a coleta de embrião para que a vaca nelore produza bezerro holandês, iniciativa que já tem dado excelentes resultados. “É uma atividade muito profissional, não é para qualquer um”.

Questionado sobre as vantagens da instalação da usina, Figueiredo diz que o sistema não será capaz de atender o consumo total, mas espera economia de 80% com energia. “Tudo feito com recurso próprio”. A usina flutuante, por ser instalada em um lago, também pode gerar até 15% a mais de energia devido às condições térmicas.

E, sobre a água, as placas ainda contribuem para evitar até 70% da evaporação da água. Por fim, a facilidade de limpeza do equipamento, já que há água disponível. “Nosso futuro, o das usinas hidrelétricas, está limitado. A maior fonte de compensação é a fotovoltaica”, diz.

No que diz respeito à diversificação da produção, a fazenda também poderá produzir, em breve, gás a partir do esterco animal. É outro sonho acalentado por Figueiredo, que almeja avançar mais, em menos de dez anos. Hoje é feita, além da silagem e produção de aveia para alimentação do rebanho, a compostagem orgânica. A água que lava os estábulos é separada do sedimento sólido (fezes) e, depois de adicionada água limpa, é utilizada nos equipamentos de irrigação nas lavouras.

Na Fazenda Figueiredo, 600 hectares são irrigados. A produção de feijão em 400 hectares tem produtividade de 50 sacas de 60 quilos por hectare. No cultivo de verão, a soja é uma das commodities, com produtividade de 60 sacas de 60 quilos por hectare. A produção de aveia compreende 200 hectares irrigados para semente e feno. Em outra fazenda de Figueiredo (são seis, no total, distribuídas entre Goiás, Minas e Paraná),1 mil hectares de café irrigado, com produtividade de 50 sacas de 60 quilos por hectare. A produção é exportada para a Europa.

Procurada pela reportagem, a área de Planejamento de Sistemas da Celg Distribuição (Celg D) esclareceu que já foram registradas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 217 unidades de geração, sendo 16 rurais, enquadradas como mini ou microgeração. Do total, três são térmicas a biomassa, e o restante (214) são fotovoltaicas. As unidades estão com os processos completamente concluídos e estão em operação.

O sistema de medição possui medidores específicos que registram a energia entregue pela distribuidora, no caso a Celg, e a energia recebida como excedente da energia gerada. “Energia excedente é a diferença entre o consumo próprio da unidade consumidora, e a energia gerada pelo sistema fotovoltaico, ou térmico à biomassa”, esclarece o departamento, por e-mail. Todo o processo é regulamentado pela Aneel.


Inovação que garante resultados

A usina da Fazenda Figueiredo é o primeiro projeto do Brasil a ser erguido em uma propriedade rural e conectado diretamente à rede de energia. Para concluí-lo houve consultoria da MTEC Energia, empresa responsável pela construção, além de técnicos da França e da Alemanha. “Quando eu decidi implantar a usina na minha fazenda, fiz questão de escolher o que havia de melhor no mercado para que os resultados também sejam os melhores”, afirma Luiz Figueiredo.

Diretor-executivo da MTEC, o engenheiro eletricista José Carlos Tormim conta que a usina apresenta três diferenciais das demais no País. “O primeiro deles é a eficiência, já que o aumento de geração de energia se deve em função do resfriamento da temperatura dos painéis fotovoltaicos instalados no espelho- d’água”. Estudos feitos pela empresa Ciel& Terre International apontam que este tipo de tecnologia gera aproximadamente 14% a mais de eletricidade do que a geração solar em terra ou no telhado.

O segundo diferencial é que os painéis impedem até 70% da evaporação do lago na qual está instalada, além de ocupar uma área que, até então, estava em desuso. É também um sistema híbrido. “A usina foi projetada para trabalhar ligada tanto à rede de energia elétrica, quanto a um grupo motor- gerador”, argumenta Tormim.

Quando a rede elétrica estiver fora de funcionamento, ocasionado por queda de energia, o gerador a diesel é acionado automaticamente. E, com isso, a geração de energia não é interrompida. “Nessa situação, a energia fotovoltaica reduz significativamente o consumo de combustível do gerador”, ressalta.

Na Fazenda Figueiredo foram instalados 1,15 mil painéis, totalizando 304 quilowatt-pico (kWp), garantindo uma produção estimada de 50 megawatt-hora (MWh), mensalmente. A energia produzida na propriedade equivale às necessidades anuais de consumo de mais de 170 casas populares.

Em um cenário altamente promissor e ambientalmente sustentável, a geração de energia solar no País deve atingir o patamar de 1 mil megawatts (MW) de capacidade instalada até o final deste ano, conforme projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Um salto de 325% em relação à capacidade atual de 235 megawatts. Ou seja, suficiente para abastecer aproximadamente 60 mil casas, com até cinco pessoas em cada.

A estimativa põe o Brasil entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo. E a expectativa do segmento é estar entre os cinco primeiros até 2030 em potência instalada anual. Os investimentos até o fim de 2017 devem totalizar R$ 4,5 bilhões.


Expansão

Parceria recente entre a empresa brasileira Sunlution e a francesa Ciel & Terre International quer lotar os reservatórios das hidrelétricas de painéis solares. Detentora da tecnologia para usinas flutuantes, a francesa chega ao Brasil visando atender esse nicho.Sócio-diretor da Ciel& Terre Brasil, Orestes GonçalvesJunior concedeu entrevista por e-mail à Safra e atestou que a Fazenda Figueiredo é pioneira na instalação da usina solar flutuante.

O projeto resulta de um consórcio entre a empresa MTEC com projeto elétrico e Ciel & Terre Brasil (com desenho da ilha e projeto de ancoragem). Os equipamentos são da marca WEG. Há outros dois projetos de 5 megawatts cada, nas usinas hidrelétricas de Balbina (no município de Presidente Figueiredo/AM) e Sobradinho (localizada nos municípios de Sobradinho e Casa Nova/BA).

Dentre os benefícios, Gonçalves Junior destaca que, ambientalmente, a geração solar flutuante é a que representa o menor impacto. “A área utilizada, chamada de antropizada, representa uma área alterada por consequência de atividade humana ou uma área cujas características originais foram alteradas”.

Portanto, os açudes e lagos são áreas “já impactadas que receberão uma usina solar flutuante que ambientalmente terá impacto neutro ou mesmo positivo. Ponto importante é a preservação de áreas produtivas”. Não há, segundo ele, prejuízos com geração solar flutuante, há fazendas de peixes que cobrem parte do lago artificial com usinas solares flutuantes, já que os peixes se reproduzem por baixo da usina.

Ele explica que as usinas solares flutuantes são colocadas em lagos e açudes, sobretudo em locais onde se despejam esgoto sem tratamento de forma a evitar a fotossíntese e não proliferar algas. “Com isso, contribuindo de forma eficaz (para mitigar) um problema enorme de não tratamento de esgoto que prejudica demais o meio ambiente”.

O funcionamento da usina solar flutuante tem as mesmas características da instalada em solo ou no telhado, com a vantagem de produzir mais energia que as outras duas formas (solo e telhado). Gonçalves Junior diz que o Brasil caminha rumo à sustentabilidade, mas falta acesso a financiamentos de longo prazo por bancos de desenvolvimento para estimular as pessoas físicas e jurídicas a investir em geração solar distribuída.

“Também será muito positivo estimularmos as pessoas a produzir para comercializar a energia com terceiros”. E, no caso da Fazenda Figueiredo, a taxa de retorno nominal supera os 21%, “o que representa um investimento muito melhor do que aplicar o dinheiro no banco”.

Há mais de 90 usinas do tipo no mundo em países com muito menos insolação que o Brasil. E há mais de 200 megawatts instalados e em instalação no planeta. “A geração solar flutuante preserva a terra para usos mais nobres e é ambientalmente mais correta, quanto ao respeito ao meio ambiente, que as outras formas de energia solar ou de outras fontes de geração”.

Usinas solares flutuantes – e a da Fazenda Figueiredo segue o padrão – são ancoradas nos lagos e reservatórios. A tecnologia suporta ventos de até 210 quilômetros por hora, além de ondas de até 1,5 metro. Os requisitos atendem preceitos internacionais.

Assista a Reportagem:


Flotovoltaica: Energia solar flutuante para o Brasil


Energia flotovoltaica
Pesquisadores da Unicamp fizeram uma avaliação promissora para a adoção no Brasil de grandes fazendas de energia solar sem precisar entrar em conflito com outros usos do solo.
A ideia é usar a energia solar flotovoltaica, um termo oriundo de "sistemas fotovoltaicos flutuantes", que envolvem a instalação de painéis solares sobre as águas de represas, lagos ou do mar.
Enquanto outros países estão explorando principalmente a superfície de lagos, lagoas e estações de tratamento de águas residuais, a situação brasileira é particularmente favorável à adoção da tecnologia devido às grandes áreas das represas das usinas hidroelétricas.
Além de adicionar outra fonte de energia limpa e renovável, a cobertura das represas pelos painéis solares contribui para a diminuição da taxa de evaporação dos reservatórios e para a redução da proliferação de algas, em decorrência do sombreamento.
E, do ponto de vista técnico e econômico, a grande vantagem é a possibilidade de utilização das linhas de transmissão já disponíveis para as usinas. Hoje, várias fazendas eólicas já totalmente operacionais continuam sem gerar energia no Brasil por falta de linhas de transmissão para levar a eletricidade até os consumidores - e a construção dessas linhas esbarra na dificuldade em conseguir os terrenos necessários às suas instalações e em autorizações ambientais para uso desses terrenos.
A maior usina solar flutuante do mundo está sendo construída no Japão.
Energia limpa
O objetivo de Karina Strangueto e Ennio Peres era estimar o potencial de produção de energia elétrica através da instalação dos sistemas flotovoltaicos nos reservatórios das hidroelétricas brasileiras.
A pesquisa foi exaustiva, cobrindo 165 das principais usinas, o que envolveu verificar áreas, latitudes, longitudes, altitudes, temperaturas e climas de cada reservatório, para verificar o potencial de geração de energia solar. Usando dois cenários - um com utilização de 8% da área do reservatório, e outro com utilização de 80% - Karina calculou então o número de painéis solares, a inclinação adequada para evitar sombreamentos excessivos e a instalação de passarelas para limpeza e manutenção.
Os resultados foram surpreendentes: com apenas 8% de utilização das áreas totais dos reservatórios poderiam ser produzidos anualmente 444.333 GWh, o que corresponde a cerca de 70% de toda a energia elétrica consumida no mesmo período no país em 2014, que foi de 624.254 GWh. Com a utilização de 80% das mesmas áreas, estima-se a produção de 4.443.326 GWh, que corresponderia a sete vezes o consumo de eletricidade nacional em 2014.
"Imagine quantas hidroelétricas seriam necessárias para chegar a esse mesmo resultado? Claro que devem ser superados ainda os problemas dos altos custos e estudados eventuais impactos ambientais, mas o estudo deixa clara a importância de investir em tecnologias alternativas. Os dados mostram que o potencial desse sistema no Brasil é extremamente alto. O respeito à ecologia não justificaria o emprego desse sistema, embora mais caro?" disse Karina.