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Economia que cai do céu: Por que captar água da chuva é um ótimo investimento

Adotar algumas estratégias de economia de água vai aliviar o bolso e o meio ambiente.


Crise hídrica. Duas palavrinhas repetidas incansavelmente entre 2014 e 2015 nas manchetes dos jornais paulistanos. Pânico geral. O nível de água das represas caiu de forma assustadora e não teve jeito: a população teve que se virar! E se tem uma coisa que o brasileiro está acostumado é se adaptar às mais adversas situações. Foi aí que entrou em ação, em várias residências, as cisternas domésticas. Poderosas, eficientes e de baixo custo, uma solução para a falta de abastecimento que se mostrou uma opção incrível para aliviar o bolso e, é claro, o meio ambiente.

Para explicar melhor sobre o quanto é possível economizar, vamos usar como exemplo uma família da capital paulista composta por três membros que adote uma minicisterna de 200 litros. Você não vai acreditar na economia mensal que esta família pode ter, mas os números não mentem:

  154 litros de água por dia = 0,154m³ por dia.
 (3 pessoas ) gastam 462 litros de água por dia = 13,8m³ por mês.
 Conta de água sem cisterna = R$ 108 (R$ 7,82/m³)
 Conta de água com cisterna = R$ 50 ( valor fixo de R$ 50 até 10m³)

Você não está acreditando que isso é possível, né?


Mas acredite: não só é real como pode ser aplicada na sua residência, ainda que sua família seja menor ou, pelo contrário, inclua primos e o “tio do pavê”. A redução brusca no valor acontece porque, com um reservatório, o consumo de água potável pode cair muito – até pela metade se adotar outros hábitos de consumo consciente. Reutilizar água da máquina de lavar roupas, tomar banhos rápidos, fechar a torneira enquanto escova os dentes e etc etc etc (todas aquelas dicas que você está cansado de saber, mas a gente sabe que nem sempre aplica).

Outra coisa essencial para calcular a sua economia é entender como funciona a tarifa na sua cidade. No caso da capital paulista, abastecida pela Sabesp, gastando de 0 a 10m³ por mês o cliente entra na tarifa mínima de R$50*. E vamos combinar que reduzir de 13m³ (no caso do nosso exemplo acima) para menos de 10m³ é completamente possível. Ainda mais tendo um reservatório para fins não potáveis. Ah, e na próxima vez que ver uma torneira pingando visualize seu dinheiro descendo pelo ralo, isso com certeza vai te ajudar a colocar a mão na consciência.


O gasto para construir é ínfimo diante da economia. Podemos estimar que um sistema básico de armazenamento e captação de água da chuva custe até R$ 300,00. Em um cenário mais otimista (em 2015) foram gastos R$ 239,90. O que mais pode alterar este valor é o preço do reservatório em si, que pode variar bastante. Uma dica neste caso é procurar sucateiros, mercados municipais ou supermercados atacadistas para adquirir tambores reutilizados.


Depois de aplicar essas dicas podemos garantir que vai sobrar dinheiro no fim do mês para usar da melhor maneira possível. E você ainda dormirá com a consciência tranquila de estar contribuindo para um mundo com menos desperdícios.

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Por Redação CicloVivo

Inspirado no Brasil, bar é feito com itens de demolição em Xangai


Parece até piada, mas é real: um escritório de arquitetura projetou um bar na China com materiais reaproveitados inspirado no Brasil e batizou-o de “Barraco”. E se você acha absurdo, talvez não saiba que em plena Vila Madalena, bairro nobre da capital paulista, fazia sucesso um bar chamado Favela.

Segundo a equipe arquitetônica Quarta & Armando (Q&A), que tem base em Xangai e Turin, no bar brasileiro a ideia foi “criar a atmosfera informal, desordenada e colorida das cidades tropicais”. Para tanto, foram usados materiais reutilizados, portas e janelas de edifícios demolidos em Xangai e objetos aleatórios que foram encontrados ao longo da busca.

Até o processo de construção do Barraco seguiu uma linha menos rígida: uma grade estrutural de inclinação irregular foi criada e só no local foi tomada a decisão de como organizar e instalar cada painel suspenso, cada porta e janela, um por um. É claro, que houve um tempo de curadoria em selecionar cada item cuidadosamente dos edifícios demolidos em torno de Xangai.

Dentro do bar o colorido chama atenção, em especial o amarelo que se destaca em meio aos móveis de madeira. As cores também traçam um paralelo interessante com as diversas plantinhas penduradas no teto, que dão frescor ao ambiente. 

As áreas de estar são compostas por banquetas baixas e altas, cadeiras de praia no lado de fora e balanços com corda de sisal pendurados ao redor do Barraco. Apesar de ainda possuir um conjunto de poltronas confortáveis, o que impera são os ares rústicos. 

Uma coisa interessante no projeto é que para fechar o bar, a última parte do teto, em direção à rua, pode ser vedada ao deslizar sobre as estruturas laterais de aço. Tal cobertura, durante o expediente, funciona como um bar ao ar livre. Outra funcionalidade fica dentro do estabelecimento: uma mesa/porta que pode ser movida e puxada em direção ao teto para fornecer mais espaço durante uma festa ou evento maior. Até que esse barraco revela bem o espírito do brasileiro de dar um jeitinho para tudo. 





Fotos: Dirk Weiblen

Instituto tailandês ganha campus sustentável feito com contêineres

22 estruturas metálicas foram utilizadas na obra que demorou cerca de nove meses para ficar pronta.

Imagens via ISDSI





















O Instituto Internacional de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável (ISDSI na sigla em inglês) colocou em prática seus ensinamentos ao transformar 22 contêineres em um campus sustentável. Além de ensinar sobre upcycling e sustentabilidade, o campus do instituto também é exemplo em preservação de árvores, agricultura urbana e gestão de resíduos.

O prédio metálico foi construído em um terreno cheio de árvores e apenas duas delas foram retiradas, minimizando o impacto negativo que a construção poderia causar no ambiente. Outra medida ambiental tomada foi a quantidade de cimento utilizada, que foi examinada para ser mínima para evitar as emissões de gases de efeito estufa.

Ambientes projetados e ecológicos

Os contêineres foram especialmente escolhidos para os propósitos do design da obra, de modo que não houve equívocos ou erros. Após a empilhagem, os contêineres foram cortados para abrir portas, janelas e deques. Para não gerar resíduos da obra, o metal cortado das estruturas metálicas foi reutilizado para formar paredes internas, portas, pias e bancadas de banheiros, e até em um quiosque e balcão de recepção no café e na academia do local.

Imagens via ISDSI

O projeto, que levou cerca de nove meses para ficar pronto, tem salas de aula e de reunião, cozinha e diversos espaços livres.

Imagens via ISDSI

Todos os ambientes do prédio são energeticamente eficientes e foram projetados para ser iluminados pela luz do sol. Além disso, o campus também tem iluminação de LED distribuída por toda extensão para garantir claridade nas áreas com pouca luz natural. Os cômodos têm também isolamento térmico e mantém uma temperatura temperada, mas são equipados com ar-condicionado reciclado de edifícios antigos para garantir um clima mais fresco quando necessário.

Cultivo e compostagem

A parte externa do campus não foi esquecida e foi cuidada para comportar plantas e espaços verdes. A compostagem de orgânicos que também é feita no local garante nutrientes para as plantas e promove suporte para o solo, promovendo um local propício para o cultivo.









Sustentabilidade na arquitetura: o que ela pode representar para projetos arrojados?


Veja como a sustentabilidade na arquitetura pode te ajudar a contribuir com a preservação e o bem-estar do mundo em que vivemos

Um projeto arquitetônico sustentável busca reduzir, ou evitar completamente, o esgotamento de recursos críticos como energia, água, terra e matérias-primas; prevenir a degradação ambiental causada por instalações e infraestruturas; e construir ambientes que sejam habitáveis, confortáveis, seguros e produtivos.

Edifícios usam recursos (energia, água, matérias-primas, etc.), geram resíduos, emitem gases para a atmosfera potencialmente prejudiciais e mudam fundamentalmente a função do terreno e a capacidade desse terreno de absorver e capturar água do solo.

Proprietários de prédios, arquitetos e construtores enfrentam desafios únicos para atender às demandas por instalações novas e renovadas que sejam acessíveis, seguras, saudáveis e produtivas, minimizando os impactos negativos para a sociedade, o meio ambiente e a economia.

Além de incluir conceitos de arquitetura sustentável em novas construções, os defensores da sustentabilidade geralmente incentivam a modernização de edifícios existentes em vez de construir novos. Essa ação pode muitas vezes ser mais rentável do que construir uma nova instalação.

Projetar grandes reformas e modernizações para que os edifícios existentes incluam atributos de projetos sustentáveis reduz os custos de operação e os impactos ambientais e pode aumentar a resiliência dos edifícios.

A “energia incorporada” do edifício existente (um termo que expressa o custo dos recursos em trabalho humano e materiais consumidos durante a construção e uso do prédio) é desperdiçada quando se permite que a edificação se decomponha ou seja demolida.

Crédito da imagem: Scott Webb/Pexels

E, embora a definição de arquitetura sustentável evolua ao longo do tempo, seis princípios fundamentais persistem. Abaixo, veja cada um deles e saiba o que a sustentabilidade na arquitetura pode representar para projetos arrojados.

1. Otimiza o potencial da edificação

A criação de edifícios sustentáveis começa com a seleção adequada do local, incluindo a consideração da reutilização ou reabilitação de edifícios existentes. A localização, orientação e paisagismo de um edifício afetam os ecossistemas locais, os métodos de transporte e o uso de energia.

Incorporar princípios inteligentes de crescimento ao processo de desenvolvimento do projeto de imóveis à venda é importante tanto se estamos falando de um único prédio, um campus ou um grande complexo.

A segurança física é um problema crítico na otimização do design do prédio, pois inclui ruas de acesso, estacionamento, barreiras de veículos e iluminação de perímetro. Seja projetando um novo edifício ou reformando um edifício existente, a arquitetura do local deve integrar-se a um design sustentável para alcançar um projeto bem-sucedido.

O local de um edifício sustentável deve reduzir, controlar e/ou tratar o escoamento de águas pluviais. Se possível, esforce-se em apoiar a flora e fauna nativas da região no desenho da paisagem dos seus imóveis.

2. Otimiza o uso de energia

Com a demanda cada vez maior de recursos de combustíveis fósseis e preocupações crescentes sobre a independência e segurança energética, e com os impactos das mudanças climáticas globais se tornando mais evidentes, é essencial encontrar maneiras de reduzir a carga de energia, aumentar a eficiência e maximizar o uso de fontes renováveis nos seus imóveis à venda.

Melhorar o desempenho energético dos edifícios existentes é importante para aumentar a nossa independência energética. Organizações governamentais e do setor privado estão se comprometendo cada vez mais com a construção e operação de prédios com energia zero para reduzir significativamente a dependência de combustíveis fósseis.

3. Protege e preserva os recursos hídricos

Em muitas partes do Brasil, a água doce é um recurso cada vez mais escasso.

Como a construção modifica fundamentalmente a função ecológica e hidrológica das terras não construídas, um edifício sustentável deve procurar minimizar a cobertura impermeável criada, por meio de práticas que possam reduzir esses impactos usando água de maneira eficiente e reutilizando ou reciclando água para uso local, quando possível.

O esforço para levar água potável para as nossas torneiras domésticas consome enormes recursos energéticos em bombeamento, transporte e tratamento.

Muitas vezes, substâncias químicas potencialmente tóxicas são usadas para tornar a água potável, além de que os custos ambientais e financeiros do tratamento de esgoto são muito significativos.

É por isso, portanto, que vale a pena nós nos utilizarmos da arquitetura sustentável na construção de complexos de casas e apartamentos.

4. Otimiza o espaço de construção e o uso de materiais

Enquanto a população mundial continua a crescer (para mais de 9 bilhões até 2050), o consumo de recursos naturais continuará a aumentar e a demanda por bens e serviços adicionais continuará a reduzir os recursos disponíveis.

É essencial obter um uso integrado e inteligente de materiais que maximizem o valor do prédio, evitem a poluição desenfreada e preservem os recursos naturais.

Os materiais utilizados em um edifício sustentável minimizam os impactos ambientais do ciclo de vida de um prédio, como o aquecimento global, o esgotamento de recursos e a toxicidade.

Os materiais ambientalmente preferíveis reduzem os impactos na saúde humana e no meio ambiente e contribuem para melhorar a segurança e a saúde dos trabalhadores e para reduzir os custos de descarte.

5. Melhora a qualidade ambiental interna

A qualidade ambiental interna de um edifício tem um impacto significativo na saúde, conforto e produtividade dos ocupantes.

Entre outros atributos, um edifício sustentável maximiza a iluminação natural, tem ventilação e controle de umidade apropriados, otimiza o desempenho acústico e evita o uso de materiais com emissões de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs).

Os princípios da qualidade ambiental interna também enfatizam o controle dos ocupantes sobre sistemas como iluminação e temperatura, sendo por isso muito utilizados ultimamente em apartamentos para vender em Florianópolis.

6. Otimiza as práticas operacionais e de manutenção

Considerar questões operacionais e de manutenção de um edifício durante a fase de projeto preliminar de uma instalação contribui para a melhoria dos ambientes de trabalho, para uma maior produtividade, para a redução de custos de energia e de recursos e para a prevenção de falhas no sistema estrutural.

Incentive os operadores de edifícios e o pessoal de manutenção a participar das fases de projeto e desenvolvimento, a fim de garantir operações e manutenção ideais do edifício e de seus recursos, como instalações de águas pluviais projetadas para reduzir o impacto do edifício sobre o solo.

Recrute, desenvolva e treine o pessoal de manutenção para operar edifícios de alto desempenho cada vez mais sofisticados.

Arquitetos podem especificar materiais e sistemas que simplifiquem e reduzam os requisitos de manutenção; que requeiram menos água, energia e produtos químicos/tóxicos; e que sejam rentáveis e reduzam os custos do ciclo de vida da edificação.

E aí, já sabia de todos esses benefícios que a sustentabilidade na arquitetura pode proporcionar tanto a projetos simples quanto aos arrojados? Compartilhe o post nas redes sociais e incentive esses cuidados extras com a natureza e com o meio em que vivemos!

Edificações verdes alcançam patamar histórico

Parque Corporativo Viracopos

“Edificações verdes alcançaram um patamar histórico nos últimos 10 anos e deixaram de ser um privilégio das construções de alto padrão”, anunciou Felipe Faria, CEO do Green Building Council (GBC) no Brasil – entidade que reúne empresas da construção civil, incorporadores e grandes fornecedores de materiais e certifica empreendimentos com o selo LEED no país. Segundo ele hoje, diversos empreendimentos já trazem um novo olhar sobre o planejamento urbano e vêm compor um panorama de inovação, com tecnologia e funcionalidade. As razões desse crescimento estão nos benefícios que as edificações verdes trazem às pessoas e ao meio ambiente. Além disso, as construções sustentáveis são consideradas hoje o melhor modelo de negócio no segmento imobiliário, gerando mais valor ao imóvel.

Com diversos empreendimentos certificados ou em processo de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, ou Liderança em Energia e Design Ambiental, em tradução livre), a Bresco mantém no Parque Corporativo Viracopos, em Campinas, um terreno com 1 milhão de metros quadrados que reúne prédios de escritório, centros de treinamento, galpões para logística, indústria leve e tecnologia, além de um hotel da um hotel da rede Ramada, uma de suas iniciativas mais inovadoras. “Usina de energia solar, estação de tratamento de esgoto com uso de membranas ultrafiltrantes, o que permite a utilização de todo o esgoto tratado como água de reúso, destinada a irrigação de praças e fornecimento aos imóveis do empreendimento, posto para abastecimento de carros elétricos e um programa de controle da fauna e flora da região foram algumas das iniciativas que tomamos no desenvolvimento do projeto”, conta Carlos Sisti, diretor de operações da empresa, especializada em terceirização imobiliária.

Dentro do empreendimento, entre outros imóveis, a companhia mantém o G1 Viracopos, que visa atender a demandas logísticas com total flexibilidade e é um dos primeiros galpões no Brasil com o teto coberto com painéis solares. “São 3 000 metros quadrados de painéis, que permitem a geração de até 300 kWp/h e o abastecimento de 100% das áreas comuns do empreendimento”, afirma Sisti. O Parque Corporativo possui ainda uma área verde preservada em forma de parque linear, com mais de 270 000 metros quadrados, onde foi realizado o plantio de mais de 26 000 mudas da Mata Atlântica na zona de preservação ambiental, para incremento da diversidade da flora na região, irrigadas com água de reúso. Nesse espaço, a Bresco disponibilizou pistas de caminhada e corrida e estações para prática de exercícios construídas com madeira de reflorestamento. Esse benefício pode ser usufruído por todos os ocupantes do Parque Corporativo, que têm acesso ao local dirigindo as bicicletas também fornecidas pela Bresco.

Investimento no futuro

A preocupação com a sustentabilidade não é novidade na Bresco. O caráter patrimonialista da empresa, que privilegia investimentos de longo prazo, mantendo a qualidade e a valorização das propriedades, coloca na ponta do lápis eventuais custos iniciais maiores no desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis e sempre enxerga uma equação positiva numa perspectiva futura. Em 2016, o Hub Natura, galpão desenvolvido sob medida (built to suit) para a Natura com o objetivo de fazer o armazenamento de produtos acabados, é o primeiro projeto de centro de distribuição com utilização do sistema de transelevadores e pé-direito de 19 metros a receber a certificação LEED Silver do GBC no Brasil. “Na certificação LEED, a redução de consumo de energia tanto durante a construção como na operação gera grandes pontuações. Por ser um galpão construído para operação robotizada, a eficiência energética foi um desafio para alcançarmos a certificação”, explica Carlos Sisti.

Felipe Faria concorda que essa visão de futuro da companhia se mostra virtuosa. “Em linhas gerais, podemos dizer que o custo de construção de um empreendimento compatível com as normas ‘verdes’ pode sair até 6% mais alto. Porém, se levarmos em consideração que apenas 15% dos custos de um prédio corporativo ao longo de 40 anos estão na fase de construção, a vantagem é clara para quem enxerga o longo prazo”, diz.

O CEO do GBC lembra também que, hoje em dia, muitos fornecedores já estão preparados para as construções sustentáveis e que, muitas vezes, com o projeto seguindo as regras de certificação desde o início de seu desenvolvimento, a diferença de custos iniciais pode chegar a zero. “O mais importante, no entanto, é considerar que os ganhos são muito maiores do que isso. Alguns estudos já apontam que o conforto visual, de luz e temperatura gerado nos prédios verdes aumenta a satisfação e a produtividade dos funcionários”, completa.

Foi esse conceito que motivou a direção brasileira da rede hoteleira Vert Hotéis, das marcas Ramada, eSuites e Wyndham, a participar do projeto e da construção de um hotel totalmente sustentável. “O posicionamento da empresa no mundo todo afirma que ‘Somos todos hóspedes do planeta’. E que, portanto, precisamos gerar o menor impacto possível na natureza, deixando o local onde atuamos igual ou melhor do que o encontramos”, afirma Erica Drumond, presidente da Vert Hotéis no Brasil.

A Bresco desenvolveu e construiu o primeiro hotel Ramada no Brasil, localizado justamente no Parque Corporativo Bresco Viracopos, com certificação LEED, inaugurado em dezembro de 2016 com oferta de 200 quartos e operado desde então pela Vert Hotéis. “Participamos de toda a concepção e construção do projeto. Depois de tudo construído da maneira ideal, o próximo passo foi treinar e conscientizar os profissionais do hotel para evitar desperdícios, utilizar todos os equipamentos do jeito correto e manter as condições sustentáveis da edificação”, conta Erica.

Além dos ganhos ligados à qualidade de vida e preservação ambiental, as construções sustentáveis também agregam ganhos financeiros. Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou mais de 2 000 prédios comerciais na cidade de São Paulo entre o primeiro trimestre de 2010 e o terceiro trimestre de 2014, aponta que as construções verdes são hoje a melhor opção de negócio no mercado imobiliário. Os dados mostram que o reconhecimento de uma edificação como sustentável promoveu uma valorização por metro quadrado no aluguel de 4% a 8%.

No mesmo estudo, também se identificou que as construções verdes registraram taxa de vacância de 28,6% contra 34,1% nos edifícios não certificados. Outro ponto avaliado é que elas têm taxas de condomínio com valores entre 15% e 25% abaixo dos cobrados nos prédios convencionais. “Soma-se a isso uma percepção do mercado de que as pessoas têm uma predisposição para investir em imóveis sustentáveis, o que por si só agrega valor aos empreendimentos”, afirma Felipe Faria.

Fonte: Procel Info

Telhado verde conecta casa à paisagem natural em Cotia SP


Levantar paredes de concreto que se integrassem em meio a paisagem verde. O estúdio Una Arquitetos aproveitou um lote amplo que já possuía grande arborização para projetar a exuberante “Casa em Cotia”, cujo telhado verde é a grande estrela. O projeto é de 2012, mas a obra foi realizada somente no ano passado pela F2 Engenharia no município de Cotia, na Grande São Paulo.

Com terreno de 2.600 m² disponível, dos quais 730 foram usados para a construção, falta de espaço não foi o problema. O desafio mesmo era a inclinação do terreno, que é uma característica local. Mas, a equipe conseguiu desenhar uma residência que se acomoda bem à geografia e cria uma sensação de integração entre o espaço interior e exterior – em parte, graças ao telhado. “A implantação aproveita essa área livre, busca resguardar os moradores dos ruídos da rua e se abre para a pequena mata”, afirma o estúdio Una Arquitetos.

A casa é dividida em três blocos. Cada um composto por grandes janelas e vidros, de forma que a beleza exterior pode ser apreciada de qualquer ponto da casa. Além de garantir a entrada de luz natural. O telhado verde, com extensão de 45 metros, é um dos pontos em comum que conecta toda a construção. Mas, há também escadas e rampas de acesso que ligam os cômodos. Uma delas leva a sala de estar e cozinha e um segundo lance leva aos quartos e a biblioteca.
Telhado verde

Os telhados verdes são uma forma de levar o cuidado com o meio ambiente para a residência. Eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamento acústico e térmico. Mas seus benefícios não estão restritos aos moradores, pois eles ainda ajudam na diminuição da temperatura e no aumento da umidade relativa do ar. Ou seja, faz bem para toda a comunidade ao redor.

Se tudo isso acima não te convenceu, saiba que a vegetação no telhado também contribui para a absorção de poeira e poluição, filtragem das partículas suspensas no ar (como a fuligem expelida pela queima de combustíveis fósseis) e a diminuição do efeito “ilha de calor”.

Fotos: Nelson Kon








Cuiabá ganha pontos de ônibus de contêineres com energia solar e jardins suspensos


Cuiabá está produzindo a partir de contêineres 82 pontos de ônibus.

De acordo com a prefeitura da capital, será feito um chamamento público para que as empresas interessadas possam se manifestar e custear o projeto.

Em troca essas empresas poderão usar o espaço para publicidade e também assumem a responsabilidade de zelar pelo lugar, com as devidas manutenções necessárias.



As estruturas também terão jardins suspensos, que serão cobertos por plantas ornamentais. Os pontos usarão placas solares para a iluminação e terão pontos de USB para recarga de celulares, além de uma biblioteca com livros.

O primeiro já está sendo construído. Os outros serão instalados em diferentes regiões da cidade, onde o fluxo de passageiros varia em uma média de 5 a 10 mil pessoas por dia.

Os contêineres usados devem passar por um processo de restauração, com a garantia de pelo menos mais 15 anos de vida útil.

Em contêineres, 82 pontos de ônibus com energia solar e jardins suspensos devem ser construídos em Cuiabá

Será feito um chamamento público para que as empresas interessadas em participar do projeto 'Adote um abrigo' possam se manifestar.

Pontos de ônibus usarão estrutura de conteinêires — Foto: Prefeitura de Cuiabá/ Divulgação

Um projeto prevê a construção de 82 pontos de ônibus, usando a estrutura de contêineres, em Cuiabá, por meio de parceria com empresas privadas. De acordo com a prefeitura da capital, será feito um chamamento público para que as empresas interessadas possam se manifestar e custear o projeto.

O primeiro já está sendo construído na Avenida do CPA. Os outros serão instalados em diferentes regiões da cidade, onde o fluxo de passageiros varia em uma média de 5 a 10 mil pessoas por dia.

Em troca da construção, segundo a prefeitura, as empresas poderão usar o espaço para publicidade.

Os contêineres usados para o transporte de cargas serão reaproveitados. Eles devem passar por um processo de restauração, com a garantia de pelo menos mais 15 anos de vida útil.

Abrigos serão construídos por meio de parcerias com empresas — Foto: Prefeitura de Cuiabá/Divulgação

A diferente alternativa encontrada para garantir maior comodidade ao cidadão é fruto de um trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a Secretária Extraordinária dos 300 Anos.

Os pontos usarão placas solares para a iluminação e terão pontos de USB para recarga de celulares, além de uma biblioteca com livros.


As estruturas também terão jardins suspensos, que serão cobertos por plantas ornamentais.

Com essa dinâmica, empresas conquistam o direito legal de explorar o espaço com o uso de publicidade, à medida que também assumem a responsabilidade de zelar pelo lugar, com as devidas manutenções necessárias.

Com o prazo mínimo de cinco anos para exploração, é possível que esse período seja prolongado conforme a legalidade dos trâmites institucionais.

Fonte G1 MT

Linha de crédito impulsiona construção de edifícios verdes


Os arquitetos Guido Petinelli e Sandra Pinho Pinheiro montaram um escritório de engenharia há oito anos. Com experiência no Canadá, Guido queria trazer para a região sul do Brasil o conceito de green buiding (construção sustentável).

“Nunca foi tão barato construir um prédio energeticamente eficiente, com painéis solares e otimização do gasto de energia”, diz ele. A Petinelli Engenharia elabora estudos e presta consultoria para planejar a construção de uma edificação de forma integrada, para que não gaste nada de energia elétrica depois de pronto, reduzindo inclusive o impacto ambiental.

A empresa hoje é responsável por metade dos empreendimentos certificados no Brasil pelo Green Building Council, principal plataforma utilizada para construções sustentáveis no mundo.

O objetivo da Petinelli é planejar a viabilidade econômica de um prédio sustentável, focando em eficiência energética, sem aumentar o custo das obras. E nada melhor do que ter um estudo de caso para ilustrar essa ideia. Foi assim que eles conheceram a Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado.

Os empreendedores instalaram painéis de energia solar no telhado da sede da empresa, localizada no bairro Rebouças, em Curitiba, e captaram um financiamento da linha Fomento Energia, como reembolso do custo de implantação, para manutenção do capital de giro.

“Queremos oferecer este crédito barato e com prazo de carência para nossos clientes. A disponibilidade de crédito como esse da Fomento Paraná é fundamental para que indústrias e outras empresas invistam em green buildings”, afirma o arquiteto.

“Na medida em que o mercado financeiro se envolve, em especial a Fomento Paraná com esse produto excelente, vai beneficiar o cliente final”, explica Sandra.

EDIFÍCIOS VERDES – “Pensamos na integração do projeto como um todo, desde o tamanho das janelas, número de lâmpadas até a cor do piso, para termos eficiência energética”, afirma Guido. Segundo ele, o painel fotovoltaico (que transforma energia solar em energia elétrica) tornou-se uma commodity, o que reduziu muito os custos para se montar uma estrutura de captação, geração e consumo da energia.

“Temos clientes que são autossuficientes em energia. Ou seja, em menos de três anos já pagaram o investimento porque os painéis já geram energia suficiente para todo o gasto do prédio e o consumo de energia vem zerado”, destaca Rafael Sabetzki, engenheiro eletricista da Petinelli.

A título de comparação, para a cidade de Curitiba, um empreendimento comercial que consome 1.000 kWh por mês de energia, gasta aproximadamente R$ 700,00. Para utilizar energia solar, necessitaria de um sistema de aproximadamente 10 kWp ou 38 módulos fotovoltaicos, que representa uma área de 63 m².

FOMENTO ENERGIA – É uma linha de financiamento do Governo do Paraná para a aquisição de equipamentos para geração de energia a partir de fontes renováveis ou para substituição de lâmpadas e equipamentos para melhoria da eficiência energética. Permite financiar a aquisição e a instalação de todos os componentes de sistemas de micro e mini geração de energia elétrica fotovoltaica, eólica ou de biomassa.

MAIS CRÉDITO – Desde 2011, a Fomento Paraná contratou quase 29 mil operações de crédito com os empreendedores paranaenses da indústria, do comércio e do setor de serviços. Isso representa mais de R$ 960 milhões liberados para apoiar empresas de micro, pequeno e médio porte em todas as regiões do Estado.

Fonte: Diário dos Campos

Esta cidade flutuante vai ser completamente auto-sustentável


Sabemos que a primeira cidade flutuante do mundo se aproxima da sua conclusão, designers como Pierpaolo Lazzarini começaram também a elaborar suas próprias sociedades utópicas marítimas.

O designer italiano recentemente revelou a Wayaland, uma comunidade flutuante auto-sustentável que tem o formato de piramides e que são movidos a energia solar e eólica. Lazzarini espera transformar o esquema futurista em realidade com uma campanha de crowdfunding que oferece às pessoas a chance de ficar em um módulo flutuante ainda por completar por € 1.000 ($ 1.200) por noite.

Inspirados pela antiga arquitetura maia, os prédios piramidais possuem módulos pré-fabricados empilhados que podem ser adaptados para uma variedade de finalidades, de moradia a entretenimento. Alimentado por energia solar e eólica, cada estrutura relativamente leve seria construída a partir de uma combinação de fibra de vidro, carbono e aço. O porão flutuante submerso abrigaria o motor que impulsiona os edifícios, o armazenamento de energia e outros equipamentos de serviço, como dessalinizadores.

A campanha de crowdfunding quer conseguir € 350.000 (US $ 423.000), a quantia que ele diz ser necessária para construir o The Waya Suite, um módulo flutuante residencial de mais de dois andares com uma data de entrega prevista para 2022.

Banco que absorve mais poluição do que pequena floresta é instalado em Londres

Criado por start-up alemã, CityTree é um banco verde que filtra a poluição do ar.


Os níveis de poluição no ar em Londres são terríveis e este ano logo no primeiro mês a cidade já ultrapassou o limite estabelecido pela União Europeia para 2018 inteiro. Mas agora Londres ganhou uma nova aliada em sua batalha para ficar mais verde: a CityTree, a árvore da cidade. Criada pela start-up alemã Green City Solutions, a "árvore urbana" é uma mistura de banco, filtro do ar e medidor de indicadores ambientais.

A CityTree foi instalada na rua Glasshouse, próxima do famoso Piccadilly Circus, e é capaz de absorver a mesma quantidade de dióxido de nitrogênio e partículas microscópicas do ar de 275 árvores, segundo seus criadores. Cada um desses bancos pode absorver 250 gramas de partículas pro dia e armazena 240 toneladas métricas de CO2 por ano.

O produto, na verdade, é uma parede de musgo, que é uma planta acostumada a viver sem terra e que funciona naturalmente como um filtro de ar. Liang Wu, cofundador da Green City Solutions, empresa criadora do banco verde, explica que o musgo é capaz de armazenar partículas de poluição e usá-las como nutriente.

Veja como é o processo de instalação de uma CityTree.

Além de filtrar poeira e gases como dióxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio, o banco também é conectado à internet, o que faz com que ele forneça dados sobre os níveis de poluição no ar, umidade do solo, temperatura do ar e qualidade da água. Um adicional é que a árvore urbana foi projetada para resistir a vandalismos e contém painéis solares capazes de suprir toda a sua demanda energética.

O banco é um exemplo de como a tecnologia pode contribuir para a redução dos problemas ambientais, mas não existe solução simples para a questão. Apesar de ser de fácil instalação e manutenção, o custo de uma CityTree é de cerca de R$ 90 mil reais a cada dez anos, enquanto uma árvore tradicional custa R$ 3 mil por década. A pergunta que fica é se não seria melhor investir esse dinheiro em projetos que combatam diretamente a origem da contaminação do ar, em vez de suas consequências.


“Queremos criar condições de vida que permitam que todas as pessoas ao redor do mundo tenham um ar limpo e fresco para respirar”, dizem os criadores do CityTree. “E estamos alcançando isso vinculando as habilidades naturais das plantas com a tecnologia de ponta. tecnologia de uma forma única. Com isso, fazemos uma contribuição mensurável e sustentável para o desenvolvimento de cidades inteligentes e preparadas para o futuro ”.

Desde a sua criação em 2014, a Green City Solutions instalou cerca de duas dúzias de CityTrees em áreas urbanas movimentadas em todo o mundo, incluindo Paris, Jena, Oslo e Hong Kong. Com aproximadamente US $ 25 mil por dia, o CityTree continua sendo um dispositivo bastante caro para os municípios com problemas mais urgentes e tem havido problemas em relação à segurança contra o vandalismo. Mas o design da Green City Solutions constitui uma maneira interessante de canalizar os efeitos positivos da natureza em cidades poluídas com a ajuda do pensamento moderno de alta tecnologia que ocupa o mínimo possível de imóveis.






Fonte: IFL Science

Esta casa na Austrália produz seu próprio alimento, energia e água


Construção de uma casa auto-sustentável pode envolver um maior investimento inicial, mas geralmente compensa ao longo prazo graças ao aumento da eficiência e contas de energia mais baixas. Os residentes de Sydney, Geoff Carroll e Julie Young fez exatamente isso com a contratação de CplusC Oficina Architectural para renovar a sua casa dos anos de 1980 em uma casa amiga do meio ambiente que lhes permite cultivar os seus próprios produtos e acompanhar diariamente o consumo de energia.

Carroll e Young, que trabalham em uma empresa que ajuda os clientes a enfrentar os desafios da hiper-urbanização e mudanças climáticas, queria uma casa que refletisse o seu compromisso com a sustentabilidade. O resultado chamado de Aquas Perma Solar Firma, é uma casa dominada por recursos sustentáveis como um centro pátio verde, jardins verticais, aquaponia, sistemas de filtro de água chuva e até mesmo um galinheiro.


Os arquitetos melhoram significativamente o desempenho térmico do edifício e introduziu amplos espaços ao ar livre. Eles também reduziram o número de quartos, de quatro para dois, mudou-se a escadaria para a frente do edifício e converteu a garagem existente em um jardim.

A água da chuva passa por funis e são armazenadas em um tanque subterrâneo. Esta água da chuva é utilizada para levar roupas, banheiros e jardins. Um outro jardim possui um sistema de áquaponia para a criação de peixe, um sistema de compostagem, uma horta e até mesmo galinheiros. Por fim, um sistema solar é utilizado para aquecer água, enquanto que um painel solar fornece energia limpa para a eletricidade.

Confira a galeria abaixo: