Com a escassez do petróleo, cada vez mais acentuada, pesquisadores têm investido mais e mais em pesquisas buscando alternativas. Se, abusivamente falando, é o petróleo que move o mundo, não é por causa dele que este vai parar. A perspectiva de utilização de biogás em pilhas a combustível é algo que, convenhamos, não pode ser desprezada.
E tanto não é assim, que o seminário "Biogás para as pilhas a combustível" - realizado em Potsdam-Bornin (Alemanha), em abril de 2005, organizado pelo Instituto Leibniz de Técnica Agrícola (ATB) -, contou com a participação de vários cientistas, pessoal da indústria, e também de políticos, interessados na viabilização do uso do biogás em pilhas a combustível.
Nos últimos anos, vem aumentando consideravelmente a utilização do biogás e, também, do gás de compostagem, com possibilidades excelentes. Os motores a combustão são os que mais têm se beneficiado desses tipos de gases. Contudo, a eficácia dos mesmos e a utilização destes não são ainda satisfatórias: seu tempo de vida é médio e a poluição gerada é ainda relativamente elevada.
Quanto a isso, as pilhas a combustível apresentam uma alternativa bastante interessante, não obstante seus custos de produção serem ainda elevados e os problemas técnicos e científicos que levantam ainda não terem sido resolvidos.
Embora todos os experts sejam unânimes em dizer que a pilha a combustível a biogás apresenta um bom potencial, para o momento o mercado ainda não poderá contar com uma produção em larga escala.
Os pesquisadores pensam, para o futuro, dedicar maior atenção à disponibilização do hidrogênio e, mais particularmente ainda, à purificação do gás.
Todos concordam em que as técnicas de purificação existentes oferecem um forte potencial, o qual, ainda, é mister que seja bem desenvolvido. M. Volkhard Scholz, que trabalha no desenvolvimento das pilhas a combustível com biogás, afirma que "a próxima etapa será identificar, de modo confiável, os gases prejudiciais e examinar seus efeitos sobre a pilha a combustível". Trata-se de uma tecnologia do futuro, segundo ele, mas que "necessita de uma cooperação eficaz entre os diversos atores do setor".
FONTE: Press Release ATB
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