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Dispositivo transforma fezes em gás de cozinha para populações de baixa renda


Usar o banheiro pode parecer a coisa mais natural do mundo, mas para algumas pessoas isso é um verdadeiro luxo.

Era essa a realidade da população de Jalpatagua, na Guatemala. As pessoas da comunidade eram obrigadas a fazer suas necessidades na mata, mas tudo mudou após a implantação de um dispositivo inovador, de acordo com informações do Ciclo Vivo.


O sistema HomeBiogas foi desenvolvido através de uma cooperação entre os governos guatemalteco e israelense. Trata-se de um sanitário semelhante ao utilizado em embarcações, que usa uma válvula para bombear água. O diferencial, no entanto, é o que acontece depois disso. O aparelho transforma resíduos orgânicos, incluindo fezes humanas, em gás de cozinha.


Com isso, resolvem-se dois problemas: há uma melhoria no saneamento básico e a população ganha comodidade ao cozinhar com um fogão a gás, visto que não necessita mais colher lenha para aquecer os alimentos. Além disso, a saúde da comunidade é preservada, visto que não é inalada mais a fumaça oriunda da queima de madeira, considerada tóxica.


Felizmente, não é só na Guatemala que o equipamento vem sendo usado. Ele já melhora a vida de pessoas em mais de 90 países, incluindo o Brasil. Entretanto, o custo de instalação do sistema ainda impede que seu uso doméstico ganhe escala. Cada HomeBiogas sai por R$ 6.900 no Brasil, para mais contato: EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com.








Empresa quer transformar lixo marinho em biocombustíveis


A Enerkem é uma empresa que aposta na utilização de resíduos para fabricar biocombustíveis. Com sede em Montreal, no Canadá, ela acaba de anunciar que agora vai explorar oportunidades para fazer o mesmo com os resíduos de plástico oceânico e lixo marinho.

A companhia discutiu com a The Ocean Legacy Foundation, uma organização canadense sem fins lucrativos que realiza expedições periódicas de limpeza costeira, para explorar formas de recuperar os plásticos dos oceanos para produzir combustíveis aproveitando a tecnologia que já usa em sua operação atual.

“Nossa tecnologia de resíduos para biocombustíveis e produtos químicos já está abordando as questões relacionadas ao lixo urbano, incluindo plásticos. Através dessa colaboração, estamos comprometidos em analisar iniciativas locais concretas para transformar resíduos de plástico oceânico em produtos valiosos”, afirma Marie-Helene Labrie, vice-presidente sênior de assuntos governamentais e comunicações da Enerkem.

O novo investimento vem após o sucesso da primeira instalação de resíduos para biocombustíveis, lançada em Edmonton, capital da província canadense de Alberta. Por lá, diversos resíduos domésticos não recicláveis ​​e não compostáveis, além de plásticos irrecuperáveis, são transformados em ​​metanol, etanol e produtos químicos de baixo carbono.

O compromisso foi assumido durante a Reunião Ministerial do G7 sobre Meio Ambiente, Energia e Oceanos, que acontece no país. Durante o evento, foi ressaltada a importância de engajar e apoiar formas de enfrentar a mudança climática, melhorar a saúde dos oceanos do mundo e transformar a maneira como produzimos, transportamos e usamos energia.

Brasil terá 1ª usina de geração de energia por meio de esgoto e lixo orgânico (incluindo cocô!)

O mérito é todo do Paraná: o Estado será o primeiro do Brasil a colocar em funcionamento uma usina de geração de biogás, que transformará lodo de esgotoe resíduos orgânicos (como cocô) em eletricidade para abastecer as casas da região.


A companhia de geração de energia CS Bioenergia já possui a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paranápara operar. Segundo a empresa, a usina tem capacidade para produzir 2,8 megawatts de eletricidade por meio de lixo, que abastecerá cerca de duas mil residências do Estado.

A matéria-prima para geração de energia virá de estações de tratamento de esgoto e de concessionárias de coleta de resíduos e produzirá biogás e também biofertilizante para a região. Estima-se que com a iniciativa o Estado do Paraná deixe de descartar, todos os dias, mil m³ de lodo de esgoto e 300 toneladas de lixo orgânico em aterros. É ou não é um excelente negócio?

A inspiração vem da Europa (e sobretudo da Alemanha!), onde já existem mais de 14 mil plantas de geração de eletricidade por meio de resíduos orgânicos. Esta será a primeira usina do tipo no Brasil, mas espera-se que seja só o começo e ela também inspire muitas outras pelo país!

Foto: Paulo Szostak/Divulgação

Maior termelétrica do Brasil que produz energia com lixo pode abastecer uma cidade de 200 mil habitantes

Na cidade de Caieiras, em São Paulo cerca de oito mil toneladas de resíduos urbanos e industriais são levados até a Central de Tratamento e Valorização Ambiental todo dia. É a partir de todo esse lixo que a Termoverde Caieiras, maior termelétrica a biogás de aterro sanitário do Brasil, produz energia.


Com 15 mil metros quadrados e potência instalada de 29,5 megawatts, a usina gera energia suficiente para abastecer uma cidade de 200 mil habitantes. O empreendimento começou a ser construído em 2014, com um investimento de mais de R$ 100 milhões do Grupo Solví, e em julho de 2016 recebeu a autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para começar a operar.

Com a termelétrica, pode evitar que o metano – um dos gases do efeito estufa – seja liberado na atmosfera, prejudicando o meio ambiente. Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil tem potencial de gerar 1,3 GW de energia elétrica a partir dos resíduos sólidos urbanos. Esse total é equivalente a um fornecimento adicional de 932 mil MWh/mês, o suficiente para abastecer 6 milhões de residências.

Condomínio Residencial do PR tem Biodigestor que transforma lixo orgânico em Gás De Cozinha para os moradores


Já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos que você produz na sua casa? Agora imagine a mesma situação em um condomínio com 720 moradores. São quilos e mais quilos de matéria orgânica gerados diariamente, sem contar os dejetos que vão para o esgoto.

Pensando em viabilizar a destinação ambientalmente correta desse material e ainda gerar uma economia significativa na conta de energia elétrica de todos os moradores, a estudante Kelly Borne, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), inventou um biodigestor capaz de transformar todo esse lixo em energia limpa.

O aparelho foi instalado em um condomínio residencial localizado no centro de Foz do Iguaçu, no Paraná, e todo o biogás que produz é utilizado pelos moradores como gás de cozinha ou, ainda, para aquecimento térmico. Tudo sem necessidade de processos de tratamento ou purificação!

Segundo as pesquisas de Kelly, o biodigestor chega a fornecer até 15,3 metros cúbicos de biogás por dia ao condomínio, podendo gerar uma economia anual de até R$ 10,8 mil na conta de energia.

A invenção levou o terceiro lugar no Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis. Kelly recebeu R$ 5 mil pela ideia e pretende investir todo o dinheiro na implementação de um novo biodigestor em uma outra região do Paraná. Isso que é ter visão de futuro!

Fonte: Thegreenest

Vantagens e desvantagens da energia a biomassa


A Energia da Biomassa é cada vez mais conhecida, saiba quais as vantagens e desvantagens do uso desta tecnologia.

A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como: a madeira (e seus resíduos), os resíduos agrícolas, os resíduos municipais sólidos, os resíduos dos animais, os resíduos da produção alimentar, as plantas aquáticas, e as algas.

Apresentamos um resumo das características da produção de energia com fonte a biomassa, assim como as principais vantagens e desvantagens na utilização deste recurso.

Existem três classes de biomassa (A biomassa sólida, líquida e gasosa.)
  • A biomassa sólida tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), os resíduos das florestas e a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.
  • A biomassa líquida existe em uma série de bicombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem nas chamadas “culturas energéticas”. São exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de colza ou girassol; o etanol, produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, gerado pela síntese do gás natural.
  • A biomassa gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da agroindústria e do meio urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e gás carbônico. Esses materiais são submetidos à combustão para a geração de energia.

Vantagens da utilização da Energia a Biomassa
  • É uma energia renovável;
  • É pouco poluente, não emitindo dióxido de carbono (de acordo com o ciclo natural de carbono neutro);
  • É altamente fiável e a resposta às variações de procura é elevada;
  • A biomassa sólida é extremamente barata, sendo as suas cinzas menos agressivas para o ambiente;
  • Verifica-se uma menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos, etc).

Desvantagens da utilização da Energia a Biomassa
  • Desflorestação de florestas, além da destruição de habitats;
  • Possui um menor poder calorífico quando comparado com outros combustíveis;
  • Os biocombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas ácidas;
  • Dificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa sólida.

Energia renovável - Atlas das biomassas do Rio Grande do Sul


A crescente demanda pelo uso de recursos não renováveis, como o petróleo e a energia termoelétrica, ressaltam a necessidade de busca por outras fontes energéticas. Com grande potencial para a produção de biogás e biometano, a biomassa está entre as opções de recursos naturais renováveis oferecidos. Porém, o acesso e a falta de localização desses recursos tornam essa fonte uma energia pouco explorada.

Ao encontro dessa demanda, foi lançado em agosto de 2016 o Atlas das Biomassas para Produção de Biogás e Biometano no RS. Elaborado ao longo de um ano na Univates (com patrocínio da Secretaria de Minas e Energia e da Sulgás), o projeto busca mapear as fontes de biomassa e resíduos com potencial de produção de biogás e biometano no Estado do Rio Grande do Sul.

Conforme o professor coordenador do projeto, Odorico Konrad, o atlas permite analisar de forma mais expressiva a geração de dejetos e resíduos nas indústrias, visto que eles são uma fonte de biomassa promissora para a produção de biogás. “Nós fizemos um levantamento no Estado inteiro e conseguimos visualizar que o Rio Grande do Sul tem potencialidade gigantesca para a produção de biogás, pelas diferentes biomassas que estão sendo geradas no campo”, garante.


Konrad, porém, alerta que o acesso a esses resíduos também é um empecilho enfrentado por futuros investidores, uma vez que alguns dos dejetos são facilmente coletados e outros estão espalhados pelo campo. “Quando olhar no seu entorno, você vai ver muitas biomassas, pois elas são resíduos ou plantas que estão sendo colocadas à disposição do ser humano. Então, o atlas mapeou e deixou bem claro onde estão as biomassas e quais delas são acessíveis e podem ser utilizadas para fins energéticos”, destaca.

Conforme Marildo Guerini Filho, engenheiro ambiental apoiador do projeto, esse estudo vem ao encontro do conceito de desenvolvimento sustentável, suprindo as necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras. “Trata-se de um estudo inédito no Rio Grande do Sul, uma vez que esse atlas permite conhecer as potencialidades de biomassa no Estado e serve como um instrumento para elaboração de políticas no setor energético e de futuros investimentos nesse setor”, afirma.

O Vale do Taquari como uma potencialidade

Segundo o coordenador do projeto, o Vale do Taquari é um grande gerador de biomassa no ambiente primário, visto que, por meio da criação de aves, suínos e bovinos possui uma produção significativa de dejetos para a produção de biogás. Mas o potencial se expande também para as agroindústrias, que trabalham com essa produção e de certa forma se tornam um grande gerador de biomassa.

“A maioria das indústria, como por exemplo os frigoríficos, possuem efluentes gerados no seu abate, que, quando tratados, podem gerar biomassa e, consequentemente, ser aproveitada na produção de biogás. O Vale do Taquari pode ser considerado uma região com grande potencial de biomassa acessível, sendo também uma região com necessidade energética muito grande, pois importamos praticamente 95% da energia produzida no Vale. Então essa biomassa pode ser uma resposta energética renovável para a região”, conclui Kornad. 

O atlas pode ser conferido no site da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, na página www.minasenergia.rs.gov.br/mapa-das-biomassas.

Texto: Artur Dullius

Transforme lixo orgânico em biogás limpo para cozinhar e em fertilizante natural para o jardim!


HomeBiogas® é a mais nova geração de "off the grid", sistema de biogás que converte os resíduos orgânicos em energia. Esta tecnologia limpa converte resíduos alimentares e esterco animal em gás limpo garantindo gás o suficiente para 3 refeições e 10 litros de fertilizante líquido natural limpo todos os dias.

Cozinhar alimentos com combustíveis sólidos como madeira e carvão vegetal parece ser uma das opções mais saudáveis, mas… a Organização Mundial da Saúde afirma que até 4,3 milhões de mulheres e crianças morrem anualmente direta ou indiretamente pelos efeitos causados por estes combustíveis.

Esta informação chegou até os israelenses da HomeBioGas através do secretário geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, durante uma visita ao presidente israelense Reuben Rivlin em 2014, onde ele expressou a necessidade global de uma solução sustentável e segura para questão, nomeando o biodigestor criado pela companhia, HomeBioGas TG, a resposta para tal problema.


O biodigestor funciona através da energia gerada por alimentos orgânicos, como restos de comida, que é convertida em combustível biogás, uma combinação de gás metano e dióxido de carbono. Este combustível pode ser usado para cozinhar ou aquecer ambientes, sem gerar odores desagradáveis, já o líquido gerado após o uso do gás pode servir como fertilizante para a terra.

HomeBioGas TG é resultado de anos de pesquisas sobre outros biodigestores existentes na China e na índia. A equipe israelense chegou à conclusão de que as populações carentes precisavam de um modelo inteiramente novo, a fim de ser lançado na América Latina, Ásia e África. O produto foi testado primeiramente numa comunidade beduína em Israel e hoje é vendido separadamente por $1,500 dólares.

  • Energia limpa - Produz biogás que pode ser usado para cozinhar, aquecimento de água e iluminação
  • Família Bem-estar - Mantém um lar saudável e ambientalmente amigável
  • Melhoria da saúde - Elimina a poluição do ar interior prejudiciais de cozinhar fogo aberto
  • Ambiente limpo - Trata os resíduos orgânicos gerados de forma local e sustentável. Reduz o desmatamento e a contaminação das águas subterrâneas .
  • Aumentar o rendimento - Oferece fertilizante líquido limpo para ajudar as plantas frutíferas e legumes a crescer de forma sustentável em casa
Assista o vídeo:


Equipamento doméstico transforma resíduos orgânicos em gás de cozinha.


Uma vez que nós sempre nos esforçamos não tem como escapar, vire e mexe deixamos resíduo orgânico por aqui aqui ou por ali. Mas esse resíduo está com seus dias contatos, pois uma startup israelense pretende disponibilizar, por um preço bem razoável, a Home Biogas, que transforma desperdício em energia. A engenharia do equipamento está atualmente em processo de crowdfunding para custear sua produção.
O equipamento conversor terá capacidade de gerar gás suficiente para cozinhar de duas a quatro horas por dia e, ainda gerar de cinco a oito litros de fertilizante. Além do mais de conseguir processar até seis litros de resto de comida por dia.
Além de todos esses beneficio, a tecnologia é fácil de usar e de carregar, uma vez que pesa 40 kg.

BIOGÁS GERADO PELO LIXO COMEÇA A SER PRODUZIDO EM ATERRO SANITÁRIO NO CEARÁ


Inaugurada, hoje (11), no estado do Ceará, a primeira etapa da usina que ligará o sistema que trata os gases oriundos do lixo para produzir biometano.

O biometano tem características semelhantes ao gás natural. Ele começará a ser produzido no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc), localizado na Região Metropolitana de Fortaleza. O projeto, que recebeu o nome de Gás Natural Renovável Fortaleza (GNR Fortaleza), é uma parceria do governo estadual, da prefeitura de Fortaleza e de empresas privadas.

Márcio Schittini, diretor da Ecometano, uma das empresas participantes do projeto, disse que, nesta primeira fase, serão instalados cerca de 150 drenos verticais e horizontais nas áreas do aterro para captar os gases(um total de 200) e direcioná-los a uma unidade de tratamento onde será produzido o biometano.

Segundo Schittini, “num primeiro momento, o gás terá uso industrial. Em seguida, chegará nas casas, nos táxis e, se almejarmos algo mais positivo, esse gás pode substituir o diesel usado nas frotas de ônibus e de caminhões de coleta.”

Nesta primeira fase, o biometano ainda não está sendo usado como produto. Mas Hugo Nery, diretor de serviços ambientais da Marquise, outra empresa parceira, comemora que o processo inaugurado hoje já provoca um impacto positivo. “O gás captado aqui ainda não está sendo aproveitado da forma como é previsto no projeto, mas já não está poluindo o ambiente da forma original porque o estamos transformando em CO2, que é 25 vezes menos poluente que o metano.”

Outro destaque da produção de biometano é que o projeto vai além da vida útil do aterro sanitário. “O biogás continua sendo produzido por muitos anos depois que o aterro acaba. O projeto tem uma vida útil, mas o planejamos para durar, pelo menos, 30 anos”, explica Schittini.

A finalização das obras da usina deve ocorrer até o fim de 2017 e a primeira fase tem investimento inicial de R$ 100 milhões.

Uma usina de biogás com capacidade de 12 MW foi instalada em Vinnytsia em uma granja avícola


É mais provável que as agroindústrias ucranianas estejam convencidas dos benefícios do uso de resíduos para gerar biogás. Assim, na fábrica de aves Ladyzhinsky, na região de Vinnytsia, cidade localizada a 360 km da capital da Ucrânia, foi concluída a primeira etapa do complexo de biogás de 12 megawatts. A fábrica trabalhará em camas de frango e gerará eletricidade a partir de biogás e vapor de processo.

De acordo com a Agência Estatal para a Eficiência Energética, este não é o primeiro projeto de biogás do projeto Myronivsky Hliboproduct. Em primeiro lugar, o complexo já investiu cerca de US$ 20 milhões em uma fazenda de aves. No futuro, a capacidade da usina de biogás será aumentada para 20 MW. Tais estações de biogás são vantajosas, uma vez que nos permitem descartar eficientemente os resíduos e, ao mesmo tempo, fornecer à agroindústria os recursos energéticos necessários.


A produção de eletricidade a partir do biogás está se tornando cada vez mais demandada. Em 2018 poder biogás aumentada por um terço, de 34 MW (21 unidades) no final de 2017-46 MW (33 unidades) no final de 2018, das quais 28 MW rodando em ahrovidhodah e 18 MW - aterro .

Biogás: Estre Energia Renovável cria empresa para vender energia

Companhia se associou à portuguesa Enc Energy para criar a Estre Energia Renovável, empresa que vai gerar eletricidade a partir do biogás de aterros sanitários.

Por Naiana Oscar

A gestora de resíduos sólidos Estre Ambiental - fundada pelo empresário Wilson Quintela Filho e com sócios como o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves - vai estrear na área de energia. A companhia se associou à portuguesa Enc Energy para criar a Estre Energia Renovável, empresa que vai gerar eletricidade a partir do biogás de seus aterros sanitários. Serão investidos R$ 300 milhões no novo negócio, que, em três anos, deve faturar R$ 200 milhões.


Esse já é um plano antigo de Quintela. Mas, só em maio deste ano, a primeira usina entrou em operação (em caráter experimental) no aterro de Guatapará, interior de São Paulo. Para lá, são levadas diariamente 2,2 mil toneladas de resíduos, vindos de municípios como Araraquara e Ribeirão Preto.

A usina ainda aguarda autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para se tornar comercial, mas já pode vender energia no mercado, por estar em fase de testes. Por enquanto, ela tem capacidade para gerar 4,2 megawatt (MW), quantidade suficiente para abastecer 18 mil pessoas.

Estamos fazendo um esforço para ampliar essa iniciativa e estender o projeto a 10 dos 23 aterros da Estre Ambiental, diz Alexandre Alvim, diretor de novos negócios da empresa; A meta é, em três anos, atingir uma capacidade instalada de 100 MW e ser o maior player do setor.

A Estre não está sozinha nesse mercado, tampouco está no grupo dos pioneiros. As usinas de biogás mais antigas do país estão na capital paulista. A primeira foi instalada no aterro desativado Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade, em 2004. A outra entrou em operação em 2007, no também desativado aterro São João. O sistema é administrado pela Biogás Energia Ambiental.

Os projetos seguintes demoraram a aparecer porque era difícil fechar a equação para ganhar dinheiro com biogás no país. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado em agosto de 2010, e considerado o marco regulatório do setor, impulsionou alguns projetos.

Em outubro, o governo federal fará o primeiro leilão de energia para empreendimentos de biogás - oito projetos estão inscritos. Era um investimento muito caro e o mercado não considerava as empresas de resíduo como fornecedores, diz Carlos Silva Filho, diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Em 2011, o Grupo Solví, que atua em 171 cidades no Brasil e em 16 municípios no Peru, inaugurou uma termelétrica no aterro municipal São Cristóvão, em Salvador. A empresa investiu R$ 50 milhões no projeto, que tem capacidade de 19,7 MW, capaz de abastecer 50 mil residências.

O grupo está construindo uma usina no Rio Grande do Sul, prevista para entrar em operação em agosto do ano que vem, com capacidade de 8 MW. A paranaense J. Malucelli também tem usinas de biogás. A própria parceira da Estra no negócio de energia já operava no Brasil. Com oito aterros sanitários sob gestão em Portugal, a Enc Energy fez uma parceria com a Vital Ambiental, do grupo Queiroz Galvão, em 2012, para gerar biogás no aterro de Juiz de Fora.

PARCERIA - A sociedade com a Estra é uma joint venture, em que a Enc Energy detém 10% do negócio. Três executivos portugueses já estão no Brasil para implementar as novas usinas. O histórico brasileiro em biogás não é muito positivo, por isso buscamos uma empresa que já entendia desse negócio para desenvolver os projetos, dizia Alvim.

A empresa não informa quanto faturou e por que preço vendeu sua energia nesses primeiros meses. Diz apenas que 80% do que foi produzido já está contratado. Os 20% restantes poderão ser comercializados futuramente no mercado à vista, onde o preço da energia superou nesta semana R$ 650 o Mwh.

O negócio ainda é pequeno para Estra, que faturou no ano passado R$ 1,9 bilhão e teve prejuízo de R$ 458 milhões. A empresa busca alternativas para se tornar mais rentável. Depois de uma série de cinco aquisições, a Estra tenta equacionar uma dívida de R$ 1,8 bilhão. Desde o fim do ano passado, a companhia vem passando por uma reestruturação operacional.

Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

PRODUTORES RURAIS USAM A SUSTENTABILIDADE PARA LUCRAREM


Na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais, uma série de produtores rurais têm se preocupado com a sustentabilidade, para lucrarem ainda mais. Tudo isso, por causa de um biodigestor, equipamento que promove o reaproveitamento de detritos, a fim de gerar gás e ou adubo.

No caso da cidade mineira, os dejetos utilizados são os produzidos por suínos e, como resultado, temos biogás, reutilizado como fonte de energia para granjas. Assim, resolve-se um problema – qual destino dar aos dejetos animais – e ao mesmo tempo se obtém uma economia de 50% na conta de luz.

Empresários rurais locais já aplicam o biodigestor há, ao menos, cinco anos em suas propriedades. O sucesso tem sido grande, bem como a economia. Inclusive, afirmam que, com o biodigestor, o mau odor foi trocado pelo uso consciente da energia e dos recursos naturais.

Em certos casos, os agro produtores que ainda não utilizam essa opção sustentável, fazem visitas às fazendas vizinhas que já contém com o mecanismo, para estudarem e passarem a aplicá-lo em seus próprios negócio, com o auxílio de engenheiros agrônomos.

A grande maioria se sente bastante satisfeita por utilizar tal princípio de sustentabilidade em sua rotina de trabalho com a terra e os animais.

O princípio do biodigestor é simples, em quatro passos básicos:

1º os excrementos animais – suínos, no caso acima – são misturados à água, no alimentador do biodigestor;

2º há uma atividade bacteriana, que facilita a decomposição dos resíduos e, assim, são transformados em adubos e em gás metano - biogás;

3º O biogás é utilizado para alimentar energeticamente um local;

4º Os resíduos da operação serão utilizados como fertilizantes.

A Empresa Brasileira de Pesquisas em Agropecuária, Embrapa, em santa Catarina, desenvolverá este ano, juntamente com o Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás – e a Rede BiogásFert, duas Rodadas Interlaboratoriais em Digestão Anaeróbia. O governo brasileiro pretende ampliar o uso do biogás como fonte de energia através de uma cooperação, anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a Alemanha, país na vanguarda da utilização de energias renováveis.

Fonte: freeimages

EMBRAPA BUSCA APROFUNDAR ESTUDOS SOBRE BIOGÁS


A Embrapa Suínos e Aves de Concordia-SC - tem esforços para a obtenção de metodologias utilizadas no Brasil e no mundo com a finalidade de aprofundar os estudos sobre a geração de biogás.

Juntamente com o CIBiogás-ER – Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás – e a Rede BiogásFert, a intuição promoverá durante este ano, duas rodadas Interlaboratoriais em digestão Anaeróbia.

O objetivo do Interlaboratorial é resultar em um banco de dados nacional para viabilização de pesquisas em biogás, a fim de sistematizar todo o conhecimento até então obtido na área, para facilitar a comparação com os dados internacionais, uniformizando e adaptando tais conhecimentos à realidade brasileira. A grande missão da iniciativa é a que as pesquisas nacionais possam apresentar soluções para os desafios do uso desta fonte de energia renovável, tão necessária ao país que sofre uma crise energética baseada na energia hidrelétrica.

No mais o Interlaboratorial em Digestão Anaeróbia visa além disso:

  • melhorar a integração entre os laboratórios que se dedicam e desenvolvem estudos sobre biogás;
  • demonstrar padrões e parâmetros de desempenho individualizado sobre cada laboratório, para compor os diversos ensaios propostos;
  • fazer monitoramento do desempenho dos laboratórios;
  • apresentar informações para promover tanto a identificação quanto a respectiva solução de problemas que estiverem em análise nos eventos;
  • resultar em uma elevação de nível de controle da qualidade dos laboratórios participantes do diálogo.

Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil (DKTI-Biogás)

O governo brasileiro pretende ampliar o uso do biogás como fonte de energia. Para tanto, uma cooperação com a Alemanha, país na vanguarda da utilização de energias renováveis, foi anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Iniciativas com biogás já têm dado certo no Brasil

O biogás é um combustível renovável e pode significar um passo importante rumo à libertação do uso frequente de combustíveis fósseis, como o petróleo. Em , produtores rurais aprenderam a lucrar e ao mesmo cuidar do meio ambiente em que vivem, reutilizando as fezes dos animais de criação para geração de energia por meio de um biodigestor.

Fonte: Stock.Xchng

Gaseificação da biomassa: vem aí a "reforma a vapor!"

Materiais orgânicos tais como a madeira, quando submetidos a uma temperatura de aproximadamente 900°C, com a ajuda do vapor de água se transformam em uma mistura gasosa, contendo principalmente monóxido de carbono (CO) e hidrogênio.

Gaseificador de madeira.
Créditos: Schmitt-Enertec
A partir dessas duas pequenas moléculas é possível produzir combustíveis de síntese, tipo óleo diesel. O único inconveniente, porém, está na presença, na mistura gasosa produzida a partir da biomassa, de metano, de dióxido de carbono, de alcatrões voláteis, de partículas de outros compostos oriundos das cinzas da biomassa e, também, de moléculas prejudiciais ao processo químico de síntese do biodiesel.

A utilização de um procedimento catalítico, certamente, permitiria purificar o gás. Contudo, este, em escala industrial, esbarraria em restrições de custo e de confiabilidade. Considerando isso, uma equipe de pesquisadores do CEA (Comissariado de Energia Atômica), de Grenoble (França), teve a ideia de explorar uma solução, térmica, consistindo em acoplar ao reator de gaseificação uma instalação, por eles denominada "estágio de alta temperatura".

A uma temperatura entre 1300°C e 1500°C, e em presença de vapor de água, tal instalação permite "quebrar" as moléculas de alcatrões e de metano, para recuperar apenas o CO e o H2. O aporte de energia sobre as duas etapas é feito por alimentação elétrica.

Os pesquisadores de Grenoble acabam de realizar, em laboratório, essa demonstração de "reforma a vapor". Para esse primeiro teste, o estágio de alta temperatura funciona de modo autônomo. Contudo, a partir do início de 2007, a colocação de uma ligação a 900°C, entre a saída do reator de gaseificação e o estágio de alta temperatura, permitirá à equipe prosseguir com as experimentações complementares e indispensáveis ao estudo da confiabilidade técnico-econômica do conjunto desses procedimentos, os quais apresentam a grande vantagem da não gerar gás de efeito estufa.

FONTE: CEA

Pilhas a combustível tocadas a biogás

Com a escassez do petróleo, cada vez mais acentuada, pesquisadores têm investido mais e mais em pesquisas buscando alternativas. Se, abusivamente falando, é o petróleo que move o mundo, não é por causa dele que este vai parar. A perspectiva de utilização de biogás em pilhas a combustível é algo que, convenhamos, não pode ser desprezada.

E tanto não é assim, que o seminário "Biogás para as pilhas a combustível" - realizado em Potsdam-Bornin (Alemanha), em abril de 2005, organizado pelo Instituto Leibniz de Técnica Agrícola (ATB) -, contou com a participação de vários cientistas, pessoal da indústria, e também de políticos, interessados na viabilização do uso do biogás em pilhas a combustível.

Nos últimos anos, vem aumentando consideravelmente a utilização do biogás e, também, do gás de compostagem, com possibilidades excelentes. Os motores a combustão são os que mais têm se beneficiado desses tipos de gases. Contudo, a eficácia dos mesmos e a utilização destes não são ainda satisfatórias: seu tempo de vida é médio e a poluição gerada é ainda relativamente elevada. 

Quanto a isso, as pilhas a combustível apresentam uma alternativa bastante interessante, não obstante seus custos de produção serem ainda elevados e os problemas técnicos e científicos que levantam ainda não terem sido resolvidos. 

Embora todos os experts sejam unânimes em dizer que a pilha a combustível a biogás apresenta um bom potencial, para o momento o mercado ainda não poderá contar com uma produção em larga escala.

Os pesquisadores pensam, para o futuro, dedicar maior atenção à disponibilização do hidrogênio e, mais particularmente ainda, à purificação do gás. 

Todos concordam em que as técnicas de purificação existentes oferecem um forte potencial, o qual, ainda, é mister que seja bem desenvolvido. M. Volkhard Scholz, que trabalha no desenvolvimento das pilhas a combustível com biogás, afirma que "a próxima etapa será identificar, de modo confiável, os gases prejudiciais e examinar seus efeitos sobre a pilha a combustível". Trata-se de uma tecnologia do futuro, segundo ele, mas que "necessita de uma cooperação eficaz entre os diversos atores do setor".

FONTE: Press Release ATB